Agora e Sempre
Agora e Sempre



Autor (a): Maryy Masen
Beta: Deb. & Kiki Cullen
Shipper: Bella / Edward.
Categorias: Saga Crepúsculo
Gênero: Drama/Romance/Intrigas/ Lemons.
Avisos: Álcool, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo
Censura: NC + 18
Obs.: Estória minha, porém todos os personagens pertencem à Stephenie Meyer

 


Prólogo

Senti sua aproximação, uma corrente elétrica percorreu meu corpo, e tive que morder meus lábios para não gemer em antecipação.

— Bella, preciso sentir você. Sussurrou em meus ouvidos.

Meu corpo explodia diante de suas palavras.

As mãos de Edward deslizavam pelo meu corpo, parando em meu ventre e meu coração acelerou, quando o senti pressionando com firmeza sua ereção em minha bunda.

Contive a respiração e fechei os olhos.

— Me beije.— sussurrei.

Cobriu meus lábios com o seus, erguendo-me em seus braços caminhando para nosso quarto.

Em segundos nossas roupas estavam pelo chão.Deitou-me na cama ficando sobre mim, seus olhos escurecidos não largavam os meus.

—Tem ideai de quanto a desejo?.— Meus seios latejavam ansiando por seu toque.

—Deixe-me sentir como me deseja Bella.— suas mãos moveram-se, por entre minhas coxas, posicionando-se em minha inchada intimidade.

— Preciso de você, meu amor— Minha voz saiu abafada pelo desejo.

Minhas mãos corriam por suas costas, à medida que minha boca procurava a sua.

Com uma única estocada ele entrou com firmeza, me fazendo gritar.

Prendeu meus braços sobre minha cabeça e abafou meus gritos com seus beijos, introduzindo ainda mais sua ereção e aumentando o ritmo das estocadas.

Senti as vibrações em meu útero, o prazer se apossou de meu corpo gritei de êxtase quando, Edward penetrou mais fundo e duro , gritando com força meu nome enquanto se derramava em mim.

Esgotada e sonolenta, senti quando saiu de dentro de mim— Eu te amo— puxou-me para seus braços.

Nada havia mudado, o amor, o desejo estavam presentes em cada toque, em cada gesto.

Adormeci nos braços do homem que amo.



CAPÍTULO 1




Meu nome, Isabella Swan, com 21 anos, meus amigos me chamam de Bella, há três anos divido um apartamento na Cidade de Vancouver / Canadá com a Alice, minha melhor amiga, nos conhecemos no colegial, nunca fui de ir a casa dela, mas ela sempre fugia para minha, para se encontrar com Jasper, no inicio do namoro deles, pois a mãe dela não aprovava. E esse foi um dos principais motivos que levou a Alice sair de casa. Seus irmãos Edward e Emmett a apoiaram nesse momento e sempre que possível estavam por perto.

Jasper e Alice sempre me deram força para encontrar um namorado, — ninguém vive sozinho Bella, esse é um dos argumentos que Jasper sempre usava, — E nas noites de frio quem vai esquentar seus pés? Essa era a pergunta de Alice para mim. Os dois passaram um tempo me apresentando amigos, mas com o tempo desistiram o que me deixou aliviada.

Sempre vivi em função de minha família primeiro minha mãe, e depois meu pai. Isso ate ele se relacionar com Sue e eu me sentir uma intrusa dentro de casa. Quando apareceu à oportunidade de morar com Alice aceitei de imediato, daria privacidade ao meu pai e sua esposa, ele ficou chocado com minha decisão mas eu me senti aliviada. Afinal não quero ser empecilho na vida de ninguém. Papai impôs regras afinal liberar uma filha com 18 anos para morar com outra adolescente de 19, não era bem o que ele desejava.

Cada uma segue sua vida, eu trabalho na Chapters ,livraria no centro da cidade com três andares de livros e revistas e uma seção de música e filmes. No primeiro andar há uma cafeteria, a Starbucks.

Alice é dona do maior Shopping da região metropolitana o Metrotown Cullen, sua administração ficou por conta de Jasper, mas ela sempre esta supervisionando.

Hoje sexta feira e como toda sexta feira fui ao orfanato “Lar feliz”, onde sou voluntária e passo meus dias de folga, apesar de cansativo é ao mesmo tempo muito gratificante, afinal me sinto super bem perto dessas crianças, que infelizmente não tiveram ou receberam amor de seus familiares, muitas foram deixadas na porta do orfanato recém nascidas e outras foram entregues pela justiça, por negligência de suas mães.

Geralmente Alice esta comigo, mas hoje quando acordei ,encontrei um bilhete dela na mesinha de minha cabeceira.

Bella

Infelizmente não poderei ir ao orfanato com você hoje, emergência familiar e tenho que ir, você sabe não é?

De um beijão em nossas crianças e da próxima vez que eu for diga que tia Alice levara um montão de doces.

Mas tarde te ligo.

Alice

Sendo assim levantei e cuidei dos afazeres do apartamento e segui ao norte para o subúrbio onde se situava o orfanato, no caminho meu pensamento estava na Alice, ela é minha melhor amiga desde o colegial, sempre fomos muito unidas .

Sua família é uma das mais conceituadas em Forks, seu pai Carlisle eu poderia dizer com toda a sinceridade que é um dos homens mais bonitos e charmosos que já conheci é um dos melhores médicos cirurgião, ele trabalha no hospital local, sua mãe, Esme, adora pintar, mas isso não é uma profissão e sim um dos muitos robes que ela tem, alem de decorar as casas de seus filhos.

Emmett é o irmão mais velho de Alice tem 30 anos e é formado em Direito e mesmo tendo seu apartamento é fácil de encontrá-lo na casa de seus pais, por ser o quartel general dos Cullen como diz Alice. Rosalie é a namorada dele (vitima palavra da Alice) Rose é uma mulher simpática, todavia não se da muito bem com a sogra, segundo Rose, Esme que viver a vida dos filhos o que esta provocando muitas brigas entre ela e Emmett.

Também tem o irmão do meio ,Edward, ele tem 26 anos, recém formado em Direito e esta a todo pique trabalhando junto com o Emmett para levar o escritório de advocacia, que foi o império, que seu avô por parte de pai, o deixou , Cullen & Masen Advocacia.

Alice é louca por seu irmão , Edward. Ela sempre falou muito dos projetos que ele tem para vida, ele pretende seguir os passos de seu avô que foi um dos melhores advogados de Forks, mas infelizmente morreu a uns 6 anos em um acidente de carro.

Edward é muito na dele pelo que a Alice fala mulheres não lhe faltam, caindo aos pés, porém ele é muito seletivo e dificilmente se envolve com alguém A ultima pelo que me lembro era uma prima distante deles chamada Tanya sobrinha por parte da mãe. Mas já havia acabado por conta de uma confusão que a Alice disse que nem valeria a pena lembrar e que estava feliz porque o irmão estava só e poderia encontrar uma mulher que realmente valesse à pena.

O sinal abriu e uma buzina me fez sair de meus pensamentos seguindo caminho até o orfanato, quando estava entrando no estacionamento meu celular começou a vibrar olhei no visor só para ter certeza era minha amiga estacionei e atendi o celular.

— Oi Alice, tudo bem?

— Oi Belinha tudo indo, viu meu bilhete?

— Vi sim, e fiquei preocupada, como as coisas estão?

— Bella nem te conto, mas por telefone não da, tem muita gente aqui.Liguei só para te avisar que a Rose vai dormir no apartamento contigo, ela iria esperar Emmett, mas acho que não vai dar para ele chegar cedo, ai já avisou a ela que poderia dormir no AP contigo, tudo bem pra você?

— Lógico que sim Alice. Você volta quando?

— Belinha volto quando o Emmett for ,acho que amanha ou depois de amanha nada foi decidido ainda, Edward esta precisando de nós e não queremos deixá-lo só. ­

— Entendo Alice muito bem. Fique o tempo que precisar que eu vou cuidando das coisas aqui, se tiver algo que eu possa fazer por você amiga é só falar.

— Obrigada Belinha tudo esta sobre controle agora, quando chegar te contarei todos os detalhes, mas meu irmãozinho já esta bem. Tenho que desligar mamãe acabou de chegar com Tanya e vamos ter uma reunião aqui. Xau Belinha. ­

— Xau Alice e boa sorte seja lá no que for!

Desliguei o telefone e sai às crianças já estavam no parquinho do orfanato e quando me viram vieram correndo me encontrar, isso me dava uma alegria enorme, crianças tão maravilhosas que só precisavam de um lar onde pudessem receber amor e carinho.

—Bom dia criançada!

— Bom dia tia Bella, tia Alice não veio? Ela ia trazer doces pra gente. — falou Carol uma garotinha de 06 aninhos linda.

— Carol a tia Alice não pode vir hoje, ela teve um probleminha de gente grande pra resolver, mas ela disse que semana que vem e vai trazer um montão de doces pra todos vocês.

--Poxa eu queria tanto docinhos hoje tia Bella. — Falou Carol já fazendo biquinho.

—E quem disse que hoje vocês não irão comer doces? A tia Alice não veio, mas a tia Bella aqui também trouxe um montão de balas e pipoca pra todo mundo. Mas antes da tia Bella distribuir vamos falar com a madre Zafira, tudo bem?

Dessa forma segui para secretaria do orfanato para falar com a madre Zafira, onde fui recebida com um sorriso encantador da madre, ela sempre gostou do trabalho que eu e a Alice desenvolvemos aqui.

Tudo havia começado com um projeto da faculdade, onde eu e a Alice dedicávamos uma parte de nosso dia de sábado para dar aulas a essas crianças, mas nos apegamos demais e quando o projeto terminou continuamos com as visitas, foi a parti daí que passamos a conhecer de perto os problemas que essas crianças enfrentavam, e a dificuldade financeira que a instituição passava.

— Bom dia madre Zafira. ­

— Bom dia milha filha, se aproxime queria mesmo conversar com você e Alice, onde ela esta? ­

— Madre Alice teve uma emergência familiar e não pode vir hoje teve que ir a Forks, o que a senhora deseja conversar conosco?

—Bella as notícias que tenho não são boas, milha filha, ontem recebi um telegrama me avisando que o orfanato irá fechar as portas.

— Madre o que será dessas crianças?Não tem nada que possamos fazer?

— Todas as crianças serão transferidas para outro orfanato, a parti da próxima semana, e não minha filha não existe nada que possamos fazer. Mas saiba que as portas estarão sempre abertas para suas visitas com a Alice. Ainda não sabemos o nome do novo orfanato, mas assim que ficar sabendo ligarei avisando a vocês.

—Tudo bem madre, não sei o que fazer, e sei que a Alice ficará muito triste também, mas madre qual é o motivo que estão alegando?

— A estrutura da casa não esta boa como você sabe minha filha e as contas de água, gás e energia estão acumuladas a anos para serem pagas.

— E não tem como conseguir ajuda madre para pagar essas contas, não existe uma fundação que ajuda vocês?

—Realmente existe sim, mas essa ajuda e com os alimentamos das nossas crianças. E para que não aja um acidente com nenhuma delas vamos ter que interditar a casa e nos mudarmos para outro local.

— Sinto muito madre, não sei o que realmente lhe dizer ,as crianças já estão sabendo, que irão se mudar? E já se tem uma data certa para isso?

— Não minha filha elas ainda não sabem estou esperando ser oficial para poder falar com elas, e a data que me passaram é que será daqui a duas semanas, mas ainda não confirmaram.

— Estou com o coração partido madre, mas onde a senhora for com esses pequeninos irei fazer minhas visitas e tenho certeza, que Alice também.

Depois de mostrar meu cronograma para aquele dia de atividades, segui para o pátio onde os pequeninos estavam esperando. Como eu havia prometido distribui os doces e organizei-os em um grande circulo para assistir o filme que eles haviam me pedido.

O filme terminou próxima a hora do almoço, aproveitamos o tempinho livre para que as crianças tomassem banho e em seguida fomos ao refeitório, eles almoçaram e foram descansar.

Após o descanso geralmente as crianças eram divididas em dois grupos para estudos, uma grupo ficava comigo e o outro com a Alice, porem hoje todas ficariam comigo e resolvemos ter uma tarde recreativa, os meninos formaram um time para jogarem contra as meninas e os demais organizaram uma torcida e assim passou a nossa tarde.

Já passava das 17hrs quando estava deixando o orfanato e seguia para o apartamento, no caminho parei em um supermercado para comprar algumas coisas que estavam faltando foi uma parada rápida e logo segui meu caminho. Olhei para o relógio e já marcava 17h36min , as 18hrs Rose chegaria ao apartamento. Lembrar da Rose fez meu pensamento voltar automaticamente para Alice, ela com toda certeza ficaria muito triste com a estória do orfanato, pois ela como eu havia se apegado aquelas crianças.

No momento que estava entrando na garagem do apartamento avistei Rose chegando e buzinei para ela que veio ao meu encontro sorrido.

— Oi Bella boa noite. Alice acabou de ligar para saber se eu já estava no AP. ­

— Oi Rose que bom que chegamos juntas estava preocupada por você ficar aqui esperando, a Alice falou quando volta? ­

— Não Bella, mas acho que as coisas já estão calmas por lá, o Emm quando me ligou disse que já estavam contornando toda situação, mais quem poderia imaginar que Tanya poderia armar desse jeito para o Edward, logo ele que é tão gente boa.

— Rose, estou totalmente por fora , Alice não pode entrar em detalhes. — Fui falando e fechando o carro e caminhamos para o elevador. — Fique a vontade, irei preparar algo para nosso jantar.

Rose seguiu-me ate a cozinha— Prefiro te ajudar, o que vamos preparar Bella?

— Pensei em fazer uma sopa rápida ou você prefere um espaguete?­ Perguntei a ela já retirando as coisas da sacola e colocando sobre a mesa. — Rose, por favor, guarde essas latinhas de refrigerantes na geladeira. E ai o que será nosso jantar?

— A Bella vamos ao mais pratico, podemos aproveitar o tempo para colocar a conversa em dia, faz tempo que não paramos para isso.

— Pois é Rose, tem sido um corre-corre danado, mas graças a Deus tudo esta se organizando.

—Como anda o trabalho lá na livraria Bella?— Alice comentou que você estava amando, e o gerente continua dando em cima de você?(risinhos da Rose) ­

— Ai Rose nem me fala essa fase já passou graças a Deus, eu pensei até em pedir demissão acredita. Mas ele se tocou e parou com as gracinhas e os convites.

— Mas então, namorado ou o príncipe ainda não apareceu?

—Ahh! Lógico que não apareceu... (risinhos de ambas), mas ainda espero que ele apareça em seu cavalo branco, para me resgatar!(mais risos)

— E o Jacob? Ainda te manda mensagem, telefona,?

— Ai Rose não é que ele apareceu depois de tudo, com uma cara, eu quase morri, mas conversamos civilizadamente e ele entendeu que não aconteceria nada entre nós, ele fez vários questionamentos querendo saber se já estava com alguém. Mas deixei bem claro que estava só e assim continuaria.

— Mas Bella você é nova não pode ficar só por toda vida. Até parece que teve uma grande desilusão na vida e se trancou, não pode ser assim.

— Eu sei Rose, só que não vou me envolver com alguém só para não ficar sozinha, seria ruim para mim e para a pessoa também. Ninguém merece isso pior que esta só e sentir solidão acompanhada, e minha amiga isso eu não quero sentir.

Por um momento ficamos em silencio preparando nossos sanduíches, até que o silencio foi interrompido pela vibração do celular da Rose.

— Alo? — Oi amor, já estou aqui com a Bella sim, pode ficar tranqüilo, estamos bem, as portas e janelas já estão todas trancadas (risinhos meu e uma careta da Rose para mim).

Aproveitei o momento para guardar minha bolsa no quarto, quando estava voltando encontrei a Rose já na sala com o celular em minha direção.

—Bella a Alice quer falar com você.

— Oi Alice?— Tudo esta bem por aqui e as coisas por ai como andam? — Nesse momento olhei para Rose e ela estava fazendo uma cara de nada bem para meu lado. Fiz sinal para que ela fosse comendo enquanto conversava com a Alice.

Em rápidas palavras ele me disse que estaria chegando no dia seguinte e ela não viria só, que seu irmão Edward viria com ela para passar uns dias no apartamento.

— Bella, tudo bem se ele for não é?.

— Lógico Alice, eu chego a ficar sem graça, o apartamento é seu e você pode receber quem quiser ,ainda mais sendo seu irmão.Ele pode ficar o tempo que for necessário.

Despedimo-nos e fui para a cozinha juntar-me a Rose, quando entrei, ela me olhou com uma carinha triste.

—Rose é impressão minha ou você ficou triste depois desse telefonema, há algo acontecendo, a Alice me pareceu também super angustiada.

— Bella o que o Emm me contou não é nada bom. Você já conheceu o Edward?

— Não Rose, todas as vezes que ele veio ficar com a Alice eu estava na Flórida com minha mãe, nunca nos esbarramos. Mas sei o quanto eles são unidos.

— Pois é eles são bastante unidos mesmo, e o Edward é uma excelente pessoa, nunca o vi envolvido com nada, é honesto e trabalhador. Poderia ser mulherengo pelo bando de mulher que tem atrás dele, mas nunca ouvi falar nada a respeito.

— Sei, e o que tudo isso tem haver?

— Bella, o Edward estava de namorico com a prima dele lembra quando comentamos da ultima vez, a Tanya, ela é muito pedante, mas se da super bem com a Esme, e você sabe o quanto eu e o Emm temos brigado por conta da mãe dele não é Bella?

— Sei Rose mais o que tudo isso tem haver?

— Bella, a Mãe dele foi quem ficou empurrando Tanya para o Edward. A mãe de Tanya é prima da Esme, e sempre que estão na cidade ficam hospedados na casa dos Cullens.

Pois bem o Edward acabou o namoro com ela a cinco meses, foi sincero, disse que não a amava e não queria continuar com esse relacionamento.

Disse que pretendia dar um tempo e que ia se dedicar a carreira dele, e pelo que ele conversava com o Emm, eles nunca avançaram o sinal, embora ela sempre tentasse, ele sempre saia fora. Houve uma época que ela se mudou de mala e tudo para casa dele.

E lógico tudo com o apoio de Esme. Ela alegou que para Tanya era muito triste não ver Edward regularmente já que ele estava em ritmo acelerado da faculdade e escritório. Com isso não sobrava tempo para o namoro.

— Sei, mas ainda não estou entendendo, o que essa Tanya fez?

— Bella você não vai acreditar, como te falei a cinco meses o Edward acabou o tal namoro com ela, pois bem ele sempre saia comigo e Emmett e quando ele sabia que a Tanya estava lá, pedia ao Emm para ficar pelo apartamento dele, já que o do Edward esta sendo reformado, e muitas vezes ele ficou lá em casa com o Emm.

Semana passada os meninos fecharam um grande negocio, e estávamos comemorando perto de casa quando o Carlisle ligou e convidou a todos para um jantar de comemoração, eu confesso que não queria ir mas Emm e Edward disseram que só iriam todos juntos e como sei que o Carlisle é um amor de pessoa e não merece um fora desses , fomos. Tanto Edward como Emmett já haviam tomados todas então fui dirigindo, até lá.

Quando chegamos vimos que o jantar não seria só conosco, pois a Esme fez questão de convidar a Tanya e a Kate. A Kate é irmã, mas nova da Tanya, para quem Esme ultimamente anda empurrado ao Emmett, por que eu não sou do mesmo nível que ele. (Rose fez uma cara de nojo) em outras palavras, eu não sirvo para entrar na família Cullen.

— Rose eu não sei como você agüenta a mãe do Emmett, a Alice ultimamente disse que ela ta terrível.

— Nem me fale Bella, e você acha que as brigas que eu e Emm estamos tendo são por quê? Pois bem, ela tinha convidado as duas, e passou o jantar todo falando das qualidades das sobrinhas, eu te confesso que quase vomitei.

Para piorar a situação como os meninos tinham bebido demais e estava meio tarde , Carlisle pediu que dormíssemos por lá, pois só assim ficaria tranqüilo.

E para minha frustração o Emmett aceitou, mas o pior foi a cara do Edward de desespero, ele não queria ficar de jeito algum, mais depois que Emmett conversou com ele, ele se acalmou, ficamos a maior parte da noite a beira da piscina, os meninos bebendo e conversando.

Todos se recolheram cedo e nós ficamos lá ate as 3hs da madrugada, e subimos juntos Bella, eu e Emmett fomos para o quarto dele, e Edward ainda brincou com a gente e seguiu só para seu próprio quarto.

No dia seguinte nos levantamos cedo por que eu tinha medico marcado e o Edward ficou . Emm ainda foi ate o quarto dele, mas ele seguiria depois com o pai.

Porem segundo Emmett me contou a Esme flagrou o Edward na cama com Tanya, ela foi levar café na cama para ele e quando entrou estavam ele e Tanya nus entrelaçados na cama.

Ai já viu, ela fez o maior escândalo e ta querendo que o Edward se case com a Tanya, para honrar o nome da família.

— Não é a toa que Alice, estava tão angustiada, ela ama esse irmão dela.

— Bella, só que o Edward jura de pé junto que não tocou em um fio de cabelo dela, e disse que não se casa de jeito nenhum.

— Como assim, se ele não se lembra meu Deus, vocês estão achando que ela armou pra ele.

— Pois é Bella e com a ajuda da Esme ,o pior de tudo, é que os meninos não acham, tem certeza, porque o Edward nunca dormia com a porta aberta quando ela estava dormindo lá. E não teria outro jeito dela entrar sem a ajuda da Esme.

— Rose eu não sei nem o que pensar. Nem falar, mas o que decidiram? A Alice falou que ele esta vindo com ela para passar uns dias aqui. Ele queria ficar em um hotel para não incomodar, mas ela não acha de deve deixá-lo sozinho, e agora sabendo das reais circunstâncias acredito que ele não deve ficar só mesmo.

— Ai Bella eu fico até amedrontada, e se ela armar para me separar do Emm?

— Não seja boba Rose o Emm e louco por você, e ele não vai dar oportunidade para isso, pode acreditar. Além do mais ela sabe que todos estão de olho agora. ­

_ Espero que sim.

—Ate por que essa não funcionou, o Edward disse que não se casaria com ela de jeito algum e o pai esta do lado dele, a reunião foi para esclarecer as coisas. Pois pelo pouco espaço de tempo não houve oportunidade para Edward ter transado com ela.

— Graças a Deus que o pai deles é sensato, e escutou os meninos.

— A Alice só faltou arrancar a cabeça da Tanya, quando chegou, mas os meninos não deixaram , ela disse ao Emm que tenha cuidado por que o próximo pode ser ele.

— Acho que se eles não a impedissem a Alice com toda certeza daria uma boa surra nessa Tanya. (rimos a vontade imaginando a cena)

Rose, vou tomar um banho, pois estou cansada sinta-se a vontade, e se quiser pode ir lá para o quarto assistir uns filmes ou se preferir pega-los para seu quarto. Segui para meu quarto, peguei meu pijama favorito para dormir, entrei no chuveiro e deixei a água escorrendo pelo meu corpo a sensação era maravilhosa parecia uma massagem, lavei meus cabelos e depois me permiti ficar um bom tempo a mais embaixo da água quente. Sai do banho enrolada na toalha, sequei meus cabelos e me vesti, fui a cozinha pegar um copo com água, e voltei para meu quarto, minha cama estava quentinha e logo adormeci.

Já estava amanhecendo quando acordei agitada e suando frio, não lembrava do sonho que estava tendo mas sei que eu corria muito para ajudar alguém, mas quanto mais eu corria, mas a pessoa se distanciava de mim.

Levantei, tomei outro banho e voltei para cama. Mas não consegui voltar a dormir, por esse motivo quando o relógio marcou 6 hrs fui preparar o café da manha, já encontrei Rose na cozinha, fazendo o mesmo ,o cheirinho de café fresco estava por toda cozinha, assim que me viu ela me passou uma xícara, peguei queijo e pão fatiado preparei para nos duas e comemos em silencio.

— Bella parece que você não dormiu bem, esta precisando de alguma coisa? ­

— Não Rose, estou precisando mesmo de uma xícara de café, e logo estarei pronta para o dia. (rimos, mas fiz uma careta nessa hora pois a dor de cabeça estava aumentando).

— Bella você pode ate falar que esta bem, mais sua cara diz o contrario, esta com dor de cabeça ?

— Sim, estou com uma tremenda dor de cabeça, mas vou melhorar logo nem se preocupe comigo. Vamos fazer o que para o almoço? Acho que a Alice estará aqui por essa hora com Emmett e Edward. Então vamos preparar uma comida bem gostosa pra eles, acho que eles não vão chegar tão animados, e podemos preparar um almoço delicioso para levantar os ânimos.

Antes de Rose responde seu Celular começou a vibrar e ela correu para pega-lo sobre a mesa.

— Bom dia meu amor. Dormi bem, e você? Sei, a que horas vocês virão? Tudo bem, de um abraço em todos ai, ok beijos amor e cuide-se.

Rose desligou e me informou que eles estariam chegando por volta das 13 horas.

Decidimos preparar um almoço simples, mas que sabíamos que todos gostavam ,uma lasanha e já separamos tosos os ingredientes.

— Rose colocou a panela com água para ferver, enquanto eu ia desfiando o peito de frango, ela ia picando os outros ingredientes para temperar a carne ,em pouco tempo tudo estavam pronto. ­

— Bella que tal um vinhozinho, para acompanhar a lasanha?

— Seria ótimo deve ter na parte de baixo do armário, de uma olhadinha ai?

—Bella tem esse dois qual eu coloco?

— Coloque os dois para gelar, nunca se sabe, aproveita e da uma olhada na parte de cima do freezer e ve se tem sorvete ainda.

— Bella tem sorvete de chocolate e morango.

—Ótimo Rose nosso almoço terá ate sobremesa (risinhos).

Perto das 11h30min tudo já estava preparado, a lasanha no formo, os vinhos e refrigerantes na geladeira e a sobremesa no freezer. Rose estava terminando de arrumar a mesa, quando avisei que iria tomar um banho e me deitar um pouco minha cabeça ainda doía bastante.

Rose concordou e disse que me chamaria assim que eles chegassem. No meu quarto tomei um bom banho e um analgésico, vesti uma roupa leve e deitei-me um pouco, não demorou muito para que o remédio fizesse efeito e aos poucos a dor de cabeça foi passando e o sono chegando, e dormi tranquilamente.


Acordei por volta das 15 horas, levantei de um pulo, olhei para o relógio e me assustei com a hora, levantei da cama e fui ao banheiro, escovei os dentes prendi meus cabelos e sai para sala.

Quando cheguei à sala a televisão estava ligada e Emmett e Rose deitados no carpete assistindo, quando a Rose me viu, sorriu e Emmett falou:

— Acordou dorminhoca?

— Oi Emmett, boa tarde para você também, Rose porque você não me acordou? ­

— Eu ate que tentei Bella, mas quando eu falei a Alice que você estava com dor de cabeça, ela achou melhor te deixar dormindo.

— Oh, onde a Alice esta?

— Ela foi tomar um banho, falou Emmett apontando para os quartos.

Agradeci e fui em direção ao quanto da Alice, a porta estava entre aberta e entrei sem bater.

Estanquei na entrada do quanto perante a visão que tive, e posso falar sem sombra de duvidas que nunca vi imagem mais marcante e maravilhosa que essa.

Parado junto a porta do banheiro da Alice estava seu irmão Edward, completamente nu, enxugando os cabelos. Edward nu era a visão, mais sexy que eu já vi em toda minha vida, e nesse exato momento pude compreender porque as mulheres caiam aos seus pés, ele era um deus grego.

Alto, tinha um corpo bem definido, meus olhos não conseguiam sair daquele membro que parecia estar dando sinal de vida e estava me deixando sem fôlego, segui o caminho de seu membro subindo por sua virilha, seu abdome que parecia um tanquinho, seu peito que nesse instante começou a subir e descer descompassadamente, nesse momento deparei-me com ele me olhando, por uma fração de segundo nossos olhos se encontraram, e por mais que eu quisesse desviar minha atenção não consegui, até que ele deu um sorriso torto para mim e disse _Prazer sou Edward, irmão da Alice. Foi ai que eu consegui sair do choque e dei um grito e corri em direção à sala, esbarrei com um muro de carne que vinha correndo em minha direção e me segurou.

— Bella, tudo bem? O Emmett me perguntou me abraçando seguido por Rose.

— Ai meu Deus, Emmett, eu deveria ter batido na porta, meu Deus que vergonha.

Rose se aproximou de mim e me segurou — venha Bella o que aconteceu, você esta tremendo.

Nesse momento escutei a voz de Alice atrás de mim. E senti seus braços me envolvendo, e me guiava de volta a seu quarto, seguida por uma Rose e um Emmett que não entendia nada do que estava acontecendo.

Quando entrei em seu quarto, Edward já estava vestido com uma bermuda preta e uma camiseta azul, olhei em sua direção e desvie na mesma hora meu olhar, mas não antes de poder perceber que ele dava um sorrisinho acanhado para mim. Emmett foi o primeiro a perguntar:

— O que aconteceu para Bella sair gritando e correndo daqui de dentro?

—Ela ainda esta tremendo, falou Rose.

Alice ficou de joelho em minha frente e segurou minhas mãos, Bella você esta melhor? Pode falar? Quer um pouco de água? —

Respirei fundo e levantei minha cabeça, e meu olhar foi capturado pelo olhar de Edward e nesse momento percebi que os olhos dele era de um azul hipnotizante, seu cabelo estava totalmente desalinhados, pois ele freqüentemente passava os dedos por entre os fios.

— Bella, por favor, fale conosco— Alice já estava ficando em pé e olhava ao Edward quando eu falei.

— Não foi nada eu apenas me assustei só isso.

— Mas você se assustou com o que???? — perguntou o Emmett.

— Comigo— falou Edward, e sua voz parecia melodia aos meus ouvidos.

— Quando Bella entrou aqui eu estava saindo do banheiro e estava completamente nu, enxugando meus cabelos, ela entrou me viu aqui pelado e voltou correndo. Eu não sabia onde esconder meu rosto, pois o Emmett não parava de gargalhar, mesmo a Rose e a Alice repreendendo-o com o olhar. ­

—Perdão Edward eu não deveria ter entrado sem bater, eu perguntei por Alice e Emmett disse que ela estava tomando banho, pensei que estaria em seu quarto, desculpe-me, por favor, estou super constrangida.

O Emmett não parava de rir e falou entre suas risadas, sei o tamanho do seu constrangimento Bella, afinal nenhum Cullen é desprovido, pelo contrario o Edward é bem dotado.


— Emmett!— dessa vez foi Alice, Rose e Edward ao mesmo tempo em um só grito.

— Perdão Bella sei que você deve realmente estar assustada, continuou o Emmett, mas fique tranqüila o Edward é gente boa.( risinhos).

Edward que se aproximou de mim, e segurou minhas mãos, e senti uma eletricidade assustadora percorrer meu corpo. ­

— Bella, se você não se sentir a vontade comigo aqui, irei entender e não é desconforto para mim ir a um hotel.

— Não! Edward, isso foi só um mal entendido, prometo que baterei a porta antes de entrar agora e mil desculpas, essa confusão foi culpa minha.

— Você ainda esta tremendo Bella?!

— Não se preocupe esta bem, isso vai passar logo, e não precisa ficar constrangido com nada somos adultos e isso logo vai sair de nossas cabeças.

— Então já que tudo esta bem, que tal almoçarmos? Perguntou Alice me abraçando e olhando para Edward ao mesmo tempo. — E nada de sair para um hotel engraçadinho, a Bella sabe que isso não vai mais acontecer.

— Não sei Alice, acho que ficarei melhor em um hotel, fico com vocês hoje a noite e amanha vou para um hotel, já resolvi.

— Não Edward, por favor, se você fizer isso me sentirei terrível, me prometa que não fará uma loucura dessas, falei de um fôlego só, e todos olharam para o Edward esperando uma resposta.

— Tudo bem realmente para você Bella?— perguntou-me Edward, respondi que sim com a cabeça, ele deu aquele sorriso torto para mim e respondeu. — Nada me dará mais prazer do que ficar aqui com vocês. Alice nos deu um abraço e nos puxou para a cozinha, a lasanha já estava em cima da mesa e todos sentaram para degustá-la.

O almoço esta uma delicia quem merece os parabéns?— perguntou Emmett, sorrindo.

Alice respondeu:

— de os parabéns a Rose e a Bella, pois elas trabalharam em equipe (risos de todos) Estava pensando que poderíamos sair hoje à noite, dançar um pouco— continuou Alice. — Hoje é dia daquela banda que você gosta Rose , lá na boate Escorpios.

— Hum, quer ir requebrar um pouco carinho?—Emmett perguntou acariciando o rosto de Rose. — Alice olhou pra ela e sorriu, Rose compreendeu e respondeu que sim com a cabeça.

—Então vamos todos disse Alice sorrindo, ligarei para Jasper, e você Bella vai também não é?— Olhou pra mim sorrindo e antes que eu pudesse recusar o convite foi logo dizendo— Amanhã você não trabalha e faz tempo que não sai de casa então é uma ótima oportunidade. ­

—Tudo bem Alice —aproveitei para perguntar quem iria querer a sobremesa, todos aceitaram.

Terminamos o almoço enquanto os meninos seguiam para sala , eu, Rose e Alice demos um jeito na cozinha, quando terminamos fomos ver que roupa usaríamos a noite, Alice aproveitou e ligou para o Jasper que ficou de se encontrar lá conosco.

A tarde passou rápido, Emmett e Edward conversaram sobre uns processos novos, fazendo algumas ligações, um deles teria que viajar ao Caribe dentro de um mês, pois um dos clientes do escritório de Advocacia Cullen & Masen tinha metido os pés pelas mãos e estava precisando da presença de um deles, mas eles tinham conseguido contornar a situação por um tempo.

Era impressionante como os irmãos Cullen se davam bem, lógico que quem saia ganhando era Alice, mimada pelos dois, mas quando um deles estava em perigo a baixinha virava uma leoa. Lembro quando o Emmett apresentou Rose a Alice, ela foi logo dizendo que o Emmett era mulherengo, mas que nunca tinha apresentado nenhuma mulher a ela e se tinha levado Rose ate o seu AP era por que era serio o relacionamento deles, então ela esperava que a Rose conseguisse mudá-lo.

E aos poucos o Emmett foi realmente mudando. As farras com os amigos foram diminuindo e Rose sempre estava com ele. Até para os fins de semanas na mansão Cullen ele a levava ,mesmo Esme fazendo cara feia, mas ele sempre deixou bem claro que ela era a mulher da vida dele. Isso deu a Alice mas segurança porque ela sempre se preocupava com ele, falava :Emm você vai terminar sozinho, essas vadias que vivem saindo contigo não querem nada sério e vai chegar uma época que você se arrependera.


— Bella! Bella!— onde esta seu pensamento— perguntou a Rose— Vamos tomar banho já ta ficando tarde. Bella ta me ouvindo?

—Sim Rose ,estava só pensando. — falei e fui ao meu quarto.

Uma hora depois estávamos todos prontos esperando por Alice que tinha separado uma dúzia de roupas e de ultima hora mudou de novo.

— Como estou— perguntou ela rodopiado na sala.

— Linda minha fadinha — responderam Edward e Emmett ao mesmo tempo. ­

— Meninas falem como estou — perguntou Alice sorrindo, não vale mentir. ­

— Alice você esta belíssima, alias em todas as roupas estava, não sei por que trocou tanto — respondeu a Rose sorrindo.

— Agora vamos , Jasper já deve estar te esperando lá, e não se esqueça que lá é cheio de gatinhas — falou Emmett, que gargalhou com a careta que ela fez.

Fomos no carro do Emmett, ele e Edward na frente , eu , Rose e Alice no banco de trás, não demorou muito e entramos no estacionamento da boate que aparentava estar lotada. Jasper já nos aguardava na entrada, que alias tinha uma fila de espera enorme, mas os seguranças quando avistaram os Cullens deram passagem livre para todos.


A casa estava lotada, muita gente dançando, Alice escolheu uma mesa perto da pista de dança. Onde podíamos ver todos que estavam lá. Assim que nos acomodamos os meninos perguntaram o que iríamos beber.

—Eu quero uma tequila— disse a Alice a Jasper, que fez uma careta pra ela.

— e você Bella vai querer o que— perguntou ela para mim.

— Hum, uma tequila também. Rose escolheu sua bebida e Emmett, Edward e Jasper foram até o bar pega-las.

No bar uma garota se aproximou de Edward puxando conversa, no mesmo instante Emmett olhou para nossa mesa e Rose fez uma careta que ele correspondeu com outra.

— Quem é aquela?— perguntou Alice, eu fiquei aliviada, pois também queria saber.

— É umazinha ai que não pode ver um homem só que cai matando— explicou Rose.

— Mas Edward não esta só, ela não nos viu aqui— respondeu Alice já de cara feia.

— Bella faça alguma coisa— Olhei pra ela sem entender e ao mesmo tempo para Rose que só fazia rir.

— Alice ta doida , por que eu iria fazer alguma coisa, seu irmão é livre e ela esta precisando de uma distração, deixa ele se divertir e quem sou eu para me meter na vida dele.

— falei com raiva, mas na verdade estava sentida porque a garota não saia de perto do Edward.

Fiquei observando os dois conversando, e quando eles voltaram para mesa ela ficou no bar olhando. Permanecemos sentadas e eles ficaram em pé, quando dava meu primeiro gole na tequila.

Alice deu um chute em minha perna por baixo da mesa, quando a olhei ela me fez sinal com os olhos, para me mostrar que o Jacob estava entrando na pista de dança com uma morena.

— Fico feliz que ele esteja com alguém, só assim me deixa em paz. — falei para Alice. — mas na verdade eu não estava nem observando o Jacob, estava sim olhando Edward, a imagem dele nu não saia da minha mente.

Sai de meus devaneios com as risadas de Rose e Alice— Ei o que foi que eu perdi?. — perguntei a elas. — Já rindo também mesmo sem saber.

— Alice disse que quer pegar a bisca que estava falando com Edward, porque agora ela esta secando Jasper. — Sorri porque sei que ela pegaria mesmo.

— Rose não de corda porque ela vai embarcar. ­ — falei olhando para Alice, que retrucou:

— E faço mesmo. — Rimos as três e os rapazes ficaram nos olhando sem entender.

— E ai Bella o que achou do meu irmão??— perguntou Alice .

— Ele é super gente fina como você sempre falou. — ela e Rose se olharam e começaram a rir— estou perguntando o que achou dele nu, afinal já que tomou um susto daqueles fiquei curiosa.

— Ta Alice hoje você vai pegar no meu pé por isso não é, mais fique sabendo que não vi nada demais, — respondi fazendo uma careta ao mesmo tempo em que virávamos nossos copos de uma única vez, e ficamos rindo.

Rose e Emmett foram dançar e Jasper e Edward aproveitaram e sentaram junto a nós na mesa.

Nesse momento a garota que estava no bar conversando com o Edward, resolveu se aproximar da nossa mesa.

— Não resisti e vim até aqui — falou sorrindo para nós.

Alice olhou para ela e virou o rosto para Edward, que pelo olhar percebeu que não era nada bom.

— Não vai nos apresentar sua amiga, Edward?— perguntou Alice.

— Se eu soubesse o nome dela apresentaria, — ele olhou pra ela serio.

A garota nem pareceu notar a hostilidade no rosto de Alice, sorriu e se apresentou.

— Na verdade ele não sabe meu nome, muito prazer meu nome é Jessica — falou estendendo a mão para Edward e em seguida para Alice. Olhou pra Jasper e para mim e sorriu. Depois se voltou a Edward — Vamos dançar, estou louca para dançar.

Edward olhou por um minuto, depois falou com toda calma— Desculpe-me Jessica mas não estou com disposição para dançar. Virou-se pra nos perguntando — Outra rodada?— Assentimos com a cabeça e ele foi ao bar com Jasper.

Essa banda é muito boa— falou Jessica, quando os rapazes estavam se afastando. — E ai Alice, será que tenho alguma chance com Edward, ele esta só não é?— perguntou Jessica toda animada.

Alice sorriu e respondeu:

— Quem tem falou que o Edward esta só? E como é seu nome mesmo?— A garota respondeu — Pois bem, Jessica acho que você esta perdendo seu tempo, Edward não esta só caso você não tenha notado estamos em pares aqui o que você deveria ter deduzido .Edward esta acompanhado de Isabella.

A Jessica me encarou, fuzilando-me com os olhos e falou por entre os dentes:

— Então por que você o deixa tão solto, da à impressão que esta só?— falou isso e saiu caminhando para o bar, no caminho parou na frente de Edward e falou alguma coisa com ele e Jasper, que olharam para nós e assentiram com a cabeça e voltaram para mesa sorrindo.

— Obrigada Alice, por ter despachado Jessica— Falou Edward quando se sentou à mesa, nesse momento Rose e Emmett voltavam da pista de dança.


Começou a tocar uma balada agitada e Alice e Rose me puxaram para dançarmos como sempre fazíamos, mas antes de irmos viramos as nossas bebidas de uma vez e saímos, para o meio da pista.

Começamos a dançar, a musica era envolvente fechei os olhos e comecei a senti-la, dançávamos maravilhadas com as facilidades dos passos, requebrávamos, descíamos e subíamos remexendo e sorrindo.

Aos poucos formaram uma roda a nossa volta. Da mesa os rapazes não tiravam os olhos e Alice começou a se insinuar para o Jasper eu e Rose imitavamos os passos dela, mas não diretamente a alguém.

Estava com meus olhos fechado quando senti uma pessoa por trás de mim seguindo meus passou, me virei com o susto para encontrar Jacob sorrindo pra mim, parei de dançar e fiz sinal que ia sair da pista no momento que dei a volta ele me puxou e agarrou-me para continuar dançando com ele.

— Jacob, esta louco me solte— falei com raiva.

— O que é isso Bella, não se pode dançar com amigos— perguntou ele com a cara debochada.

— Me largue agora, não quero dançar com ninguém, estou me divertindo com as meninas me solte. —já o estava empurrando enquanto ele se inclinava para me beijar.

Solte ela agora! —Olhei ao meu lado e Edward estava com a mandíbula serrada, marcando os músculos de seu rosto— Não me ouviu, solte-a! 

Jacob o olhou de cima a baixo antes de me soltar. 

— Só queria dançar com ela, e não sabia que ela estava acompanhada. — disse isso e se afastou. 

Eu tremia da cabeça aos pés. Alice se aproximou — Vamos sentar esse babaca não se cansa de levar fora mesmo não é, relaxa Bella ele não se aproximará outra vez, afinal ele não é doido, — ela apontou para o Edward, Emmett e Jasper que agora estavam juntos a nós.
A musica mudou e começou a tocar uma lenta, quando estava saindo da pista o Edward se aproximou.

— Esta se sentido melhor? — assenti com a cabeça — Então vamos dançar? Perguntou ele me estendendo uma das mãos e sorrindo, um sorriso que me deixou bamba.

— Tudo bem vou logo avisando não sei dançar — falei rindo. 

— Não tem problema a pista esta no escuro mesmo. —me puxando para seus braços. 

E realmente estava escuro, me apoiei em seus braços, a princípio me senti tensa, aos poucos fui relaxando, sentia uma mão de Edward em minha cintura me mantendo colada ao seu corpo enquanto a outra subia e descia por meu braço e costas, repousei minha cabeça em seu ombro e fechei os olhos, completamente relaxada e segura. 

A musica foi trocada e continuamos no mesmo lugar parecia mas que estava sendo acalentada ao invés de dançando, senti a respiração do Edward ficando pesada, ao mesmo tempo que meu corpo dava sinais de existência, meus mamilos ficaram sensivelmente duros e eu sabia que ele podia percebe. 

Senti os lábios dele em meus cabelos, e isso só aumentava minha excitação, a imagem dele nu no quarto da Alice não saia de minha mente, sem perceber virei à cabeça em direção a ele que imediatamente tomou posse de minha boca sem ao menos pedir. 

No início foi um beijo calmo, mas se intensificou paramos de dançar e ficamos no meio da pista nos beijando, sua língua invadia minha boca ferozmente e suas mãos passavam por meu corpo, deixavam um rastro de fogo, que eu não conseguia esconder, sem querer soltei um gemido e ele me apertou mais. 

Não sei quanto tempo ficamos dessa forma, só percebemos que a musica tinha parado e as luzes se acenderam, no momento que começaram a assoviar e dar gritinhos por perto, a gargalhada de Emmett foi crucial para nos trazer a realidade, quando Edward separou nossos lábios eu tremia dos pés a cabeça pelo desejo que corria em meu corpo, levantei a vista e percebi que todos estavam ao nosso redor.

Edward percebeu que eu não parava de tremer, se aproximou mais e me abraçou sussurrando em meu ouvido. 

— Calma, foi só um beijo. 

Em minha mente eu cantava esse mantra, foi só um beijo, foi só um beijo, foi só um beijo, para ver se me acalmava nada adiantou, a situação piorou quando Emmett chegou perto dizendo: 

— Não resistiu ao enorme charme Cullen, Bella? 

— Deixa Bella em paz Emmett. — Falaram Alice e Edward ao mesmo tempo. 

Edward me abraçou por trás e seguimos andando para a mesa, sentou perto de mim segurou minhas mãos e perguntou se eu estava bem, se queria algo. 

— Quero sim, preciso de outra tequila, por favor. 

— Ok, fique aqui. — antes de se afastar me beijou tirando meu fôlego e se foi. 

— Hum Belinha, acho que minha melhor amiga será também minha cunhada.

— Alice, por favor, pare com isso, eu ainda estou tremendo, e você ainda vem com gracinhas, já basta o Emmett. 

— Pronto aqui esta sua tequila. 

— Obrigada — Virei de uma vez, e pela primeira vez, não senti o liquido descendo queimando por minha garganta. 

—Hora de irmos pra casa? — Perguntou Emmett assim que se aproximou da mesa. 

— Por mim tudo bem, e você Bella?— Perguntou Edward. 

— Ótimo, vamos, Alice você vem? 

— Não, irei pra casa do Jasper. Boa noite e divirtam-se— Falou piscando o olho pra mim. 
Edward foi levando o carro já que o Emmett tinha tomado mais tequilas que todos juntos, em menos de meia hora estávamos no apartamento.

— Bella ainda tem sorvete de chocolate, Emmett adora e esta querendo um pouco. 

— Acho que sim Rose, e a calda de chocolate esta na porta, sirva-se a vontade. 

Fui lavar o rosto, quando voltei a sala Edward tinha se servido com uísque, e estava jogado no sofá com os olhos fechados, seu semblante parecia tranqüilo, relaxado, passei para cozinha em silencio. 

Estava colocando sorvete, senti sua aproximação, uma corrente elétrica percorreu minha espinha, e tive que morde meus lábios para não gemer em antecipação. 

Ele se aproximou colando seu corpo ao meu, suas mãos me prendiam a ele, senti sua língua em meu pescoço, arqueei meu corpo apoiando no dele, deixando meus seios vulneráveis, não demorou muito para ele segura-los, não preciso dizer que já estavam duros e sensíveis. 
Edward me virou pra ele, eu estava com olhos fechados, e quando os abri, encontrei os dele, escuros de desejo. 

Segurando-me em seus braços colocou-me em cima da mesa, posicionando-se entre minhas pernas, mais uma vez tomou posse de minha boca, sem pedir permissão. 

— Bella, preciso sentir você. — disse entre os beijos. Senti sua respiração, mas rápida. 
— Edwar.. — tentei falar, mas nesse momento era difícil. 

Edward abriu minha blusa e beijou meus seios vagarosamente por cima do sutiã causando em mim uma queimação de tanto desejo, enquanto beijava um o outro era pressionado por seus dedos que beliscavam e apertavam, mandando uma descarga elétrica direto a minha vagina. 

— Como estão sensíveis seus seios em minhas mãos. Disse olhando pra mim e em seguida voltou a beijar o outro mamilo. Meus seios pareciam encaixar perfeitamente em sua boca. 
— Edward eu não agüento. — Falei entre os dentes, já sentindo um tremor se formando dentro de mim. 

Ele me puxou para borda da mesa e senti a fricção de sua ereção em mim, mesmo por dentro da calça era demais, sabia se tomasse a iniciativa não teria como voltar atrás, e não saberia como lidar com isso, no dia seguinte. 

— Bella sente como me deixou louco de desejo, como estou pulsando por você? E eu sentia, seu pau encostado em minha boceta, mesmo com nossas roupas separando, era uma sensação maravilhosa. 

— Você sabe que não avançarei o sinal, a menos que esteja querendo isso tanto quanto estou. Preciso te sentir, você esta me deixando louco.

Não sabia o que fazer, não sabia se estava preparada para me entregar desta forma, tinha medo de me machucar, e pior de decepcioná-lo. Como dizer a ele que seria minha primeira vez, que eu não tinha experiência para satisfazê-lo. 

Inconseqüentemente comecei a abrir os botões de sua camisa, e me deu uma vontade louca de mordê-lo, desci por seu pescoço beijando e passando minha língua, o senti ficando mais rígido ao mesmo tempo em que nossos corpos se apertavam mais. 

— Edward, não me sinto preparada para isso, mais também não tenho forças para parar. 
— Então não pare, deixa eu te sentir. Não vamos até o fim prometo. 

Ele falou me puxando para ele, entrelacei minhas pernas em sua cintura e seguimos para meu quarto, fui colocada em minha cama, lentamente ele tirou completamente meu sutiã e o resto de minhas roupas, jogando-as ao lado da cama, deixando-me só de calcinha.

Seus olhos não largavam aos meus, me hipnotizando. Ele terminou de  desabotoar sua camisa e em um gesto simples deixou cair em seus pés, esperei ele abrir sua calça, mas ele não o fez e veio para cama. 

Deitou ao meu lado passando as mãos por todo meu corpo, depositou beijos em meu ventre, o que só piorou meu estado, pois já sentia minha calcinha totalmente molhada, foi subindo ate se apoderar de meus mamilos, sugando um por um ferozmente, senti uma leve mordida que me fez ofegar. Choraminguei quando ele se afastou e imediatamente ele aparou o outro mamilo, senti sua mão descendo, e entrando em minha calcinha. 

— Você já esta tão molhada pra mim Bella. 

Sentiu seu dedo percorrendo minha vagina de cima a baixou e em nenhum momento sua boca abandonou meu mamilo, sempre seguindo de um a outro mordendo e sugando, um dedo entrou em minha intimidade e não consegui segurar o gemido, ele levantou a cabeça sorriu e beijou-me ardentemente. 

Sentia seu dedo entrando e saindo de minha boceta ao mesmo tempo em que aumentavam os tremores em mim, quando ele introduziu o segundo dedo não agüentei e gritei, ele imediatamente aumentou o a velocidade. 

Deitado ao meu lado sua boca em meu mamilo e com dois dedos introduzidos em minha vagina, com um vai e vem que me levava à loucura comecei dizer seu nome no instante que explodi em um tremor que não queria parar. 

Ainda estava tremendo quando ele ficou em pé e tirou seu Jeans e sua boxer preta, se posicionou entre minhas pernas, acho que demonstrei medo em meus olhos que ele simplesmente pediu que confiasse nele.

Ai começou a tortura, Edward segurou seu membro e começou a passar em minha entrada.
Senti-lo perto era terrível, ele se colocava suavemente na entrada, e saia, eu quis me levantar para segura-lo, mas ele me sustentou na cama, quando ele se deitou por cima de mim, com seu pau friccionando na entrada da minha vagina, comecei a me remexer, ele gemeu.
 
— Bella já é difícil me controlar se você não me ajudar será pior. 

— Edward eu quero você, eu quero agora, por favor. 

— Não, você disse que não estava preparada e eu prometi não iríamos até o fim, e não vamos. 

Porem ele estava tão perto, comecei a rebolar, ele tentou me segurar, cada vez que eu rebolava, ele entrava um pouco mais dentro de mim e isso estava me deixando doida de tesão, ele começou a me beijar como um louco e eu sabia que se me mexesse um pouco mais pra baixo ele entraria mais, e eu precisava senti-lo dentro de mim. 

Quando arqueei sobre seu pau, Edward parou o beijo e todos os movimentos, encarando-me, seus olhos estavam mais escuros ainda.

-Você é virgem? — perguntou ele pausadamente e completamente sem fôlego. 

Sabia que não deveria e nem poderia mentir, pois ele estava sentindo a barreira e estava todo tenso em cima de mim, começou a sair isso me deixou desesperada, pois não queria parar, queria ir até o fim. 

— Sou Edward, mais não pare, eu quero, ou melhor, eu preciso, se você parar agora vai me deixar completamente doida aqui, falei e o beijei com desejo. 

Ele correspondeu de uma forma voraz quando parou olhando-me, seus olhos brilhavam— Você esta segura disso Bella? Podemos parar aqui.

Mesmo ele falando com calma, seu corpo denunciava o contrario do mesmo jeito que eu estava tremendo ele também estava.

— Não posso negar que estou louco de desejo, mas não quero te machucar.

— Não vai, eu sei, eu te quero, continue, quero ir até o fim.

Ele beijou meus seios que doíam sensíveis que estavam, mordeu meu pescoço e beijou-me, senti seu pau, na entrada de minha boceta, e aos poucos foi entrando, com estocadas suaves, cada vez mais ele se aprofundava, provocando sensações incríveis. 

— É tão quente, sente como é delicioso, como esta molhada pra mim. — Mais, por favor, eu preciso te sentir todo dentro de mim. De repente ele parou e com uma estocada só entrou todo dentro de mim, parou de se mexer, para eu me acostumar com seu tamanho, senti um pouco de dor, mas uma onda de prazer me invadiu e aos pouco ele recomeçou as estocadas, aumentando mais os choques que sentia em minha vagina. 

Agarrei em sua costa e a cada estocada, minha respiração acelerava, cravei minhas unhas nele e gritei seu nome de êxtase quando gozamos juntos, senti seu liquido quente derramando dentro de mim. 

E Edward não parava de me beijar e chamar meu nome. Ficamos abraçados recuperando o fôlego, ele me olhava de uma forma que me transmitia segurança e paz, beijou-me suavemente, sorriu e saiu lentamente de dentro de mim deixando-me com uma sensação de vazio, puxou-me para seu peito abraçando-me e cheirando meus cabelos, eu já estava sonolenta quando ele jogou o lençol por cima de nós e sussurrou:  

-Durma pra descansar carinho.

Despertei na manhã seguinte, com Edward ainda me abraçando, estava aconchegada, aquecida e sentia-me feliz, embora sentisse entre minhas pernas que estava um pouco dolorida, mas ele me apertando junto a ele dissipava quaisquer vestígios de dor. 

O celular do Edward começou a tocar, despertando-o, ele abriu os olhos sorriu e disse bom dia amor, e procurou o celular entre nossas roupas. Fiquei paralisada com um sorriso bobo no rosto ele me chamou de amor! Ou eu ouvi errado. 

— Fala Emmett, sabia que hoje é domingo e tenho todo direito de dormir ate a hora que quero não é? Edward sentou na cama me puxando pra perto dele de forma que podia escutar a vos de Emmett no outro lado da linha. 

— Edward onde você esta, acordei faz um tempão e não te vi, Alice acabou de chegar e esta preocupada contigo. 

— Diga a Alice que estou bem, estou perto de casa. — falou sorrindo. 

— Perto quanto, ela esta perguntando. Ela quer falar contigo. 

— Edward.

— Oi Alice bom dia para você também. 

— Engraçadinho você não dormiu em casa. Onde você esta? 

— Há, há, há quem disse que eu não dormi em casa, posso ter acordado cedo e saído para caminhar. O dia esta perfeito, para isso. 

— Sei que não dormiu em sua cama, porque esta do mesmo jeito que deixei ontem, com um monte de roupas espalhadas, ai meu deus! Foi por isso que você saiu? 

— Não maninha, na verdade não sair, eu ainda estou aqui no apartamento. 

— Ai MEU DEUS! AI MEU DEUS! Você esta no quarto de Bella?????!!— perguntou Alice já dando gritinho, em poucos segundo já estavam batendo em minha porta. — Bella sei que você esta ai.— Falou ela rindo e dando gritinhos.

Olhei pra Edward que estava rindo, e vestindo seu Jeans sem a boxer, levantei correndo peguei minhas roupas espalhadas e fui para o banheiro. Vesti uma saia e uma camiseta que estava lá e sai morta de vergonha, mas sabia que se não saísse seria bem pior. 

— Que invasão é essa em meu quanto posso saber, — perguntei olhando ao redor procurando por minha calcinha, que deveria estar por algum lugar. Emmett estava parado na porta com Rose em sua frente, Alice estava abraçando Edward e quando me viu veio me abraçar. 

— Eu estava preocupada porque esse mocinho não tinha dormido em casa, quer dizer no meu quarto, como eu pensei que faria. 

— Há há há ha Gargalhou Emmett — Edward agora encontrou um quarto melhor para dormir não foi mano?

— Rose deu um beslicão nele e sorriu pra mim. — Desculpe Emmett não tem jeito. 

— Tudo bem Rose, já o conheço a bastante tempo para saber que será pior se der atenção. Agora por favor, quero tomar banho, para tomar café. 

— Falei sorrindo e apontando a porta. Sorrindo Rose puxou o Emmett, e Alice se aproximou de mim antes de sair. 

— Quero saber todos os detalhes depois. 

— Tudo bem Alice depois ela ter conta todos os detalhes sórdidos! — Falou Edward abraçando a irmã e rodopiando com ela. 

— Teve detalhes sórdidos? Ela arregalou os olhos. — Não demorem vamos tomar café todos juntos. 

Edward fechou a porta tirou do bolso minha calcinha e me mostrou com um olhar travesso — Estava bem à vista de todos, mas peguei antes de abrir a porta. 

— Meu Deus, ainda bem, já imaginava a gozação deles se pegam isso. 

— Vamos tomar banho amor?— ele falou já tirando minha camiseta e abrindo minha saia. — Me agarrei a ele mordendo os lábios e abrindo o zíper de seu Jeans, que deslizou por suas pernas ele jogou para os lados e entramos no banho. 

Senti seu corpo nu colando-se ao meu, quando ele me abraçou por traz não pude deixar de perceber a enorme ereção pressionando minha bunda.

— Amor, olha como você me deixa — sorri e ele me apertou mais ainda.

Suas mãos começaram a vagar pelo meu corpo, que iam dando sinais de excitação, ele começou a apertar meus seios ao mesmo tempo em que mordia meu ombro, conhecendo meu ponto fraco.

— Isso é golpe baixo, desse jeito não vou resistir. — e já estava me virando para beijá-lo. 

— E quem quer que você resista — falou entre os beijos que me tiravam o fôlego. 

—Não podemos demorar, eles estão esperando por nós para o café, e saberiam o que estamos fazendo. 

— E qual o mal nisso, e natural um homem e uma mulher fazerem amor. E Bella você é  minha mulher, eu quero te saborear. 

O Edward foi descendo e depositando beijos em todo meu corpo, deixando um caminho de fogo por onde sua língua passava. Parando em minha boceta.

— Quero sentir esse mel delicioso — O simples fato dele falar me dava calafrios. 
Pressionou sua mão em meu ventre encostou-me na parede e com a outra mão abriu mais minhas pernas, depositou um suave beijo em minha buceta que já estava pronta para recebê-lo. 

Edward começou a sugar meu clitóris, que já estava pulsando e introduziu um dedo. ­ 

—Esta tão quente e sedosa, queria ter tempo para saboreá-la como ela merece. 

Ele Falava e metia mais fundo em minha vagina. Eu não agüentava mais as ondas de prazer que percorriam meu corpo. 

— Edward, preciso de você dentro de mim..— Falei já sem fôlego. 

— Calma amor, eu também quero estar dentro de você, antes quero esse mel em minha boca, goza pra mim. 

Como se fosse preciso mandar, ele sugou com força meu clitóris e introduzido mais um dedo em minha vagina, nesse momento o orgasmo rasgou minhas entranhas e tive que me controlar para não gritar. 

—E delicioso sentir seu mel em minha boca, - passou a língua recolhendo todo gozo e se levantou, beijou-me com urgência. ­ 

Sorri e me afastei dele. Ele me olhou com os olhos brilhando. Ajoelhei-me na frente dele. Os olhos dele faiscavam, e pareciam brilhar ainda mais. 

— Amor assim você vai me matar. 

Peguei seu pau que estava pulsando e comecei a beijar a cabeça, enquanto minhas mãos massageavam, subindo e descendo. 

— Bella não vou agüentar muito tempo desse jeito. 

Coloquei-o em minha boca e comecei a sugá-lo do jeito achei que ele gostaria. Quando o sentia bem fundo, tirava e sugava novamente e cada vez mais ele se afundava dentro de minha boca. Minha língua brincava durante o vai e vem. 

Senti suas mãos em minha cabeça, ao mesmo tempo em que as estocadas aumentavam o ritmo. 

—Bella não agüento mais, quero gozar dentro de você, vamos pra cama. — eu sabia que não teríamos esse tempo por isso intensifiquei ainda mais os movimentos de vai e vem. — Amor, assim vou gozar, pare ou gozarei em sua boca, pare. Pare! 

Eu sabia que ele adoraria gozar em minha boca, mesmo não tenho experiência, a maioria dos Homens adora e ele não seria diferente. Ele fodia minha boca deliciosamente com movimentos precisos que me deixavam louca de tesão, estava adorando senti-lo e eu queria que isso ficasse na mente dele por isso decidi não parar. 

Chupei ainda mais forte ao mesmo tempo em que acariciava suas bolas, ele gemia e serrava os dentes, aumentando a pressão de suas mãos em meus cabelos. Nesse momento a Alice começou a bater na porta do banheiro.

— Ei vocês dois, não é hora de transar, Edward estamos com fome e esperando por vocês, terão a noite toda para isso saiam já desse banheiro. 

Alice quando quer sabe ser a maior empata foda, mesmo sendo minha melhor amiga, dessa vez foi fogo. Olhei para o Edward que estava tentando controlar a respiração, e me questionava com os olhos. Nesse mesmo tempo a Alice cobrava uma resposta. 

— Vocês estão ai, eu sei por que não respondem. Meu deus! Bella onde esta sua boca?Edward? 

Continuei os movimentos e senti seus espasmos dele quando batia em minha garganta e gozava.

Tinha um sabor agridoce, suguei tudo para que nada se perdesse Edward me olhava com um sorriso nos lábios e me puxava para seus braços. 

— O meu apartamento tem que ficar pronto o mais rápido possível, —sussurrou em meu ouvido— e aumentou a tom de sua voz para a Alice ouvisse, — Nem fuder em paz podemos nesse AP. 

Ouvimos as gargalhadas dela antes de dizer:

— Emmett vai adorar saber disso. 

Tomamos um banho rápido, mas tanto eu como ele queríamos era continuar nos agarrando. Quando a Alice voltou ao quarto já estávamos vestidos e de saída. 

— Ate que fim vocês saíram daquele banho, nunca vi um banho tão demorado!­

Falou ela sorrido e desarrumando nossos cabelos. A mesa já estava posta e todos incluindo o Jasper que tinha acabado de chegar estavam nos esperando. Emmett nos olhava. 

— E aí o que vamos fazer, ou vocês vão voltar para o quarto? Bella como foi a visita no orfanato, e as crianças como estão? — perguntou Alice enquanto pegávamos comida. 

— Nem te conto o orfanato vai fechar. E as crianças serão transferidas para outra instituição. 

Em um resumo rápido contei tudo para todos os presentes, quando terminei os olhos de Alice estavam marejados de água. 

— Já sei o que vamos fazer hoje, que tal irmos fazer uma visita nesse orfanato, — falou Emmett. Todos assentiram e continuamos com o café. 

— O que podemos fazer para ajudar — questionou Edward. — deve haver uma forma. 

— Não sei quando conversei com a madre ela disse que não dependia totalmente dela, a ordem vem de cima. E mesmo assim eles não estão tendo ajuda suficiente para manutenção. O pouco recurso que chega vai para alimentação. 

Conversamos um pouco e ficou decidido que após o almoço seguiríamos pra la e o que pudesse ser feito, o grupo Cullen, representado nas pessoas de Edward e Emmett faria o impossível. 

Quando já estávamos tirando a mesa à companhia tocou e Alice foi atender, da cozinha ouvimos a voz do pai dela Dr. Cullen, todos foram para sala ficando eu e Rose terminando de guardar tudo. 

— Bom dia pai!— cumprimentou Emmett e Edward. 

— O que o traz a esse lado tão cedo?— perguntou Alice. 

— Bom dia filhos, como estão?— falou olhando a mim e Rose quando chegávamos a sala.— Vim aqui pra conversar com Edward. — Bom dia Rose, Isabella. 

— Bom dia Dr. Cullen, respondi indo em direção ao meu quarto. 

Edward olhou ao pai, e a mim, voltou ao Carlisle e o direcionou a cozinha. 

— Vamos tomar um café pai, ai o senhor diz o que realmente o trouxe aqui. Alice vai colocando um café para nos lá com papai. Alice seguiu com Carlisle e Edward veio junto de mim. 

— Porque você está indo para o quarto, não há necessidade disso Bella. 

— Eu sei Edward, mas como vamos sair depois do almoço, aproveitarei que vocês estão conversando e vou arrumar o quarto, relaxe e vá falar com seu pai se ele veio até aqui deve ser algo muito importante.

Quando terminar lá volto à sala tudo bem. Ele assentiu com a cabeça e foi à cozinha, Emmett me olhava com Rose ao seu lado o Jasper na outra poltrona. 

Minutos depois Alice voltou deixando os dois abastecidos de café e sozinhos. 

— Estou indo arrumar meu quarto — falei e segui. Escutei quando Alice e a Rose falaram que viriam me ajudar, deixando os rapazes na sala. 

Comecei a organizar minhas coisas, que estavam espalhadas peguei minhas roupas da noite anterior, a camisa do Edward e joguei no roupeiro do banheiro. Troquei os lençóis da cama antes que elas pudessem perceber a marca de sangue que havia ficado. 

— Bella, estamos esperando queremos saber todos os detalhes até os sórdidos, ­— falou Alice. 

— O que posso falar ainda estou me situando. 

— Certo sua boba, mas ele foi gentil contigo. 

— Até parece que você não conhece sei irmão ele sempre é gentil. 

— E impressão minha ou você esta triste Bella. —Especulou Rose, me observando. 

— Não estou triste, pelo contrario estou feliz, não poderia ter sido melhor, só estou um pouco preocupada com as crianças do orfanato. 

Menti porque estava preocupada com a conversa que estava acontecendo na cozinha, será que o Dr. Cullen tinha vindo falar com o filho para ele se casar com a Tanya.

Eu sabia que não ia adiantar ficar me remoendo com isso ate porque sabia o que estava acontecendo e não deveria ter ido tão longe, mas para dizer a verdade, não estava arrependida, e se ele fosse se casar com Tanya, fazer o que ?Com certeza sofrerei um pouco, mas isso passara. 

— Bella... Bella! — Chamavam Alice e Rose ao mesmo tempo. — Tem certeza que esta tudo bem, você parece estranha? 

— Estou bem sim! Relaxem! (sorri nervosamente) Rose fechou a porta do quarto e sentou na cama com a Alice ao meu lado, Alice segurou minhas mãos. 

— Bella eu te conheço não é de hoje, o que realmente esta te deixando assim, você estava tão contente e agora esta assim, pra baixo, me fale a verdade, o que se passa nessa cabeça? 
Respirei fundo. 

- Não estou arrependida de jeito nenhum, mas depois que seu pai chegou foi que me dei conta da situação de seu irmão com Tanya. 

— Ei, ei ei, interrompeu-me Alice, o que tem haver Tanya com você e Edward, Bella ele não a amava e nunca foi pra cama com ela, basta olhar pra ele hoje e compará-lo com antes, deixe de besteira. 

— Eu sei, não comentem nada esta bem? Já que vamos almoçar fora acho que vou aproveitar me deitar um pouco, - Elas resolveram fazer o mesmo. 

Fui ao banheiro tomei um banho bem demorado, lavei meus cabelos e fiquei em baixo da água a sentindo massagear, me deu uma enorme vontade de chorar, chorei um pouco e depois lavei meu rosto e sai enrolada na toalha, olhei no relógio ainda era 10 da manhã e como deveríamos sair lá pelas 11; 30 isso me dava uma hora de sono, vesti uma roupa leve e me deitei.


                                                             

Capitulo 2

 

Por Edward

  

Acordar com a Bella em meus braços me transmitiu paz, pela primeira vez não me senti sufocado. Amanhecer na cama de uma mulher, estava fora de cogitação, isso sempre dava uma falsa intimida, preferindo evitar problemas inventava uma desculpa e ia embora, mas com Bella eu sentia que seria diferente de todas. 

Quando meu celular começou a tocar não pude mais ficar tranqüilo, aproveitando a temperatura de seu corpo, tinha que atender antes que ela despertasse, infelizmente não deu, quando abri os olhos ela já estava acordada e sorrindo, seu rosto transmitia felicidade ou eu estava vendo demais. 

— Bom dia amor. 

— Bom dia— ela me responde com um sorriso no rosto. 

Peguei meu celular puto da vida, quem ligaria a essa hora. Era Emmett. 

Pronto minha tranqüilidade tinha acabado, eles invadiram o quarto da Bella, que estava envergonhada. Espero que ela conheça meus irmãos o suficiente para não se encabular com as piadinhas do Emmett e de Alice. 

Fechando a porta do quarto agarrei Bella e fomos ao banho, sentia uma necessidade de possuí-la novamente, isso me assustou. Pressionei meu corpo de encontro ao dela. 

— Olha como você me deixa. — Ela sorriu quando comecei a vagar pelo seu corpo. 

—Não podemos demorar, eles estão esperando por nós para o café, e saberiam o que estamos fazendo.

Bella me surpreendeu quando se ajoelhou em frente a mim, senti sua boca sugando meu pau, sua língua brincando e sua mão em minhas bolas, não pude resistir por muito tempo e gozei ao mesmo tempo em que a bruxinha de minha irmã nos chamava a porta. 

Tomamos um banho rápido ,pouco tempo depois papai chegou, causando surpresa a todos. 

— Bom dia pai!— cumprimentou Emmett e eu. 

— O que o traz a esse lado tão cedo?— perguntou Alice. 

— Bom dia filhos, como estão— falou olhando as meninas que chegavam à sala. — vim aqui pra conversar com Edward. — Bom dia, Rose, Isabella. 

Achei estranha a atitude de Bella, ela parecia triste e com medo, por mais que tentasse afastar a vista, meus olhos permaneciam nela.

— Vamos à cozinha. — Alice vai colocando um café para nós. 

Alice seguiu a cozinha com papai e fui falar com a Bella, que tentou disfarçar, mas ela realmente estava triste. 

Segui para cozinha quanto antes falasse com papai poderia esta com a Bella logo e saber o que estava acontecendo. 

— Bom pai, deve ser algo muito serio o que foi desta vez? 

— Nada filho, queria saber como estava, sua mãe... 

— Pai, por favor, não quero nem escutar. 

— Edward não pode ser deste jeito, fugir não vai resolver. 

— Fugir? Nunca precisei fugir de nada. 

— Tanya... 

— Não quero saber da Tanya, não houve nada! E mesmo se houve ninguém poderia me obrigar a assumir um compromisso que eu não quero.

— Pense na família, sua mãe não para de chorar, essa manha falou com Carmen, ela e seu tio Eleazar estão vindo para juntos tentarmos resolver... 

— Eu não a amo, nunca amei, e pela ultima vez, EU NÃO A TOQUEI!  

— Edward eu quero que me escute... 

Não acredito que meu pai estava se deixando levar por essa armação, o ar me fugia, de tanta raiva que eu estava de Tanya, se a encontrasse não seria capaz de me controlar, aquela vadia.

— O senhor pediu para lhe escutar, diga Sr, Cullen o que deseja. 

— Antes de qualquer coisa Edward, eu não duvido de você, te conheço filho e estou do seu lado, mas precisamos fazer a coisa certa. Quer queira quer não vocês namoraram... 

— Há cinco meses, não existia mais nada, papai eu vivia fugindo dela. 

— Filho, eu sei de tudo isso. Mas seus tios não, para eles estava tudo bem entre vocês, ela nunca falou sobre o rompimento. 

— E o que o senhor quer que eu faça?— Falei por entre os dentes—Sempre fui sincero com ela, passamos só três meses “juntos”, onde eu vivia mais fora de casa, para não encontrá-la. Dormia em hotéis, na casa do Emmett até no apartamento da Rose, só para ficar longe dela. 

Mas se o senhor quer que eu vá conversar com tio Eleazar e Tia Carmen, tudo bem, irei, mas se continuarem com esse papinho de casamento vou tomar providencias legais e eu conheço os meios, não queria fazer isso por conta da mamãe, mas se tiver que fazer, pode ter certeza que farei. 

— Tenho certeza que tudo se resolverá. 

— O que se resolverá papai? — Perguntou Alice já o abraçando. 

— O papai me pediu para voltar pra casa com ele e conversar com tio Eleazar e tia Carmen, — Alice ia falar algo, mas se calou — Estão chegando amanhã. — ela me olhou. 

— Edward antes de ir você conversará com Bella? 

— O que tem a Isabella? — perguntou papai olhando de Alice para mim. 

— Onde ela esta? — perguntei sentido o olhar de meu pai, avaliando e esperando uma resposta. 

— No quarto, você deve ir até lá. — piscando um olho pra mim. 

Olhei para papai, que ainda continuava me avaliando, e esperando uma resposta, quando ia falar ele me interrompeu. 

— Acho que já entendi, e esse é um motivo para você resolver as coisas, filho. 

— Eu sei pai, eu irei resolver, mas não voltarei com o senhor hoje, amanhã a tarde sairei mas cedo do escritório e seguirei para lá e não ficarei. 

Falei já caminhando para sair da cozinha, meu pensamento só estava na minha pequena Bella, o que será que estava passando por sua cabeça, não queria que ela sofresse, abri a porta do quarto e meu coração congelou. 

Bella estava deitada, toda encolhida se abraçando, me aproximei silenciosamente percebi que chorava seus olhos fechados seus lábios inferiores sendo mordido e um leve tremor sacudia seu corpo. 

Uma ternura dilaceradora invadiu meu coração.

— Bella... — Chamei-a alisando seus cabelos e puxando-a para meus braços.— O que esta acontecendo? 

Ela não conseguia falar, só me abraçava fortemente, enquanto as lagrimas escorriam por seu rosto. Segurei-a em meus braços, tentando tranqüilizá-la. Aos poucos ela foi se acalmando e sua respiração foi ficando baixa. 

Bella havia adormecido em meus braços, fiquei observando-a por um tempo até que a porta se abriu e Alice entrou. 

— O que aconteceu?— perguntou Alice aproximando-se de nós dois. — Não seria melhor colocá-la na cama? 

— Não consigo tirá-la de meus braços— falei apertando-a ainda mais. 

Alice me olhou por um breve tempo, se agachou em nossa frente, — Tudo ficará bem Edward. 

Assenti com a cabeça, enquanto colocava Bella na cama, mesmo dormindo se agarrou a mim, e isso fez uma onda de alegria invadir meu peito. 

Não posso perdê-la, Alice... Não posso! — Sussurrei — Alice faça-me um favor, sei que combinamos sair para almoçar e visitar o orfanato, mas Bella precisa descansar, e não quero acordá-la ou deixá-la só. 

— Claro, fique com ela, será bom ter você junto quando acordar, converse com ela, papai passará o dia conosco e ira ao orfanato, deixe que dele e de lá nós daremos conta, cuide dela. 

— Obrigada Alice, diga a papai que mais tarde ligarei para ele. Alice saiu, tirei a camisa peguei um cobertor e me deitei junto a Bella acolhendo-a em meus braços, com nossos corpos colados, adormeci.

 Fim Por Edward  

 

Por Bella  

Sonolenta, senti que não estava só na cama, Edward agarrado a mim, sua respiração estava calma, a que me fez deduzir que estava dormindo. Senti sua ereção quando tentei me virar.

— Onde vai? — perguntou ele me envolvendo com seus braços. 

— A nenhum lugar. — sussurrei — virando-me pra ele. 

Encontrei seus olhos verdes brilhando, e um sorriso torto nos lábios, que se apossou dos meus no mesmo instante. Girando-se na cama ficou por cima de mim, sufocando-me com a urgência de seus beijos, nossas línguas duelavam enquanto nossas mãos despiam nossos corpos. 

— Você me deixa louco de desejo. 

beijos percorriam meu corpo parando nos seios, trabalhando com a língua em cada um, fazendo-me arquear o corpo deixando-os mais vulneráveis. Senti a larga cabeça de seu pau na entrada de minha vagina não contive o gemido. 

— Eu quero tanto estar dentro de você. Mas antes tenho que te sentir em minha boca. 

Inclinando-se Edward tocou minhas inchadas dobras, passando a língua saboreando a umidade que já existia, provocando arrepios por todo meu corpo, meus mamilos respondiam ficando mais rígidos. 

Ele usou uma mão para separar as dobras dos lábios mais amplamente, de modo que pudesse executar a sua língua por toda parte, chegando ao clitóris assistindo inchar e crescer um pouco mais sobre seu toque. 

Invadiu minha vagina com sua língua cada vez mais funda fazendo-me mover cada vez mais forte sobre ele, que sugava e recolhia os fluidos que escorria por minha vagina. 

Não agüentando mais segurar os gritos comecei a gemer e tremer. 

— Goza Bella, quero sentir mais desse mel, em minha boca. Seu gemido me deixa louco. Se não entrar em você acho que explodirei. 

E eu gozei, deliciosamente em sua boca. 

— Necessito de você dentro de mim Edward... Agora. — sussurrei. 

— Bella quer me sentir em sua buceta? 

— Sim, por favor... — Ele sorriu. 

— Sim você quer esta tão quente, você pode sentir? 

— Sim... — mal podia falar, quando senti a cabeça de seu pau em minha buceta, empurrei meus quadris de encontro a ele. 

Gemi quando ele entrou de uma só vez, esticando-me ainda mais, bombeando rápido e forte entre as coxas, sua boca sugava meu seio quando senti o segundo orgasmo vindo, segurei em seus ombros, ele continuou com as estocadas uma vez, duas, três, e cada vez mais aumentava seu ritmo empurrando mais forte e mais fundo.

Nossos corpos estavam em sintonia e a cada estocada os gemidos aumentavam ate que Edward selou nossos lábios no momento que gozei e não demorou muito para ele me acompanhar com um orgasmo tão intenso fazendo-o tremer. 

Nossos lábios selados, seu corpo prendendo o meu, e seu pau ainda pulsando dentro de mim, não consegui conter as lagrimas que inundaram meus olhos ao mesmo tempo em que sorriamos feitos dois bobos. 

—Por que as lagrimas agora? —Beijando meu rosto ele perguntou. 

— Felicidade. — respondi beijando seus lábios. 

Perdemos a noção do tempo assim, quando ele saiu de dentro de mim choraminguei e ele sorriu cobrindo nossos corpos , ficamos abraçados, até o cansaço nos dominar. 

— Bella... Edward.... Bella... — Bella... Edward... — Era a voz de Alice, o quarto estava totalmente escuro. 

— Alice, por favor, não acende a luz. — falou Edward puxando o cobertor que havia chutado durante o sono para nos cobrir. 

O riso da Alice ecoou no quarto, antes de perguntar se já poderia acender a luz. 

— Vocês lembraram de almoçar? — Falou sentando aos meus pés na cama. 

— Belinha você precisa se alimentar sabia? (risinhos). 

— Como foi lá no orfanato?— perguntou Edward colocando uma perna por cima das minhas embaixo das cobertas. 

— Lá deu tudo certo, papai ficou encantado... — só a menção do Sr. Cullen me fez estremecer, lembrei que ele tinha vindo para conversar com o Edward sobre Tanya e esse pensamento me dava calafrios. 

— Vamos levantem-se, já passa das 18:00 horas e vamos jantar fora para comemorar, temos muitas coisas para organizar. — Vamos se mecham! (risinhos) 

— Comemorar o que? — Perguntei puxando o cobertor para pode sentar na cama. 

— Ai Belinha onde anda essa cabecinha? Não precisa responder, já sei.Vamos arrumem-se. 

— Como podemos nos arrumar com você plantada aqui. — falou Edward sentando-se também. 

— Se eu sair vocês com toda certeza vão demorar bem mais... 

— toc... toc... toc... toc... Posso entrar? — meu Deus, era Rose.

— Espera Rose só um minutinho. — Falei olhando a Edward, que apontava sua calça para que Alice a pegasse, para ele vestir. 

Vestido abriu a porta e foi ao banheiro, na volta parou junto a cama me deu um cheiro e disse que iria tomar banho e trocar de roupa no quarto de Alice já que a mesma tinha expulsado ele do meu quarto. 

Rose sentou do outro lado da cama e começaram com o interrogatório. 

Falei que estava bem e que não tinha nada para dizer, corri para o banheiro com as duas me seguindo. 

—Alice como foi lá? 

— Bella papai amou o trabalho que fazemos e tomou uma decisão, que vai nos contar no jantar!— Congelei. 

— O que você quer dizer contar no jantar? Seu pai ainda esta ai? Lá fora?— fiz uma careta e elas riram. 

— Esta sim é não se preocupe papai não morde. Agora se arrume que nossa reserva foi marcada para 20:00horas. 

Tomei um banho rápido, pouco tempo depois entrava na sala onde todos aguardavam Dr. Cullen tomava um drink com o Emmett, Edward e Jasper. ­ 

— Boa noite — cumprimentei a todos e me sentei junto a Rose. 

— Aceita uma bebida Isabella? — Falou Dr. Cullen observando-me. 

— Não obrigada. ­­— Sorri continuando a conversa com Rose. Edward me olhava, sorria, e conversando com os outros, Emmett se aproximou de mim e Rose sentando em um braço do sofá. 

— O que tanto vocês duas conversam? ­ 

—Coisa de mulher Emm, não seja curioso. — Rose respondeu dando uma tapinha nele. 

— Sei.. Sei.. Muito bem que coisas de mulher são essas. — já estava rindo. 

Edward se aproximou por traz beijando meu pescoço. — Qual foi à piada?

Alice entrou na sala antes de Emmett responder. Chamando a atenção com suas brincadeiras, meia hora depois estávamos de saída a caminho do Doolins Irish Pub, onde tinha um som ambiente agradável e uma variedade de comidas. 

O jantar correu agradável, a conversa foi em torno da visita ao orfanato e o Dr. Cullen disse que se os filhos fossem de acordo iria doar uma propriedade que tinha na localidade do orfanato, já existiam quatro galpões que poderiam ser reformados e transformados em dormitórios, refeitório, etc.

Jasper entraria em contato com um amigo engenheiro para aprontar um projeto o mais rápido possível ao Dr e Sra Cullen que ficaria responsável pela obra, o escritório Cullen & Masen seria responsável pela organização de toda documentação. 

Depois de discutirem vários assuntos burocráticos ele nos disse que as damas presentes entrariam em contato com os órgãos responsáveis pela energia, gás e abastecimento de água, o orfanato estava com as contas atrasadas e teríamos que organizar tudo para que não precisassem se mudar. 

—Jasper veja se seu amigo pode ir ao orfanato ver a situação dos alojamentos, eles terão que ficar por la até tudo ficar pronto. O jantar foi servido e todos estavam excitados com o projeto do “Lar Feliz”. 

Durante todo o jantar senti o olhar do Dr. Cullen sobre mim e Edward que estava ao meu lado. Alice não cabia em sim com tantos projetos, teríamos que reorganizar nossos dias de folga e nos revesar nas visitas as empresas responsáveis pelos abastecimentos e isso teria que ser ainda essa semana. 

Quando terminamos a sobremesa foi servida junto o café, Edward aproveitava qualquer momento para me tocar, deixando-me aquecida e envergonhada por estar na presença de seu pai. 

— Você esta cansada? Amor poderíamos ir dançar um pouco — Sussurrou em meu ouvido. 

— Não estou cansada, mais não podemos demorar amanhã pego cedo na Chapters, tudo bem. 

Saímos do Doolins Irish Pub e seguimos para The Roxy a mais antiga Boate de Vancouver, o sucesso da casa estava nas variedades de estilos, do Rock passando pelo dance, eletrônico e romântico, quando chegamos à fila era enorme na entrada, mas assim que os seguranças avistaram os irmãos Cullen, abriram passagem. 

Por dentro o ambiente era realmente agradável, em cada piso tocava um estilo diferente e todos os pisos estavam lotados era impossível caber mais gente.

O bar ficava perto do dance, com varias mesas todas lotadas, um dos seguranças se aproximou nos guiando por entre a multidão levando-nos ao primeiro piso. 

Não havia tanta gente como no outro, esse ambiente era mais tranqüilo e tocava todos os tipos de balada, Alice começou a dançar assim que fomos colocados em uma mesa.

— Vamos pegar algumas bebidas, o que vai querer Bella. ­ 

— Hum. Acho que não vou beber, quero uma água com gás.

— Acabei de pedir Champanhe para fazermos um brinde ao projeto Lar Feliz. — Falou Alice pulando. 

Quando o champanhe chegou Edward e Emmett serviram a todos.

— Um brinde ao sucesso do nosso projeto— falou Alice. — que graça ao bom coração do papai aquelas crianças conseguiram um lar. — Todos brindaram. 

— Outro brinde por essa família maravilhosa que temos — propôs Alice novamente. — todos sorriram com ela. 

— Filhos — Dr. Cullen falou chamando atenção de todos. — A mãe de vocês não esta presente nessa comemoração e sabemos o quanto ela vai fica chateada por isso, então eu quero propor algo. 

Edward estava com seus braços ao redor de minha cintura, senti-o ficar tenso quando seu pai falou. 

— Diga pai o que tem em mente?— perguntou Emmett, olhando para Alice e Edward. 

— Bem pensei que poderíamos todos, irmos para casa da praia no próximo fim de semana, e lá faríamos uma grande comemoração, com certeza estaremos com o pré projeto das reformas segundo Jasper, então o que acham? 

Edward ficou calado apertando-me a ele. E pelo semblante de Rose percebi que o desconforto não era só meu, lembrando de tudo que ela havia me falado a respeito da Esme um ressentimento se apoderou de mim, e se ela não fosse com a minha cara. 

Claro que ela iria, já que era a maior incentivadora para que o Edward ficasse com a Tanya. 

Perdida em meus pensamentos não percebi que a Alice tinha me feito uma pergunta. 

— Vamos Bella ao toalete? 

— Oi!... Vamos sim— seguimos eu Rose. 

— Bella o que você diz sobre esse fim de semana?— quis saber a Rose. 

— Não irei, minha mãe estará aqui, e Alice já sabia disso. 

— Sei do que? 

— Que a mamãe vem esse próximo fim de semana, lembra te falei isso a duas semanas. 

— Foi você falou, então vamos todos! 

— Não Alice, nem invente essa, ficarei no apartamento com minha mãe. Programamos um monte de visitas. Não iremos e, por favor, não de essa idéia. 

No caminho Edward me capturou e fomos a pista de dança, tocava uma balada agitada, dançamos soltos ele se aproximava, se esfregava e saia.

Alice, Jasper, Emmett e Rose entraram na dança, as mulheres no meio com eles nos escoltando, rebolávamos insinuando-nos para nossos homens sorrindo.

Colei meu corpo ao de Edward, sentindo sua ereção em minha bunda quando rebolava ele apertava minha cintura segurando nossos quadris juntos sincronizados no mesmo ritmo, suas mãos começou a vagar por meu corpo enquanto ele mordiscava meu pescoço, provocando ondas elétricas de prazer em meu corpo. 

—Você esta me provocando amor. — Sussurrou em meu ouvido quando mordeu minha orelha. — Acho que esta na hora de irmos, ou te pegarei aqui mesmo. 

Saímos do meio da pista dançando sendo seguidos por Emmett e Rose. 

Dr. Cullen estava ao telefone e sorriu para nos aproximarmos. 

— Eles estão aqui quer falar com ele?— perguntou ele a pessoa que falava com ele ao telefone. Olhando a Emmett estendeu o celular— Sua mãe. 

— Oi mãe fique tranqüila o velho esta com as crias dele, tomaremos conta, pode dormir em paz. — falava Emmett sorrindo. — Não acredito mamãe que depois de tanto tempo de casados ainda sinta ciúmes do velho, embora um monte de garotas estejam dando em cima dele, pode ficar tranqüila ele não olhou para nenhuma. — Olhando em volta ele respondeu. — Alice esta na pista, pode deixar que digo a ela, beijos mamãe e durma bem. — balançou a cabeça e olhou a Edward— Edward esta bem e por que ele não estaria? Esta aqui bem pertinho de mim. 

Ele piscou um olho e disse — Mamãe quer falar contigo mano, ela ta chorando, deu um tapinha nas costas do irmão e entregou o celular. 

Tentei sair do abraço do Edward para dar privacidade a ele falar com a mãe, mas ele me apertou mais ainda, impossibilitando-me de sair. 

O olhar de seu pai nos acompanhava desde a pista de dança até esse momento, sentia que ele avaliava meus movimentos e isso já estava me deixando um pouco nervosa. 

— Oi mamãe, como à senhora está? — suas mãos apertavam as minhas — Essa hora não seria para a senhora já estar dormindo, é muito tarde, o papai esta conosco pode ficar sossegada e ir dormir. — brincava com meu nariz e sorria, — tudo bem mamãe amanhã nos falamos. Beijos e durma em paz. — desligou o celular e entregou ao pai. — Ela não consegue dormir com o senhor fora de casa. 

— Ela sempre foi assim desde que nos casamos. Quando vocês eram pequenos ela colocava todos vocês em nossa cama, dizia que não gosta de se sentir só. 

Pela forma carinhosa que falava da esposa demonstrava todo amor que sentia por ela, e o carinho que ele transmitia aos filhos era enorme, isso me fez imagina o quanto ele tem que se desdobrar para manter a harmonia entre seus filhos e a esposa. 

— Vamos pra casa. Chamou Alice quando se juntou a nós na mesa, todos concordamos. 

Meia hora depois estávamos descendo na garagem do edifício, Jasper havia deixado Alice e seguido sozinho para casa.

Emmett preparou três drinks, entregando a Edward e seu pai. Ficaram na sala conversando, enquanto seguíamos para os nossos quartos, Alice me acompanhou sorrindo e dizendo que o Cullen que dormiria comigo naquela noite seria ela. 

Já havíamos tomado um banho e nos trocado para dormir, quando Edward entrou em meu quarto, eu estava deitada e Alice secava os cabelos, se jogou na cama ao meu lado, enquanto sorria para a irmã. 

— Mana, bem que você poderia dormir lá na sala, papai já se recolheu e o Emmett já se trancou com a Rose, e você irmãzinha querida, poderia dormir lá na sala, só uma noite. 

— HÁ! HÁ! HÁ! Não posso irmãozinho lindo, fofinho, preciso de uma caminha quentinha e fofinha feito essa aqui. — falou sorrindo e deitando-se.— Boa noite maninho. 

Fiquei aconchegada nos braços de Edward entre ele e Alice, que conversavam sobre a noite, relembrando os jantares e festas que sempre ocorriam na mansão Cullen antes da mãe se intrometer na vida dos filhos. 

— toc... toc... Ainda acordados, vim me despedir. Estou indo embora. 

— A 1:40 da manhã — Exclamei sentando-me na cama. 

— Ligaram da emergência tem um paciente meu e a mãe não deixa outro medico examinar. — Falou já voltando à sala. 

Rose é formada em medicina com especialização em pediatria, durante dois anos fez residência medica no St. Paul’s Hospital, ao final concorreu a uma vaga e a três anos faz parte do quadro de funcionários. 

Seus pacientes sempre foram sua prioridade, ela dedicasse totalmente, nunca deixa de atender um chamado mesmo que esses aconteçam em suas noites de folga. 

Criança sempre é prioridade — certa vez ela falou ao Emmett quando ele reclamou por ela ter que sair no meio da noite. 

Mas não existe só você lá. — Ele bufou. 

Essa é a minha profissão, dediquei-me anos estudando para isso, e meus pequenos são minha responsabilidade, se fosse seu filho, você deixaria com outro medico que não confiasse?  

Essa foi a primeira e única discussão que tiveram relacionado ao trabalho dela, Emmett enfim entendeu o senso de responsabilidade de sua namorada. 

Rose tem uma capacidade enorme de se comunicar com as crianças e cria uma empatia entre elas, o fato de gostar de crianças e as amar facilitam as coisas, ela ainda arruma tempo para atendimento gratuitos no orfanato.

Seguimos a sala onde Dr. Carlisle estava conversando com Emmett quando o celular começou a tocar. 

— Rose é do Hospital novamente. 

Ela pegou a bolsa e o celular nos cumprimentou com a cabeça e seguiu ao elevador com Emmett ao lado. 

—Ser medico é isso. — Falou Dr. Carlisle. 

— O Emmett é que não fica feliz com isso. — Disse Edward com um meio sorriso. 

— Compromisso e responsabilidade são fundamentais para a profissão e se ele a ama e quer viver com ela, terá que se acostumar com a idéia, sua mãe no início também ficava com raiva, mais com o tempo compreendeu. Crianças vou dormir. Boa noite. 

— Estou com fome será que ainda tem pudim de leite. — Perguntou Alice indo a cozinha. Sendo seguida por mim e seu irmão. 

Após um tour noturno regado a pudim e muita conversa enfim seguimos a nossos quartos, Alice ocupou o que a Rose estava e caminhei com Edward ao meu.

 

                                        

                                                           

                                               

 

Só de imaginar que ele estaria ao meu lado meu corpo começava a estremecer, apesar de todo cansaço, inconscientemente comecei a morder meu lábio inferior. 

Edward tinha todas as características que uma mulher desejava em um homem, era carinhoso, charmoso, divertido, bom de papo e adorava dançar.

Com seus 1.93 de pura gostosura chamava atenção onde chegava, era inevitável não olhar para ele, olhos verdes, sorriso marcante, cabelos de cor totalmente exótica, sempre bagunçados alinhando-se perfeitamente ao seu rosto. 

— Bella.. Bella... Porque esta olhando pra mim desse jeito? —Perguntou ele se aproximando, e meu Deus ele estava sem camisa. 

Lambi os lábios quando meus olhos correram por seu peito nu, descendo ao abdome. Um calafrio corria por meu corpo minhas pernas ficaram bambas sem falar no friozinho na barriga, como era possível uma pessoa mexer tanto assim com a outra em tão pouco tempo. 

— Você tem consciência de como me deixa louco olhando-me desta forma, com essa fome em seu olhar.

 — Mas... —Não pude continuar falando, Edward prensou-me a porta com seu corpo, pressionando sua ereção em meu estomago. 

— Olha como você me deixa, quero estar dentro de você. 

— Então não demore... Com nossos lábios selados ele arrancou minha camisola deixando-me só de calcinha, suas mãos apertavam minha bunda, e minha intimidade se encharcava pronta para recebê-lo.

Apalpou meus seios, deslizando seu polegar pelos mamilos, abafava meus gemidos com seus beijos, se inclinado lambeu-os vagarosamente fazendo-os ficarem mais rígidos, prendeu o bico entre os dentes e sugou, enquanto apertava o outro com seus dedos. 

— E-d-w-a-r-d... — Hum, — Olhava-me com um sorriso indecente nos olhos. Com as mãos tremulas trilhei o caminho por seu peito, abdome e consegui soltar seu moletom e tira-lo junto com sua boxer, deixando livre a enorme ereção. Minha boca salivou toquei-o, ele gemeu. 

— Quero te sentir. — Falei me agachando. Se ele podia me proporcionar tanto prazer por que não retribuí-lo?

Deslizei minhas mãos em seu pau, que estava pulsando, arrisquei-me a olhá-lo e encontrei seus olhos verdes mais escuros fixados em mim. Edward tem um pau cheiroso, branquinho com a cabeça vermelha, só em olhar já te manda pelos ares. 

Passei a língua em sua glande e em toda extensão de seu membro, parando nas bolas, acariciei, lambi, chupei sentindo-o ficar mais rígido, continuei brincando com a língua direcionando-me a cabeça onde havia uma gota de seu pré-sêmen.

— Sim... Assim — Ele apertava seus dentes falando com dificuldade. Comecei a sugá-lo, minhas mãos acariciando suas bolas e cada vez mais ele se introduzia em minha boca.

Adorei ouvir seus gemidos e um tremor passava por seu corpo. Isso me proporcionava um prazer pessoal.

Suas mãos agarraram meus cabelos quando intensifiquei os movimentos, ele literalmente grunhia e dizia palavras sem nexo enquanto fodia minha boca. 

Tentei o maximo conseguir tudo dele em minha boca, arrancando mais gemidos, senti uma dor no maxilar quando alojei todo seu membro, ele inspirou bruscamente agarrou meus cabelos com força e os puxou saindo por completo de minha boca. 

— Bella, vou gozar dentro de você, mas não em sua boca. Falou entre os dentes enquanto erguia-me pelos cabelos, e me olhava com luxuria, esse ato produziu uma doze extra de umidade em minha já encharcada buceta. 

Segurando-me firmemente atacou minha boca com urgência, levantei minhas pernas enlaçando-as em sua cintura sentindo sua ereção em minha intimidade.

Edward rasgou minha calcinha quando a sentiu entre nossos corpos, sorri diante da impaciência dele, e ele mordeu levemente meus lábios, entrando de uma vez em minha buceta, gemi e ele sorriu maliciosamente. 

— Confia em mim?... — perguntou no breve momento que me deixou respirar. 

— Totalmente... Presa entre a porta e seu corpo sentia-me vulnerável. 

Com um impulso enterrou mais seu pau na mina buceta, agarrei em seus ombros e o beijei, gelei quando ele introduziu um dedo em meus ânus. 

— Tranqüila... 

Caminhou até a cama onde me deitou e cobriu-me com seu corpo, seu pau latejava dentro de mim, enviando fagulhas por todo meu ser.  

Retirou-se lentamente para retornar em movimentos rítmicos com estocadas firmes, com seu dedo ainda introduzido em meu ânus acompanhando os movimentos, nossos gemidos ecoavam pelo quanto. Sentia-me perto do orgasmo quanto ele se retirou e ordenou-me. 

— Fique sobre suas mãos e joelhos. 

Obedecer a sua ordem deu-me um prazer e não consegui conter os tremores que convulsionavam meu corpo. 

— Boa menina — Beijou minhas costas brincando com a língua até chegar em minha bunda, um dedo foi introduzido em minha buceta alisando toda extremidade, arrancando um gemido e logo outro dedo foi introduzido. 

Molhando os dedos na umidade que escorria por minha vagina ele retirou e procurou a fenda entre minhas nádegas, gritei quando escorregou seu úmido dedo em meu enrugado ânus. 

— Edwa... Eu n... 

— Relaxe amor e empina essa bundinha pra mim. 

Seu dedo trabalhava em meus ânus quando seu pau golpeou em minha buceta, arqueei as costas quando ele intensificou os movimentos, o som de seu quadril batendo contra o meu, misturado com nossas ofegantes respirações transmitia sensações tão intensas que fui incapaz de me conter. 

Edward continuou golpeando deixando-me sem fôlego, introduziu um segundo dedo entre minhas nádegas afundando-os completamente, bombeou mais rápido e se juntou a mim em um orgasmo tão intenso que achei que iria morrer. Prendeu-me ao mesmo tempo em que sentia sua liberação em meu interior, desabamos exaustos. 

Ficamos em silencio, ouvindo as batidas de nossos corações, ele acariciou meus cabelos enquanto lentamente se retirava de dentro de mim deixando-me com o sentimento de vazio, inconscientemente choraminguei. Sorrindo envolveu-me em seus braços aconchegando sua cabeça em meu pescoço abraçando-me em forma de conchinha. 

Despertei com o corpo dolorido e quando tentei me levantar os braços de Edward prenderam-me ainda mais ao seu corpo. Senti sua respiração calma em minha nuca, seus braços envolvendo-me e uma de suas pernas por cima da minha, e mais uma vez as cobertas ao chão. 

Um sorriso floresceu em meu rosto com a lembrança de nossa noite de amor. Por mais que quisesse permanecer aconchegada a ele, não podia dar-me ao luxo ou chegaria atrasada, olhando rapidamente no relógio já marcava seis horas, com grande dificuldade arrastei minha perna debaixo da dele e lentamente afastei seus braços, ele sorriu e pulou em cima de mim, prendendo-me. 

— Por que a pressa de sair da cama? Olhando para o relógio — Ainda são seis horas. 

— Eu sei que são seis horas, mais tenho... 

Era impossível falar com seu corpo pressionado ao meu, sentindo os golpes de sua língua em meu pescoço, ele realmente já conhecia minhas fraquezas. 

— Hum, você tem.... — Sussurrou ele colando nossos lábios e ondulando seus quadris, deixando-me consciente de sua enorme ereção, meu Deus o homem já amanhecia disposto! 

Suspirei fundo e abri os olhos quando nossos lábios se separaram, ele sorria, não sei se de mim ou da situação, tremores percorriam em meu corpo quando sorri. 

— Tenho que ir trabalhar. 

Brincando com seu nariz espalhava caricias em minha face, baixou a cabeça sorrindo e mordeu meu seio, causando calafrios em minha espinha gemi, ele sorriu descaradamente, levantou da cama puxando-me com ele para o banheiro. 

Ter as mãos dele ensaboando meu corpo não ajudava muito, colocava meu autocontrole a prova, e, diga-se de passagem, não é tão bom assim. Fiquei no quarto para me arrumar e ele seguiu ao outro onde estavam suas roupas. 

Quando nos encontramos na cozinha quase desmaio, ele era a personificação da perfeição, seu cabelo bagunçado ainda úmido, vestido com um terno preto e uma camisa azul por dentro, não usava gravata, mas esse detalhe não diminuía em nada sua beleza. 

Fiquei pensando em como éramos opostos, Edward onde chegasse mesmo estando de bermuda e camiseta chamaria a atenção de todos, principalmente das mulheres, eu por outro lado era simples não tinha esses atrativos. 

Olhei minhas roupas disfarçadamente, vestia uma calça Jeans, uma camiseta vermelha e uma sapatilha preta, cabelo solto, mas só por que ainda estavam úmidos, nunca dei muita importância a essas coisas de roupas incrementadas, sexy, Alice sempre pegava em meu pé por conta disso.

Terminávamos o café quando a Alice entrou na cozinha ainda de pijama, se espreguiçando, pegou uma xícara e se juntou a nós. 

— Bom dia maninha, dormiu bem? 

— Hunrum, bom dia Edward, Bella não se esqueça, as duas te pego. 

— Certo, te espero lá no café, agora tenho que ir. 

Pegando minha bolsa, Edward se despediu e caminhamos a garagem. Já próximos ao carro ele falou: 

— Hoje irei pra casa, meus tios estão chegando e tenho que estar lá para conversar com eles. Papai acha que é a melhor solução. 

Meu coração disparou, ele falou irei pra casa, lógico o que eu pensava , que ele fosse ficar aqui só por causa de um fim de semana de sexo. Tem um bando de mulheres a seus pés,... Edward é muito seletivo. Essas foram às palavras da Rose enquanto jantávamos na sexta. O que eu esperava?! 

— Bella... Bella!!! 

—Oi!  

— Qual o endereço de seu trabalho. 

— 788, Robson Street — Falei de supetão.— Por quê? — Bella! Vou te levar. 

— Não, vou no meu carro. 

— Tem certeza, estou indo no apartamento para ver como anda a obra, e bem pertinho de lá, vamos te levo. 

— Não, Edward, vou de carro tenho uma coisas para resolver, brigadinha. —Ele me acompanhou até o carro, me beijou e se foi. 

Fiquei vendo-o ir embora com um aperto em meu peito, meu coração acelerado, segurei o volante firmemente e respirei fundo, nosso final de semana passou em minha mente, sexo, só sexo! Não houve juras de amor ou promessas, só foi sexo, ele estava pra baixo eu estava carente e pronto, simples. 

Se eu tinha essa certeza, por que me sentia triste com essa dor no peito, o choro preso na garganta. Respirei fundo contei ate dez para acalmar a respiração, tinha que seguir, ou chegaria atrasada. 

Por sorte o transito estava calmo e em meia hora já estava na Chapters, isso me deixou vinte minutos livre, parei no primeiro andar, peguei um café e segui para o terceiro onde era meu local, todos já estavam lá e notei um frisson entre as meninas, com certeza alguma coisa estava acontecendo.

— Bom dia Emily? — Bom dia Isabella? Teu horário não seria a tarde hoje? 

— Seria, mas Ângela viajou e chegará ao meio dia, dai trocamos. 

Vou indo tenho umas coisas para organizar. Segunda sempre é um dia calmo, mas hoje estava diferente, o que permitiu a manhã passar rápido, mantendo-me ocupada a maior parte do tempo, fiz alguns pedidos de literatura infantil que estava em falta nas prateleiras. 

Por volta do meio dia Alice ligou para avisar que teria uma reunião no Metrotown Cullen, e que iríamos nos encontrar por lá com a Rose. Entre um cliente e outro não vi o tempo passar, só me dei conta da hora quando Angela apareceu. 

— Oi como foi a viajem? ­ 

— Foi boa, obrigada, Bella quando precisar e só falar. 

— Relaxa, por que chegou cedo? 

— Cedo? Já são duas... kkk 

— Não vi, o tempo voou hoje! Vou terminar esse pedido e vou embora , Alice esta me esperando. 

— Tchau, Bella. Depois de meia hora já estava a caminho do Metrotown Cullen, para me encontrar com Alice. 

O tempo havia esfriado um pouco, o que era normal mesmo estando na primavera. Vancouver tem um dos melhores climas do Canadá! 

No verão, os dias são longos, quentes e ensolarados. As noites são fresquinhas e claras. Primavera e outono também são confortáveis, com temperaturas moderadas e chuva ocasional.

Estávamos no mês de abril no auge da primavera, com muitas festas ao ar livre, onde todos podem apreciar o lindo florescer nos jardins, mas o tempo às vezes esfriava e ocasionalmente pode chover, uma boa dica nessa época são os festivais de vinho. 

— Oi meninas, o tempo esfriou um pouco não? 

—Bella, estou faminta, vim do hospital direto pra cá, essa baixinha, não me deixou nem passar em casa. 

— Mas se você parasse em casa que horas iríamos às compras? Quero entregar ainda hoje, os brinquedos as crianças. 

— Então vamos pedir logo nosso almoço. — Já me sentando entre elas. 

Almoçamos tranquilamente, Rose falou sobre a criança que ela havia atendido na emergência, Alice falou sobre as idéias para o projeto que o engenheiro, Sr. James já havia enviado. 

— Bella esta tudo bem, estou te achando tão calada. 

— Estou ótima Alice, só cansada, corri muito hoje. 

Andamos durante quatro horas entre as lojas de roupas e brinquedos, Alice realmente se superava a cada , ela era verdadeiramente uma boa consumista. Aproveitando comprei algumas roupas que estava precisando e algumas peças intimas. 

Paramos para um lanche rapidamente e saímos em direção ao orfanato apesar do adiantado da hora, encontramos as crianças já dormindo, mas a madre nos recebeu, como sempre com um acolhedor sorriso, falamos sobre as idéias do projeto o que a deixou feliz. 

Combinou com Rose uma visita para atendimento a algumas crianças, e partimos. Alice levaria Rose ate o apartamento de Emmett e seguiria para casa de Jasper, fui direto pra o apartamento dela, seria mais uma noite igual a tantas, só com um diferencial, essa noite estava vindo depois de um intensivo fim de semana. 

Já deitada em minha cama, dei-me ao luxo de relembrar as maravilhas que Edward havia me proporcionado, meu corpo reagiu de forma assustadora, o que só piorou meu estado de espírito. Revirei na cama de um lado ao outro e aos poucos o sono me venceu. 

Depois de uma noite mal dormida, levantei-me com um humor não muito agradável, e apesar de não trabalhar na parte da manha, as cinco já estava acordada, esperei impacientemente que o ponteiro do despertador marcasse seis horas, e fui dar uma volta no parque próximo ao apartamento, era uma manhã de primavera, o clima estava agradável, propicio para caminhadas. 

Já estava voltando quando meu celular tocou, olhei no seu visor não sei por que o sentimento de decepção tomou conta de mim quando percebi que era Alice. Ela é minha melhor amiga, mas eu esperava pelo menos receber um telefonema do irmão dela, e me dei conta que esperava por esse chamado desde ontem. 

— Bom dia Bella? — Oi Alice, bom dia.... 

— Já esta no trabalho? 

— Não vim dar uma caminhada, por quê? 

— Nada Belinha é que cheguei e não te vi, sabe como é fiquei preocupada. 

— Sei sim, mais só vim caminhar, até já.

— Tchau.

A semana estava passando rápido, apesar do corre- corre diário, as noites estava ficando terríveis, o sono demorava a chegar e eu sempre levantava antes da hora, adotei o hábito de caminhar todas as manhãs, isso estava me ajudando há relaxar um pouco. 

O projeto estava andando bem, Alice estava super empolgada eu também esses menores realmente mereciam um lar decente, mas nada estava conseguindo tirar a frustração que eu estava sentido. 

Para piorar, na sexta pela manhã, minha mãe que eu aguardava para esse final de semana, liga avisando que o Phill, havia chegado de viajem antecipadamente, desta forma ela não poderia vir, ficando de ligar para dar noticias e marcar uma nova data. 

Quando desliguei o telefone não segurei as lagrimas, que a muito estava presa e não chorava porque a minha mãe não viria me visitar, meu choro tinha outra razão, e por mais que eu quisesse negar, essa razão tinha 1,93 de altura, olhos verdes, cabelos acobreados, ombros largos e um sorriso muito sexy. 

Passei esses dias fugindo de Alice, quando ela chegava, eu sempre estava de saída, ou vise-versa, para que ela não percebesse minha tristeza, sentiria-me ainda pior, pois a conhecendo como conheço, ela com toda certeza iria falar com o irmão e isso não seria certo, afinal nada demais havia acontecido, eu só estava me sentindo frustrada por ter me entregue totalmente a um homem, que não me prometeu nada, só me proporcionou momentos prazerosos. 

Caminhando entre as prateleiras da seção esportiva, esbarrei com Angela. 

— Oi, desculpa estou meio distraída. 

— Estava a tua procura Bella, o que você vai fazer esse fim de semana? 

— Hum, ficar em casa... 

— Olha estou indo visitar meus pais, é aniversário da mamãe, vai ser uma boa, vamos? 

— Angela, é festa em família, acho melhor não ir... 

— Por que Bella, vai ser divertido, e não tem problemas ,tenho certeza que meus pais vão adorar te conhecer.

Pensei um pouco, por que não? O que eu faria trancada em um apartamento, assim estaria vendo pessoas diferentes. 

— Ok, Angela, eu vou! 

— Ai que bom você vai amar é uma praia linda! 

— Praia, não esta frio pra praia?— perguntei de supetão. 

— Para banho ainda esta, mas meus pais moram na praia English Bay, diz que lá é calmo, sem falar que o lugar é lindo. Saímos hoje a noite, tudo bem pra você?

— Tudo, quando sairmos daqui passo no apartamento para fazer uma mala e avisar Alice. 

— Bella, só voltaremos na segunda, pela manhã. Ok? 

Às cinco da tarde Bella e Angela deixaram a Chapters em direção ao apartamento que Bella dividia com a Alice. Bella pegou algumas roupas e deixou um bilhete a amiga e seguiram a viajem.

 

Por Edward

 

Deixei Bella em seu carro e me afastei, por mais que ela tentasse disfarçar, repentinamente havia ficado triste. A lembrança dela chorando abraçada ao seu corpo apertou meu coração, eu não queria vê-la daquela forma seja qual fosse o motivo, por isso antes de me aproximar novamente teria que resolver algumas questões. 

E a primeira delas seria essa situação com Tanya, seu pai tinha razão, antes de tudo a harmonia família deveria ser estabilizada novamente, teria que ter uma conversar franca com meus pais antes da chegada de meus tios. 

Edward não entendia o comportamento de Tanya, o relacionamento entre eles haviam durado alguns meses, saíam entre amigos durante a faculdade, jantaram dançaram, poucas foram às vezes que acabaram na cama dela, ele ate tinha tentado levar a diante, pela família, mais quando ela começou a pegar no seu pé, cobrando com ciúmes, se estalando na casa dos pais, ficou insustentável. 

 

Flashback  

— Edward! Estou falando com você. 

— O que? 

— Perguntei se vamos com seus pais... 

— Eu não posso tenho um prazo a cumprir, se você quiser ,vá. 

— Ultimamente você sempre tem alguma coisa a fazer. Não saímos mais, nem tempo pra mim você tem! 

Respirei fundo, levantei a vista da tela do computador, ela estava parada a frente de minha mesa, esperando uma reação.

— Tanya, você acha que essa situação pode se prolongar, mais? — estava irritado e cansado. 

— Lógico que não, você tem que organizar seu tempo e... 

— Não estou me referindo a isso, estou falando dessa situação— Movimentei as mãos apontando para nós. 

—Não estou entendendo. 

Edward caminhou até a poltrona no canto da sala sentou-se e repousou a cabeça em seu encosto. Respirou pesadamente antes de falar. 

— Precisamos conversar. 

Tanya se aproximou, lentamente sentando na cadeira a sua frente, permaneceu em silencio olhando-o. Ele não queria magoá-la, mas seria pior se continuasse com esse mal fadado relacionamento. 

— Tanya, já fomos longe demais... 

—Escute-me, por favor— Pediu ela interrompendo-o. — Se não pode ir conosco a praia esse fim de semana eu entendo Edward, mais isso não é motivo para... 

—Acabou!— ele falou, encarando-a. 

— Como acabou? — ela levantou nervosa. — Não precisa acabar, sei que você esta cansado, está com muito trabalho, olhe... 

—Porra! — exclamou ele ficando em pé — Antes nós nos dávamos bem, como primos, amigos, mas não namorando. Tentei juro, que tentei... 

— Não fale assim, é por que me mudei para cá? O que foi que fiz? 

— Não é você, ou algo que você tenha feito... 

— Por favor, Edward. 

—Lamento Tanya. 

— Podemos continuar com a amizade?— perguntou ela. 

— Claro. 

Só depois de alguns dias ela voltou a chamá-lo, convidando para uma festa, a qual ele com toda cautela recusou, se esbarraram uma ou duas vezes em festas mas ele sempre se esquivava dela, evitando até a casa de seus pais quando ela estava presente, até o dia que ela tinha se metido na cama dele.

 

Fim flashback

 

Caminhou em direção a sua sala, cumprimentado as pessoas que encontrava nos corredores do escritório, sua agenda hoje estava lotada, e ainda tinha que sair cedo. 

Ao longe avistou a gentil senhora que era sua secretaria, ela o trava como filho, havia trabalhado com seu avô durante dez anos, conhecia bem todo os tramites do escritório. 

Quando Edward assumiu a sala que o avô Cullen ocupava, ela foi de grande auxílio, conhecia todos os processos e nunca fez cara feia por fazer hora extra, nos primeiros meses. 

Quando ela o viu levantou-se, sempre com um sorriso estampado em seu rosto, que já demonstrava os sinais do tempo, o cumprimentou: — Bom dia Dr. Cullen. Pegando sua agenda, o acompanhou. 

— Bom dia Srª. Charlotte. Emmett, já se encontra por aqui? 

— Dr. Emmett, o aguarda em sua sala. 

Dando a volta Edward caminhou ate a sala do irmão. Abriu a porta e entrou, Emmett estava falando animadamente ao telefone, fez sinal que ele ocupasse uma das cadeiras. 

— Falando nele, ele apareceu —falou Emmett ao telefone— acabou de chegar aqui. 

Edward questionou com o olhar o irmão, que tampando o fone disse com que estava falando. 

— Jane. — sorrindo — Estava perguntando por você. 

Jane era uma das garotas que costumava sair com eles, sempre estava pronta independente da hora que ligassem. 

Edward se lembrou da noite em que a conheceu, estava passando um tempo no apartamento do Emmett. E em uma noite quando chegou cansado depois de um dia atribulado entre audiências encontrou seu irmão e seu cunhado Jasper com a garota, ela estava sendo fodida por eles, que não se incomodaram nem um pouco com sua presença. 

Edward parou diante a cena sentindo seu membro latejar, deitada sobre a mesinha em frente ao sofá, Jane estava com as pernas ao redor dos quadris do Jasper que empurrava violentamente dentro dela enquanto a grossa circunferência de Emmett sumia entre os lábios da garota. 

Procurando uma poltrona próxima acomodou-se, para observar, Jane o olhou e sorriu, continuou com seu trabalho com as mãos livres ela brincava com os testículos de Emmett ao mesmo tempo em que o sugava cada vez mais seu pau, fazendo-o urrar. 

Os gemidos ecoavam por toda sala, fazendo a ereção de Edward incomodar dentro de suas calças, não demorou muito para que o grunhido de Jasper também ecoasse pelo ambiente. Acompanhado pelos gritos da pequena.

Quando terminou com os dois ela engatinhou em direção a Edward, parando entre suas pernas, sem cerimônia abriu seu zíper, abocanhando seu membro quando esse ficou livre, mesmo com aparentemente uma boca pequena, ela conseguia engoli-lo completamente, a noite foi regada a uma orgia, intensa com a Jane caída exausta entre os três no meio da sala. 

Edward foi trazido ao presente com a gargalhada do irmão, que olhava pra ele aparentemente esperando uma resposta. 

— Você vai?— perguntou com a mão no fone. — Jane esta nos convidado pra uma de suas festinhas, será no sábado. Ele assentiu com a cabeça, seu irmão confirmou a presença deles incluindo Jasper. 

— Quero saber como você e Jasper vão fazer?— Perguntou Edward sorrindo, assim que seu irmão desligou. 

— Fácil, Rose está de plantão, e Jasper têm uma “reunião”. E você e a Bella, como ficam?— Contra atacou Emmett com cara de deboche. 

— Não ficamos não antes de resolver com Tanya. —Entendo. 

Mudaram o rumo da conversa e trataram de assuntos de trabalho, terminando a reunião entre eles, Emmett seguiu ao prédio da Prefeitura onde tinha uma reunião agendada, Edward permaneceu no escritório tinham muitos assuntos a serem resolvidos antes de um deles ir ao caribe. 

Caius Volturi um dos mais importantes empresários do Caribe, era cliente do escritório Cullen & Masen, desde os tempos de seu avô, e estava em processo de divorcio litigioso, e vez por outra metia o pés pela mão, a ultima ele tinha levado uma das amantes para casa onde reside ainda com a ex-mulher. Eles teriam muito trabalho pela frente. 

 

*********

 

Edward estava se preparando para sair quando o toque de seu celular chamou sua atenção, se admirou quando viu quem o chamava, não sabendo o que ela poderia querer resolveu atender: 

— Oi. 

— Edward, estou ligando para pedir desculpas. Conversei com papai e mamãe, contei a verdade. 

—Tanya o que você está aprontando desta vez? 

— Nada, não quero problemas entre nossos pais, só isso, tia Esme esta muito triste por você ter saído de lá, e esta evitando falar comigo. Quero que saiba que ela não sabia de nada, foi uma loucura de minha cabeça, na verdade pensei que se você acordasse e me visse a seu lado poderíamos nos reconciliar, não esperava que sua mãe entrasse e nos visse daquela forma.

— Você não ficou nem um pouco constrangida em afirmou para todos que havíamos feito sexo. 

— Eu sei, desculpa. Estou envergonhada e arrependida, você não merece. Papai já esta ligando para tio Carlisle e se desculpando por todo constrangimento que causei, depois ligarei para pedir desculpas à tia Esme. Eu sinto muito. Sem falar mais nada desligou, deixando Edward boquiaberto, o que será que ela estava aprontando desta vez, arrumar essa confusão toda e agora assumir que mentiu. 

Ligou para seu pai e contou o ocorrido, e o mesmo confirmou que o Eleazar já tinha entrado em contato com ele confirmando toda a estória da Tanya. Envergonhado com o comportamento da filha, se desculpou. 

— Pai... Não entendi esse comportamento de Tanya. 

— Edward, o que importa é que ela revelou a verdade, agora filho você precisa vir falar com sua mãe, ela está muito triste desde que você saiu daqui. 

— Ok! Passarei ai. 

Sentindo-se aliviado, dirigiu tranquilamente até a casa de seus pais, Esme o esperava na porta, assim que ele estacionou, ela correu e o abraçou desculpando-se por tê-lo pressionado. 

— Já jantou filho, tem lasanha. Venha vou colocar pra você. 

— Obrigada mãe. — Olhando a sua mãe Edward, percebeu o quanto ela perecia abatida. 

Aproximou-se lhe deu um forte abraço e um beijo em sua cabeça. Ficaram abraçados por um bom tempo enquanto ela chorava. Seu pai estava contemplando a cena, ele tinha visto como Esme estava sofrendo, amava seus filhos, e toda vez que um se afastava por muito tempo ela desabava. 

— Desde que saiu que ela não dorme e não se alimenta direito. — Disse seu pai. 

— Mãe! 

— Deixa-me filho, estou bem agora, vamos jantar. Você parece cansado, como andam as coisas no escritório? 

Edward jantou, e ficou conversando com os pais, falando sobre os projetos e na possível viajem ao Caribe. 

— Fico feliz filho, que você e seu irmão estejam seguindo o caminho que seu avô desejava. — Carlisle sorriu — Alice também está seguindo o caminho que ela escolheu, confesso que quando ela veio com aquela estória do Shopping Metrotown Cullen, fiquei assustado, mais não é que ela esta levando as coisas a sério.

Seu pai tinha abdicado da sala que sempre estaria esperando no escritório Cullen e Masen, era um sonho do velho Cullen que seu filho assumisse seu posto, mais Carlisle havia optado pela medicina, passando o legado aos filhos.

Na manhã de terça feira Edward teve varias audiências, só chegando ao escritório na parte da tarde, onde Felix Volturi o aguardava. Passaram a tarde recolhendo informações para ajudar na defesa da acusação de agressão que seu pai estava respondendo, sua audiência seria na sexta feira na Cidade Victoria. 

Na manhã da quarta eles seguiriam para Cidade de New Westminster localizada na península de Burrard ao Sudoeste de Vancouver, onde Caius Volturi o esperava, no final da tarde Emmett se juntou a eles passando algumas informações e saíram para jantar. 

Edward levou mais tempo do que previa em New Westminster, Caius não se conformava com a acusação e Edward tentava contornar-la, com a ajuda do filho Felix, entraram em contato com a Sra. Sthenodora Volturi, que escutando ao filho concordou em ter uma reunião com o Edward e Caius antes da audiência. 

Edward pretendia chegar a um acordo para, na audiência apresentar. Na tarde da quinta viajaram para a Cidade Victoria localizada no sul da Ilha Vancouver onde a Sra. Sthenodora Volturi estava residindo. Depois de muita conversa, um acordo foi firmado entre as partes envolvidas. O que possibilitou uma audiência sem maiores confrontos entre o casal. 

Após a audiência passou pelo hotel rapidamente, pegou sua bagagem, não via à hora de encontrar Bella, e conversar, agora ele poderia fazer as coisa corretamente, já não existia Tanya para atrapalhar, pegou seu celular para ligar, mas já havia descarregado, tinha passado uma semana tão ocupado que quando chegava ao hotel desabava, durante o dia não tinha tempo nem de se alimentar.

Mas isso era da profissão e ele estava feliz, seu avô também ficaria se estivesse vivo. Porém agora ele queria chegar em casa para ver Bella, passariam um final de semana entre a família, ele já havia decidido, pedi-la em namoro e apresentaria oficialmente como sua namorada. 

— Onde está Bella?— Perguntou a Alice assim que entrou em seu apartamento, tinha dirigido em alta velocidade para chegar o mais cedo possível, não via a hora de estar com ela. 

— Foi passar o fim de semana na casa dos pais de Angela. 

— Me empreste seu celular, o meu morreu a bateria — Falou estendendo a mão a irmã. 

— Não vai adiantar desde que cheguei que tento falar com ela Edward, acho que o sinal não pega por lá. Respirando fundo olhou ao relógio, já era tarde, virou ao irmão que estava parado na sala e o avaliou. 

—Edward, quando foi a ultima vez que falou com ela?— Na segunda pela manhã—respondeu desabando no sofá. 

— Agora entendo, porque a Bella passou a semana tão calada. Não ligou pra ela uma única vez? 

Apoiando a cabeça no encosto, fechou os olhos e fez um breve relatório de como havia sido sua semana. Estava cansado, queria tomar banho e dormir. 

—Posso ficar aqui? 

— Você sabe que pode. —Alice avaliou o semblante de seu irmão, achou abatido. — Tome um banho e durma. 

— Farei isso, por favor, avise Emmett que cheguei e que ele precisa passar por aqui amanhã, temos resoluções a serem tomadas. E por favor, se Bella ligar diga que estou esperando-a ou pegue o endereço que vou até ela. Alice assentiu com a cabeça enquanto seu irmão seguiu ao quarto que ocupava anteriormente.

— Se quiser comer alguma coisa a geladeira está abastecida. 

— Só vou tomar banho e cair na cama, até amanhã, mana. 

Assim o fez, tomou banho e desabou na cama. Edward só veio acordar às dez horas do sábado, quando Emmett chegou e o despertou. Almoçaram juntos no apartamento mesmo e passaram a tarde repassando os detalhes de cada caso, que ambos haviam resolvido. 

Edward esperou que Bella ou Alice entrasse em contato, durante todo tempo, mais só no fim da tarde Alice ligou da casa de seus pais avisando que passaria a noite por lá. 

— Bella ligou pra você?— perguntou no primeiro momento. 

— Não. O celular dela não deve estar pegando. Boa noite. Edward despediu-se de sua irmã falou rapidamente com seus pais e voltou a se concentrar nos documentos que Emmett lhe mostrava. 

A semana de Emmett havia sido um sufoco do mesmo jeito que a sua. O escritório Cullen & Masen estava mantendo a credibilidade, que o seu fundador Anthony Masen havia conquistado, devido ao compromisso, competência e dedicação dos seus netos os irmãos Cullen, como eram conhecidos no meio.

— Precisamos contratar um estagiário, essa semana foi um sufoco pra nós dois. — falou Emmett, enquanto recolhia os documentos sobre a mesa.

— E o ritmo vai ficar mais intenso quando fecharmos o contrato com o Las Vegas Bellagio Hotel e Casino — adicionou Edward.

— Realmente, o proprietário já entrou em contato, e está agendando uma visita ao escritório, mais também me perguntou sobre a possibilidade de nos reunirmos lá.

Terminando de guarda os documentos que haviam espalhado por toda mesa, Emmett preparou dois drinks, entregando um ao irmão.

— Você vai a festa de Jane, ela me ligou ontem e confirmei nossa presença. Edward sabia qual seria o tipo de festa, já havia freqüentado algumas. 

Jane sempre selecionava um pequeno grupo de amigas e convidava meia dúzia de “amigos” que ao final da festa deixava uma pequena contribuição. 

— Vou que horas sairemos? Preciso relaxar um pouco essa semana foi foda. Edward revelou ao irmão seus planos em relação a Bella, e continuaram bebendo até a hora que Jasper chegou, eles já tinha perdido a contas de quantos drinks haviam ingerido. 

— Vocês já secaram uma garrafa, começaram sedo? — falou Jasper servindo-se. 

—Edward vai pedir a Bella em casamento, estamos comemorando junte-se a nós. 

— Então hoje é oficialmente sua despedida de solteiro. E diga-se em grande estilo. 

Edward já sentia os efeitos dos uísques que havia tomado em companhia de seu irmão, estava forçando os olhos para ficarem abertos, as palavras saiam enroladas, olhava Emmett que aparentemente também estava se segurando em pé a duras penas, Jasper era o único que parecia sóbrio. 

Serviram-se mais algumas doses, Emmett ligou para Rose, que estava de plantão, Jasper já havia falado com Alice. Brindaram a decisão que o Edward havia tomado e seguiram ao apartamento da Jane. 

A própria os recebeu sorrindo, Edward deu uma olhada no ambiente e notou que a quantidade de mulheres como sempre estava maior, Jane era seletiva quanto à presença masculina em seu apartamento. — Muitos homens juntos chamam a atenção quando bebem demais. —Ela justificou certa vez quando Jasper a questionou. 

— Que bom que chegaram, só estava faltando vocês. Tenho umas amigas para apresentar a vocês.

— Você sabe que é sempre um prazer conhecer suas amigas. — disse Emmett sorrindo. 

— Hoje é praticamente a despedida de solteiro para Edward. — adicionou Jasper. 

— Hum, então merece tratamento especial— Jane falou sorrindo maliciosamente. — Bebidas meninos. Dupla, pura e sem gelo, do jeito que gostam. 

Pegando sua bebida Edward observou ao seu redor, em um sofá próximo estava Felix Volturi, com duas belas morenas. A sua frente seu irmão mais velho Demetri Volturi com uma ruiva e uma loura.

— Edward, quero que conheça Gianna. Chegou ontem de Londres obediente e discreta. E não tem restrições, ou seja, do jeito que você gosta. Jane fez as apresentações e os deixou às sós, ela era magra, alta, cabelos claros, seios fartos, quadris médio.

— Posso lhe servir mais uma dose senhor?— perguntou assim que a Jane havia se afastado.

— Por favor. 

Sentando-se em uma das cadeiras ele procurou seu irmão e o cunhado pelo ambiente, ambos já estavam devidamente acompanhados com duas belas mulheres, vagando seu olhar ele percebeu quando Jane passou acompanhada por outra mulher ao interior de um dos quartos, voltando sozinha. 

Gianna parou entre as pernas dele entregando-lhe a bebida, ele agradeceu com um sorriso. Ela deslizou suas mãos fazendo o caminho de seu peito ate sua virilha, apalpou e pressionou sentindo sua ereção, Edward permaneceu bebendo seu drink e olhou a Jane que se aproximava. 

— Vamos ver o que você sabe fazer — Falou deixando o copo sobre uma mesinha, pego-a pelas mãos e seguiu a um dos quartos, com Jane lhes acompanhando. — Gianna, esse é seu nome? — perguntou ao entrar no quarto, falando um pouco arrastado. — Jane, você ficará. Quero as duas juntas. — Ordenou enquanto caminhava a cama. 

Jane sorriu maliciosamente, sentindo sua intimidade ficar úmida só com o tom de comando na voz do Edward, a noite prometia, não era a primeira vez que participava de uma orgia com ele, sabia suas preferências e quando ele estava “alto” como estava hoje, adorava bater, não para machucar, mas batia o suficiente para proporcionar um sexo gostoso, aproximou-se da garota e a beijou, alisando seu corpo, lentamente foram se despindo. 

— Jane, sei que pode fazer melhor que isso. Ela o olhou, cochichou no ouvido de Gianna, as duas caminharam para ele, Gianna tirou-lhe a camisa e Jane as calças, quando foi tirar a boxer ele impediu.  

— Calma, deite-se, e abra bem as pernas. — Jane estremeceu diante seu comando, prontamente obedeceu. — Gianna, chupe-a. 

Edward caminhou até a mesa ao lado da cama, abriu uma gaveta e retirou varias camisinhas que havia em seu interior voltou observando as duas mulheres, Jane gemia deitada na cama, com os joelhos dobrados, coxas afastadas com a Gianna erguia por cima, com a cabeça mergulhada entre as coxas, os braços dela por fora das pernas, às mãos abrindo a buceta de Jane, lambendo e sugando. 

Jane passava as mãos por fora das coxas cada mão em um lado da bunda, apertando e sugando a buceta da outra, o prazer que era compartilhando entre elas tornava-se um circulo vicioso, quanto mais elas se chupavam o tesão aumentava e isso fazia a outra chupar mais e o prazer voltava sucessivamente, uma deixava a outra com mais tesão em um 69 delicioso. 

O pau de Edward parecia que ia estourar diante a cena a sua frente estava duro e latejando. Serviu-se de outra dose tomou de uma só vez e se aproximou da cama. Com a voz rouca porem firme falou:

— Gianna, chupe meu pau agora. 

A garota sorriu a Jane e foi até ele, tirou sua boxer e ficou maravilhada diante da enorme ereção, lambeu os lábios, ajoelhou entre suas pernas e lambeu só a cabeça de seu pau, ele se apoiou nos braços arriando- se sobre a cama. 

Jane se levantou e se juntou a sua amiga, uma lambia seu pau e a outra passava a língua em seus testículos, Edward trincou os dentes quando sentiu seu membro sendo engolido, fechou os olhos e a imagem de Bella veio a sua mente, ele agarrou a garota que estava com todo seu pau na boca e fodeu forte, em poucas estocadas ele gozou na boca da menina que estava a sua frente, gemeu inconscientemente chamando por Bella. 

Gianna lambeu seu pau limpando-o com a ajuda da Jane e recomeçaram a brincar passando a língua, o dividido entre elas, estendendo a mão pegou uma das camisinhas e a colocou em seu pau que já estava duro novamente. 

— Sente no meu pau e rebola. —Ordenou a Gianna. 

Ela sentou sobre seu pau, apoiada em seus largos ombros foi descendo sentindo cada polegada dele tomando-a, Jane sugou-lhe os seios, em pouco tempo os gemidos dos três ecoavam pelo quarto, enquanto Gianna e Jane se revesavam em cima dele. 

— De quatro, as duas. — Rosnou entre os dentes. 

Imediatamente obedeceram, sem cerimônia estocou de uma só vez no ânus da Gianna que gritou ao sentir a palmada que levava. 

— Chupe a Jane, enquanto eu vou comendo esse seu cuzinho. 

Edward começo as investidas, e a cada estocada os gemidos da garota aumentavam, ele segurou em seus cabelos puxando-o e freneticamente com ritmos acelerados, penetrava cada vez mais fundo e ela gozou freneticamente. 

Fez sinal para Jane que assumiu o lugar da outra garota de um impulso tirou do ânus de uma e penetrou no da outra. 

Gianna deitou-se abaixo da Jane e sugou-lhe a buceta, quando os testículos do Edward, batia na intimidade de Jane ela lambia e isso só aumentava os gemidos dele. 

Jane gritou quando sentiu uma tapa forte em suas nádegas, ela rebolava engolindo cada centímetro do pau dele, os gemidos e pedidos dela ecoavam pelo ambiente. 

— Bate forte... Vai... Fode!... Fode meu cu.... Fode! 

Ele segurou seus quadris e violentamente estocou uma, duas, três, e o grito de gozo de Jane encheu novamente o quarto, Gianna já estava deitada de pernas abertas esperando por ele. Não demorou e os dois chegaram ao clímax.

Edward se retirou e imediatamente caminhou ao banheiro, sua cabeça girava, mal conseguia manter-se, tomou banho e vestiu um roupão, Jane e Gianna fizeram o mesmo, enquanto ele preparava outro drink, estava terminando de tomá-lo quando Jane falou:

— Tenho uma amiga que você gostará de conhecer. 

— Outra? 

— Sim outra. — Respondeu Jane sorrindo. — Se juntará a nos logo mais. Precisa de algo Edward? — Outra dose. 

Jane desligou as luzes deixando o quarto na penumbra, Edward sentou-se no meio da cama com Gianna a seu lado. 

— Já que é um amigo que nunca me deu qualquer tipo de problemas, preparei uma surpresa, mas não pode tirar a mascara que minha convidada estará usando e pode fazer tudo que desejar conosco. 

— E por que a máscara? 

— Ela é tímida e também é sua primeira vez, aqui. Não precisa se preocupar você sabe que só trago pessoas de confiança. — servindo-o outra dose ela se sentou do outro lado da cama. 

Jane e Gianna esfregavam-se feito gatas no cio nas pernas de Edward. Enquanto brincavam com seu pau, a porta se abriu é uma mulher vestida com uma minúscula camisola preta entrou, usava uma mascara que cobria grande parte de sua face, deixando livres os olhos e boca, usava uma peruca loira, ela ligou o som e começou a dançar. 

Aproximando-se dele lentamente parou a sua frente e deixou a camisola escorregar pelo seu corpo, apesar da penumbra do quarto ele percebeu que ela era magra, seios médios, usava uma minúscula calcinha. 

Subindo na cama ficou entre as pernas dele, Jane que chupava vivamente seu membro deu espaço para que a misteriosa mulher assumisse seu lugar. 

— Edward, essa é... — fez uma pausa olhou a ele e a mulher — Li uma amiga. 

Os dedos de Edward estocavam nas encharcadas dobras de Gianna, que se movimentava no mesmo ritmo, gemendo diante do prazer que ele lhe proporcionava levando-a a um orgasmo. 

Com as mãos tremula ela alisava o corpo do homem a sua frente fascinada, com um sorriso nos lábios beijou-lhe o abdome, com a língua fez o caminho ate seu peito, lambeu e mordiscou, recebendo uma tapa nas nádegas quando o mordeu fortemente. 

— Sem marcas. — falou ao mesmo tempo em que cumprimentou a Li com a cabeça. 

Li pegou o membro de Edward entre suas mãos beijou, lambeu, sugou, apertando levemente, depois de ter lambido o colocou todo em sua boca, ate senti-lo em sua garganta, quando ele se retirava ela chupava pressionando com força sua cabeça, como se estivesse chupando um pirulito. 

— Porra... — gritou ele retirando-se de sua boca para não gozar. 

Li sentou em seu pau, de frente pra ele e as outras garotas, começou a cavalgar, controlando as investidas enquanto Edward chupava os seios de uma e beliscava o da outra. 

Jane beijava Gianna enquanto Edward trabalhava com seus dedos dentro da vagina delas. Jane massageava o clitóris de Li que aumentava suas investidas no pau dele 

— Foda. foda..foda... — Jane gritava, recebendo as estocadas dos dedos hábeis dele. 

— Aaaahhhhh... —Gianna estremeceu toda e gemeu não conseguia fala por falta de ar. 

As duas estremeceram e gritaram devido ao orgasmo que sentiram, caindo ao seu lado com, ele olhou a outra que rebolava em seu pau, com o corpo arqueado para trás, e pela sua acelerada respiração não demoraria muito para ambos gozarem. 

Em um movimento rápido a colocou de quatro, afundado seu pau em sua buceta encharcada, mantendo o ritmo acelerado das investidas. 

Li mordia os lábios e gemia, ele prendeu seus braços atrás das costas puxando enquanto se afundava mais dentro dela, não demorou para que os gritos de seu orgasmo saíssem de sua boca, ele estocou mais algumas vezes e gozou também, parando chocado quando percebeu que estava derramando dentro dela e não usava uma camisinha, imediatamente se retirou. 

— Merda... Merda. — ele gritou seguindo ao banheiro. 

Quando voltou ao quarto só encontrou Jane, esperando por ele. Preparou uma dose e o entregou.

— Precisa de mais alguma coisa Edward? 

— Sabe dizer se Emmett e Jasper já estão prontos para irem?— Olhando o relógio, ele perguntou. Já estava enrolando as palavras, devido a bebedeira.

— A ultima vez que os vi estavam se divertindo com as meninas ,posso verificar, já desejas partir? 

Edward terminou de beber seu drink e imediatamente ela o serviu com outro, ele estava muito zonzo, quando Li voltou a entrar no quarto e Jane saiu, deixando-os a sós. 

— Aproveite o restante da noite Edward. — disse Jane antes de fechar a porta.  

 

Fim Por Edward

                                                                

                                                          

                       Festa... Sexo e Arrependimento!

 

Angela estava feliz pelo fim de semana com os pais, ela sempre que podia visitava-os, embora sentisse saudade, ela não queria morar na casa dos pais, já tinha conquistado sua liberdade e não abriria mão dela.

Angela tinha a idade de Bella, 21 anos, mais desde os 18 dividia um apartamento com uma amiga. 

Namorava o Ben Cheney desde os 17, brigavam constantemente por conta dos ciúmes dele e ela também não deixava barato, quando estavam brigados, todo mundo percebia, Angela se fechava de um jeito, ficando triste pelos cantos.

— Olha Bella que lindo essa paisagem, já estamos perto. 

—Realmente a praia English Bay é um lugar charmoso, por isso seus pais não quiseram sair daqui. 

— Eles dizem que é calmo, mas no verão isso aqui pega fogo, entre o final de junho e começo de setembro, o local torna-se um dos pontos mais freqüentados da cidade. A maior parte dos visitantes é composta por jovens canadenses, turistas e estudantes internacionais.

— Serio, vou querer conhecer-la no verão então. 

— Vem mesmo Bella, você vai amar. 

Hoje não da mais pra ver por conta da hora, mais o por do sol aqui é lindo, se dá ao horizonte da praia e fica refletido nas águas do mar, um espetáculo visual de cair o queixo, se estivéssemos no verão seria possível ver, porque durante o Verão, o sol se põe entre 21h e 22h. 

Os pais de Ângela ficaram surpresos e felizes, com a visita da filha, todos os familiares dela estavam presentes e eram bastante gentis, descreveram as maravilhas que o lugar proporcionava. 

No sábado durante o dia andamos a beira mar, tiramos fotos, só não tomamos banho por que a água realmente era muito gelada. Caminhei pela Sea Walk, por uma calçada que margeia o mar e contorna todo o Stanley Park. Admirada com a beleza do local. 

Saindo da English Bay pelo side walk, fomos em direção ao parque, em uma caminhada de vinte minutos, cheguei a outra praia chamada Second beach. 

O domingo passou rápido, Ben foi buscar Angela que decidiu voltar naquela noite, e intimamente agradeci, os familiares dela eram uns amores, mais não estava com clima para festa, embora tivesse me divertido durante o dia, à noite por mais que tentasse não pensar em Edward, era impossível. 

Ao fim da tarde, estávamos cansadas e o que eu mais desejava era chegar em casa e dormir. Não havia dormido bem fora de casa, talvez lá com o perfume dele em meus lençóis conseguisse dormir um pouco. 

Entrei no apartamento encontrando ele silencioso e completamente escuro, o que nunca acontecia, mesmo quando saia Alice tinha o habito de deixar uma lâmpada acesa, caminhei ate a mesinha junto ao sofá e acendi as luzes do abajur, levei um susto quando avistei Rose e Alice deitadas no carpete, e por suas caras sabia que algo havia acontecido me aproximei delas observando-as. 

— Alice... Rose... 

Elas me olharam e seus olhos denunciavam que havia chorado, meu coração deu um baque, com certeza algo tinha acontecido. 

— Alice aconteceu algo?— perguntei já me sentando entre as duas. — Que caras são essas?Por que estavam no escuro? 

Alice nada falava só me olhava o que me deixou mais nervosa ainda, Rose respirou fundo e sentou-se sobre as pernas olhando de mim a Alice, antes de falar. 

— Agora esta tudo bem. — e respirando antes de continuar — Emmett, Jasper e Edward saíram no sábado não sabemos a que horas e só voltaram hoje depois das 15 horas, completamente embriagados. 

— Sem dar uma porra de um simples telefonema, ficamos loucas, sem noticias deles. — completou Alice. 

— E onde eles estavam?— Eu estava atônita. 

— Isso é o que gostaríamos de saber. — Alice se levantou. 

— Mas eles não disseram nada. 

— E tinham condições, eu nunca vi o Emmett daquele jeito, Bella eles estava bêbados, tropeçando, não sei como conseguiram chegar sem provocar um acidente. — Rose falou. 

Olhei para Alice, que não parava de roer as unhas que já não mais existiam e Rose que andava de um lado ao outro. Não sabia o que falar, peguei minha bolsa e segui ao quarto. 

—Edward esta dormindo lá. — Disse Alice fazendo-me uma careta. 

— Queria sentir seu cheiro— Adicionou Rose. — Foram as palavras dele.

Parei e olhei pra elas, voltando e sentando-me novamente.

— Onde estão os outros?

— Emmett no quarto que ele sempre fica e Jasper no meu. — Respondeu Alice caminhando ate a porta do quarto dela. 

— Por isso vocês estão dormindo aqui? 

— Bella eles vomitaram em todo quarto!— disse Rose. — Mas já limpamos o seu. 

Voltei a olhar de uma a outra, elas estavam preocupadas e com muita raiva. 

—Deixa ver se entendi, eles saíram no sábado e só retornaram no domingo à tarde, totalmente embriagado e se negaram a dizer onde estavam? 

— Huhum — Assentiu as duas com a cabeça. Mais foi a Alice que desatou a chorar e falar. 

— Bella você não consegue entender? ... Eles com certeza deveriam estar em alguma orgia. Porque mais eles desligariam os celulares e nem se importaram de nos ligar. Deveriam está rodeados de vadias. 

Por mais que eu quisesse aparentar calma, meu coração estava acelerado, Edward não havia me ligado durante a semana toda, mas estava dormindo em minha cama para sentir meu cheiro, depois de uma noite de orgia. 

Uma raiva invadiu meu interior, apertei meus lábios com tanta força que sentia gosto de sangue em minha boca, olhei as minhas amigas que não paravam de caminhar pela sala de um lado ao outro, iam até a porta dos quartos e voltavam.

— Eles dormem desde que chegaram? 

— Sim, tivemos que colocá-los debaixo do chuveiro gelado pra ver se melhoravam. — Disse Alice. 

— E o que vão fazer? Passar a noite acordadas, velando o sono deles? 

— E o que mais podemos fazer? —Perguntou Rose.

Respirei fundo antes de falar. 

— Tentar dormir, para quando eles acordarem amanhã, vocês— movimentei as mãos para as duas. — estarem mais calmas para poder conversar com eles, não? 

— Bella você não esta preocupada com o que Edward estava fazendo? Com que vadia ele estava metido? — Perguntou Alice incrédula. 

— Alice eu e seu irmão não temos nada. — Fechei meus os olhos me abraçando no sofá. Alice se aproximou e pelo semblante dela sabia que ia falar algo, mas antes que ela pudesse dizer alguma coisa me levantei e falei de uma só vez. — Passamos um final de semana magnífico, pelo menos para mim foi mais não significou nada para ele...

— Não Bella..— Interrompeu-me Alice.— Ele precisou viajar, e não teve como te ligar, mas isso ele mesmo vai lhe explicar. Só não tire conclusões precipitadas, converse com ele primeiro. 

— Não sei Alice, o que sei é que agora mesmo, vou tentar dormir, vou pegar um lençol e travesseiros e tentarei dormir aqui com vocês. 

A noite parecia não passar, Alice e Rose levantavam a toda hora e verificavam como eles estavam, Emmett levantou umas duas vezes na madrugada, Jasper e Edward vomitaram novamente, Alice pensou em chamar ao Dr. Carlisle para examiná-los. 

Mais desistiu devido ao horário. Na segunda pela manhã, estávamos na cozinha quando eles acordaram, Jasper foi o primeiro a sentir o clima do ambiente. 

— Bom dia meninas? 

— Bom dia Jasper. Eu e Rose fomos as únicas a responder. 

— Bom dia Alice... Alice... Estou falando com você!!! Vai me ignorar durante quanto tempo? 

Por mais que Jasper tentasse falar com ela e se aproximar ela o desprezava. 

— Desculpe-me, por favor, sei que ficou preocupada... 

Alice saiu deixando-o sozinho parado no meio da cozinha. Com as mãos na cabeça, deveria estar sentindo dor de cabeça. 

Na sala Emmett estava esperando por Rose que fechou a cara quando ele sorriu e tentou se aproximar dela. 

— Amor..., Estou com uma enxaqueca, você tem algum analgésico? 

Rose parecia que ia pular em cima dele, quando ele fez essa pergunta, ela caminhou até o bar preparou uma dose dupla de uísque e o entregou. 

— Esse é o seu remédio... 

— Rose o que está acontecendo? 

Ela foi ao quarto e ele a seguiu, só se ouvia os gritos deles. Respirei fundo precisava sair dali, me olhei estava com a mesma roupa que havia chegado, não tinha ido ao quarto para não ver Edward, não depois de ter passado uma semana sem falar com ele e muito menos depois de saber que ele tinha passado a noite em uma orgia com os irmãos, pior ainda me sentia ridícula por estar com ciúme de algo que não existia. 

Corri para pegar minha bolsa no chão junto ao sofá, iria passar a manhã em qualquer lugar longe daqui, procurei as chaves do meu velho carro sobre a mesa, quando estava caminhando a porta, congelei quando o vi, meu Deus como é injusto se sentir tão vulnerável a um homem assim.

— Bella... Aonde você vai?— Ele falava baixo, e pela expressão em seu rosto estava com enxaqueca também, deveria ser a ressaca. 

Dei a volta encarando-o, meu coração muito acelerado parecia que ia sair pela boca, ele parado passando os dedos por entre os cabelos já bagunçados, estava sem camisa só com a calça jeans e descalço. 

Eu podia ouvir os gritos, Jasper tentava explicar a Alice algo, mais ela cantarolava mais alto ainda, Emmett estava mais calmo só se desculpava com a Rose que não respondia nada, mais era possível ouvir as portas do guarda-roupas sendo abertas e fechadas as batidas. 

— O que esta acontecendo, por que estão brigando? — perguntou Edward, olhei pra ele incrédula por sua pergunta. 

Alice e Rose chegaram ao mesmo tempo na sala, ambas com uma bolsa com roupas na mão não. 

— Estamos de saída. 

Foi à única coisa que falaram, quando eles tentaram perguntar algo elas olharam desafiadoramente, eles abriram e fecharam a boca sem nada dizer a não ser desculpa em conjunto, que tive que me conter para não sorrir e acho que elas também. 

Os deixamos sozinhos, enquanto caminhávamos ao elevador e escutávamos seus pedidos de desculpas. 

— Alice... Eu te amo... — Vamos conversar Rose, por favor! Eu te amo. 

— Bella... Bella... Por favor, precisamos conversar volte... Eu t... 

Foram as ultimas palavras que escutamos deles, depois disso os telefones começaram um ritual de chamadas e em seguidas as mensagens chegavam aos montes. 

Ninguém atendeu as chamadas, tinha hora que o Emmett ligava para mim e Alice, mas não atendíamos, outra hora Edward ligava pra Alice ou Rose. 

1ª mensagem 08h45min  

Alice

Perdão minha baixinha você sabe que te amo.

E não Alice eu não estava com outra mulher, estava com seus irmãos. Volta pra casa ou pelo menos me de a oportunidade de me explicar.  

Jasper

 

Essa foi à primeira mensagem que a Alice recebeu e leu ,as outras ela apagava antes mesmo de ler, dizia que não era forte o suficiente para resistir.

Seguimos ao apartamento da Rose, não era muito distante, onde poderíamos tomar banho e descansar já que a noite ninguém havia dormido e eu ainda ia trabalhar. 

 

1ª msg 08h50min

 

Branquinha...  

Eu te amo, perdão, não estava fazendo nada errado, só estava com meu irmão e cunhado, atenda meu telefone.

Emmett.

  

—Eles têm que sofrer uma pressão ou vão aprontar direto podem acreditar— Falava Rose enquanto tomávamos café. 

Alice achava que deveríamos ter uma noitada sem eles do mesmo modo que haviam feito sem dar noticias e ainda chegar embriagadas para eles cuidassem de nós. 

Edward parecia optar por outra estratégia por que não parava de me ligar, mais eu não atendia, tinha que ser solidaria as minhas amigas e no mais havia esperado que ele ligasse na semana anterior e essas nunca chegaram então era uma vingança intima não atendê-lo. 

Então ele começou mandar mensagem.

1ª msg 09h30min  

Bella sei que esta com raiva, mas tudo tem explicação

2ª msg 9:40  

Vamos conversar? 

3ª msg 09h50min  

Estou com saudades.

 

As mensagens chegavam e eles ligavam em seguida. Alice pensava em varias maneiras de se vingar de Jasper até que foi combinado que não atenderíamos a nenhum dos telefonemas que um deles eventualmente viesse a fazer durante a semana, e que na sexta à noite sairíamos para uma noitada só de garotas. 

A semana passou rápida e continuávamos com o combinado, Edward continuou ligando e mandando mensagens, enviou flores e mais flores apareceu na Chapters, em meu horário de trabalho e ficou me cercado, mais quando falei que perderia o emprego por culpa dele, foi embora. 

Emmett invadiu o plantão da Rose para tentar falar com ela, mas ela o viu primeiro e sem ele perceber mandou dizer que tinha trocado o dia com uma amiga, isso o deixou louco, foi ao apartamento varias vezes tentar conversar com ela. 

Jasper fez plantão na porta do escritório da Alice no Metrotown Cullen, marcou varias reuniões as quais ela não compareceu, esperou por ela na porta do prédio esperando que ela o mandasse entrar, mas ela fez que não o conhecia e quando ele recomeçou a ligar ela desviou todas as ligações.

Na sexta à noite já estávamos pronta só aguardando Rose chegar quando a campainha tocou, era Emmett, entrou nos olhou de cima a baixo perguntou a Alice onde Rose estava mais antes dela responder Rose ligou avisando quando já estava nos esperando no carro. 

Saímos sem dizer nada com um Emmett bufando e ligando para Jasper, quando saiamos do elevador Edward estava nos esperando, meu coração deu um baque quando o vi, estava com uma cara de poucos amigos, seus olhos pareciam mais verdes que de costume, vestia uma camisa cinza e calça preta, seus cabelos como sempre bagunçados, mordendo os lábios inferiores, estava parado com os braços dobrados nos encarando. 

— Onde vocês estão indo? 

— Não é de sua conta Edwa... — Alice foi interrompida por Jasper. 

Mais é da minha

A porta do elevador voltou a abrir com Emmett saindo dele e parando a nosso lado, Edward me olhava com seus olhos penetrantes que me deixava zonza, sem perceber fui prendendo o ar até ele falar comigo. 

— Bella precisamos conversar, sei que... 

— Vamos Bella, Rose já esta nos esperando. — Alice falou me puxando. 

Saímos e entramos quase correndo no carro de Rose, que nos olhou assustada. 

— O que esta havendo? — Os três estão ai, liga logo esse carro ou eles não nos deixarão sair. 

—Aonde vamos, já decidiram?­ 

— Vamos a Crush Champagne Lounge.— Olhamos Alice com surpresa, essa era uma casa super procurada só entravam pessoas convidadas e lá com toda certeza eles nãos nos encontrariam. 

— Mais lá é difícil de entrar!

— Quando se tem contatos em Vancouver, nada é impossível. 

 

Por Edward, Emmett e Jasper

 

Eles ficaram parados no meio do hall térreo do prédio da Alice, enquanto olhavam suas respectivas namoradas saírem para noite. Todas belíssimas em seus vestidos justos e curtos. Era um convite a qualquer homem de se aproximarem delas. 

— O que vamos fazer agora? — bufou Jasper. — Você viu como estão vestidas?  

— Não sei vocês — disse Edward — Mas eu vou atrás de Bella. Eu mato o filho da puta que se aproximar dela. 

— Porra Edward onde será que elas foram? — gritou Emmett. — Essas três com raivas soltas na noite — respirou fundo — Vão terminar fazendo... 

— Não Emmett elas não vão fazer... — começou Jasper — sei que merecemos pelo que fizemos, mas não. — fechou os olhos nervosos. — elas são melhores que nós. 

—Vamos usar a cabeça. — falou Edward andando de um lado ao outro — Onde Alice costuma ir quando esta com raiva? 

— Como vou saber, hoje é sexta feira tem festa em tudo que é lugar. 

— Sei Jasper, mas vocês já brigaram antes e quando isso aconteceu onde ela ia? — perguntou Emmett. 

— Ela ficava com as meninas, ou aqui ou na casa de Rose. — disse ele. 

— Cacete! Aonde essas mulheres foram?— Emmett já estava descontrolado. 

— Liguem para os contatos de festa que conhecemos, todos conhecem Alice, se ela entrou em contato com um deles saberemos. — disse Edward já ligando. 

Meia hora depois estava indo para seus carros, Edward tinha conseguido o endereço de onde estavam e já havia confirmado com o gerente da casa que era um dos clientes deles, que as três estavam lá. —Crush Champagne Lounge é onde estão — disse Edward com as chaves na mão—Porra!! A casa ta cheia, hoje é uma das noites mais agitadas. 

— Isso é coisa da cabeça de Alice tenho certeza — disse Emmett — Nos encontramos na entrada.

Cada um pegou seu carro, e voou em direção a casa noturna, que era conhecida por suas noites de orgias, ninguém saia de lá sozinho, sexta feira, dia de muitos turistas estarem na cidade, o que aumentava a clientela do local. Chegaram todos juntos. 

— Edward você tem certeza que elas estão aqui? — Emmett falava entre os dentes. 

— Ninguém sai da Crusk sem companhia, em uma noite de sexta feira.

— Pois é eu pretendo sair com minha mulher daí. — disse Edward já caminhado para entrada. — E Deus me ajude, se sairmos bem, nunca mais participo dessas festinhas de antes. Porra Bella não merece. — virou-se para os dois que vinha atrás. — Não sei quanto a vocês dois mais meus tempos de orgias pararam aqui. 

— Porra Edward você acha que eu quero perder minha branquinha?! — indagou Emmett, — essas festinhas não têm mais esse atrativo pra mim, amo a Rose. 

— Eu também não quero, mas, essa ultima passamos da conta, nunca tínhamos passado a noite daquela maneira, — respirou fundo — Alice não merece isso. 

As lembranças da ultima festa promovida por Jane veio a tona, cada um tinha se servido como queria entre as amigas da Jane, Emmett tinha ficado com as gêmeas que haviam chegado da frança.  

Jasper usufruiu dos serviços de Jessica, prima de Jane. Edward havia sumido entre os quartos com a própria anfitriã e duas amigas, e durante um bom tempo eles tinha ficado cada um em seus respectivos locais, até as duas da manhã quando saíram para chamar Edward.  

Assim que bateram a porta do quarto que Edward ocupava, se deparam com uma cena que fez seus membros latejarem dentro de suas calças, uma mulher mascarada estava deitada de bruços sobre a cama com as mãos abrindo suas nádegas enquanto Edward puxava seus cabeços e estocava violentamente dentro de seu ânus.  

Os gritos dela ecoavam pelo quarto, eles se aproximaram lentamente, quando ela os percebeu deixou a cabeça cair sobre a cama abafando seus gritos, enquanto Edward se enterrava dentro dela e voltava a sair.  

— Se importa se participarmos da festa? — perguntou Emmett a ela que respondeu com um aceno de cabeça.  

Uma mão de Emmett se apossou de um dos seios dela apertando, seus bicos rígidos, enquanto as mãos de Jasper vagavam pelo corpo, parando em suas nádegas até dar o primeiro tapa que a fez gritar, mas alto.  

— Quando Edward acabar com você, eu vou foder esse seu rabo até você perder a consciência. — disse Jasper a ela ao mesmo tempo em que se despia.  

— Chupe meu pau. — disse Emmett com seu membro junto à boca dela.  

— Puta que pariu!—Gritou Edward, — vou encher esse seu rabo de porra. — estocou mais alguns minutos dentro do apertado ânus até que se liberou, quando seus últimos jorros cessaram, ele desabou na cama.  

Li não teve muito tempo para se recuperar, porque Jasper assumiu o lugar que Edward acabara de deixar e começou as estocadas, forte e duro. — Caralho!! Que rabo apertado você tem.  

— E que boca vou gozar nela para pode comer essa buceta enquanto você come esse rabo. — disse Emmett segurando-a pelos cabeços prendendo-a enquanto seu pau era bombeado ferozmente dentro da boca dela.  

Edward se levantou e seguiu tropeçando ao banheiro deixando os três na cama, de lá era possível escutar os gritos e palavrões que eles proferiam, tomou uma ducha morna e demorada.  

Quando voltou ao quarto, Jasper e Emmett estavam em pé segurando Li entre eles, Emmett a penetrava por trás enquanto Jaspe estocava pela frente em movimentos coordenados, fazendo-a gemer, pois já estava sem forças para gritar.  

Com os gemidos deles pelo quanto Edward foi até a mesa onde se serviu de mais uma dose, virou de uma vez e voltou a encher caminhado e sentando-se na poltrona próxima a cama, observando cena. E ali adormeceu.  

Jasper saiu do transe de suas lembranças com o coração apertado, se algum dia Alice viesse a descobrir jamais o perdoaria e o mesmo aconteceria com os outros. Entraram na casa noturna, o ambiente estava lotado, o que dificultou encontrá-las de imediato, mas quando as avistaram, estacaram no lugar estavam conversando. 

— Quem é aquele filho de uma puta que esta conversando com elas? — Bufou Emmett ao mesmo tempo em que Jasper estancava ao seu lado. 

— Eu vou lá — disse Edward já caminhando, mas foi agarrado por Emmett. 

— Elas estão com raiva se nos aproximarmos agora, vão ficar puta da vida e ai que pode dar em merda.

 — Vamos mandar uma dose de tequila para elas, — sugeriu Jasper. — ficamos de longe só observando no momento. 

— Não vou esperar por muito tempo — disse Edward seguindo ao bar por entre as pessoas na pista de dança. 

Jasper e Emmett se juntaram a ele quando estava fazendo o pedido e orientando o garçom a quem deveria ser entregue as bebidas. 

— O que vamos fazer agora?— perguntou Emmett. 

— Vamos nos separar e aproveitar uma oportunidade para pega-las separadas, porque juntas não conseguiremos nada. — disse Jasper.

Quando o garçom se afastou cada um tomou um rumo diferente ficando de longe olhando e esperando a oportunidade de se aproximarem. 

 

Fim do Por Edward, Emmett e Jasper

                                                 

                                           Vencendo Barreiras

 

Como esperado a casa estava lotada, o ambiente era confortável, um palco no centro com uma banda tocando uma balada, as mesas eram baixas com poltronas confortáveis ao redor, tudo em tons de vermelho. 

Vários casais dançando na pista, já que a musica era romântica, ao nosso lado direito estava um grupo que pareciam executivos que acabavam de sair de uma reunião, todos vestidos impecavelmente, em seus ternos escuros, alguns já haviam retirado a gravata dando um quê casual.  Do lado esquerdo outro grupo, porém mais jovens, mas igualmente bem vestidos. 

Um garçom se aproximou e pedimos uma rodada de gin tonico, em seguida embarcamos no uísque, a musica havia mudado e um grupo de garotas dançavam soltas na pista, a musica era muito envolvente, tomamos mais uma rodada de uísque ,senti-o descer queimando pela falta de pratica e depois do sexto copo, parecia água. 

Um dos senhores da mesa ao lado nos oferecereu uma dose, que recusamos e ele sempre tentava puxar conversa, se aproximou e se apresentou como Peter, estava de passagem por Vancouver o grupo era de Wkite Rock uma cidade localizada a 45 km de Vancouver, a cinco minutos da fronteira com os Estados Unidos. 

Falou das maravilhas que o lugar oferecia, das praias que eram constantemente procuradas por visitantes, não só por sua beleza, mas porque o lugar era considerado um santuário. 

Estávamos conversando com ele quando vislumbrei o perfil de Edward passando ligeiramente entre as pessoas na pista. Só poderia ser minha imaginação. 

Peter nos deixou e voltamos a conversar entre nós, o garçom se aproximou com três doses de tequilas e disse que havia sido oferecida por um cavalheiro que estava do outro lado. Recusamos e ficamos observando para onde ele iria. 

— Alice não faz muito tempo, quando Peter estava aqui conosco que tive a impressão de ter visto Edward. 

— Onde Bella...

— Eu também acho que vi Emmett...

— Então eles que mandaram a bebida. — Falou Alice passando a vista no local disfarçadamente. 

— Vou ao banheiro. — disse levantando-me. 

— Vamos com você. 

—Não é possível que sejam eles, como nos descobriram aqui? 

— Não sei Bella, mais se você e Rose já viram de relance, podem crer, eles estão de longe nos observando. 

Retocamos a maquiagem e voltamos, decidimos ficar no bar um tempo antes de voltar à mesa só para ter uma visão diferente dos locais e ver se poderíamos achá-los. 

Reclinei sobre o bar para pedir uma bebida quando o senti por trás de mim, olhei Alice que confirmou com o olhar. 

— O que você quer beber?— falou ao meu ouvido, e aproveitou a aproximação e mordeu o lóbulo de minha orelha, deixando-me arrepiada. 

Porra! Ele definitivamente estava disposto a tudo, pois já chegou com golpes baixos, sabia como me deixar doida para não resistir. Se ele pensava que eu iria cair fácil ele estava completamente enganado. 

— Já estou providenciando minha bebida. —ainda de costas a ele. 

Ele colocou suas mãos ao redor de minha cintura puxando-me de encontro ao seu corpo, mordi os lábios ao senti-lo totalmente encostado ao meu. 

Beijou minha nuca, enquanto uma mão pousava em meu ventre prendendo-me a ele a outra vagava pelo meu corpo. Meus seios ficaram rígidos quando ele passou a língua em meu pescoço. 

Eu estava virando massa de modelar em suas mãos e por mais que me forçasse a reagir diferente meu corpo traiçoeiro fazia o contrario do meu comando. 

— Bella... Amor... Precisamos conversar. Tentei falar, mais não consegui ,sua voz rouca, enviou uma corrente de eletricidade por todo meu corpo, umedecendo minha intimidade. 

Respirei fundo ele não podia exercer esse poder sobre mim, não mesmo. Girei meu corpo ficando de frente a ele, e isso foi a coisa mais estúpida que fiz, pois ficando cara a cara, ele deu aquele sorriso que me desmanchava, seus olhos demonstravam fome. 

Ele lambeu os lábios e percebi que estava encarando sua boca e também lambia a minha. Edward pressionou seu corpo sobre o meu deixando-me consciente de sua ereção, minhas pernas já eram gelatinas, e tive que fazer um esforço sobre humano para permanecer em pé. Prensada entre aquele delicioso corpo e a parede do bar, fiquei sem ar.

— Bella, vamos pra casa amor... 

Ele aproximou a face e passou a língua pelos meus lábios inconscientemente fechei os olhos esperando pelo beijo, ele beijou no canto dos meus lábios e foi passando a língua até chegar ao decote de meu vestido. 

Pegou-me pela cintura e colocou-me em um dos bancos perto ao bar, o que mentalmente agradeci, pois minhas pernas não me agüentavam mais, já estava zonza. 

Sentada no banco procurei por Alice e Rose que estavam em igual situação, Emmett tinha levado Rose até a mesa e Jasper prensava Alice no outro lado do bar. 

Eles realmente estavam decididos. Levei um choque quando senti as mãos do Edward em minhas coxas, quando ia protestar, ele me atacou com sua boca deixando-me sem ar.

Enquanto nossos lábios se exploravam ele me virou no banco e levantou mais um pouco meu vestido introduzindo-se entre minhas pernas, suas mãos foram a minha bunda pressionando de encontro a sua ereção. Se as luzes do ambiente fosse acessas com toda certeza seriamos expulsos por atentado ao pudor. 

— Edward... Estamos... Em local publico. 

Senti seu dedo por cima de minha calcinha que já estava molhada, fechei os olhos sentindo suas caricias que enviavam fagulhas ao meu interior. 

— Humm... Molhadinha... 

Afastando minha calcinha, introduziu um dedo em minhas encharcadas dobras provocando formigamento por meu corpo, gemi em seus lábios quando outro dedo foi introduzido. Prendeu-me a seu corpo com a mão livre para que ninguém percebesse meus tremores. 

— Podemos ser vistos — Sussurrei. 

— Você gosta disso Bella? 

Mordi seus lábios inferiores e ataquei sua boca para sufocar os gemidos, enquanto seus dedos trabalhavam em ritmos acelerados dentro de mim, arqueei meu corpo e abri mais as pernas, dando mais espaços para ele, que continuou entocando fortemente. 

—Prefere que eu pare? — Perguntou com um sorriso malicioso nos lábios. 

— Não! Sem perceber me movimentava em cima do banco de acordo com seus ritmos para que seus dedos penetrassem, mas fundo minha buceta, meus seios estavam doloridos pelo contado com seu peito. 

— Eu não vou agüentar... 

— Goza pra mim Bella, quero te sentir gozando...

Já sentia os tremores em meu corpo todo, eu estava prestes a gozar, não conseguindo mais prender os gemidos mordi seu ombro, ele me encarou e estocou mais fortes uma, duas vezes levando-me ao orgasmo.

Meu corpo estava tremulo em seus braços, ele me beijou demoradamente e me apoio em seu peito largo, abraçando-me fortemente, minha respiração aos poucos foi se normalizando. 

Olhei o ambiente que me pareceu mais escuro agora, procurando Alice e Rose mais não as encontrei, ele pediu duas bebidas ao barman e me entregou uma, eu ainda tremia e ele sorriu. 

— Se esta procurando as meninas desista, elas devem estar com eles. 

— Como sabiam a onde estávamos? 

— Seguimos vocês! Ele estava sorrindo mas ficou serio me olhando com um brilho nos olhos — Bella realmente precisamos — Parou e respirou— conversar, mais antes de tudo desculpe-me por não ter te ligado, aconteceu uma serie de coisas, te explicarei tudo,ok? 

Assenti com a cabeça e voltei a buscar pelo local, elas não iriam embora sem me avisar. Ele pegou meu rosto entre suas mãos me olhando com aqueles olhos escurecidos de desejo, beijou-me suavemente, quando nossos lábios se separaram ele perguntou: 

Casa comigo

Fiquei sem ação, tentava respirar e não conseguia, minhas mãos tremiam e minha cabeça girava, o frio da barriga tomava todo meu corpo, e ele parado com aquele sorriso estampado no rosto esperando minha resposta. 

— Edward eu n.... 

Não completei a frase, pois ele voltou a me beijar, não um beijo casto e sim arrebatador de tirar o fôlego e como sempre acontecia quando ele me beijava eu me sentia nas nuvens, nada mais ao meu redor existia só ele e eu. Sua língua tomou posse de minha boca, quando o chupei senti seu gosto, gemi, ele retribuiu o gesto fazendo-me estremecer. 

— Não precisa responder agora, pense... Adoraria acordar ao seu lado todos os dias... Você é minha mulher Bella vamos... 

Eu ataquei sua boca ouvi-lo dizer que era sua mulher com aquela voz rouca que me deixava em chamas. 

— Aceito... Eu aceito... — falei entre os beijos. E ele me abraçou sorrindo e me beijando.

— Prepare as malas embarcamos amanhã para Las Vegas. Olhei pra ele espantada, ao mesmo tempo em que Alice e Jasper, acompanhados por Rose e Emmett se aproximaram, as meninas estavam eufóricas, Alice dava pulinhos e batia palmas falou. 

— Bella... Bella... Vamos a Las Vegas... Vegas Bella... Vegas!!! 

 

**********

 

Às quatorze horas e trinta minutos do sábado todos estavam desembarcando no Aeroporto Internacional McCarran o principal aeroporto que servia a cidade de Las Vegas no estado de Nevada/Estados Unidos. Situava-se a oito km do centro da cidade. 

Apesar de passar seis horas dentro de um avião e ter dormido menos de três horas durante toda noite, ninguém aparentava estar cansado. Durante o vôo, Bella conseguiu dormir aconchegada aos braços de Edward, que só a chamava pra se alimentar. 

Alice estava eufórica demais para dormir e Rose praticamente desmaiou assim que o avião decolou. Uma limusine os aguardava, e segundo Edward era oferecimento do Sr Aro Volturi proprietário do Las Vegas Bellagio Hotel e Cassino. Onde logo mais eles teriam uma reunião para firmar um contrato. 

Durante o percurso do Aeroporto ao Hotel, Bella relembrava a conversar que havia tido com Edward, sobre o casamento, ela achava precipitado que eles se casassem dessa forma. E porque se conheciam a pouquíssimo tempo. 

— Meus pais não te conhecem ainda Edward, o que eles irão pensar. No mínimo que estou grávida. 

— Não acho precipitado, nos amamos, o que devemos mais esperar? 

— Onde vamos morar? Vamos pelo menos esperar seu apartamento ficar pronto! 

— Bella amor, o que você tem medo? Esta arrependida de ter aceitado? 

— Não é isso, eu só acho que deveríamos fazer as coisas com calma. Tantos relacionamentos que duraram durantes anos e quando se casam... 

— E por isso? Você tem medo que não dure?— Ele sorriu. 

— Se amanhã você acordar e descobrir que não me ama e que tudo não passou de um engano? 

— Bobinha, eu sempre vou acordar te amando mais a cada dia...

— Promete?

— Prometo, Bella faremos com que de certo, eu e você. E quanto a nossos pais faremos um almoço, um jantar, e anunciamos nosso casamento.

— E ond...

— E antes que você pergunte novamente, vamos ficar no apartamento de Alice enquanto o nosso fica pronto. 

Alice ia se mudar para casa de Jasper já que também ia fazer essa mesma loucura, e a Rose se mudaria para o apartamento do Emmett. Com certeza Esme ficaria puta da vida, seus três filhos se casando sem o conhecimento dela. Já que eles haviam ligado ao pai contando seus planos e o mesmo lhes deu a maios força. 

— Bella... Bella... Chegamos.

                                                                  

                                                           

 

O Las Vegas Bellagio Hotel e Casino tem uma estrutura maravilhosa que oferece a seus clientes tanto conforto como comodidade, possuindo “O" Cirque du Soleil , Spa, Discotecas, Restaurantes, um luxuoso shopping com estilista nas boutiques, lojas, e o elegante Las Vegas Casino. 

Seus hóspedes podem passar a tarde na piscina ou relaxar com uma massagem no spa do hotel. Alice não parava de falar sobre as vantagens que poderíamos desfrutar enquanto os Homens estivessem fora. 

Poderíamos ficar na piscina nadar um pouco que acham?— Perguntava Alice — Ou podemos dar uma volta pelas lojas. — Bella e Rose se olharam seria impossível conter Alice. 

Foram instaladas em suítes de núpcias, Bella ficou boquiaberta diante tanto luxo, a suíte era maior que o apartamento que ela dividia com a Alice, decorado em estilo clássico e com peças de origem européia em perfeita harmonia com a tecnologia, uma piscina privada na sacada e uma jacuzzi, também uma sala de massagem. 

As janelas de toda suíte iam do chão ao teto, permitindo ter uma vista ampla de toda cidade. Olhando ao redor percebeu uma porta ao lado direito caminhou e a abriu ficou espantada com o quarto, havia uma cama king size no centro, uma TV plana, estava decorado no mesmo estilo europeu. Ao seu lado esquerdo, o banheiro em mármore com uma banheira enorme. 

Seria necessária uma semana inteira para que eles pudessem desfrutar de tudo que a suíte oferecia, perdida em seus pensamentos ela se assustou quando Edward a abraçou por trás. 

— Gostou? 

— E lindo. — Sussurrou. 

—Precisaríamos de mais dias para aproveitar tudo isso. 

Virando-se para ficar de frente a ele, ela o beijou, com voz cordada pela emoção ela o perguntou:

— Vai da certo não vai? 

— Vamos fazer dar certo. 

Ele a carregou até a cama. Onde a deitou e a cobriu com seu corpo, Bella tomou consciência do volume em suas calças e sorriu. Ele prensou seu corpo com um sorriso malicioso nos lábios. E ela atacou sua boca. Nesse momento o telefone ao lado da cama tocou, Edward estendeu a mão e o pegou. 

— Oi — Falou com a voz rouca e ofegante. 

— Espero que não esteja trepando mano, por que Aro Volturi já esta nos aguardando. 

— Onde esta Jasper? Ele já esta... 

— Já, ele acabou de pegar os documentos que estavam faltando pra entregar ao amigo dele, a licença já esta pronta, e só marcar. 

— Então vamos logo. 

Desligando o telefone ele voltou a beijar Bella, que se empolgou e abraçou-lhe com as pernas, ele sorriu diante desse gesto dela, mais logo estava saindo deixando-a choramingar. 

— Aro Volturi já nos espera. — Beijou-lhe mais uma vez levantando-a com ele. ­— Emmett já esta vindo aqui, por que não aproveita e descansa um pouco. 

— Acho que vou fazer isso. 

Estavam na sala quando bateram a porta e Alice e Jasper entraram seguidos por Emmett e Rose. Edward olhou a irmã que estava mais eufórica que todos se virou a Bella sorrindo. 

— Acho que Alice não te deixará descansar. — Abriu a carteira e tirou um cartão de crédito. 

— Para que isso? 

— Compras — Foi Alice que falou já próxima a ela. 

— Não preciso Edward, eu... 

— Deixe-a comigo mano cuidarei de tudo. — Falou Alice com a mão estendida para pegar o cartão. — A senha eu já conheço. — Estendendo a mão para Emmett e Jasper. — Acharam que iam escapar? 

Duas horas depois Bella já não agüentava mais entrar de loja em loja, Alice era uma maníaca. 

— Bella esse vestido combina com seus olhos. Vamos comprá-lo você usara essa noite.

— Não Alice eu não preciso. 

— Bella deixe de besteira, imagine a felicidade de Edward quando te ver dentro desse vestido. Ele... 

— Você usou essa desculpa em todas as lojas, Já me fez comprar um monte de Langerie. 

— E você acha que ele não vai amar ter você desfilando com essas peças intimas— as três riram— Bella depois dessa noite você será a Sra Cullen! 

— Ai Alice desse jeito você só me deixa mais nervosa. 

— Vamos Bella você sabe que essa nossa cunhada ninguém vence, compre logo para irmos descansar. 

Entraram em mais algumas lojas e seguiram para suas suítes, Bella guardou todos os pacotes, Edward com certeza a acharia tão consumidora quanto Alice. 

Tomou um banho e em poucos minutos adormeceu. Acordou assustada quando sentiu uma mão alisando seu corpo.

 — Shiiiuu, sou eu. — ele já estava se despindo. 

— Parece cansado, como foi à reunião? —levantando-se da cama percebeu que tinha dormido enrolada na toalha, que havia aberto enquanto dormia. 

—Pensei em você aqui sozinha o tempo todo, queria vir, mas não dava. — Falou agarrando-a e puxando pra cama com ele, já totalmente nu. 

— Eu não estava só. — Falou sorrindo devido à fome dele. 

Ele sugou um de seus seios, e deslizou sua mão ate suas coxas, separando-as, colocou-se entre elas. 

— Bella eu planejava fazer diferente mais chegar aqui e te encontrar nua dormindo nessa cama. — Falou ofegante. — Não da amor. Não consigo controlar... E não vou ser gentil... 

Ela gemeu quando seu pau entrou de uma só vez em sua vagina, segurou as mãos a cima da cabeça, prendendo-a, beijou-lhe apaixonadamente lhe tirando o fôlego, Bella gemia em sua boca sentido ele cada vez mais forte dentro dela. 

— Foda! Sua buceta ta me sugando.

*N/B... Que calor... Adoro quando ele fala sujo.... 

 

Bella sentia formigamentos em todo corpo, os movimentos de vai e vem dele em cima dela a fazia delirar, gemia cada vez mais auto, ficou tensa quando sentiu um dedo dele circulando seu buraco proibido. Em uma girada ele a puxou pra cima dele.

Colocando-a de frente a ele, possibilitando um acesso fácil para sugar seus seios. 

— Rebola no meu pau... 

Bella começou lentamente, e gritou quando ele deu a primeira palmada em sua bunda. 

— Rebola! 

Deu-lhe outra e mais outra, fazendo-a estremecer e aumentar os movimentos, ela cavalgava avidamente em seu pau, sentido queimar o local que ele havia batido quando ela menos esperava, ele dava-lhe outra palmada, fazendo seus sucos escorrerem pelo seu membro. 

—Você gosta disso, não gosta? Deu-lhe outra palmada. 

— Oh sim... Deus! Agarrou seus quadris e estocou cada vez mais forte. 

— Gosta forte e rápido? 

— Ohhh sim... Forte... Rápido... 

Bella nunca o tinha visto dessa forma selvagem, ele a mordia, a apertava, em ritmo cada vez mais forte em poucos segundos explodiram, ela gemia e tremia enquanto ele se despejava dentro dela. Caíram exaustos e ofegantes.

— Eu precisava disso. — puxo-a para um abraço. 

— Você precisa dormir um pouco, esta cansado. 

O toque do celular os tirou do transe que estavam envoltos, Edward olhou no visor e fechou a cara, levantando-se. 

— Edward Cullen. — Falou com uma voz rude. — Não! Não estou interessado. — sem dizer mais nada desligou. 

Bella o observou, estava tenso e aparentemente com raiva. 

— Algum problema? 

— Não amor. — pegando-a sobre seus ombros, caminhou para o banheiro, dando- tapinhas em sua bunda fazendo ela dar gritinhos e rir. 

Jantaram na suíte e às nove e meia estavam prontos a sair, Bella vestia um tomara que caia justo que havia comprado com Alice, deixava a mostra suas curvas, na altura do joelho na cor realçavam seus olhos, com uma leve maquiagem e os cabelos escovados soltos, que caiam sobre os ombros. 

— Bella, você esta linda. — Ele não desprendia os olhos dela. 

— Gostou? Foi a Alice que escolheu.

— Ficou divino, lembre-me de agradecê-la. 

Caminhou ao salão da entrada onde os outros já os aguardavam, uma limusine esperava do lado de fora, que os conduziria a uma *Wedding Chapels. Um amigo de Jasper havia providenciado a licença e organizado todos os documentos necessários em menos de uma hora estariam casados.

*Capela onde se realizam casamentos em Vegas  

 

Bella sentia mariposas em seus estomago, e nem as taças de champanhe que estavam tomando durante o trajeto ajudavam. O olhar de Edward sorrindo lhe dava a certeza que estava fazendo o certo, o amava e viver o resto de sua vida ao lado dele era tudo que ela queria. 

A Wedding Chapels escolhida pelo amigo de Jasper foi a na Little White Chapel, estava repleta, casais de todas as idades, Bella observou um casal já idoso que estava reafirmando seus votos de casamento. Respirando fundo tentou prender o choro. 

— O que foi amor? — Perguntou Edward ao perceber. 

— Nada, só emoção. —Ele sorriu e ela apontou o casal. — Estão reafirmando seus votos. 

O condutor da cerimônia chamou os nomes de Emmett e Rosalie que não parava de chorar, em instantes já estavam casados. Alice e Jasper foram os próximos, ela fez questão de registrar todos os momentos. 

Quando escutei nossos nomes minhas pernas travaram no lugar e o tremor que sentia desde o momento que havia saído da suíte, tomou conta de meu corpo, as mariposas em meus estomago provocavam enjôos, minha cabeça girava se não fosse os braços que rodeavam a minha cintura teria caído.  

— Amor o que esta sentindo? 

Respirei fundo sentindo o aroma do corpo dele penetrar em meu ser, ele estava com expressão preocupada. Segurou meu rosto entre suas mãos. 

— Respire... — Estou bem só me segure ou cairei. — ele sorriu e me ajudou. 

Em poucos minutos estávamos casados e brindando, fomos cumprimentados por todos os casais presente, o fotografo que Alice havia contratado não perdia nada. 

Seguimos de volta ao hotel, essa e uma das vantagens de se casar em Vegas, você não precisa viajar para uma lua de mel, por que Vegas já é a cidade do pecado, apropriada para a ocasião.

                                                     

                                                Noite de Núpcias

 

No salão do Hotel tomamos mais algumas taças e brindamos ao amor, Emmett ligou para o pai e lhe informou que seus filhos estavam casados, ele fez questão de falar com cada um desejando felicidades, em poucos minutos estava nos braços de Edward entrando em nosso quarto, ele fez questão de me carregar como manda a tradição. 

— Como se sente Sra. Cullen?

— Zonza. — Falei Sorrindo. — E feliz meu amor.

Ele a puxou para seus braços e inclinou sua cabeça beijando-a suavemente aos poucos o beijo foi ficando intenso, enquanto suas mãos percorriam todo corpo de Bella. 

Edward a beijava selvagemente, sem se importar com a roupa rasgou o vestido que sua esposa estava vestida, ele não conseguia controlar o desejo que estava ardendo dentro dele, desde o primeiro dia tinha se sentia desta forma em relação à Bella, queria estar dentro dela o mais rápido. 

Deixando-a nua, ele admirou seu corpo, e por mais que eles já houvessem transado tantas vezes sempre parecia uma primeira vez, pela intensidade de ambos. Puxou-a de encontro ao seu corpo e sugou-lhe os seios, pareciam feito para caber perfeitamente em sua boca, lambeu chupou e mordeu. 

Bella com as mãos tremulas tentava tirar-lhe as roupas e não conseguia abrir os botões da camisa, sorrindo repetiu o mesmo gesto do marido fazendo os botões voar por todos os lados.

Beijando-a ele a puxou para uma poltrona sentou-se e deixou-a entre suas pernas, enquanto sugava com ferocidade um de seus seios com as mãos ele alisava todo seu corpo. Bella estava embriagada sentindo o aroma e o calor que vinha do corpo de seu marido. Gemeu quando um dedo invadiu sua intimidade ao mesmo tempo em que atormentava seus seios deixando-os ainda mais duros. 

Seus gemidos enchiam o ambiente. 

Edward adorava ouvir seus sons. Ela rebolava em seu dedo, com a outra mão deu uma tapa em suas nádegas, fazendo-a gemer mais alto, desceu beijando cada parte de seu corpo. 

Bella sentia os tremores se formando em seu ventre e sabia que não demoraria muito, decidiu brincar também com ele, ajoelhando-se entre suas pernas, seus olhos estavam escurecidos de prazer, ela se perguntou se o dela estaria da mesma forma.

Ele tentou beijá-la, mas ela o empurrou gentilmente na cadeira e segurou entre suas mãos, seu pau, lambendo os lábios se aproximou, beijou-lhe a virilha, chupou suas bolas e subiu lambendo toda extremidade de seu membro, ele grunhiu e beliscou seus seios. 

Com a ponta da língua torturava-o, antes de sugar seu membro, engoliu cada centímetro sentindo encostar em sua garganta, sugando e tirando-o novamente, ele agarrou seus cabelos, com movimentos lentos foi fodendo sua boca, aumentando aos poucos os ritmos das investidas deixando-a cheia de tesão. Sentir seu gosto era maravilhoso e ela se deliciava, ele adorava ver como seu rosto ficava corado, era um prazer sem igual ver seu membro entrando e saindo da boca de sua esposa. 

—Porra... Bella... Você tem uma fodida boca gostosa... 

Sem aviso ele trocou de lugar com ela, sentando-a na poltrona que antes ele ocupava, abri-lhe as pernas e lambeu sua intimidade sentindo seu gosto. 

— Você é deliciosa! 

Ela gritou quando um dedo invadiu sua buceta, mas só para retirar sua umidade, levando seus sucos para seu ânus. Voltando a brincar com sua língua dentro dela, com dois dedos ele separou suas dobras e passou a língua por toda extremidade, parando em seu clitóris, onde sugou ferozmente enquanto sua esposa gritava de prazer. 

— Não... Oh.. Oh... Agüento.. Vou... 

— Goza amor, goza pra mim... 

Prendeu seu clitóris entre os dentes e sugou fazendo-a gozar aproveitando-se do momento para introduzir um dedo em seu apertado buraco enrugado. 

Ela ofegou quando ele deslizou seus dedos por sua entrada. 

— Edward... Eu... Não... 

— Esse seu traseiro me deixa doido de tesão...

Apoiando sobre seus joelhos introduziu dois dedos em sua buceta com movimentos leves, o corpo dela ainda tremia, entrando no ritmo de suas estocadas movimentava-se de encontro as suas punhaladas, ele posicionou seu pau na entrada do ânus dela, fazendo-a prender a respiração. 

—O que você vai fazer?Oh Deus... Eu não Ohhhh vou... Agüentar— Ela não conseguia falar diante da intensidade do prazer que sentiu. Olhava a enorme ereção de seu marido e sentia temor pelo que sabia que iria acontecer. 

— Vou ter você da forma mais intima que um homem pode ter uma mulher. 

— Oh... Não... Vai caber.. 

Continuou com seus dedos ágeis em sua vagina e aos poucos foi introduzindo seu pau, a cabeça espessa passava pelo anel apertado do músculo de seu ânus, ela gritou quando sentiu seus primeiros centímetros. 

—Oh Deus... !!! 

—Preciso que relaxe... Para não te machucar... Me aceite... 

Ela gemia e gritava, devido a dor e ao prazer que estava sentindo, Edward continuou brincando com seu clitóris enquanto invadia seu ânus. Bella estremeceu quanto sentiu outra polegada de seu pau se alonjado dentro dela, olhando-o com um misto de medo e prazer. 

— Oh... Queima... Muito.. Faça algo... Aiii 

— Relaxe... Porra você é muito apertada... — Disse-lhe com a mandíbula cerrada. 

Sentindo todo corpo queimar, pelo novo prazer que ele estava lhe proporcionando olhando ao seu homem com luxuria e desejo, a ela nada mais restava, a não ser se render, ela precisava se entregar completamente e quis receber tudo que ele estivesse disposto a lhe dar. 

— Confie em mim amor.. Você tem que confiar... Vai gostar... 

— Siiimmm... Eu... Confio... 

Edward começou com os movimentos lentos sincronizados com os de seus dedos, penetrando cada vez mais fundo, fazendo-a gritar. Ele a beijou demoradamente sentindo cada invasão em seu apertado buraco. 

— ah Aiiii... Ai 

— Você é perfeita... Esta me tomando... 

— Oh Deus, me ajude... 

— Se toque, quero ver você se tocar. 

Agarrou uma de suas mãos e a levou a sua buceta, ele a ajudou fazendo movimentos circulares em seu clitóris, retirando-se e deixando ela continuar com o trabalho. Levantando suas pernas as colocou em seu ombro penetrando mais fundo, ela estremeceu quando sentiu todo seu pau dentro de seu apertado ânus. Era tão erótico ser tomada desta forma, seu corpo estava em chamas, diante desse ato dominante ela se sentiu venerável. 

— Amor.. Estou todo dentro de você... 

— Queima... Por favor.. Faça algo... — ela estava ofegante. 

Ele lentamente se retirou deixando só a cabeça ela choramingou sentindo o vazio, agarrando-a firmemente estocou de uma única vez fazendo-a gritar, não de dor e sim de prazer o que o estimulou mais ainda. 

A cada estocada seus gemidos aumentavam, ela começou a empurrar de volta movimentando-se no mesmo ritmo dos golpes dele. 

— Você gosta disso... Bella... Eu amo te foder dessa maneira.

Ela não conseguia mais falar, o suor cobria seus corpos, com estocadas firmes ele a estava matando, ela se contorceu, gemeu tremendo sentindo a explosão se aproximando. 

— Venha amor, goze comigo!!! 

Ouvindo a necessidade em sua voz, ela se soltou, dançou com o ritmo das estocadas arrancando dele grunhidos severos, ferozes que vinham do fundo do seu peito, e ela se divertiu com isto. Aumentando mais o ritmo ele permitiu que ela chegasse a outro orgasmo no mesmo instante que ele se liberava dentro de seu apertado ânus. 

Desabando por cima dela, cobrindo seu corpo frágil com o seu, ele a beijou, ficaram por alguns minutos abraçados permitindo que suas respirações voltassem ao normal, ela choramingou quando ele se retirou lentamente, ele a carregou em seus braços e caminhou até o quarto. 

— Eu te amo Edward. —Aconchegando-se em seus braços.— Foi maravilhosa nossa noite de núpcias. 

— Eu também te amo. — Respondeu ele beijando seus cabelos e entrando no banheiro. — E a noite só esta começando. 

Bella estremeceu diante da promessa em suas palavras, olhou a seu homem, amava-o com todo seu ser, ele sorria maliciosamente deixando-a tonta. 

— Meu Homem— Falou enquanto ficava em pé junto a ele dentro do box. 

— Minha Mulher... Prometo-lhe que seremos felizes, sempre. 

Se inclinado tocou seus lábios suavemente deslizou a língua por entre eles, invadindo sua boca, reacendendo seus sentidos. Realmente a noite estava apenas começando.

 

                                                           Capítulo 5

                                                              Casados!

 

Bella despertou procurando seu marido a seu lado, mais não encontrou. Um calafrio percorreu todo seu corpo quando as lembranças da noite anterior invadiram sua mente, haviam feito amor em todos os cantos da suíte. Olhando a um de seus seios passou a mão e sorriu , quando estavam transando dentro da piscina ,no momento do êxtase ele a mordeu deixando-a marcada naquele lugar. 

Parecia animal, ela tinha gostado de senti-lo desta forma, tão selvagem, o sexo entre eles tinha sido diferente, Edward estava lhe mostrando as maravilhas de um sexo selvagem. Em todos os momentos ele sempre tinha o cuidado para que ela não se machucasse.

— Bom dia Sra. Cullen? Dormiu bem? 

Se aproximando da cama com uma bandeja nas mãos e um sorriso que era crueldade com qualquer mulher que pretendia manter sua sanidade mental. 

— Dormi maravilhosamente. 

— Com fome? 

— Faminta! 

Ele colocou a bandeja entre eles e a beijou. Olhou a nudez de sua mulher notando a mancha escura em um de seus seios. 

— Desculpe por isso... Eu terei mais cuidado. 

Ela sorriu, ele também estava com uma mancha em seu peito, lembrando do momento que havia cravado seus dentes no peito de seu homem, estavam debaixo do chuveiro com as pernas entrelaçadas em seu quadril. 

— Também lhe devo desculpas. 

— Bella... — ele acariciava seu rosto— Às vezes posso ser bruto demais, sempre que isso ocorrer me alerte ok? Não a quero ver machucada por conta de minhas taras. 

— Você não me machucou, foi diferente das outras vezes, mas... 

— Mas posso não me controlar, — Beijou-a suavemente— Às vezes posso... 

Ele não terminou de falar, seu celular começou a tocar estridentemente, chamando atenção dos dois, ele praguejou baixo e levantou, afastando de Bella para atender. 

Ela continuou sentada na cama comendo enquanto o observava, descalço, vestia apenas uma calça jeans, nu da cintura pra cima, seus cabelos como sempre em completa desordem, e nesse exato momento ele passava seus dedos entre eles. 

Ela suspirou, sentindo sua intimidade ficar úmida, ela estava se tornando uma tarada, só em olhá-lo já estava excitada, seus seios estavam rígidos, e o calor dentro de sua vagina aumentava, teve vontade de ir a ele e o puxar para cama. Queria senti-lo quente e duro dentro dela como o havia sentido durante toda madrugada. 

Ele desligou e olhou pra ela, ia fazer uma ligação, mas desistiu e se aproximou dela sorrindo. 

— Você tem noção de como me deixa duro, olhando-me desta forma. 

Percorrendo o corpo dele com um olhar ela demorou em sua virilha ele realmente estava duro. A gargalhada dele tirou-a da hipnose.

— Amor você ainda fica ruborizada...

Desta vez foi o celular dela que tocou, no momento que ele abria o zíper, deixando a calça cair pelas pernas, Bella se estirou e pegou seu celular na mesa do outro lado da cama, Edward se deitou ao lado dela, sorrindo e beijando seu corpo nu. 

— Minha mãe!— Disse a ele, esperando que ficasse quieto junto dela. 

Ele sorriu maliciosamente quando ela se sentou encostada na cabeceira da cama. 

— Oi mamãe. 

Ele começou a beijar seus pés percorrendo as pernas e parando entre suas coxas, ela se contraia, ele sorria e continuava com a brincadeira, impossibilitando-a de falar normalmente com sua mãe. 

— Estou viajando com Alice. 

Edward arqueou uma sobrancelha, questionando-a, ela deu de ombros. 

— Certo eu lhe espero. —Ela falou com dificuldade. 

Edward Estava deitado entre suas pernas, beijando seu baixo ventre, aumentando o formigamento em sua vagina. A ponta de sua língua desceu torturando-a, por onde ele passava deixava um rastro de fogo. Dois dedos separavam suas dobras, enquanto ele brincava com seus clitóris. 

— O Phill... Vem também? 

Bella já estava com a respiração acelerada falando com dificuldade e tentava fechar as pernas, ele continuava com sua língua cada vez mais funda dentro de sua úmida e quente vagina. Mordendo os lábios ela se despediu de sua mãe. 

— Edward... 

Ele abriu mais suas pernas e beijou intimamente sua vagina da mesma forma que beijava sua boca, invadiu-a com a língua sugou seu clitóris, mordeu e chupou avidamente levando-a as alturas. 

— Adoro o sabor de seu mel. 

Bella ainda se recuperava dos tremores quando sentiu a cabeça do pau dele sendo esfregada na entrada de sua buceta. 

— É isso que você estava querendo, não era me olhando daquele jeito? 

—Ohh sim... 

Lentamente ele foi deslizando-se até que a preencheu completamente, retirava-se deixando só a cabeça e voltava a penetrar, ficaram nessa dança sensual. Bella sentiu as fagulhas do fogo que se concentrava em sua intimidade percorrer todo o corpo. Pressionou seu quadril obrigando-o a ir mais rápido.

— Mais... Mais... 

Ele continuou com as investidas cada vez mais fortes, o som de suas estocadas junto com os gemidos eram um afrodisíaco a mais para ambos que chegaram juntos a um intenso orgasmo. 

— Desse jeito você vai me matar Edward. 

— Morreremos juntos então. 

Durante o banho ela lhe informou que Renée e Phill viriam visitá-la nesse próximo fim de semana, arrumara-se e saíram para conhecer um pouco de Vegas. Encontraram com os outros no restaurante do hotel. 

O primeiro ponto da parada foi a The Strip, conhecido como o quarteirão de Las Vegas é famoso por suas lojas, não poderia ser diferente com Alice no meio, ela queria conhecer todas. O local também é famoso pelos bares ao ar livre e as bebidas exóticas que são servidas, os rapazes aproveitaram a oportunidade para escapar das aventuras logísticas de suas esposas encabeçadas por Alice. 

Visitou o Museu Atomic Testing, o Mac King Comedy, Legends in Concert, passaram a tarde conhecendo a maioria dos pontos turísticos que a cidade oferecia. Retornaram ao final da tarde. 

No Bellagio Las Vegas Restaurante, após o jantar, observaram a dança das águas das fontes do Hotel Casino Bellagio, coreografadas de acordo com a música e um show de luzes, um espetáculo emocionante e inesquecível para assistir em Vegas. 

Tentaram a sorte, pois é impossível estar em um Casino e não se entusiasmar. E conheceram a casa noturna que o Bellagio oferecia e estava repleta, com muitos visitantes, curtiram ate às duas da manhã, já que o vôo estava marcado as oito sairiam do Hotel por volta das sete e ainda faltava organizar nossas malas. 

Edward demonstrava sinais de cansaço, e após organizarem as malas resolveram fazer uma hidro pra refrescar e relaxar. Edward tentava disfarçar, o que ele fazia muito mal, tinha algo lhe aborrecendo. Seu celular não havia parado de tocar durante a noite e ele sempre atendia aborrecido, fora os olhares que ele trocava com Jasper e o Emmett, quando os celulares dos mesmos tocavam. 

— Amor gostou de sua pré-lua de mel? 

— Pré? 

— Sim, estava pensando poderíamos tirar uma semana ou duas e viajar. O que você acha? 

— Não sei Edward, esqueceu que trabalho, Angela me substituirá amanhã... 

Não foi possível completar a frase por que ele a beijou ferozmente. Depois lhe serviu mais uma taça de champanhe.

— Hum desse jeito perderemos o vôo. — Disse ela quando ele mordeu um morango e a beijou. 

— Esse morango tem um sabor sem igual misturado ao seu amor. 

A voz dele já estava rouca e em seus olhos refletia o desejo que o queimava por dentro. Bella pegou outro morango deu uma pequena mordida permitindo seu suco escore entre seus lábios olhando a seu marido desavergonhadamente. 

Ele lambeu já a erguendo da hidro, apoiou-a na borda, pegou outro morango e espremeu fazendo seus sucos escorrem em seus seios, seu membro estava tão duro. 

— Quero experimentar em todo seu corpo agora. 

Passou a língua nos seios recolhendo todos os resquícios do morango ali existente, seus mamilos endureceram e enrugaram ao mesmo tempo em que ela tremia sobre sua ávida língua gemeu sentindo sua mordida, ele sempre a mordia ali. 

— Hummm, definitivamente o sabor fica melhor com o seu gosto. 

Ele pegou uma toalha e a envolveu saindo da hidro, pegou o pote com os morangos e sorrindo com ela nos braços seguiu ao quarto, colocou sobre a cama e delicadamente enxugou todo seu corpo fazendo o mesmo com ele. 

— Abra bem as pernas agora amor. — ele alisava entre suas coxas — quero saber se o morango muda o seu sabor. 

Pegando outro fruto o espremeu uma parte sobre a buceta de sua esposa, que assistia hipnotizada todos os movimentos, deu uma pequena mordida e lhe ofertou o outro pedaço, enquanto se beijavam o suco ia escorrendo entre eles. 

Edward lambeu sua boca e foi seguindo seu curso, parou entre seus seios, se deliciou com eles, mordeu e lambeu cada um deixando-a choramingar quando os abandonou, desceu até seu ventre lambendo cada gota de morango que encontrava. 

Abriu as pernas dela e lambeu toda parte interna de suas coxas, fazendo-a se contorcer, pegando outro morango começou a passá-lo em sua intimidade já melada com seus sucos naturais, enquanto ele a penetrava com sua língua esfregava o fruto em seu clitóris quando ela estava quase gozando ele parou e introduziu o morando em sua buceta e fez movimentos penetrando-a, depois retirou o morango e o comeu. 

— Magnífico! Só irei comê-los assim de agora em diante. 

Bella estremeceu, quando ele a cobriu com seu corpo másculo, sentindo seu pau quente, duro e urgente a penetrando. 

—Oh Edw... — Ela tragou para tentar falar, mais não conseguia. 

— Bella você me deixa fodidamente duro. Vou foder sua buceta tanto, que você vai desmaiar quando eu acabar com você.

Bella estremeceu com a ferocidade do desejo que ouviu na voz de seu marido, ela gritou quando ele a penetrou com toda força, sentindo sua buceta se apertar ao redor de seu membro, Edward agarrou em seus quadris e continuou castigando violentamente sua vagina com seu pau. 

Ela gritava pela dor e prazer que estava sentindo, os dedos dele cravados em seu quadril eram como estivessem perfurando-a ali, ela se movia de acordo com a forte demanda dele, o primeiro orgasmo veio em forma de choque, ela não conseguia se controlar tremia e gritava. 

Ele ainda pulsava dentro dela mantendo o ritmo sem piedade, suspendendo-a um pouco da cama ele mergulhou mais duro dentro dela, as lagrimas escorriam pelos olhos dela enquanto gemia devido ao doloroso prazer que estava sentindo, essa dor a conduziu mas alto e ambos gritaram quando um violento clímax atingiu os dois. 

Ele se derramava dentro dela quando outra onde de prazer a invadiu, ele acariciou sua vagina sentindo seu próprio corpo estremecer diante do orgasmo que ela estava tendo. Cobrindo seu corpo com o dele ele a beijou, um beijo suave e apaixonado. 

— Você é linda gozando... 

Ela não tinha condições de falar, quando ele a colocou no centro da cama e se deitou ao lado dela, levantou uma de suas pernas colocando por cima da dele e voltou a cariciá-la aconchegando-se a ela, sentindo sua ereção pressionada em suas nádegas ela sussurrou: 

— Não vou agüentar. 

Seus dedos tamborilavam em sua vagina, e ela surpreendentemente notou o quanto ficou úmida, ele continuou acariciando quando a penetrou, dessa vez lenta e suavemente até que ela alcançou o clímax mais uma vez sentindo desfalecer. 

Você é minha. 

Ele a tomou uma e outra vez e em todas a vezes seu corpo correspondia ao dele de forma assustadora, não só seu coração havia entregue a ele .Também seu corpo e sua alma.                                                    

                                                                                      

                                                      Comunicado!

 

Quando desembarcaram no Vancouver International Airport o tempo estava agradável, Rose e Emmett seguiram ao seu apartamento em um taxi, os demais dividiram outro já que iam ao mesmo destino. 

Bella estava preocupada com a reação de seus pais, passada às horas de prazer a realidade vinha à tona. Haviam se casado sem o conhecimento dos pais, sua mãe Renée, com certeza ficaria um pouco brava, mas sua maior preocupação era a reação de seu pai, Charlie. Mas olhando ao seu marido e sua cunhada, eles com certeza estariam em situações piores, embora Dr. Carlisle soubesse e tivessem dado apoio, existia uma Esme que não reagiriam assim, mesmo seus filhos sendo maiores de idade e não precisarem de aval.

Alice sugeriu um jantar, onde todos estivessem presentes meus pais e os deles, a notícia seria dada. Mas essa idéia foi descartada, pois ninguém saberia a reação da Srª Esme, ao saber que seus três filhos haviam se casado sem o conhecimento dela. 

Os pais da Rose já haviam falecido bem antes dela conhecer o Emmett, então ela não teria que comunicar a ninguém, já que seus familiares ela nunca havia conhecido. 

Os de Jasper foram informados antes do embarque o que o filho pretendia fazer e ambos estavam felizes já que o casal estava junto a um bom tempo, isso já era esperado. 

Quando o taxi estacionou na entrada do prédio da Alice, o celular de Edward tocou era seu pai. 

— Filho, já chegaram? 

— Acabamos de chegar ao apartamento. 

— O que acha de virem jantar conosco essa noite? 

— Hum, hoje pai? — Olhou Bella e Alice que estavam atentas. 

— Sim hoje filho, será melhor não acha? — ele fez uma pausa e adicionou. — Sua mãe acaba de chegar aqui manda um beijo a vocês. 

— Diga a ela que mandamos um também. — se afastando da esposa e da irmã completou. — Tudo bem pai, iremos jantar ai, mas, por favor, nada de visitas, só nós, sempre que vamos jantar ai, a mamãe arruma uma forma de ter convidados a mais, essa noite não, o senhor conseguirá isso? 

— Lógico filho, sua mãe ficará feliz em sabe que vamos jantar em família como nos velhos tempos. 

Pela tom autoritário da voz de seu pai Edward sabia que ele conseguiria, sempre usava esse tom com Esme e ela não ousava contrariar. 

— Então lá pelas 6 estaremos ai, avise Emmett, ele já seguiu para seu apartamento. 

— Por falar em apartamento, filho como anda a reforma do seu, como vocês irão fazer? 

Edward seguiu acompanhado Bella e conversando com seu pai ao telefone, explicou que temporariamente ficariam no apartamento com Alice, por exigência da mesma. O seu já estava pronto, só faltando comprar os moveis e que nessa mesma semana Bella e Alice providenciariam tudo. 

— Sua mãe poderia ajudá-las. — Falou seu pai entusiasmado.

— Não sei pai, quero que Bella faça a seu gosto e sabemos que mamãe sempre se sobressai. 

— Mas seria uma ótima oportunidade para ambas se entrosarem. 

— Papai, estou em frente à porta do apartamento e quero entrar com minha esposa nos braços depois nos falamos, ok? 

— Certo filho, estaremos esperando por vocês as 6h então. — sorrindo completou— Felicidades filho. 

— Obrigada papai. 

Desligando agarrou Bella em seus braços para carregá-la. 

— Edward! 

— Quero entrar aqui onde será provisoriamente nosso lar, como manda a tradição amor, carregando-a nos braços. 

Bella sorria quando observou que Jasper fez o mesmo gesto com sua esposa que não parava de dar gritinhos. 

Já na sala Edward informou o que seu pai queria e todos concordaram em ir, Bella não conseguia esconder o medo e desconforto que sentia por esse jantar. 

Como Angela havia lhe substituído em seu turno na Chapters, ela teria a tarde livre e aproveitou para reorganizar seu quarto já que as coisas de seu marido estariam ali também necessitaria de mais espaço. 

Pediram comida na Shabusen onde o serviço era rápido e eficiente, já que ninguém estava com disposição de sair, e a comida de lá era uma delicia. Após o almoço Jasper deu um pulo no escritório do Metrotown Cullen, Edward fez algumas ligações e abriu seu Notebook verificando algumas publicações voltando a ligar para o escritório. 

Alice pegou um monte de revistas e nos espalhamos no carpete, ela tinha inúmeras idéias para deixar o apartamento aconchegante, principalmente para um casal que estaria em constate lua de mel. 

— Acho lindo esse quarto Alice, deixe separado para mostrar ao Edward e ver a opinião dele. 

— Não, ele deu carta branca será tudo do seu gosto. Vamos anotar esse aqui, amanhã você trabalha que horário? 

— Essa semana será todas as manhãs, por quê? 

— Então vamos a tarde bater pernas para ir comprando as coisas, Edward não tem nada em seu apartamento.

— Nada, nada? — Perguntou fazendo uma careta engraçada levando a ambas sorrirem. 

— Nada, nadinha! Ele sempre ficava na casa da mamãe ou com o Emmett, ou uma ou outra vez aqui, e você sabe homem não liga para essas coisas. 

— Então vamos fazer uma lista do que precisamos comprar. — sugeriu Bella pegando sua agenda. 

Após horas marcando endereços, agendado visitas e fazendo uma enorme lista, elas estavam distraídas que não perceberam quando Jasper chegou e da mesa as olhava. 

— Parecem animadas. — Falou Jasper. 

— Faz horas que estão ali, sabe como é a Alice, estão organizando uma maratona de compras. — Falou Edward já encerrando o programa e desligando seu Notebook. 

— Prepare o bolso. — Disse Jasper sorrindo. — Ela contaminará a Bella.

Eles riram.

Já estavam recolhendo as revistas quando notou a aproximação dos homens, Edward foi o primeiro que falou: 

— E ai como está à organização? 

— Alice disse que você não tem nada, eu seu apartamento, isso é verdade? 

— Hunrun.— confirmou enquanto se dirigia ao bar no canto da sala e preparava uns drinks. 

—Não te falei Bella, ele nunca se importou com aquele apartamento, não sei nem porque iniciou aquela reforma. — falou Alice sentando-se no colo de Jasper. 

— Pense pelo outro lado amor, você poderá comprar tudo ao seu gosto — disse ao entregar seu drink, sentando-se no carpete juto a ela. — Vejo que já organizaram uma maratona de compras. 

Bella pegou todas as revistas que estavam marcadas e foi lhe mostrando o que ela e Alice haviam separado. 

— O que você acha?— perguntou a ele. 

— O que você escolher para mim estará bom. — sorriu e puxou para mais perto sussurrando — Só compre uma cama grande e resistente. Bella ficou corada quando escutou as gargalhadas de Alice e Jasper. 

— Edward! Pare com isso. 

— Acho que já esta na hora de cuidarmos e seguirmos para o quartel general Cullen— disse Alice sorrindo. — Emmett e Rose nos encontrarão lá.

As seis em ponto estavam estacionando na entrada da residência Cullen, o carro de Emmett já estava o que indicava que eles já haviam chegado, logo atrás do carro de Edward, Jasper estacionou. 

Bella sentia-se tensa e por mais que Edward falasse que não havia motivo para ela estar nervosa, Bella não conseguia se acalmar lembrava-se da conversa que tinha tido com a Rose em relação à Esme, e sempre acompanhou de perto todo transtorno que a mesma tinha causado a Alice e Jasper, para impedir o namoro deles. 

Respirando fundo Bella olhou seu marido, ele estava vestido com um jeans azul e uma camisa pólo na cor branca, cabelos como sempre em desordem seu semblante estava tranqüilo, seus olhos brilhavam tornando-se mais verdes. 

Ela se observou, estava vestida com um jeans escuro e uma camiseta preta, cabelos preso em um rabo de cavalo e rezava para que seu semblante não denunciasse seu estado de espírito. Edward segurou suas mãos ainda dentro do carro e observou-a, sua aliança estava, mas brilhante aos seus olhos, tanto a dele como a dela. 

— Bella eu te amo. — e a beijou. 

Saiu e contornou o carro abrindo a porta para que ela saísse, Bella rezou silenciosamente antes de sair. 

— Edward, prometa-me uma coisa, não me deixe só ok? 

— Porque isso Bella, o que acha que minha mãe vai fazer? — Perguntou com um tom de humor em suas palavras. — Ela não morde e no mais estaremos em situação igual à Emmett e a Alice. 

— Eu sei, mas, por favor, não me deixe só. 

— Se isso a faz sentir melhor, lógico que não lhe deixarei só, tudo bem? 

Antes que ela pudesse responder a porta da residência foi aberta e Esme apareceu sorridente, ao seu lado estava Carlisle. 

— Que bom que chegaram crianças— Falou Esme abrindo os braços esperando aconchegar seus filhos. 

— Crianças? Onde você consegue ver crianças Esme, nossos filhos já estão crescidos. — Disse Carlisle sorrindo, — Entrem filhos! 

Edward segurou minha mão e seguimos logo atrás de Alice e Jasper, o que não passou despercebido aos olhos avaliadores de sua mãe. 

Na grande sala de estar Emmett e Rose estavam sentados em uma poltrona preta entretidos em uma conversa, assim que nos viram Rose sorriu seu rosto também estava tenso, Emmett se aproximou e nos cumprimentou, segui para junto de Rose e Alice se juntou a nós.

— E ai Rose, Emmett já falou?— Alice perguntou. 

— Não eles combinaram falar só quando estivessem os três juntos. 

O tilintar em uma taça chamou a atenção de todos, Carlisle próximo ao centro de mesa onde havia uma garrafa de champanhe e várias taças, com a sua na mão e Esme ao seu lado sorridente ele pigarreou limpando a garganta antes de falar. 

— Já que todos chegaram temos uma surpresa pra vocês. — Disse Carlisle. 

— Foi por isso que organizamos esse jantar que aparentemente seria só entre família— Disse Esme correndo seus olhos por nós— Mas sei que todos estão envolvidos nesse projeto e fico feliz que estejam presentes também... 

— Bem filhos o que a mãe de vocês está querendo dizer é que ontem à noite o engenheiro responsável pela obra do orfanato nos trouxe uma maquete com o projeto pronto. 

— Ai pai que maravilha e onde está?— Perguntou Alice sorridente. 

— Aqui filhos vamos ao meu escritório esta lá, queríamos fazer essa surpresa a vocês, e como sua mãe ficou de fora de nossa primeira comemoração ela achou que deveríamos comemorar novamente. 

Seguimos ao escritório do Sr. Carlisle, o local era decorado em tons claro como a sala de estar, e muito espaçoso no centro havia uma mesa e sobre ela uma enorme maquete do futuro orfanato. 

— James nos entregou essa e tem outra que vai deixar com a madre Zafira no orfanato, ele esta esperando Alice ou Bella entrarem em contato para marcar uma visita para que vocês possam entregar pessoalmente a maquete. 

— Conversei com ele sobre o projeto— adicionou Esme — Ele vai precisar trabalhar rápido pelo que Carlisle me contou, James disse que a estrutura do orfanato esta muito precária, mas que eles terão que permanecer lá por mais ou menos uns seis meses. 

— Realmente mamãe, não se tem estrutura, tudo esta desmoronando, não é Bella— Falou Alice chamando a atenção para ela. 

— Sempre observamos e comentamos com a madre, mais infelizmente eles não têm recursos financeiros pra arcar com uma obra para os reparos necessários. — Completou Bella timidamente. 

— Quantas crianças há no orfanato?— Perguntou Esme. 

— Não sabemos ao certo, mas umas duzentas ao todo. — respondeu Alice.

— Temos a casa ao lado dos galpões que será reformado, será que lá eles não ficariam, mas abrigados do que onde estão?

— Mas com uma obra acontecendo tão próximo seria arriscado para eles mamãe— Disse Emmett. 

— Por quê? 

— Eles não contam com tanta ajuda lá para estarem olhando por eles, só a madre Zafira e algumas outras irmãs, mas também de idade já avançadas e não agüentam o pique das crianças. — explicou Bella. 

— Entendo então o que podemos fazer?— Continuou Esme. E parecia realmente estar interessada em ajudar nesse projeto. 

— Mamãe, pensamos em fazer desta forma— Falou Edward— Antes de iniciarmos com as reformas dos galpões, faremos uns reparos paliativos no orfanato. — olhou ao seu pai— Aliás, eles já deveriam ter iniciado essa etapa. 

— Foi filho, mas parece que a madre não conseguiu autorização, para que eles começassem com os reparos, ela mandou um informativo explicando tudo a seus superiores e até quinta eles ainda não haviam respondido. 

— Como anda as documentações de legalização?— perguntou Carlisle a Edward e Emmett. 

— Tudo já esta pronto, não vamos passar nada para o nome da instituição antes de averiguarmos todo procedimento, pelo que nos foi passado a madre iria agendar uma reunião com seus superiores. 

— E as contas em atraso?— perguntou Carlisle dirigindo-se a Alice e Bella. 

— Já entramos em contato e pegaremos o levantamento essa semana. — Respondeu Alice. 

— Então vamos agilizar tudo o mais rápido possível, a reforma inicia-se essa semana, todo material Esme já liberou. Ela ficara a frente, já que esta com tempo— Falou sorrindo a sua esposa. 

— Bem já que todos estão cientes das responsabilidades vamos brindar ao sucesso desse projeto. — Esme falou já erguendo sua taça. 

— Um brinde ao sucesso de nosso projeto!— Disse Alice. —Todos brindaram. 

— Vamos jantar agora estou faminta— Disse Esme já caminhando. 

— Espere mamãe temos algo e lhe comunicar. — Falou Edward. 

O olhar gélido de Esme automaticamente pousou em Bella, por longos minutos depois passou por Rose e parou em Alice. Bella sentiu o frio percorrer todo seu corpo, tinha chegado à hora de anunciar o enlace matrimonial, não tradicional, de seus três filhos. 

— Quem esta grávida?— perguntou ela olhando a cada uma das mulheres na sala.

— Ninguém!— Responderam as três automaticamente. 

— Fico aliviada em saber, — disse respirando calmamente— Então o que deseja me comunicar? 

Edward caminhou até Bella, abraçando-a por trás. Alice foi pra junto de Jasper quando ele a chamou com o olhar e Emmett repetiu o gesto do irmão se aproximando de Rose. 

Esme olhava todo movimento calada e olhava ao seu marido como que exigindo uma resposta, como ele não lhe forneceu nenhuma ela se voltou aos filhos. 

— O que você — apontou ao Edward — tem a me comunicar esta namorando com Isabella? 

— Não mamãe. Não estou namorando com a Bella, na verdade estamos casados! 

Esme ficou pálida e sua expressão ficou dura enquanto olhava ao filho demoradamente sem emitir um único som, seu olhar de desprezo se intensificou analisando Bella olhou dos pés a cabeça sem dizer uma única palavra. 

Bella estava mais tensa que antes e se não fosse os braços de seu marido segurando-a ela teria caído, sentia-se mole, sem forças diante do olhar de desprezo que Esme lançava, não conseguia entender como uma pessoa poderia desprezar tanto outra sem ao menos conhecê-la. 

Seu olhar parou sobre o ventre de Bella onde casualmente as mãos de Edward pousavam. 

— Você esta grávida! 

— Não, eu não estou grávida... — Ela interrompeu Bella e dirigiu ao seu filho. 

—Você não precisava se casar só para assumir um filho... 

— Pare! — Carlisle falou alto e firme. — Seu filho já falou que ela não está grávida. 

— Então por qual motivo ele se casaria as pressas com ela— Fez um gesto de desprezo. 

— Por que EU A AMO! 

— Nos também nos casamos— disse Emmett. 

— Só falta a Alice dizer que também fez essa loucura. 

— Na verdade todos nós nos casamos esse fim de semana em Las Vegas. — Falou Jasper. 

Esme olhou acusadoramente para todos e em seguida encarou seu marido. ­ 

— Você sabia! — afirmou.

— Sabia e fico feliz por nossos filhos. — e se aproximou dela. 

Esme mais pálida que antes começou a chorar abraçada ao marido, que afagava seus cabelos e sorria aos filhos. Edward abraçou Bella fortemente quando sentiu os tremores em seu corpo, sabia que se a deixasse ela cairia. 

Depois de um tempo que pareceu interminável Alice se aproximou de seus pais, olhando sua mãe e a abraçou. 

— Estamos indo mamãe. 

— Não! — Disse Esme recuperando o controle. — Não, por favor, quero que fiquem. 

Alice olhou a todos questionando seus irmãos e cunhadas, antes de responder a sua mãe. 

— Mamãe, voltaremos outro dia. 

— Não!— Olhando a Edward e Bella ela se aproximou— Desculpe-me pela reação, é que realmente não esperava que isso acontecesse. —olhando a Bella ela sorriu tristemente antes de falar— Você me perdoa Isabella? 

— Eu não tenho porque perdoar senhora Esme, entendo sua reação. 

— Sua mãe reagiu da mesma forma?— perguntou Esme. 

— Ela ainda não sabe. 

— Peço desculpa a todos vocês pela forma que reagi, não é fácil saber que seus filhos se casaram em um fim de semana sem o seu conhecimento, mas já estão crescidos e sabem o que fazem dessa forma só nos resta uma coisa— Falou olhando ao marido— lhes dar boas vindas à família Cullen. 

Esme abraçou a cada um dando uma tapa no traseiro de seus filhos por terem escondido dela um acontecimento tão importante. 

— Podemos marcar um jantar com todos da família e uns amigos próximos para anunciarmos seus casamentos o que acham? — Falou ela durante o jantar. 

O clima havia voltado ao normal aparentemente Esme estava aceitando o acontecido e fazia de tudo para agradar a seus filhos. 

— Onde vocês vão morar? — Perguntou a Edward e Bella. 

— Temporariamente estamos no apartamento com Alice, até o nosso ficar pronto. — disse seu filho. 

— E o que falta filho pra ficar pronto, em que posso ajudar? 

— Bella e Alice durante a semana vão agilizar as coisas.

— Quero ajudar vocês, claro se vocês aceitarem minha ajuda!— Esme olhou a Bella e a Alice demoradamente esperando uma resposta. Alice olhava a Bella e Edward, esperando que um deles respondesse, mas foi Bella que respondeu. 

— Claro senhora Esme, Alice e eu já separamos algumas coisas e agendamos umas visitas para amanhã, mas toda ajuda é bem vinda, lógico não lhe atrapalhando, mas acho que a senhora se sentira entediada . 

— Filha nada me dará, mas prazer que ajudar vocês vamos sair que horário? 

A conversa foi seguindo por esse rumo e por mais que Bella e Alice não quisessem que Esme lhe acompanhasse ela estava dando sugestões maravilhosas sem falar nos conhecimentos que ela tinha que poderia facilitar tudo. 

— Edward vocês poderiam ficar aqui enquanto seu apartamento fica pronto— disse seu pai. 

— Não pai, o apartamento da Alice fica próximo ao escritório e a Chapters onde Bella trabalha. 

Edward conversava com seu pai, mas seus olhos sempre estavam em Bella, que aparentemente estava se dando bem com sua mãe. Rose deu algumas idéias que agradou Esme e combinaram de se encontrarem depois do almoço no apartamento de Alice. 

Os homens continuaram colocando os assuntos em dia e bebericando, conversaram sobre a nova aquisição do escritório Masen e Cullen, Carlisle como sempre ficou entusiasmado com o desenvolvimento que seus filhos estavam tendo. Já era meia noite quando as mulheres se juntaram a eles na sala. 

— Vamos indo. — Disse Edward. 

— Já esta muito tarde para vocês dirigirem, por que não fica aqui essa noite?— Insistiu Esme. 

— Filho realmente esta tarde, fiquem. — adicionou Carlisle— A casa é de vocês! 

Olhando ao relógio e comprovando que realmente já passava da meia noite, Edward olhou a sua esposa e a seus irmãos que concordaram com um aceno de cabeça antes de responder a seus pais. 

— Ficaremos, mas sairemos logo cedo, temos muitas coisas a organizar. 

— Também sairei cedo Edward, — falou Emmett. 

Meia hora depois Bella e seu marido estavam em seu antigo quarto, apesar do desconforto de estar ali, ela entendia os motivos, estava chovendo muito e sair aquela hora era arriscar suas vidas em um acidente. 

Observando o quarto ela notou a organização impecável, Esme fazia questão de manter tudo em seu devido lugar isso era óbvio, olhando pra cama um pensamento invadiu a mente dela, tinha sido nesta cama que ele e a Tanya haviam transado pela primeira vez? Dormiram juntos? Por quantas noites? Será que sentiria o perfume da outra mulher ali? A lembrança de sua conversa com Alice dias antes veio à tona. 

 

— Alice você acha que sua família não vai me rejeitar por conta da Tanya?  

— Bella! Lógico que não, alem de tudo papai já lhe conhece e sabe de tudo, eu e Emmett também, amiga e o mais importante de tudo, Edward te ama.  

— Mas sua mãe Alice, ela sempre foi a favor do namoro dele com sua prima, sei lá isso esta dando nos nervos.  

— Bella ponha uma coisa em sua cabeça, Edward é totalmente independente, não precisa da aprovação de ninguém, se fosse assim ele teria continuado com Tanya.  

— Tanya! Isso é outro assunto que me assusta um pouco.  

— Mas não precisa Edward já colocou um ponto final nessa historia. Bella esse relacionamento com a Tanya não significou nada pra ele, se houvesse algum ele estaria com ela, você sabe como são as coisas, minha mãe dava a maior força, ela sempre por lá marcando em cima, terminaram se envolvendo.  

— Sei Alice, mas mesmo assim...  

— Bella me escute — continuou falando— Edward nunca gostou da Tanya, não como namorada, ou como gosta de você, o carinho que sentia por ela era de primo. Estávamos sós em um final de semana, nossos pais tinham viajado e a Tanya apareceu por lá, depois de um dia de muita brincadeira, saímos à noite,... Enfim terminaram na cama dele. Na manhã seguinte Edward estava doido porque tinha transado com ela, e sabia que não iria dar certo, e ela estava transbordando de felicidade.  

— E ficaram juntos por alguns meses?  

— Pois é o resto da historia você já conhece, mais não há motivos para ficar preocupada com nada, como já te disse ele já colocou um ponto final.  

 

Bella estava tão envolvida com suas lembranças que não percebeu que Edward falava com ela. 

— Bella, tudo bem em passar a noite aqui, por que se.. 

— Tudo bem Edward, seus pais tinham razão já esta muito tarde e chovendo muito. 

— Humm tarde pra que?— disse ele agarrando-a. 

— Tarde pra tudo! 

— Tudo?!— perguntou com aquele sorriso que a desmanchava, não precisava falar mais nada.

— Estamos na casa de seus pais! 

— E daí? Estamos casados e eu quero fazer amor com minha mulher. 

— Não aqui— disse ela entre os intervalos dos beijos— tenho a impressão que seus pais vão escutar. — não tinha coragem de falar a verdade — Edward continuou beijando-a e foi tirando a roupa. 

— Edward! 

— Hummm. 

— Aqui não! 

Edward vendo a resistência de Bella parou, e ficou olhando-a por um longo tempo. 

— Qual o verdadeiro motivo? 

— Não há outro motivo, estamos na casa de seus pais, Edward, e nunca ficamos quietos, eu morreria se eles escutassem algo. 

Ele a estudou por mais alguns minutos e concordou com a cabeça. 

— Ok. Vamos tomar um banho. 

— Eu não tenho o que vestir. — disse ela sem jeito. 

Ele foi até seu guarda roupa e pegou uma camisa de algodão, algumas cobertas e sorrindo lhe disse. 

— Você pode vestir essa aqui, embora prefira você sem nada. — se despiu com aquele sorriso malicioso no rosto e lhe estendeu a mão— Vamos amor só um banho quente para relaxarmos. 

Assentiu com a cabeça foi à única maneira que ela com muita força conseguiu responder, ver-lo nu em sua frente ainda era algo que a deixava sem ação. 

Se aproximando ele despiu sua esposa e a ergueu em seu braço levando ao banheiro, deixando lentamente pousar no chão escorregando por seu corpo. Suas respirações estavam aceleradas olhando-a mais uma vez ele sorriu. 

Ligou o chuveiro deixando escorrer a água morna em seus corpos, pegou o sabonete e começou a ensaboar suavemente cada parte do corpo de Bella, deixando-a mole diante de seus afagos. 

— Eu te amo — ela sussurrou beijando-o. 

O beijo foi se intensificando enquanto ele continuava a explorar o corpo dela, quando sua mão pousou em sua vagina ela gemeu.

Ele escorregou dois dedos dentro dela inicialmente com movimentos lentos, mas aos poucos foi aumentando o ritmo até que ela sentiu os tremores percorrendo seu corpo e em segundos gozou. 

Virando-a contra seu tórax ele mordeu seu ombro e segurando sua ereção pressionou em suas nádegas. Bella sentiu os tremores de antecipação e vibrou quando ele deu-lhe a primeira palmada em sua bunda. 

— Empina essa bundinha pra mim. — Sussurrou em seu ouvido. 

Suas mãos prenderam seus seios em concha ao tempo que ele a penetrou, sua língua vagava pelo pescoço dela deixando-a cada vez mais perto do precipício, suas estocadas aumentava os ritmos a cada segundo dificultando o controle de Bella. 

Virando o rosto de encontro aos lábios dele ela o beijou para abafar os gemidos. 

Sentido seus sucos escorrendo, ela levou sua mão ao seu clitóris fazendo círculos com seus dedos. Os barulhos dos grunhidos de Edward em seu ouvido estavam deixando-a louca. 

A cada estocada ela se empinava de encontro a ele, facilitando sua penetração, ele soltou seus seios e sustentou em seu cabelo movimentando-se mais rápido dentro dela, o prazer era tão intenso que era quase doloroso. 

— Edward! 

Uma erótica excitação encheu a voz de Bella quando os sucos ficaram mais sedosos. 

Edward flexionou dentro dela e sentiu-a apertando em volta de seu membro, segurando-a firmemente começou a empurrar em seu canal molhado com duros e profundos movimentos quando ele sentiu sua vagina começar a convulsionar e seus gemidos encheram seus ouvidos, sabia que sua liberação estava perto. 

Bella tremeu com seu orgasmo enquanto ele a penetrou mais uma, duas vezes ate que sentiu sua própria liberação, bombeando cada jorro de sêmen dentro dela, movendo-se a encostou em seu peito esperando que suas respirações voltassem ao normal. 

— Eu te amo Srª Cullen — Sussurrou em seu ouvido fazendo-a estremecer. 

Bella sentiu um aperto em seu peito quando ele se retirou de dentro dela, e um súbito medo a invadiu deixando seu corpo tenso. 

— Há algo errado amor? — Perguntou ele ao perceber sua mudança. 

Ela não sabia o que responder, nada estava errado só não entendia esse sentimento que sufocava seus sentidos. Acabara de fazer amor com seu marido, o amava e sentia que era amada por ele, apesar da tensão que houve no jantar ao final tudo correu bem, então o que esse aperto significava. 

— Eu a machuquei? — Edward a olhava com preocupação em seus olhos.

Ela balançou a cabeça negando. 

— Fale-me o que esta te incomodando? 

Ela o abraçou sem saber como se expressar, e não conseguindo segurar as lagrimas sussurrou. 

— Eu te amo Edward.

 

                                                           Capítulo 6                                                                          

                                                    Coincidências?

 

Todas as tardes, Esme estava esperando-a junto com Alice para mais um tour de compras, e por mais que no principio, Bella e Alice não aprovassem a companhia de Esme, era graças a ela que tudo estava sendo entregue tão rápido. 

Era espantoso como as pessoas arrumavam um jeito para agradá-la, e Bella passou a entender de quem Alice havia herdado o bom gosto, ela se encantava com tudo e não se importou de deixar as escolha por conta delas, que mesmo tendo carta branca faziam questão da aprovação de Bella. 

Edward estava sobrecarregado no escritório, ele e Emmett dividiam-se entre as audiências, e os prazos que tinham que cumprir. O estagiário que haviam contratado ainda rendia pouco para a demanda de processos que existia e breve um deles teriam que voltar a Vegas, mas no momento nenhum dos dois poderia se ausentar. 

Edward e seu irmão diariamente chegavam às sete da manhã no escritório antes de todos, e só retornavam as suas residências entre 20 e 22 horas, muitas vezes almoçavam na sala de reunião graças a Sraª Charlotte antiga secretaria que os tratavam como filho. 

— Edward é impressão minha ou você esta preocupado com alguma coisa? 

Edward parou de olhar o documento que estava em sua mão, e respirou lentamente, antes de se voltar a seu irmão, mas velho. 

— Estou preocupado com Bella. 

— Isso eu já percebi, você liga pra ela a cada hora, não se concentrou em nada o que não é de seu costume. — Emmett levantou e serviu dois drinks— O que Bella tem mano posso ajudar em algo?

— Não, não pode. — Tomou um gole de seu whisky sentindo-o escorrer pela garganta. — Bella anda triste. 

— Rose comentou comigo essa manhã que a achou triste ontem enquanto almoçavam. — Emmett olhou seu irmão fazendo uma careta — Mamãe já aprontou com Bella? 

— Não. Até que estou achando bom ela se ocupar com Alice e mamãe. Esses últimos dias não há vi mais chorando no banho, ou quando pensa que não estou vendo.

— E o que ela tem Edward, não diga que ela... Bella descobriu das nossas noitadas com as meninas?— Perguntou preocupado — Se ela descobriu é um passo para Rose e Alice... 

— Não! Emmett... É o pai dela, ele não reagiu tão bem ao nosso casamento, foi rude com ela e a destratou, terminei dando-lhe um murro. — passou os dedos entre o cabelo— Ela esta sofrendo calada, não quer falar sobre isso, mas eu sei, sempre foi apegada a ele. — Fechou os olhos lembrando-se. 

Comunicar aos pais de Bella seu casamento foi mais difícil do que se imaginava, sua mãe foi à primeira, a saber, e como Esme imaginou que a filha estivesse grávida, mas sua reação não foi nada comparada a de Charlie. Quando Bella e Edward chegaram à casa de seu pai, Charlie estranhou a visita, e quando foi informado sobre o casamento, explodiu.  

— Você traiu minha confiança Isabella! Quando permiti que fosse morar com Alice não era para ir pra cama do irmão dela.  

— Sr° Charlie nos...  

— Cale a boca meu rapaz você esta em minha casa.  

— Posso estar em sua casa, mas não tem o direito de tratar a Bella dessa forma!  

— Papai eu, nos não fizemos nada de errado...  

— Não Isabella! Não fizeram? Você esta aqui avisando que se casou. Quando fui informado que estavam namorando?  

—Não sou uma criança papai!  

— Não é! Não é mais uma criança, não é mais minha filha... É uma prostituta!  

Edward avançou em direção a Charlie com os punhos cerrado. E antes que Bella percebesse o que iria acontecer acertou o rosto de Charlie com um soco.  

— Pode ser o pai dela, mais não lhe dou o direito de insultá-la. Ela é minha mulher, nos casamos porque nos amamos. E não vou permitir que você ou qualquer outra pessoa a ofenda.  

— Se fosse um homem decente teria vindo pedir permissão antes de qualquer coisa. — Olhando sua filha antes de falar— Saiam da minha casa.  

— Papai... — Bella chorava, nunca esperava uma atitude dessas de seu pai.  

— Espero que tenha feito a escolha certa Isabella, porque apartir de hoje não conte, mas com minha ajuda.

 — Nunca quis sua ajuda! Sempre disse ao senhor.

— Ela não precisará!  

Bella saiu da casa de seu pai chorando, apoiada nos braços de Edward, o caminho de volta ao apartamento de Alice foi longo e silencioso.  

Edward foi arrebatado de suas lembranças com o toque de seu celular, olhando no visor ergueu uma sobrancelha, e olhou a seu irmão antes de atender. 

— Olá Jane! 

— Edward meu querido como vai? Estou ligando para avisar que no próximo sábado estarei reunindo um pequeno grupo e... 

— Jane, não estou interessado. 

— Mas você não deixou nem terminar de falar! O grupo será pequeno como sempre, espero contar com vocês. 

— Eu não irei, — olhou ao irmão que fez o mesmo sinal que ele. — Emmett também não. 

— Mas se mudarem de idéia podem aparecer. 

— Jane, mais uma coisa. — Edward se lembrou dos telefonemas que recebeu quando estava em Vegas com Bella. — Não de meu numero as suas meninas. 

— Eu não dei Edward! Sabe que pode confiar em mim. 

— Gianna, e a outra que não lembro o nome agora, ficaram me ligando um final de semana inteiro. — Fez um silencio do outro lado. — Gostaria que isso não voltasse a acontecer. 

— É por isso que você não quer participar? — Outro silencio— Edward é verdade que se casou? 

— Sim, é verdade! 

— Entendo, mas acredito que nada possa ter mudado, você continua sendo o mesmo Edward de sempre, com os mesmos gostos, e sabe que quando precisar... Bem você sabe como me encontrar... 

— Adeus Jane! 

****

 Os dias seguintes após a visita ao seu pai Bella se sentia angustiada pela atitude que ele havia tomado. Apesar de estar triste por esse motivo ela não se arrependia de ter aceito casar-se com Edward, ele era um homem maravilhoso, atencioso, carinhoso tudo que uma mulher poderia querer.

E por esse motivo tentava disfarçar sua tristeza, sempre que ele estava por perto, e se seu pai pensava que esse casamento não poderia dar certo ela iria mostra não só a ele, mas a todos que tivesse esse pensamento, que eles estavam errados. 

Bella se dividia entre seu trabalho e as tarde que saia com Alice e Esme e as visitas ao orfanato, mas a noite quando estava nos braços de seu marido toda preocupação e cansaço sumiam. 

Ele lhe transmitia segurança, tranqüilidade. Em uma manhã movimentada na Chapters Bella estava distraída em seu relatório mensal quando Angela se aproximou. 

— Bella, você parece tão cansada. — falou Angela. 

— E realmente estou essa semana foi muito corrida, obrigada Angela por ter trocado seu horário ontem comigo. 

— Tudo bem Bella, sempre que precisar e só avisar. — Angela sempre era gentil. — Já ia me esquecendo, ontem uma mulher lhe procurou aqui. 

— Uma mulher? O que queria? 

— Ela disse que procurava um livro, e queria sua ajuda, mas quando lhe informei que você não estava ela saiu.

 — Deve ser amiga de uma de nossas clientes, sempre que elas indicam são assim. — Disse Bella sorrindo. 

Angela se despediu de Bella e foi aproveitar seu intervalo para tomar um café. Bella realmente se sentia cansada, os músculos de suas pernas estavam doloridos, não via à hora de chegar em casa e descansar um pouco ultimamente não tinha muito tempo para isso. 

Pegando um banco, sentou-se e começou seu trabalho. Teria que estar com esse relatório do estoque pronto para ser entregue no final da tarde, olhou a hora na tela de seu computador, já eram 16h00min teria, mas uma hora, embora levasse muito menos que isso para terminar. 

— Boa tarde, gostaria de falar com Isabella. — Bella levantou os olhos da tela onde estava finalizando seu relatório para deparar com dois olhos negros a olhando. 

— Pois não senhora o que deseja— perguntou com seu melhor sorriso. 

— Procuro Isabella, ela se encontra?— insistiu a mulher. 

— Sou eu, em que posso ajudá-la?— levantando-se Bella contornou o balcão ficando a frente da elegante mulher. 

A mulher a olhou dos pés a cabeça, com um sorriso nos lábios antes de se pronunciar. 

— Uma amiga me indicou essa livraria e disse que lhe procurasse você ajudar-me-ia.

— E qual livro deseja? ­ 

— Ainda não sei é um presente, a outra amiga. 

— E qual o gênero que ela gosta de ler? — perguntou Bella caminhando entre as prateleiras. 

— Hum a ultima vez que a vi, acho que estava lendo um sobrenatural, não tenho certeza. 

— Temos excelentes escritores Stephenie Meyer, Lynsay Sands entre outros, deixe-me chamar alguém que possa lhe ajudar nessa área. — Eu gostaria que você me ajudasse Isabella. 

— Tudo bem senhora, deixe-me ver: Temos essa coleção aqui da Stephenie Meyer é uma excelente opção, romance sobrenatural composta por quatros livros... 

— Tudo bem ficarei com esse. 

— Deseja, mas alguma coisa senhora... 

— Gianna, pode me chamar assim, no momento é só. 

— Podemos ir ate o caixa então, pedirei que faça uma bela embalagem. 

— Mas uma coisa, onde tem cartões aqui quero que me ajude a escolher um. 

— Aqui ao lado, tem varias opções. Ou se desejar pode fazer um personalizado. 

— Como é esse personalizado? 

— Se a senhora tiver uma foto da pessoa podemos fazer um cartão com a mensagem que desejar e sua foto. 

— Não tenho foto, mas quero o personalizado, quem faz é você? 

— Não, mas vou lhe encaminhar até lá. Preencha aqui, com o nome e mensagem que deseja. 

— O nome é Li, e a mensagem vocês não tem nenhuma opção? 

— Venha comigo, Angela deve ter alguma opção. — deixando-a a frente de Angela, Bella se despediu. — Obrigada senhora pela preferência, espero que sua amiga goste de seu presente. 

— Com certeza ela ira gostar, — Sorriu Gianna — quem sabe da próxima vez ela vem comigo escolher outros livros. 

— Se forem meu horário será um prazer lhe ajudar, a propósito quem me indicou?

— Jane! Ela sempre esta por aqui. 

Bella não se lembrava desse nome, mas diariamente entravam milhares de pessoas ali. Seria possível ter conhecido alguma Jane. Deixando-a com Angela, voltou e terminou seu relatório, enviou ao email da gerencia e encerrou o programa que usava, organizando-se para ir embora. 

Queria chegar em casa para tomar um banho e descansar um pouco antes de Edward retornar, ele havia ligado avisando que jantariam fora com Emmett e Rose, e com certeza depois desse jantar iriam esticar um pouco, pois desde o casamento e o corre-corre para organizar as coisas eles não haviam saído mais. 

Embora não sentisse falta, pois suas noites eram maravilhosas, sorriu ao lembrar da massagem que ele havia feito na noite anterior ou pelo menos tentou fazer. 

— Vem amor deita, vou fazer uma massagem para aliviar essas dores em suas pernas.  

— Desde quando você sabe fazer massagem Edward?  

— Ha você acha que vou entregar meus segredos assim Srª Cullen —Com um sorriso malicioso ele adicionou— Venha você vai relaxar.  

— Hum.— Bella sentou na cama pronta para deitar.  

— Amor tira essa camisola. — falou já a despindo e beijando-lhe os seios.  

— Edward a massagem é em minhas pernas — Disse sorrindo, pois sabia que tipo de massagem iria receber.  

O toque de seu celular a despertou de suas lembranças, olhando ao visor antes de atender. 

— Oi Alice... 

— Belinha, você sai a que horas? 

— Já estou de saída, por que, necessita que leve algo? 

—Não, estou perto da Chapters, pensei em te pegar para darmos uma olhadinha nos lençóis que te falei, já liguei e a menina já separou. 

— Te encontro no café! Quando Bella estava pegando sua bolsa para sair Angela lhe chamou. 

— Bella, Srª Renata esta te chamando na gerência. — Angela lhe fez uma careta. 

Renata era a gerente da Chapters há cinco anos, seu temperamento aparentemente calmo cativava as pessoas até que ela explodia por nada, isso deixava todas com certo receio de se aproximar dela e sempre que chamava alguém, coisa boa não era.

Caminhando com Angela ao seu lado, Bella fez um balanço de seu trabalho e nada que pudesse ser considerada uma falha ou até mesmo algo que merecesse ser chamada atenção não lhe passava pela cabeça, por esse motivo não sabia porque Renata estava chamado. 

Há muito tempo Bella havia decidido pedir suas férias, estava adiando esse assunto, mas já que estava sendo chamada até la, decidiu que esse era o momento ideal, ela não poderia lhe negar tendo em vista que há três anos não tirava férias e nesse momento realmente estava precisando, sentia-se cansada embora seu trabalho não fosse tão pesado, muito pelo contrario adorava trabalhar ali mas se conseguisse suas férias teria mais tempo para ver o que estava faltando ser organizado para que enfim o apartamento ficasse pronto. Chegando a recepção da gerência encontrou com a secretaria não muito simpática Chelsea. 

— Boa tarde, Chelsea, Renata mandou me chamar. 

— Sente-se um pouco Isabella, ela esta em um telefonema assim que terminar você entra — Respondeu sem desviar os olhos da tela de seu computador e com seu tom frio de sempre na voz. 

Após esperar por meia hora Isabella enfim pode entrar. 

— Boa tarde Renata. 

— Boa tarde Isabella sente-se — Fez um gesto apontando-lhe a cadeira. ­— Isabella estava olhando seu relatório deste mês. Você indicou alguns livros? 

— Esses livros estão sendo bastante procurados e infelizmente não temos, por isso coloquei essa observação. 

— Mas você sabe que sua função aqui não é essa. — falou rude e seca. 

— Com toda certeza Renata, mas como sua tia antes nos pedia isso achei... 

— Isso era com minha tia, se ela me deixou a frente da Chapters, é porque confia em mim pra isso e gostaria que minhas ordens fossem acatadas. 

Bella ficou calada sem entender o que estava acontecendo, essa não era a primeira vez que fazia isso e até com a própria Renata, que no mês passado havia aceito suas sugestões e nada havia falando, para agora agir desta forma. 

— Renata se você acha que estou indo contra suas ordens, desculpe-me esse não foi meu objetivo, só quis... 

— Isabella o que você quis não vem ao caso aqui, só espero que isso não volte a repetir. 

— Não voltará. 

— Ok! Pode se retirar agora. — Como Bella não se moveu ela a olhou.

— Renata, gostaria de tirar minhas férias agora, estou... 

— Férias?— Perguntou Renata com uma das sobrancelhas levantada. Em sentindo intimidador. 

— Sim minhas férias, há três anos que não as tiro e nesse momento estou precisando, mas como sei que é política da empresa, falar com você antes de encaminhar o requerimento ao D.P. Por isso estou aproveitando agora para lhe pedir. 

— Três anos que você não tira férias? — Perguntou ela duvidando. 

— Sim há três anos. — Bella respondeu ao mesmo tempo em que sentia seu celular vibrando em seu bolso, sentiu-se aliviada quando o telefone de Renata tocou, aproveitou esse momento para olha seu visor e vê quem lhe ligava. 

—Chelsea, prepare o requerimento de férias de Isabella e traga para que ela assine aqui trinta dias de férias, _ desligando olhou a Bella antes de falar — Você terá seus trinta dias de férias, só porque faz três anos que não tira e eu realmente não posso lhe negar, mas aproveite e repense se você quer continuar trabalhando conosco. 

Bella respirou antes de falar: 

— Renata, esta acontecendo algo que eu não esteja sabendo, por que me desculpe mais uma vez, nunca dei motivo para ser tratada desta forma, há quatro anos que trabalho aqui, nunca faltei, sempre cumpri com minhas obrigações. 

— Ultimamente você e Angela tem trocado bastante seus horários. 

— Mas isso nunca interferiu no andamento de nossos trabalhos. 

— Isso não vem ao caso! Já falei estou a frente da Chapters e espero que todos sigam a minha política de trabalho e... 

Foram interrompidas por Chelsea que entrava com o requerimento para que Bella assinasse. 

— Renata, sua amiga que estava na linha aguardando disse que depois volta e a ligar. 

Bella assinou o requerimento e Renata deu seu aval.Bella saiu sem entender porque havia sido chamada ali, mas ao mesmo tempo contente por que havia conseguido suas férias. 

Quando estava na recepção esperando sua documentação escutou quando o telefone tocou e Chelsea atendeu. 

— Boa tarde, Senhorita Denali, ela já esta podendo lhe atender vou passar agora. 

Bella pegou seu documento e saiu Denali onde ela havia escutado esse nome, lhe parecia familiar. Mas vasculhou em sua mente e nada encontrou, não conhecia ninguém com esse nome deve ser alguma cliente ou fornecedor.

Meia hora depois já estavam no café em frente Alice e Rose. 

— Desculpe o atraso, mas quando estava saindo minha gerente chamou. 

— Tudo bem Belinha, pedi um capuccino para você.  

—Obrigada, e ai o que vamos ver, não podemos demorar, estou super cansada, queria descansar um pouquinho — Bella olhou a Rose antes de perguntar— Rose não iremos jantar hoje? 

— Bella Emmett me ligou faz uns vinte minutos eles estarão em uma reunião de ultima hora, ou seja, jantar cancelado. — Rose fez uma careta. — Edward não te avisou? 

Só então Bella lembrou que seu celular tocou duas vezes enquanto ela estava com sua gerente mal humorada, e não quis atender. Pegou seu celular só para comprovar. 

— Na verdade ligou, — olhou ao visor — Duas vezes mais não pude atender. — Antes de terminar de falar seu celular voltou a tocar. 

— Amor— Falou ele do outro lado. 

— Oi, quando você ligou estava com a gerente não pude atender. 

— Você já esta indo pra casa? Nosso jantar com o Emmett e Rose foi adiado e chegarei tarde, amor, temos uma reunião de ultima hora. 

— Rose já havia me dito, estou com ela e Alice aqui no café. 

— Que bom, que esta com as meninas, estava preocupado por você ficar só.

— Edward, sempre fiquei só, quando Alice viajava com Jasper, não há nada demais nisso. 

— Mas eu não gosto, — Sorriu. — Amor, tenho de desligar agora, Te amo. 

— Também te amo, até mais tarde então!— desligou o celular olhando as expressões das meninas tirando onda com ela. — Podem parar as duas antes mesmo de iniciarem. 

— Belinha vá se acostumando por que isso sempre acontece. — Falou Rose— Jantares adiados. 

— Viagem de ultima hora. — Adicionou Alice. — Festas que vocês terão que comparecer. 

— Ai gente desse jeito eu vou pirar! 

— Bella é serio você esta casada com um Cullen, sem falar no sucesso que eles estão fazendo com o escritório. Você e Rose devem sempre estar preparadas para uma reunião particular, uma viagem inesperada, essas coisas.

— Ai Alice eu não saberia como agir se isso viesse a acontecer. — Disse Bella. 

— Mas não se preocupe estou aqui para ajudar, pena que você não tenha tempo disponível. — Alice olhou a suma melhor amiga e cunhada antes de falar — Belinha você sabe que te adoro, não é novidade a ninguém que tenho você como uma irmã, por isso vou ser sincera com você. 

— Alice o que você esta aprontando? — Perguntou Bella já desconfiada. 

— Não estou aprontando nada, mas acho que vamos fazer umas compras, você precisa renovar seu guarda-roupa. 

— Alice!— Exclamou Bella. — O que tem minhas roupas de errado? 

— Suas roupas não tem nada de errado, mas se Edward ligasse agora e lhe avisasse que vocês iriam jantar com o senador, que é um dos clientes em potencial do escritório, ou com qualquer outro cliente tão importante quanto esse o que você vestiria? 

— Há Alice eu não sei, mas também a chance disso acontecer seria mínima você só esta me assustando. 

— Isso, ela não esta não Bella — falou Rose— Já aconteceu varias vezes, e graças aos conselhos da Alie sempre tenho algo que posso usar. 

— Sério meninas isso pode acontecer?— perguntou Bella — Porque dessa forma eu realmente não teria o que vestir.

— Esse probleminha vamos resolver já, — Falou Alice. 

— Não podemos deixar pra amanhã? Estou mesmo com dores nas pernas e muito cansada. 

— Tudo bem, mas que horário você trabalha amanhã? 

— Na verdade a partir de amanhã estarei de férias, então podemos passar o dia andando e vendo essas coisinhas e as do apartamento, já sabe dizer se tudo já foi entregue? 

— Bella falei com mamãe hoje ela disse que sim. Acho que amanhã ela esta por lá. 

_ Então vamos jantar estou faminta — Falou Bella. 

Duas horas depois estavam no apartamento, haviam jantado no Shabusen, restaurante preferido da Alice onde o serviço é rápido e eficiente, com uma variedade de opções. 

— Meninas vou tomar um banho e volto já. — disse Bella. 

Quando saiu do banho e foi ao seu guarda-roupa constatou a veracidade do que sua amiga havia dito, ela realmente precisava comprar roupas novas, suas roupas eram totalmente sem graça, não sabia como Edward havia se aproximado dela.

E se ele ligasse naquele momento como a Alice havia dito ela simplesmente não teria o que vestir, pensou em tudo que sua amiga tinha lhe falando e decidiu , faria tudo para que jamais Edward sentisse vergonha de tê-la ao seu lado e para que isso acontecesse, ela só poderia contar com a ajuda de uma pessoa. Alice! 

Com esse pensamento pegou um vestido de algodão soltinho e seguiu a sala, onde as amigas conversavam animadamente. 

— Alice, estava pensando no que você falou sobre as roupas e acho que esta coberta de razão e se tem alguém que possa me ajudar esse alguém e você. 

— Belinha! Adorarei te ajudar. Agora sente aqui e tome uma dose conosco. 

— Sobre o que vocês estão falando?— Perguntou Bella enquanto sentava no carpete junto delas. 

— Sexo! Sexo e nossos Homens — diante do espanto de Bella, Rose e Alice sorriram. 

— Belinha me diga uma coisa, como anda a transa de vocês? 

— Nem vem com essa Alice, por favor! — Disse Bella já vermelha. 

— Bella, desconfiamos de algo, que envolvem nossos respectivos maridos— Rose olhou a Alice antes de continuar, — Bem, eles acham que nos não sabemos, mas descobrimos a pouco tempo que eles sempre saiam com umazinha ai. 

— Como assim? Edward esta saindo com alguém é isso? — Perguntou Bella já se levantando. 

— Calma Bella, quer fazer um favor de nos escutar! — Falou Alice. — Nós não sabemos se depois do casamento eles voltaram a fazer isso, sabemos que eles faziam antes. E por isso que eu e a Rose resolvemos te contar a nossa desconfiança, porque nós temos que ficar de olho. 

— Meu Deus! Vocês não tem sangue correndo nas veias não é? Como é que descobrem que eles estão nos traindo e ficam assim calmas. 

— Bella se acalme, não sabemos se eles estão nos traindo, mas descobrimos que naquela noite que eles sumiram, estavam em uma “festinha” particular, regada a muito sexo!— Disse Rose. 

Bella sentou-se de vez, sem entender. 

— E como vocês descobriram isso, ou melhor, quando? E por que só agora me dizem isso? 

— Primeiro se acalme ok— Foi Rose quem falou. 

— Segundo descobrimos há uns dois dias, sem querer, mas descobrimos. — Disse Alice. — Agora queremos saber tudo, se eles ainda estão saindo com essa tal.

— Quem lhe disse isso será que é verdade? 

— Bella ninguém nos contou, mas escutei o Jasper conversando com um tal de Felix, e eles se referiram há esse dia em especial, pelo que entendi essas festinhas são organizadas para um pequeno grupo. 

— Quem é Felix, já ouvi esse nome. Edward falando alguma coisa, mas era sobre um processo. 

— Eles são amigos, não sei de onde ou como se conheceram porque eu não o conheço, mas enfim... 

— Alice pensou em algo e precisamos nos unir para descobrir, mas jamais em hipótese alguma Bella você poderá dar bandeira de alguma coisa ok?— Perguntou Rose. 

— Não sei se sou capaz, quando eu o ver agora vou lembrar disso. Meu Deus, Alice! 

— Ei, você não precisa ficar desse jeito, até porque não sabemos se eles ainda estão fazendo essas orgias. 

— Gente só faz um mês que nos casamos — Bella passou as mãos entre seus cabelos. — Porra, um mês e vocês me vem com essa e esperam que eu fique calma, é isso? 

— Bella nos escute ok? — Falou Alice em um tom que nunca usou antes. 

— Precisamos estar unidas para descobrir tudo que for possível. E você dessa forma não vai ajudar em nada. 

Respirando fundo e caminhando de um lado ao outro na sala Bella não sabia como agir ou pensar. 

— E como vamos agir, como se nada tivesse acontecido? 

— Justamente!

— Me responda, sei que é pouco tempo de vocês estarem juntos e, mas fácil para Rose responder, mas me diga Bella Edward mudou de alguma forma? 

— Não! Ele esta do mesmo jeito, mas como você falou é pouco tempo. — Olhou a Rose. 

— Rose, o Emmett mudou? 

— Não! De forma nenhuma, continua o mesmo de sempre. 

— Por isso devemos nos juntar para descobrirmos tudo que for possível, porque o Jasper também não mudou nada e o filho da puta, estava realmente animado quando estava ao telefone com esse Felix. 

— Não surte Bella, — Alice disse olhando-a como se tivesse algo a falar.

— Vai Alice solta tudo que você descobriu. 

— Bem, isso nem para Rose eu falei ainda, porque queria que estivéssemos juntas para pensarmos, — Disse Alice se levantando agora e indo até o bar, colocou duas doses e um copo e virou de uma vez. — Meninas é o seguinte, os três — fez uma careta— fizeram um ménage com essa mulher que organiza essas festinhas, — Alice fechou os olhos tomando fôlego— E naquele dia repetiram a dose só que com uma amiga dela. 

Rose deu um salto e tomou uma dose dupla também, olhando a Bella que parecia em choque. 

— Porra Alice isso você não tinha me contado! Filhos da puta! Quem é essa, vou arrancar os olhos dela quando descobrir! — Disse Rose. 

Bella levantou e começou a andar de um lado ao outro da sala. Não era possível acreditar no que estava descobrindo, Edward, seu Edward não poderia ter feito isso. Meu Deus! 

— Bella!!! Bella!! — Alice parou em sua frente. 

— Oi Alice. 

— Belinha você não pode desabar ok? Temos que usar a cabeça. E descobrir essa filha da puta! 

— Alice, Rose, eles é que são os verdadeiros filho da puta!! — Bella começou a andar de um lado a outro enquanto explicava as amigas— Eles foram até ela, não é isso? Puta que pariu eles participaram de um ménage!! 

— Ai Bella, temos que colocar nossas cabeças para funcionar. — Disse Alice. — O Jasper é muito seguro jamais deixará escapar algo e duvido que eles também irão. 

— Sei o que podemos fazer— Disse Rose. 

— Greve de sexo? — Falou Alice com um sorriso desdenhoso. 

— Não Alice! — Disse Bella. — Mas podemos sim, ficar atenta e usar todas as informações que recolhermos até descobrir se eles continuam participando e em uma coisa vocês têm razão, se eles perceberem que desconfiamos de algo... 

— Eles não podem desconfiar de nada! — Disse Rose. — O que vamos fazer se descobrirmos que eles ainda participam dessas “festinhas”? 

— Não quero nem pensar nisso! — Disse Alice. 

— E se descobrirmos que não participam mais, o que vamos fazer? Dizer a eles que descobrimos ou ficaremos caladas? — Perguntou Bella. 

— Vamos descobrir primeiro depois decidimos como agir. — Disse Rose.

Pegando seu celular que estava tocando antes de atender olhou as meninas e falou— É o devasso! 

— Oi Emmett?— Falou com toda calma e carinho deixando Bella e Alice boquiabertas. — Sei amor, mas para mim se torna impossível, — Fez um silêncio até que ela respondeu. — Ainda estou no apartamento com Bella e Alice. Beijos amor. — Desligou e olhou a Bella, Acho que Edward vai chegar com novidade. 

— Por que o que aconteceu? 

— Um deles terá que ir ao Caribe, e Emmett acaba de me perguntar se eu poderia me afastar do Hospital durante uma semana. Eles terão uma semana de conferência lá e o escritório deve ser representado por um deles, tanto um como o outro estão aptos a ir. 

Antes que Rose terminasse de falar o celular de Bella começou a tocar. Edward! 

— Oi amor. — Disse Bella com a mesma calma de Rose e todas se entreolharam sorrindo, definitivamente elas seriam capazes de guardar qualquer segredo. 

— Oi Bebê— Disse ele— Você acha que Angela tocaria o horário com você durante uma semana? Bella sei que esta em cima da hora, mas teria como você ver isso amor. 

— Claro, mas posso saber o motivo? 

— Vamos ao Caribe. Temos uma semana de jantares e conferências. Gostaria que você fosse comigo. Por isso tenho que saber para dona Charlotte providenciar as passagem e confirmar as reservas. 

— Que bom amor, tudo bem então e quando seria essa viagem? 

— Bella, se você conseguir falar com a Angela, me avise, é para estarmos embarcando na sexta a noite. 

— Ok Edward pode confirmar. 

— Serio amor?!  Então já vou providenciar as coisas aqui, quando chegar, te explico tudo. Até mais. — sem falar mais nada desligou. 

Bella olhou para s meninas que estavam caladas. 

— O que foi meninas? 

— Belinha você vai ao Caribe. — Pulou Alice. — Aproveite para se soltar mais com Edward, deixe-o louco amiga. — Todas sorriram. 

— Vocês já se esqueceram que eles estavam ou estão nos traindo?— Perguntou Bella. 

— Isso vamos descobrir no seu devido tempo, por hora aproveitaremos o que nossos maridos possam nos oferecer e você Belinha vai ao Caribe!

— Ai Alice eu não tenho o que levar. O que vou usar? 

— Bella quando vocês embarcam? 

— Na sexta a noite. —Isso nos dá dois dias, então amanhã iremos as compras. Você poderá vir conosco Rose? 

— Amanhã posso. 

— Ok! Vamos às compras! 

 

*****

 

Quando Edward chegou naquela noite encontrou Bella dormindo no sofá, olhou ao relógio, já se passava das vinte e três horas, ela deveria ter dormido lhe esperando, caminhou para junto dela observando o ambiente, notou três taças na mesa de centro com duas garrafas de vinho vazias próximas. 

Ela estava tranqüila em seu sono, diferente de algumas noites, onde ele a tinha ouvido choramingar agachou-se ao seu lado sentindo a fragrância familiar de seu shampoo, seu cabelo estava sobre o rosto, passou seus dedos levemente por sua face retirando os fios sedosos, sorriu quando ela fez uma careta. 

Cautelosamente para não desperta-la, pego-a em seus braços e ampliou seu sorriso quando ela se aconchegou ao seu peito feito uma criança que reconhece a segurança e amor que só sua mãe pode dar. Tristemente ele lembrou que a mãe de Bella desde que foi informada sobre o casamento estava sem falar com ela, e ele sentia o quanto isso a estava afetando. 

Alguma coisa teria que ser feita, levá-la ao Caribe com ele era um pretexto para mantê-la junto a ele, sabia que a semana seria difícil, com varias reuniões e eventos, mas ficaria tranqüilo por ela estar perto. Colocando-a com cuidado na cama seguiu ao banheiro, voltando um tempo depois enxugando seus cabelos, vestiu sua boxer e deitou junto de sua esposa, puxando-a para seus braços. 

— Amo-te bebê— sussurrou enquanto beijava seus cabelos.  

— Também te amo, porque demorou tanto? — perguntou Bella sonolenta. 

— Pensei que estivesse dormindo. — falou sorrindo. — Tínhamos algumas coisas e serem resolvidas após a reunião. 

— Correu tudo bem? 

— Sim, amor tudo deu certo. Que horas as meninas saíram daqui? 

— Não vi, adormeci antes. 

— Humm, você bebeu bastante não foi?— suas mãos estavam vagando pelas costas de sua esposa. — O vinho lhe deixa mole.

— Bebemos um pouco de vinho, enquanto conversávamos. — instantaneamente lembrou-se da estória da noite de orgia que ele havia participado com os outros, mas pensando nos conselhos que as meninas haviam dado, achou melhor não tocar no assunto até ter certeza de tudo. 

— Um pouco, duas garrafas? — perguntou ele. 

— Amor, você esta muito cansado? — perguntou ela passando a mão por seu plano abdômen. 

— Hum, cansado não. Só um pouco estressado — Sorrindo falou. — Mas uma massagem seria bem vinda. 

— Não sou boa de massagem amor, mas irei tentar. — Falou ela já se sentando. 

Estava vestida com uma camisa dele que chegava ao meio de suas coxas, havia colocado depois do banho, e por baixo só usava uma minúscula calcinha. Pegou na mesa ao lado da cama um óleo que usava após o banho e sabia que ele adorava sua fragrância. Edward já tinha jogado o lençol aos pés da cama, e a olhava com admiração e fome. 

— Bebê, quer um pouco, mas de vinho, posso ir pegar pra nós. 

— Não quero tomar mais vinho amor, quero outra coisa. 

Edward ficou um pouco admirado, tudo bem que ele sempre foi atirado, mas sua esposa sempre foi fechada e nunca tomava a iniciativa para o sexo, e nessa noite praticamente tinha feito isso e ele estava adorando. 

— E o que você quer bebê? 

— Eu... — ela derramou o liquido em seu peito e começou a espalhá-los lentamente. — Eu amor, quero... 

— O que você quer bebê, diga é só falar. 

Bella continuou espalhando ao mesmo tempo em que ia massageando cada parte do corpo dele, na verdade ela nunca havia feito uma massagem antes, mas tinha lido sobre isso e resolveu por em pratica, e pelos gemidos e aceleração da respiração sabia que tava no caminho certo. 

Olhando no oceano que eram seus olhos retirou sua boxer, deslizado-a lentamente por suas pernas bem torneadas, mordia seus lábios prendendo seu meio sorriso, o que o deixava mais tentador. 

Derramou um pouco de óleo em suas pernas e foi deslizando as mãos entre elas, subindo e descendo com movimentos circulares, possibilitando o relaxamento dos músculos. 

Era impossível não notar a enorme ereção de seu marido, maliciosamente ela o pegou entre as mãos, arrancando um suspiro dos lábios dele, massageou sua longitude. 

— Amor vira de costas, por favor. 

— Bebê, olha como estou — ele jogou um olhar a sua ereção. — Não me peça para ficar de costas agora, — falou agarrando e a prendeu entre seus braços. 

— Edward! Ainda não terminei deixe de ser apressado. — Soltando-se dos braços dele ela ficou sobre os joelhos na cama. — Vai amor me deixa terminar o que comecei, deite-se de costa sobre esse travesseiro. 

Muito a contra gosto ele fez o que sua esposa pediu, deitou-se de costa, ela gentilmente arrumou o travesseiro por baixo de seu abdômen, posicionando como ela queria. Ajoelhou-se entre suas pernas, e aproveitou para tirar a camisa que estava vestindo ficando só com a calcinha. 

Derramou o óleo nas costa de seu marido deliciando-se com os suspiros dele enquanto espalhava-o. Com as unhas, fez movimentos circulares em todo comprimento das costas e no pescoço trabalhando a região que sentia realmente tensa. Voltou a deslizar por suas costas chegando a bunda dele. Fez uma pressão maior, traçando movimentos circulares com os polegares na espinha e no cóccix. E foi aprovado por ele, que não se conteve e gemeu, antes de falar. 

— Hum. Bebê isso é bom, onde aprendeu? 

Deslizou a palma das mãos pelo contorno do corpo dele, seguindo o caminho da espinha até chegar ao pescoço lentamente. Fazendo o caminho contrario ate chegar a suas nádegas novamente. 

— Aprendi só na teoria amor, hoje é que estou colocando em prática. 

Espalhou óleo no traseiro dele, dando pequenos, mas firmes golpes com a parte lateral das palmas das mãos, em ambos os lados. Voltando a suavidade, passou as mãos repetidas vezes pela área entre os joelhos e a virilha, antes de fazer massagem nas coxas dele. 

— Bella... 

— Calma amor, vire-se agora. 

Quando ele se virou, ela voltou a aplique bastante óleo sobre seu peito, massageando com a ponta dos dedos com firmeza o espaço entre as costelas. Deu uma atenção especial aos mamilos, lembrando-se que é uma área muito sensível e estimulante para ele. 

— Bebê. Vou explodir desse jeito, vem aqui. ­ 

— Ainda não terminei.

Era impossível não perceber a ereção, que pulsava quente e rígida a sua frente. Segurou seu pau com uma mão, e com a outra apertou a região do períneo entre os testículos e o ânus, fazendo movimentos circulares ao mesmo tempo em que pressionava. 

Os gemidos dele ecoavam pelo quarto, extraídos pelos movimentos de masturbação que sua esposa fazia-lhe, nunca quebrando o contato visual, aproximou sua boca do membro passou a língua por toda extremidade e vez ou outra em sua glande. 

— Está me deixando louco Bella. — Grunhiu ele entre os dentes. — Vire-se bebê deixa eu te saborear também. 

Ela continuou em sua posição, entre as pernas dele trabalhando em sua glande , lambeu e beijou, engolindo o maximo que podia de sua longa, quente e rígida ereção, e voltando a tirar-lhe de sua boca deixando só a cabeça. Manteve o ritmo de vai e vem com sua boca ao mesmo tempo em que o sugava e massageava com as mãos seu saco. Edward agarrou nos cabelos dela puxando-a para que parasse. 

— Bebê eu preciso ter você, agora. — falou ardentemente, trazendo-a de encontro a ele. — Você me deixa louco, vou fuder essa sua buceta e fazer você gritar quando gozar para mim. 

Antes que Bella pudesse responder qualquer coisa ele se apoderou de sua boca em um beijo devastador, tirando-lhe o fôlego. Suas mãos vagavam pelo corpo dela em direção a sua buceta que já estava completamente encharcada. 

— Sempre pronta pra mim. — ele disse quando deslizou um dedo entre suas dobras. — Você sente bebê como está molhada? 

— Sim — falou com dificuldade quando sentiu outro dedo dele se juntar ao primeiro — eu quero você Edward, e quero agora. 

— E o que você quer? — seus dedos estocavam dentro dela fazendo-a se contorcer — Te darei bebê tudo que desejar. 

Alcançando as coxas dela ele as separou, e pressionou seu pau em sua abertura apertada, deslizando-se facilmente em seus sucos naturais. 

— Ah!! — Bella gemeu em antecipação. 

— Argh! — gritou ele enquanto se afundava dentro dela. 

Bella tremeu sentindo os músculos de sua buceta agarrar em torno do membro dele, enquanto Edward controlava suas estocadas, entrando tão fundo quanto seu corpo podia agüentar e retirando-se em seguida. 

— Edward! — Gemeu ela quando sentiu seu seio ser mordido. 

Ele lambeu e mordiscou os brotos sensíveis de seu seio, enquanto com a outra mão apertava o mamilo rígido e sensível. Proporcionando a Bella um prazer tão grande que a deixava impotente em baixo dele. Bella agarrou o lençol quando ele segurou em seu quadril e com um sorriso nos lábios estocou violentamente alojando todo seu membro dentro do canal molhando dela, movendo-se com precisão, fazendo-a gritar. 

— Sim, amor, é assim que gosto de ver, grite!— ele gemeu mantendo o ritmo firme e acelerado sendo acompanhado por ela. — É isso, que eu quero bebê, goza pra mim, goze comigo. 

Como se precisasse mandar, o corpo dela se convulsionava devido a corrente elétrica que a percorria levando-a ao clímax, Edward se moveu de forma furiosa sentindo os tremores de seu próprio corpo, que denunciava que seu gozo estava a caminho também. 

— Isso bebê, — ele gemeu enquanto entrava, mas uma vez em sua buceta. Segurando-se para não gozar, queria que ela gozasse com ele dessa vez e assim o fez. 

Segundos depois Bella sentia o jato quente de seu sêmem jorrando dentro dela quando o clímax selvagem se apoderou deles, devastando toda sanidade que ela poderia ter. 

Eles ficaram abraçados até que os tremores de seus corpos se acalmassem. Bella sentia-se sonolenta quando ele saiu de dentro dela, beijou-lhe os cabelos e foi ao banheiro, pouco tempo depois ela sentiu um pano úmido sendo cuidadosamente passado em seu corpo. 

— Volto já amor. — disse ele se afastando. 

— Aonde vai? 

Ele não respondeu, mas também não demorou, voltou e deitou-se junto dela aninhando-a em seus braços. 

— Fui ativar o despertador. 

— Hunrum. 

— Durma minha vida. — disse cobrindo-os. 

— Boa noite meu amor.                                

                               

                                                           Capítulo 7

                                           Notícia Inesperada!

 

Bella acordou durante a madruga sentindo-se mal, saiu da cama com cuidado para não desertá-lo e por pouco não dava tempo de chegar ao banheiro, o vinho que havia tomado com as meninas estava fazendo efeito agora, provocando esses enjôos e quanto mais vomitava, mas ânsia sentia. 

Estava de bruços sobre a pia quando sentiu as mãos dele sustentando-a.

— Bebê, o que esta sentindo? 

— Nada, só estou colocando pra fora todo vinho que tomei, volte pra cama, saia daqui. 

Apesar do pedido dela, ele permaneceu ao seu lado, até que os enjôos passassem, ajudou-a a tomar banho. 

— Esta se sentindo melhor? — a preocupação era visível em sua voz — Vamos ao hospital bebê. 

— Não precisa, foi o efeito do vinho. — disse sonolenta. 

— Tem certeza? — ele já estava colocando uma camisola nela e a deitando na cama. — Se não quiser ir ao Hospital papai vem aqui. 

— Não amor, já me sinto melhor só estou com sono agora. 

Edward a aconchegou sobre seu peito, alisando seus cabelos que ainda estavam úmidos, ela ainda estava um pouco pálida, mas a frieza que estava a pouco já havia passado, e estava quentinha outra vez, em poucos segundos ela dormiu, ele só conseguiu já quando o dia estava amanhecendo. 

Quando Bella despertou estava sozinha, olhou ao relógio já se passava das 10 horas da manhã, nunca tinha dormido tanto, se espreguiçou na cama o mal estar havia passado e não sentia mais nada, rolou ao lado abraçando o travesseiro de seu marido que tinha o cheiro dele. 

Ele havia despertado quando sentiu que ela não estava na cama levantou para ver onde ela estava, e ficou com ela até que os efeitos da noite dela com as cunhadas tivessem passado, ia evitar beber vinho durante um tempo, acordar enjoada não era nada bom. 

Fechou os olhos sentindo a fragrância penetrar em suas narinas, um arrepio correu todo seu corpo, quando as lembranças invadiram sua mente, ele tinha ficado surpreso e ela gostou de proporcionar a Edward aquela massagem, pesquisaria mais coisas para aprender e surpreende-lo mais vezes. 

Ainda estava perdida em seus pensamentos quando Alice bateu em sua porta, não obtendo resposta a baixinha entrou, e ficou parada observando sua cunhada. ­ 

— Bom dia dorminhoca! — Falou deitando-se junto a Bella. 

— Bom dia fadinha. 

— Bella você esqueceu que temos compras a fazer? 

— Não Alice, só estava um pouco cansada dormi demais, mas temos o restante do dia não é? 

— Posso participar dessa reunião? — Perguntou Rose já entrando — olha a hora levante-se.

— Vou tomar um banho rápido e me vestir, e comer algo estou faminta, temos tempo? 

— Lógico, mas vamos levante-se. — Disse Rose. 

— Mamãe deve estar chegando. — Disse Alice, atraindo a atenção das duas. — Eu tinha que chamá-la, ela vai ficar responsável pelas coisas no apartamento de vocês, esqueceu? 

— Não esqueci — Bella procurou com os olhos a camisa de Edward para colocar por cima da minúscula camisola que ela havia vestido nela depois do banho. 

— Alice, por favor, pegue essa camisa ai. 

— A noite parece que foi boa Alice, ainda tem gente de cama há essa hora! 

— E quando eu entrei ainda estava suspirando. — completou Alice sorrindo. Enquanto jogava a camisa pra Bella. — Meu irmão, realmente é bom! 

— Vocês duas parem — disse Bella sentando-se na cama e colocando a camisa. 

— Paramos. — Falaram juntas e sorrindo. 

Bella levantou quando percebeu que as duas estavam prontas para se jogarem sobre ela como sempre faziam quando estavam brincando, mas o movimento rápido que fez ao se levantar lhe provocou uma forte tontura, viu seu quarto girar em segundo e se Alice não a segurasse teria caído. 

— Bella o que aconteceu? — perguntou Rose preocupada. 

— Fiquei tonta quando levantei, e ainda me sinto um pouco. 

— Bella você tem se alimentado? — perguntou Alice. 

— Tenho Alice — quando falou lembrou que sua ultima refeição foi quando jantou com elas e depois não comeu, mais nada. — Minha última refeição foi com vocês, depois não comi, mais. 

Mas deve ser a ressaca do vinho, pois acordei durante a noite passando mal. 

— Bella! Você passou muito tempo sem se alimentar, e já são 10 e meia da manhã, ainda não comeu nada, não é de se admirar que tenha ficado tonta. 

— Mas já estou sentindo-me melhor deixa tomar banho que vou comer. 

Bella seguiu ao banho com as duas a porta do box conversando, meia hora depois estavam na cozinha com a mesa repleta de comida. Já estavam terminando quando Esme chegou acompanhada de Carlisle. 

— Bom dia crianças— Falou Carlisle.

— Bom dia papai. 

— Bom dia Sr. Carlisle Srª Esme. — falou Rose. 

—Bom dia Rosalie, onde esta Isabella? — perguntou Esme 

— Bom dia. — falou Bella saindo da cozinha. — estava terminando de organizar aqui. 

— Bem já que estão todas prontas querem uma carona? — perguntou Carlisle. 

— Não querido vamos no carro da Alice, mas tarde você passa aqui e me apanha, ou vamos todos lá pra casa. 

— Bom então vou indo — beijando sua esposa nos lábios e indo a sua filha. 

— Até, mais tarde papai. — disse Alice quando ele se virou. 

Carlisle Abraçou Rose e foi junto de Bella cumprimentá-la também com um abraço e um beijo na cabeça como fez com as outras. Mas assim que ele se aproximou Bella sentiu outra vertigem e desmaiou. 

Se Carlisle não tivesse um bom reflexo ela teria caído, ele a amparou e a colocou deitada no sofá. Aos poucos ela foi retornando e sentindo uma ânsia, não tão forte com da noite, mas a deixava tonta. 

— Isabella! Alice corra e pegue minha valise no carro. — desse Carlisle — Isabella, você esta se sentindo bem?— perguntou ele — você esta com frio? 

— Estou bem. 

— Tem certeza? — perguntou ele com seu olhar clinico em ação. — O que você sentiu? 

— Papai ela já havia se sentindo mal quando se levantou hoje. E disse que durante a noite também. 

— Alice! — exclamou Bella. — quando viu o semblante de preocupação em seu sogro. 

— Eu vou lhe examinar. 

— Não precisa se preocupar eu estou bem. — virou-se pra Alice. — Alice, você e sua boca — olhou a seu sogro­ — Nós tomamos vinho ontem, acho que abusei um pouco e não tinha me alimentado bem é só isso. 

— Ela esta certa Isabella, se sentiu alguma coisa tem que falar. — disse Esme se aproximando dela. — Edward sabe que passou mal? 

— Eu não passei mal, só não tinha me alimentado direito ontem e dormi pouco, mas hoje, quando levantei...

— Edward sabe? — perguntou Esme firme olhando para Alice e Isabella. — Não ele não sabe, conheço meu filho se ele soubesse teria ligado ao pai para vir lhe ver. — terminou de falar já com o celular na mão. 

— Por favor, Srª Esme, ele queria chamar ontem à noite, mas eu lhe garanti que estava bem, não precisa deixá-lo preocupado, por favor, ele deve esta em audiência, não precisa incomodá-lo — disse Bella espantada por tanta confusão por nada. — Quando ele saiu eu ainda dormia. 

— Pronto Carlisle vai lhe examinar e depois ligaremos ao Edward ok? 

Bella respirou fundo, não estava sentindo mais nada e atrapalhar Edward por conta de uma tontura era no mínimo constrangedor. Carlisle aferiu sua pressão, e fez um monte de perguntas, anotou tudo em seu bloco. 

— Aparentemente você esta bem, mas quero que vá ao consultório para fazer alguns exames, procure comer na hora certa, ainda esta um pouco pálida. 

— Irei me alimentar corretamente. 

— Vamos avisar Edward, Carlisle. — Esme já estava com o celular na mão. 

— Eu não tenho nada, não estou sentindo nada — disse Bella já desanimada — para que desviar sua atenção do trabalho? 

— Todo bem Isabella — falou Carlisle — Quando vocês viajam? 

— Sexta, à noite. 

— Você vai me prometer que amanhã, sem falta, estará no consultório para fazer alguns exames. 

— Irei sim, e quando Edward chegar direi a ele — olhou sua sogra que ainda estava com o celular pronto para chamar seu filho.— Não ligue agora ele vai ficar preocupado por nada e não poderá vir. 

Esme concordou com um aceno de cabeça olhando a seu marido. 

— Tenho que ir agora — disse Carlisle se levantando. — Não passem da hora de almoçar e procure fazer lanches. Não se esqueça de beber bastante água. 

Esme acompanhou seu marido até a porta conversando em voz baixa, demorou alguns minutos até que ele realmente se foi. Quando retornou a sala Esme olhava Isabella sorrindo se aproximou dela sentou-se ao seu lado no sofá. Isabella olhava furiosa para Alice, que estava sem jeito junto a Rose, as duas sentadas na poltrona de frente. 

— Belinha desculpa, mas é o certo. 

— Alice eu não tenho nada, só abusei do vinho.

— Isabella, querida Alice agiu certo, — disse Esme sorrindo gentilmente até Rose ficou espantada. — Olhe conversei com Carlisle e ele me disse que.. 

— Eu tenho alguma coisa? — perguntou Bella já com os olhos lacrimejando. — O que eu tenho?— levantou-se e começou a andar de um lado para o outro na sala. 

— Calma Isabella, você não tem nada de mais. — falou Esme — Você acha que se tivesse alguma coisa, estaríamos aqui, ou não teria ligado a meu filho, se acalme. Alice pegue um copo com água para ela. 

— Bela não deve ser nada, fique tranqüila. — disse Rose segurando suas mãos que estavam mais geladas ainda. 

— Ai Rose se eu estou doente? — se abraçou com a amiga não contendo as lagrimas. 

Rose olhou assustada para Esme. 

— Isabella venha aqui. — disse sua sogra abraçando-a, e afagando seus cabelos. — Me escute — pediu ela gentilmente, Bella a encarou. — Você não tem nada! Não fique assim. Posso lhe fazer uma pergunta? 

Bella não conseguia conter as lagrimas, se estivesse doente como iria falar ao Edward, isso acabaria o casamento deles, ele sofreria muito e isso ela não suportaria. 

Alice chegou com um copo d’água e lhe entregou. Ela pegou com as mãos tremulas. 

— Belinha tome devagar, e tente se acalmar. 

— Alice você não entende se eu... 

Esme falou antes dela concluir seu pensamento, dirigindo-se a Rose. 

— Rosalie, onde você trabalha tem uma ginecologista/obstetra que possa atender Isabella agora, hoje? Rosalie pegou seu celular e entrou em contato com o Hospital após alguns minutos obteve a resposta. 

— Tem sim, uma muito boa por sinal. — olhou a Esme de uma forma interrogatória e recebeu uma confirmação com a cabeça. Sorriu e se ajoelhou junto de Bella. — Bella pense e me responda, antes dessa tontura de hoje você já sentiu antes? 

— Como a de hoje não, só uma pequena vertigem, mas sempre passava logo, não estava me alimentando direito. Acho que hoje foi mais forte por conta do vinho. 

— Certo e sentiu, mas alguma coisa? 

— Ela vinha sentindo dor de cabeça lembra, e tinha vontade de vomitar, mas não conseguia. 

— Isso foi na semana passada, estava me sentindo muito cansada, por isso pedi minhas férias, precisava descansar.

— Sei e mais alguma coisa — Perguntou Rose sorrindo e olhando para Esme. 

— Não, mais nada o que é Rose pelo amor de Deus. 

— Tem vontade de ir ao banheiro com freqüência nesses últimos dias? ­— Insistiu Rose. 

— Sim... Não. Não lembro o que isso tem haver? —Rose sorriu. 

— Bella, vocês tem se protegido? — Bella olhou estranho para Rose que continuava segurando suas mãos e sorrindo. — outra coisa, qual a data de seu ultimo ciclo? 

Bella fechou os olhos tentando se lembrar, mas não conseguiu, levantou-se para ir até seu quarto pegar sua agenda onde anotava todos os ciclos. 

— Aonde você vai Belinha? — perguntou Alice. 

— Vou pegar minha agenda, eu sempre anoto. — Espere, deixe que eu vou onde esta? — Bella disse a Alice onde estava e voltou a sentar. 

— Isabella, depois que você e Edward... — Esme hesitou um pouco, mas foi Rose que terminou. 

— Bella, seu ciclo sempre foi correto?— Rose a olhava com atenção. 

— Sim, nunca tive problemas com isso. 

— Ele não esta atrasado? —Antes que Bella respondesse Alice voltou com a agenda e entregou a Bella. 

Bella folheava as folhas com as mãos tremulas até chegar onde havia anotado a data de seu ultimo ciclo, fez as contas mentalmente, refez mais uma vez e levantou vista, encontrando as três mulheres esperando. 

— Esta atrasada — todas sorriram pra ela. — Esta atrasada há três semanas. 

— Isabella, você pode estar grávida! — Esme foi à primeira abraçar Bella sorrindo — Carlisle me falou isso, por isso quer que você vá ao consultório amanhã, mas acho que deveríamos ir hoje mesmo— virou a Rose — Rosalie que horas podemos ir a médica. 

— Vamos agora, assim que chegarmos ela vai atender Bella. 

Bella estava fora de orbita, em seus pensamentos que nem percebia a agitação das mulheres ao seu redor, grávida? Seria possível isso? Pensou ela, mas lógico que seria possível, ela e Edward não haviam se protegido. 

— Bella onde esta sua bolsa, tem que levar seus documentos. Bella! — Chamou Alice. 

— Oi?

— Onde esta sua bolsa, tem que pegar seus documentos.

— Esta tudo aqui comigo. 

— Isabella, não quer ligar ao Edward? — Perguntou Esme. 

— Não sei. — disse confusa. 

— É melhor ligar — disse Alice. 

— E se não estiver grávida? Ele esta com muito trabalho até sexta, melhor deixar, depois que sair da consulta falarei com ele, é melhor assim. 

Meia hora depois estavam no St. Paul’s Hospital em uma enorme sala de espera, Rose tinha conseguido marca uma hora pra Bella com a Drª Maggie, que por sinal era uma excelente medica, e conseguir uma consulta com ela era muito difícil, mas como Rose era residente no hospital a conhecia, e por isso atenderia Bella. 

— Srª Isabella Cullen — Chamou à recepcionista. — Pode entrar. 

Bela se levantou para entrar na sala ao mesmo tempo em que as três mulheres a seguiram. 

— Quem é Isabella Cullen — perguntou a recepcionista confusa. 

— Sou eu. 

— E quem vai entrar com a senhora, só é permitido uma acompanhante. 

— Eu trabalho aqui — disse Rose já entrando na sala para falar com a médica. 

— Bella é minha melhor amiga e nada me fará ficar longe dela agora. 

— Nem pense que ficarei aqui, esperando para saber se meu neto esta a caminho ou não. — disse Esme segurando Bella e se encaminhado para sala. 

A recepcionista ficou só na porta da sala sem saber o que fazer, olhou a médica que sorria e fez sinal que estava tudo bem. 

— Bom dia. — cumprimentou a todas — Isabella Cullen, sua família gosta muito de você não é mesmo? — Falou sorrindo. 

Bella sorriu e sentou onde a indicava. 

— O que acontece? 

— Ela passou mal.. — Ia falando Alice quando a Drª Maggie a olhou. Fazendo-a se calar. 

— Bem Isabella, por que veio aqui?

— Eu passei mal durante a noite e hoje pela manhã. 

— O que você sentiu? 

Bella fez um resumo de tudo que vinha sentido nos últimos dias, quando deixava passar algo Alice sempre falava mesmo sendo advertida com o olhar da Drª Maggie. 

Quando terminou de responder as perguntas que lhe faziam, Bella foi preparada para ser examinada. Foi levada a uma sala reservada, e poderia jurar que passou horas lá dentro, conversando com sua médica. 

— Quanto tempo esta casada? 

— Um mês. — disse Bella sorrindo. 

— Parece feliz, isso é bom. 

— Sou feliz sim, muito feliz. 

— Que bom. Vocês gostam de crianças? — perguntou a médica enquanto coletava o sangue. 

— Gosto sim, é acho que Edward também gosta embora nunca falamos sobre isso. — Bella virou o rosto para não ver o sangue. — O que eu tenho? — perguntou ela ansiosa. 

— Bem você já pode se vestir — disse a médica já lavando as mãos. — Vamos à outra sala, não acha melhor? — viu o semblante assustado de Bella— Você não tem nada demais, mas acho que sua família lá fora vai querer saber também. — disse sorrindo gentilmente. 

Bella a seguiu e sentou-se novamente em sua cadeira, sua sogra estava ao celular, pela conversa estava com Carlisle. Alice e Rose estavam sentadas, mas quando a viu sair se aproximaram atentas e agitadas. 

— Carlisle, vou desligar Isabella saiu da sala, quando sairmos daqui te ligarei. — Desligou já próxima a cadeira onde Bella estava sentada. 

— Isabella foi examinada e pelo exame clinico, posso dizer que ela não tem nada demais. — Olhou a todas — Coletei uma amostra de sangue só para confirmar, minhas suspeita, mas infelizmente o resultado só ficará pronto dentro de duas horas. 

— E o que eu tenho qual sua suspeita? — perguntou ansiosa. 

— Bem, se minhas suspeitas forem confirmadas, — fez uma pausa e sorriu. — Diria que esteja grávida. Mas o exame de sangue confirmará. 

Bella não escutou mais nada. Nem percebeu a euforia de sua sogra e amigas. Grávida! Graças a Deus não estava doente. 

— Mas o exame de sangue é preciso para confirmação. — continuou explicando. — Pelo exame clinico você esta com pouco mais de duas semanas, então uma ultra-som não é aconselhável. Mas com o exame de sangue pode ser feito tranquilamente. 

— E por que demora tanto tempo assim? — Esme perguntou. 

— Por que é preciso. — olhou a Bella que ainda estava calada. — Isabella sente-se bem? 

— Sim, estou bem. — disse sorrindo. 

— Bem, vocês têm duas opções, — continuou a médica— Ou esperam duas horas, ou vão dar uma volta. 

— Quando voltarmos à senhora receberá Isabella? — perguntou Esme. — Ela esta pra viajar, então seria bom... 

— Entendo perfeitamente sua preocupação, quando estiverem de volta já estarei com o resultado, ai conversaremos. 

— Duas horas? — disse Bella sorrindo. 

Saíram do Hospital e foram ao Shopping Metrotown Cullen, onde almoçaram e andaram de lojas em lojas, Bella olhava ao relógio a cada segundo e parecia que as horas não queriam passar. 

Esme estava cada vez mais amável não só com ela, mas com Rose também. Alice não parava de escolher roupas para Bella, que na verdade não prestava atenção em nada com a cabeça nas nuvens. 

Edward ligou no intervalo de uma reunião, para saber se ela estava sentindo-se bem, mas não pode demorar muito ao telefone. Quando Bella desligou Esme a olhava. 

— Ele esta tão ocupado. — disse ela a sogra que a abraçou caminhando entre as lojas. 

— Estão com muito trabalho, Emmett ontem levou uns documentos para analisar em casa porque durante o dia não teve tempo e era para a reunião de hoje. — disse Rose. 

— Edward ficará tão feliz Isabella. — Disse Esme sorrindo — Não que ele não seja feliz agora, conheço meu filho e não precisa muito para perceber o quanto ele é feliz. — Ela olhou com os olhos lacrimejados a Bella — Obrigada por fazer meu filho tão feliz. Virou-se a Rosalie e da mesma forma carinhosa que tinha abraçado Bella repetiu o gesto com ela também. — Sei o quanto meus dois filhos estão felizes e isso devo a vocês duas. Obrigada por me permitir participar da suas vidas, — respirou e com a palma da mão enxugou uma lagrimas. 

— Tudo Bem Srª Esme — disse Rose, — Sabemos o quanto gosta de seus filhos. 

— Estou perdoada por tudo?— perguntou Esme.

E as duas sorriram afirmando com a cabeça. Rose seguiu Alice e Bella continuou com Esme. Entraram em outra loja onde sua sogra havia separado umas peças para ver, que seriam usadas em seu apartamento, não demorou muito, pois tudo que Esme escolheu era maravilhoso, Bella a cada momento tinha certeza que fizera a escolha certa em deixar a decoração sobre responsabilidade dela. 

Já estava saindo da loja quando uma mulher parou para falar com Esme, era uma senhora da mesma idade de sua sogra, cabelos negros na altura do ombro, rosto afilado, estava impecavelmente vestida. 

— Carmem, essa e Isabella esposa de Edward. — apresentou Esme. — Isabella essa é Carmen Denali minha prima. 

— É um prazer lhe conhecer, menina — desse Carmen olhando Bella por inteiro, voltou atenção a Esme e continuou a conversa. — Tanya adorará te ver Esme ela sente muito sua falta. Ela esta entre essas inúmeras lojas, fiquei aqui porque não agüento mais andar. 

Bella naquele momento percebeu que estava na frente da mãe da ex de Edward, procurou por Alice e Rose, que tinham ficado em outra loja. 

— É, vou procurar as meninas. — disse Bella a Esme. — esqueci de comprar algo vou lá, ficará bem? 

— Sim Isabella pode ir. Quando acabarem venham aqui, estarei esperando. — Ok, até mais, — se dirigiu a Carmen. — foi um prazer. 

— O prazer foi meu. 

Bella voltou à loja onde tinha deixado Alice e Rose, elas já estavam de saída quando se esbarraram. 

— Onde esta mamãe? 

— Ela esta com sua prima Carmen Denali, bem ali. 

Bella mostrou de longe, nesse momento ela pode ver outra mulher se aproximando, e não precisou de muito para saber que seria Tanya. Ela era mais alta que Bella, magra, cabelos longos e pretos, estava muito bem vestida com um vestido verde, que parecia feito a sob encomenda, para seu corpo escultural. 

— Tanya — disse Alice e Rose ao mesmo tempo. 

— Imaginei que seria ela é muito bonita. 

Tanya pegou o celular assim que terminou de falar com Esme e ficou entretida em uma conversa sorridente enquanto falava com a outra pessoa. Bella e as meninas caminharam para o encontro delas. Perceberam quando Tanya desligou o celular, seu semblante não estava tão animado, mas logo ela se recompôs.

— Mamãe já esta em nossa hora, vamos?— Alice foi direta. — Tudo bem Tia, Tanya como vai? 

— Estou muito bem Alice, Rose como vai? — olhou a Bella — Não vai me apresentar sua amiga? 

— Lógico que vou Tanya — disse Alice sorrindo e respondendo na mesma ironia que Tanya havia perguntado. — Isabella essa é Tanya minha prima, Tanya essa é Isabella esposa de Edward. 

Tanya fitou Alice como se fosse esganá-la, mas o olhar que ela dedicou a Bella foi bem, mas assustador. Que provocou arrepios em Bella. 

— Hum, esposa? Desde quando?— olhou a Esme, voltou a Bella e sua voz destilava veneno — Estive com Edward por esses dias e ele não me falou que havia se casado, alias ele nunca quis se casar, quanto tempo estão casados? 

— Um mês respondeu Bella. 

— Um mês — repetiu Tanya perdida em seus pensamentos, mas quando voltou a falar seu veneno esta implícito em cada palavra. — Pouco tempo, não acha? Quanto tempo vocês se conhecem, foi por sua causa que brigamos. Você não passa de uma mulherzinha que ele esta desfrutando, mas em breve deixara. 

— Quando o conheci ele já havia terminado com você. Não sei por que esse rancor. 

— Nós não terminamos — disse ela entre os dentes. — nos afastamos por um tempo, e muito em breve, sinto lhe informar que reataremos — parou a frase encarando Bella sorrindo ironicamente — Ele jamais deixará a mim... 

Antes que ela terminasse a frase Bella deu um passo à frente, seu sangue fervendo, quem ela pensava ser. 

— Eu não tenho que lhe dar explicações de quando ou como conheci Edward, minha vida, melhor nossa vida não lhe diz respeito. 

— Não sabia que a senhora tia Esme, tinha acolhido uma vadia... Uma desqualificada dessa em sua casa. 

— Basta Tanya! — disse Esme em tom grave, — Isabella é a esposa de Edward e não vou admitir que a trate desse jeito.

Quem estava próximo já começava a perceber o que ocorria, Alice e Rose ficaram ao lado de Bella. 

— Esposa! — Disse Tanya sem esconder o desdém — Olhe pra ela, que combinação, parece mais uma funcionaria dele. 

Alice ia falar, mas Bella se adiantou, deu dois passos a frente e espanando as mãos no rosto de uma Tanya de olhos arregalados disse.

— Se conforme, pois foi com essa — fez um movimento com as mãos apontando seu próprio corpo e falando com o mesmo desdém da outra — desqualificada e o que mais você ia me chamar, Vadia! Que ele se casou. E se depender de mim Tanya nosso casamento nunca acabará. 

— Cuidado às vezes a vida nos da uma rasteira quando menos esperamos. — Disse Tanya já puxando a mãe pelos braços. Olhou a uma Esme de semblante preocupado olhando a Bella. — Até breve tia Esme. 

Bella ia responder mais seu celular começou a vibrar ela o pegou e viu que era Edward, pediu licença e se afastou para atender. 

— Oi bebê, ainda esta com a mamãe? 

— Sim, acabei de conhecer sua ex — disse ela ainda tremendo de raiva — ela e sua tia estavam aqui. 

— Esta tudo bem, amor? — perguntou ele ao perceber a voz dela. 

— Esta, já estávamos de saída. Que horas você vai pra casa hoje amor? 

— Já estamos terminando aqui, vamos jantar? — perguntou ele. 

— Adoraria, mas ainda temos que passar em outro lugar. Logo estarei em casa. 

— Não, bebê quando terminar ai venha para o escritório, você nunca veio aqui. — fez uma pausa — comprou tudo que estava precisando. 

Eles começaram a conversar sobre as coisas que ela tinha visto com Esme para o apartamento, a cor que havia escolhido para o escritório dele, Bella se sentou em uma cadeira e ficou entretida com ele, o tempo passou e ela não percebeu, só quando Esme, Alice e Rose se aproximaram que ela se levantou e se despediu dele. 

— Era Edward, ele pediu para passarmos por lá, quando terminássemos aqui. 

— Esta bem Bella? Não quer beber um pouco de água? — perguntou Rose preocupada. 

— Estou bem, vamos. Onde estão Srª Carmen e Tanya? — perguntou Bella. 

— Já foram embora. 

— Vocês não falaram nada... 

— Não minha filha, não se preocupe, não falamos nada — disse Esme. — Eu lhe entendo. 

— Tanya é uma cobra mamãe ou a senhora não percebeu que ela quis destilar o veneno dela pra cima de Bella, quebrou a cara Bella não lhe deu atenção, — virou pra Bella e disse — Muito bem cunhada nunca acredite em uma só palavra que sai da boca daquela vaca ela e pura falsidade, e sempre tentara jogar você contra Edward.

— Vamos esquecer esse contra tempo e vamos logo ao hospital — disse Esme. 

Assim que chegaram à sala de espera a recepcionista as mandou entrar. 

— Sentem-se. — disse a médica. — Aqui esta seu resultado Isabella, — entregou o exame lacrado ainda. 

— Não abriu? 

— Não o resultado é seu, pensei que quisesse abrir. 

— Não! Prefiro que a senhora abra e me diga de uma vez, não agüento mais essa espera. 

— Tudo bem — assim o fez, analisou antes de voltar a falar Bella. — Parabéns mamãe, — disse sorrindo — podem comemorar. 

A felicidade tomou conta de Bella, ela estava grávida, estava esperando um filho do homem que amava, inconscientemente tocou seu ventre, sorrindo e chorando. Todas lhe deram parabéns entre sorrisos e lagrimas. 

— Bem vamos conversar um pouco disse a médica quando a euforia se acalmou. 

— Sim, preciso saber de tudo, que devo fazer, para ter uma gravidez sem complicações. 

A médica explicou a Bella como deveria ser sua alimentação e a tirar as duvida que não só Bella tinha, mas todas. Esme se afastou um pouco e ligou avisou ao Carlisle que seu netinho ou netinha estava realmente a caminho, e mais uma vez Bella viu sua sogra chorando. 

— Isabella não tenha duvida se seguir tudo que conversamos sua gestação será tranqüila, você tem a liberdade de escolher outro médico para lhe acompanhar durante esse período se assim quiser. 

— Não Drª Maggie. Prefiro ficar e ser acompanhada pela senhora. 

— Pois bem sendo assim já deixarei marcada sua volta, e se por acaso seu marido quiser vir aqui quando receber a noticia — ela sorriu — será bem vindo, isso geralmente acontece. 

Despediram-se e seguiram para o prédio onde funcionava o escritório Cullen & Masen Advocacia. 

— Isabella, Carlisle esta indo ao nosso encontro, ele esta muito feliz. 

— Mas ele não vai falar nada não é? — perguntou ela desesperada, ela ainda não sabia como ia contar ao Edward, ela queria dizer a novidade a ele.

— Não Isabella, ele esta indo porque a primeira etapa da construção do orfanato foi concluída, Edward e Emmett precisam providenciar uns documentos pelo que entendi. Não se preocupe você é quem vai dizer a Edward que o filho dele esta a caminho. — disse ela sorrindo. 

— Ai mamãe que bom, temos motivos em dobro para comemorar, meu sobrinho a caminho — abraçou Bella — E meus pequenos do orfanato estão, mais próximos de ter um lar. 

— Bella essa criança será tão mimada, estou vendo— disse Rose que guiava o carro, sorrindo. — Estou feliz por você amiga, sei o quanto esta feliz e Edward ficará também. 

— Só faltam vocês duas providenciar meus netos — disse Esme — vou perguntar ao Emmett o que ele anda fazendo? — olhou a Alice sorrindo, — não tenho coragem de perguntar a Jasper por isso pergunto direto a você filha. 

— Todas riram. 

Era a primeira vez que Bella ia a Cullen & Masen Advocacia, embora o próprio Edward a tivesse chamado diversas vezes e as meninas também, ela não queria invadir o espaço dele e hoje alem de ir teria uma noticia e tanto. Ela teria que pensar como iria lhe contar que estava grávida. 

Quando chagaram foram recebidas por uma simpática senhora que abraçou carinhosamente Rose. 

— Seu marido esta na sala de reuniões. — disse a Rose. Virou-se a Esme e a cumprimentou — E bom lhe ver por aqui senhora quanto tempo, Srº Carlisle esta lá dentro com eles, chegou agora pouco. 

— Charlotte, essa é Isabella esposa de Edward, — apresentou Esme. 

— Agora eu entendo porque meu menino anda tão feliz, com uma esposa bonita desse jeito — falou abraçando Bella. — espero que não se importe de chamar seu marido de meu menino é que trabalho aqui há bastante tempo praticamente os vi crescer. 

— Eu sei Edward já me falou sobre a senhora, é um prazer conhecê-la, e quero agradecer por sempre fazer ele se alimentar. — disse Bella sorrindo. 

Foram levadas a sala de reunião onde Carlisle, Emmett e Edward estavam reunidos, junto a mesa analisando alguns documentos que Carlisle havia levado, quando perceberam a entrada delas pararam o que estavam fazendo para lhes dar atenção. 

— Chegaram — disse Emmett — Já estava disposto a ir resgatar minha esposa, — estava caminhado sorinho para junto de Rose. Virou para Alice. 

— Jasper ligou está vindo, vamos jantar todos juntos, ele te ligou, mas disse que você não atendeu.

Alice pegou seu celular e comprovou que realmente havia varias ligações de seu marido, então lembrou que foi durante a pequena discussão entre Bella e Tanya e que não havia atendido para não se afastar. 

— Foi na hora da discussão — disse ela distraída. 

— Que discussão? — perguntaram os três homens ao mesmo tempo. 

Quando Alice percebeu o que tinha dito encontrou seis pares de olhos a encarando, as mulheres estavam fuzilando ela e os homens questionando e esperando uma resposta. 

— Vamos Alice que discussão? — perguntou Edward. 

— Bem, quando estávamos nas compras encontramos Tia Carmen e a Tanya. — disse ela vendo seu irmão estreitar os olhos. — Ai a Tanya conheceu Bella... 

— O que aquela louca fez? — perguntou Edward virando-se a Bella. — Porque não me disse quando te liguei Isabella?— Questionou ele. 

— Porque não tinha nada a falar Edward, ela disse o queria e escutou o que não queria — disse Bella calmamente a ele. — Ela queria destilar seu veneno, nada que valha a pena relembrar. 

Edward abraçou Bella e a beijou na cabeça. 

— Filho, vamos terminar logo isso aqui para sairmos. — chamou seu pai. 

— Vai logo amor estou com fome — disse Bella sorrindo. 

— Eu vou, mas quando chegarmos ao apartamento você vai me contar essa conversa. — disse ele se afastando. 

Pouco tempo depois Jasper chegou, e se juntou aos homens, Alice estava dando varias idéias a Bella de como ela deveria dar a noticia a Edward. 

— Você deveria ter comprado alguma roupinha — disse Esme. — Ai daria a ele, lembro que fiz isso com Carlisle quando esperava Emmett. — todas riram — Não vejo a hora de comprar roupinhas para meu netinho. 

— Não mamãe, isso não se usa mais, Belinha você poderia fazer uma surpresa para ele. 

— Alice a noticia em si já é uma surpresa — falou Rose. 

Estavam entretidas na conversa que não perceberam Edward se aproximando, sentou no braço do sofá ao lado de Bella. 

— Já terminamos com os documentos, onde vamos jantar, já decidiram? 

— Não decidimos nada, será que vai demorar muito? — perguntou Esme. — estou com fome.

— Não mamãe já estamos de saída. 

Jantaram no restaurante preferido da Esme, o Shabusen onde tinha o mais variado cardápio, com um ambiente agradável, a conversa correu tranqüila durante todo jantar, quando Bella aceitou uma taça de vinho Esme disse que ela não deveria beber já que tinha tido enxaqueca pela manhã. 

— Mais só uma taça não me fará mal. 

— Sei filha, mas e você pode evitar o álcool será melhor. 

Bella desistiu de sua taça e na hora do brinde pela primeira etapa do orfanato concluído ela brindou com água Tonica. 

— Vamos esticar um pouco — disse Emmett, — vamos ao Doolins Irish Pub, quem vem conosco? 

— Você que ir Bella? — perguntou Edward. 

— Não, estou cansada. 

Despediram-se dos demais se seguiram ao apartamento, Alice já tinha passado todas as sacolas de compras para o volvo de Edward. 

— Bebê, fiquei preocupado com você ontem a noite, ate combinei com papai de irmos amanhã no consultório para ele lhe examinar. 

— Não precisa amor, estou bem. 

— Você vai me contar sobre essa tal discussão? — Não tem o que contar. — Mas mesmo assim eu prefiro saber — olhou pra ela e segurou sua mão — Eu te amo Bella e não quero ver você triste, magoada. 

— Eu não estou triste, só um pouco cansada, — olhou pra ele e falou seria — nada que sua ex falou me magoou, ou deixou-me triste, o que importa pra mim meu amor é o que sentimos um pelo outro, é o nosso amor. 

— Eu te amo Srª Cullen. — disse ele com aquele sorriso que a partia em duas. — esta muito cansada? 

— Humm... Pouco —  Ela realmente estava sentindo-se cansada como nos dias que andava pela Chapters — o que você tem em mente Edward? 

— Bem eu estava pensando em uma determinada massagem, que recebi ontem e adoraria repetir a dose hoje. 

— Amor hoje eu é que preciso de uma, — disse ela brincando com os cabelos dele. 

O restante do trajeto ao apartamento foi concluído em silencio, Bella fechou os olhos perdida em seus pensamentos enquanto sentia a mão de seu marido alisando sua perna. Estava grávida, sentia-se feliz e nada que a ex dele falasse poderia estragar esse momento que pertencia só a eles. 

Passou a mão sobre o ventre plano, e sorriu, estava ali o fruto do amor deles, uma criança que já era amada por ela e tinha certeza que seria pelo pai também. Edward nunca falou sobre filhos, de repente um pensamento a perturbou e se ele não quisesse tê-los? 

Ele estava progredindo em sua vida profissional, o escritório estava entre os mais procurados, os Irmãos Cullen como eram conhecidos estavam firmando seu nome e não só em Vancouver. 

Será que um filho agora atrapalharia a vida dele? Divagando em seus pensamentos não percebeu que já haviam chegado. 

— Bebê, acorda já chegamos. 

— Eu não estou dormindo, só estava pensando. 

Seguiram carregando as inúmeras sacolas e com um Edward querendo saber o que tanto ela pensava. Quando entraram no apartamento deixaram as sacolas na sala ele a beijou puxando-a de encontro ao seu corpo, levantou a perna dela para enlaçar em sua cintura e caminhou para o quarto. 

— Preciso tomar um banho — disse ela entre beijos. 

— Vamos tomar um banho. 

Ele gentilmente despiu sua esposa que não teve tanta calma como ele e terminou arrancando os botões de sua camisa, quando deslizou a calça jeans junto com a boxer, seu membro rígido ganhou liberdade, deixando-a com água na boca. 

Ele voltou a colocá-la nos braços, permitindo que seu membro ficasse roçando em sua vagina que já estava molhada, Bella atacou sua boca enquanto entrevam no box, Edward manteve ela em seus braços sentindo a água norma cair sobre eles. 

Beijou e mordeu o pescoço dela fazendo a linha até chegar a seus seios, Bella arqueou seu corpo quando sentiu a língua dele em seu frágil mamilo e suas mãos segurando-a pela bunda, seu pau estava sendo pressionado em sua buceta deixando-a desejosa de senti-lo dentro dela o, mas rápido possível. 

Sem aviso ele interrompeu o beijo mantendo ela pressionada contra a parede deslizando as mãos acariciando as pernas dela e voltando as nádegas, seus olhos queimaram de desejo, um olhar que Bella já conhecia e o reconhecimento fez seu corpo estremecer. 

Ele voltou a beijá-la e ela gemeu sentindo a maciez de sua boca, a umidade de sua língua escorrendo pela dela, gritou quando seu pau quente e duro a penetrou de uma única vez mantendo-se dentro dela parado deixando-a se acostumar, as mãos dela agarram aos cabeços dele quando ele voltou a se movimentar com estocadas firmes. 

Ela choramingou quando ele abandonou seus lábios, e sugou um de seus mamilos, o barulho de seus corpos se chocando era um afrodisíaco a mais para ambos e a língua afiada dele de um seio a outro a levou a um orgasmo em instantes. 

— Edw... HAA... 

— Eu quero ouvir você gritar bebê, sabe o quanto gosto disso. — ele mantinha o ritmo firme. 

— E-D-W-A-R-D... — Ela não conseguia pensar, o sentindo entrar e sair, duro e forte. 

— Bebê... — Edward prendeu seu olhar ao dela e continuou as estocadas — vou gozar dentro dessa buceta, gostosa, mas quero você comigo. 

Ele segurou-a pelo quadril movimentando de acordo com as estocadas cada vez mais firmes, seus corpos tremiam sentindo os espasmos correndo por eles e explodiram em um poderoso orgasmo selando o momento com um beijo. 

Quando seus corpos se acalmaram ele a desceu apoiando-a no chão seu membro ainda estava pulsando dentro dela quando ele se retirou. A respiração estava ainda fora de controle, ele a abraçou e mordeu levemente seu ombro. 

— Vamos tomar banho agora? — perguntou ela sorrindo. 

— Sim agora vamos. Quero continuar na cama. — falou passando a espoja de banho pelo corpo dela, — Bebê você esteve no nosso apartamento hoje? — perguntou enquanto a ensaboava. 

— Estive sim, já esta tudo adiantado, quando voltarmos de viajem sua mãe disse que já estará pronto e que podemos ir direto para lá. 

— Que bom, não vejo a hora de estarmos em nosso quarto, você viu a banheira? — perguntou com um brilho no olhar. 

— Ela é enorme amor! 

— Eu sei, vamos poder relaxar dentro dela. — apertou-a de encontro a seu corpo e ela pode sentir a ereção pressionada em sua bunda. 

— Bebê você sabia que lá no quarto da Alice tem uma banheira? 

— Edward! Eu moro aqui há três anos! — disse sorrindo. 

— O que você acha de irmos pra lá? — ele perguntou já caminhando com ela nos braços pra o quarto.

— Amor, lá é o espaço dela, sei que ela não se importaria, mas... 

Ele a colocou na cama cobrindo seu corpo com o dele e suas mãos vagando por cada canto já familiar, ela rodeou seus braços no pescoço dele enquanto sua língua faminta invadia a boca dela. 

A mão dele acariciou os seios dela, e desceu por seu ventre, a língua dele fazendo o mesmo percurso, deixando todo corpo dela arrepiado, separou as pernas dela e se ajoelhou entre elas. 

— Sabe o que vou fazer bebê? — perguntou ele passando seu dedo entre os lábios inchados e molhados da vagina dela. — Vou primeiro, comer essa doce buceta com minha boca ate você perder o controle e gozar em minha boca. 

— Edw... Aaaaaaahhhhhhhhhhh. 

Ele não lhe deu oportunidade para falar, abocanhou sua buceta, mordiscou seu clitóris que já estava eriçado prendendo-o em seus dentes fazendo-a se contorcer e gemer. 

— Ahhh que delicia. ­_ Ela falou entre os gemidos. 

Ele deslizou a língua por toda extensão da buceta dela e uma de suas mãos voltou a apertar seus mamilos já há muito sensíveis. Bella sentia os espasmos se apoderando de seu corpo enquanto a língua potente dele a penetrava. 

— Maaaaaaaisss. 

Edward separou, mais as pernas dela deixando-a totalmente exposta a ele, e sugou sua buceta fazendo-a gritar, entre as mordidas que dava em seu clitóris e a forma erótica que beijava sua vagina penetrando-a com sua afiada língua a fez explodir em sua boca como havia prometido. 

— Poderia passar a noite toda saboreando essa doce buceta bebê — disse com a voz rouca, sentando-se. — senta em meu pau bebê, quero sentir essa buceta me engolindo. 

Assim o fez, com a satisfação refletida em seu rosto e um sorriso bobo desenhado em seus lábios ela se levantou e olhando em seus olhos sentou lentamente sobre sua ereção Bella poderia jurar que estava, mas grossa e rígida que antes, de frente pra ele, ela o montou, abrigando toda longitude de seu pau em sua molhada e estreita vagina. 

Edward sentiu seu pau deslizando ganhando terreno, penetrando até o fundo, abraçou o corpo de sua esposa firmemente sentindo a cabeça de seu membro roçando o colo do útero e a buceta dela sugando toda sua pulsante virilidade. 

Bella controlou os movimentos sentindo-se dominante e deliciando com os grunhidos de seu marido que ecoavam pelo quarto, os olhos dele estavam mais escuro, mas não perdia o contato com os dela. Rebolando no membro cada vez mais pulsante, Edward gemeu quando ele prendeu seu quadril impedindo que ela intensificasse os movimentos. 

— Caralho! Desse jeito não vou durar muito bebê. — ele ofegava.

— Eu também... Foda! Vou gozar! — Gritou ela. 

Ela apoiou as mãos nos ombros dele e atacou sua boca, gemeu quando ele puxou os cabelos dela deixando livre o pescoço para mordiscar. Ao mesmo tempo em que tentava virar a posição para deitá-la na cama. 

— Quero gozar assim Edward! — ela gritou quando percebeu a intenção dele. 

— Porra, não agüentarei mais. — falou com a voz rouca segurando no quadril dela. — vou gozar! 

E assim foi, chegaram ao clímax juntos Bella jurava que estava vendo estrelinhas enquanto sentia os jorros quentes do sêmem dele sendo despejado em seu interior, Edward a abraçou firmemente sentindo os tremores que se apoderou do corpo deles. 

Bella deixou a cabeça caída em seu ombro sentindo a agitação de seus corpos e ao mesmo tempo a calmaria do momento, só era possível ouvir as respirações deles dentro do quarto, até que ela quebrou o silencio. 

— Ainda bem que estamos sozinhos. 

— Fazemos muito barulho não é? — ele sorria descaradamente. — Mas eu adoro ouvir seus gemidos e gritos bebê. — só de lembrar sente como eu fico? 

Edward ainda estava dentro dela, mas ela sentia a excitação dele pulsando, crescendo em sua buceta. 

— Sim sinto! — disse sorrindo. 

Ela o beijou avidamente quando ele se apossou de sua boca em um beijo que começou faminto e urgente e aos poucos foi suavizando. 

— Eu sinto uma fome tão grande por você bebê, — disse ele segurando o rosto dela entre as mãos e distribuindo beijos por toda face — que não tenho vontade de sai daqui. Se continuarmos nesse ritmo, não demorará muito tempo e você ficará grávida, nunca lembramos de nos prevenir — disse ele sorrindo — Desejo-te tanto que esqueço. 

Bella ficou tensa, com esse comentário, será que esse seria o momento adequado de comunicar, que já estava grávida. 

Edward percebeu a mudança no corpo dela e ficou preocupado, lembrou-se que ela havia passado mal, na noite anterior e ficou tenso, será que ela estava sentindo-se mal novamente. 

— O que foi Bella — Perguntou segurando seu rosto — Sente algo bebê? 

— Estou bem amor. — Ela exalou um suspiro antes de continuar. — Eu não posso ficar mais grávida — disse sem pensar.

— Você não pode engravidar? — perguntou ele confuso. — Como sabe disso? Você foi ao médico Bella? — O rosto dele refletia preocupação. 

Os olhos dela estavam lacrimejando e ele ficou mais preocupado ainda, nada doía, mas nele do que ver ela triste.

 — Não... É... Nada... — disse ela com palavras cortadas pelo choro preso. 

— Bebê se acalme seja o que for, resolveremos. — disse ele alisando seu rosto enxugando as lágrimas que caiam mudas. — Eu te amo bebê — respirou fundo e acrescentou — se não podemos ter filhos, meu amor por você não vai diminuir. 

— Não Edward eu... 

— Bella, escute-me, existem especialistas que podemos consultar amor, mas se acalme me dói o coração vê-la assim. 

Ela apertou seu corpo junto ao dele, ainda sentada sobre o membro dele. Quando se sentiu calma o soltou lentamente voltando a olhá-lo nos olhos. 

— Edward, você não me entendeu. — ele a olhava ainda preocupado — Eu não posso, mas ficar grávida, — exalou um pouco de ar e continuou — Edward eu já estou grávida. 

Ele ficou estático, por um breve segundo que para Bella pareciam horas, olhou o corpo dela pousando as mãos em seu ventre plano, quando um sorriso bobo tomou conta de seu rosto. 

— Você esta grávida? — perguntou alisando o ventre. — aqui esta nosso filho? 

Bella deixou as lágrimas escorrerem quando percebeu que ele mesmo estava chorando. 

— Quando descobriu? 

— Hoje. 

— Quanto tempo tem? — alisando seu ventre. — Você esta do mesmo jeito. 

— Estou com três semanas. ­— ela sorriu tristemente colocando a mão sobre a dele — Quando a barriga começar a crescer ai é que papai vai pensar que casei grávida, alias, ele só não todo mundo vai pensar isso. 

— Não importa bebê, não importa o que os outros vão pensar, não quero que pense em coisas que te deixe triste, — ele cobriu as mãos dela com as suas. — Uma vez eu vi em um programa, que quando uma mulher esta grávida tudo que ela sente o neném, também sente. 

— É verdade. 

— Então me conte como foi que descobriu que estava grávida e nem me contou. — falou ele sorrindo. 

Ela fez um breve resumo de sua ida ao hospital. Falou com detalhe tudo que a médica lhe explicou, sobre a gravidez. Ele a escutava olhava e alisava o rosto dela, depois voltava ao ventre. Edward levantou da cama com ela e foi ao banheiro tomaram um banho morno relaxante. 

— Então todo mundo já sabe? — Ele perguntou quando já estavam de volta ao quarto. 

— Eu passei mal na frente de seus pais e foi Drº Carlisle que desconfiou e pediu que eu fosse amanhã — olhou ao relógio e retificou — Hoje ao consultório. Mas sua mãe achou melhor não esperar, o resto você já sabe. 

Bella estava aconchegada sobre os braços dele, quando um pensamento tirou sua tranqüilidade, fazendo-o sentar, quando ela fez menção de sentar ele a impediu. 

— Bebê, você se sente bem? 

— Sim Edward. Por quê? 

— Bebê, quando podemos ir ao consultório? Quero conversar com sua médica. Tenho umas duvidas. 

Bella se sentou mesmo contra os protestos dele. 

— Podemos ir lá, mais tarde — olhou o relógio de cabeceira da cama já marcava 2 da manhã — O que se passa Edward? 

— Você não se sentiu incomodada por termos feito amor? 

— Não amor, — disse sorrindo — estou bem, talvez me sentisse incomodada se não tivéssemos feito. Não há restrições sobre o sexo durante uma gravidez. Mas só para tirar essa expressão de preocupação de seu rosto, — alisou o rosto dele — quando acordamos ligarei e marcarei uma hora. 

— Ficarei mais tranqüilo. 

— Eu estou vendo. Vamos dormir. 

Assim que se deitou Bella, relaxou e adormeceu nos braços de seu marido, que a olhava a cada segundo, acariciando seu corpo, até que o sono se apoderou dele.

                                                                

                                                                                 

                                                         Capítulo 8

      Uma Simples Brisa ou Tormenta a Vista?

 

Edward não sabia expressar a alegria que sentia por saber que sua esposa, a mulher que ele amava estava grávida, com Bella dormindo tranqüilamente em seus braços ele alisava seu ventre ainda plano. 

— Nosso filho!— Pensou ele. 

Ele não conseguia dormir tamanha era a felicidade, queria levantar, ligar ao pai e falar sobre suas duvidas, queria que Bella fosse examinada por ele, para constatar que tudo estava bem, só assim ficaria tranqüilo. 

Fez menção de se levantar, mas Bella estava em seus braços, ela poderia despertar, então deixaria para falar com Carlisle pela manhã, com esse pensamento adormeceu. 

Edward acordou primeiro, já passava das oito e cuidadosamente para ela não despertar levantou-se, foi ao banheiro tomou uma ducha fria se vestiu com uma bermuda branca e uma camiseta azul e foi à cozinha. 

Alice estava entrando quando ele passava pela sala. 

— Bom dia baixinha! 

— Bom dia mano, cadê Bella? 

— Ainda esta dormindo, vou preparar uma bandeja de café da manhã para ela, venha me ajudar. 

Ele seguiu a cozinha com sua irmã a seu lado. 

— Hum rum, algo especial?

 — Você já sabe que sim — ele falou desarrumando os cabelos dela. 

— Aff! Você sabe que detesto que faça isso em meus cabelos. Então ela te contou, e ai? Qual foi sua reação, ela estava meio temerosa em lhe falar. 

— Temerosa? Por quê? 

— Ora Edward, porque faz pouco tempo que estão casados, ela tinha alguns medos, sei lá talvez você não quisesse filhos. Ou achasse precipitado. 

— Pois eu estou feliz! A mulher que amo está grávida. Vou ser pai Alice. Pai!!! 

— Que bom Edward, — sorriu pra ele — Vamos preparar uma bandeja de café da manhã bem bonita e caprichada para ela, pois agora terá que se alimentar na hora certa e comer por dois, quero meu sobrinho forte!! 

Assim o fez. Prepararam tudo que Bella gostava frutas, torradas, geléia, leite, iogurte, queijo, pão. Com a bandeja na mão seguiu ao seu quarto parando na sala para pegar uma das rosas que Alice conservava no vaso. 

— Ela vai amar Edward! 

Quando chegou ao quarto ela ainda dormia na mesma posição agarrada ao travesseiro dele. Edward se aproximou e deixou a bandeja sobre a mesinha de cabeceira e deitou ao lado dela. 

— Bebê, esta na hora do café da manhã. — ele distribuía beijos pelas costas dela. 

— Uhum eu quero dormir mais um pouco! Você acabou comigo ontem Edward, mereço dormir um pouquinho mais. 

Ele gargalhou, de forma espontânea que iluminava até os dias mais nublados, quando ela se virou para olhá-lo fazendo biquinho. 

— Eu deixo você dormir o resto do dia, mas só depois que se alimentar, — Virando-se ao lado pegou a bandeja e trouxe a cama. 

— Essa comida é para mim e você? Por que tem muita comida nessa bandeja Edward! 

— É sim se sente, vamos tomar nosso café, depois se você desejar volta a dormir. 

Ela se levantou e foi ao banheiro, depois sentou junto dele na cama e comeram tudo que estava na bandeja. Bella se aproximou mais dele sentou entre suas pernas e se apoiou de encontrou ao peito dele descansando. 

— Obrigada amor, tudo estava uma delícia. 

— Por nada bebê, mas não preparei só, Alice me ajudou. 

— Ela já chegou? E ainda não veio até aqui? 

— Ela tinha que separar... — Ele não terminou a frase com as batidas na porta. 

— Posso entrar, ou estão pelados? — perguntou ela já com a cabeça dentro do quarto. 

— Estamos fazendo amor! — Gritou ele sorrindo. 

— Então pare que estou entrando — disse ela já junto à cama — e ai Belinha, o que vamos fazer hoje? 

— Hoje ela é minha Alice. 

— Ela já é sua em tempo integral — disse sorrindo e bagunçando os cabelos acobreados dele. — Mas vamos deixar as malas de vocês prontas hoje, não esquecemos nada?

 — Eu não sei se a Bella vai — disse ele surpreendendo as duas. 

— Por quê? — perguntaram ao mesmo tempo. 

— Não sei se é bom Bella viajar nesse estado.

 — Que estado Edward? — perguntou Bella afastando-se dele para olhá-lo incrédula. 

— Bebê, você esta grávida, e se a viajem lhe fizer mal? 

— Edward, isso foi à primeira coisa que mamãe perguntou a médica ontem. Já ia esquecendo papai e mamãe estão lá na sala esperando vocês. 

— Alice você esqueceu seus pai?! — Disse Bella levantando-se da cama e entrando no banheiro. 

— Amor vou lá preciso conversar com papai. Não demora ta? 

— Ok! Vai, vou tomar um banho rápido. 

— Não precisa fazer nada correndo, tudo bem? 

— Tudo bem amor. 

Edward saiu deixando Bella e Alice no quarto. Chegando na sala encontrou seus pais, Esme assim que o viu ,correu e o abraçou.

 — Parabéns filho. 

— Obrigada mamãe. 

— Onde está Isabella?

— No quarto com Alice, está tomando banho e logo estará aqui.

— Posso ir até lá? 

Ele assentiu com a cabeça e esperou sua mãe seguir virou ao seu pai que sorria pra ele. 

— Parabéns Edward. — Obrigada papai, estava mesmo querendo conversar com o senhor. 

— Estou aqui filho, do que se trata? 

— Gostaria que o senhor examinasse Bella. 

— Posso fazer isso Edward, porém Isabella esta com uma excelente obstetra. O que o preocupa? 

Edward fez um resumo de suas duvida e seus medos em relação à gravidez de sua esposa. 

— Edward isso o que você esta sentindo é natural, lembro-me que quando sua mãe esperava Emmett eu tinha esses mesmo medos. 

— Papai e o sexo? 

— Normal ter sexo durante a gravidez é saudável. 

— Mesmo que ele seja um pouco fora dos padrões? 

— O que você quer dizer com fora dos padrões? Se você se refere ao sexo mais selvagem vamos assim dizer. — disse Carlisle sorrindo. — Só se preocupe com as posições que a deixe confortável, para que ela não sinta dores ou algum incomodo. Edward tudo pode continuar seguindo normalmente. 

— Ela está no início da gestação, será que não pode ser perigoso ela viajar? 

— Filho Isabella está grávida, ela pode continuar com a vida dela normalmente, gravidez não é doença! 

— Fico feliz que o senhor esteja dizendo isso a ele, desde o momento que falei que estava grávida, ele me colocou em uma redoma de vidro. — disse Bella se aproximando dos dois. 

— Parabéns Isabella. Fico feliz por esse neto que está a caminho, e por vocês. 

— O senhor vai me examinar? 

— Se vocês acharem necessário, sim, mas como eu já falei para Edward, você está em excelentes mãos, Drª. Maggie é uma excelente obstetra. 

— Eu liguei para ela e marquei uma hora, ela vai nos receber às 15 horas. — disse Bella quando Edward a abraçou. 

— Ótimo, temos algumas coisas a fazer até esse horário. — Edward olhou ao relógio, faltava muito tempo ainda. — Vamos ao apartamento ainda não estive lá. 

— Excelente idéia filho — disse Esme — Isabella falta você escolher a cor do quarto do bebê e escolher os moveis. 

— Ainda não. Prefiro deixar para mais tarde. – Esme assentiu e saíram em direção ao condomínio onde ficava localizado o apartamento deles. 

Como Isabella havia mencionado o apartamento já estava todo pintado, a cor escolhida era branca. A maior parte dos moveis já haviam sido entregue. 

— Aqui será seu escritório Edward. — disse Esme — Aqui ao lado o quarto de vocês. 

— Ficou enorme depois da reforma, — disse Edward. 

— Vá até o banheiro filho, consegui fazer um milagre com aquele espaço, acho que você vai gostar. 

E realmente gostou, no lugar que antes havia uma pequena banheira, agora era ocupado por uma hidro maior, fora as outras mudanças que ela tinha conseguido fazer. 

— Amei mamãe, como a senhora conseguiu, sempre achei pequeno esse espaço, no entanto agora. 

— A filho segredos de profissão. — disse ela sorrindo. — Mas o banheiro de seu escritório ficou menor, o espaço de lá aproveitamos aqui. 

— Gostou amor? — perguntou ele a Bella abraçando por trás e sussurro em seu ouvido. — vamos poder relaxar na hidro, lembra de Vegas?  

— Como se fosse possível esquecer, — disse ela sorrindo quando sentiu a mão dele em seu ventre. 

Esme saiu de fininho deixando-os a sós. 

— Nosso filho. Vai ser lindo como a mãe. 

— Não! Ele vai ser igual ao pai, lindo de olhos azuis e esse sorriso. — disse ela se virando pra ele. 

— Eu te amo Bella. Você me faz o homem mais feliz do mundo. — ele encostou sua testa na dela e deu um leve beijo em seus lábios. 

— Não quero atrapalhar esse momento romântico de vocês dois, mas estou faminta Belinha, — disse Alice. 

— Você vive faminta baixinha. — disse Edward. 

— Eu não tomei café hoje, estava ansiosa pra ver vocês e saber de meu sobrinho. 

— Tudo bem só por isso vou pagar seu almoço — disse ele sorrindo e saindo com as duas em seus braços. 

— Jasper vai nos encontrar , desde ontem quando disse a ele que Belinha estava grávida que ele ta no meu pé, dizendo que só falta agente agora. 

— Concordo com ele — disse Esme. — vocês perdem muito tempo com programas de TV, — todos sorriram. 

Esme fez algumas ligações, de acordo com ela algumas lojas haviam atrasado a entrega dos moveis da cozinha. 

— Mamãe a senhora terá uma semana para pegar no pé deles. — disse Alice sorrindo. 

— Não é porque Edward e Isabella passaram uma semana fora, signifique que tenho uma semana Alice. 

— Como não mamãe? — Porque esses moveis já deveriam estar sendo montados. Quero deixar tudo organizado o mais rápido possível e sempre deixamos passar algo e se terminar cedo saberei o que esta faltando. 

— Não acredito que falte alguma coisa mamãe. — Edward falou se aproximando dela — Como sempre à senhora fez um excelente trabalho. 

— Obrigada filho. Mas Isabella escolheu tudo comigo, não foi filha? 

— Foi senhora Esme, — disse Bella sorrindo — Mas os créditos são todos seus, a senhora tem um dom nato para essas coisas. 

— É porque eu amo meu trabalho, mesmo sendo um passatempo, mas amo mesmo assim. 

Ao meio dia já estava no Metrotown Cullen, Alice teria que assinar alguns documentos, ela deixava a administração por conta de Jasper, mas sempre estava por perto averiguando as coisas, e quando era solicitada estava nas reuniões, mesmo contra sua vontade, ela falava que isso deveria ser de total responsabilidade do Jasper. 

— Não sei por que precisa que eu assine esses documentos, isso você deveria fazer Jasper! 

— Não Alice isso é dever seu. — disse ele beijando-a. — Você deveria ser mais presente, até as reuniões que antes participava, agora não vem mais. 

— Jasper é por isso que você está aqui, para me representar. 

— Parabéns Edward e Isabella pelo bebê. Edward talvez você consiga colocar um pouco de juízo na cabeça de sua irmã. — Disse Jasper sorrindo. — Ela não quer nem falar sobre crianças. 

— Jasper não comece, já falei que ainda não. Agora vou curtir meu sobrinho. 

— O que não impediria de você nos presentear com mais um neto filha. — disse Esme. 

— Mamãe! 

— Tudo bem, se já terminou o que tinha que fazer aqui, vamos almoçar. — Esme falou. 

Meia hora, mais tarde estavam em um dos restaurantes do Metrotown Cullen. Fizeram os pedidos e enquanto esperavam Edward e Jasper conversavam sobre alguns projetos que Jasper queria por em prática. 

Isabella estava feliz, embora uma tristeza as vezes tomasse conta dela, é ela conhecia bem o motivo, sentia falta de seus pais, a notícia do casamento não tinha sido bem aceito por eles e Bella não conseguia entender. 

Como ela queria ligar para falar com Renée, contar sobre a gravidez, de como era feliz vivendo com Edward e que sentia falta dos bate papos entre elas, mas ela sabia que não adiantaria ligar. 

Havia ligado umas semanas depois da visita que fez quando voltou de Vegas e Renée não atendeu e tão pouco retornou. Com seu pai a situação havia sido pior, ele foi bastante claro, que não queria mais saber dela e que não a considerava como filha. 

A havia chamado de prostituta, como doíam essas lembranças. Ela amava seus pais muito embora eles não se importassem mais com ela, mas eles eram seus pais. Bella suspirou entre suas lembranças, chamando a atenção de seu marido.

 — Algum problema Bella? 

— Oi? 

— Algum problema? — ele estava com uma mão sobre a perna dela. 

— Não amor, — ela sorriu, — por quê? 

— Nada, achei você um pouco distante, alguma coisa está te preocupando? 

— Não amor, lembranças apenas de meus pais. 

— Se você quiser, podemos ir fazer uma visita a sua mãe. 

Ele não sabia que Bella já havia tentado uma aproximação e que Renée não havia aceitado. 

— Não Edward. — ela disse apoiando sua cabeça no ombro dele. 

— Então não fique com essa carinha triste. — disse ele e a beijou 

Porra! Ninguém merece isso. — disse Alice realmente irritada 

— Ninguém merece o que Alice. — perguntou Bella. 

— Você vai saber logo, Bella. 

Alice nem terminou de falar quando Bella percebeu a aproximação de Tanya e outra mulher, aparentemente da mesma idade. Ao seu lado Edward segurava sua mão, passou seus braços ao redor de Bella sustentando-a perto dele. E o olhar que ele dirigiu a Tanya e a sua amiga seria suficiente para qualquer outra pessoa sã sair de perto. 

— Que surpresa agradável encontrá-los por aqui. — Disse Tanya sorrindo. 

— Tia Esme, como vai? 

— Vou bem Tanya. 

— Alice, querida e você? 

— Estou ótima! 

— Jasper querido quanto tempo. — disse ela sorrindo mesmo percebendo o olhar de Alice fuzilando-a. 

Virou-se a Edward não sem antes jogar a Bella um sorriso de desdém.

— Edward meu amor, estava mesmo querendo falar com você, iria até o escritório depois do almoço, mas foi ótimo lhe encontrar aqui — apesar da cara de incredulidade dele ela continuou. — Estava pensando, hoje a noite poderíamos jantar juntos temos umas coisas a conversar. 

— Tanya não temos... 

Antes de Edward terminar de falar Tanya o interrompeu. 

— Meu Deus que modos, nem apresentei minha amiga a vocês. — disse ela sorrindo. — Venha aqui Gianna. 

Edward e Jasper se olharam, o que não passou despercebido na visão de Bella e Alice. 

— Gianna, aqui, minha tia Esme. 

— É um prazer lhe conhecer Esme, Tanya fala muito na senhora. — disse Gianna sorrindo encantadoramente. 

— Aqui minha prima Alice e ao lado Jasper seu marido. 

— Prazer lhe conhecer Alice, Jasper tudo bem? 

O olhar de desprezo que Alice dedicava a Tanya foi o mesmo que ela jogou na tal Gianna, que não se deixou intimidar e se virou para olhar a Edward e Bella. 

— Edward é um prazer revê-lo. — Passou a língua nos lábios. — Isabella tudo bem? Edward abriu a boca para falar, porém Bella o interrompeu. 

— Eu lhe conheço de algum lugar? — perguntou Bella. 

— Não se lembra você me indicou um livro, para presentear uma amiga. Você trabalha na Chapters, é esse o nome se não estou enganada. 

— É esse mesmo, e sua amiga gostou do presente? — embora não gostasse de Tanya Bella não achava justo tratar alguém mal só por ser amiga da outra. 

— Acho que sim, — ela se virou pra Tanya — Li você nunca me falou se gostou do livro que te dei? 

— Gostei sim Gi, — respondeu Tanya.

 

Por Edward

 

O dia amanheceu com um novo brilho para mim, minha Bella estava grávida e essa notícia me trouxe uma alegria sem tamanho. Tudo era tão novo para mim, conheci Bella de uma forma inusitada e ainda lembro como ela ficou assustada ao me encontrar pelado no quarto da Alice. 

Mas Bella me conquistou desde o primeiro momento com seu jeito tímido que ficava ruborizada com tudo, sua forma simples e carinhosa e tenho certeza que o sentimento era recíproco, a prova e tanto que não conseguimos ficar separados e em menos de um mês estávamos casados. 

Talvez esse fosse o motivo dos pais dela não acreditarem em nosso amor, afinal quem se casa em tão pouco tempo de relacionamento, mas eu amava Bella como nunca amei outra mulher, o simples fato de estar ao lado dela me deixava feliz e a fazia feliz e agora nossa união e felicidade estava completa. 

Confesso que nunca passou em minha cabeça ser pai, não antes, mas quando Bella me disse que não poderia engravidar, senti um aperto em meu peito, seus olhos estavam com uma nuvem de lágrimas, e nesse instante nada mais importava. 

— Você não pode engravidar? — meu peito doía pela dor que estava vendo em minha pequena. Ao mesmo tempo em que mil coisas passavam por minha mente — Como sabe disso? Você foi ao médico Bella? — Sentia o corpo dela tenso ainda sobre o meu. 

Meu Deus Bella estava fazendo um esforço enorme para não chorar, senhor será que ela tinha alguma coisa. 

— Bebê se acalme seja o que for, resolveremos. — as lágrimas rolavam por sua face, deixando-me desesperado — Eu te amo bebê — respirei antes de continuar — se não pudermos ter filhos, meu amor por você não vai diminuir. — e isso era a pura verdade. 

— Não Edward eu... 

Senti o corpo dela se encolhendo isso era um sinal que estava com medo, meu deus o que se passava em sua mente. 

— Bella, escute-me, existem especialistas que podemos consultar amor, mas se acalme me dói o coração vê-la assim. 

Ela apertou mais seu corpo contra o meu isso fez pressão em meu membro que ainda estava pulsando dentro dela. Eu queria falar milhares de coisas para que ela se acalmasse, mas infelizmente vê-la dessa forma indefesa me deixava sem forças. Mas aos poucos os soluços foram diminuindo embora seu corpo permanecesse tenso ainda. 

— Edward, você não me entendeu. — olhei-a estudando cada linha de seu rosto, ainda havia preocupação — Eu não posso ficar grávida, — quando Bella me falou isso percebi o quanto ela estava sofrendo, — Edward eu já estou grávida. 

Fiquei sem entender suas palavras por alguns segundos, estático até que senti as lagrimas rolando pelo meu rosto enquanto analisava o corpo dela, passei minhas mãos em seu ventre ainda plano, mas ali estava nosso filho, e o reconhecimento disso me fez sorrir. 

— Você esta grávida! — não conseguia tirar as mãos de seu ventre. — aqui, está nosso filho? 

Bella não controlou mais as lágrimas e chorarmos juntos, de felicidade. 

— Quando descobriu? 

— Hoje. 

— Quanto tempo tem? Você está do mesmo jeito. 

— Estou com três semanas. 

— Três semanas, nosso bebê estava com três semanas. 

— Quando a barriga começar a crescer ai é que papai vai pensar que casei grávida, aliás, ele só não todo mundo vai pensar isso. 

A tristeza na voz era de cortar o coração, mas eu não ia permitir que nada machucasse Bella ou o nosso filho. 

— Não importa bebê, não importa o que os outros vão pensar, não quero que pense em coisas que te deixe triste, — sustentei em suas mãos que estava sobre nosso filho, e lembrei-me de algo que vi na TV. — Uma vez eu vi em um programa, que quando uma mulher está grávida tudo que ela sente o neném, também sente. 

— É verdade. 

— Então me conte como foi que descobriu que estava grávida e nem me contou. 

Queria distraí-la para não ficar pensando nessas coisas, mas já estava decidido iria tentar falar com sua mãe, Bella sempre foi muito ligada aos pais e desde que ficaram sabendo de nosso casamento não se falavam mais e isso a deixava angustiada. Nesse momento deixá-la feliz era minha prioridade. 

Com esse pensamento preparei com ajuda da Alice uma belíssima bandeja de café da manhã e fui despertá-la. Logo após meus pais chegaram e pude tirar algumas dúvidas com meu pai. Depois passamos em nosso apartamento que estava ficando pronto. 

Minha manhã estava perfeita Bella estava feliz, não só ela, mas todos nós estávamos eu principalmente, minha mãe e minha esposa estavam se dando bem, não que isso fosse sanar a saudade que Bella sentia por Renée, mas saber que elas estavam bem me dava um pouco de paz. 

Estávamos esperando nosso pedido quando Tanya e Gianna se aproximaram, instintivamente abracei Bella. Tanya e Gianna juntas, isso não cheira bem. Minha vontade era de esganá-las, mas como explicar tal atitude, por isso só expressei minha vontade com o olhar. 

— Que surpresa agradável encontrá-los por aqui. — sorria debochadamente. 

— Tia Esme, como vai? 

— Vou bem Tanya. — Até minha mãe, não a estava suportando. 

— Alice, querida e você? 

— Estou ótima! 

— Jasper querido quanto tempo. — disse ela sorrindo mesmo percebendo o olhar de Alice fuzilando-a. Virou-se em minha direção, não sem antes jogar a Bella um sorriso de desdém, definitivamente ela estava provocando. 

Porra essa merda não ia sair bem, essa vadia só estava procurando guerra, chamando Jasper de querido só para afrontar Alice, ela até parece que não a conhece, se Alice quiser dar nela aqui, juro que deixo.

— Edward meu amor, estava mesmo querendo falar com você, iria até o escritório depois do almoço, mas foi ótimo lhe encontrar aqui — apesar da incredulidade e raiva estampada em meu rosto ela continuou. — Estava pensando hoje a noite poderíamos jantar juntos temos umas coisas a conversar. 

Merda! Senti Bella ficar tensa ao meu lado, e a abracei mais forte, o que Tanya estava pensando me chamando de meu amor e o que ela queria falar comigo, eu não tinha nada a tratar com ela, a raiva que senti nessa hora. Não consegui ficar calado.

— Tanya não temos... 

— Meu Deus que modos, nem apresentei minha amiga a vocês. — disse ela sorrindo. — Venha aqui Gianna. 

Porra elas estavam armando, vi nitidamente no olhar dela, Tanya deveria saber de nossa noitada, e com certeza armava algo. Minha cabeça girava em busca de uma solução, minha meta era deixar Bella feliz e tranqüila e isso com certeza não ajudaria olhei para Jasper ele estava tendo a mesma inquietação. 

Tanya continuou com as apresentações e minha vontade de esganá-las só aumentava. 

— Gianna, aqui minha tia Esme. 

— É um prazer lhe conhecer Esme a Tanya fala muito na senhora. 

— Aqui minha prima Alice e ao seu lado seu marido Jasper. 

— Prazer lhe conhecer Alice, Jasper tudo bem? 

Gianna não se preocupou em ocultar que já conhecia o Jasper e pelo olhar que Alice jogou a ela não havia passado despercebido. 

— Edward é um prazer revê-lo. Isabella tudo bem? 

Isabella tudo bem? Agora fudeu tudo de onde Gianna conhece a Bella, era só o que me faltava. 

— Eu lhe conheço de algum lugar? 

Não minha Bella não a conhecia, Deus por que não contei a Bella sobre aquela noite, se tivesse feito isso agora não estaria passando por essa situação, não por mim, mas sim por Bella, essa seria a pior hora dela descobrir. 

— Edward estava perdido em seus pensamentos quando a conversa que sua esposa estava tento com a Gianna chamou sua atenção. 

— Não se lembra você me indicou um livro, para presentear uma amiga. Você trabalha na Chapters, é esse o nome se não estou enganada. 

— É esse mesmo, e sua amiga gostou do presente? 

— Acho que sim, — ela se virou pra Tanya — Li você nunca me falou se gostou do livro que te dei? 

Congelei. Não. Com certeza devo ter escutado errado, ela chamou Tanya de Li? Foi isso mesmo? A verdade desabou em minha cabeça nesse instante, olhei para Jasper que estava estático, também, precisava tomar uma atitude. 

— Tanya — falei e olhei a Gianna — Gianna é seu nome? Pois bem, esse é um almoço em família, — voltei a olhar para Tanya. — e você melhor que ninguém sabe que não é bem vinda aqui, portanto. 

Tanya olhou a minha mãe esperando que ela se manifestasse acho eu em sua defesa, mas graças a Deus isso não aconteceu. 

— Tia Esme? 

— Sinto muito Tanya, mas Edward está certo. 

Ela encarou minha mãe por alguns minutos antes de voltar a olhar para mim, e concentrar seu olhar em Bella. Nesse momento senti um frio correr por minha espinha, porra que merda eu fiz, se essa porra fosse a Li daquela festa, onde eu estava com a cabeça, que não reconheci?! 

Certo que não havia ido para cama com Tanya muitas vezes durante nosso breve e desastroso relacionamento, mas isso não era desculpa, eu deveria ter notado e ter evitado. Não melhor, eu nem deveria ter participado daquela maldita festa. Porra! 

Tanya ficou minutos que pareciam infinitos olhando a todos nós e não disfarçou ao me encarar e eu sentia que tudo ia desabar naquele momento, ela estava planejando algo e essa não é definitivamente a melhor hora. Não antes de voltarmos do Caribe, já deveria ter feito isso a, mais tempo, mas não adianta agora lamentar, teria que enfrentar a situação e a primeira coisa a se fazer era contar a Bella toda verdade. 

Gianna aproximou-se de Tanya tocando em seu braço em um gesto solidário. 

–Tanya vamos você terminará perdendo a hora. 

Ela permaneceu encarando Edward até que falou: 

– Ainda não terminamos com essa conversa Edward, e temos muito que resolver, acho bom você arrumar um tempo em sua agenda para nós... 

– Não existe nós Tanya – Falei interrompendo-a – Saia de nossas vidas e fique longe de Isabella , me entendeu, longe! 

– Como você ousa... 

– O que você ainda não entendeu? – Edward fechou os punhos sobre a mesa e trincou os dentes, Bella e Alice se levantaram na mesma hora. 

– Calma amor – falou Bella com a mão em seu braço, e virou-se a Tanya. – Suma daqui sua ordinária! 

– Quem você pensa que é para me mandar sair daqui sua... 

– Cale a boca e suma! Eu nunca bati em uma mulher, mas juro se você ofender Isabella... 

A gargalhada de Tanya chamou atenção das mesas vizinhas, olhando a ele e depois a Bella ela soltou: 

– Pelo que me lembro Edward – sorriu maliciosamente - você adora bater! 

– Suma daqui! – Bella falou virando-se para encará-la – Porque juro Tanya Edward pode até ter algum receio em bater em mulher, mais eu não!– Bella tremia de raiva e Edward a sustentou. 

– Vamos Tanya – Gianna saiu puxando-a pelo restaurante. 

Respirei aliviado quando elas já estavam fora de visão. 

– Desculpe-me Bella por isso – falei. 

– Você não tem que me pedir desculpa. 

– Tenho sim, a culpa é toda minha. – falei encostando nossas faces. 

– Não Edward vo... 

Ele a beijou antes dela terminar a frase. 

– Eu te amo bebê, se acalme ok? – sorri torto para Bella, mas sem muito entusiasmo.

Eu sabia o que tinha que ser feito, e quem iria procurar primeiro para esclarecer tudo isso e tirar essa duvida. Olhei ao Jasper e ele me compreendeu. 

Alice bufava ao nosso lado e Jasper a sustentando, minha mãe ainda estava estática nos olhando. 

– Isabella filha tome um pouco de água e se acalme, lembre-se que está no inicio de gestação, não se altere dessa maneira filha. 

– Tudo bem Esme, eu estou bem. 

– De onde aquela mulher te conhece Jasper? – Alice encarava Jasper e eu sabia que ela havia percebido algo, só rezava para que não descobrisse nada, não até nós tomarmos uma posição. 

– Alice! Você vai entrar no jogo delas, ta na cara que fizeram isso para provocar vocês. 

Agradeci mentalmente minha mãe interferir, Jasper estava tão aflito quanto eu, n­­­­­­esse momento o garçom se aproximou trazendo nossos pedidos e nos serviu, eu sinceramente havia perdido a fome olhei e Bella nem na comida tinha tocava. 

– Bella você tem que se alimentar. 

– Não entra. 

– Mas tente comer alguma coisa bebê, vamos tente. 

Bella tentou e até que se alimentou um pouco, eu só revirei a comida de um lado ao outro, Alice estava mais preocupada em discutir com Jasper e minha mãe tentava apaziguar a situação. 

Demoramos no restaurante mais que o esperando e quando vimos já estava na hora de seguir ao Hospital aonde a médica de Bella iria nos atender. 

Despedimo-nos dos demais e seguimos, Alice e mamãe iriam esperar no apartamento para organizar as malas com Bella, Jasper voltaria ao escritório do Metrotown Cullen onde teria uma reunião. 

Assim que chegamos à sala de espera a atendente nos mandou entrar, Bella ainda estava um pouco tensa embora tentasse disfarçar. 

– Isabella boa tarde? 

– Boa tarde Dra. Maggie. 

– Sentem-se aqui, por favor. 

– Esse é Edward meu marido, Edward essa e a Dra. Maggie. 

– É um prazer conhecê-la. 

– sorri pra ela. 

– Fique a vontade, Isabella o que lhe trouxe aqui? 

– Bem Edward tem algumas duvidas, queria conhecê-la e conversar um pouco, estamos viajando hoje a noite ao Caribe e ele tem algumas perguntas. 

Falei pra ela todas as minhas duvidas e a cada explicação uma nova surgia, ao tempo que ela tratava de extingui-la, aos pouco Bella foi voltando ao normal, e isso me aliviou também.

– Então posso viajar tranqüilo com Bella, não há perigo algum? 

– Lógico que pode senhor Cullen, a gestação está no inicio, ela está bem, posso voltar a examiná-la caso o senhor ache necessário.

 – Ela pode tomar algum medicamento? – Bella olhou pra mim arqueando uma sobrancelha. 

– Depende – a médica dirigiu a Bella – Você esta tomando algum medicamento? 

– Não! 

– Mas hoje mesmo ela teve uma contrariedade e ficou agitada. 

– Edward! 

– Isabella, você esta no inicio de gravidez e tenho certeza que vocês querem uma gestação tranqüila, por isso procure não se aborrecer, se alimente direito que isso e fundamental. 

– Eu farei com que ela se alimente. E evitarei que ela se aborreça também. 

– Isabella, o inicio de uma gestação pode ser complicado, você está bem de saúde, mas não vamos abusar, lembre-se, que dentro de você esta sendo gerada uma vida, que agora e só um pequeno feto, mas que necessita de todo cuidado para que se desenvolva perfeito. – Virando-se a mim ela acrescentou – Ser pai é participar desde o inicio senhor Cullen, é estar presente, apoiar, conversar, tudo que Isabella sentir é passado para a criança, sejam emoções boas ou ruins. 

– Edward é muito presente, – disse Bella sorrindo pra mim. – E carinhoso, atencioso e protetor. 

– Quem bom isso é fundamental. 

Conversamos mais um pouco ela achou melhor examinar Bella, e disse que qualquer coisa entrasse em contato com ela, nos passou seu telefone pessoal. 

Despedimo-nos e seguimos ao apartamento, eu teria que ir ao escritório, tinha que tirar todas as duvidas antes de minha viajem para me preparar e aproveitar um momento de conversar com Bella sei que não seria uma conversa fácil, mas eu tinha de dizer. 

Deixei Bella no apartamento usando a desculpa de ir pegar alguns documentos que iria precisar levar na viajem o que não era de tudo mentira, ainda tinha algumas coisas a decidir com Emmett. 

Quando entrei na sala de Emmett, Jasper já estava lá e pelas caras deles ele já havia contado o episódio todo. 

– O que vamos fazer? – Me perguntou Emmett. 

– Não sei, mas ligue pra Jane e tente trazê-la aqui ou marque para ir lá, só ela pode nos tirar dessa. 

E assim Emmett o fez, ligou a Jane e a convidou para um drink no escritório, ela de imediato aceitou e em menos de uma hora ela já estava entrando na sala, com um sorriso no rosto, que logo se desfez quando percebeu o clima. 

– O que está acontecendo? 

– Nos é que queremos saber Jane, que porra de joguinho e é esse? 

– Que jogo Edward, não estou entendendo, sobre o que você esta falando? 

– Jane, Jane, eu não estou com paciência para brincadeiras, fale logo que porra e essa!– falou Emmett. 

– Emmett o que está acontecendo, juro que não sei sobre o que vocês estão se referindo. 

– Quem era a mascarada da ultima reunião que participamos em sua casa. – Jasper foi direto ao ponto. 

– Era uma amiga da Gianna, tinha acabado de chegar e estava precisando de ajuda. ­ 

– Queremos saber o nome dela. – disse Edward. 

– Li, eu disse a vocês. 

– Caralho Jane – Explodi – Quem é essa Li? 

– Edward se acalme, eu não a conheço, por favor, o que acontece? – Jane estava aflita. 

– E como você leva a porra de uma mulher mascarada para que agente fodesse?!– Emmett estava tão nervoso quanto eu. 

Olhei a Jane, uma criatura minúscula, que estava tremendo dos pés a cabeça, e seu rosto não escondia o medo que ela senti. Esse era o momento de descobrir toda verdade, por mais destrutiva que ela fosse. Respirei fundo e encarei Jane. 

– Jane pense bem antes de me responder, quem era essa Li, com certeza Li é um nome de programa, mas ela deve ter se apresentando a você, que nome ela lhe disse então quando se apresentou. 

– Ligue pra ela e marque um encontro no seu apartamento agora. – Desse Jasper. 

– Não adiantará – disse Jane levando as mãos ao rosto. – naquela noite ela não ficou só com vocês, ela ficou com Felix e o irmão dele, depois eles a procuraram outra vez e eu liguei, mas só que ela não apareceu, nem ela nem a Gianna. – Jane olhou aos três Homens parado a sua frente. – O que foi que ela fez? Roubou vocês? 

– Jane eu espero que você não esteja mentido, eu ficaria muito puto com você. – disse Emmett. 

– Jane, ainda espero sua resposta. – Eu precisava que ela falasse o nome, qualquer nome, para tirar esse peso de meu coração. 

– Edward ela disse que se chamava Denali, mas como era um nome masculino, preferia ser chamada de Li.  

Não escutei mais nada, desabei na poltrona, para meu desespero minha suspeita estava confirmada, a Li da maldita festa era Tanya. Lembranças vieram à tona como um filme em câmara lenta. Olhei a Emmett e a Jasper que estavam estáticos em seus lugares. Depois de um tempo eles se movimentaram. 

– Jane, você tem certeza que foi esse nome mesmo? – perguntou Jasper. 

– Tenho Jasper, o que está acontecendo? Ela fez alguma coisa, nenhum outro convidado se... 

– Não. Jane, obrigada por vir, só espero que não esteja mentindo , pode ir agora. – Falou Emmett. 

Senti toda força que existia em meu ser me abandonado, minha garganta se fechou deixando-me com falta de ar, deixei minha cabeça tombar para o encosto da poltrona e minhas pálpebras se fecharam a imagem de Bella, minha Bella apareceu em minha frente, como eu poderia protegê-la de tudo isso. 

Só havia uma maneira, e não poderia ser diferente, teria que contar toda verdade a Bella. Senti uma pontada em meu coração, isso não seria fácil, mas teria que ser feito, ela teria que saber por mim, talvez só assim ela me perdoasse. Deus dê-me forças para fazer a coisa certa, na hora certa e, por favor, proteja Bella e nosso filho.

 

Fim Por Edward

                                                                                   

                                                           Capítulo 9  

                                                           Tormenta!

Por Bella

 

Edward me deixou no apartamento e seguiu ao escritório, teria que pegar alguns documentos antes de nossa viajem, nosso vôo estava marcado para as 23:00 horas, olhei ao relógio que já marcava 17:00. Quando entrei Alice estava sentada no sofá conversando com alguém ao telefone me aproximei e vi que ela estava chorando.

Sentei-me a sua frente esperando ela terminar sua ligação, percebi que era com Rose que ela estava falando, ela me encarava e a expressão sem eu rosto era de dar dó. Só refletia dor, angustia e sofrimento, isso fez meu coração dar um salto, Alice era como uma irmã pra mim, desde que nos conhecemos sempre foi assim, eu me preocupava com ela e ela não era diferente a meu respeito. Depois de um tempo ela desligou o celular e ficou me encarando.

– Alice porque você está assim?

– Bella, você não percebeu? – ela falava entre o choro.

– Não percebi o que Alice, por favor, se acalme. – levantei e fui pegar um pouco de água para ela. – beba isso.

– Bella, não preciso de água, preciso é de uma dose. – Levantou-se e preparou uma dose dupla de whisky e virou de uma vez.

– Foi Rose que ligou pra você? Ela descobriu algo sobre eles é isso Alice, se for eu quero saber. – O desespero já tomava conta de mim.

– Eu que liguei pra ela. Bella depois que sai daquele restaurante fiquei analisando os acontecimentos, você realmente não percebeu nada?

– Pelo amor de Deus Alice, do que você está falando?

– Você não percebeu a intimidade que aquela tal de Gianna tinha com Jasper e Edward? – Alice começou a andar de um lado para o outro. – Ela foi apresentada a nós, mas a eles não, ou seja, já se conheciam.

– Mas se ela é amiga de tua prima, será que já não se conheciam da época do namoro deles.

– Não, Tanya não era de ter amigas, ela morria de ciúmes do Edward. – Alice parou a minha frente – e ela se referiu a Jasper como se o conhecesse, ele ficou tenso ao meu lado e Bella por Deus, Edward parecia que ia explodir. Ele estava com medo, sei lá.

– Eu também percebi que ele estava tentando manter a calma, mas na verdade, estava muito tenso e quando sua prima parecia que ia falar algo, ele a expulsou de lá. – comecei a ficar realmente nervosa. – Alice você não está achando que...

– Estou Bella, só não tenho certeza ainda, mas vou descobrir toda a verdade.

– Alice o que podemos fazer?

– Você vai nessa viajem com Edward e vai ficar atenta, eu e Rose vamos tentar outra coisa, eu pensei em contratar um detetive, sei lá, alguém que descobrisse isso, mas Rose disse que não seria uma boa idéia, ela vai abordar Emmett.

– E vocês realmente acham que ele vai dizer?

– Não, mas pela reação dele ela vai saber, e eu vou fazer o mesmo com Jasper, porém vou tentar de outra forma.

– De que forma Alice?

– Ainda não sei, mas vou tentar de tudo e pode ter certeza que colocarei todos os pingos nos is.

– Eu vou tentar com o Edward, para ver se el...

– Não Bella, ele não falará nada, você esta grávida, ele sabe que você ficaria agitada, aliás, nem era para estar te falando nada disso.

– Alice! Nem me venha com isso, eu quero saber de toda verdade ouviu, tudo. Eu não sei como, mas vou também tentar descobrir.

Alice se aproximou de mim, dando-me um abraço.

– Não queria que você passasse por isso, amiga.

– Estamos juntas nessa e se você descobrir qualquer coisa enquanto eu esteja no Caribe, eu quero que você me ligue na mesma hora. Entendeu?

– Bella você tem que se preocupar com esse bebê.

– Meu bebê está bem, prometa-me isso. Assim que você descobrir, você me avisa, e se eu descobrir te aviso também.

– Ok! Eu te avisarei. Vamos agora terminar de organizar as malas, eu comecei, mas quando mamãe foi embora eu desabei.

Uma hora mais tarde estava tudo pronto, Alice era perfeita para essas ocasiões, ela separou as roupas que eu levaria e me orientou como vestir, em cada ocasião, a mala de Edward era menor que a minha mas também ele levava um monte de ternos que eu duvidava que usaria , mas Alice disse que era melhor ir prevenido.

– Onde ele está Bella?

– Ele foi ao escritório pegar uns documentos que vai precisar. Falou que voltaria logo.

– Belinha separei esse vestido aqui para você embarcar, ele é leve não vai lhe incomodar durante o vôo, sem falar que é lindo.

Realmente era lindo, um vestido que ficaria na altura do meu joelho, com decote “v” bege com umas manchas pretas, levava uma faixa do mesmo tecido que era amarrada na altura da cintura.

– Ele realmente é lindo, mas eu não vou de salto, minhas pernas ficam doendo.

– Você vai com esse aqui, ele não é muito alto e como você vai passar a maior parte do tempo sentada não vai te incomodar.

– E Edward? Você não deixou nada separado? – Sorri com a careta dela.

– Bella você entendeu tudo, as combinações de roupa e sapato, a maquiagem você sempre se saiu bem por isso sei que vai saber combinar também.

– Ai amiga o que seria de mim sem você, eu não entendo nada de moda, essas parafernálias todas, roupas, sapatos, bolsas, isso definitivamente não combina comigo.

– Quem disse que não combina? Você aprende rápido e só seguir minhas recomendações.

– Obrigada Alice.

– Que isso, precisando estou aqui e qualquer duvida me ligue.

Falou ela entre os risos, era bom vê-la sorrindo outra vez.

– Alice que tal um lanchinho? Estou com fome.

– Tome um banho enquanto preparo nossos lanches, ainda está cedo, depois você descansa um pouco.

E assim fizemos, Alice foi para cozinha preparar nossos lanches e eu fui ao banho, demorei bastante embaixo da água morna, sentindo ela escorrer por meu corpo, esperando que ela levasse toda tensão do dia, fechei os olhos e me peguei pensando no que Alice havia me dito. Por mais dolorosa que fosse existia essa possibilidade, só de imaginar Edward com outra mulher, doía-me o coração.

Estava com a cabeça encostada no azulejo frio quando o boxe foi aberto, abri os olhos pra ver meu Deus grego sorrindo pra mim. Retribui o sorriso e ele entrou com roupa e tudo me abraçando, ficando todo molhado.

– Amor! Esqueceu de tirar a roupa?

– Eu queria te beijar.

Falou e tomou minha boca em um beijo suave, senti suas mãos percorrendo meu corpo fazendo-me estremecer, enquanto sua língua brincava com a minha, aos poucos o beijo foi se intensificando, tornando-se urgente, comecei a arrancar suas roupas, que em pouco segundos estavam jogadas em um canto.

Edward enlaçou minhas pernas em sua cintura e sem demora se afundou dentro de minhas dobras já encharcadas esperando por ele, me sustentou contra a parede e em ritmos lentos, começou a se mover dentro de mim, não havia pressa, ele arranhava as paredes internas da minha vagina mandando vibrações para todo meu corpo.

Gemi quando ele puxou meus cabelos permitindo que meu pescoço ficasse exposto, sem demora passou a língua e mordiscou fazendo-me gemer ainda mais, quando chegou ao meu seio, arqueei mais meu corpo permitindo que ele tomasse todo em sua boca. A sensação de sua língua quente de contato com minha carne já sensível e suas investidas lentas me deixavam em êxtase.

– Edward eu preciso de mais!

– De mais o que amor?

– Mais forte... – Era difícil falar, já sentia as vibrações em meu corpo.

– E o bebê? Pode machucar amor.

– Não,... Não... Vai... ma-chu-cá-lo.

Mesmo assim ele continuou com suas investidas lentas, enquanto mordia meus seios, e voltava a minha boca, o orgasmo veio intenso, para nós dois, que explodimos no mesmo instante.

– Eu te amo minha vida. – Ele falou ainda em meus lábios.

Quando olhei em seus olhos, vi um misto de medo, amor, carinho, toquei em seu rosto ele fechou os olhos e respirou sentindo minhas carícias, beijei seus olhos, seu nariz ele sorriu e beijei levemente seus lábios, quando fui me afastar senti suas mãos em minha nuca prendendo-me em um beijo que me deixou sem fôlego, segundos depois, ainda estávamos nos beijando quando senti meus pés tocarem o chão, ele não me soltou e ficamos abraçados por um longo tempo.

Edward pegou o sabonete e ensaboou todo meu corpo, demorando em meu ventre, depois pegou o shampoo e lavou meus cabelos por um longo tempo, todas as vezes que eu tentava ajudá-lo ele não permitia.

– Me deixe acabar o que comecei.

– Edward Alice está me esperando.

– Na verdade não, quando eu cheguei ela se despediu e foi embora.

– Íamos lanchar.

– Bella aconteceu alguma coisa? Eu achei Alice muito triste.

Olhei em seus olhos, será que esse seria o momento certo de lhe perguntar? Como deveria fazer isso? Fiquei por um longo tempo, até que ele parou de alisar meus cabelos e arqueou uma sobrancelha. Como não falei, ele perguntou novamente.

– Bella, o que aconteceu? – Seus olhos me analisavam.

– Vamos terminar o banho, estou com fome. Depois conversamos.

Minutos depois estávamos sentados em nossa cama, Edward havia se enrolado em uma toalha e preparou uma bandeja com o lanche para nós, eu aproveitei esse tempinho e vesti uma de suas camisetas , sequei meus cabelos, enquanto tentava organizar meus pensamentos para nossa conversa essa seria uma oportunidade que eu não deixaria escapar.

Lanchamos calados , eu perdida em meus próprios pensamentos e ele a todo tempo me olhando , tentando decifrar minhas expressões. Quando terminamos ele levou a bandeja até a cozinha voltando em seguida, sentando-se em minha frente, me avaliou por algum tempo antes de quebrar o silêncio. – O que aconteceu? Olhei pra ele, estudando seu rosto antes de falar: ­

– Alice acha que Jasper está traindo-a com aquela moça que estava com sua prima.

A expressão que passou em seu rosto não me agradou, ele se assustou de princípio, depois respirou fundo e desviou seu olhar. Ele estava nervoso.

– Bella de onde ela tirou isso?

– Do comportamento de vocês.

– Como assim, Bella eu...

– Shiiu – coloquei meu dedo em seus lábios e ele parou de falar – Edward me escute – Respirei fundo e continuei sustentando nosso olhar. – Não me diz respeito o que você fez ou com quem você saiu antes de nos conhecermos, mas, se você tem alguma coisa a me dizer, acho que o momento é esse. Eu não quero amanhã, descobrir de outra forma, você viu como sua irmã estava ela está sofrendo e muito. E olhe que você não a viu como eu a encontrei, foi de partir o coração.

Por mais que eu aparentasse tranqüilidade, minhas mãos estavam suando e meu coração saltava no peito, era uma luta manter a voz calma e a respiração normal, ele abriu a boca e fechou varias vezes enquanto eu falava, ele prendeu a respiração e pude perceber que ele lutava também para transmitir uma calma que não estava sentindo e isso só me fez reconhecer a veracidade do que Alice havia dito, eles realmente tinham se envolvido com aquela mulher, só nos restava saber até que ponto .

– Bebê...

– Edward você teve ou não algum envolvimento com aquela mulher? Por favor, me fale a verdade, não me venha com mentiras, se você tem alguma coisa com ela, se não me ama mais, ou se chegou a conclusão de que nunca me amou, e só falar.

Ele tentou desviar seus olhos do meu e eu segurei seu rosto, ele pegou minhas mãos.

– Bella de onde você tirou isso, que eu não te amo, – ele fechou os olhos e quando voltou abrir estavam lacrimejados. – Você é minha vida, sem você eu não consigo viver, posso ter feito algumas burradas em minha vida, mas você foi e é a melhor coisa que já me aconteceu, eu te amo bebê nunca duvide disso.

– Edward...

– Amor você esta agitada, não é bom para o bebê, tente se acalmar, não existe nenhuma outra mulher em minha vida, só existe você Bella, eu só quero você, eu só amo você.

Meu celular começou a tocar chamando nossa atenção, Edward foi até minha bolsa e o pegou entregando-me em seguida, quando eu o peguei parou de tocar, abri pra ver quem estava ligando mas era um numero não identificado.

– Quem era? – Edward perguntou quando me viu franzir a testa.

– Não faço a mínima idéia, é uma chamada não identificada. Será Alice? Vou ligar pra ela.

Leguei para Alice conversamos um pouco e perguntei se ela havia me ligado ela negou em seguida liguei para Rose e também não era ela.

– Estranho, quem poderia me ligar a essa hora?

Edward pegou meu celular para averiguar se o número realmente não aparecia e nesse momento chegou uma mensagem. Nos olhamos e ele me entregou para que eu pudesse ler e nesse momento chegou outra mensagem. Li a primeira.

– Meu Deus o que significa isso?

– O que é Bella?

Olhei pra ele antes de lhe entregar o celular para que ele mesmo pudesse ler o conteúdo da mensagem.

Duvido que você seja capaz de satisfazer Edward, porque quando ele vem até mim, vem com uma fome insaciável. E é o meu nome que ele grita quando se despeja dentro de mim.

Edward leu e releu, depois passou a outra mensagem. Quando ia ler eu peguei o celular de sua mão. Li a segunda mensagem varias vezes, sentia os tremores percorrendo meu corpo e um aperto em meu peito, minha garganta estava se fechando deixando-me sufocada.

Fechei os olhos e comecei a tentar controlar minha respiração, mas não adiantou porque a mensagem ecoava em minha mente causando-me náuseas.

– Amor se acalme. Respire com calma. Bella não acredite nessas mentiras por favor, eu juro meu amor não existe ninguém, em minha vida só existe você.

As lágrimas caíram por meu rosto, Edward me puxou ao seu peito e me sustentou, eu queria acreditar no que ele falava, mas uma voz dentro da minha cabeça começou a dizer que isso não era de tudo mentira.Fechei meus olhos no intuito de afastar esse pesadelo para bem longe de mim.

– Amor deixe-me ver o que tem nessa segunda mensagem.

Foi só então que percebi que ainda segurava o celular, me afastei dele olhando em seus olhos e entreguei o celular, esperei pra ver a reação enquanto ele lia a segunda mensagem.

– Que porra é essa?- Exclamou.

Ele se levantou da cama e começou a andar de um lado por outro olhando ao celular.

– Bella, meu amor não existe a mínima possibilidade disso ser verdade.

– Eu espero mesmo que seja uma mentira Edward, eu não suportaria.

Nesse momento meu celular voltou a tocar, era o número não identificado e Edward atendeu.

– Que porra de brincadeira é essa?– silêncio do outro lado – Vai ficar mudo é, pois saiba que vou descobrir quem é você e pode ter certeza que você vai pagar por essa brincadeira de mau gosto.

Edward desligou o celular e veio junto de mim abraçando-me, ficamos assim por um bom tempo sem falar nada. Aos pouco minha respiração foi voltando ao normal.

Edward pegou seu telefone e ligou a sua secretária pedindo que ela remarcasse o vôo para a manhã seguinte.

– Você não precisa fazer isso. Vai atrapalhar seus compromissos.

– Não meu amor, nada é mais importante que você e o seu bem estar, vamos passar a noite aqui, você precisa descansar e amanhã embarcamos.

– Edward?

–Sim?

– Existe alguma possibilidade de ser verdade?

– Não Bella, eu já falei que não. – Ele se deitou puxando-me de encontro a seu peito, ficou alisando minhas costas. – Tente dormir, você precisa descansar ­– ele pousou sua mão em meu ventre alisando-o e disse: – A única mulher em minha vida é você meu amor e o único filho que está a caminho, é esse que está crescendo aqui em seu ventre.

Escutando sua respiração e sentindo sua mão em minha barriga, que ainda não mostrava que uma vida estava sendo gerada ali dentro, tentei relaxar e deixei o cansaço me vencer, mas no momento que meus olhos fecharam-se a mensagem começou a se repetir na minha mente.

Nos amamos tanto que em breve teremos nosso filhinho entre nós, filho este que já esta crescendo em meu ventre.

Meu Deus será que tem uma louca por ai, carregando um filho do Edward? O que eu vou fazer se isso for verdade? Depois de turbilhões de pensamentos acabei adormecendo.

 Fim Por Bella

 

Por Alice

 Deixei Bella no banho e fui para cozinha preparar nosso lanche, pelo menos esse era o combinado, mas quando estava seguindo Edward estava chegando, olhei ao meu irmão, não queria acreditar que ele estive de conluio com Jasper, mas conhecendo Edward como acho que o conheço jamais me falará nada, pensando nisso achei melhor não fazer nenhum comentário sob o ocorrido no almoço ou sobre minhas desconfianças.

– Oi baixinha, ainda apor aqui?– disse ele assanhando meus cabelos, ele e essa mania. – Desse jeito Jasper vai proibir você de ajudar Bella. Deixando-o tanto tempo só.

– Já estou de saída.

– Alice? – ele parou e ficou me olhando, acho que percebeu que andei chorando sei lá, ele sempre foi perceptível – Aconteceu alguma coisa?

– Não, já estou indo diga a Bella que qualquer dúvida, pode me ligar.

– Alice, espera. – ele me segurou por um momento me encarando – O que foi que aconteceu, andou chorando?

– Não! De onde você tirou isso, deixe-me ir. – tentei sair, mas ele se manteve firme.

– Alice, eu te conheço, você está com os olhos inchados. Andou chorando sim, se há algo errado eu quero saber.

– Sei que você me conhece – Respirei fundo. – E sabe que não vou falar nada com você, só deixe-me ir, preciso ficar só por alguns minutos antes de chegar a casa.

– Ok! Só se cuide, tudo bem? – Ele me abraçou deu um beijo em minha cabeça.

– Boa viajem Edward.

Sai antes que ele respondesse, sei que nesse exato momento ele deve estar ligando para Jasper. Porra! Eles e seus segredinhos, por que esses homens têm essa união? Não é justo, eles com certeza encobrem as safadezas um dos outros. Droga! Droga! Droga!

Cheguei ao meu Porsche Turbo 911-O e sai cantando pneus. Não queria ir direto pra casa, por esse motivo fiquei andando sem rumo por um bom tempo, meu celular começou a tocar, olhei no visor, era o meu “queridinho” marido, isso só para confirmar minhas suspeitas, meu irmãozinho havia realmente ligado pra ele.

Que bom. Está preocupado? Indaguei olhando o celular sem abri-lo, – bem falando não. Gritando mesmo – pois não queria escutar a voz dele, depois de um tempo tentando e vendo que não obtia sucesso, ele desistiu.

Parei em um parque, com uma grande área verde, pista destinada a caminhadas, onde havia um bom número de pessoas se exercitando, nos bancos espalhados pelo local havia muitos casais. Como estava um pouco perturbada, ir pra casa, definitivamente não era uma alternativa boa, a não ser que fosse para cometer um MARIDOCÍDIO.

Respirei fundo e resolvi caminhar, sei que não estava preparada adequadamente, mas não queria me exercitar, queria divagar por um bom tempo, para ver se colocava minha mente em ordem. Há quem eu estava querendo enganar? Eu quero é me cansar bastante para quando chegar em casa tomar um banho relaxante e desmaiar na cama, se eu hoje olhar para Jasper, juro que não me responsabilizo.

Não sei por quantas horas fiquei andando por entre os bancos e árvores, mas já estava com as pernas doendo, ta bom que caminhar de salto não ajuda muito. Meu celular voltou a tocar só que agora era Bella, conversamos alguns minutos, mas ela logo desligou, sem mais nada o que fazer, resolvi ir para casa.

Quando parei o carro na frente da casa, a porta se abriu, ele estava lá com a cara de poucos amigos, com os braços cruzados me analisando. Respirei para ganhar ar, e fiz uma oração silenciosa, Deus daí-me paciência, para descobrir tudo antes de explodir, porque juro, se ele vier com conversinhas, eu mato esse filho da mãe! Tudo bem eu sei que não mato, só quebro essa casa em cima dele.

Caminhei em direção a entrada e passei por ele, sem ao menos dar boa noite. Ele bufou e veio atrás de mim, seguindo-me até a cozinha, esperou impaciente eu pegar uma fruta e quando eu estava passando ao lado dele para ir ao quarto ele me segurou.

– O que diabo está acontecendo Alice?

– Quer tirar suas patas de cima de mim! Ele fechou os olhos e respirou, antes de perguntar: – Por onde esteve, faz horas que saiu do apartamento.

– Como sabe que faz horas que sai do apartamento?

– Bem seu i...

– Bem, como poderia me esquecer, você e seus conluios. – Fique frio Jasper, eu não estava em nenhum tipo de “festinha” a qual você costuma ir, quando some. – Olhei para ele, que estava de olhos arregalados. – Pelo menos não ainda.

– O que você está querendo dizer com “festinha” e esse ainda?– ele berrava.

– Isso mesmo que você entendeu – falei caminhando para meu quarto.

– Volte aqui Alice, estou falando com você.

– E quem PORRA você pensa que é para gritar comigo? Ou para mandar em mim?– comecei a gritar e a caminhar de um lado para o outro, mas mantendo meu olhar nele.

– Eu não gritei com você!

Não?!! Ahh, então agora além de traída estou ficando doida é isso?

Ele ficou estático, e pálido, andei para perto dele e juro que vi ele se afastar instantaneamente, antes de perguntar:

– Que estória de traída é essa? De onde você tirou essa idéia?

De onde eu tirei essa idéia? – sorri sem vontade pra ele – Por favor, você realmente achou que continuaria mentido pra mim por muito tempo? Será que me acha tão tola assim?

– Alice eu não sei o que andaram falando, mas eu não estou te traindo.

– Para de fingimento, eu já sei. – a respiração dele ficou acelerada. – já descobri.

– O que você descobriu, posso saber, quais foram às mentiras que andaram contando pra você? Por Deus será q...

– Não coloque o nome de Deus nisso Jasper. Ele não é a favor de traições.

EU NÃO ESTOU TE TRAINDO.

Não?? E de onde aquela vaca que estava com a vadia da Tanya lhe conhece? Ou você realmente acha que não percebi o quanto você e Edward ficaram tensos? E não ouse menosprezar minha inteligência, Edward só faltou matar elas com os olhos e você não estava diferente dele, quando elas foram embora vocês respiraram aliviados.

– Você sabe que sua prima só quer infernizar a vida de seu irmão. Foi por isso q...

– Continue Jasper. – fechei meus olhos por um tempo e depois o encarei. – Continue mentindo pra mim, eu sei que naquela noite que vocês três sumiram estavam em uma “festinha”– ele ficou sem reação. – Pois é já sei quase tudo, foi nesse dia que você conheceu essa vadia, ou isso vem há mais tempo? Só espero que tenha sido uma FODA muito boa. Porque a minha, como vingança será excepcional!

– Alice!

– Me esquece Jasper.

Entrei em meu quarto, e tranquei a porta, estava a ponto de desabar, mas não poderia ser na frente dele.

– Alice, abre essa porta.

– Procure um lugar para dormir, porque aqui você não entra.

Despi-me e fui ao banho, às lágrimas caiam sem permissão, fechei meus olhos sentindo os jatos fortes da água morna massageando meu corpo, minha mente ainda vagava pela recente discussão com Jasper, que ele estava escondendo algo eu desconfiava, mas hoje tive a certeza, que era algo pior do que eu poderia imaginar só me restava saber se estava disposta a saber o resto.

Vesti um roupão e tomei um remédio para dor de cabeça, pois ela estava a ponto de estourar, sai do banheiro com o meu celular tocando. Era Jasper.

– Porra, estou tentando me manter calma e dormir, mas se você continuar me infernizando, eu simplesmente, vou sair pra uma balada e dar, literalmente, para o primeiro cara que eu achar sexy!

Sem dizer mais nada desliguei, acho que ele entendeu minha direta porque não voltou a ligar e nem a bater na porta, rolei na cama a noite toda, desisti de tentar dormir ao notar a claridade do amanhecer entrar por minha janela.

Nas primeiras horas da manhã levantei e me vesti, sentia-me cansada e frustrada, não podia permanecer por mais um dia dessa forma, e a única pessoa que poderia me ajudar nesse momento seria Rose, por esse motivo resolvi ir procurá-la no hospital, o plantão dela só acabaria as oito e ainda eram seis.

Peguei minha bolsa e abri a porta do quarto, quase dei um grito quando vi Jasper dormindo atravessado no lado de fora da porta do quarto, sem fazer barulho passei por cima dele e sai de casa, definitivamente de hoje não passaria, com ou sem a ajuda de Rose, hoje eu colocaria os pontos que ainda estavam faltando e descobriria essa estória, ou não me chamo Alice Cullen Hale.

 

Fim Por Alice

                                                                

                                                         Capítulo 10

                                                Decisão Tomada!

Por Edward

 

Antes que Bella acordasse liguei para Emmett e contei sobre as mensagens que ela havia recebido e pedi que tentasse descobrir quem poderia estar fazendo isso, embora no meu íntimo, já soubesse a resposta. Emmett me tranqüilizou e prometeu que faria o impossível para que isso não voltasse a acontecer e me comunicou que contaria a verdade a Rose. Pouco tempo depois Bella despertou um pouco enjoada.

– Esse enjôo te deixa mal. ­­­

– Mas com tempo eles passam, pelo menos foi o que minha médica falou. – Bella ainda estava de bruços sobre a pia e um pouco pálida. – Saia daqui, vá preparar nosso café.

– Vamos meu amor vou te ajudar no banho.

– Não precisa desse jeito vamos nos atrasar.

– Não se preocupe com isso, o jatinho que a empresa contratou está a nossa espera.

– Mas...

– Nada de, mas. – disse beijando sua cabeça. – Vou ajudá-la no banho, nosso café já esta pronto depois que nos arrumarmos tomamos nosso café da manhã e seguiremos ao aeroporto.

– Tudo bem. Eu não gosto que você me veja desse jeito.

– Ai amor deixa de besteira, sou seu marido e estou aqui para o que for preciso.

– Obrigada.

– Obrigada você meu amor... ­ – sorri – Por me amar, por estar ao meu lado e por esse bebê que está a caminho.

– Ahhh, Edward estou aqui passando mal e você ainda quer me fazer chorar. – falou sorrindo com lágrimas nos olhos.

– Tudo bem, vamos ao banho.

Uma hora depois já estávamos prontos e seguindo ao aeroporto onde o jatinho nos aguardava. O Check in foi rápido e um funcionário nos acompanhou até a pista de decolagem. Assim que o jatinho decolou uma comissária veio nos atender.

– Bom dia. Precisam de alguma coisa? Cobertores, travesseiros ou alguma bebida?

– Poderia, por favor, providenciar uma água Tônica.

A comissária trouxe a água para Bella como também cobertores e travesseiros. As luzes foram apagadas nos proporcionando um ambiente acolhedor. Aconcheguei Bella em meus braços, sentindo a doce fragrância de seu corpo, lhe dei um beijo e dormimos abraçados.

Quando a comissária nos despertou, já estávamos pousando no aeroporto particular pertencente ao Hotel Carl Gustaf & Spa, onde aconteceriam as palestras , qual eu teria que participar, assim que desembarcamos uma limusine nos aguardava .

O tempo estava quente quando chegamos à Ilha de São Bartolomeu, uma entre as melhores que podemos encontrar no Caribe que se destaca por ser um reduto natural muito bem conservado, pouco explorado pelo turismo que podemos considerar um paraíso perdido assim como aqueles que sonhamos encontrar algum dia em nossas vidas.

O Hotel Carl Gustaf situa-se no alto de uma colina ao lado da baía de Gustavia, permitindo aos hóspedes desfrutar da vista espetacular sobre o mar e sobre as verdes paisagens deste pequeno paraíso. Na localidade situada mais abaixo encontramos uma série de estabelecimentos, boutiques de luxo e diferentes alternativas de ócio.

– Edward, aqui é lindo! – Bella estava admirada.

– Eu sei amor, espere para ver o Hotel.

– Você já esteve aqui?

– Sim, mas já faz muito tempo. A vista é linda, você vai adorar isso aqui.

O Hotel Carl Gustaf goza de uma situação ideal no porto de Gustavia aqui na ilha de São Bartolomeu, no meio de uma exuberante vegetação tropical, o que é uma excelente opção para uma visita às Antilhas Francesas. (*N/A: As Antilhas francesas são um conjunto de ilhas não necessariamente unidas politicamente, entre as quais: Guadalupe, La Désirade, Marie Galante, Île Des Saintes, São Bartolomeu, São Martinho (lado francês) e Martinica.)

 

Um horizonte imenso em que o vasto azul do céu parece fundir-se com as infinitas águas turquesa do Caribe é apenas uma amostra do paraíso que espera por si neste exclusivo hotel. Elegância, sofisticação e estilo são as características que melhor o definem.

Quando a limusine parou uma funcionaria já nos aguardava.

– Senhor e Senhora Cullen, sejam bem vindos, ao Hotel Carl Gustaf.

– Obrigada.

Fomos levados a Royal suíte, na cobertura, onde os demais que participariam das palestras também estavam hospedados. A suíte é climatizada e possui tudo que possa possibilitar uma ótima estadia.

– Edward tudo aqui é maravilhoso! Bella explorou cada ambiente. – Tem até um berço! – Ela falou sorrindo.

–Tudo realmente é maravilhoso, mas infelizmente tenho que me ausentar por um tempo, pois antes da próxima palestra tenho uma reunião com o dono desse maravilhoso Hotel.

– Entendo.

– Aproveite, tome um banho relaxante naquela enorme banheira.

– Vou desfazer as nossas malas antes.

– Não se esqueça de se alimentar.

– Não irei esquecer, já estou faminta.

– Tchau amor volto assim que for possível.

– Não precisa ficar preocupado, ficarei bem.

Sai da suíte deixando Bella, pedindo seu almoço. Quando cheguei ao escritório do proprietário do Hotel, fui recebido por sua secretária, após me identificar, ela me anunciou.

– Pode entrar o Sr. Peter está lhe aguardando.

– Obrigada. Assim que entrei o filho de Marcos Volturi veio ao meu encontro.

– Deve ser Edward Cullen, é um prazer conhecê-lo.

– E você deve ser Peter Volturi. – Sorri.

– Aceita alguma bebida?

– Prefiro irmos direto ao assunto, pois logo em breve tenho que fazer uma palestra.

– Tudo bem. Já separei os documentos que seu irmão me pediu.

– Você pode me contar o que aconteceu?

– Bem. Sou casado há cinco anos e tenho uma filha de três e como estou me separando, pretendo ficar com aguarda total de minha filha.

– Não aceita uma guarda compartilhada?

– De jeito nenhum, não quero minha filha crescendo com a prostituta da mãe dela.

– Por que vocês estão se separando?

– Peguei a safada com o amante!

Ficamos mais de uma hora conversando, só quando estava em cima da hora de minha palestra foi que sai da sala dele, mas teria que voltar, para terminarmos todos os detalhes.

Estava a caminho do auditório, Emmett me ligou avisando que já tinha enviado o contrato de Peter.

A palestra transcorreu bem, advogados de todos os países estavam presentes. Porém os dias que aconteceriam as palestra haviam sofrido uma mudança de ultima hora, pois dois dos palestrantes não puderam comparecer.

Já estava me despedindo de outros advogados, senti uma mão em meus braços, me virei, não pude acreditar no que meus olhos estavam me mostrando. Respirei fundo e me afastei, a insistente veio atrás de mim.

– Edward, precisamos conversar.

– Não sei o que tanto você quer conversar comigo Tanya. As demais pessoas circulavam entre nós, comentando sobre a palestra.

– Temos muito que conversar, aqui não é o local correto pra isso, vamos até minha suíte.

– Quantas vezes tenho que dizer que não temos nada a conversar, por acaso você bateu com a cabeça? – Já estava perdendo o controle com ela.

– Edward não precisa ficar agitado, se não quer ir até minha suíte, tudo bem, o que tenho a lhe dizer, é de seu interesse.

– Nada que venha de você pode me interessar.

– Ai é que você se engana.

– Adeus Tanya, me deixe em paz! – Comecei a caminhar.

– Você sabe que quem estava naquela festa na casa de Jane, era eu! Ela falou me fazendo parar.

– Isso eu já descobri e Deus sabe o quanto estou arrependido de ter ido aquela festa.

– Não diga isso, passamos uma noite maravilhosa.

– Há há há há. Você é tão sínica.

– Mas você gostou de ter feito amor comigo.

– Me poupe Tanya, não fizemos amor! Foi sexo e porque nem imaginava que era você! Ponha uma coisa definitivamente em sua cabeça, EU NÃO TE AMO E NUNCA TE AMEI. A mulher que amo se chama Isabella.

– Mas não foi com ela que você gozou a noite toda! – Ela já falava entre dentes.

– Tanya, você foi apenas uma foda! E por que eu estava embriagado e mesmo assim posso dizer que já tive fodas melhores que aquela.

Ela veio pra cima de mim com os punhos fechados.

– Essa é a ultima vez que falo Tanya, deixe-me em paz! – Soltei seus punhos e segui andando.

– Estou grávida Edward!

– E o que eu tenho haver com sua vida?

– O filho é seu!

– Deixe de ser vadia Tanya, como você pode ter tanta certeza que esse filho é meu, se ficou naquela noite com outros Homens?

– Por que você foi o único que não usou camisinha!

– Poupe-me voc...– Eu me lembrei que realmente não havia usado camisinha na transa, mas os outros também não, Emmett e Jasper haviam comentado sobre isso na volta pra casa naquela dia, e conhecendo a fama de Felix e Demetri, eles tão pouco gostavam de usar.

– Você realmente acha que vai me pegar com essa armação?

– Isso não foi armação foi ....

Acaso? Você quer que eu acredite que foi parar naquela festa por acaso e que foi até meu quarto, mascarada, também por acaso?

– Eu não...

–Você fez tudo de caso pensando, só se esqueceu de uma coisa, nenhum usou proteção.

– Isso não é verdade.

– Há há há seu tiro saiu pela culatra, os irmãos Volturi não são adeptos ao uso de proteção, isso já até causou muito problemas para a família deles e Emmett e Jasper também se esqueceram, por isso você quebrou a cara se achava que iria chegar aqui e dizer que esse filho é meu e tudo estaria resolvido, por que você vai ter que provar de quem é esse filho sua golpista.

– Será que sua esposa vai ser tão compreensível, quando souber da nossa noite de amor?

– Fique longe de Isabella. – voei pra cima dela pegando-a pelos braços. – Entendeu bem Tanya, fique longe da minha esposa. – lembrei das mensagens que Bella havia recebido. ­– Só um aviso Tanya pare de infernizar minha esposa ou...

– Ou o que? – ela sorriu maliciosamente – Vai bater em mim?

– Não duvide!

– Lembre-se que carrego um filho seu aqui – ela tocou sua barriga.

– Adeus e fique longe de Isabella, se fizer algum mal a ela vai se arrepender.

– Ela logo saberá que carrego um filho seu mais breve do que você pensa.

Sai cego de raiva, pensando em uma forma de contar tudo o mais rápido possível a Bella e que Deus me ajudasse.

Deixei Tanya no salão e segui a minha suíte, encontrei Bella dormindo, fui direto ao banho achando que a água morna poderia me relaxar, doce ilusão, nada me relaxaria enquanto não conversasse com Bella, terminei meu banho e fui para cama, ela ainda dormia tranqüilamente, alisei seu rosto e ela sorriu inconscientemente.

Deitei-me junto a ela puxando-a para meus braços, só desta forma poderia dormir; sentindo-a junto a mim, já havia decidido, quando acordasse conversaria com ela e explicaria tudo que aconteceu naquela maldita “festa” e pediria perdão por ter me comportado tão fodidamente mal.

Bella me amava como eu a amava, a confiança no nosso amor me dava força e coragem para seguir em frente e contar tudo a ela, não poderia mais adiar essa nossa conversa, não com Tanya metida nisso, estava na cara que ela tentaria machucar Bella de alguma forma e isso eu não iria permitir.

Aconcheguei-me mais a Bella, enroscando nossos corpos na cama e deixei seu perfume penetrar em minhas narinas, era uma fragrância suave e gostosa e aos poucos o cansaço foi tomando meu corpo...

 – Bella, por favor, me escute.

– Não isso não pode ser verdade, como pode fazer isso comigo... Conosco?

– Meu amor me perdoe.

Não adiantava eu falar Bella estava inconsolável e não parava de chorar, dei um passo em sua direção e ela se afastou ainda mais.

– Eu te amo Bella.

– Quem ama não faz o que você fez!

Bella saiu de nosso quarto, andando apressada, fui atrás dela e quando ela percebeu correu para chamar o elevador e tudo aconteceu ao mesmo tempo, o elevador demorou, ela seguiu para a escada e no caminho tropeçou em seus próprios pés, um grito assustado ecoou pelo ambiente e Bella saiu rolando escada abaixo.

Corri ao seu encontro parando onde seu corpo estava estirado, ela estava pálida e desacordada, no desespero tentei levantar seu corpo, meu sofrimento só aumentou quando percebi o sangue que estava ao seu redor.

Fim Por Edward

 

Por Tanya

 

— Calma Tanya desse jeito você não chega a lugar algum. – Gianna tentou me acalmar.

— Você não sabe de nada! Cale sua boca!

— Você acha que o seu Edward vai abandonar a Isabella?

— Nada impede que ela o abandone.

— Você deveria desistir de ten...

— Já mandei você calar a boca, se não vai me ajudar então suma!

— Será que vale a pena tudo isso? Olhe seu estado, está totalmente descontrolada, está na cara que Edward ama a esposa...

— Eu não vou desistir dele, ele ainda me ama! É a mim que ele ama entendeu, A MIM!

— Você realmente acredita nisso? Ele só faltou nos jogar fora daquele restaurante e você ainda que continuar com isso?

— Ele não fez por mal, é porque estava na frente daquela pegajosa sem sal, mas ele me ama.

— Só você acredita nisso! Nem sua Tia que você sempre falou que faria tudo por você está de seu lado, ela não fez nada por você.

— Qual é a sua hoje, esta querendo me tirar do sério é? Se não quer me ajudar vá embora!

— Você sabe que nunca te abandonaria, só estou tentando te fazer enxergar com clareza, não precisamos dele podemos ser felizes...

Não! Ele tem que estar comigo, ele é meu, sempre foi, não vou permitir que se afaste. Você prometeu me ajudar.

— E por um acaso não estou te ajudando, quem foi que conseguiu que você participasse da “reunião” da Jane? Quem é que consegue todas as informações que você tanto quer saber? Sou eu Tanya que faço tudo e faço por você.

— Eu sei Gi, você nunca me decepciona. Venha cá, me abraça. — A moça fez o que ela pediu. — Gi, você já sabe aonde eles vão se hospedar?

— Lógico! Ontem à noite Felix me convidou para acompanhá-lo, ele vai ajudar o primo que é dono do Hotel onde Edward e a esposa vão ficar, e eu aceitei e perguntei se poderia te levar, ele deixou.

— Você não deixou nada transparecer não é? Se ele perceber alguma coisa vai avisar o Ed e eu preciso do elemento surpresa para conseguir levá-lo a minha suíte.

— Não, pode ficar calma, ele não sabe de nada, agora vamos arrumar as malas porque ele esta nos esperando no hotel dele.

Seguimos ao hotel onde Felix sempre se hospedava. Fomos anunciadas ele pediu que subíssemos, pois já estava nos esperando.

— Como é bom te ver Felix — Falei assim que entrei em sua suíte.

— Você como sempre linda e gostosa. — Ele me puxou e me beijou.

— Não acredito que vão começar a festa sem mim. — Disse Gi.

— Venha cá minha fogosa! — disse Felix para Gi.

— Hum, nem parece que passamos a noite toda juntos, você é insaciável Felix — disse Gianna sorrindo.

— Bem que eu queria aproveitar o tempo com as duas antes de partimos, mas infelizmente tenho que sair para providenciar umas coisas que Peter pediu.

— Tudo bem Felix fique a vontade, estaremos aqui quando voltar e teremos uma semana juntos! — Disse Gianna.

— Meninas tenho que ir, peçam o que quiserem no máximo em duas horas estarei aqui. — Felix ia saindo quando se lembrou de algo. — Jane me ligou, perguntando se eu tinha visto vocês?

— O que você disse a ela? Perguntei.

— Disse o que Gi pediu, que não tinha mais visto vocês — Ele ficou um tempo nos olhando. — Aconteceu alguma coisa?

— Não aconteceu nada, é só o que te falei. — disse Gianna. — Ela quer me apresentar a um senhor amigo dela, mas não quero conhecer ninguém.

— Por que ela falou alguma coisa? — Perguntei.

— Não, ela só perguntou se eu estava vendo vocês. — Ele beijou Gianna. — Tchau boneca tenho que ir agora.

— Não se preocupe conosco, ficaremos aqui a sua espera. 

Sem dizer mais nada Felix saiu deixando a enorme suíte a nosso dispor. 

— Estou com fome, Tanya vai querer alguma coisa?

— O que você pedir está bom. Gi liga pra Jane e tenta descobrir algo.

— Por que será que a Jane está a nossa procura?

— Não sei, mas ligue procurando programa, ai ela vai falar o que quer conosco.

E assim Gianna fez, ligou para Jane e colocou no viva voz.

Aló?

— Jane, sou eu Gianna, estou precisando de trabalho tem algum pra mim?

Gianna! Aonde você se meteu, estou louca a sua procura. — Jane estava com a voz que denunciava seu nervosismo.

— Problemas familiares, mas já estou voltando, o que você que falar comigo?

Gianna, aonde você arrumou aquela sua amiga?

— Qual amiga Jane?

A que participou da ultima reunião a Li.

— Há, Li ela estudou comigo, mas não esta mais por aqui, viajou com um amigo antigo, mas por que esta perguntando?

Não sei o que ela aprontou para os Cullen e Jasper, mas foi algo sério!

— Por que você esta falando isso?

Porque acabo de sair do escritório deles e eles não estão nada satisfeitos, me encheram de perguntas sobre ela.

— Talvez você esteja interpretando errado e eles queiram sair com ela outra vez.

Não me enganei, conheço-os a tempo e sei que ela fez algo que os desagradou, se você encontrar com ela, pergunte o que foi, pois são pessoas que não quero ter como inimigos!

— Não se preocupe, assim que encontrar com ela vou descobrir o que ela fez e te ligo.

Isso se eles não há encontrarem primeiro. — fez silêncio do outro lado. — Edward perguntou o nome verdadeiro dela e eu falei. — meu coração deu um baque.

— Entendo não se preocupe você agiu bem. Assim que encontrar com ela tento descobrir, se tiver novidades me ligue.

Tchau, Gianna, quando estiver aqui, venha em meu apartamento.

— Pode esperar que vou, estarei ai semana que vem, beijos. — Sem mais nada a falar Gianna desligou.

— Então ele já sabe que era eu!

— O que tudo indica sim. E agora o que vai fazer?

— Agora vou seguir com o planejado.

— Mais ele já sabe que era você.

— Isso só facilita as coisas bobinhas.

— Tanya, você não acha melhor pensar um pouco mais, pelo menos se realment...

— Não se preocupe com detalhes, isso eu cuido assim que ficamos a sos. — Gianna, me empresta teu celular. — Ela me olhou questionando. — O seu celular é confidencial!

— Isso eu sei, mas não sei o que você pretende.

— Calma já vai descobrir.

Pequei seu celular e disquei o numero que desejava, chamou uma vez, duas, três, quatro e ninguém atendeu.

— Tanya, pra quem você esta ligando?

Sem sal!

— Tanya do meu celular!

— Não se preocupe não tem como ser descoberto. — falei andando para o banheiro. — e ela não atendeu.

— O que você queria com ela?

—O que mais posso querer? Perturbar a paz do casalzinho.

Tocaram na porta e Gianna foi ver o que era.

— Nosso jantar chegou, vamos comer antes que esfrie, deixa isso pra outra hora.

— Me deixa passar uma mensagem para ela primeiro.

— Vê lá o que vai escrever.

— Pronto feito! Kkkkkkkkkkk

— Do que você ta sorrindo? — Gi me perguntou pegando o celular para ler a mensagem.

Duvido que você seja capaz de satisfazer Edward, porque quando ele vem até mim, vem com uma fome insaciável. E é o meu nome que ele grita quando se despeja dentro de mim.

— Ai meu Deus! Você é louca mulher.

— Só porque falei a verdade? Você estava lá também e viu o quando ele me amou.

— Tanya, Tanya.

— Espera deixa-me mandar mais uma. — Pequei o celular e escrevi.

— Tanya, me dá esse telefone e vamos jantar.

—Deixe-me só me certificar de uma coisa.

— O que você vai fazer?

— Ligar para sem sal. Liguei, mas para minha surpresa quem atendeu foi Edward, e ele não estava nada satisfeito, gritava do outro lado.

Que porra de brincadeira é essa?– Fiquei em silêncio – Vai ficar mudo é, pois saiba que vou descobrir quem é você e pode ter certeza que você vai pagar por essa brincadeira de mau gosto.

— Pronto, serviço terminado, venha estou faminta! — puxei Gi para a sala onde estava nosso jantar.

— Deixe-me ler essa outra mensagem. — Ela começou a ler e estancou no lugar.

— Vamos Gi, não era você que estava com fome antes?

— Você definitivamente, perdeu o juízo. — disse a mim e leu a mensagem em voz alta.

 Nós amamos tanto que em breve teremos nosso filhinho entre nós, filho este que já esta crescendo em meu ventre.

— O que tem demais ai? Deixa de frescura e vamos jantar!

O jantar estava divino, ou era a minha felicidade que estava demais, FELICIDADE sim, pois sabia que assim que aquela sem sal lesse as mensagens iria brigar com o Edward e isso era só o que me importava. Afinal eles teriam que se separar e eu iria fazer de tudo para que isso acontecesse o mais rápido possível.

A mulher ideal para estar ao lado dele era eu, não aquela aguada, sem classe, que só apareceu em minha vida para atrapalhar, mais isso já esta perto de terminar, muito em breve eles se separariam e Edward voltaria para os meus braços, de onde nunca deveria ter saído.

— Por onde andam seus pensamentos?

— Gi, não vejo a hora de estarem separados, será que ainda estão brigando, Edward estava possesso.

— Não sei como você fica calma desse jeito, se ele descobrir que foi você.

— Isso não vai acontecer! — me espreguicei — preciso relaxar!

— Venha cá Tanya, deixa eu te relaxar um pouco e esquece Edward por um momento ok? 

Fomos para o quarto onde pude relaxar. 

Já passava da meia noite quando Felix voltou, fomos direto ao aeroporto e embarcamos para a Ilha de São Bartolomeu, onde seu primo Peter Volturi tinha um luxuoso Hotel. Não sei bem a hora que desembarcamos, mas já estava amanhecendo.

Não dormi bem, pois estava ansiosa por encontrar com Edward o mais rápido possível. Passava do meio dia quando Gianna me avisou que ele acabara de chegar ao Hotel, fiquei em nossa suíte esperando o momento certo de aparecer, bem que eu queria ver a palestra dele, mas ele poderia me avistar e ficar na defensiva.

Esperei até o momento que Gianna me mandou uma mensagem avisando que a Palestra dele havia encerrado e ele estava circulando só, entre os demais convidados, isso lógico me deixou mais animada.

Quando desci ao salão onde o coquetel estava sendo servido, não foi difícil encontrá-lo, ele como sempre estava impecável, com um terno preto, uma camisa branca por dentro, perdi a noção do tempo admirando o Homem que eu amo.

Ele estava conversando com um grupo de advogados e aproveite esse momento para me aproximar, conhecendo-o como o conheço, ele não faria um escândalo. Aproximei-me e pousei minha mão em seu braço, ele se virou e quando notou que era eu se afastou, mas eu, lógico, fui atrás.

– Edward, precisamos conversar.

– Não sei o que tanto você quer conversar comigo Tanya. — Ele estava tentando se controlar, mais a raiva estava em cada palavra que saia daquela boca gostosa que me dava tanta saudade de beijar.

Algumas pessoas circulavam por perto, comentando sobre a palestra.

– Temos muito que conversar — tentei aparentar calma — Aqui não é o local correto pra isso, vamos até minha suíte. — Tinha que arrastá-lo ate lá.

– Quantas vezes tenho que dizer que não temos nada a conversar, por acaso você bateu com a cabeça? – ele estava perdendo o controle.

– Edward não precisa ficar agitado, se não quer ir até minha suíte, tudo bem, o que tenho que lhe dizer, é de seu interesse. — Falei calmamente.

– Nada que venha de você pode me interessar. — Ele falou com raiva e isso me fez perder o controle.

– Ai é que você se engana.

– Adeus Tanya, e me deixe em paz! – Ele gritou se afastando, se ele fosse embora não conseguiria o que tanto queria, por isso resolvi apelar.

– Você sabe que quem estava naquela festa na casa de Jane era eu!— Consegui chamar a atenção dele.

– Isso eu já descobrir e Deus sabe o quanto estou arrependido de ter ido aquela festa.

– Não diga isso, passamos uma noite maravilhosa.

– Há há há há. Você é tão sínica.

– Mas você gostou de ter feito amor comigo. — Isso ele não podia negar.

– Me poupe Tanya, não fizemos amor! Foi sexo e porque nem imaginava que era você! Ponha uma coisa definitivamente em sua cabeça, EU NÃO TE AMO E NUNCA TE AMEI. A mulher que amo se chama Isabella.

– Mas não foi com ela que você gozou a noite toda! – Eu já estava fazendo um esforço sobre humano para me controlar.

– Tanya, você foi apenas uma foda! E por que eu estava embriagado e mesmo assim posso dizer que já tive fodas melhores que aquela.

Isso não! Eu não iria ouvir isso dele e ficar parada, fui pra cima dele com os punhos fechados disposta a esbofetear esse rosto lindo que tanto me encantava.

– Essa é a ultima vez que falo Tanya, deixe-me em paz! – Soltou meus punhos e seguiu andando.

– Estou grávida Edward!— ele tinha que parar e me ouvir.

– E o que eu tenho haver com sua vida? — você é minha vida, o ar que eu respiro.

– O filho é seu!

– Deixe de ser vadia Tanya, como você pode ter tanta certeza que esse filho é meu, se ficou naquela noite com outros Homens? — Como ele ficou sabendo disso, só pode ser através da Jane, isso ela depois me paga.

– Por que você foi o único que não usou camisinha! — Não tinha como ele saber dos outros, ou tinha?

– Poupe-me voc...– ele parou como se estivesse lembrado algo. – Você realmente acha que vai me pegar com essa armação? — Já peguei!

– Isso não foi armação foi ....

– Acaso? Você quer que eu acredite que foi parar naquela festa por acaso e que foi até meu quarto, mascarada, também por acaso? — Lógico que não foi mais isso nunca vou confirmar!

– Eu não...

–Você fez tudo de caso pensando, só se esqueceu de uma coisa, nenhum usou proteção.

– Isso não é verdade. — ele não poderia saber disso.

– Há há há seu tiro saiu pela culatra, os irmãos Volturi não são adeptos ao uso de proteção, isso já até causou muito problemas para a família deles e Emmett e Jasper também se esqueceram, por isso você quebrou a cara se achava que iria chegar aqui e dizer que esse filho é meu e tudo estaria resolvido, porque você vai ter que provar de quem é esse filho sua golpista.

Ele estava muito alterado, mas falava com uma firmeza que me deu medo, com certeza os tapados do Emmett e Jasper deveriam ter comentado com ele, mas sobre os irmãos Volturis ele não poderia ter tanta certeza.

– Será que sua esposa vai ser tão compreensível, quando souber da nossa noite de amor?

– Fique longe de Isabella. – ele veio com tudo pra cima de mim. – Entendeu bem Tanya, fique longe de minha esposa. – de repente ele parou só para acrescentar. ­– Só um aviso Tanya pare de infernizar minha esposa ou...

Minha esposa o cacete, esse lugar me pertence e muito em breve estarei nele com essa sem sal bem distante de nós.

– Ou o que? – sorri – Vai bater em mim?

– Não duvide!

– Lembre-se que carrego um filho seu aqui – Toquei minha barriga encarando-o.

– Adeus e fique longe de Isabella, se fizer algum mal a ela vai se arrepender.

– Ela logo saberá que carrego um filho seu , mais breve do que você pensa.

Quando ele se afastou fui em direção a minha suíte, onde encontrei Gianna.

— E ai, como foi com ele?

— Ele reagiu como era esperado.

— E agora?

— Agora, ligue para seu amigo daquele jornal, quero a primeira página. — Gianna pegou o telefone e fez a ligação.

— Você deixou a foto?

— Lógico, ele disse que vai caprichar na matéria e vai nos enviar um exemplar!

— Amanhã todos na Cidade de Vancouver vão saber que Edward Cullen ganhará um Herdeiro!

 Fim do Por Tanya

                                                                         

                                                         Capítulo 11

                                                        Desabando!

Por Bella

 

Após a saída de Edward almocei, organizei nossas roupas e tomei um banho para relaxar, estava tão cansada que mal deitei e dormi. Quando acordei não estava mais só na cama, olhei o relógio já passa das 17 horas, me levante cautelosamente para não desperta-lo, ele não estava tranqüilo remexia-se na cama e sua expressão era de dor e isso me apertou o coração.

Fiquei um tempo observando-o e percebi uma lagrima rolando, por seu rosto ao mesmo tempo em que ele falava meu nome.

– Bella!

Será que ele estava sonhando? Mas essa expressão em seu rosto... Não seria um sonho bom.

– Bella meu amor, perdoe-me! – Por que ele estava pedindo perdão?

Pensei em acordá-lo ele estava muito agitado e murmurava palavras que eu não conseguia compreender.

Bella!

Ele gritou meu nome e o som saiu abafado como se sentisse dor e acordando agitado, sentando-se na cama olhando em suas mãos como se estivesse procurando algo.

– Edward?

Ele lentamente se virou me encarando, e por um estante vi medo em seu olhar.

– Bella meu amor. Você esta bem!

– Estou Edward.

– Obrigada Deus!

– Shhiii foi só um sonho amor, mas já passou, que falar sobre ele?

Ele me tomou em seus braços, abraçando-me com força, suas mãos percorrendo meu corpo não de forma carinhosa como eu estava acostumada, mas com urgência, deixando-me levemente marcada.

– Edward?

– Bella perdoe-me! Sei que não mereço seu perdão, mas perdoe-me. — As lagrimas escorria por sua face.

– Shhii, calma amor o que esta acontecendo?

–Amor eu sou estúpido.

– Não diga isso Edward. — Segurei seu rosto entre minhas mãos — Eu te amo e você só teve um sonho ruim e nada mais.

– Bella eu não te mereço, mas perdoe-me eu não sei viver sem você.

– Amor, o que aconteceu?

Ele deixou a cabeça em meu colo e continuou chorando, parecia uma criança quando cai e se machuca que necessita de atenção.

Fui afagando seus cabelos, e aos poucos senti a respiração dele se acalmar, e logo percebi que ele dormia. Observei seu rosto que agora estava tranqüilo.

– Eu te amo meu amor – sussurrei em seu ouvido e com muita dificuldade consegui sair da cama sem acordá-lo, ele estava muito agitado e precisava dormir mais um pouco e eu precisava tomar um banho.

Já no banheiro, deixei que a água escorresse pelo meu corpo, por bom tempo, adora essa sensação de frescor e bem estar. Ultimamente sentia-me mal com esses enjôos que estavam mais freqüentes e cada vez mais fortes, bem com as tonturas que estava voltado. Mas ocultava do Edward, pois ele já estava muito nervoso com tudo e se descobrisse que ainda continuava enjoando desse jeito era muito provável que me metesse na cama e não deixasse sair por um bom tempo.

Edward estava a cada dia mais protetor, carinho sempre era é isso me deixava mais apaixonada se isso é possível, sorri lembrando-se do meu medo bobo, ao descobrir que estava grávida, e pensava que ele acharia precipitado, porem mais uma vez ele me surpreendeu e se mostrou mais apaixonado que antes, e a forma como ele conversava com minha barriga, ainda inexistente me deixava abobalhada.

Terminei meu banho e me enxuguei, enrolei-me em uma toalha e sai do box, sequei meus cabelos e vesti uma camisola preta que Alice tinha colocado, ela era toda de renda e muito curta não cobria nada de meu corpo, parei em frente ao espelho me olhando não havia muitas mudanças, mais meus seios já estavam maiores e meu rosto estava diferente sei lá mas largo, em breve minha barriga estará maior, sorri alisando-a.

– Você esta linda! – Edward falou junto a porta me dando um susto.

– Não o vi chegar. – falei sorrindo e ele me retribuiu como sorriso mais lindo e sexy do mundo.

– Senti sua falta na cama. – ele já estava me abraçando. – Porque não me chamou adoraria tomar um banho contigo.

– Você estava dormindo, tive pena de te chamar, mas teria amado tomar banho que meu marido gostosão!

– Hum, gostosão é? – ele sorria torto maliciosamente. – será que esse marido gostosão pode ter a honra de levar a esposa para jantar?

– Esse gostosão pode tudo! – sorri mordendo os lábios.

– Hum, melhor então.

Ele se aproximou me abraçando e colando nossos lábios, sua boca doce tomou posse da minha seu perfume inebriante e masculino invadiu minhas narinas deixando-me de pernas bombas ao mesmo tempo em que sua língua passeava e se encontrava com a minha, nossos corações batendo em ritmo acelerando, era impressionante sempre que nos tocávamos era assim, essa descarga de energia.

O beijo não foi suave, foi de posse e cheio de promessas, suas mãos deslizavam pelo meu corpo e quando me imprensou contra a parede senti sua excitação. E isso só aumentou meu desejo. O beijo só foi interrompido porque ficamos com falta de ar, Edward encostou nossas testas e ficamos olhando nos olhos um do outro por um bom tempo.

– Eu te amo Edward.

Ele voltou a me beijar sufocante mente e aquilo nos êxitou ainda mais, pois senti seu pau pressionado em mim, deslizei minhas mãos por seu corpo e senti sua pele macia e quente, ele correspondeu com um gemido quando pus a mão por dentro de sua boxer.

– Bella isso é tortura.

– Sabe o que eu quero meu amor? – perguntei entre seus beijos.

– Não. O que você quer? – Ele perguntou enquanto descia beijando meu pescoço.

– Lembra-se de nossa noite de núpcias? – ele parou e me encarou. – Me ame como aquela noite.

– Mais é o bebê?

Peguei sua mão e pousei sobre meu ventre cobrindo-a com as minhas ele afagou sorrindo, e como ele ficava lindo sorrindo desse jeito carinhoso.

– Nosso bebê esta aqui, - apertei sua mão de encontro ao meu ventre - Bem protegido, e nada vai acontecer.

– Mais e se...

– Eu prometo que se sentir qualquer desconforto eu falo.

Ele sorriu e baixou sua cabeça e beijou o me ventre, e como sempre me deixou abobalhada quando falou com nosso bebê.

– A mamãe quer um pouco de diversão filho, por isso se comporte ai dentro e não faça ela se sentir enjoada tudo bem? – sorri e ele continuou – Posso contar com sua ajuda não é? – gargalhei quando ele sussurrou para que eu não escutasse – Vou te contar um segredo, não é só a mamãe que quer se diverti o papai também por isso filhão conto com você.

Edward beijou novamente meu ventre e foi subindo fazendo caminho com beijo e mesmo por cima do tecido ele deixava um rastro de fogo, onde seus lábios tocavam, sugou meu seio por cima do tecido provocando calafrios em minha espinha enquanto sua mão arrancava minha calcinha.

Gemi quando senti seu dedo dentro de minhas dobras já molhadas, e com a mão livre ele segurou meus cabelos puxando-os para trás deixando meu pescoço livre para seus beijos e mordidas. Deslizei minhas mãos novamente para dentro de sua boxer e carinhosamente massageei seu rígido pênis automaticamente minha boca salivou e instintivamente passei minha língua entre os meus lábios.

Edward se afastou e me olhando retirou seus dedos habeas de dentro de mim, trazendo com eles minha nata e sem nenhum pudor os lambeu.

– Adoro seu gosto!

– E eu quero sentir o seu!

Ele voltou a me beijar enquanto me carregava para fora do banheiro e indo direto para nossa cama, colocando-me sobre ela, sem parar nosso beijo foi subindo minha minúscula camisola quando foi passá-la por minha cabeça se afastou e a jogou de lado, mas não parou de me olhar nos olhos.

– Você é linda!

– E você é gostoso! – sorrimos. – Venha aqui meu gostosão.

Edward subiu na cama e ficou de joelho em minha frente como eu estava.

– Estou aqui. – sorriu malicioso.

Sem dizer mais nada tirei sua calça junto com sua boxer, deixando a mostra sua enorme ereção, ele prendeu a respiração quando minha mão agarrou seu pênis e comecei a massageá-lo com movimentos de vai e vem.

Beijei seu peito e ele estremeceu e urrou, continuei com a massagem enquanto ia descendo, delicadamente o empurrei na cama e ele deitou, fui beijando todo seu corpo ate que parei em sua virilha e acariciei com a língua, desci minha mão ate seu saco enquanto beijava seu membro.

Passe minha língua em todo membro e apertei sua coxa Edward gemeu, mas auto e segurou em meus cabelos, não pensei duas vezes e o tomei em minha boca, com movimentos ritmados o masturbei com a boca enquanto minas mãos deslizava por suas pernas, levantei meu olhar e me prendi no dele, que estava intenso e brilhante.

Sorri e mordi levemente sua grande, e suguei retirando um pré- sêmem. Edward tentou controlar meus movimentos, mas o impedi retirando suas mãos de minha cabeça. Segurei seu pau e o tomei totalmente em minha boca e com a mão livre apertei seu períneo, fazendo movimentos circulares.

– Puta que pariu!

Ele gritou e senti seu pau encostar nas paredes de minha garganta um leve jato ser disparado. Continuei movimentando minha boca enquanto ele despejava seu sêmem. Quando terminou ele me puxou e me beijou apaixonadamente.

– Agora é comigo! – gruiu ele ­– Estou faminto, prepare-se.

 E sem mais aviso, baixou a cabeça, com o simples toque invadiu meus lábios acendendo meus sentidos e virando-me do avesso, tomou posse de minha boca deslizando sua língua e conduzido a minha em uma lânguida e excitante caricia. Foi um beijo selvagem, faminto e exigente.

– Edward...

Reclamei quando ele se retirou deixando-me atordoada, sem forças e querendo mais, muito mais. Deus como eu amo esse homem, como amo esse sabor excitante, masculino, inebriante e viciante que ele tem e como todo viciado que perde o controle eu queria muito mais.

– Não pare! – choraminguei.

Ele voltou a roçar nossos lábios, mas não aprofundou o beijo, brincou, saboreou e retirou-se, desceu pelo meu pescoço com suaves mordidas e lambendo, fazendo-me estremecer, quando mordeu meu seio direito prendendo o bico entre seus dentes, ao mesmo tempo em que sua língua o lambia com sua boca quente e macia.

Meus mamilos estavam esticados e duros, ele sem demora passou ao outro e deu o mesmo tratamento, com a mão livre, acariciou e beliscou o outro, essa caricia provocou em minhas já inchadas dobras uma onda de prazer, senti meu mel escorrer pelas pernas.

– Oh! – gemi.

Ele continuou com a tortura descendo até meu ventre onde depositou vários beijos com um sorriso lindo nos lábios. Esse homem ainda iria me enlouquecer! Mal podia respirar, estava zonza, inebriada com a onda de prazer que me invadia.

Edward se colocou entre minhas pernas e com suas enormes mãos as manteve separadas, deixando-me exposta a sua mercê, meu coração batia acelerado, enquanto observava a maneira que ele com seus olhos brilhantes me devorava.

– Edw...

Gemi quando senti seu hábito quente em minha vagina e para aumentar ainda mais as doces sensações que perpassavam todo meu corpo ele sugou vorazmente meu clitóris ao tempo que introduziu um dedo em minha pulsante buceta.

– Oh... Deus!– ofeguei – Edward... Pare de me torturar.

Ele continuou sugando com fúria meu clitóris, com impulsos constantes seus dedo entravam e saiam acendendo-me ainda mais até que explodi em sua boca. – Seu sabor e tão doce bebê, como o mel. – ele falou lambendo os resquícios de meu gozo.

– Mais! – sussurrei sentindo os tremores de meu corpo.

– Quer mais o que? – ele perguntou já com seu pau esfregando em minha buceta.

Prendi a respiração apreciando cada momento, em que ele deslizava habilmente sua grossa ereção contra minha entrada e apertava minha coxa. Como não o respondi, ele pegou seu membro duro, grosso e cada vez maior e bateu conta minha buceta fazendo-me estremecer.

– Vamos responde. – Bateu seu pau quente e duro outra vez. – O que mais você quer? – bateu mais uma e outra e outra vez.

– Foda-me! – gritei.

– Seu desejo é uma ordem!

E sem dizer mais nada ele se enterrou de uma única vez dentro de mim e começou as estocadas.

– Está tão quente, que me queima vivo!

Ele falava enquanto investia cada vez mais forte, para mim nada mais existia só a fricção aquecida que se localizava em minhas dobras. As mãos dele subiram pelo meu corpo até cobrir meus seios, seus dedos acariciando e apertando meus mamilos.

– Vamos quero escutar você gemendo meu nome. – Como se precisasse mandar.

As sensações que invadiam meu corpo deixavam-me embriagada e os sons que saiam de minha boca não eram gemidos sussurrados e sim gritos de prazer, e a cada nova investida meu corpo reacendia, queimando-me de tal maneira que nada mais ao meu redor existia, só pontos brilhantes que escureciam minha visão e a sensação do seu enorme pau me penetrando cada vez mais fundo me levando ao êxtase..

– Sua buceta ta me mastigando!

O prazer descontrolando se incrementou, atravessando-me e empurrando cada vez mais forte, nos ritmos das estocadas dele, em um giro rápido ele me, pois de quatro e voltou a me invadir.

– Rebola gostoso!

– Oh, sim!

Edward segurou meus quadris e meteu fundo gritando junto comigo, nossos gritos enchiam o ambiente, deixando-me mais excitada e cada vez mais ele bombardeava dentro de mim. Isso ultrapassava todos os meus limites e não pude mais me conter e tão pouco eu queria.

– Fode! Mais forte. – gritei.

– Porra! – Gritou ele.

– Mais forte!

– Isabella...

– Mais forte... ­ – Respirei­ – Agora!

Edward segurou meus cabelos puxando-o de encontro a ele, arqueando meu corpo, e fodendo frenéticamente.

– Você quer me por louco ? ­

Os tremores que perpassavam nossos corpos, junto com a sensação de dor e prazer que me tomava me empurraram mais ainda para perto da borda.

– Bate!

– Não!- ele gritou.

Rebolei mais ainda e virei meu rosto possibilitando ele me beijar, mordi seus lábios e ele gemeu.

– Não me faça perder o controle bebê.

– Eu não quero você controlado.

Voltei a ficar de quatro e rebolei em seu pau, ele beijou minhas costas e deu uma tapa em minha bunda, gritei e rebolei mais ainda, nossas respirações estavam descompassadas , minha buceta apertava mais e mais o seu membro, mastigando-o e engolindo.

– Isabella... Você... é... Fodidamente... Apertada. – ele gruía as palavras. – Sua buceta me mastiga. Caralho!

– Não pare.. É muito bom!

– Goze pra mim! Goze comigo!

Sentia a carne interior de minha vagina, inchada e molhada de desejo e levemente dolorida, mas a sensação de prazer era maior, nossos corações batiam no mesmo ritmo e o suor cobriam nossos corpos.

O sangue corria a toda velocidade por minhas veias, me estremeci e ele veio junto movendo-se mais rápido de maneira incessante, sem piedade levou uma de suas mãos ao meu clitóris o pressionado com os dedos fazendo-me gritar mais uma vez, enquanto seu pau ia dentro e fora de minha buceta, tocando as paredes sensíveis de meu sexo.

Edward bombeou frenéticamente seu membro, me sustentou pelos quadris e rugiu tão forte que o som ricocheteou nas paredes ao tempo que um jorro quente de seu sêmen era derramado em meu interior então outra forte onda de sensações me atravessou.

– Edward!

Gritei enquanto o mundo ao meu redor estalava em mil pedaços, detonando meu corpo e arrasando minha sanidade, duras e fortes contrações alongavam minha buceta que se prendia ao quente e rígido pau dele, fazendo-me gemer mais uma vez e explodir em êxtase.

O grito de prazer de Edward ainda ressoava em meus ouvidos, quando nossas respirações estavam voltando ao normal, havíamos desabado e ele me prendeu em seus braços e assim ficamos em forma de conchinha, sentindo as batidas de nossos corações, nenhuma palavra foi proferida, estávamos completos, exaustos e saciados.

Não sei quanto tempo ficamos nessa posição, tive a impressão que cochilamos um pouco, até que Edward saiu de dentro de mim e sumiu de meu lado, senti o frio com a ausência do calor de seu corpo, que me mantia aquecida, porém logo ele voltou e com um sorriso que tanto amo me pegou no colo e seguiu ao banheiro.

– Hora do banho. – Falou sorrindo e beijou levemente meus lábios.

A banheira estava cheia e o aroma de morango estava em todo ambiente, cuidadosamente ele me colocou dentro dela e entrou logo em seguida, sentando-se por traz de mim, pegou a esponja e ensaboou meu corpo carinhosamente, como se banhasse uma criança.

Apoiou minha cabeça em seu ombro e suavemente deslizou a esponja entre meus seios, que automaticamente ficaram rígidos.

– É hora do banho – falou sorrindo – Já esta Pronta novamente? – Perguntou maliciosamente.

– O que posso fazer se meu corpo reage dessa forma a cada toque seu.

Ele ficou brincando com meus mamilos já sensíveis, a outra mão desceu tocando meu sexo, invadindo-o com seus dedos ágeis, arrancando um gemido de meus lábios. O que fez pressionar sua ereção contra minha bunda.

– O meu não reage diferente ao seu Isabella. – ele falou mordendo meu ombro.

Ele pegou o vidro de óleo de massagem que já estava na borda da banheira e despejou por cima de meu corpo, massageando ao tempo que o espalhava. Arqueei mais meu corpo sentindo as caricias em cada parte, saboreando as vibrações que se produziam em minha pele.

– Eu falei que estava faminto? – ele sussurrou e mordeu o lóbulo de minha orelha. – Levanta essa bundinha e senta em meu pau.

Ele falou e me ajudou a levantar, posicionando na forma que ele queria, ofeguei e prendi a respiração quando senti seu pau em meu ânus.

– Relaxe bebê.

Abriu minhas nádegas e muito lentamente introduziu a glande em meu interior e foi me penetrando e a cada polegada ele me mordia, fazendo-me gemer, foi se introduzindo pouco a pouco até que se deslizou profundamente e ficou imóvel.

– Doeu?

– Um pouco. – Não conseguia falar.

– Aceite-me por completo.

Gritei, quando ele se movimentou, causou uma dor prazerosa que me deixou sem ar.

– Posso continuar ­– perguntou ele entre dentes.

– Sim! – gritei.

Ele beijou meu ombro e continuou com as investidas suavemente, oh Deus, meu corpo acendia sentindo seu pau queimando meu ânus, Edward deixou escapar um rouco e agonizante gemido enquanto seus dedos penetravam minha buceta.

– É perfeita Isabella!

Apoiei minhas mãos na borda da banheira e comecei as investida em meu ritmo, ao tempo que me acostumava com o prazer que aumentava a cada instante. Rebolei e ele segurou meu quadril parando-me.

– Não vou agüentar muito, é fodidamente apertada e macia!

Levantei e troquei de posição ficando de frente pra ele, seus olhos se prenderam aos meus até o momento que ele me puxou pela nuca e me beijou, continuando com as estocadas respirando entrecortadamente, abandonou minha boca e sugou meus seios passando de um ao outro.

Gritei quando ele mordeu meu seio direito e arrastou seus dentes até a ponta do mamilo e o mordeu, prendendo-o entre os dentes, a dor era aguda, mas enviava uma corrente elétrica por todo meu corpo, não agüentei e mordi seu ombro, fazendo-o gritar, ele apertou minha bunda enquanto bombeava fortemente.

– Amo você Edward – gritei

– Vou gozar Isabella, vem comigo!

Ele falou apertando-me contra ele, tomando minha boca, deixei-me levar pelo momento, movendo meu corpo freneticamente acompanhando seu ritmo, o que fez nossos corpos convulsionarem com as ondas de prazer que nos dominavam.

– Aaaaaaaaaahhh!

Gemi em sua boca e ele me apertou mais, bombeando naquele apertado orifício ritmicamente sem piedade. Um forte orgasmo explodiu deixando-me cega e consumindo todo meu corpo, senti Edward estremecer e ficamos sem fôlego, imediatamente um prazer extremo me atingiu fazendo-me desfalecer.

Ainda com a respiração fora do compasso ele me beijou e saiu de dentro de mim, deixando-me com a sensação de vazio, cuidou de nosso banho, pois eu não tinha forças para fazer mais nada, meu corpo clamava por uma cama.

Em pouco tempo ele me levou para o quarto, eu estava sonolenta, pude senti-lo enxugando meu corpo e não sei se era realidade ou sonho. O senti beijando meu ventre e falar alguma coisa que não consegui decifrar, depois deitou ao meu lado, puxando-me para seus braços e a sensação de paz tomou conta de mim.

 

*****

 

Estava sentindo-me cansada e por mais que tentasse abrir os olhos meu corpo ainda estava entregue, senti leves mordidas em minhas costas acompanhadas por beijos, mas não tive forças para me levantar. Minha mente dava o comando, mas meu corpo não queria obedecer e mais uma vez me deixei dominar.

Estava em um campo florido em um dia de sol, a brisa forte vinha de encontro ao meu corpo, refrescando-me, olhei ao meu redor em busca de Edward, mas ele não estava por perto.

Comecei a caminhar e cheguei a uma praia, sua areia era branquinha e o mar de um azul profundo que me deixava hipnotizada.

Segui com meus passos lentos, pois minha barriga estava gigantesca e isso dificultava caminhar normalmente. Meu bebê estava agitado, pois me chutava o tempo todo, alisei meu ventre o sentindo tremer.

– Calma filho, falta pouco agora.

Continuei minha caminhada sentindo as ondas em meus pés, olhei o mar estava calmo e resolvi entrar, mas não estava vestida adequadamente, olhei para os lados e vi que estava só, por isso não pensei duas vezes e me despi, ficando só de Langerie, entrei na água até que cobrisse meus quadris, cuidadosamente mergulhei sentindo a sensação gostosa de água morna.

Ao longe avistei uma pessoa, a claridade me impedia de ver quem era, mas ela estava vindo em minha direção, tentei adaptar meus olhos, mas não pude identifica-la. Sai da água rapidamente e me vesti, não queria que um estranho pudesse me ver dessa forma.

À medida que o estranho ia se aproximando, meu corpo estremecia, pude perceber que não se tratava de um estranho, era Edward, ele estava lindo todo de branco e estava com uma criança em seu braço automaticamente olhei ao meu ventre totalmente inchado e isso me apavorou, quem seria essa criança Voltei a olhar Edward e a criança de aproximadamente três anos que estava em seu braço, era um menino lindo, podia ver muito de Edward nele, os cabelos acobreados, o sorriso torto, mas os olhos eram verdes, iguais aos... Meus?

Sorri para eles e a criança esticou seus bracinhos em minha direção, imediatamente Edward o colocou no chão e ele veio correndo para junto de mim, tentei pega-lo, mas a barriga me impedia Edward sorrindo se aproximou.

– Anthony, a mamãe não pode te pegar.

– Mas eu quero a mamãe! – ele falou com a voz de choro.

– Venha filho papai vai ajudar.

Edward pegou Anthony nos braços e o aproximou, assim que estava bem próximo Anthony me abraçou e me encheu de beijos, sorri olhando a Edward, ele estava bobamente feliz e seus olhos brilhavam com uma intensidade que jamais tinha visto antes.

– Eu te amo, mamãe. Muito, muito, muito. – sorri.

– A mamãe também te ama muito, muito muito. – falei enquanto retribuía os beijos.

– Há papai não precisa ficar triste, eu também te amo. Muito, muito, muito. – ele disse abraçando Edward.

Ficamos assim um tempo, abraçados e em silêncio ate que Edward resolveu falar.

– Obrigada Bella.

– Por que amor?

– Por tudo.

Ele colocou nosso filho na areia e ele saiu correndo chutando a água do mar e sorrindo. Edward me abraçou por trás beijando minha nuca.

- Obrigado por me fazer tão feliz Edward.

- Você que me faz feliz,...

Ele parou de falar quando escutamos os gritos de nosso filho, e o procuramos com o olhar mas para nosso desespero não o vimos. – Anthony!?

– Edward gritou mais nada houve como resposta.

Edward saiu correndo e eu fiquei petrificada, sem entender o que estava acontecendo, em um minuto nosso bebê estava ali, correndo, sorrindo feliz. E agora...

– Anthony!!! – Gritei, estremecendo e as lágrimas escorrendo pelo meu rosto.

 

Anthony!!

– Bella!! – Edward estava junto à cama, me olhando assustado. – Shii amor, calma.

– Edward! Eu vi – disse chorando.

– O que você viu amor?

– Ele tinha seus traços. – falava entrecortada pelo soluço. – Mas ele sumiu.

– Quem sumiu Bella? Se acalme.

– Nosso filho. – levei minhas mãos a meu ventre. –Ele sumiu, ele sumiu Edward, sumiu nosso garotinho...

– Bella foi só um sonho. – ele tocou minhas mãos. – Amor nosso bebê ainda esta aqui, protegido, se acalme, foi só um sonho.

Ele me abraçou fortemente, puxando-me para seu colo, fechei meus olhos, sentindo as lágrimas escorrendo pela minha face, não sei quanto tempo ficamos assim, ele continuava me acalentado, como se eu fosse um bebê de colo, isso me transmitia uma paz, abri meus olhos e vi que tinha molhando o terno dele.

– Quem é Anthony? – ele perguntou.

- Ergui minha cabeça e ele estava sério.

– Era o nome do nosso bebê.

– Então teremos um garotinho? Ele perguntou com aquele sorriso torto que iluminava qualquer dia de chuva, seus olhos brilhavam.

– Ele era lindo! – disse sorrindo – Mas ele...

– Shiii, Amor nada vai acontecer, estou aqui e sempre estarei com você.

– Eu sei ...

Ele me beijou, impedindo-me de continuar e se a intenção dele era me fazer esquecer funcionou por que no momento que sua boca tocou a minha e sua língua me invadiu, toda sensação ruim se dissipou, nossas línguas bailaram a mais antiga dança, uma dança sensual.

– Mais calma? – perguntou ele quando nos separamos em busca de ar.

– Sim. – minha barriga roncou e eu corei.

– Vamos, levante-se, nosso bebê está com fome, você ainda não se alimentou.

– Você estava de saída?

– Não Bella na verdade já voltei, sabe que horas são amor?

– Não faço a mínima idéia.

– Já passam do meio dia. Levante-se que vamos almoçar.

– Dormi tanto assim?

– Quando levantei tentei te acordar, mas não consegui.

– Estava muito cansada, você me detonou ontem à noite.

– Até parece que você não fez o mesmo comigo. – ele falou dando um tapa em minha bunda – Agora banho!

– Sim senhor.

Ele ficou em nosso quarto enquanto eu tomava banho, mas o sonho não saia de minha mente, o que isso significava? Não que eu fosse dada a acreditar em sonhos, mas era tão real, e havia me assustado. Anthony sussurrei sorrindo o nome do meu bebê e alisando meu ventre. Nada vai te acontecer meu bebê, vou sempre te proteger e o papai também.

– Amor não demore, já fiz as reservas.

Quando chegamos ao restaurante do hotel, ele já estava lotado, fomos guiados até nossa mesa, que ficava com a vista para a área da piscina, o garçom se aproximou anotando nosso pedido e não demorou em nos servir.

– O que você quer fazer depois do almoço? – perguntou ele.

– Pensei que você fosse estar ocupado.

– Não hoje só estava programada uma reunião pela manhã, à tarde sou todo seu.– disse com um sorriso malicioso nos lábios.

– Hum isso é bom!

– Que tal um passeio pela praia?

– Vou adorar.

Continuamos conversando sobre coisas amenas durante o almoço, a sobremesa nos foi servida meia hora depois, quando terminamos Edward propôs uma caminhada pela área da piscina, aceitei, pois precisava mesmo caminhar, ordens médicas e eu estava relaxando nesse requisito.

Já estávamos voltando, quando senti Edward me puxando de encontro ao seu corpo e me abraçando por traz, sorri quando ele mordeu levemente meu pescoço, virou-me pra ele me beijando e como sempre seu beijo tinha o poder de apagar tudo ao meu redor, estávamos envolvidos em nossa redoma de felicidade quando alguém pigarreou, chamando a nossa atenção.

– Boa tarde Edward? – um homem aparentemente da mesma idade dele, sorriu para mim.

– Boa tarde Felix! – Edward respondeu. – Felix, essa é Isabella minha esposa, Isabella esse é Felix Volturi.

– Muito prazer, senhora Cullen.

Sorri, pra ele e senti Edward me prendendo mais ao seu corpo, olhei para seu rosto e ele estava sério e seus olhos estavam frios, foi nessa hora que escutei uma voz que não me parecia amigável e não precisei me virar para saber de quem era.

Tanya!

– Boa tarde! Que mundo pequeno não é mesmo?

– Desculpe Felix, mais já estávamos de saída. – Edward foi seco e seguimos.

– Edward? – Chamou Tanya. – Sente-se conosco o dia está maravilhoso não acha?

Edward não respondeu, seguimos até nossa suíte, ele estava aparentemente calmo, mas seus olhos estavam faiscando, assim que entramos, ele foi ao bar e se serviu de um cawboy, tomou de uma vez e se serviu de outro. Sentei-me no sofá e fiquei olhando-o.

– Bella precisamos conversar! – ele falou assim que tomou sua bebida e veio para junto de mim. – Ou melhor, eu preciso te contar algo. – ele respirou lentamente me olhando.

– O que foi meu amor?

– Antes de tudo quero que você saiba que eu te amo – ele beijou minhas mãos e alisou meu rosto.

– Eu sei meu amor, eu também te amo muito. – toquei seu rosto, ele fez uma cara de dor.

– O que estar acontecendo? – Ele me beijou apaixonadamente e quando nos separamos ele encostou nossas testas e sorriu antes de falar.

– Amo você Bella, amo nosso filho. – tocou meu ventre e depois o beijou. – Vocês são o melhor de mim, de minha vida.

– Eu te amo muito e tenho certeza que o nosso filho também vai te amar muito. – Falei sorrindo, ele sorriu tristemente e me olhou.

– Bella, você lembra aquela noite que eu e os meninos passamos fora?

Lógico que eu lembrava, foi por conta dessa noite que ficamos uma semana sem nos falar e é justamente por conta dessa noite que Alice estava pirando e eu agora sentia todo pavor que ela deveria estar sentindo, por medo... Medo do que ele tinha a me falar.

– Sim Edward, me lembro, por quê?

– Amor, naquela noite, fui a uma reunião íntima, que uma conhecida promovia. – Meu coração deu um baque surdo. ­

– Uma reunião íntima? – perguntei, tentando controlar minha voz, mas pela cara que ele fez, acho que não consegui.

– Sim, antes de conhecer você eu participava.

– Que tipo de reunião íntima? – perguntei com medo de saber a resposta. Ele puxou ar antes de falar.

– Do tipo que tem várias mulheres. – Puxei minhas mãos que estavam entre as dele.

– Por favor, me perdoe.

– Te perdoar, porque você foi a uma reunião íntima, quando ainda não tínhamos nada sério? É isso? O que aconteceu para você estar me contando isso, agora? Se foi antes de nos casarmos, não tem sobre o que pedir perdão.

– Amor, nessa noite eu fiquei com umas mulheres. – levantei do sofá e o fitei. Saber que ele tinha estado com outra me cortava o coração. – Amor, quero que você saiba que essa noite não significou nada pra mim e desde que nos conhecemos só aconteceu essa vez, Deus sabe o quanto me arrependo.

Umas?– dessa vez eu que precisei de ar. – Você está me falando que ficou com...

– Bella, eu tinha bebido muito, sei que isso não é desculpa e nem estou querendo por a culpa na bebida, mas eu realmente bebi muito, – ele tomou mais uma lufada de ar – passei a noite com Jane dona da reunião, Gianna uma das meninas dela e uma amiga dela que naquela noite estava mascarada e eu não pude assimilar, mas que eu a pouco tempo descobri que era... Tanya ...

Eu não conseguia processar o que ele estava falando, ele tinha passado a noite com Tanya? Foi isso mesmo? Sei que não deveria me importar afinal não tínhamos nada na época, só havíamos passado um final de semana maravilhoso, mas ainda não éramos nada um do outro... Mas a quem eu estava querendo enganar? A mim mesma? Ele tinha ido pra cama com Tanya, a mesma Tanya que tinha armado, para ele? Minhas pernas fracassaram, cai sentada na poltrona de frente ao sofá que ele estava.

– Bella?? Você está se sentindo bem? Bella amor fale comigo, grite, me bata, me xingue, mas reaja, por favor!

Depois de um tempo que julgava ser horas conseguir perguntar.

– Você foi pra cama com Tanya?

– Bella eu não sabia que era ela, ela estava mascarada...

– Você foi pra cama com uma mulher mascarada?

Levantei e comecei a andar de um lado para o outro da sala, tentando processar tudo, que acabara de escutar, Edward havia passado a noite em uma tremenda orgia como Alice havia suspeitado, tinha ido pra cama com essa tal de Jane, Gianna e Tanya?

– Bella, por favor, se acalme eu não quero esconder nada de você, eu n...

– Ainda tem mais? – perguntei incrédula. ­

– Senta aqui amor – ele tocou o acento ao seu lado.

– Não quero sentar, quero saber a verdade.

– Eu vou lhe contar tudo, isso eu já deveria ter feito, mas fui protelando, protelando, com medo de que quando você descobrisse me deixasse, mas eu deveria ter dito antes mesmo do nosso casamento – ele baixou a cabeça e quando levantou tinha lágrimas nos olhos – Amor eu juro que não sabia que era ela, só comecei a desconfiar depois daquele almoço e ela ficou tentando falar comigo, depois veio às mensagens que você recebeu ai fui juntando as peças...

– O que tem uma coisa com... – lembrei das mensagens que havia recebido.

Duvido que você seja capaz de satisfazer Edward, porque quando ele vem até mim, vem com uma fome insaciável. E é o meu nome que ele grita quando se despeja dentro de mim.

– Foi ela! – sussurrei.

Nos amamos tanto que em breve teremos nosso filhinho entre nós, filho este que já está crescendo em meu ventre.

– Ela está grávida? – as palavras voaram de minha boca no mesmo instante que pensei.

–Amor se acalme...

– Me responde Edward? – As palavras saiam arrastadas pelo esforço que estava fazendo para não perder o controle. Ele deu um passo em minha direção e automaticamente me afastei – ELA ESTÁ GRÁVIDA?– Perguntei pausadamente.

– Ela diz que sim. – ele respondeu e sua voz saiu arrastada e cheia de dor. Fechei meus olhos para reprimir as lágrimas. – Mas esse filho pode ser de qualquer um.

Inclusive seu!

– Bella, por favor, me perdoa.

Ele ficou parado a minha frente falando, porém nada eu ouvia, minha cabeça dava voltas, meu estômago estava embrulhado e a única coisa que martelava em minha mente era que Tanya esperava um filho que poderia ser de qualquer um, inclusive dele... Peraí, como assim poderia ser de qualquer um? Agora a ficha foi caindo...

– De quem pode ser esse filho que ela espera?

– Bella eu não...

– Jasper? Emmett? – Ele ficou mudo.

– Ela foi pra cama com vocês três?– ele balançou a cabeça afirmando.

– Como vocês foram capazes?

– Bella, meu amor eu me sinto péssimo por tudo isso. – ele veio em minha direção me abraçando, fiquei imóvel. – Por favor, me perdoa amor.

– Tudo bem Edward, não estávamos juntos de certa forma, até ai tudo bem, você era livre para sair e se envolver com qualquer pessoa. – Ele ficou me encarando. – Mas porra você agiu levianamente com sua irmã.

– Bella eu não...

– Edward você foi conivente! – gritei, pois a raiva já estava me sufocando. – Você foi conivente com Jasper, encobrindo a safadeza dele. Deus! Logo com Alice, que sempre esteve ao seu lado, lhe apoiando.

– Bella amor ele sempre pratic...

– Praticou um caralho Edward, isso e TRAIÇÃO! – Não conseguia fica parada, pois a raiva me dominava por completo, lembrei da carinha triste de Alice antes de viajarmos e isso me partia o coração. – Você não traiu a mim, você fez pior - as lágrimas rolavam pelo rosto dele. – Você traiu sua irmã.

– Não diga isso Bella.

– E você quer que eu diga o que? Essa é a dura realidade, você traiu seu próprio sangue quando foi conivente com Jasper. – Sorri tristemente. ­– Como resultado, agora um de vocês três pode ser o pai de uma criança gerada por uma puta daquela!

– Bella se acalme.

– Se acalme um cacete! – falei me afastando dele. – Eu preciso falar com a Alice, ela tem que saber, ela só não, Rose também.

–Bella não podemos nos meter na vida deles, se ela souber..

– Não podemos uma ova! – falei apontando o dedo para ele – Eu não vou acobertar essa sujeira, não mesmo!

– Bella pense direito, ela vai...

– Eu vou contar a elas! – ele olhou com os olhos arregalados – Sim a elas porque Rose também não merecia isso.

– Bella..

– Eu preciso de um tempo só – falei me afastando dele e caminhando de um lado para o outro.

– Eu entendo meu amor, mais não vou deixá-la só, eu...

– Eu preciso sair Edward eu preciso respirar. Vou sair.

– Não Bella, você esta agitada, não posso...

– Eu vou! – Esbravejei.

Não! – ele respirou fundo. – Eu saio você fica aqui, por favor, tente se acalmar pense direito e não telefone para as meninas eles vão contar, isso se já não contaram. – ele deu um passo em minha direção, eu me afastei – Me perdoe Bella.

– Não é a mim que você deve pedir perdão.

Entrei em nosso quarto batendo a porta, pouco depois ouvi a porta da frente sendo batida e o silêncio sufocante tomar conta do lugar, não poderia continuar ali, peguei o telefone, liguei para recepção do hotel e pedi um carro, em seguida liguei para Alice.

Bella?

– Alice, você pode ir me buscar no aeroporto?

Lógico Belinha o que aconteceu? – Sua voz denunciava sua preocupação.

– Nada demais, não se preocupe quando chegar conversamos.

Tudo bem Belinha, se cuide.

– Até mais.

Pequei minha bolsa e segui para o saguão, em minutos o carro chegou e me levou ao heliporto da Ilha, com sorte encontrei uma vaga no voo que seguia a Vancouver, agora era só espera e encarar a realidade.

Um filho! – As lágrimas escorriam por meu rosto. – Tanya carregava um filho, que poderia ser de um deles.

Deus daí-nos força! 

 

Fim Por Bella

                                                         Capítulo 12

                                                   Conseqüências!

Por Rosálie

 

Rosalie olhou mais uma vez o relógio na parede da sala reservada aos médicos de plantão, marcava 05 h, fazia pouco mais de meia hora que estava lá, tentando dormir, mas não conseguia, o seu senso de responsabilidade era uma qualidade a saltar a vista de todos, e não tinha quem a fizesse dormir enquanto não soubesse que seu paciente estivesse fora de perigo.

Passara a noite dando atenção ao garotinho de seis anos que havia chegado em estado grave, vitima de um atropelamento, estava inconsciente, e com varias fraturas exposta, foi examinado por ela e pelo cirurgião Riley Biers, imediatamente trataram das feridas para que não ocorresse o risco de infecções e assim estabilizar a fratura e encaminhado-o a UTI..

– Rosálie?

– Oi?

– Ele vai ficar bem, tente descasar um pouco. – Falou Riley.

– Vou lá olhá-lo outra vez e conversar um pouco com a mãe dele.

E assim o fez. Chegando a UTI, conversou com a enfermeira responsável e deixou seu número pessoal com a mãe do garoto, pois seu turno já estava acabando, mas não queria fica sem noticias dele.

Ela estava voltando para arrumar suas coisas pensando no sofrimento que viu nos olhos daquela mãe, e a dor que ela sentia quando chegou ao hospital.

Por favor, salve meu filhinho!

E a sensação de impotência a tomou, como era duro sua profissão às vezes, ver a dor refletida nos olhos dessas mães quando chegavam à emergência com seus pequenos. A parte boa era a felicidade suprema que as mesmas refletiam quando sabiam que seus filhos estavam fora de perigo e a gratidão que demonstravam em agradecimento.

Sorriu ao lembra-se de algo que teria que conversar com seu marido. Saiu de seus pensamentos quando seu celular tocou, não precisou olhar o visor para saber quem era, parecia ate transmissão de pensamentos.

Bom dia amor?

– Bom dia. – Sua voz estava arrastada e ele percebeu logo

Aconteceu alguma coisa?

– Não amor, só estou cansada.

Branquinha já estou aqui na frente.

– Falta ainda meia hora Emm!

– Eu sei amor, estou a tua espera.

– Ok! Assim que desligou, ela passou no quarto de mais dois pacientes e seguiu ao seu armário, pegou suas coisas e foi ao banheiro, meia hora depois ela estava entrando na Mercedes do marido.

– Estais com uma carinha tão cansada branquinha. – ele a puxou para se colo e a beijou.

– Foi um plantão daqueles, só quero chegar em casa e dormir um pouco.

– Pensei em passarmos no Café Artigiano, o que achas?

– Ótimo.

O café como sempre estava lotado, eles se dirigiram ate uma mesa e fizeram seus pedidos, Rose olhou ao seu marido e percebeu que ele não estava arrumado para ir trabalhar.

– Não vai ao escritório?

– Não! – ele tomou um gole se deu café com chocolate antes de acrescentar. – Tirei o dia para ficar com você.

– Que bom, embora hoje eu não seja uma boa companhia, – ele fez uma careta e ela sorriu. – estou com dores nas pernas.

– Quando chegarmos em casa te faço uma massagem, que tal?

Ela sorriu, ele fazendo massagem, isso ela ia pagar pra ver, ele era um marido carinhoso, atencioso, mas massagem nunca fora o forte dele.

– Porque esse sorriso zombeteiro ai?

– Você fazendo massagem Emm?

– E por que não? – ele colocou a xícara de café na mesa e se apoiou nos cotovelos – Se o amor da minha vida esta dolorida, e sei que uma massagem pode aliviar um pouco essas dores, lógico que vou fazer-la.

– Ok! Ok! – ela disse sorrindo.

Terminaram o café e seguiram pra seu apartamento. Assim que entraram Emmett a pegou no colo e levou direto ao quarto, depositou Rose na cama e foi ao banheiro, voltou pouco tempo depois, se encarregou de despi-la e a levou para o banho onde uma enorme banheira a esperava.

– Coloquei ai dentro todos aqueles trecos relaxantes que Alice nos deu.

– São sais de banho amor.

Disse ela sorrindo e admirando o corpo de seu marido, ele estava com um Jens surrado que demonstravam bem o contorno de suas coxas, e uma camisa pólo preta justa deixando também a mostra seu abdome bem definido.

Ele começou a se despir e logo entro na banheira, sentando-se a sua frente e puxando-a para seus braços, ela foi de bom gosto, descansou a cabeça no ombro dele e fechou os olhos sentindo as caricias suave que ele a dedicava.

– Amor?

– Hum?

– Eu te amo. – isso foi a ultima coisa que ela ouviu antes de dormir dentro da banheira nos braços de seu marido.

 

Acordei em minha cama, mas não me lembrava de ter deitado nela, espreguicei e procurei por Emm ao meu lado, mas estava só. Levantei as cobertas e percebi que estava nua, com toda certeza havia dormido mais uma vez dento da banheira e ele havia cuidado de mim como da outra vez. Sorri pensando na cena.

Peguei o robe que estava por sobre a cama e fui procurar Emmett, ele deveria esta no escritório, quando sai do quarto senti o aroma que vinha da cozinha, e meu estomago protestou, estava faminta, caminhei e parei na porta observando meu marido ele estava só com uma calça moletom e arrumava a mesa caprichosamente.

– Hum, alem de gostoso ele é prendado! – falei e sorri quando ele se assustou.

Emmett parou e caminhou lentamente ate mim, pegando-me nos braços e me beijando.

– Dormiu bem?

– Sim, amor estava mesmo exausta!

– Percebi. – ele acariciou meu rosto. – com fome?

– Muita!

– Fiz lasanha. – ele falou me levando ate a mesa.

– Jura amor?

Almoçamos tranquilamente, tudo estava perfeito. Olhei pra ele que estava terminando de lava as louças. Ele era másculo ate fazendo serviços domésticos. Aproximei-me dele, colando nossos corpos e envolvendo minhas mãos por seu tórax, mordendo suas costas ele sorriu.

Passei minhas mãos, pelo seu peito sentindo sua respiração acelerar, mas ele continuou o que estava fazendo, desci ate seu moletom e introduzi minha mão dentro, não me espantei em encontrá-lo animado.

– Amor, não brinca com fogo. – ele falou cortadamente.

– Se eu quiser me queimar? – sussurrei em seu ouvido e mordi seu lóbulo.

Só escutei o barulho dos copos na pia e segundo depois eu estava sendo imprensada contra o balcão.

– Então vamos nos queimar junto, o que acha?

Não respondi, mas me apossei de sua boca carnuda, foi um beijo daqueles que me consumia, me deixava em orbita, e sentir seu pau duro rosando em mim levava-me ao delírio. PUTA QUE PARIU COMO MEU MARIDO É GOTOSO! Nossas mãos não paravam percorrendo nossos corpos, e logo estávamos pelados.

Emmett parou de me beijar só para lamber do meu pescoço ao seio, o qual ele abocanhou sem demora, o grito saiu involuntário quando senti literalmente seus dentes em minha carne sensíveis.

Ele mordeu cada um deles deixando-me extasiada, depois sugou de tal forma que eu tinha plena convicção que logo o local estaria roxo, mais isso não me importava.

– Quero comer essa sua bucetinha gostosa agora! – ele rugiu quando me colocou sentada no balcão.

Abriu minhas pernas e com a ponta de seus dedos circulou minha entrada e esse simples contato deixou-me em chamas, senti meu sexo molhar, prendi a respiração apreciando as sensações que percorria todo meu corpo, ele não tirava os olhos de minha vagina ao tempo que lambia seus lábios.

– Nossa como esta molhadinha ursinha.

Não consegui pensar em nada para responder, porque na hora que tentei abrir a boca para falar ele prendeu meu clitóris entre os dentes mordendo-o e sugando-o avidamente.

– Porra Emm......!

Ele continuou com a tortura chupando, lambendo e beijando, suas mãos vagaram para meus seios apertando-os, arfei quando sua língua penetrou em minha boceta e começou os movimentos de vai e vem, uma de suas mãos voltou para meu centro e dois dedos me invadiram assumindo os movimentos.

– Quero ouvir você minha gatinha. Ronrona pra mim vai.

Ele falou com todo seu corpo por cima do meu prensando-me ainda mais contra o balcão de mármore frio, em contraste com meu corpo que estava em chamas e isso provocou um arrepio por todo corpo deixando meus seios já a muito sensíveis ouriçados, os movimentos de seus dedos se intensificaram e pude sentir os tremores internos de minha boceta levantando-me ainda mais auto.

– E –m—m ... Não.. Agüento... Mais! – as palavras saíram entrecortadas.

– Queria que você pudesse se vê agora ursinha, – ele falava entre os dentes. – seu rosto reflete todo desejo toda luxuria.

– Emm! – Gritei fechando os olhos, pois as sensações deixavam-me zonza.

– Goza, vai que depois vou meter tão fundo nessa bocetinha sedosa.

Quando abri meus olhos o encarei e os seus olhos demonstravam uma luxuria que acredito teria os meus, e isso me consumia, não demorou muito para que uma corrente de eletricidade que começavam em minha pulsante vagina tomasse todo meu corpo fazendo-me estremece levanto-me ao um maravilhoso orgasmo.

– Isso, goza gostoso!

Ele continuou com os movimentos aumentando ainda mais o ritmo.

– Você sente Rose, sente o cheiro de seu gozo?

– Eu...

– Esse cheiro me põe cego de desejo, e sabe o que vou fazer? – ele me encarou – vou te colocar de quatro naquele sofá e vou-te foder tanto, mais tanto, – ele tomou ar – ate que meu pau fique esfolado e ainda assim não vai matar minha sede de você.

E só em escutar suas palavras e sabendo que ele faria isso e muito mais, minha boceta se contraiu, sugando seus dedos, ele gruiu e me puxou para seu braço, no momento que desci do balcão ele me sustentou e se meteu dentro de mim.

– Perdão! – Ele gritou. – Mais não consigo esperar ate chegar na sala.

Falando isso ele me encostou contra a geladeira, minhas pernas em volta de sua cintura e minhas mãos agarrada em seu pescoço, ele estocou rápido e fundo dentro de mim.

– Puta que pariu! Essa boceta me tira do serio!

– Cala a boca e me beija!

Ele sorriu e levou minhas mãos ate o auto de minha cabeça e as prendeu lá com uma de suas mãos, sem para as estocadas frenéticas contra minha vagina e sem demora esmagou meus lábios com sua boca faminta, em um beijo selvagem, juro que senti o gosto de sangue, quando ele, interrompeu o beijo e saltou uma maldição.

– Caralho, agora não.

Ele gritou sem para de me imprensar, e levou sua mão livre ate meu rosto, alisando minha boca e realmente ele tinha me feito sangrar..

– Desculpa!

Ele falou quando passou seus dedos entre meus lábios, sem demora os prendi em minha boca e comecei a chupá-los, ele literalmente rosnou, o encarei, escorria suor por todo seu corpo febril de desejo, não muito diferente do meu.

– Porra!!

Ele falava palavras sem sentidos, pelo menos para mim nesse momento, que só prestava atenção no prazer que estava sentido ao ser fodida contra a geladeira, meu corpo bailava de acordo com as estocadas que recebia. Seu pau entrava e saia tão rápido que não me deixava sentir o vazio que ocasionalmente sentiria, ele bombeava fortemente contra a parede internas de minha quente, pulsante e dolorida boceta.

Ele soltou minhas mãos, descendo as suas ate meu quadril, sustentando-o, e como se meu corpo fosse à única fonte de alimento que o dele necessitava ele se afundou ainda mais, buscando o que ele queria, saciando seu desejo, sua luxuria sua fome, gruindo e fazendo-me gritar.

Nossos corpos estavam envolvidos em uma corrente de puro êxtase, as sensações eram infinitas, nossos corações batiam conectados, no mesmo compasso, nossas respirações estavam escassas quando um prazer supremo nos atingiu, fazendo-nos explodir.

Agarrei-me em seu pescoço quando senti os tremores que nos perpassavam, recebendo em troca um beijo, enquanto sentia ser inundada pelos jatos quentes de seu sêmem. Ficamos sem fôlego e foi somente isso que nos fez voltar à realidade.

– Como te amo branquinha!

Sorri, sentindo-me satisfeita, saciada e acima de tudo amada.

– Outra vez não ­– ele esbravejou.

– O que? – perguntei confusa e ele sorriu.

– Não estais escutando o celular tocando?

– Não.

Falei e fiquei em silencio para comprovar o que ele havia dito e nossos celulares não paravam de toca, uma vez o dele, e logo em seguida o meu, sem trégua.

– Acho melhor irmos atender não?

Perguntei com um meio sorriso que só se aumentou diante da careta que ele fez e negou com a cabeça.

– Prefiro continuar aqui, ou melhor, no banho com você, o que achas?

Não deu tempo de responder, o celular voltou à toca estridentemente.

– Vamos atender pode ser importante.

Falei e ele me mostrou a língua, mas seguiu para sala comigo ainda enrascada nele, sentou no sofá comigo em seu colo, o que me fez ofegar sentindo seu pau ainda dentro de mim, estendeu a mão e pegou o celular na mesa de canto, apoiei minha cabeça em seu ombro, pois sentia o cansaço se aproximando. Ele pegou seu celular e olhou o visor, antes de atender. 

Edward!

Edward!

Emmett me falou antes de abri o flip, e já ir falando.

– Espero que seja...

Ele parou de falar só escutando, e a expressão de seu rosto ficou pesada, ele ficou tão tenso que pode sentir, automaticamente meu pensamento foi a Bella, será que havia acontecido alguma coisa com minha amiga?

– O que foi Emm?

Sussurrei e tentei escutar a conversa, mas ele delicadamente mudou o lado e me prendeu contra seu peito.

– Obrigada mano e se acalme.

Sem dizer mais nada ele desligou o celular e nos levantou seguindo ao banheiro, esperei ele comentar sobre o telefonema, mas ele permaneceu calado, me banhou carinhosamente como ele sempre fazia, não deixando de me beijar a todo instante, mas pude perceber que sua expressão não suavizava. Já estávamos nos vestindo, quando decidi perguntar.

– O que aconteceu Emmett?

Ele vestiu sua boxe e uma bermuda ficando em pé em seguida, terminei de me arrumar esperando angustiada, pela resposta dele que não veio, não sei explicar a sensação horrível de dor que se apossou de meu peito, e depois de um tempo ele falou.

– Vou ate a sala pegar uma bebida pra mim, você quer alguma coisa?

– Não, mais vou com você te faço companhia.

Assim que sentei na espreguiçadeira ele foi ate o mini bar e preparou uma dose dupla de alguma bebida, e a engoliu de uma vês só. Preparou mais duas, e veio ate mim, estendendo-me uma ao tempo que engolia a outra.

– Eu não quero Emm.

– Beba, você vai precisar. ­

Ele falou com uma careta pra mim, e a sensação que percorreu meu corpo não foi prazerosa, como há pouco tempo havia sentindo.

– Porque vou precisar?

– Tome amor, preciso te contar algo.

– Aconteceu algo com a Bella? – levantei aflita.

– Não, não a Bella esta bem.

–Tem certeza disso? O que Edward queria com você?

– Tome amor isso vai te ajudar. ­

– Eu não quero bebe nada! – gritei já surtando – O que ta acontecendo Emmett?!

Ele começou a andar de um lado para o outro na sala, que era imensa, mas que nesse momento parecia pequena diante do tamanho do Homem que vagava por ela.

– Amor, o que vou te contar aconteceu antes de nos casarmos.

Ele começou e tive a nítida impressão que seja lá o que ele iria me contar eu definitivamente não iria gostar.

– E não significou nada pra mim, me arrependi e me arrependo ate hoje de tudo.

Ele ia falando e uma dor sufocante ia se apoderando de meu coração, meu sexto sentido falava, ou melhor, ele gritava... Ai tem uma podridão sem tamanho.

– Você é a mulher que eu amo desde que há vi pela primeira vez...

– Para e volta ao início, eu não estou entendendo nada!

Ele respirou fundo e veio ate mim, sentando em minha frente, tocou em minhas pernas colocando-as por cima das suas, sua expressão ainda mais pesada, tensa! E suas mãos estavam geladas e suadas.

– Eu vou te contar tudo. – ele fechou os olhos ates de acrescenta – eu preciso te contar tudo, só te peço que me escute.

Puxai minhas pernas abraçando-as contra meu peito e esperei pelo que viria, ele me olhou e fez uma expressão de dor, e negou com a cabeça antes de me perguntar.

– Você me ama?

– Como?

Perguntei confusa, o que tinha haver meus sentimentos?

– Responde, por favor, você me ama? – Ele voltou a fechar os olhos.

– Preciso muito te escutar falando que me ama, por favor, responda.

– Você sabe que te amo, mas o que isso tem haver?

– Diz Rose. Por favor! – ele implorou com uma voz que fez meu coração parar de bate por alguns minutos. – Só preciso escutar. – Ele aproximou nossas testas, me olhando nos olhos. – Só diz, por favor.

– Por quê?

– Porque nesse momento preciso disso como do ar para viver!

Ele falou com a voz embargada pela emoção, e encostou nossos lábios, em um beijo cheio de necessidade, pressionando sua língua pedindo passagem, e quando conseguiu, buscou a minha guiando-a, rendendo-a em uma possessão sem tamanho.

– Eu te amo, seu bobo.

– Eu também te amo muito e quero que se lembre disso sempre!

– Por que você esta falando isso?

– Porque o que tenho que te fala, não é nada que você vá gostar!

– Então deixe de embromação e diga de uma vez! – falei saindo de seu aperto.

Ele ficou me olhando, e em seus olhos tinha medo, tristeza e dor.

– Eu não me orgulho do que vou te falar agora Rose, mas eu preciso te contar tudo.

– Então?

Ele me encarou e falou de uma vez.

– Naquela noite que eu e os meninos sumimos, estávamos em uma festinha particular, promovida por uma conhecida nossa, e nessa noite fiquei com outras mulheres!

– Como? – Sussurrei tentando organizar a quantidade de informações.

– Eu fui pra cama Rose com outras mulheres! – ele soltou como um sussurro.

Essas palavras me atingiram como uma facada em meu coração, ele estava falando que me traio ou traia, era isso mesmo?

– E uma delas foi a Tanya.

E uma delas foi a Tanya... E uma delas foi a Tanya... E uma delas foi a Tanya... E uma delas foi a Tanya... E uma delas foi a Tanya... E uma delas foi a Tanya... E uma delas foi a Tanya.

Esse terrível mantra ecoava em minha mente, fazendo-me estremecer com essa constatação, todas as suspeitas da Alice tinham fundamentos realmente. A Tanya!

A dor que esmagava em meu peito era insuportável, os sentimentos de perca e menosprezo, me invadiam por completo, me sentindo a pior das mulheres. E levada por uma força que sabia que não tinha, levantei minha mão e a desci com toda força no rosto dele.

– Você me traiu! – gritei.

Ele permaneceu imóvel, só fechou os olhos e esperou por outra tapa que não demorou a vim.

– Como pode? Como pode fazer isso conosco!

Meu corpo todo estava tremulo, e a vontade que eu tinha era continuar estapeando ele ate que minhas forças acabassem, mais o provável era eu sai com minha mão machucada, ele era grande e forte e sua expressão continuava a mesma, ele não reagia recebendo calado cada tapa que recebia.

Minhas forças foram acabando e cai sobre minhas pernas, com as lagrimas rolando por minha face.

– Como pode? – Ele continuou calado. – Responde! – gritei.

– Perdão Rose, só é o que posso te pedir.

Perdão! E só isso que você tem a falar. Perdão?

– O que mais eu posso, dizer? – Ele sussurrou. – Eu sei que errei que fui um canalha, um estúpido tolo, que sempre tive uma mulher formidável ao meu lado e que não merece passar por isso!

Meu estomago estava embrulhado e a bile subia insistentemente. Oh Deus agora não! Respirei fundo tentando em vão controlar a sensação de mal estar que se apoderava de meu corpo.

– Você destruiu tudo que conquistamos Emmett!

– Amor por...

– Você destruiu, a confiança que existia em nosso relacionamento, isso é que eu erroneamente pensei existir. E tudo por quê? Por uma foda diferente?

Ele se ajoelhou a minha frente, e me abraçou, as lagrimas rolavam pelo nosso rosto. Sim ele também chorava.

– Por favor, me perdoa.– Ele prendeu meu rosto entre suas mãos e a dor que viu nos meus foi refletida através dos dele. – Eu jamais vou me perdoar, por esse sofrimento que vejo em seus olhos.

– Eu me entreguei a você, não só meu corpo... Minha vida... Minha alma.

– Amor eu... – Não o deixei terminar a frase o empurrei e sai de seu agarro, ele permaneceu no mesmo lugar. Ajoelhado junto ao sofá de cabeça baixa. – Perdão Rose.

– Vai alem de minhas forças... Eu não consigo te perdoar.

Minha voz saiu cortada e sufocada pelas lagrimas, continuei caminhando para ir a nosso quarto, arrumaria algumas poucas roupas e iria embora, ficar no mesmo lugar que ele não era uma atitude sensata, isso me causaram mais dores, e conseqüentemente afetaria quem não merecia.

– Rose, espera.

Não! Não! Não!

– A Tanya. – Eu parei não sei por que, mas parei e esperei ele terminar, ele demorou um tempo que parecia não ter fim. – Ela diz que esta grávida do Edward. ­– Oh Deus! – Mas esse filho pode ser de qualquer um de nos.

Fiquei estática diante dessa revelação, Grávida! A Tanya estava grávida de um deles! Meus pulmões e fecharam me impedindo de respirar, a sala rodou em minha vista, e precisei fazer um esforço sobre humano para me manter em pé. Mesmo respirando com tremenda dificuldade, consegui falar:

– Não tenho, mas nada para fazer aqui, vou arrumar uma mala e ir embora.

– Não!

Ele se levantou e veio ate mim, parando de olhos arregalados, devido ao meu estado.

– Rose, tente se acalma e respire. Você esta pálida!

A sala rodava ainda mais em minha visão, e sentia a bile subindo. Tinha que sair de perto dele o mais rápido possível.

– Vou fica bem quando me afastar de você. – sussurrei reunindo o restinho de forças para chegar ate nosso quarto. – Você me dá nojo Emmett!

Assim que entrei fechei a porta com chave e corri para o banheiro, cai ajoelhada em frente ao vaso colocando pra fora tudo que a muito custo estava sustentando, não sei quanto tempo permanecei ali, sentia-me fraca, as lagrimas não parava de rola e as palavras dele ecoava em minha mente – A Tanya. Ela diz que esta grávida do Edward. Mas esse filho pode ser de qualquer um de nos. – Fazendo-me perder o controle. Oh Deus! Alice estava certa!

O que eu deveria fazer? Continuar aqui não poderia, teria que sair o mais depressa possível, ir a qualquer lugar, que não tivesse o cheiro dele pelo ambiente, nem as lembranças de tempos que com certeza não voltaria mais!

Respirei fundo, tentei me levantar e mais uma vez o quarto rodou em minha visão, droga meu celular estava na sala, não tinha como ligar para Alice. Deus o que farei? Precisava falar com a Alice, como contar isso a ela e a Bella? O desespero me tomou, não seria nada fácil para Bella saber disso e a Alice meu Deus!

Você tem que se acalmar!

Minha consciência gritava em minha mente e eu sabia o motivo. Precisava me manter calma, meu mundo não poderia desabar agora, precisava buscar forças onde não existia para poder proteger quem realmente importava de agora em diante em minha vida.

Precisava jogar algumas roupas em uma bolsa e urgentemente sair daqui, com esse pensamento tentei mais uma vez me levantar, porém uma forte tontura me atingiu, a vista escureceu e o banheiro ficou na penumbra, as imagens a minha frente se embaraçou e ao sentir que estava caindo em um abismo tentei sem sucesso me sustentar e a escuridão me venceu. 

 

Fim Por Rosálie

                                                                                                                                                                                                          

                                                         Capítulo 13

                                    Ter Razão às Vezes Dói!

Por Alice

 

Entrei em meu carro e sai em direção ao Hospital onde Rose trabalhava meu plano era esperar ela terminar o plantão e juntas tentarmos descobrir o que de fato estava acontecendo, por que ninguém conseguiria tirar de minha cabeça que esses homens estavam metidos em algo muito podre, que fedia a vadias!

Era seis e quarenta da manha e as demais pessoas estavam se deslocando para seus respectivos trabalho o que tornava o transito um pouco lento, contribuindo para que meus pensamentos voltassem para discussão da noite anterior.

Como ele tinha coragem de afirmar que não estava me traindo!!! Cínico! Essa era a resposta, ele é um dissimulado, cachorro, safado, filho da puta! E o que mais me doía era saber que o calhorda não tinha motivos para procurar outra mulher, pelo menos assim eu pensava, e isso estava me colocando em nervos!

Meu celular tocou e peguei para atender mais quando vi que era o meu queridinho marido, resolvi deixar tocando, ele que fosse a merda!!! Não falaria com ele ate descobrir toda verdade, embora não tivesse idéia por onde começar! Cogitei a idéia de contratar um detetive para que seguisse ele e descobrisse o endereço da sirigaita, mais isso poderia demorar um pouco.

Ou eu mesma poderia seguir-lo... Não isso eu não teria paciência para ficar de longe, com toda certeza eu iria pra cima dos dois na mesma hora, ate que não seria nada mal, quebrar a cara deles, como ficaria a sirigaita depois disso, será que continuaria com ele? Que o ficasse então eu não iria me importar! A quem estou querendo enganar em? Lógico que ficaria muito magoada se os visse juntos, mas talvez fosse ate melhor só assim teria coragem e o tiraria de vez de minha vida.

Talvez eu não devesse colocar a Rose nessa, isso era algo que eu e ele deveríamos resolver, se o Emmett não tivesse nada com isso? Com toda certeza eles iriam brigar, então a saída era, não envolver-la, pensando dessa forma mudei de idéia decidi voltar pra casa e colocá-lo contra a parede e descobrir através dele essa maldita estória.

Quando percebi já estava estacionando em minha garagem, segurei o volante, contei ate 100 porque ate 10 não me acalmaria, respirei fundo e sai do carro disposta a tudo para descobri seja lá o que fosse. Quando entrei em minha sala, ele estava junto ao bar agarrado a uma garrafa de vodca e bebia direto no gargalo, caminhei lentamente e sentei na poltrona esperando ele terminar e ao mesmo tempo lutando contra a vontade de voar em cima dele. Deus daí-me paciência! Quando ele parou de bebe deu um murro contra o móvel.

– Como sou o imbecil! – ele falou socando e chutando o móvel.

– Isso eu tenho que concordar, você é realmente um imbecil! – falei e ele se assustou virando-se em minha direção percebi que seus olhos estavam inchados.

– Alice! ... Você voltou, pensei que tivesse me deixado. – ele falava enquanto caminhava em minha direção.

– Pode ficar ai, longe de mim! – Gritei e ele parou assustado. – Voltei para conversar com você, e lhe dá outra oportunidade de me falar, por que de hoje senhor Jasper, a verdade não me escapa!

Ele respirou e caminhou ate junto a mim.

– Posso sentar? – ele fez um gesto com a mão eu assenti com a cabeça.

Ele sentou no centro de mesa a minha frente de cabeça baixa, e o silêncio tomou conta do ambiente. Não sei quanto tempo ficamos assim ate que ele resolveu falar:

– Não estou tendo um caso como você pensa. – levantou a cabeça e me encarou. – Não estou lhe traid...

– Jasper eu voltei pra te dar à oportunidade de falar a verdade, mas você continua com mentiras! – Falei já me levantando.

– Por favor, me escute, não vou mentir. – ele disse sustentando meu braço impedindo-me de me afastar. – Por favor, sente-se e me escute.

– Comece a falar!

– Antes de nos conhecermos, eu vivia em noitadas, todo dia era uma mulher diferente. – ele voltou a baixar a cabeça. – nessas noitadas conheci uma garota, seu nome era Jane. – meu coração deu um baque surdo, ele voltou a me fitar. – Ela organizava orgias, eu seu apartamento e convidava algumas pessoas, e me convidou, e eu aceitei de imediato. – ele parou de falar e ficou me olhando.

– Continue. – Pedi tentando aparentar uma calma que eu não tinha. ­­

– Nessas reuniões rolava de tudo, as garotas eram discretas e faziam todas as nossas vontades.

– Resumindo o que qualquer vadia faz por dinheiro!­- Gritei sentido meu corpo todo tremer.

– Não estávamos juntos Alice, nem nos conhecíamos ainda. – ele parou de falar e foi ate o bar e pegou outra bebida virando-a de uma única vez. – Parei de freqüentar essas reuniões quando começamos a sair me apaixonei de imediato por você, eu era feliz ao seu lado e via o quanto te fazia feliz­ – ele sorriu triste ­– isso ate você sumir sem dizer uma única palavra e me deixar quase um ano sem noticias.

Eu...! Pensei em gritar e revelar o que me levou a sumir, mais isso reverteria a estória, por esse motivo o melhor era ficar calada, pelo menos agora.

– Quando você sumiu, fique sem chão, voltei às noitadas bebia ate cair, não queria saber de nenhum relacionamento, e sempre que queria sexo, era só entra em contato com a Jane que ela me enviava uma garota, com quem eu passava a noite e mesmo assim você nunca saiu de meus pensamentos, a lembrança de nossa ultima noite juntos me torturava.

– Uma coisa não tem nada haver com a outra Jasper... ­

Não? ­ – Ele voltou a sorrir sarcasticamente. ­– Eu me culpei! – ele balançou a cabeça – na noite antes de você sumir lembra o que aconteceu?

– Lógico que lembro! – falei triste.

– Eu te machuquei não foi, – as lagrimas escorriam pelo rosto dele – foi por isso que você foi embora. Alice se você soubesse o quanto me arrependi.

– Você não me machucou, mas esse não é o caso agora, o que aconteceu no passado não tem nada com o que esta acontecendo agora.

– Alice eu forcei seus limites, eu te assustei – ele socou o bar mais uma vez – eu fui um estúpido, me deixei levar e deu no que deu, você diz que não te machuquei, porém você foi embora sem deixar um bilhete, sem dá um único telefonema, como você acha que me senti durante todo esse tempo? Me culpava...

– Isso não tem...

– Eu vivia em um mundo de luxuria, ate te conhecer, quando começamos a sair, vi que você era diferente, das demais mulheres que eu já havia conhecido, e sabia que nunca passaríamos de uma única noite, pensei “Sou um passa tempo dessa menina mimada” e o pior foi que gostei de estar contigo e a cada dia me apaixonava mais. Lutava contra essa necessidade que cresce a cada dia dentro de mim, que gritava por luxuria, por querer dominar, por fazer você ser uma submissa, ate aquela noite... – ele falava com a voz entrecortada – quando você reapareceu fiquei feliz e ao mesmo tempo assustado, por esse motivo procurava as garotas da Jane para...

­– Você o que?

– Sei que isso não é desculpa mais eu não queria passar dos limites com você outra vez e te assustar e corre o risco de você sumir...

– Você esta me dizendo que sempre me traiu, seu canalha!

– Alice, por favor, me perdoa – ele se ajoelhou em minha frente – Nada e mais importante que você em minha vida, eu te amo, eu tentava lutar contra essa vontade que cresce dentro de mim. Não queria te machucar.

– E você acha que indo pra cama com essas vadias não me machucaria?

– Elas não tem importância pra mim!

– Deus! Esse tempo todo você vem me traindo – comecei a andar de um lado para o outro da sala – Como sou imbecil, não percebia nada! – Parei e olhei pra ele. – Quem é a vadia que você mantém um caso?

– Alice eu não tenho um caso com ninguém, nunca foi afeto.

– Não lógico que não! – Peguei o jarro que estava em minha frente e joguei nele. – Foi só sexo, puro e simples sexo!

– Entenda-me, nunca teve importância.

– Talvez não pra você seu cachorro. – peguei outro objeto e taquei nele que se desviou – Você ia gostar de saber que fui pra cama com outro Homem?

– Alice, não fale isso! – ele baixou a cabeça – É totalmente diferente você...

– É totalmente diferente uma porra! Seu imbecil, você sempre teve a mim, e preferiu fazer o que? Procurar essas vadias!

– Eu não queria te assustar, ou você pensa que não vi seus olhos de pânico quando te amarrei naquela cama? O que aconteceria se eu te submetesse do jeito que me dar prazer e...

– Eu tive medo sim! – gritei – Era tudo novo pra mim, mas não sai correndo! Fomos ate o fim.

– Fomos sim, mas no outro dia quando acordei você havia evaporado!

– Não foi por esse motivo! Seu filho de uma...

– E como eu iria saber você nunca falou nada e sempre que eu tentava falar sobre aquela noite você mudava de assunto deixando-me mais culpado.

– HÁ HÁ E para acalmar sua culpa você ia pra cama com outra?

– Não, eu ia pra cama com outra para acalmar minha necessidade de dominante Alice e não te machucar! Por que eu posso ser um cachorro filho da puta como você disse a pouco, mas esse cachorro aqui não queria te assustar, você não estava preparada para o meu estilo de vida Alice, eu sou um fodido filho da puta que te ama.

– Irônico isso não Jasper? Diz que me ama, mas me trai, não queria me machucar? Como você acha que estou agora?

– Eu agi errado, deveria ter te contado logo que nos conhecermos sobre essas necessidades que sinto, mas como pensei que seria um simples passa tempo em sua vida não me preocupei em te contar – ele fechou os olhos – errei seus irmãos me alertaram sobre isso, eles...

– O que tem meus irmãos?

Jasper parou de falar quando escutou minha pergunta, percebendo que tinha falado demais.

– Fala Jasper o que tem meus irmãos, eles sabem dessa safadeza toda não é mesmo? – Ele continuou calado. – Fala porra! – Gritei.

– Conheci o Emmett e logo depois Edward em uma dessas reuniões, na época não sabia que eram seus irmão, afinal só vim conhecer sua família bem mais tarde, eles eram freqüentadores assíduos, e logo entrei para esse grupo. E por fazer parte desse grupo tiamos alguns privilégios.

– Alguns privilégios? Que tipo?

– O que já te falei, quando queria companhia era só ligar que a Jane me mandava uma de suas “amigas” que estava disposta a satisfazer todas as minhas vontades. – Arqueei uma sobrancelha. – Alice você e minha esposa, minha vida, quem eu amo.

– Mais isso não lhe impediu de cair na cama dessas vadias? – o encarei – E isso que você esta querendo me dizer? Você ficou entediado com o nosso relacionamento e resolveu procura diversão fora de casa é isso Jasper? – Gritei e levantei da poltrona e caminhei ate o bar servindo-me de uma bebida.

– Não! Lembra do empresário que veio conhecer o Metrotown Cullen que queria fazer sociedade com você para abrir uma rede, lembra que ele ficou quinze dias aqui? – fiquei calada, mas lógico que me lembrava do sujeito asqueroso, deu em cima de mim o tempo todo. ­– Bem ele queria diversão então quando estávamos na boate encontramos com a Jane e ela nos convidou para uma reunião e fomos.

– Seu cretino, filho da puta! – Atordoada, tudo que estava em minha frente ia jogando nele – não tem justificativa, pra traição!!

– Eu não...

– Não diga que não me traiu Jasper! – Fui pegando as garrafas do bar e os objetos de decoração e fui jogando nele. – Por que foi isso mesmo que você fez! – o sangue corria fervendo por minhas veias e a raiva me dominava, – Não diga que fez isso para me proteger de sua luxuria seu cretino! – comecei a gritar – Proteger-me do que? Amarrar-me na cama... Dar uns tapas em mim? Pra sua informação seu... Seu... Estúpido, eu não sou de porcelana, não me quebro com facilidade!

– Eu tinha medo, você não estava preparada...

– Cale a boca! Não me venha com essas desculpas sem sentido!

– Talvez não tenha sentido pra você – a voz dele saiu fraca – você não viu o medo refletido em seus olhos.

– E agora o que você vê em meus olhos senhor sabe tudo? Eu estou feliz? Estou em paz? Ou você acha que isso não me machucou mais que uns tapas na hora do sexo!

– Me perdoa, por favor.

– Você é um grandessíssimo imbecil! – de repente a imagem da Tanya no restaurante veio em minha mente. – Foi isso que a Tanya descobriu, ou é com aquela amiguinha dela que você me protege de sua luxuria?

Ele desabou no sofá fechou os olhos antes de começar a falar:

– A Tanya sabe de certa forma de alguma coisa sim – meu corpo todo tremia escutando cada palavra que ele proferia. – na ultima vez que passei a noite fora com seus irmãos estávamos em uma dessas reuniões, e lá ficamos com uma garota.

– Lógico você e meus queridinhos irmãos! Sempre encobrindo as safadezas uns dos outros. – ele parou de falar e me olhou.

– Sente-se Alice eu não vou te esconder mais nada.

– Estou bem em pé, pode continua falando!

– Bem, naquela noite já havíamos bebido bastante e quando chegamos ao apartamento da Jane ficamos com uma mulher cada qual em um quarto, depois ficamos os três com a que estava com o Edward, – procurei uma cadeira antes que cai-se diante dessa informação.

– Vocês três transaram com a mesma mulher? – minha voz saia como um sussurro. – vocês transaram... – o rosto debochado da Tanya mais uma vez invadiu minha mente – Foi com a amiga da Tanya não foi? E a Tanya sabe por isso ela estava querendo falar com o Edward ela que chantageá-lo para não contar a Bella não é?

– Não! – ele falou baixo. – Não foi à amiga da Tanya, foi à própria.

– Como?

Ele levantou e foi se aproximando de mim.

– A mulher que transamos foi a Tanya, não sabíamos que era ela por...

– Você esta querendo me dizer que Edward passou a noite com a Tanya e que depois você e o Emmett se juntaram a eles?

– Não sabíamos que era ela. – Ele parou de falar por um momento e respirou com dificuldade – ela estava mascarada, só descobrirmos agora a pouco depois daquela cena no restaurante, ficamos desconfiado e procuramos a Jane.

– Seu nojento. – voei em cima dele dando tapas. – Como você foi capaz de fazer isso comigo, – ia dando murros no peito dele ao tempo que ele tentava me abraçar. – Como pode Jasper! Você e meus irmãos... – as lagrimas rolavam por minha face.

– Me perdoe Alice...

– Não tem perdão pra vocês! – o empurrei – Você me traiu e ainda por cima mancomunado com meus próprios irmãos!Meu Deus!

– Não era coisa corriqueira Alice... Você não sabe o quanto me arrependo!

– Então tudo bem pra você se eu arrumar um garanhão pra me divertir de vez em quando? – o encarei – Isso estaria bem pra você Jasper?

– Por Deus Alice não fale isso!

– Lógico você pode eu não? Direitos iguais meu querido, se você teve diversão por tanto tempo, nada mais justo que eu comece a ter agora não concorda?!

– Sei que você esta magoada, mais você não é assim, você é meiga, doce, frágil...

– E por ser frágil você pode sair por ai, trepando a torto e a direito! E ainda por cima com a Tanya. – Tanya! Com ela eu iria acerta as contas muito em breve!

Procurei minha bolsa no meio dos destroços que estava à sala, era vidro por todos os lados, bebida escorrendo e o fedor do álcool impregnando o ambiente.

– Espero que você seja feliz com a Tanya!

– Como? – ele perguntou confuso.

– Pelo menos ela agora vai deixar a Bella em paz.Ai Deus como a Bella vai reagir diante disso, o cachorro do Edward passou a noite com a Tanya!

– Ele não sabia que era ela, nenhum de nos na verdade.

– Isso não importa agora! – falei quando localizei minha bolsa pegando-a e seguindo a porta.

– Alice!

– Adeus Jasper!

– A Tanya esta grávida! – parei em choque! – ela diz que o filho e de Edward, mas sabemos que pode ser de qualquer um de nos!

– Seu filho de uma... Como vocês vão pra cama com uma vadia dessas sem proteção? – O cisne que ficava sobre o console perto da porta foi atirado nele – Vocês não pensam, podem ter transmitido alguma doença pra uma de nos além do risco de um de vocês ser o pai do filho daquela vadia!

– Alice, por favor...

– Eu não quero escutar sua voz, eu não quero te ver nunca mais Jasper! – as lagrimas rolavam rosto a baixo. – Eu não mereço isso!

– Alice, espere...

Sai correndo, precisava sumir dali o mais rápido possível. Como eles foram capazes de nos fazer isso? Deus! A Tanya estava grávida, e o filho é de um deles... Entrei no carro e sai cantando pneu, a toda velocidade, precisava para de respirar esse ar impregnado por imundices!

Não sei quanto tempo fiquei vagando sem destino pela cidade, o carro em alta velocidade, não tinha para onde ir, com quem conversar, a dor em meu peito aumentava a cada minuto, não conseguia entender os motivos que levaram eles a agirem dessa forma.

Deus Tanya grávida de um deles!!

Como contaria isso a Bella e a Rose? Elas iriam desmoronar com toda certeza, o que eu devo fazer?Essa pergunta martelava em minha mente. Procuraria primeiro a Rose e contaria a ela e juntas encontraríamos uma forma de contar a Bella quando ela voltasse de viagem. Deus como ela iria fica arrasada, mesmo que eles não namorassem na época, mais saber que a Tanya esperava um filho que poderia ser de um deles, e que esse filho faria parte de nossas vidas para sempre, seria terrível.

Minha amiga não merecia passar por isso, se existisse uma forma de poupá-la dessa triste estória eu faria, ela estava grávida e não seria bom pra ela e nem para o bebê passar por essa tribulação, se acontecesse algo com eles por culpa disso... Deus não quero nem pensar!

Como transmissão de pensamentos meu celular começou a toca, chamando-me para a dura realidade... Bella!

– Bella?

Alice, você pode ir me buscar no aeroporto?

– Lógico Belinha o que aconteceu? – Sua voz estava triste.

Nanda demais, não se preocupe quando chegar ai conversaremos.

– Tudo bem belinha, se cuide.

Ate mais.

Após falar com a Bella desliguei meu celular, Bella não conseguia esconder seus sentimentos, ela sempre fora transparente e por mais que ela quisesse esconder, algo sim havia acontecido, só espero que ela não tenha descoberto... Meu Deus ela estava só com Edward...

Edward! Quanto a Edward e Emmett meus ex–irmãos, sim ex! Por que apartir de hoje ele não passariam de estranhos para mim, as lagrimas ainda escorriam pelo meu rosto e meu corpo ainda tremia, olhei ao meu redor para tentar descobrir onde estava, e resolvi parar em um parque.

Tinha crianças correndo em balanços, outras brincando junto a suas mães, que tempo bom é esse, quando se é criança, sem problemas ou preocupações, e como nos sentimos protegidas nos braços de nossas mães!!!

Voltei a sair com o carro, mas dessa vez saberia aonde ir, na verdade só existia um lugar que eu poderia ir... As lagrimas por mais que tentasse segura-las teimavam em continuar caindo, meu corpo já dava sinais de cansaço, precisava de um banho quente e uma cama confortável e um braço que me sentisse protegida!

Quando parei em frente à casa de meus pais, minha mãe estava falando com o jardineiro, mas quando viu meu carro parar voltou sua atenção para mim, acho que demorei demais a sair do carro, pois minhas pernas não tinham forças, desesperada e não conseguindo mais me controlar, baixei minha cabeça sobre o volante enquanto as lágrimas escorriam.

– Alice? Filha! – A voz meiga de minha mãe estava desesperada quando percebeu meu pranto! – Filha o que aconteceu?

Em questão de minutos ela abriu o carro e me puxou para seus braços, me transmitido a segurança que tanto precisava.

– Filha o que aconteceu?

– Mamãe... – O soluço não permitia que continuasse falando.

– Venha vamos entra.

Abraçada fortemente impedindo-me de cai, caminhamos para dentro de casa, seguindo direto para meu antigo quarto, que ela fazia questão de manter do mesmo jeitinho de antes, alias todos os quartos eram mantidos como se nenhum de nos tivéssemos saído de casa.

Sem dizer uma palavra ela deitou comigo na cama do mesmo jeito que fazia quando eu era pequena e tinha medo de dormir sozinha em noites que trovejava ou quando eu caia e me machucava, continuei chorando, pois não tinha forças para falar e nem sabia por onde começar.

– Filha seja o que for que tenha acontecido, não fique assim pra tudo na vida tem solução meu amor.

– Mamãe...

– Shiu! Tente descansar um pouco. – ela falou se levantando.

– Mamãe não me deixe sozinha, por favor!

– Se acalme ok? – ela disse voltando a deita-se junto a mim abraçando-me. – Ficarei aqui com você, quando se sentir melhor conversaremos tudo bem?

Assenti com a cabeça, já sentido o cansaço dominando meu corpo, minha mãe começou a cantar uma canção de ninar que sempre cantava para mim na meninice e não demorou muito ate que adormeci.

Acordei com a cabeça e o corpo dolorido, percebi que não estava só em minha antiga cama, minha mãe ainda permanecia junto a mim.

– Mamãe?

– Sim filha?

– Que horas são?

– Já passam das 15 hs.

– Dormi tanto assim?

– Você precisava filha. – ela continuou alisando meus cabelos. – E ai mais calma agora?

– Sim!

– Quer conversar?

– Acho que sim. – falei já me sentando na cama de frente pra ela. – O Jasper mamãe... – As lagrimas voltaram a cair.

– Calma, minha filha. – ela enxugou minhas lagrimas. – ele ligou preocupado com você querendo saber se você estava aqui.

– A senhora não falou...

– Calma! Eu disse a ele que você estava aqui, e quando ele disse que viria aqui, eu pedi que ele ficasse por lá ate você acordar e só poderia vim até aqui se você quisesse tudo bem?

– Como à senhora soube... – o soluço cortou minha voz.

– O que mais lhe desestabilizaria dessa forma?

– Ai mamãe ele me traiu! – me joguei nos braços dela. – Com a Tanya mamãe... Ele me traiu com a Tanya.

– Que estória é essa filha! – ela perguntou alarmada.

Fiz um resumo de tudo que sabia, e a cada instante ela ficava, mas abismada.

– Meu Deus! – ela exclamou me apertando mais contra ela.

– Meus próprios irmãos mamãe sabiam e estavam metidos nessa sujeira toda!

– E as meninas filha já estão sabendo?

– Não! E eu não sei como contar, já imaginou a Bella saber que a Tanya esta esperando um filho que possa ser do Edward? Alias de qualquer um deles mamãe!

– Filha tem algo errado nessa estória!

– Lógico que tem, eles não podiam fazer isso conosco.

– Isso também filha, mas me refiro quanto a Tanya, como ela foi parar justamente onde eles estavam? Sabemos da obsessão que ela tem por seu irmão, mais por Emmett e Jasper?

– Lógico que ela fez de caso pensando mamãe, mas se eles segurassem seus pintos dentro das calças não estaríamos passando por isso agora!

– Filha em um relacionamento essas coisas acontece...

– Não mamãe! Nos não merecemos isso...

– Não estou falando que vocês merecem, só estou dizendo que na vida é assim, ou você acha que seu pai nunca aprontou as suas comigo?

– O que a senhora esta querendo dizer?

– Estou dizendo que seu pai...

Mamãe não terminou de falar, porque seu celular começou a tocar o qual ela atendeu imediatamente.

– Oi filho?

Ela ficou um tempo calada só me olhando, e foi aos poucos se levantando da cama.

– Onde estão? – ela fez sinal para mim para que eu levantasse, mas permaneci sentada.

– Fique calmo chegarei em 20 minutos já ligou para seu pai?

Ela foi desligando o celular e me falando.

– Emmett encontrou a Rose desmaiada dentro do banheiro e acha que ela tomou algo!

– Ai meu Deus! – gritei pulado da cama. – será que ela descobriu?

– Acho que sim, seu irmão estava chorando e dizendo que a culpa era dele.

– Ele não é mais meu irmão, não tenho mais irmãos! – falei e minha mãe parou me olhando.

– Filha tem coisas na vida que não mudaram. Você pode esta com raiva deles e no seu lugar estaria do mesmo jeito, porém eles não deixaram de serem seus irmãos por isso.

– Mas eu não os considero mais como meus irmãos, para mim eles não passam de estranhos que quero manter distancias! – Falei já descendo as escadas. – Onde Rose esta?

– Ele a levou para o Hospital que ela trabalha.

Meia hora depois estávamos na sala de espera, o Emmett estava desnorteado e não parava de chorar, mas mantive distancia dele. Ele ainda não tinha noticias dela, e isso o deixava mais destroçado.

– Calma Emmett logo terá noticias, seu pai já esta lá dentro?– Mamãe tentava consolá-lo.

Por ser medico tinha um livre acesso, e assim que chegou foi para sala onde Rose estava sendo atendida, mais já fazia, mas de meia hora que ele tinha entrado e não saia para dá noticias.

– Eu sou um estúpido mamãe, se acontecer alguma coisa a ela eu não irei me perdoar.

– Calma...

Minha mãe foi interrompida pela chegada de meu pai e pela fisionomia dele as noticias não seriam boas, pelo menos não para o Emmett.

– Pelo Amor de Deus pai como a Rose esta?

– Ela já tornou, fique calmo.

Emmett se levantou e foi andando em direção a sala onde ela estava, mas meu pai o agarrou pelo braço fazendo-o parar.

– Ela vai ser levada para um quarto, ficará em observação por algumas horas.

– Eu preciso vê-la papai! – ele falou chorando.

– Sinto muito filho. – meu pai aumentou o agarre sobre o braço do Emmett, como se esperasse ele tentar se soltar e seguir para a saleta. – Ela não quer lhe vê! – Emmett começou a balançar a cabeça negativamente. – Respeite esse momento dela, filho será melhor pra ambos.

Antes que Emmett pudesse falar algo à porta foi aberta e uma Rose pálida e meio sonolenta estava sobre uma maca, ele deu um passo em direção a maca, mas papai o sustentou.

– Porque ela esta assim desacordada? – ele perguntou aflito.

– Ela estava muito nervosa e foi sedada.

– Ela vai ficar bem papai? Por favor, diga que sim!

– Vai filho, ela só precisa descansar um pouco, por isso foi sedada. – papai olhou pra mim e só nesse momento Emmett notou minha presença. – Filha ela perguntou por você.

– Vou ficar com ela! – falei e já estava saindo em direção ao quarto que a maca tinha entrado quando senti as mãos fortes dele sustentando-me.

– Alice! – A raiva me cegou, girei levando minha mão com a força do movimento parando quando atingiu o rosto dele e sem falar voltei a caminhar em direção ao quarto, mesmo assim pude ouvir o sussurro dele. – Desculpe minha irmã por tudo!

Sai sem responder, nesse momento nada importava a não ser ficar perto de minha amiga, sabia que ela precisava de mim, como eu estava precisando dela, conhecia a dor que ela estava sentido, pois partilhava de dor semelhante.

Quando entrei no quarto a enfermeira que estava terminando de colocá-la na cama, deu um sorriso para mim e saiu deixando-nos a sós. Rose estava mais dormindo que acordada devido ao calmante que havia recebido, mas mesmo assim quando meus olhos encontraram o dela pude ver a dor refletida nele.

– Alice. – ela falou com a voz arrastada – você tinha razão.

– Shiu! Depois conversaremos, tente descansar um pouco.

– Você tinha razão. – ela repetiu com lagrimas escorrendo pelo rosto.

– Eu sei! – falei não segurando as minha lagrimas também. – Mas como eu queria ter errado dessa vez!

– Eu... – ela tentou falar algo, mas sua voz falhou.

– Descanse Rose ficarei aqui com você.

Ela não respondeu e logo estava dormindo profundamente por efeito do calmante, me acomodei na poltrona junto à cama e fechei meus olhos, tudo isso era culpa deles, eu estava sofrendo, Rose estava sofrendo e com a Bella não seria diferente e ainda por cima grávida!

E tudo isso por que esses safados não conseguiam manter seus pintos dentro das calças! A imagem de Tanya sorrindo invadiu minha mente. Com você priminha acertarei as contas em breve!!! 

 

Fim Por Alice.

                                                         Capítulo 14

                                                           Sem Chão!

 

Por Edward

 

Não queria sair da suíte e deixá-la só, ela estava muito agitada, mas não me restava alternativa, quando Bella disse que precisava sair, o sonho veio em minha mente e o desespero tomou conta de mim, o medo que algo pudesse acontecer com ela e o bebê me atingiu e nesse momento me senti o pior dos Homens.

A decepção que vim em seus olhos me mutilou, porém só existia um culpado e esse infelizmente era EU! Sentia-me culpado por esta ferindo a mulher que amo, sabia que para ela estava sendo doloroso saber de tudo dessa forma, ate desse possível filho que a Tanya dizia esperar.

Cara como você foi burro!

Como pude deixar as coisas chegarem a esse ponto? Só sendo um estúpido mesmo, primeiro não poderia ter escondido da Bella a noite que passei fora, era para ter contado imediatamente, antes do casamento, e ate hoje não conseguia compreender por que agi diferente.

A atração que senti por ela foi grande desde o primeiro momento que a vi entrando no quarto da Alice e me flagrando, depois daquela cena a imagem dela não saia de minha cabeça, Bella era simpática, tímida, pequena e esbelta com um rosto oval e um sorriso brilhante e cativava todo mundo a sua volta.

E comigo não foi diferente! Logo veio a nossa primeira noite juntos, e o que posso dizer? Tudo foram tão maravilhoso e diferente das demais, para início eu não esperava que ela fosse virgem, e o que me surpreendeu mais ainda foi ela querer que eu fosse o primeiro.

E a parti daí as coisas aconteceram tão rápido, precisei me ausentar por conta do trabalho e quando volto embarco nessa noite das bruxas, sim noite das bruxas por que ainda hoje sofro com os efeitos!! Se eu pudesse voltar no tempo, eu voltaria só para não ver a decepção que vim nos olhos dela.

Ela estava decepcionada comigo por conta da Alice, Bella era leal a minha irmã, não é que eu não fosse, mas eu entendia o Jasper, o estilo de vida que ele levava era algo que o completava. Merda! Jasper era louco por Alice, ele a amava demais.

Pode quem quiser dizer o contrario, mas ele a ama sim, seu único erro foi não falar a verdade com ela e expor suas necessidades, sei que tiveram uma experiência desastrosa segundo ele mesmo me contou e esse era o principal motivo por ele não querer se abrir com ela. Por isso ele vivia dividido, por vezes ele se sentia mutilado por não conseguir se abrir.

E isso eu precisava que a Bella entendesse para que não tirasse conclusões precipitadas e não contasse a Alice antes do Jasper ele merecia uma oportunidade de se explica e expor toda sua estória.

Mas isso eu contaria a Bella quando voltasse a suíte, ela estaria mais calma e poderíamos conversar, a lembrança dela sozinha me deu uma pontada no peito, mas não poderia voltar agora, ela precisava de um tempo só e mesmo não querendo me afastar nesse momento eu lhe daria esse tempo.

Dessa forma decidi dar uma volta na praia, caminharia um pouco e colocaria as idéia em ordem, Bella sem sombra de duvida era a minha vida, ela e nosso bebê... Nosso bebê. Adorava conversar com ele, sei que para muitos poderia parece bobagem, mas me sentia bem falando com meu filho, mesmo ele ainda sendo bem pequenino dentro da barriga da mãe.

Lembrei do sonho que a Bella havia me contado, a parte ruim tentava esquecer só me centrava na boa, como o nome dele Anthony, esse era o nome de meu avô por parte de pai, não lembro se cheguei a comentar com ela, mas esse seria o nome do nosso bebê se fosse um menino, e pode ate parecer loucura, mas eu tinha certeza que seria um menino por isso sempre me referia a ele como filhão!

Lógico que se fosse uma menina seria amada da mesma forma, lembrei do doce sorriso que Bella levava no rosto quando escutava nossas conversas era de clarear qualquer dia nublado!! Bella meu amor... Minha Bella daria tudo para ver esse sorriso em seu rosto meu amor de ter você aqui caminhado comigo.

Olhei o relógio já fazia duas horas que havia saído da suíte, seria tempo suficiente para ela? Parei de caminhar e decidi voltar, queria esta junto de minha mulher e tentar sanar a dor que ela estava sentido, e isso só seria possível quando conversássemos.

Quando cheguei a nossa suíte a porta estava entre aberta, entrei e o silencio que havia deixado quando sai ainda estava presente, a Bella deveria esta dormindo, segui ate o quarto esperando vê-la deitada em nossa cama. Porém a cama estava vazia, o sentimento de perca me invadiu.

Deus será que Bella tinha passado mal? Corri ate o banheiro tremulo, e se ela estivesse caída lá? Mas também não havia sinal dela, desesperado voltei ao nosso quarto na esperança de encontrar algum vestígio, um bilhete, mais nada encontrei. Será que ela resolverá sair para tomar um ar? Ela havia dito que precisava respirar talvez ela tenha decidido caminhar também.

Sem demora voltei para praia e refiz o trajeto que estava iluminado, Bella não sairia só por outro caminho, não sei quanto tempo levei, percorrendo todo lugar, mais não a encontrei, fui ate a piscina um local isolado que ela poderia estar, porém mais uma vez não havia sinal dela, voltei à suíte na esperança de encontrá-la.

Mais para aumentar ainda mais meu desespero ela não estava, onde Bella poderia ter ido? De repente um pensamento me assombrou, se ela tivesse passado mal enquanto caminhava? Não se fosse isso alguém já a teria encontrado e entrado em contato comigo. Pense Edward... Pense! Aonde Bella iria?

– Eu preciso falar com a Alice, ela tem que saber, ela só não a Rose também.

Não! As lembranças de suas palavras me despertaram para uma dura realidade, que a todo custo eu não queria acreditar... Não seria possível, ela não teria como... Ou teria? Ainda tremulo peguei o telefone e chamei a recepção só para certificar o que meu subconsciente estava me falando.

Boa Noite?

– Aqui e Edward Cullen, gostaria de saber se tem algum recado pra mim?

Espere só um segundo que irei verificara senhor Cullen. – O tempo que ela levou para retornar parecia uma eternidade. – Senhor Cullen, há apenas um recado, que seria entregue amanha, porém passarei agora. – Graças a Deus!

– Então?

A senhorita Denali deseja... – Era só o que me faltava.

– Nenhum recado dessa mulher me interessa, gostaria de saber se a senhora Cullen deixou algum recado para mim, poderia verificar outra vez, por favor?

Alguns minutos se passaram ate que ela retornou.

Senhor Cullen não há outro recado, posso ser útil em mais alguma coisa?

– Algum avião saiu da Ilha hoje com destino a Vancouver?

Sim senhor Cullen, no inicio da noite. – Ter essa constatação só fez meu peito se apertar mais.

– Gostaria de saber se a senhora Cullen estava nele.

Só um minuto que verificarei. – depois de quase meia hora esperando angustiado por uma resposta, ela voltou a falar. – Desculpe a demora, mas é que o responsável não se encontrava aqui, pelo adiantado da hora.

 – Você tem a resposta? Perguntei já alterado.

Senhor Cullen, não existe nenhuma Cullen na lista.

 – Tem certeza?

– Absoluta estou com ela em minhas mãos.

– Tem alguma Swan? – Não sei por que mais eu sentia que ela havia partido.

Senhor Cullen eu não posso fornecer os nomes que tem na lista, mas se o senhor falar o nome correto posso lhe afirmar se consta na lista ou não.

 – Isabella Swan, existe alguma na lista?

Existe sim uma Isabela Swan, algo mais que possa lhe ajudar?

– A que horas sai o próximo vôo para Vancouver?

Amanha às 16 horas.

– Preciso estar nesse vôo.

Já estou fazendo sua reserva. Algo mais que possas ser útil senhor Cullen?

– No momento é só, obrigada.

Por nada estamos aqui para lhe servi! Tenha uma boa noite ­­– Isso eu realmente duvidava que pudesse ter uma boa noite sem ter noticias de minha mulher.

Sem dizer mais nada desliguei, olhei o relógio e me espantei com avançar da hora, voltei para o quarto seria melhor deixar minha mala já pronta, quando abri o closet observei que todas as roupas de Bella ainda estavam ali, e decidir arrumar primeiro suas malas, quando peguei a primeira peça o perfume dela penetrou em minhas narinas trazendo a tona momentos maravilhoso que passamos juntos.

Foi inevitável conter as lagrimas – minha Bella me perdoe! Perdão por eu ser tão burro, estúpido e covarde... Sim covarde, pois foi por pura covardia que não revelei sobre essa terrível noite, e agora como conseqüência dessa ação impensada de minha parte você estava sofrendo.

Quando terminei com as mala peguei uma garrafa de uísque que estava sobre o bar e comecei a tomar-lo, em pouco tempo nada mais existia, sem opção fui ao bar do hotel, que para meu alivio estava quase vazio, pedi um garrafa de uísque para começo e me sentei em uma mesa reservada.

Já estava no final da garrafa com a cabeça sobre a mesa e as lagrimas escorrendo solta por minha face, quando senti alguém puxando a cadeira e sentando.

– Quero ficar só! – Falei entre os soluços.

– Edward meu amigo o que aconteceu?– ele perguntou preocupado.

– Felix?

– Sim?

– Quero ficar só para curti minha dor.

Falei ao mesmo tempo em que levantava cambaleando, sem me importar que os outros hospedem visse a forma destroçada em que me encontrava e indo ate o bar pedi outra garrafa deixando Felix e os demais que ali se encontravam de olhos arregalados me observando.

O que foi nunca viram um Homem chorando?

Após pegar a garrafa que seria minha companhia durante o resto da madrugada, caminhei para perto da piscina, estava me sentindo sufocado e respirar ar puro poderia me ajudar um pouco, o ar da madrugada estava quente, como eram todas as noites caribenhas, deixando-me ainda mais sufocado.

Aproximei-me de uma espreguiçadeira e deixei meu corpo cansado tombar sobre ela e mais uma vez a imagem de minha Bella, me invadiu, e o que piorou ainda mais meu estado, pois ela não estava sorrindo, seus olhos refletiam a decepção que eu havia lhe causado.

Bella meu amor me perdoe – comecei a falar em voz alta, entre um gole e outro – Sei que não sou digno de seu perdão, mas me der uma oportunidade minha vida... Eu nunca mais vou mentir pra você, sou um trapo meu amor, minha vida sem você não tem sentido, você é a mulher que amo, com que eu quero viver o resto de minha vida!

 – Edward Cullen sofrendo por causa de uma mulher? Essa eu realmente não esperava! – falou Felix encanto se aproximava com uma garrafa na mão.

– Felix se eu quisesse companhia teria ficado no bar.

– Calma amigo, só vim ser solidário a você, nunca te vim assim antes Edward o que esta acontecendo?

– O que esta acontecendo? – sorri sem vontade – Minha vida acabou.

– Calma Edward seja lá o que for que tenha acontecido você não merece esta nesse estado meu amigo.

– Realmente, eu deveria estar pior, e mesmo assim não seria suficiente. – levei a garrafa que estava em minha mão a boca e para meu completo desespero estava vazia. – Que me ajudar Felix? Passe-me essa garrafa ai que estou com cede.

– Meu amigo você já bebeu bastante, por que não sobe para sua suíte, sua esposa pode esta preocupada não?

– Minha esposa foi embora Felix, ir para minha suíte esta fora de cogitação!

– Então esse é o motivo? – ele perguntou já se sentando em frente a mim. ­– Edward, nenhuma mulher merece que fiquemos nesse estado por elas meu amigo.

– Você não sabe o que fala Felix!– falei sentando-me – Você não sabe o que sinto, eu a amo!

– Mesmo assim não...

– Eu a amo! – Gritei pra ele – Eu não vivo sem ela, você consegue entender isso?

– Edward você...

– Vá embora Felix, prefiro ficar só!

– Edward...

– Vá embora Felix, ou não o considerarei mais meu amigo!

– Só queria fazer companhia.

– Não precisa, quero ficar aqui só com as minhas lembranças.

– Como queira, mas se precisar de ajuda, ou se quiser uma companhia feminina... –

 Não preciso de nada! – falei perdendo a paciência que já não era muita.

Felix se afastou sem dizer mais nada, voltei a deitar-me na espreguiçadeira e fechei meus olhos, permitindo que as lembranças voltassem.

Lembrei de nosso primeiro beijo, estávamos dançando e eu lutava contra o desejo que me queimava por ela, senti-la pela primeira vez em meus braços, mesmo que fosse em uma simples dança me deixava maluco de desejo.

Não me controlei e beijei seus cabelos, permitindo que seu perfume me invadisse, não sei bem como aconteceu, mas Bella virou seu rosto em minha direção e não pensei em mais nada quando vi sua boca perto da minha a beijei de inicio um beijo suave sentindo a maciez de seus lábios, mas se intensificou de tal forma que não conseguíamos mais continuar dançando, ficamos parados no meio da pista sentindo as sensações que nossos corpos emanavam.

Invadi sua boca na ânsia louca de sentir minha língua em contato com a dela, minhas mãos não conseguia ficar parada, querendo explorar todos os centímetros do seu corpo o que só piorou quando ela gemeu em meus braços enquanto nos beijávamos e meu corpo não reagiu diferente, meu membro vibrava dentro da calça, foi sufoco me controlar!

As lembranças eram tão forte, tão viva que pude sentir suas mãos deslizando pelo meu peito, e a aproximação de seu corpo. – Minha Bella como queria poder voltar no tempo e fazer tudo diferente!

Nada precisa ser diferente meu amor.

Essa voz não era de Bella e por que meu corpo não estava reagindo ao seu toque como sempre reagia?Lutando contra o cansaço e a vontade de continuar com os olhos fechados os abri e quando me deparei com a pessoa que estava sentada na mesma espreguiçadeira que eu tive vontade de vomitar.

– Tanya!

– Edward meu amor não fique aqui fora nesse relento, venha vamos a minha suíte.

Levantei cambaleando, mas mantive distancia dela.

– Fique bem longe de mim sua desequilibrada!

– O que é isso meu amor...

– Suma de minha frente antes que eu cometa uma loucura!– Gritei com ela e caminhei, precisava me manter longe dessa mulher, desse demônio!

– Depende da loucura que você esteja querendo fazer Edward, por que se for para repetir tudo que fizemos na noite que geramos nosso filho eu vou adorar!

– Esse filho que você diz esperar não é meu!– verei-me e gritei pra ela.

– Como não meu amor, esqueceu da noite maravilhosa que passamos juntos e o quanto gozou dentro de mim!– ela sorria descaradamente. – Aliás, poderíamos repetir tudo agora mesmo, adoraria sentir você dentro de mim, meu corpo sente sua falta meu amor...

– Você esta louca só pode! Sabe quantas vezes repetirei esse erro... Nunca mais! Entendeu Tanya... Nunca mais!

– Não diga que foi um erro. – ela tocou seu ventre – Nosso filhinho esta escutando o que você diz – ela sorriu – Fiquei tão feliz meu amor quando descobrir que lhe daria um filho, já imaginou Edward a felicidade de nossos pais quando descobrir que serão avós.

– Eu tenho pena dessa criança, só espero que o pai dela a tome de você, por que você é uma desequilibrada!

– Você é o pai! – ela gritou. – E você vai criá-la comigo, vamos nos casar e sermos felizes!

– Já sou casado sua louca e amo minha mulher!

– Mas logo ela saberá que você terá um filho comigo, um filho que ela nunca poderá lhe dar.

– Adeus Tanya, você deveria procurar um psiquiatra para se tratar, você esta precisando!

– Eu só preciso de você Edward. – ela mais uma vez alisou seu ventre. – Nós meu amor precisamos de você – caminhou para perto de mim – minha barriga em breve vai começar a aparecer, precisamos dá um lar para nosso filho Edward.

– Tanya de uma vez por toda entenda, eu amo minha mulher, e é com ela que eu vou construir uma família...

Não! Você não a ama, você não pode amar aquela songa monga! – ela gritava e caminhava de um lado para o outro. – E a mim Edward que você ama, você esta iludido com ela é só isso, lembra Edward o quanto éramos felizes, você lembra não lembra?– ela começou a chorar – Éramos felizes ate ela aparecer e se intrometer entre nós!

– Você sabe que quando conheci a Isabella não estávamos mais juntos!

– Mais você iria voltar pra mim eu sei que íamos reatar, ela é que atrapalhou ela é que impede que fiquemos juntos, eu você e nosso filho Edward você não ver?

– Adeus Tanya! – ela estava totalmente fora de controle, e a única coisa que me passava na mente era... Eu preciso manter a Bella segura longe dessa louca!

 – Edward eu te amo – ela gritou – eu e nosso filho precisamos de você!Eu te amo mais que aquela desbotada sem sal, ela não merece permanecer ao seu lado, esse lugar e meu por direito Edward! Escutei seus gritos enquanto me afastava, Tanya estava totalmente fora de controle, e eu precisava me afastar o mais rápido dela para não cometer uma insanidade. Deus proteja Bella dessa louca!

Quando entrei em minha suíte ela estava vazia da mesma forma que havia deixado, porém era menor que o vazio que sentia em minha vida, a ausência de Bella era doloroso demais, eu precisava dela como necessitava do ar para viver!

Tranquei a porta e fui ate minha cama, que parecia maior sem a presença dela ali, me joguei nela e não demorou muito para que a angustia e o desespero tomasse conta de mim, novamente as lagrimas rolaram livremente pelo meu rosto, procurei por seu travesseiro na esperança de que sentindo seu cheiro o vazio que hora sentia diminuísse, vão ilusão pois só aumentou.

Aqui nessa cama que só havíamos compartilhado poucas horas, mas que tinha lembranças memoráveis era impossível me manter sã, e sem constrangimento algum mergulhei no mar de dor, angustia e solidão, permitindo que a dor latente de meu peito se estendesse por todo meu ser entregando-me a escuridão.

Mesmo cansado o sono não foi profundo, acordei varias vezes procurando-a junto a mim e só aumentava minha dor quando percebia que era realidade sua ausência e não um simples sonho.

– Bella!

Eu caminhava desesperado a sua procura, gritava por todos os lados, mas nenhuma resposta recebia de volta.

– Bella!

Mas uma tentativa em vão, pois não a achava em lugar algum, de repente uma gargalhada histérica chamou minha atenção. Tanya! Ela estava com um barrigão e suas mãos estavam sangrentas.

– Perdeu algo Edward?

– Tanya o que você fez? – O desespero tomava conta de minha voz. – responde Tanya o que você fez?

– Não fiz nada Edward, só estava te procurando, nosso filho vai nascer e eu preciso de você ao meu lado!

– Tanya não estou com tempo...

– Edward! Se fosse ela você teria tempo... – ela gritou– Por isso eu vou afastar ela para sempre de sua vida!

 – Tanya você não chegue perto de minha esposa!

Tanya saiu correndo e sorrindo histericamente, deixando um rastro de sangue pelo caminho, corri em na mesma direção e de longe podia ver um aglomerado de gente ao redor de algo, apressei meus passou, mas as forças foram me faltando e por mais que eu quisesse continuar correndo não conseguia sair do lugar, só me restava gritar para que alguém pudesse me ver ali, mas minha voz falhou e a dor no peito aumentou.

 – Bella! Bella!

 Acordei suado e gritando por Bella, me levantei de um salto da cama e olhei no relógio em cima do criado junto à cama, já passava de uma da tarde, sem pensar peguei o celular e liguei para Emmett.

Tocou uma, duas, três vezes e nada, perdi a contra de quantas vezes liguei tanto pra ele quanto para rose e nenhum dos dois atendia, será que a Bella já havia chegado lá? Será que ela estava bem? Porque Emmett ou Rose não atendia a porra do celular?

Desisti por um tempo e tomei uma ducha rápida me aprontando em seguida, era cedo mais não queria correr o risco de perder esse vôo, precisava encontrar Bella o mais rápido possível e tentar conversar com ela, deveria haver uma forma dela me escutar.

Fui ate o bar e preparei uma dose, mas logo desisti. – Não é de cara cheia que se resolve as coisas Edward Cullen!–Teria que me manter calmo e sóbrio para tentar conversar com Bella teria que me focar nela, ela era a pessoa que precisava ser protegida da Tanya insana e a todo custo eu faria isso.

Voltei a ligar para Emmett que me atendeu depois do segundo toque e ia falando algo quando o interrompi.

– Emmett contei tudo a Bella sobre aquela noite, a Tanya esta aqui e a Bella pegou um vôo que estava saindo para Vancouver e deve esta chegando por ai, mano fale com a Rose, será melhor, ela saber por você. – Falei de uma vez só.

Obrigada mano e se acalme.

Calmo eu só estaria quando a Bella estivesse segura comigo, pois nada me tirava da cabeça que a Tanya tentaria algo contra a Bella, ela não deveria saber que Bella estava grávida, senão teria comentado, ou já sabia e fingia não saber, vai se saber o que passa na cabeça de uma louca.

Mandei uma mensagem ao Jasper ele deveria se preparar para o que viria pela frente, e sem demora desci pedindo que minha bagagem fosse transportada para o avião e mais uma vez confirmando se não haveria outro vôo mais cedo, ainda era 15 horas teria que esperar mais uma hora para embarcar.

Não via a hora de ficar frente a frente com Bella e ter a oportunidade de conversar com ela, depois procuraria Alice, sei o quanto ela estaria magoada comigo, mas mesmo assim a procuraria e tentaria conversar com ela, ela merecia uma explicação, afinal fiquei calado diante de tudo, mesmo sabendo dos reais motivos que levaram o Jasper a fazer o que fez, mas tenho certeza e conhecendo minha imã como a conheço ela não me perdoaria tão cedo, mais isso não iria me impedir de procurá-la!

E que Deus me ajudasse, pois não seria nada fácil. 

 

Assim que desembarquei peguei um taxi e fui direto para nosso apartamento, e não me surpreendi ao encontrá-lo vazio, deixei nossas bagagens na sala e segui para casa de Alice, elas só podiam estar lá, o transito estava tranqüilo o que possibilitou chegar mais rápido.

Quando estacionei notei a presença só do carro do Jasper, caminhei em direção a entrada e encontrei a porta escancarada. ­

– Jasper? Alice?

Chamei e não obtive respostas, fui entrando e me assustando com o cenário que ia encontrando, a sala estava totalmente destruída, com vidros por todos os lados e um cheiro inebriante de álcool pelo ar.

– Alice?? Jasper??

Gritei e mais uma vez não obtive resposta, fui ate a cozinha e não os vi, fui ate o quarto deles e nada encontrei, estava de volta a sala quando estanquei, com a imagem que vi, Jasper estava no canto da sala, chorando feito uma criança assustada.

– Jasper o que acontecer? – perguntei indo de encontro a ele.

– Contei a ela Edward, contei tudo a ela...

– Você agiu certo meu amigo, não deveríamos ter ocultado por tanto tempo essa estória.

– Ela nunca vai me perdoar Edward...

– Ela precisa de tempo.

– Ela foi embora, eu a conheço, ela não vai mais voltar.

O desespero estava nítido na voz do Jasper e por mais que eu tentasse consolá-lo, não adiantava primeiro eu mesmo me sentia desestimulado e dessa forma como poderia dá forças a ele se essa mesma força estava me faltando.

– Sei que agi errado com ela Edward, você mesmo me avisou, mais eu tinha medo... – ele chorava copiosamente – Eu tinha medo que isso acontecesse que ela partisse de minha vida!

– Calma Jasper, você sabe para onde ela foi?

– Ela estava na casa de sua mãe...

– De um tempo a ela e depois a procure.

– E você Edward o que faz aqui?

– A Bella me deixou, achei que ela pudesse esta aqui com a Alice.

– Só se ela estive na casa de sua mãe também – ele pegou seu celular e me estendeu – Ligue pra lá Edward e procure saber noticias delas.

Liguei para o celular de minha mãe, mas ninguém atendeu, o que achei estranho, mamãe costumava ficar com seu celular sempre por perto e em geral atendia de imediato, e dessa vez não estava atendendo, liguei mais algumas vezes e não fui atendido, dessa forma resolvi ir lá.

– Eu irei com você Edward!

Olhei para Jasper e por mais que eu tentasse persuadi-lo a ficar conhecendo-o como o conhecia sabia que ele não desistiria de ir, se não fosse comigo, ele iria sozinho.

– Tudo bem Jasper! Mas se ela não quiser falar com você dê a ela o tempo que ela precisar.

– Farei isso, mas antes tenho que tentar, eu a amo Edward! EU A AMO!

Pouco tempo depois estávamos em frente a residência de meus pais, eu me sentia um trapo, cansado mas sabia que teria que enfrentar a situação que tinha criado e o mais rápido possível, assim que entramos percebi que havia algo errado, a casa estava em total silencio o que era fora de costume.

Percorri a casa toda e nenhum vestígio delas, fui ao jardim do fundo, onde mamãe ultimamente estava trabalhando, mas só encontrei seu ajudante, que limpava os canteiros das roseiras.

– Boa tarde Edward?

– Boa tarde Paul, você sabe por onde anda mamãe?

– Edward ela saiu logo cedo com seu pai.

– Obrigada, Paul se eles aparecerem diga que preciso falar com eles.

Falei e segui para eu antigo quarto no trajeto deixando Jaspe na biblioteca, lugar calmo onde ele poderia organizar suas idéias antes de se encontra novamente com Alice.

Eu precisava tomar um banho e espantar o cansaço da viajem, assim que terminei peguei uma de minhas roupas que mamãe mantinha sempre limpa e já estava terminando de me vestir quando escutei a voz dela junto a porta.

 _Edward? Filho posso entrar?

 _ Claro mamãe entre estou terminando de me vestir.

Não demorou muito e minha mãe já estava sentada em minha cama, seu olhar era doce porém sua voz denunciava que ela estava preocupada com algo, e logo veio em minha mente Bella.

_ Mamãe onde esta Bella? Ela já chegou? E Alice? _ Minha voz não escondia o quanto estava aflito.

­_ Acalme-se filho e sente aqui. _ ela bateu ao seu lado como fazia quando eu era criança e iria receber uma repreensão por alguma travessura.

 _ Só diga-me que ela esta bem._ falei indo senta-me junto dela.

_ Na medida do possível ela esta bem _ minha mãe me encarou antes de completar a frase._ Ela ficou no hospital fazendo companhia a Rose, enquanto Alice veio tomar um banho e pegar alguma muda de roupa.

 _ Hospital o que aconteceu?

_ Rose, passou mal e esta em repouso, Alice estava com ela ate o momento de ir buscar Bella, que quando soube quis ficar com ela. _ Minha mãe segurou minhas mãos fortemente. _ Filho elas estão sofrendo muito, dê a sua esposa o tempo necessário para ela esfriar a cabeça.

_Mamãe, eu preciso falar com ela.

 _ Eu sei filho, mas escute sua mãe e não force a barra, ela ta magoada com você e não vai querer...

_ Eu sei mamãe, mas eu preciso, _ Fui me levantando da cama na intenção de ir ate o bendito hospital, mas mamãe me segurou. _ Eu preciso mamãe!

 _ Escute sua mãe, agora você só vai inflamar mais a ferida.

_ Eu tenho medo de perde-lá, _ as lagrimas rolaram pela minha face. _ Eu Preciso tentar, e se preciso for me rastejarei, para que ela me escute eu farei.

_ E por que não pensou nas conseqüências antes de ir para cama com a Tanya _ a voz veio cheia de amargura, dor e tristeza. _ Bella, não merece passar por isso, nenhuma de nos merecemos!_ Não precisava me virar para saber que quem estava falando era... Alice!

_ Não sabíamos que era ela.

_ E você acha que isso é consolo Edward? _ ela estava com a voz arrastada_ Saber que o nosso marido, o Homem que confiamos e que nos prometeu fidelidade, foi para cama com outras mulheres é consolo? Grande merda de consolo! Deixe de ser machista e se ponha no lugar dela, você iria gostar de saber que ela havia ido pra cama com outro?

_ Isso é diferente Alice?

_ Lógico que é!_ ela gritou_ Seria você o chifrado não ela.

_ Não estou falando nesses termos, estou falando que seria diferente se acontecesse da forma que aconteceu, antes de estarmos juntos, por que nos não estávamos juntos ainda, e eu saberia separar as coisas.

 _ Vocês Homens sempre arrumam desculpas deslavadas para justificar suas sujeiras!_ ela apontou seu dedo em minha cara e gritou_ Você traiu a Bella e traiu a mim Edward, a mim sangue de seu sangue,_ Alice chorava copiosamente deixando-me mais angustiado_ justo a mim que sempre estive de seu lado lhe apoiando, seu porra!

_ Alice dê a oportunidade de Jasper se explicar, dessa forma você entenderá os motivos dele.

 _ Eu entender os motivos que o levou a mim trair descaradamente? Acho difícil!

Alice se virou para nossa mãe que estava estática em minha cama.

_ Estou de saída, mamãe voltarei para junto da Rose, por favor, mantenha seus filhos longe delas, o que elas precisam no momento e de paz.

_ Alice, eu vou procurar a Bella, não desistirei de minha mulher. E perdão minha irmã.

Segurei-a pelo braço delicado na esperança que ela parasse e escutasse para só assim poder continuar caminhando, porém sua reação me surpreendeu virando-se de forma explosiva em minha direção, e trazendo consigo sua mão delicada, que ao tocar minha face deixou uma marca vermelha e dolorida.

_ Não sou sua irmã Edward, ela você ajudou a afogar no lamaçal de mentiras. _ as lagrimas continuava escorrendo pela face, que não ocultava a dor que estava sentido. _ E pelo bem da criança que minha amiga esta esperando eu espero que ela consiga superar tudo isso.

 _ Não fale isso Alice...

_ Estou de saída mamãe.

_ Perdão minha irmã, eu lhe amo_ Não me importava em esta chorando copiosamente. _ Dê a oportunidade de Jasper se explicar!

_ Não tem explicação pra TRAIÇÃO!

Ela gritou enquanto caminhava para descer as escadas que levaria a sala de estar, fiz menção de segui-la mais mamãe me sustentou impedindo-me.

 _ Deixe-a Edward, Alice esta muito machucada, ela precisa de tempo, só o tempo, filho pode ajudar vocês!

_ Ela precisa deixar o Jasper se explicar mamãe!

_ Edward, para isso ele teve tempo suficiente não aproveitou, agora Alice precisa de tempo. Diga isso a ele.

_ Eu sei que errei Senhora Esme, mas eu amo sua filha. _ Jasper falou no para peito da porta.

_ Mas teve uma forma muito estranha de demonstra esse amor não acha? _ mamãe falou seguindo para o corredor._ Você só não, todos vocês, e como conseqüência, Rose esta hospitalizada, Alice destroçada e Bella por mais que tente demonstrar que estar bem, nos sabemos que ela não esta não é verdade Edward?

_ Mamãe...

 _Senhora Esme...

Eu e Jasper falamos na mesma hora, mas paramos diante do levantar de mão de mamãe.

_ Não estou aqui julgando os atos de vocês, mas eu sei, e eu vi o quanto elas estão sofrendo, vocês tem mulheres maravilhosas que os amam demais, e se forçarem a barra agora só irão piora as coisas!

E sem dizer mais nada ela saiu levando consigo Jasper deixando-me a sós, na solidão de meu quarto, aonde as lembranças vieram a toda velocidade, a dor, a saudade e a angustia se fez presente, e não sei se foi o cansaço da viajem ou do choro que me atingiu e sem perceber me entreguei a inconsciência.

Acordei com uma tremenda dor de cabeça e um buraco enorme em meu peito, buraco esse que era causado pela ausência de Bella, e mesmo sabendo que minha mãe estava correta, que nesse momento Bella precisava de tempo, e que eu devia esse tempo a ela, não consegui permanecer deitado, pulei da cama decidido a ir procurar minha mulher.

 E se preciso fosse eu ficaria lá por horas em fim ou dias ate ela falar comigo, só precisava saber qual Hospital a Rose estava e rezar que o amor de Bella por mim fosse forte o suficiente para passarmos juntos por essa tribulação, olhei o relógio já passava das 8:00 da manha deveria me apressar.

 Estava no penúltimo degrau da escada quando avistei meu pai, entrando com um jornal na mão sendo seguido por minha mãe, e pelas feições de suas faces pude perceber que algo de muito grave estava acontecendo, minha mãe estava com os olhos vermelho denunciando que estivera chorando a pouco tempo e meu pai tinha um semblante preocupado.

 _ Bom dia Edward. _ Falou Mamãe, assim que me avistou.

_ O que estar acontecendo mamãe?

_ Você já viu o jornal dessa manha filho? _ Perguntou meu pai entregando-me o exemplar que estava em suas mãos.

_ Não Papai, acabei de me levantar e já estou de saída, preciso ver Bella.

_ Seria melhor você dá uma olhadinha primeiro nesse jornal Edward.

_ Santo Deus! Seja o que for, pode esperar, preciso urgentemente me explicar para Bella.

_ Isso eu sei, principalmente depois dessa primeira pagina.

_ O que o senhor esta querendo dizer?

_ Abra logo esse jornal Edward e veja! _ disse mamãe.

Fiz o que ela mandou, e ao abrir o exemplar, quase tive um AVC, pois estava estampado na primeira pagina ocupando metade da folha uma foto do ultimo natal em família, da época em que eu e a Tanya ainda namorávamos, com toda nossa família reunida. E o titulo expresso em letras garrafais.

FAMÍLIA CULLEN FESTEJA A CHEGADA DE MAIS UM MEMBRO, O CASAL EDWARD CULLEN E TANYA DENALI, ANUNCIA A CHEGADA DO TÃO ESPERADO HERDEIRO!

Na noite do ultimo domingo (14) o casal reuniu as duas famílias para anunciar a chegada do primeiro herdeiro, com seis semanas de gestação, confirmadas através de uma ultrassonografia a noiva de Edward Cullen, Tanya Denali, não esconde a felicidade e comenta:

Comemorar com um simples teste de farmácia não dava, por isso esperamos ansiosamente pelo momento certo, tentei manter segredo ate mesmo do Edward, queria ter certeza antes de lhe dizer, tendo em vista que ele sempre deixou bem claro o quando desejava me ver grávida, tinha medo de lhe dá falsas esperanças, mas ele como sempre super atencioso percebeu e não consegui segurar.

Fiquei feliz quando ela me contou._ afirmou ele_ e no mesmo dia fomos ao medico onde ela fez exames que comprovaram a gravidez, mas resolvemos esperar um pouco antes de contar a todos.

Conforme ia lendo, a bili ia surgindo, como alguém publica algo tão mentiroso dessa forma?

_ Isso tudo que esta escrito nessa porcaria aqui é mentira!_ falei jogando-o distante.

_ Nos sabemos filhos, e sei que Isabella também tem esse conhecimento, porém não será confortável pra ela lê isso ai. _ disse meu pai.

 _Pobre Isabella. _ Disse mamãe.

_ Tenho que falar com ela antes que veja essa porcaria.

_ Já é tarde filho, sua irmã foi que nos ligou avisando, Bella já leu.

_ Como mamãe?

_ O jornal diário chega para os médicos, como Rose trabalha lá encaminharam para seu quarto...

_ Deus! Bella deve estar péssima. _ minha aflição só aumentava a cada minuto que continuava ali parado._ Isso tudo é culpa minha, não tinha que ter me envolvido com essa louca, papai, mamãe ela esta totalmente desequilibrada!

_ Ela é obcecada por você Edward.

_ Eu sei papai_ eu andava de um lado para o outro._ Eu temo por Bella e por meu filho, já imaginaram o que essa desajustada da Tanya pode fazer quando descobrir que Bella esta grávida?_ a dor em meu peito só aumentava._ Se eu encontrar com esse filho da puta que publicou essa matéria eu o mato!

_ Edward se acalme_ Falou mamãe me abraçando e parando-me, foi só nesse instante que percebi que andava de um lado para o outro com a mão na cabeça totalmente desesperado._ Tente se manter calmo, não permitiremos que nada de mal aconteça com Bella.

_ Eu não vou permitir mamãe, eu vou procurar Bella agora mesmo e implorar pelo seu perdão, e trazê-la comigo, não vou deixá-la só por um segundo sequer!

_ Filho...

_ Eu sei que ela precisa de tempo, mais preciso tentar, eu tenho que tentar, ou melhor eu preciso conseguir!

Corri para o carro fazendo uma prece silenciosa, nesse momento só Deus poderia me ajudar, pois ele conhecia meu coração e os sentimentos em relação a minha mulher, e o quanto eu estava arrependido de ter participado daquela “reunião”.

Como se para aumentar minha aflição o transito estava insuportavelmente lento, retardando minha chegada ao hospital onde ela estava, e por mais próximo que ficasse da residência de meus pais levei cerca de uma hora fazendo o percurso que na maioria das vezes levaria no Maximo vinte minutos.

Assim que estacionei corri em direção a recepção no intuito de saber qual o quarto que Rose estava, me deparando com um Emmett totalmente descontrolado, que esmurrava o balcão e gritava com a atendente.

 _ Eu quero saber o que minha esposa tem?

 _ Senhor, eu não posso lhe fornecer essa informação, por favor, se acalme que o medico que a atendeu já esta vindo conversar com o senhor.

_ Eu já estou aqui nessa espera a exatamente duas horas e meia! _ ele ia esmurrar o balcão quando o segurei pelo braço.

_ Calma mano!

 _ Calma um carralho Edward, há duas horas e meia que espero por esse medico, e ele não vem, tem sempre algo mais importante.

_ Estamos em um Hospital Emmett, ele deve realmente estar ocupado. – o puxei pelo braço. _ Venha sente-se aqui esperarei com você.

Ele bufou antes de me acompanhar virou-se para atendente e disse:

_ Ligue para ele e diga que não saio daqui sem antes falar com ele, e se por um acaso ele sair sem que fale comigo...

_ Emmett!

O puxei e me desculpei com a tendente por ele, que seguiu bufando e dando patadas por onde passava na ampla sala de espera ate chegar a uma das cadeiras vazias.

_ Tente manter a calma Emmett, você esta querendo que chamem os seguranças?

 _ Que os chame.

_ Tente se acalmar. _ toquei em seu braço que tremia. _ Se acalme!

 _ Como posso ficar calmo Edward sem ter noticias da Rose?

_ Como assim, sem noticias? Ela não esta bem?

 _ Encontrei-a desmaiada no banheiro e a principio achei que ela havia tentado se matar, sei La, tomado algo, mas quando a socorri pra cá, liguei do caminho para mamãe e papai, e ele me garantiu que ela não havia feito isso, e logo em seguida ela foi medicada com calmante. _ ele respirou fundo – ela estava muito agitada.

 _ Mas você a viu?

_ De longe quando foi transferida para o quarto_ ele baixou a voz e A cabeça. _ ela não queria me ver.

_ Você tem que ser forte mano e entender. Elas estão precisando de espaço e tempo.

_ Eu sei, mamãe me disse isso, por isso fui para casa hoje pela manha, pegar umas coisas que ela estava precisando e quando voltei fui ate o quarto para entregar e o encontrei vazio, procurei saber o que havia acontecido e me mandaram esperar pelo medico que ate esse momento esse fodido não apareceu.

_ Como assim Emmett, o quarto estava vazio? Você não viu a Bella?

_ Não Edward, quando fui para casa mamãe havia ficado com Rose enquanto Alice tinha saído, e quando voltei nada!

_ Será que a Rose foi fazer algum exame?

 _ Não sabemos, ate o medico vim aqui.

Meia hora mais tarde o bendito medico enfim deu o ar da graça, era um senhor calvo barrigudo que se apresentou como Dr. Ephraim Black.

 _ Desculpe-me a demora, mas é que estava na hora das visitas diarias aos meus pacientes _ ele falou calmamente._ Em que posso ajuda-los?

_ Sou o Emmett Cullen marido da Rosalie Cullen, que deu entrada ontem e queria saber onde ela estar e o que teve?

_ Senhor Emmett, sua esposa pediu que não fosse fornecida nenhum tipo de informação sobre o estado de saúde dela.

_ Mais eu sou o marido dela!

_ Eu sei senhor, mas acredito que breve o senhor saberá, mas não posso faltar com ética, com uma paciente e ao mesmo tempo colega de trabalho.

_ Entendemos. _ falei na frente de Emmett, quando percebei a respiração dele acelerada, não demoraria muito para ele explodir na cara do medico.

_ Entendemos um carralho! Quero saber onde esta minha esposa?

_ Se acalme senhor, sua esposa já recebeu alta! Ela não lhe avisou?

_ Se ela tivesse avisado não estaria aqui!

­_ Como assim recebeu alta? _ perguntei._ A que horas a senhora Rosalie Cullen recebeu alta?

_ Obrigada pela atenção Dr. Ephraim Black, _ falou papai assim que se aproximou de nos._ Eu explicarei a meus filhos o que esta acontecendo.

 _ Como vai Dr. Cullen? _ comprimeintou o medico a papai antes de se despedir de nos e partir.

 _ Explicar o que papai, o que esta acontecendo? _ perguntei.

_ Edward é melhor irmos pra casa.

 _ Eu não vou sair daqui sem saber para onde a Rose foi. _ disse Emmett totralmente descontrolado.

_ Eu não irei a lugar algum sem antes falar com Bella. – eu não estava tão diferente dele.

_ Tudo bem, então vamso sentar.

 _ Fale logo papai. _ disse aflito.

_ Rosalie recebeu auta essa manhã.

_ Isso nos já sabemos! _ desse Emmett.

_ O que vocês esperavam? _ preguntou papai em tom de reprimenda._ Elas estão magoada, estão sentido a mesma dor, e quando a Rose recebeu auta disse que não queria lhe ver, e decidiram ficar juntas por um tempo.

_ Não estou entendendo papai. – Falei.

_ Edward, elas viajaram! Vocês não teram noticias dela por um bom tempo.

_ Eu preciso falar com a Bella, preciso me explicar!

_ Der o tempo que elas necessitam, não resta outra auternativa.

A voz de meu pai ficava cada vez nais distante, sem noção comecei a caminhar por dentro do hospital procurando uma saida, precisava urgentemente de ar, meus pumões se fecharam e por mais que tentasse respirar continuava me sufocando.

Não sei como consegui chegar em um tipo de jardim, tenha varias pessoas de branco, umas fumando, outras sentadas tomando café, deveraia ser um local destinado aos medicos, olhei ao redor procurando o caminho que me levasse ao estacionamento, foi ai que percebi uma capela. 

Caminhei ate ela e me ajoelhei, as lagrimas escorria pelo me rosto e a dor dilacerava meu peito. Santo Deus... Onde estaria Bella? A proteja de todo mal, e, por favor, por favor, me conceda uma segunda chance.

Chance de esta perto da mulher que amo e de meu filho, uma segunda chance de pedir perdão a minha irmã. _ rezava em voz alta sem me importar com quem estivesse por perto. _ Deus dê-me a chance de reaver minha família!

Não sei quanto tempo fiquei ali em silencio ajoelhado, ate que senti duas mãos delicadas sobre meu ombro.

_ Filho vamos pra casa?

_ Fazer o que em casa minha mãe se Bella não esta lá.

_ Fique lá em casa um tempo.

_ Não posso desistir dela.

_ Você não está desistindo Edward, você só esta dando o tempo que nesse momento ela precisa.

_ Eu preciso falar com ela, preciso escutar a voz dela e saber que ela estar bem!

Foi falando e pegando meu celular, porém o mesmo estava sem bateria, pedi o de minha mãe que de inicio relutou, mas terminou me entregando, disquei impacientemente ouvindo os primeiros toques ate que ela atendeu.

_ Senhora Esme?_ Sua voz como sempre serena, porém triste.

 _ Por favor, não desligue meu amor, sou eu. _ Silencio do outro lado. _ Bella onde você esta precisamos conversar, por favor, preciso te ver minha vida.

A respiração do outro lado da linha ficou acelerada, mas ela continuou me escutando se essa era minha única oportunidade de conversar com ela não iria desperdiça.

_ Bella meu amor, eu sei que agi errado, mas estou te pedindo uma segunda chance, nos der essa oportunidade, te amo Bella, minha vida sem você não tem sentido...

_ Tum... Tum... Tum

_ Bella! Bella! Bella!

 

  Fim Por Edward.

                                                                            

                                                         Capítulo 15

                                                           Revelações

 

Todas as vezes que o celular de Isabella tocava seu coração dava um baque, pois desde a noite que havia deixado a Ilha de São Bartolomeu que vinha recebendo mensagens e ligações e embora a pessoa não assinasse ou se identificasse quando lhe telefonava ela sabia em seu íntimo de onde provinha essas artimanhas, porém só não conseguia entender o que levava uma pessoa a agir de tal forma.

— Tenho certeza que é ela Bella, quem mais poderia estar por traz disso tudo? — Falou Alice enquanto levantava e seguia a copa.

 — O que ela pretende com tudo isso? Quer o Edward? Pois que fique!

— Ela é uma mal amada! — Falou Rose.

— Ela é uma vadia isso sim! — Disse Alice vontando da copa com três taças e uma garrafa de vinho.— Se eu a encontrar, seja onde for, juro a vocês que ela me paga... Ha se paga!!

— Não vale a pena Alice, eles é que nos meteram nessa situação quando se envolveram com ela. — Disse Rose.

 — Eu não consigo entender. — Disse Bella mais como um susurro.

As três estavam sentadas na ampla sala da casa de campo da família Cullen, uma propriedade que era pouco usada por eles, era um presente que Carlisle havia dado a sua esposa em seu ultimo aniversário de casameneto, desta forma seus filho ainda não tinham visitado o local.

— O que você não consegue entender Bella?— perguntou Rose.— O que eles fizeram ou o que essa biscate está fazendo?

— As duas coisas!

 — E fácil de entender. — disse Alice. — Eles todos foram uns cachorros — ela bebericou de sua dose — E dos piores que não valorizam as mulheres que tem! — Tomou outro gole de sua bebida. — E ela... bem Tanya sempre foi obsecada com Edward.

— E os outros cairam como tabela? — perfuntou Rose— Eles estavam lá! Ela não foi atraz deles!

— Isso nós sabemos, — Alice falou indo arrumar os travesseiros nas costas de Rose. — Mas eu andei pensando... O objetivo da Tanya era Edward, ir para cama com ele e depois aparacer com essa estória de gravidez, ela fez tudo de caso pensado lógico, ela só não imaginou que seu plano pudesse dar errado, que em vez de ir pra cama com um ela acabasse indo com os três!

— E agora pode estar grávida de um deles! — Disse Bella.

— Ou não estar! — Disse Alice.— O objetivo dela é separar você e Edward, Bella, não a nós. E a prova disso são as mensagens que você está recebendo, essas ligações silenciosas ou com piadinhas, por ultimo esse jornal! Ela está fazendo muito alarde.

— Ela só pode estar grávida mesmo, ela pode ser doida por Edward, mais não publicaria uma noticias dessas se não tivesse certeza de sua gravidez! — Disse Rose.

— Ela esta atirando para todos os lados, está desesperada para que seu objetivo seja alcansado.!— continuou Alice — O que ela tem a perder? Nada!

 — Ela não sabe que você está gravida Bella. — Disse Rose.

— Também acho isso! — concordou Alice.

—Por quê acham isso?

— Bella, só quem sabe que você está grávida somos nós, papai, mamãe e eles. Nada foi divulgado. Ela não tem como saber e quando ela souber vai surtar!

— Eu tenho medo Alice. — Disse Bella se encolhendo na cadeira. — Ela é muito obsecada por Edward e se ela tentar alguma coisa contra mim ou meu filho?

— Seu marido mata ela pode acreditar! — Esclamou Alice e caminhou ate junto dela abraçando-a — Nada de mal vai acontecer Belinha, fique calma tudo bem, essa criança precisa que você seja forte.

 —Eu tento, eu juro que tento. — Bella chorava.

— Belinha fique calma. — Alice se ajoelhou na frente dela encarando-a. — Ele pode ser um cachorro filho da mãe, mas ele ama vocês e não vai permitir que aquela louca chegue perto de você e do bebê.

— Seu sobrinho.

— Sim meu sobrinho. — Alice também chorava. — Eu posso estar possessa com o pai dele, mas amo meu sobrinho viu.

Rose assistia tudo de onde estava, deitada confortavelmente em uma ampla poltrona, e sua mente gritava que ela estava sendo desonesta com suas melhores amigas, não que ela pensasse em omitir das duas o que estava acontecendo, mas elas ainda estavam flagilizadas com tudo e não queria deixar as duas mais preocupadas ainda.

— Eu também amo você. — Falou Bella ainda chorando. — Amo vocês duas, são como irmãs pra mim. — Disse olhando pra Rose que também chorava.

As duas se levantaram e foram até Rose.

— O que seria de mim sem vocês. — Falou a loira chorando. — Vocês são minha família.

Ficaram um tempo abraçadas permitindo a emoção fluir, o choro era uma forma de estravasar as dores que as três compratilhavam, o coração delas estava partido, sangrando e nesse momento só tinham elas mesmas para se confortarem.

— Somos três bobonas chorosas. — disse Alice após um longo tempo. — Vamos tomar um vinho para nos animar um pouco. — continuou ela enchendo as taças para entregar as amigas. — Você Belinha só vai tomar um golinho, não quero meu sobrinho ingerindo alcool logo cedo.

— Não quero vinho, mas farei companhia a vocês. — disse Bella, sentando-se no carpete.

— E você Rose vai me acompnahar? — Perguntou a baxinha.

— Bem... — Iniciou Rose. — Eu também não posso beber.

— Mas você não está tomando medicamento, está? .

— Não Alice eu não estou, mas... — Ela olhou para as amigas que estava com suas atenções totalmente voltadas para ela. — Sente-se Alice, eu preciso contar algo a vocês.

— Ai meu deus! O que é Rose. — Se desesperou Alice. — Você está doente?

— Mais ou menos isso.

 — O que você tem Rose fala logo. — pediu Bella.

— Eu estou...

O celular de Bella tocou nesse momento impedindo ela de continuar, Bella pegou seu telefone e olhou no visor, não iria atender se o indentificador de chamada não registrasse o número, mas quando viu o nome de sua sogra se tranquilizou.

— Bella não atenda.! — Disse Alice preocupada com as chamadas que Bella estava recebendo.

— É sua mãe. — Falou percebendo a preocupação da amiga. — Ela eu atendo. — Disse levantando o Flip do aparelho.— Senhora Esme?

Por favor, não desligue meu amor, sou eu. — No momento que ela escutou a voz dele seu coração disparou e seus olhos se encheram de lágrimas, não conseguiu falar nada.

Bella onde você está precisamos conversar, por favor, preciso te ver minha vida. — ela começou a respirar com dificuldade e suas mãos tremiam, deixando suas espectadoras em atenção, a cada minuto seu ritmo cardíaco se acelerava mais e mais.

Bella meu amor, — As lágrimas escorriam por sua face. — eu sei que agi errado, mas estou te pedindo uma segunda chance, nos de essa oportunidade, — Ela não conseguia proferir uma única palavra, — te amo Bella, minha vida sem você não tem sentido...

A cada minuto sua dor aumentava dor da angustia que tomava seu ser, do sentimento de perda, pois sabia que nada seria como antes, uma dor latente que martelava e rasgava seu peito aumentando a cada segundo que passava longe dele... A dor da saudade, como ela sentia falta dele.

Ela continuou calada escutando aquela voz que tantas vezes cantou para ela dormir, que dizia que lhe amava a cada manhã quando a despertava... E que sussurrava seu nome nos momentos de prazer...

Ela fechou os olhos e a imagem dele se projetou como um filme as imagens dos momentos vividos por eles foram passando em sua mente, a primeira vez deles, as conversas antes de dormir, as brincadeiras... a dor só aumentou e sem pensar duas vezes ela desligou o celular.

 — O que foi Bella aconteceu alguma coisa? — Perguntou Alice aflita.

Bella negou com a cabeça, pois ainda não tinha condições de falar sua mente trabalhava rapidamente lembrando-se de tudo que estava acontecendo e mais uma vez seu coração se apertou, se suas amigas estivessem certas, ela deveria se manter longe dele.

— Por Deus Bella o que aconteceu, fale logo! — Pediu Rose se levantando.

Bella perdida em seus pensamentos não percebia a aflição de suas amigas, em sua mente repassava parte da conversa que a pouco tivera com elas.

Ela está atirando para todos os lado, está desesperada para que seu objetivo seja alcansado... O que ela tem a perder? Nada!

E a cada costatação Bella se desesperava mais.

Bella, só quem sabe que você esta grávida somos nós, papai, mamãe e eles. Nada foi divulgado. Ela não tem como saber e quando ela souber vai surtar!

— Bella pelo amor de Deus fale algo! — Alice sacudia delicadamente sua amiga.

— Era ele Alice.

— Ele quem? Por Deus desembucha logo.

— Edward, era ele...

 — Não chore Bella. — Disse Alice lhe abraçando.— Sei que é doloroso mas...

— Alice você tem razão.

— Sobre o que Belinha?

— Ela não sabe que estou grávida e quando descobrir vai surtar.

— E você tem medo que ela tente algo, mas já lhe falei ele não vai permitir que nada aconteça.

— Eu preciso ficar longe dele, eu preciso proteger meu bebê.

— Você acha que ele vai deixar ela se aproximar de vocês? – perguntou Rose.— Fique calma, ela não se aproximará, nisso eu concordo com Alice ele te ama, e ama esse filho Bella.

— Mas ela está obcecada. — Bella estava lembrando-se das mensagens que não paravam de chegar.

— Por quê você não disse a ele sobre os telefonemas e mensagens? — perguntou Rose.

— Eu não consegui...

— O que ele falou? — Quis saber Alice.

— Que precisávamos conversar e pediu uma chance.

O silêncio tomou conta do ambiente, cada uma perdida em seus próprios pensamentos, até que Alice resolveu rompe-lo.

— Você deveria conversar com ele. — Ela fez uma careta para Bella. — Ele não te traiu.

— Eu sei, mais não vou mentir e dizer que não dói saber que ele foi pra cama com ela ou com outra.

— Saber que os toques, sussurros, que os carinhos que eram destinados a nós, foram ouvidos e sentidos por outra, — Acrescentou Rose.— Mas mesmo assim...

O celular de Bella voltou a tocar avisando que estava chegando mais uma mensagem, ela respirou fundo antes de ler.

Nesse momento Edward dorme ao meu lado, a noite que passamos foi maravilhosa deixando-me exausta! Ou você achava que ele correria atrás de você? Kkkkkkkk Pois fique sabendo que ele veio até mim, é a mim que ele ama!

Não demorou muito para que o celular voltasse a tocar, era sempre assim primeiro as mensagem para depois vir a ligação.

— Não atenda Bella, você sabe que será ela agora, essa cobra que te tira do sério. — Disse Rose já em pé.

Bella olhou para as amigas antes de atender, e como sempre primeiro ficaram em silêncio, depois começaram os xigamentos. Bella sabia que não poderia ficar calada, tinha que agir de alguma forma, pois se continuasse sem uma reação nunca iriam parar com essas ligações e como Alice ela também sabia que só poderia ser um pessoa... Tanya!

 — Tanya, eu sei que é você... — Bella falou e os xigamentos pararam. — E tão fácil se esconder por traz de uma linha, não é mesmo? — Bella tremia por dentro mas conseguia transparecer calma.— isso só poderia vir de uma pessoa infeliz e mal amada como você.

A mal amada aqui é você! — Gritou a outra. — Afinal ele veio até mim, sua imbecil, você não lê jornal, eu estou grávida do Edward, ele me ama! – Tanya do outro lado da linha gritava histericamente.

A raiva foi tomando conta de Bella.

— Só você acredita nisso sua infeliz!

Eu não sou infeliz!

— Sim você o é! Se eu fosse você me esconderia bem, porque quando eu mostrar essas mensagens que você andou mandado para Edward você sabe o que ele vai fazer não sabe?

Tum... Tummm

— Ela desligou. – disse Bella olhando as amigas que sorriam.

—Muito bem Bella, você mostrou a ela que não tem medo, isso vai deixá-la com um pé atrás. — Disse Alice.

— Pelo menos vai pensar duas vezes antes de lhe infernizar novamente. — disse Rose.

— Mas Amiga você deveria contar ao Edward sobre essas mensagens e telefonemas, não acha?

— Acho que ela vai parar agora, se ela continuar...

— Se ela continuar você vai contar a ele na mesma hora ok? — disse Rose.

Diante do silêncio de Bella Alice resolveu falar.

— Ele tem que saber, Bella pelo mesmo para ficar alerta.

— Eu sei, eu sei... – disse Bella tremendo.

— Você esta tremendo Bella, sente-se vou pegar água para você.

— Não precisa Alice, estou bem.

 Alice não escutou e pegou um copo com água entregando em seguida a Bella, depois se sentou no chão junto a sua garrafa de vinho e tomou um grande gole de sua bebida, após um tempo ela encarou Rose.

— Você ia nos contar algo, quando foi interrompida, o que era?

— Não é nada importante...

— Lógico que é, deixe de nos enrolar e fale logo, o que você tem?— perguntou Bella sentando-se , pois sentia seu corpo fraco ainda.

Rose caminhou de um lado a outro procurando as palavras certas, não queria deixar as amigas preocupadas com ela, mas também sabia que poderia confiar totalmente nelas, com esse pensamento ela sentou de frente para as duas que a encaravam.

— Eu estou grávida.

— Que maravilha! — disse Bella.

— Ai Rose, vou ser titia duplamente! Tô ficando velha. – disse Alice abraçando-a juntamente com Bella.

Porém não passou despercebido que ela estava triste, as duas se entreolharam antes de indagar.

— Você esta grávida, certo tem mais coisa ai né? – Perguntou Bella.

— O médico que me atendeu disse que eu tive um pouco de sangramento.

 —Isso prejudicou o bebê? — Perguntou Alice.

— Ainda não sabemos. — Disse ela chorosa. — Foram feitos alguns exames que detectaram a carência de alguns hormônios. Que são produzidos pelo ovário após a ovulação e que são primordiais para a manutenção da gravidez.

— Mas ele examinou e medicou, não?­— Quis sabe Bella.

— Sim, ele repetiu o exame Beta HCG e constatou que ainda estou grávida e me medicou só me resta agora repousar e esperar que tudo ocorra bem.

— Tudo vai ficar bem, estamos aqui com você. – Disse Bella.

— Rose, ELE sabe?— Perguntou Alice.

— Não, ele não sabe. Não deu tempo de contar.

— Mas ele precisa saber, não acha?

— Eu sei Alice, mas não agora, eu preciso de paz e repouso.

— Eu sei. —Alice voltou a fazer uma careta pra ela. — Mas ele é o pai e precisa estar perto nesse momento.

— Ele por perto nesse momento não me deixaria calma. — Falou Rose.

 — Vai dar tudo certo minha amiga você vai ver. — disse Bella Abraçando-a. — E quando você estiver preparada para contar a ele, você conta. ­

— Você está de quanto tempo Rose? — Quis saber Alice.

— Quatro semanas.

— E você Belinha.

 —Entrando na oitava semana.

— Meus sobrinhos chegarão um atrás do outro! — Pulou a baixinha, batendo palmas. — Já imaginaram se forem duas meninas? Vou comprar cada vestidinho lindo! Bella e Rose sorriam descontraídas com a empolgação da cunhada e por alguns momentos elas esqueceram a dor que estavam sentindo.

— Alice... — Começou Bella— Já imaginou se você estiver também grávida?

 A baixinha ficou estática por alguns minutos, olhando espantada para as duas a sua frente e de repente desatou a chorar. Causando aflição nas duas.

— Alice o que foi?

— Não, não foi nada.

— E por que você está chorando? — Quis saber Rose.

— Eu... Eu já estive grávida...

As lembranças de outrora voltaram ferozmente a sua mente, ela se lembrou do dia que descobrira que estava grávida e do desespero que sentiu, sem amigas para conversar e com pouca experiência...

— Alice! — Bella a chamava trazendo-a de volta a realidade. — Quando você engravidou?

 Ela olhou para as amigas que esperavam por sua resposta, e com muita dificuldade conseguiu falar:

— Há muito tempo atrás.

 

                                                        Capítulo 16

                                                             Saudade!

Já fazia três meses que elas  viajaram e não davam noticias, Edward estava desesperado, logo que ela foi embora ele foi até o jornal que havia publicado sobre a gravidez de Tanya e tentara conseguir que desmentissem, não obteve sucesso, por isso não lhe restou outra saída a não ser a justiça e até que por fim obteve o resultado esperado. Conseguira uma retratação pública e ainda de quebra comprou o jornal. 

 

Flashback               

 

_Não quero saber de conversinhas, eu quero que desminta toda essa imundice entendeu?  Edward bateu na mesa de sua sala de reunião. 

_ Senhor Cullen... O editor do Jornal se calou diante o olhar furioso do Edward.­

_ Eu não quero saber, como será feito, eu não quero que fique para amanhã e muito menos que seja inferior a noticia anterior. Fui claro? 

_ Sim muito claro. 

_ Então o que está esperando? 

_ Se não deseja mais nada senhor Cullen... 

_ Lógico que desejo. 

 Edward caminhou até a outra sala e pegou sobre sua mesa de trabalho uma fotografia dele e Bella em Las Vegas e voltando a sala anterior entregou a fotografia ao editor. 

_ Essa é a verdadeira senhora Cullen, Isabella minha esposa e que esta grávida. 

O editor olhou a fotografia em sua mão e tremeu ao pegá-la, quando Edward sustentou-há por alguns minutos fazendo ele levantar a vista e encará-lo. 

_ Quero a noticia em uma página inteira, fui claro? 

_ Cuidarei pessoalmente de tudo e lhe mandarei um exemplar. E quanto ao jornalista que fez aquela “reportagem”, o que o senhor deseja fazer? 

_ Eu quero que ele se retrate publicamente, desmentido tudo isso, melhor, ele é que vai assinar a matéria. 

_ E quem ficará a frente do Jornal já que o senhor é o novo proprietário, já escolheu alguém? 

_ Isso verei depois, será decisão de minha esposa o Jornal será um presente para ela, por enquanto você continuará a frente até que ela decida o que fazer. 

_ Então se não precisa mais de minha presença aqui, qualquer coisa que precisar é só entra em contato e assim que estiver pronto lhe envio um exemplar. 

_ Pode ir agora._ o editor do jornal saiu de cabeça baixa da sala de Edward. 

_Bella, minha  Bella, como sinto sua falta.

 

Fim do Flashback

 

 

Emmett bateu na porta de Edward tirando-o de suas lembranças. 

_ Atrapalho? 

_ Não Emmett, entre_ Edward observou o semblante aflito de seu irmão. _ Alguma novidade? 

_ Na verdade tinha esperanças de você me dizer alguma. 

_ Pois estamos na mesma,_ Edward largou um documento que deveria estar analisando sobre a mesa e se levantou preparando duas doses de uísque puro entregando uma a seu irmão. _ Por mais que eu tente mamãe não fala nada. 

Emmett ingeriu sua bebida de uma única vez e deixou sua cabeça pender sobre o encosto da cadeira  fechando os olhos. 

_ Esses foram os piores meses da minha vida, sem saber por onde Rose anda sem saber se está bem... 

_ Nem me fale, todas as vezes que meu celular toca penso no pior, desde que foi publicada a noticia sobre a gravidez de Bella. 

_ Você deveria ter pensando melhor mano. 

_ Eu não pensei que poderia expô-la, só queria desmentir aquele jornaleco! 

_Tanya ligou novamente? 

_Não, somente no dia da publicação, mas não atendi. 

Apos a retratação  fosse publicada e revelado que a esposa de Edward Cullen, Isabella Cullen estava grávida o telefone dele não parava de tocar, Tanya havia passado uma semana ligando e sendo ignorada, depois disso ela sumiu. 

_ O que você resolveu sobre o Jornal?_ perguntou Emmett. _ Enfim você comprou mesmo? 

_ Sim, o dono já estava querendo se desfazer  e depois de todo esse processo, seus filhos não queriam levar adiante, então quando fiz a oferta ele aceitou.

_ E agora o que pretende fazer, vai deixar de advogar? 

_ Não mano, o Jornal será um presente para Isabella, espero que ela aprove o que fiz. 

_ Quando será que elas voltam? E se... 

_ Ainda não sabemos, mas conversarei com a mamãe, tenho certeza que ela sabe onde elas estão e não quer nos contar, tentarei novamente, não agüento mais ficar sem noticia de Bella. 

_ Eu sinto que vou surtar a qualquer momento Edward, ficar em casa  tudo me lembra Rose, tentei ligar pra ela, o celular está desligado, o de Alice e Bella também, não consegui. 

_ Também estou tentando. Estou preocupado, tenho medo que essa louca tente algo contra Bella. 

_ Mas você conseguiu falar com ela uma vez. 

_ Rápido e pelo celular da mamãe. 

_ Eu nem assim consegui falar com Rose. _ Emmett respirou fundo. _ Você tem visto Jasper? 

_ Não, ele não atende mais as ligações, não sai de casa, porque acha que Alice vai voltar a qualquer momento e quer estar presente quando ela chegar. 

_ E você Edward, ainda na casa de nossos pais? 

_ Não quero ir para o apartamento sem Bella. 

_Ficou pronto seu apartamento. 

_ Não vou pra lá sem ela Emm, não consigo ficar lá, tudo ali foi programado por ela e mamãe. 

_ Entendo. 

O telefone tocou chamando a atenção dos dois, a secretaria avisou que o cliente que Emmett aguardava acabara de chegar, ele se despediu e foi para sua sala deixando seu irmão mais uma vez entregue a seus pensamentos. 

Era sexta feira o expediente seria encerrado mais cedo,  nenhum  dos dois estava disposto,  Edward decidiu convidar sua mãe para almoçarem juntos e  depois iria aproveitar a tarde para ir a seu apartamento , ficar perto das coisas de Bella, olhando o relógio percebeu que já estava na hora de sair, antes ligou a sua mãe fazendo o convite e confirmando o local onde se encontrariam   , fez outra chamada, desta vez avisando a seu irmão que não voltaria mais  naquela tarde. 

Ficar tanto tempo sem escutar  a voz de Bella era angustiante, ele acordava no meio da noite, isso quando conseguia dormir, chamando por ela e perdia as contas de quantas vezes ligara para seu celular, na esperança de encontrá-lo ligado. Seu coração estava despedaçado, sangrando, mil coisas passavam por sua mente, certa vez, seguiu Esme sem que ela percebesse, mas foi em vão, pois a mesma passou o dia entre  o Shopping e o orfanato. 

Desde que elas haviam “viajado” Esme tinha assumido todo controle das obras do orfanato, sempre visitava as crianças levando presentes e doces, Edward acompanhou sua mãe em uma dessas visitas, saiu de lá chorando, as crianças tinha um carinho enorme por eles e não paravam de perguntar por Alice e Bella. 

_ Tia Esme, quando a Tia Bella volta? _ Carol uma menina de 6 anos perguntou. 

_ Não sei minha linda, ela precisou fazer essa viajem, mas logo voltará. 

_ Eu sinto tanta falta dela, ela sempre contava estórias. _ Edward que escutava de perto resolver participar da conversa. 

_ Que tipo de estória ela contava?_ ele perguntou_ Será que posso ficar no lugar dela enquanto ela não volta? 

_ E se ela não voltar? _ perguntou Carol, _ E se ficou com raiva da gente? Eu sei por que ela foi embora. 

_ Sabe? 

_ Sei, foi por que a Ana não quis tomar o remédio que tia Bella  deu, foi depois disso que ela não veio mais. 

 Ana outra garotinha que não deveria ter mais que a idade de Carol estava por perto e correu dizendo a Esme. 

_ Diga a tia Bella que eu tomo o remédio, mas ela tem que voltar._ Ela disse chorando._ Eu não vou mais ser malcriada, serei boazinha. 

_ Não foi por sua culpa Ana, não precisa chorar. _ Disse Esme abraçando-a. _ Foi assunto de gente grande. 

_ Ela não está com raiva de mim? 

_ Não minha linda, ela nunca esteve com raiva de vocês, ela também sente falta de todas aqui, mas no momento ela precisa ficar longe. 

_ Onde ela tá? _ Perguntou Carol. 

Edward ficou calado esperando a resposta de sua mãe, nesse momento ele estava tão ansioso quanto as crianças que estavam por perto. 

_ Ela está em um lugar lindo descansando bastante e quando falou comigo de lá, disse que eu não poderia esquecer de forma alguma de trazer uns docinhos para as crianças dela. – ela olhou para Edward e sorriu. _ Quem vai querer doces?? 

 

Edward foi trazido ao presente por sua secretária que avisou que já estava de saída ele comunicou  que não voltaria mais para o escritório e seguiu ao encontro de sua mãe. Quando chegou ao restaurante predileto de Esme ele caminhou lentamente até sua mesa, sua mãe estava terminando de falar com seu pai ao telefone. 

_ Ele acabou de chegar querido, quer falar com ele? _ Esme passou o celular a Edward. 

Depois de um tempo conversando com o pai, desligou e devolveu o celular. 

_ Desculpe-me o atraso mamãe o trânsito hoje não está ajudando muito. 

_ Tudo bem filho, sente-se. 

Esme observou o semblante de seu filho, era fácil notar o quanto ele havia emagrecido, levava olheiras que denunciavam que não estava dormindo bem.

_ Já fez o pedido mamãe? 

_ Não estava esperando você chegar para escolher. 

_ Faça seu pedido não estou com fome, farei companhia. 

_ Filho você tem que se alimentar. 

_ Não consigo. 

_ Quando Isabella voltar ela tem que lhe encontrar bem. 

_ Se ela voltar... _ Ele sussurrou_ Mamãe eu não agüento mais ficar sem noticias, por favor, diga-me alguma coisa... 

_ Edward eu não... 

_ Eu sei que a senhora sabe e entendo que esteja do lado dela, mas, por favor_ ele fechou os olhos e respirou fundo antes de continuar_ Por favor, eu não agüento mais, eu preciso saber dela, ela não esta com o celular ligado por que eu já tentei...

_ Vamos fazer assim, você vai almoçar, _ ele olhou entristecido Você precisa se alimentar, depois eu te conto como ela está, tudo bem assim? 

_ Estou me sentindo uma criança que precisa comer legumes para ganhar um prêmio. 

_ Filho, você tem se olhado no espelho? Está se destruindo por quê? Não  se alimenta, só dorme depois que vira duas garrafas de uísque _ ele levantou uma sobrancelha questionando-a_ Sim Edward eu tenho visto tudo isso, mas não posso me intrometer nas decisões dela. 

_Mamãe eu preciso saber dela. 

- Saberá assim que terminar seu almoço, vamos lá comece a escolher. 

Mesmo resignado com atitude de sua mãe e vendo que não conseguiria de outra forma , ele fez o que ela mandou, escolheu seu pedido e em silêncio almoçaram. 

_ Pronto senhora Esme satisfeita? 

_ Ainda não! _ ela lhe sorrio carinhosamente. _ Só estarei satisfeita quando vê esse rosto voltar a fica alegre como antes, sem essas olheiras. 

_ Como posso dormir bem sem ela junto de mim mamãe, sem saber se está bem? Sinto falta dela mamãe, dela e de meu filho. 

_ Ela também sente sua falta. _ falou Esme e pela primeira vez desde que Bella foi embora ela viu um deslumbre de sorriso se formando nos lábios de seu filho. 

_ A senhora fala com ela sempre? _ ele perguntou apertando a mão de sua mãe sobre a mesa. 

_ Todos os dias. _ Ela alisou o rosto pálido dele. _ Por isso sei o quanto ela sente sua falta. 

_ Ela falou alguma coisa mamãe, quando ela volta? 

_ Ela não falou nada, mas não sou nenhuma criança Edward, ela não pergunta sobre você mas enquanto não digo que você está bem ou que já saiu para trabalhar ou que já esta dormindo ela não respira tranqüilamente. 

_ Então ela liga todos os dias? Ela tem vindo às consultas de pré-natal? Como está meu filho? E o trabalho dela, eu estive por lá, mas ela não voltou. 

_ Calma Edward, respire um pouco filho,_ Esme fez carinho nas mãos dele. _ Quando você esteve no trabalho da Bella com quem você falou e o que lhe disseram? 

_ Falei com a gerente de lá, ela disse que Bella tinha prolongado as férias._ Esme estreitou o olhar e Edward percebeu_ Mamãe aconteceu alguma coisa, _ O desespero tomando mais uma vez conta dele. _ Pelo amor de deus mamãe fale logo! 

Esme respirou fundo antes de falar 

_  Bella não prolongou as férias filho, ela foi demitida. 

_ Como? Por quê? 

_ A principio não sabíamos o motivo,  depois descobrimos que a dona da Chapters é amiga de Tanya e foi atendendo a um pedido dela que despediram a Bella. 

_ Meu Deus até quando essa mulher vai ficar em nosso caminho? _ Edward falava com raiva. _ Eu sou capaz de... 

_ Filho, se... 

_ Tia Esme... 

Edward e sua mãe viraram na mesma hora em direção a voz... Tanya  estava com uma barriga enorme.

 

_ É com você mesmo que quero falar sua louca. –  Edward já se levantava da cadeira pegando-a pelo braço. 

­_ Filho se acalme você está em um local publico. _ Disse Esme já junto dele. 

Edward olhou ao redor e percebeu que algumas pessoas estavam olhando para eles e soltou o braço de Tanya. 

_ Tudo bem tia Esme todo mundo sabe que eu e Edward estamos noivos – Disse Tanya sorrindo para Esme, em seguida virou para Edward. _ Também estava morrendo de saudades e você meu amor. 

Edward deu um passo à frente, mas sua mãe o parou. 

_ Aqui não é o local filho. 

_ A senhora tem razão. 

Edward fez um sinal para o garçom que se aproximou pediu a conta e saiu do restaurante puxando Tanya que sorria descaradamente e soltava piadinha para os demais espectadores. 

_ Ele está louco de saudades... Calma amor, pra que tanta presa? 

Edward caminhou a passos largos para seu carro, sem cuidado algum jogou Tanya no banco de traz e sua mãe ocupou o banco da frente. 

_ Onde estamos indo? _ Quis saber Tanya 

Ninguém se preocupou em responder, e o silêncio continuou ate chegarem à mansão dos Cullen. 

(...) 

 

Os dias se passavam aumentando a saudade no coração de Bella, ela não suportava ficar sem ouvir a voz dele, mas mantinha o celular desligado e as poucas vezes que ligava para pode falar com sua sogra se espantava com a quantidade de mensagens que  seu aparelho registrava, algumas de seu marido pedindo perdão, uma segunda chance e dizendo o quanto a amava e sentia sua falta. 

Mas a grande maioria era de Tanya e tudo piorou quando foi desmentido a noticia da suposta gravidez da Tanya e anunciado que Isabella Cullen esposa de Edward Cullen estava grávida. Bella chorou receosa, porque se a louca, não sabia da gravidez dela, descobriu naquele momento. 

EDWARD CULLEN PROCESSA JORNAL QUE PUBLICOU A CHEGADA DE UM SUPOSTO HERDEIRO COM O ÚNICO INTUITO DE PREJUDICAR SEU MATRIMÔNIO. 

Edward Cullen um advogado de renome e prestigio conhecido pelo seu brilhante desempenho nos tribunais de Vancouver, conseguiu junto à justiça uma liminar fazendo valer seus direitos. O Jornal o qual publicou que o mesmo junto com sua “noiva” Tanya Denali havia permitido a publicação e prestado declarações sobre um suposto herdeiro. 

_ Dr. Edward Cullen algo a declarar? 

_Não se deve brincar com a vida dos outros. _ Disse ele na saída do tribunal. _ Qualquer informação antes de ser publicada deve ser verificada sua veracidade. 

_ Então não existe um Herdeiro a caminho? 

_ Existe, minha esposa Isabella Cullen está grávida. 

_ Mais sua ex-noiva, afirma estar grávida. 

_ Só resta a ela descobrir quem é o pai da criança._ Disse Edward entrando em seu carro. 

Fontes seguras nos informaram que a esposa do Dr. Edward Cullen está viajando com as cunhadas e que alem de uma retratação publica o jornal foi multado e terá de pagar uma alta indenização e  que a mesma será doada para um orfanato.

 

A partir do momento que essa reportagem foi publicada as mensagens e chamadas de Tanya se intensificaram, Bella havia recebido um exemplar  que Esme havia lhe enviado. 

Outra surpresa foi sua demissão, isso mesmo estava agora desempregada e só ficara sabendo por que uma semana antes de terminar suas férias quando voltava de sua consulta mensal de pré-natal ela dera uma passadinha na livraria no intuito de comprar alguns livros sobre gravidez, encontrando sua gerente que sem tato algum disse que seus serviços não eram mais necessários e lhe entregando assim sua carta de demissão.  

_ Bella está com uma carinha cansada. _ Disse Alice entrando no quarto e tirando Bella de seus pensamentos._ Está se sentindo bem? 

_ Estou só um pouquinho cansada, por que precisa de alguma coisa? 

_ Vamos caminhar, não quer ir?

_ Não, vou tentar dormir um pouco não consegui dormir bem durante a noite._ Bella alisava seu ventre, que estava enorme com 5 meses de gestação. 

_ Eu sei, lhe vi andando de um lado para o outro, está mais difícil a cada dia não é? _ Bella assentiu com a cabeça e Alice sentou na cama junto dela. _ O bebê mexeu? 

_ Ainda não. _ Respondeu Bella triste.  

Na vigésima semana de gestação Bella vivia na expectativa para sentir os primeiros movimentos do seu bebê e como não havia acontecido ela estava ficando aflita, a maioria das mamães que ela encontrava na sala de espera do consultório de sua médica, já havia sentido os primeiros movimentos e descreviam felizes as experiências. 

bella leu em um de seus livros sobre gravidez, que a partir da décima semana os bebês se mexiam, mas não era possível sentir de imediato por que o bebê ainda estava pequeno e a sensação dele mexendo era muito sutil quase imperceptível, por isso ela ficava deitada quietinha tocando seu ventre na esperança de sentir o mínimo que fosse, mas até o devido momento nada tinha acontecido. 

Ela já tinha questionada sua médica achando que seu bebê não estivesse bem, mas a mesma fez um  ultra-som e outros exames de rotina só para tranqüilizá-la, mesmo assim Bella não conseguia ficar tranqüila e chorava escondida das amigas. 

_ Não fique triste Belinha, seu bebê está bem, e essa tristeza não ajuda em nada! 

_ Sinto falta dele. 

_ Eu sei, e por que não liga pra ele _ ela alisou o ventre de sua amiga. _ ele deve estar surtando longe de vocês,_ ela olhou pra sua amiga e sorriu. _ Belinha você está enorme. 

_ É eu estou! _ e sorriu também, mas logo seu rosto voltou a ficar triste._ E Tanya? Eu tenho medo que ela faça alguma coisa. 

_ Belinha você tem certeza que a médica viu direito, não acredito que só tenha um bebezinho aqui, _ depois sorriu tentando descontrair, mais não obteve sucesso_ Não fique com medo ele não vai permitir ela se aproxima de vocês. 

_ Você já o perdoou Alice? 

_ Não Bella. _ ela se levantou e caminhou em direção a porta. _ Mas você não tem motivos para permanecer longo dele. _ Sem dizer mais nada ela saiu do quarto. 

Bella ficou refletindo sobre o que sua amiga acabara de falar... Mas você não tem motivos para permanecer longo dele. Mesmo sem ter motivos seu coração ainda doía bastante, embora agora doesse mais pela saudade que sentia! Há três meses que estavam distantes, fechou os olhos e lembrou-se da emoção que viu nos olhos dele quando ela contou que estava grávida, lembrou dos momentos que ele conversava com seu filho em sua barriga e chorou. 

_ Ahhh... Edward, como sentimos sua falta. 

  E chorou, chorou até que o cansaço a fez adormecer. 

Bella acordou suada e ofegante, como sempre acontecia quando sonhava com Edward, desta vez eles estavam fazendo amor na banheira do hotel em Vegas, as lembranças de sua lua de mel não contribuía em nada para manter sua mente sã, ela se levantou e foi para a cozinha pegou um copo de iogurte e seguiu para os jardins dos fundos.

Da última vez que conversou com sua sogra ela teria dito o quanto ele estava abatido e que sempre tentava entrar  em contato com ela, o coração de Bella se apertou ele também estava sofrendo. Ele estava sofrendo, ela estava sofrendo... Só quem parecia estar  tirando vantagem da situação era Tanya. 

_ Sente falta do papai também não é bebê? _ Bella respirou fundo enquanto alisava seu ventre e permitia que as lágrimas escorressem por sua face. _ Eu também sinto, mas preciso manter você longe de qualquer perigo. _ mordeu os lábios _ aquela mulher pode tentar algo contra nós. _ respirou fundo novamente. _ O que a mamãe deve fazer? 

_ Que tal a mamãe voltar pra perto de papai? – Sugeriu Rose que a observava. 

Rose estava mais calma, já que o perigo de inicio tinha passado e ela estava segura quanto sua gravidez, também estava bem grande para seus quatros meses. 

_ Vocês não foram caminhar? 

_ Fomos sim, já voltamos._ Rose se aproximou dela. _ Bella posso te dar um conselho? _ Bella assentiu com a cabeça_ Volte para perto do seu marido, não de a louca da Tanya o gostinho de conseguir separar vocês, você o ama, ele também te ama. 

_ Eu não sei o que fazer. 

_ Mas Rose esta certa Belinha, você está sofrendo muito longe dele e não duvido que ele esteja da mesma forma. _ Disse Alice. 

_ Eu sinto falta dele, não sei como será... 

_ Não pense dessa forma. _ Disse Rose. _ Você ficará mais alegre perto dele, quem sabe não é isso que seu bebê está precisando? 

_ Realmente não sei o que fazer, preciso pensar a respeito se Tanya estiver mesmo grávida dele? Ela não vai nos deixar em paz. 

_ E você acha justo sacrificar você e seu filho em nome de Tanya e do suposto filho que ela diz carregar? – disse Alice. – Não faça isso Belinha, não negue a seu filho a presença do pai. 

Era nítida a tristeza na voz de Alice e as meninas bem sabiam o motivo, desde o dia em que ela revelou as amigas o que tinha acontecido no passado ela não quis mais tocar no assunto. 

_ Você não teve culpa Alice do que aconteceu, não tem motivo para se martirizar desta forma. _ disse Rose. 

_ Como não tive culpa? 

_ Alice, enquanto você não conversar com Jasper sobre o que aconteceu, vai sempre se sentir assim, _ Disse Bella abraçando-a._ Ele precisa saber. 

_ Não... Nunca! – ela enxugou as lágrimas. _ Vocês me prometeram... Vocês me prometeram. 

_ Psiuu, Calma Alice, lógico que não vamos trair sua confiança. _ Tranqüilizou-a  Bella. _mais pense um pouco sobre o assunto. 

_ Pensei esses anos todos! _ Disse ela se afastando das amigas. _ Não, ele nunca vai saber.

 (...)

Edward entrou puxando Tanya e a jogou no sofá da sala de sua mãe. 

_ Calma Edward, não esqueça que carrego um filho seu! _ Exasperou ela levantando-se. 

_Deixe a minha esposa em paz!_ ele deu um passo em direção a ela._ O que você pensou que ia conseguir publicando aquela mentira? _ Gritou ele. 

_ Não é mentira, estou grávida! 

_ Esse filho pode ser de qualquer um! 

_ Não! Esse filho é seu, eu sei que é, eu sinto Edward. Ou você pensa que só ela pode ter um filho seu?_ Ela sorriu_ Isso se ela conseguir levar a gravidez até o fim. 

_ Fique longe de Isabella. _ Ele segurou ela pelo braço sacudindo ela no ar. _ Fique longe de minha esposa e de meu filho sua louca! 

_ Edward você esta me machucando, me solta! 

_ Você está me ouvindo Tanya, fique longe de minha família, se eu souber que você chegou perto deles eu te mato! _ ele estava cego pela fúria_ Você me ouviu? EU TE MATO

_ Por que você só se preocupa com eles, EU CARREGO UM FILHO SEU TAMBÉM! _ Ela gritava._ Esse será seu primeiro filho, queira você ou não! _ Ela estava descontrolada. _ Por que só ela tem sua atenção? Por que só o filho dela é importante? O MEU FILHO _ Ela apontou pra barriga inchada._ O NOSSO FILHO! Precisa de você também! 

Edward fechou os olhos e respirou fundo tentando se controlar. 

_ Se esse filho for meu... 

_ Ele é seu! 

_ Se for, eu o  assumirei._Ela sorriu._ Eu não te amo Tanya, nunca te amei, é a Bella que amo e com ela que vou viver o resto de minha vida. 

_ Ela não te ama mais que eu Edward, eu posso te fazer feliz, podemos ser felizes juntos_ ela mais uma vez tocou seu ventre. _ Seu filho cresce aqui quer senti-lo?_ ela deu um passo em direção a ele e ele se afastou deixando-a com raiva._ Você rejeita a mim que te amo tanto e a seu filho tudo por causa dela. _ Ela pegou um jarro sobre a mesa de canto e jogou na parede. _ Eu a odeio! A ODEIO! Aquela vadia separou você de mim. Eu quero que ela morra, ela e seu filho!_ Ela olhou pra ele com fúria nos olhos._ Você não sabe do que eu sou capaz Edward! 

Edward pego-a pelo braço e sacudiu novamente. 

_ Não Tanya, você é que não sabe do que eu sou capaz! _ e jogo-a no sofá fazendo-a gritar de susto. 

Se Carlisle não tivesse chegado ele poderia ter cometido uma loucura. 

_ Edward filho._ Carlisle segurou a mão dele no ar. _ Se acalme. 

Tanya aproveitou o momento de distração e saiu correndo, esbarrando em Esme que vinha saindo da biblioteca. 

_ O que aconteceu para Tanya sair correndo? 

_ Edward perdeu a cabeça, se não chego a pouco ele batia nela. 

_ Ela ameaçou Bela, me tirou do sério... 

_ Eu sei filho, mas não se bate em uma mulher e além do mais, ela esta grávida! _ Disse Carlisle. 

_ Eu não sei o que fazer, ela está louca, eu temo pela segurança de Bella e meu filho._ ele se virou com os olhos cheios de lágrimas e suplicantes para sua mãe._ Por favor, mamãe eu preciso saber onde a Bella está, eu preciso tê-la por perto, eu preciso protegê-la! 

Esme abraçou seu filho e chorou com ele, sentindo sua dor, sua necessidade depois de um tempo enxugou suas lágrimas e se afastou deixando-o em silêncio. Meia hora depois voltou encontrando ele da mesma forma, caminhou até ele procurou nos bolsos dele o celular e discou entregando-o em seguida, ele esperou o primeiro toque, o segundo sentindo a pulsação de seu coração acelerar até que no terceiro toque ela atendeu e permaneceu quieta, era possível ouvir somente sua respiração acelerada, tanto quanto a dele estava nesse momento. 

_ Bella meu amor, volta pra mim._ Foi tudo que ele conseguiu dizer antes de sua voz ser abafada pelo choro.                                 

                                                                                  

                                                         Capítulo 17

                                                          Reencontro

Por Isabella

 

Depois de nossa conversa Alice se trancou em seu quarto, Rose foi tomar um banho e eu resolvi tomar um pouco de ar, precisava colocar meus pensamentos em ordem. Caminhei sentido a areia sobre meus pés, sem rumo tentando organizar meus pensamentos, pois precisava sem duvida tomar uma decisão, não era justo com meu filho privá-lo da presença do pai e para ser honesta com meus sentimentos eu estava sofrendo muito estando distante. 

Nos meses seguintes a nossa “separação”, foram os piores de minha existência, embora Esme nunca me deixassem sem noticias, mesmo sem perguntar nas vezes que ela ligava dava informações sofre seu estado. E ele sofria... Tanto quanto eu. 

Fiquei preocupada e ao mesmo tempo aliviada. Preocupada por conta da saúde dele, pois como Esme havia dito ele não estava se alimentado direito, não dormia, não queria conversar nem sair, seu mundo estava resumido a trabalho e bebida. Sim bebida, porque quando ele não estava no escritório o uísque era sua companhia até ficar totalmente embriagado e por fim adormecer. 

E aliviada por saber que ele decidira ficar na mansão Cullen, estando lá, eu sabia que nada de mal poderia acontecer, que Esme sempre tentaria chamá-lo a razão e, acima de tudo sabia que  Tanya não tentaria nada. 

Uma tarde quando Esme apareceu meu coração doeu demais, foi ai que comecei a pensar e me questionar. Será que estava agindo certo? 

— Mãe, aconteceu alguma coisa? 

— Não vim aqui ver como andam as coisas. — ela olhou pra mim. — Como você está Bella? 

— Estou bem... 

— Cadê a Rose?— Perguntou Esme. 

— Ela está dormindo. 

— Alice você poderia chamá-la, quero conversar com todas vocês. 

— Sobre mamãe? 

— Seus maridos! 

— Aconteceu alguma coisa com Edward. – Perguntei aflita. 

— Não minha filha, graças a Deus não aconteceu nada com ele. — Ela fez uma pausa antes de continuar. — Mas estou com medo que termine acontecendo. 

— Esme... 

Alice foi chamar Rose e logo as duas voltavam Rose com uma fisionomia assustada. 

— O que aconteceu?  — Perguntou Rose sentando-se junto de mim. 

— Alice, Rose e Bella, minhas filhas me escutem, por favor, — Ela respirou fundo. — Quero que me entendam, sei o quanto vocês estão magoadas e de forma alguma tiro a razão de vocês, concordo plenamente que todos eles merecem ser castigados e que vocês precisavam desse tempo sozinhas para colocar as idéias em ordem, mas eles vão acabar morrendo em um acidente. 

— Meu deus! — Exclamou Alice. 

— Você acha que estou exagerando? Pois bem, vou contar o que vem acontecendo. — Esme me encarou. — Bella Edward todos os dias chega em casa embriagado, não quer saber de mais nada, só cumpre os compromissos já agendados, nem pro trabalho ele está ligando mais como antes. A vida dele é chorar, beber e ir para o apartamento de vocês, passa a tarde toda lá mexendo nas suas roupas e no quarto do bebê, — os olhos dela estavam cheio de lágrimas. — Bella pelo amor de Deus, estou vendo a hora perder meu filho. 

— Não diga isso Esme! 

— E o que você quer que eu diga Bella? — Ela estava chorando agora. — Ele está sofrendo muito e sei que você também está, será que não é hora de voltar? Todas vocês. 

— Não sei se consigo... 

— Ele sente falta de você, os olhos dele só brilham quando fala em você... Pense Bella, sei que você sente falta dele também, sei que vocês se amam demais, não deixe um amor tão lindo como esse  acabar por um erro. 

— Um erro que gerou uma conseqüência... Um filho Esme, um filho! 

— Não se sabe se o filho é dele, ele errou sim e tem consciência disso, Bella já faz quase três meses que vocês sumiram.

 Ela virou pra Rose. 

— Não está na hora do Emmett saber que será pai?— Rose baixou os olhos. — Ou você vai deixar essa criança nascer para ela mesma querer conhecer o pai? 

— Mamãe! 

— E você Alice, vai esperar seu marido se matar, para poder voltar, nem de casa mais ele sai, esta em depressão. 

— A senhora não entende mamãe? 

— Entendo sim, já disse que não estou contra vocês, mas já está na hora de crescer e agir como mulheres maduras e não como adolescentes mimadas! 

— Mãe eles nos traíram... Um deles pode ser o pai do filho de Tanya. 

— Eu sei disso, mais você acha que agindo dessa forma vai concertar o que já está feito, nada vai mudar, vocês tem que colocar a cabeça para funcionar, e agir da forma correta, eles mereciam uma lição e já a tiveram. 

— A senhora fala isso por que nunca foi traída. — Disse Rose. — E dói muito. – Começou a chorar. 

Esme respirou fundo e encarou as três. 

— Quem falou que nunca fui traída? — ela falou triste. — Só que diferentemente de vocês eu sabia o que queria e mesmo na época sendo imatura fiz o que achava correto e não me arrependo. 

— Esme perdão eu não queria... — Rose começou a falar, mas Esme a cortou. 

— Não faz mal, vocês precisam saber, quem sabe serve de lição. 

— Não precisa... 

— Eu me casei muito nova, sempre amei o Carlisle, sempre vivemos bem, apesar da dificuldade do início da carreira dele, como vocês devem saber os pais dele não eram a favor de nosso casamento, achavam que Carlisle merecia uma esposa melhor, mas mesmo contra a vontade de seus pais nos casamos, ­— Ela sorriu triste. — Parece idêntica a estória de vocês, lembram-se, eu não queria que vocês se casassem. 

— Isso passou Esme não tem mais importância.  

— Eu sei Bella, e sou grata a todas por terem me perdoado. — Ela enxugou as lágrimas. — Fiz com vocês o que os pais dele fizeram comigo, agi errado. 

— Mas não tem importância. — Disse Rose. 

— Bem — ela respirou fundo e continuou. — Carlisle tinha acabado de se formar quando foi contratado para trabalhar em uma clínica particular, tinha uma belíssima secretária, que nunca passava minhas ligações. Bem em uma bela noite, ele achava que eu estava dormindo quando atendeu um telefonema, era ela, a secretária. Eles tinham um caso, quando vim a descobrir já fazia quase um ano e eu nunca havia percebido. 

— Mamãe... 

— Fiquei destroçada lógico, mas eu amava seu pai,  sentia que ele me amava, por isso resolvi lutar por ele, embora ele nunca tenha mudado para mim, sempre se manteve carinhoso, presente em todas as horas. — Ela parou de falar e nos encarou. — Não foi fácil, senti a dor que todas vocês sentem e no meu caso eu não tinha nenhuma amiga para me apoiar. Então só me restava uma alternativa conversar com ele.

— E ele negou? — perguntou Alice. 

— Não, ele não tinha como negar, perguntei se ele ainda me amava, ou se queria a separação, para poder ficar livre e viver com ela. 

— E ele? 

— Não estamos separados, estamos? 

— Mais o que aconteceu, como a senhora aceitou, ele depois de tudo? — Perguntou Alice. 

— Ele disse que me amava, pediu perdão, na mesma semana pediu demissão na clínica. — Ela olhou pra Alice. — Não foi fácil filha, não vou dizer que não doía em mim todas as vezes que olhava seu pai e saber que ele tinha ido para cama com outra. — ela suspirou. — EU O AMO! Sempre amei, seria mais doloroso viver sem ele, por isso eu tive que fazer uma escolha, ou lutava pelo meu homem ou o entregava de bandeja. 

— A senhora não se arrepende? — Indagou Rose. 

— Em nenhum momento, faria tudo outra vez, amo meu marido e amo cada um de meus filhos — Ela encarou Rose, — Uma vida a dois não é só de momentos bons, sempre haverá os altos e baixos a diferença está em como encaramos e enfrentamos... 

— É tão difícil mamãe... 

— Eu sei que é não falei que foi fácil. Eu chorava escondida, pelo menos eu pensava que era escondida, mas ele sempre estava lá, me consolando, pedindo perdão e eu via a seriedade dele, e o quanto ele estava arrependido, e aos poucos reconstruiu a confiança. 

— Quem vê vocês dois, não imaginam. — Falei. 

— Emmett nunca comentou nada sobre isso. — Disse Rose. 

— Eles não sabem, nunca contei aos meus filhos. 

— Depois papai não aprontou e essa mulher nunca voltou a procurá-lo? 

— Não que eu saiba, também não dei oportunidade. – Ela sorriu, — E se vocês querem saber ele juntou os três e deu a maior bronca. — Ela voltou a fica séria. — Vocês já estão a tempo demais longe, Jasper está deprimido, Emmett e Edward estão jogados, não ligam pra nada sem falar nas bebedeiras. Pensem direitinho eles já receberam o castigo merecido e além do mais, — ela piscou para nós pegando sua bolsa. — Existem outras maneiras de castigá-los estando perto!!! 

— O que a senhora que dizer? — questionou Alice. 

Santo Deus! Vocês são mulheres maduras! Usem a cabeça, voltem seduzam seus maridos façam greve de sexo, mas estejam marcando seu território... Para serem burras, teriam que ter nascido homens!! 

Ela se despediu abraçando cada uma delas. 

 

***

 

Bella voltava de seu passeio quando Alice apareceu com o celular. 

— Mamãe quer falar com você. 

— Esme? 

— Isabella, que bom você ter chegado, por pouco Edward não comete uma loucura. — meu coração parou de bater. — Filha, ele está muito mal, por Deus esse castigo já está passando dos limites! 

— Aconteceu alguma coisa com ele? 

— Bella, saímos para almoçar, ele disse-me que tinha ido ao seu trabalho e que lá tinham dito a ele que você tinha prolongado as férias, então contei a verdade a ele e quando estavamos conversando  Tanya apareceu, Edward arrastou ela até  em casa e por pouco não bate nela, a sorte foi  Carlisle aparecer, Bella ele está desorientado longe de você. 

— Esme eu vou falar com ele, como ele está? 

— Edward está ajoelhado no meio de minha sala descontrolado, chorando. 

— Esme passe o telefone pra ele... 

— Ligue seu celular Bella. 

E sem dizer mais nada Esme desligou, Bella foi até seu quarto e ligou o aparelho, não demorou a senti-lo vibrando em suas mãos e quase o deixa cair quando viu o nome dele no visor. Respirando fundo atendeu.

 — Bella meu amor, volta pra mim. — Foi tudo que ouvi antes do choro abafado dele. 

As pernas fraquejaram e por pouco não caí,  sorte  Alice ter me seguido, pois pôde me amparar, meu corpo todo tremia só em escutar a voz dele,  foi impossível segurar minhas próprias lágrimas quando senti meu ventre revirar. — Edward... Ele mexeu, nunca tinha mexido Edward nosso bebê mexeu!!! 

— Como eu queria estar com você e pode sentir. — Ele falava entre o choro. – Filhão papai esta morrendo de saudade, — ele falava e nosso filho se mexia. — Bella como eu te amo, volta amor, eu não agüento mais um minuto longe de vocês. Estou morrendo de saudades. 

— Eu também estou Edward, sinto muito sua falta. — Toquei em meu ventre. — Sentimos sua falta. 

— Onde você está? Deixa-me ir buscá-la. 

— Eu... —  olhei para a porta no momento que Rose chegou. 

— Por favor, meu amor, por favor? 

— Edward, está tarde não precisa você... — olhei pras duas na minha frente que estavam chorando.

— Bella eu não consigo ficar mais tempo longe de você, é só você dizer onde está que irei te pegar não importa a hora. 

— Tudo bem, sua mãe sabe o endereço. 

— Logo estarei aí bebê. — ele parecia estar andando enquanto falava. — Bella... 

— Sim?

— Eu amos vocês — ele sorriu. — Filhão papai está chegando! 

Quando desliguei ainda estava tremendo. 

— Meu bebê mexeu! — falei sorrindo para as duas que me abraçaram imediatamente. 

— Não te falei que esse bebezinho estava sentindo a falta do papai! – Disse Rose. 

— Ele está vindo me buscar! — Falei eufórica e as duas ficaram paralisadas. 

— Mas Bella e se ele falar pro Emmett? 

— Rose, você não refletiu sobre o que Esme falou? 

— É Rose ,chegou a hora. — Disse Alice. — Já adiamos por demais essa volta. 

— E se ele... — Rose começou a tremer. — Se Emmett... 

— Ele vai surtar — Disse Alice sorrindo — Mais será de felicidade... 

— E você Alice o que vai fazer? — Perguntei. 

— Eu vou para casa... Como falei chegou a hora! 

Em menos de uma hora todas as malas estavam prontas. 

— Rose e Bella vocês estão me deixando tonta de tanto andarem em círculos.   Santo Deus! Dá para sentarem?

 Tentei fazer o que Alice mandou, mais não consegui ficar muito tempo sentada, meu corpo todo estava tremulo e desde o momento que desliguei o celular meu bebê não havia mexido mais, será que até ele estava do lado do pai?! Sorri com esse pensamento chamando a atenção das meninas. 

— Qual e a graça Belinha? – Quis saber Rose. 

— O bebê. — Toquei meu ventre. — Mexeu quando escutei a voz de Edward,  estava pensando. — sorri. — Que até ele estava do lado do pai. 

— Você mesma havia dito que ele conversava com sua barriga sempre. — Alice se aproximou e tocou meu ventre. — Ele sentia falta dos papos divertidos do papai não é bebezinho lindo da titia? 

— Ei, eu sempre conversei com ele também. — Alisei minha enorme barriga. — Não é meu amor,  mamãe também sempre conversou com você. 

Rose assistia de onde estava sorrindo e comendo seu biscoito de chocolate, de uns tempos para cá sempre que estava nervosa ele descontava tudo nos biscoitos. 

— Rose você vai estourar dessa forma! – Disse Alice sorrindo. 

— Estou com fome Alice, seu sobrinho quer biscoito de chocolate.

— Também estou com fome. — Disse levantando-me para procurar algo para comer e nesse momento escutei o barulho de carros  na entrada da casa. 

— Mais de um carro? — Perguntou Rose a Alice que tinha ido olhar pela janela. 

— Ai meu Deus! — Exclamou Alice. — Todos estão aqui, todos. 

Mal ela terminou de falar e a porta foi aberta por Esme, o estranho é que só ela entrou.

— Tudo bem com vocês? – Ela perguntou estudando nossos rostos. 

— Na medida do possível sim. – Disse Alice. 

— Estão calmas? 

— Sim Esme. — Falei. — Só um pouco ansiosa. Por quê? 

— Porque eles estão com os nervos à flor da pele, Carlisle esta lá fora tentando acalmá-los antes que entrem. — Ela olhou pra Rose. — Não quer ir para o quarto esperar por Emmett, quando ele entrar aqui e vê essa sua barrigona... 

Não foi possível ela terminar a frase que os três adentraram parecendo um furacão e não só Emmett, mas todos ficaram assustados. 

Edward estava mais magro, olheiras profundas e barba por fazer, seu olhar assim que me encontrou brilhou e sem dizer uma única palavra ele correu até mim, abraçando-me. O formigamento foi instantâneo por todo meu corpo e os batimentos de meu coração sentido em minha garganta, enquanto um ardente desejo se apoderava de meu corpo. Deus como desejo esse homem

Ele beijou meus cabelos, ainda me apertando junto a ele, depois se afastou, me estudando, suas esmeraldas estavam com um brilho intenso que me fez perder o ar, seu rosto estava a milímetros do meu, podia sentir seu perfume másculo, seu hálito puro, a vontade que eu tinha era de perde-me naquela boca, como sentia saudades de seus lábios quentes. 

Ele deslizou os olhos por meu corpo prendendo-o em meu ventre e sorriu quando deslizando suas mãos tocou minha enorme barriga , no mesmo instante o bebê chutou o local onde ele tocava, fazendo-lhe sorrir ainda mais. 

— Ele chutou? – Eu assenti e ele se curvou deixando sua face na mesma altura e depositando um beijo. — Calma filhão, papai já está aqui. Não dói amor? 

— Não é maravilhoso senti-lo mexer. 

— Está enorme! — lágrimas escorriam por sua face, ele encostou nossas testas e fechou os olhos. – Perdão amor, por tudo, por não estar perto, por... 

— Edward não... 

— A culpa foi minha amor, perdão, nunca mais darei motivos para ficar distante de vocês. 

Ele sustentou a face de Bella entre suas mãos e no momento seguinte capturou seus lábios com ferocidade e como se tivessem aproximado o fogo do estopim, o desejo explodiu entre eles, a fome crescia em seus interiores ao ponto de Bella sentir as pernas bambas e fraquejar. 

Edward interrompeu o beijo no momento que as pernas dela não a sustentavam mais e a segurou junto ao seu corpo e a conduziu a uma das cadeiras e a sentou, ficando ajoelhado em sua frente. 

Obrigada amor, por essa segunda chance, pela oportunidade de estar perto de vocês. — As lágrimas voltaram a cair. 

— Não chore, dói-me muito te ver dessa forma. — Ela enxugou suas lágrimas com as costas das mãos. — Eu te amo Edward e estarei ao seu lado sempre, para o que der e vier. 

Ao lado Emmett estava estático olhando sua esposa ela estava enorme, ele pensou que estivesse sonhando, fechou os olhos e voltou a abrir novamente e ela continuou lá, sentada em uma cadeira, agarrada com um pacote de biscoitos, seus olhos estavam cheios de lágrimas e ela o encarava. 

— Rose você... — Ele deu um passo em sua direção. — Está grávida? — sua voz não passava de um sussurro. 

— Estou. — Ela se levantou com certa dificuldade, já que estava a muito tempo sentada. Ele arregalou os olhos quando viu melhor o tamanho de sua barriga. 

— Por que não me contou? – Ele se aproximou mais um passo. 

— Não deu tempo. — Ela estava falando com dificuldade prendendo o choro. 

— Iria me contar? – Ela assentiu, ele a olhava incrédulo. — Perdão, perdão branquinha.  — E caiu aos pés da loira assustando-a. 

— Calma Emmett. – Disse Carlisle. — A gravidez de Rose é de auto-risco. 

— Como? – Ele encarou seu pai aflito, em seguida olhou para sua esposa. — Foi por isso que você passou mal? 

— Foi. – Ela sussurrou e lhe contou o que havia acontecido deixando-o ainda mais angustiado. — Mas agora o bebê está fora de perigo? 

— Você passou por isso tudo sem minha ajuda. — Ele estava aflito. – DEUS eu nunca vou me perdoar por isso. — E desabou no choro. 

— Não fique assim, por favor. — Pediu ela tocando em seu rosto. – O pior já passou. 

— Me perdoa Rose, por favor, me perdoa. – Ele se agarrou as pernas dela. 

Ela tentou levantá-lo e sentiu uma vertigem se desequilibrando, ele prontamente a sustentou e seguiu com ela para um dos cômodos sendo seguido por seu pai, que de imediato a examinou e constatou que fora apenas uma queda de pressão, Carlisle saiu do quarto deixando os dois a sós. 

— Jura que não está sentindo nada? 

— Juro Emmett, estou bem. – Ela sorriu antes de acrescentar. – Só estou com fome, por favor, pode pegar meu pacote de biscoitos? 

— Biscoitos? – Ele perguntou fazendo uma careta. 

— Seu filho adora biscoito de chocolate. 

Ele sorriu e levantou-se para buscar o bendito pacote de biscoitos, mas antes se aproximou dela e depositou um beijo em seus lábios. 

— Eu te amo muito branquinha. — Beijou seu ventre. – Obrigada por esse presente. 

— Eu também te amo. — ela sorriu. – Agora corre lá que eu estou com fome. 

Na sala o clima estava tenso, Edward havia saído para varanda com Bella e seus pais, deixando Alice e Jasper sozinhos. 

Alice analisou seu marido e seu coração doeu, ele não era o mesmo além da magreza, levava olheiras piores que as dos outros e estava barbudo seu olhar era triste sem vida.  Ela respirou fundo buscando forças e coragem, forças para suportar tudo que teria que enfrentar se continuasse casada com ele e coragem para lhe falar sobre o passado e lhe revelar sobre... Seu filho.

                                                                

                                                         Capítulo 18 

                                                      Enfim a Paz?

 

O caminho de volta foi silencioso, embora existissem tantas perguntas a serem feitas, ambos permanecemos calados. Edward a todo instante segurava minhas mãos ou alisava minha barriga, como se fosse para recuperar o tempo perdido, meu filho me chutava a cada toque do pai. 

_ Amor não doe todo esse movimento? _ Perguntou ele acho que pela décima vez, quando sentiu o movimento do bebê. 

_ Não, ainda não dói. – Disse sorrindo. 

_ Ainda? Então vai chegar um momento que vai doer? 

_ Doer não, mas causará certo incômodo, pelo menos foi o relato de uma das mães que encontrei na sala de espera de minha médica. 

_ Você estava fazendo o pré- natal direitinho? Continuou com a mesma médica? 

_ Sim, Alice me acompanhava. 

_ Eu estive lá, mas não consegui informações. _ Disse ele sem tirar os olhos da estrada. 

_ Você foi lá? 

_ Queria saber de vocês. Você não sabe o quanto me sentia péssimo Bella. 

_ Isso já passou amor. _ Disse apertando levemente sua mão. – Nunca mais ficaremos tanto tempo longe. 

_ Eu senti tanto sua falta, amor, sua e do nosso bebê. 

_ Também sentíamos sua falta, mas... 

_ Mas? 

_ Eu estava com medo de voltar. 

_ Por que amor? 

_ Tenho medo que Tan... 

Bella se lembrou das inúmeras mensagens que recebera de Tanya, logo após Edward ter anunciado que sua esposa estava grávida, sabia que teria que contar, fechou os olhos e suspirou.

 _ Bella, amor ela não vai chegar perto de vocês, eu prometo. 

_ Eu sei... Bem... Edward é que... 

_ O que você teme? 

_ Ela me enviou mensagens horríveis. 

_ O que?! – Perguntou ele se exasperando._ O que aquela louca... 

_ Eu sei que tudo é mentira, _ ela suspirou. _ Mas depois do anuncio que você fez falando que sua esposa estava grávida... Ela parou com os joguinhos de mentira dela... 

Calei-me tentando acalmar as batidas de meu coração, pois só em lembrar... 

_ Fala amor, o que ela falava?_ Ele perguntou um pouco aflito. _ Bella você não pode esconder essas coisas de mim, eu preciso saber de tudo, por favor, fale. 

Já estávamos na estrada que levava a mansão Cullen, em poucos minutos estaríamos em casa onde poderíamos conversar tranqüilamente. 

_ Eu não vou esconder nada de você amor, eu prometo. 

Ele estacionou o carro na entrada e saltou vindo a minha porta, abrindo-a e dando espaço , foi a mala e pegou minha bagagem. 

_ Vamos subir tomar um banho, você precisa se alimentar, mas não pense que vai escapar dessa conversa ouviu bem Senhora Cullen._ ele parou de frente a mim e deu um leve beijo em meus lábios._ Eu não quero que você esconda nada de mim Bella, é para sua segurança, tudo bem? 

_ Lógico amor._ Minha barriga roncou e ele sorriu. – Eu estou com fome, esse bebê come demais! _ disse a ele sorrindo. 

_ Até parece ser dois. _ Ele parou de repente e me encarou. _ São dois? 

_ E se for? _Perguntei sorrindo._ Já imaginou dois pequenos para cuidarmos? _ Brinquei com ele. _ Sim, você não iria escapar, teria que me ajudar muito. 

_ Eu seria o homem mais feliz do universo e lhe ajudaria com muito prazer. _ Ele voltou a me beijar. _ Mas você ainda não respondeu... 

O barulho dos carros chegando chamou nossa atenção, não demorou muito para vê-los sendo estacionados na entrada da mansão, Rose e Emmett desceram do carro logo sendo seguidos por Esme e Carlisle. 

_ Alice não veio? _ perguntei a Rose quando entravamos. 

_ Ela preferiu ir para casa dela. – Rose me olhou apreensiva. – Ela vai conversar com ele. 

E nos sabíamos que essa conversa não seria nada fácil, mas estávamos aliviadas, por Alice ter decidido contar ao Jasper o que havia ocorrido no passado. 

_ Algum problema Bella?_ Perguntou Edward quando entramos em seu antigo quarto. _ Você está com uma carinha preocupada; 

_ Estou pesando na Alice.

 _ Eles vão ficar bem, não fique preocupada. 

_ Espero que sim. _ Disse tristonha e ele percebeu. 

_ Eles se amam . _ ele disse me abraçando. _ Eles vão se acertar!

_ E você Edward, quando vai se acertar com sua irmã? 

_ Assim que ela me der a oportunidade. 

_ Ela vai precisar muito do apoio de todos vocês. Sua irmã já sofreu por muito tempo Edward. 

_ Bella, você fala de um jeito... 

Antes que ele terminasse a frase o abracei. 

_ Obrigada Edward por lutar por mim, pelo nosso filho. 

_ Ahh... Bella eu iria para o fim do mundo, atrás de vocês. _ Ele aproximou nossas faces. _ Vocês são o que eu tenho de mais valioso, sem vocês não tem sentido continuar vivendo. – Ele me beijou, no momento que eu comecei a chorar._ Não chore amor, me dói demais vê-la chorando. 

Ele disse enxugando minhas lágrimas sem se importar com as dele que rolavam livremente. 

_ Só se você me prometer não chorar também. _ Falei enxugando as deles. _Eu te amo.

 _ Eu te amo... Eu te amo... Eu te amo... _ ele falava entre os beijos que ia distribuindo pelo meu rosto, desceu sua mãos ao meu ventre e sorriu quando sentiu o chute, baixou distribuindo vários beijos em minha barriga, falando. _ Eu também te amo filhão. 

_ Detesto interromper esse momento de vocês. _ Disse Esme na porta sorrindo. _ Mas vim trazer essa bandeja para os dois. 

_ Obrigada Esme não precisava. 

_ Precisava sim, ou você acha que eu iria deixar meu netinho com fome? _ Ela brincou. _ Você anda comento por dois! 

Ela deixou a bandeja sobre uma mesa que tinha em um canto do quarto e foi até seu filho sorrindo, o abraçou repetindo o gesto comigo. 

_ Bella você não sabe o quanto estou feliz por ter vocês aqui e ver que estão bem. _ ela me abraçou. _ Você não sabe o quanto era doloroso pra mim, olhar para  Edward sofrendo daquele jeito e não poder  revelar onde vocês estavam. 

_ Eu sinto muito. 

_ Eu sei filha, já passou! _ Disse ela. _ Vou levar uma comidinha para Rose e Emmett eles também não vão descer. – Boa noite e descansem. 

_ Obrigada mamãe. 

_ Qualquer coisa pode me chamar._ Ela já estava saindo quando eu a chamei. 

_ Esme? 

_ Sim? _ ela se virou. Fui até ela e dei um forte abraço. 

_ Obrigada por tudo. 

_ Não precisa me agradecer, eu que te agradeço por trazer a paz novamente para meu filho._ ela retribuiu meu abraço. _ Agora tome um banho e se alimente e se precisar de qualquer coisa e só me chamar.

_ Esme... 

_ Sim Bella? 

_ Alice ligou? 

_ Ainda não. 

_ Se ela ligar precisando de alguma coisa você chama? 

_ Por quê ela precisaria de alguma coisa Bella? 

_ Não é nada, eu só estou preocupada com ela e Jasper. 

_ Não fique preocupada, eles vão se entender._ ela se despediu mais uma vez. _ Agora se cuide. 

Ela foi embora e fiz justamente o que ela me sugeriu, tomei um banho quente... Bem na verdade Edward me deu um banho maravilhoso, ele não saiu um minuto sequer de perto, depois devoramos a comida que Esme trouxe e nos deitamos. 

_ Bella? _ Chamou ele pouco tempo depois. 

_ Hum? 

_ Eu quero saber o que aquela... Quando ela te envia  mensagens  o que ela escrevia? 

Eu sabia que esse momento iria chegar, e era o certo, eu não poderia esconder nada dele. 

_ Desde que saí da Ilha._ ele ia falar, mas eu o impedi. _ Desde a noite que saí da ilha que ela manda  mensagens, no início era pra dizer o quanto vocês estavam felizes lá. 

_ O quê? _ Ele sentou e me ajudou a apoiar os travesseiros em minhas costas. – Bella eu lhe juro que depois daquela noite..._ ele se calou um minuto e depois segurando meu rosto entre suas mãos e olhando profundamente em meus olhos continuou._ Eu não estive com ela... Nem com outra... Bella se eu pudesse voltar no tempo faria tudo diferente, eu....

 _ Eu sei Edward._ Toquei em seu rosto. _ Eu sabia que era mentira.

 _ Me conte o que ela tanto te enviava.

 _ Melhor que te contar é você ver, pegue meu celular, por favor, na minha bolsa. 

Ele pegou o celular e me entregou.

_ Vá em frente.

À Medida que ele ia passando as mensagens seus olhos se arregalavam cada vez mais. 

Você pode estar grávida... Mas quem garante que levará essa gravidez adiante.

A respiração dele começou a fica acelerada.

Tudo pode acontecer a uma mulher grávida... Um escorregão no banho... Uma queda da escada. E se tudo isso falhar... Um carro sem freio parece-me ótimo. kkkk 

Edward apertava tão forte o celular que dava a impressão que ele seria esmagado.

Esse bastardinho que você carrega, não nascerá...

As mãos de Edward tremiam e ele contraia a mandíbula.

Seu filho não vai nascer...

_ Eu vou matar essa infeliz! – Disse ele exaltado.

_ Se acalme Edward.

_ Bella vamos a polícia, ela está te ameaçando! Como você espera que eu fique calmo? 

_ Ela não vai fazer nada! _ Falei querendo acreditar em minhas próprias palavras. – Estou protegida aqui Edward.

_ Mesmo assim vamos a polícia.

_ O que vamos dizer? Que estou recebendo mensagens de um telefone privado? Como vamos provar que é ela?

_ Existem meios para isso Bella._ Ele estava exaltado._ Eu não vou ficar aqui parado esperando ela fazer algo contra vocês._ Ele sentou ao meu lado. – Amanhã vamos a polícia, mostraremos essas mensagens, tomaremos as medidas cabíveis. Ela tem que responder pelos seus atos.

Ele me abraçou e ficamos por um tempo em silêncio, mas eu sabia que não havia terminando ainda, por mais que quisesse esquecer, não poderia.

_ Vamos descansar Bella, amanhã resolveremos isso. _ Disse ele deitando-se.

Edward puxou-me para seus braços, mas não foi possível me esparramar em seu peito como sempre fazia,minha barriga já estava muito grande, ele sorriu e virou-me de costas abraçando-me por trás, era uma sensação maravilhosa, mas eu estava inquieta e ainda não conseguia relaxar, eu sabia que algo deveria ser feito.

 Só não sabia ainda o que era.

 Não poderia fugir nem fingir que nada estava acontecendo, pois a realidade estava ali, bem diante de nós, querendo ou não ela estava grávida e existia a possibilidade do filho ser de um deles ,se isso fosse confirmado essa criança iria conviver conosco. Uma criança inocente, com uma mãe totalmente desajustada... O que seria dela?

 _ Essa posição está melhor?_ Perguntou ele tirando-me de meus pensamentos.

 _ Bem melhor.

 _ Então relaxe amor, tente descansar. _ ele encaixou sua cabeça no vão de meu pescoço. _ Eu te amo.

 _ Eu também te amo.

 Edward me prendeu ainda mais em seu abraço e apoiada em seu corpo, sentindo seu cheiro, suas mãos deslizando sobre minha barriga e sua voz rouca sussurrando que me amava fui relaxando e adormeci. 

Acordei muito cedo, havia dormido bem, pela primeira vez desde que havia saído da ilha no caribe e sem sonhos desagradáveis. Com grande esforço consegui me virar e olhei ao meu lado, meu marido ainda dormia, seu rosto estava sereno, tranqüilo, ele como eu, estava em paz! 

Aconcheguei-me novamente em seus braços e inconscientemente ele colocou uma de suas pernas sobre as minhas, deixando seu corpo totalmente encaixando ao meu, senti um arrepio percorrer minha espinha, quando senti sua ereção em minha bunda, ao tempo que ele deslizava a ponta de seu nariz em meu pescoço. 

Edward começou a se movimentar esfregando-se, pressionando ainda mais seu pau em mim, uma de suas mãos subiu a meus seios, por cima da fina camisola, deixando meus mamilos endurecidos, fazendo-me arfar. 

Ele reverteu a posição de nossas pernas deixando a minha por cima da dele, permitindo um livre acesso para invadir minha calcinha e logo em seguida senti seus dedos em minhas dobras. Ele falava palavras desconexas  sussurrando, gemia e se esfregava mais e mais em mim, deixando-me cada vez mais acessa. 

Oh Deus! Esse homem quer me levar à loucura. Tentei me virar, mas ele me segurou firme. 

_ Edward! 

Ele continuava com os movimentos de vai e vem com seus dedos dentro de mim, me deixando a borda, sentindo cada vez mais sua ereção, quente, grossa e dura, combinado com os grunhidos de prazer  em meu ouvido, não demorou muito para que o formigamento tão conhecido percorresse meu corpo, deixando-me trêmula. 

De olhos fechados e entregue ao momento, apreciando cada segundo, não pude conter o alto gemido ,quando senti os lábios dele sugando meu seio, deixando o tecido fino totalmente molhado, ele chupou mordeu e voltou a sugar, enviando-me cada vez mais para perto do precipício.

 _ Oh. Deus! Não agüento mais.

 _ Goza amor, goza pra mim...

 E naquele momento que minha boceta mastigou seus dedos, os sugando cada vez mais. 

_ Abre os olhos bebê... Olhe pra mim enquanto goza.

 Gritei quando meu corpo foi sacudido devido ao violento clímax, era como se ondas elétricas percorressem cada parte de meu corpo. Senti os dentes dele em meu mamilo e a introdução de mais um dedo que fez minha vagina vibrar.

 OMG!

 Empurrei-me contra seus dedos ele gemeu como resposta e aumentou as estocadas. Meu corpo dançava conforme ele regia, estremeci quando senti sua língua lambendo meu clitóris, e prende-lo entre seus dentes.

 Ele lambeu, chupou continuando com as investidas de seus dedos dentro de mim, mas eu queria mais, queria sentir aquele pau, quente, latejando dentro de mim, polegada, por polegada, tomando cada pedaço de minhas entranhas.

 Logo os calafrios voltaram a inflamar meu corpo, devido às sensações prazerosas que a boca dele estava me proporcionando deixando-me ao ponto de explodir. O orgasmo que me atingiu foi tão intenso que fiquei com falta de ar.

 Edward voltou a se deitar ao meu lado, abraçando-me, nossos corações batiam em uníssono, nossas respirações estavam aceleradas, apoiei minha cabeça em seus braços aconchegando-me em seu peito, levei minha mão ao seu pau, ele estava quente, duro, pulsando. 

_ Bella desse jeito fica impossível me manter controlado.

 _ Eu quero você, meu amor.

 _ Eu também te quero muito, mas... _ Ele respirou com dificuldade.

 _ Mas? _ Perguntei olhando-o.

 _ Eu te desejo tanto que chega a doer._ Eu ri._ Mais se eu entrasse em você Bella, não ia conseguir ser gentil.

 _ E você vai ficar assim o dia todo? _ Perguntei apontando para enorme ereção a sentimento de mim._ Deve doer, olha como você está duro!

 _ Doeu mais ficar longe de você.

 Não resisti e o beijei, nosso beijo foi calmo, sentindo o gosto um do outro, explorando nossas bocas, suas mãos voaram para meus seios e eu me derreti.

 _ Vamos tomar um banho. _ Ele falou quando nos separamos. Levantou-se e me ajudou.

 Olhei ao relógio e me espantei com a hora.

 _ Você não vai ao escritório?

 _ Não, hoje passarei o dia com vocês. _ ele falou me abraçando por trás e caminhando comigo para o banheiro.

 E no banho saciei minha vontade, pude sentir seu pau latejando dentro de mim, fizemos amor, lento e suave, sentindo a água morna escorrer pelo nosso corpo, senti-me em casa, depois de tanto tempo, pois só nos braços do meu homem que me sentia assim, feliz, saciada e enfim, meu coração estava em paz.

                                                                        

                                                        Capítulo 19

                                                 Cartas na Mesa!

Por Jasper

 

Não pude conter as lagrimas quando aviste minha pequena, encolhida em nossa cama, havíamos voltado da casa de campo e como ela havia pedido nossa conversa ficaria para o outro dia, afinal estávamos muito fragilizados.

O caminho todo de volta foi silencioso e assim que chegamos a nossa casa, ela pediu para ficar só, pois precisava colocar os pensamentos em ordem, o que me restou aceitar afinal ela estava com razão, tínhamos muito a conversar, por esse motivo fui para o quanto de hospede e a deixei sozinha em nosso quarto, mas durante a madrugada vim ver se estava tudo bem e a encontrei dessa forma escolhida, peguei um dos edredons e a cobri, olhei-a mais uma vez antes de sair e fecha a porta.

Ela estava... Diferente?

Não diferente, ela estava ferida, sofrida é isso me doeu demais, principalmente em saber que o culpado desse sofrimento todo sou eu. Sim, eu, por não ter lhe sido franco desde o primeiro momento que a envolvi em minha vida.

Segui para o quarto que por hora ocupava e me perdi em meus pensamentos...

Na época eu freqüentava um club de swing, para quem não conhece é uma casa noturna com pista de dança, bar, shows de strippers, DJs e com um publico bem variado, além dos casais swingers, homens e mulheres desacompanhados também podem freqüentar e curtir o swing, ménage ou o gang bang entre outras fantasias.

E foi em uma dessas noites que conheci Jane, ela estava em um, gang bang em uma das salas coletivas na enorme cama no meio da sala, o som de seus gemidos eram ouvidos por todos que assistiam a cena, ela estava de quatro dando cabo de quanto caras.

Assim eram minhas noites, sempre buscando satisfação nas casas noturnas que oferecia esses prazeres, e Jane passou a ser companheira constante, sempre a dividia com outros e outras.

 

Flashback de um desses momentos

 

— Lauren, olha que gostoso esse pau. — Dizia Jane enquanto sugava o membro de Jasper

Lauren não se fez de rogada e se juntou aos dois, as duas o beijava e chupava seu pau rígido dividindo-o entre elas.

— Nossa que tesão! — Gemeu Lauren.

Em seguida Jasper estava fodendo a Jane enquanto a Lauren sugava-lhe os mamilos fazendo a outra urra.

— Oh que gostoso — Gritava Jane entre os gemidos. — Um fode minha Boceta e o outro chupa meus seios não parem seus putos... Mais, mais, mais!

As palavras obscenas da Jane deixavam o Jasper mais duro.

— Lauren, esfrega essa Boceta na cara da Jane, vai cachorra. — Dizendo isso Jasper deu um tapa na bunda da Lauren deixando as marcas de seus dedos em sua pele branca.

E ela assim o fez.

Jane era fodida por ele enquanto bebia o suco que escorria das dobras da outra.

— Puta que pariu que chupada gostosa, não vejo à hora de ser comida por esse pau gostoso!

Jasper trocou de posição e Jane sentou em seu pau, rebolando alucinada enquanto chupava os seios da outra, e cavalgou em Jasper até o mesmo gozar.

Jasper saiu deixando-as só na cama e foi tomar uma ducha fria, quando voltou encontrou Jane chupando a outra, seu membro reagiu na hora e se aproximou da cama, e a Lauren agarrou seu pau.

— Isso putinha safada chupa esse pau todinho.

Jane continuou chupando a Lauren enquanto a outra sugava o membro latejante do Jasper, em um determinando momento a Lauren ficou de quatro e a Jane pegou o pau do Jasper e esfregou na Boceta da outra.

— Pega a camisinha e o veste! — Disse Jasper dando uma palmada.

Assim que o fez, voltou a esfregar o membro na entrada da outra que rebolava chamando-o.

— Me Fode com força! — Gritou Lauren.

— Ainda não! — Disse Jane esfregando-o ainda mais. — Você tem que se humilha, implore por esse pau.

— Eu quero ser comida por essa delicia de pau! — Ela choramingava.

— Você quer? – Jasper perguntou enquanto introduzia um dedo no ânus da Lauren, que rebolou e gemeu em resposta.

— Então implore! — Disse Jane.

E assim Lauren fez.

— Por favor! Por favor! Quero ser fodida... Por favor... Me Fode gostoso!

— Hum assim esta ficando bom. — Disse Jasper.

— Me Fode! — gritou Lauren mais uma vez.

— Diga que é a nossa putinha. – Disse Jane.

— Eu... Sou... — Gritou Lauren quando sentiu outro dedo sendo introduzido em seu ânus.

— O que você é? — Perguntou Jasper e introduziu o terceiro dedo.

— Sou a putinha de vocês!

Jane mais uma vez esfregou o pau dele na Boceta da outra a fazendo gemer.

— Você quer muito ser fodida por esse pau não quer? — Perguntou mais uma vez.

— Oh sim!

Jasper retirou os dedos fazendo a Lauren choramingar, e a Jane sem demora colocou a cabeça do membro dele no ânus da amiga e empurrou.

— Ho! Que delicia!

Jasper sem demora assumiu o comando e penetrou de uma única vez, sem se importar com nada, arrancando da outra um grito que no momento não se preocupou se era de dor ou de prazer e continuou estocando violentamente.

— Que delicia! Fode, fode... — Gritava Lauren. — Fode essa sua putinha... Fode a bunda dessa putinha!

Ao seu lado Jane pegou dentro da gaveta da mesinha de cabeceira um dos vibradores que se encontrava a disposição dos clientes que utilizavam os quantos privativos das casas noturnas e sem cerimônia alguma introduziu na Boceta da Lauren.

— Caralho, que cuzinho gostoso, toma era isso que você queria.

— Fode... Fode... Fode!

Jasper continuou com as estocadas enquanto a Jane intercalava os movimentos do vibrador, Lauren já pingava seus sucos nos lençóis enquanto era preenchida duplamente.

— Caralho, vou gozar! — Gritou Lauren.

— Goza minha putinha! — Falou Jane. — Goza enquanto estamos metendo em você.

Jasper continuou estocando fortemente, ao tempo que dava tapas na bunda dela.

— Goza cachorrinha, goza no meu pau!

— Aaaaaaaaaiiiiii, aiiiiiiiiiiii! — Gritou ela enquanto gozava violentamente.

— Isso! Mastiga meu pau sua Vadia!

Não demorou muito para que ele também chegasse ao clímax e logo em seguida desabasse junto delas.

 

Fim Flashback

 

Jasper balançou a cabeça no intuito de afasta essas lembranças e foi ao banho, na tentativa de relaxa e conseguir dormir, porém sua tentativa foi frustrante, pois assim que deitou em sua fria cama... Outras lembranças invadiram sua mente.

Lembrou-se do dia em que conheceu Alice e soube desde o primeiro estante que ela seria a mulher da sua vida, foi amor a primeira vista!

 

Flashback

 

Ela estava saindo de uma lanchonete cheia de sacolas e um patinador desses que anda dentro do Shopping esbarrou nela e foi pacote para todos os lados.

Jasper observava tudo de uma das mesas onde fazia seu lanche, não se conteve e foi ao seu auxílio, não que ela necessitasse, por que a baixinha não poupou palavras para xingar o rapaz que a ajudava se desculpando constrangidamente enquanto juntava  as sacolas.

— Posso ajudá-la?

Falou enquanto recolhia umas peças de roupas que havia se espalhado.

— Obrigada!

Ela falou sorrindo, e que sorriso, era capaz de iluminar qualquer noite escura.

— Prazer Jasper.

— Alice.

Ela apertou sua mão e continuou sorrindo.

— Hum aceita um café?

— Obrigada, mas acabei de lanchar.                             

— Uma... Água talvez?

Ela ampliou o sorriso.

— Uma água cai bem.

E em poucos minutos estavam em uma conversa animada, que aos olhos dos que visse de longe poderia jura que eram velhos conhecidos, Alice conduzia a conversa animadamente, contando todos seus planos de ser estilista.

Esse foi o primeiro contato onde trocaram telefones e daí por diante continuaram se falando, e aos poucos iam se aproximando, um cinema em um dia, um jantar em outro e em um desses encontros Jasper a pediu em namoro e para sua completa surpresa e felicidade, ela de imediato aceitou.

E tudo ia bem, Jasper já havia parado de freqüentar os club de Swing, sentia falta, mas tentava a todo custo fica longe e já estava conseguindo. Seu relacionamento estava bem, a mais de oito meses eles estavam namorando, Jasper morava só e ela algumas noites arrumava uma desculpa para mãe, dizendo que passaria a noite estudando na casa de uma amiga e pernoitava em seu apartamento, e quando se amavam ele reprimia o desejo avassalador de possuí-la da forma que desejava.

Isso até a noite fatídica!

Alice tinha convites para uma inauguração de um Pub.

— Vamos amor, será legal.

— Princesa por mim ficaríamos aqui.

— Eu sei. – Alice sorriu. — Mas vamos sim, quero dançar um pouco!

— Ok! — ele disse levantado às mãos rendendo-se. — A que horas é essa balada?

— Hum as deis esta ótimo.

— OK então vamos nos atrasar. — disse ele sorrindo olhando seu relógio — já são nove e meia.

Alice deu um pulo da cama e correu para o banho gritando.

— Vem Jasper! Hoje eu quero dançar a noite toda!

E as deis e meia estavam entrando na tal pub, que tinha um ambiente luxuoso e acolhedor, como era a noite de inauguração havia vários strippers, de ambos os sexo fazendo seu show. Em uma determinada parte do pub um casal simulava uma cena de sexo, em um balanço que estava armado em cima de um palco, deixando os espectadores alvoroçados.

— Alice?

— Oi amor?

— De quem é esse pub?

— É de uma amiga minha. – Alice sorriu. — A cada noite terá uma atração diferente para todos os gostos, mais como hoje e a inauguração ela resolveu misturar de tudo um pouco.

Jasper observou o ambiente melhor e pode nota semelhança aos club noturnos que ele antes freqüentava não que existissem casais transando na frente de todo mundo ou uma mulher sendo fodida por outro enquanto seu marido assistia, mas as encenações dos casais em cima do palco deixavam explícito como seria o ambiente.

— Vem amor vamos dançar!

E assim transcorreu a noite entre bebidas e danças, já passava das três da madrugada quando voltaram pra casa, Jasper e Alice já estavam se pegando muito antes do taxi para.

Assim que entraram no apartamento Jasper se desfez das roupas de sua namorada e a mesma dava sumiço nas deles.

— Vamos para o quarto, pequena. — falou ele quanto era empurrado sobre o sofá e Alice sentava em seu colo, beijando seu rosto.

— Pra que quarto amor, quero aqui!

Ela não parava de mordisca seu mamilo deixando-o ofegante.

— Pequena!

Ele gemeu quando ela mordeu seu mamilo e rebolou em sua ereção.

Alice arqueou seu corpo e segurando o membro dele esfregou só a cabeça em sua entrada deixando-o ainda mais louco de tesão.

— Hum... Bebê desse jeito eu enlouqueço!

— Eu quero senti essa gostosura toda dentro de mim. — Disse ela levantando-se um pouco e com uma maestria que Jasper nunca tinha percebido antes foi descendo lentamente sobre a enorme ereção dele.

— Cuidado princesa.

Jasper automaticamente levou suas mãos aos quadris dela sustentando-a e sua boca atacou um dos seus mamilos, fazendo-a gemer.

— Aiii! Que gostoso!

Jasper continuou brincando com os mamilos dela intercalando entre um e outro, enquanto controlava as investida dela em seu membro.

Alice cavalgava, sustentando em seus ombros, hora beijavam-se sugando a língua um do outro, hora mordia seus mamilos e voltava a sugar sua boca, e aumentava seu ritmo rebolando e cavalgando sobre o pau grosso e rígido arrancando dele urros de prazer.

— Que Boceta mais gostosa! – Disse ele e no calor do momento deu uma tapa na bunda dela, que a fez soltar um grito.

— Oh Deus bate mais!

E assim ele fez deixou se levar pelos gemidos de prazer que saia pelos lábios dela quando ele permitia se liberado dos beijos. Em um movimento brusco ele a colocou de ponta cabeça no tapete com seu corpo apoiado no sofá e separou as pernas dela penetrando-a, e assim ficou montado nela, estocando freneticamente em suas dobras empapadas.

Debruçando seu corpo sobre o dela ele beliscou os mamilos a muito sensíveis e gemeram juntos quando sentiu as paredes da Boceta dela apertando seu pau.

Alice já sentia os tremores em seu corpo da mesma forma que ele, que continuou bombeando ferozmente, não demorou muito e os dois gozaram ao mesmo tempo, Jasper urrava enquanto se derramava dentro dela.

Ainda estavam com a respiração acelerada quando ele a pegou nos braços e seguiu ao banheiro, embora tivesse acabado de gozar o fogo ainda crepitavam entre eles, que não agüentavam esperar a ducha fria escorrer pelos corpos quentes e suados de ambos.

Já no quarto Jasper a colocou no centro da cama e a enxugou, ela ficou de joelhos e sorriu maliciosamente pra ele o chamando com o dedo.

— Temos muito que comemorar. — Disse ela quando ele se juntou beijando-a apaixonadamente.

— O que estamos comemorando?

— Primeiro... — Ela voltou a beijá-lo só parando para respirar e completar a frase. — Hoje faz nove meses que estamos juntos!

— Segundo...? — Perguntou ele.

— Segundo...  — Ela desceu por seu peito beijando. — Eu te amo. — Ela disse sorrindo e segurou o membro dele entre as mãos acariciando fazendo-o gemer.

— E você me deixa louco sua diabinha!

 Alice o empurrou na cama e beijou a cabeça de seu membro, descendo por sua extremidade lambendo-o até abrigá-lo em sua boca por completo e voltar a fazer o percurso de antes, lambendo, chupando e mordendo de leve a glande, levando-o ao delírio.

 — Desse jeito não agüento!

Alice sorriu e continuou sugando com vontade o pau quente dele, sorvendo a gota de pré- sêmen desceu lambendo até as bolas dele e as chupou, ele gemeu e embora a dureza de seu membro não parecesse que fosse atingir um orgasmo eminente ele esporou jorrando seu liquido quente, ela sem cerimônia alguma lambeu e continuou com seu trabalho masturbando-o em sua boca.

— Fica de quatro. — Pediu ele entrecortado pelos suspiros e gemidos.

E quando ficou sobre os joelhos com sua bunda empinada para ele, brincando Alice rebolou, ele não se controlando deu-lhe uma palmada deixando-a marcada, recebeu como resposta um gemido e um pedido de mais.

E ele assim o fez, continuou batendo arrancando gemidos e gritos, enquanto esfregava seu pau nela, em pouco tempo ela estava tremendo deixando-o espantado, devido à intensidade de seu orgasmo sem ele ao menos a penetrar.

— Minha diabinha vamos experimentar outra coisa hoje.

Jasper disse beijando as costas dela que se arrepiou, ele foi até a mesinha de cabeceira e abriu uma das gavetas tirando um plug e um pote de lubrificante.

— Vamos usar isso? – Perguntou Alice sorrindo.

Ele assentiu com a cabeça e abriu o pode de lubrificante.

— Permaneça assim de quatro, eu vou colocar esse gel lubrificante em seu ânus para facilitar a entrada desse plug tudo bem?

— Tudo, para que serve isso?

— Isso é um plugue anal, ele serve para estirar seu canal.

— Vai doer?

— Vai te apertar a primeira vez, já que nunca usou, talvez doa um pouco, mas vou por muito gel, tudo bem?

Alice respirou fundo antes de responder.

— Vá em frente.

Jasper pegou uma boa quantidade de gel e despejou em seu ânus, introduzindo um dedo em seu orifício, fazendo-a arfa, repetiu o gesto e juntou o segundo dedo a fodendo lentamente.

— Oh Deus isso é bom.

Ele manteve o ritmo e levou o terceiro dedo, aumentando o ritmo das investidas, no até então virgem ânus de sua namorada.

— Agora eu vou retirar meus dedos e colocar o plug, tudo bem?

Ela assentiu com a cabeça e reprimiu um grito quando sentiu o metal frio sendo introduzido aos poucos em seu canal, e a cada invasão choramingava.

— Pode ser difícil, mais tente relaxa e empurre de encontro, Tá doendo?

— Um pouco.

— Quer que eu pare?

— Não continue.

— Falta pouco agora.

— Continue!

Jasper se aproximou ainda mais e começou a distribuir beijos por suas costas, e a lamber deixando-a gemendo alto, até que por fim introduziu todo o plug em seu ânus. 

Sem demora ele a virou para ele deitando-a e lhe beijou apaixonadamente e foi descendo, brincou com seus mamilos mordendo um enquanto beliscava o outro e sem demora chegou a sua Boceta, lambendo e chupando, fazendo-a gritar quando a penetrou com sua língua.

— Rebola em minha boca.

— Me fode!

Ele fez o que ela pediu e a fodeu com sua língua, penetrando-a cada vez mais fundo beijou, lambeu e chupou seu clitóris e voltou a golpeá-la com sua língua lambendo o suco maravilhoso que escorria dela.

— Pequena, como é gostoso seu sabor, prove.

Ele a beijou fazendo-a sentir o gosto dela através de sua boca e a penetrou e instintivamente ela empurrou seus quadris para frente.

— Ho Deus!

Alice não sabia descrever a sensação que estava sentindo, nunca em toda sua vida imaginou que poderia ser preenchida dessa forma e tão pouco a satisfação que sentiria, os tremores já perpassavam o corpo dela avisando que estava próxima do clímax.

— Eu te amo. — Ela gemeu rebolando debaixo dele.

— Isso rebola gostoso.

Jasper juntou as duas mãos dela sobre sua cabeça e continuou estocando, virando-se para a mesa de cabeceira tirou um tipo de correia em couro de dentro da gaveta e amarrou seus pulsos deixando-os presos na cabeceira da cama e uma amordaça no mesmo material colando-a em sua boca.

— Está muito apertado?

Ela fez que não com a cabeça e em seus olhos havia um brilho diferente.

Ele continuou bombeando dentro dela fazendo-a gemer e se contorcer em baixo dele, as respirações de ambos já estavam alteradas e a vontade dele era de continuar golpeando, em sua Boceta e acariciando seus seios até que esgotasse as energias de ambos e assim o fez.

Alice começou a ficar com a respiração irregular anunciando que seu orgasmo estava perto, Jasper levantou as pernas dela apoiando em seus ombros e a penetrou mais fundo, sentindo o plug que estava em seu ânus.

Ela começou a tremer, sua respiração falhou por alguns segundo e um novo clímax a tomou, ele gritou seu nome e se afundou ainda mais nela, uma, duas, três vezes e juntos mais uma vez caíram na inconsciência, sentindo seus batimentos acelerados enquanto ele se derramava dentro dela.

O dia já amanhecia quando ele saiu de dentro dela e a desamarrou, cuidadosamente retirou o plug e a levou para um banho, praticamente desacordada devido ao cansaço e ao sono que a tomava, Alice só se abraçou a ele e permitiu que o mesmo cuidasse dela.

— Eu te amo. — Ela sussurrou quando ele a deitou na cama e se colocou junto dela os cobrindo.

— Eu também te amo, meu amor. – Ele sussurrou em seu ouvido.

Ficou mais alguns estantes acordado com uma idéia em sua cabeça, assim que acordasse contaria a sua namorada sobre seu estilo de vida e a levaria a um club de swing para que ela conhecesse, amava-a demais e a desejava avassaladoramente, dessa forma que a teve hoje tão quente, como o demônio que o levava a loucura. E sabia que a parti de hoje, não seria tão fácil se controla mais, com esse pensamento se entregou a inconsciência.

Jasper quando acordou na manha seguinte já passava das onze horas e Alice não estava mais em sua cama, olhou em cada cômodo de seu apartamento na esperança de encontrá-la em algum lugar e não a achou tentou entra em contato por celular, mas não obteve sucesso e assim foi por dias, semanas e meses até compreender que ela havia saído de sua vida.

 

Fim Flashback

 

Suspirando olhou em seu relógio já passa das seis da manhã e mais uma vez não havia conseguido dormir, embora essa noite sua mulher estivesse no outro quarto ele não conseguiu pregar os olhos um só minuto, mergulhado nas lembranças de seu passado.

E cada vez mais se convencia que Alice só havia partido por conta de suas atitudes, suas taras afinal Alice era uma garota frágil e ele havia revelado seu lado obscuro que a muito custo tentava esconder e mais uma vez se condenou!

Respirou resignado, havia chegado a hora de conversarem, de por as cartas na mesa para que as lacunas fossem preenchidas, esse era o momento nada poderia deixar de ser dito, ele teria muito que falar... E pedi perdão.  

Saindo de seu devaneio, tomou uma ducha fria e seguiu para a cozinha prepararia um café forte para os dois e depois iria chamá-la e que Deus tivesse piedade dele.

 Fim do Por Jasper

 

Por Alice

Como é difícil trazer a tona, momentos de dor e perda! Nada doía mais em mim que as lembranças de outrora, e agora era chegado à hora de contar ao Jasper. Talvez as meninas tivessem razão eu precisava desabafar quem sabe assim encontraria uma paz para meu coração, embora achasse que nada poderia aplacar a dor que sentia em meu peito há quatro anos.

Quatro anos! Quatro anos, seria a idade que meu bebê teria...

— Alice? — Jasper bateu na porta tirando-a de seus pensamentos.

Alice havia pedia ao Jasper que a conversa entre eles ficasse para o outro dia, já que ambos estavam exaustos da viajem.

— Alice? Posso entrar?

— Entre.

— O café esta na mesa.

— Obrigada, irei tomar um banho e logo estarei lá.

— Alice...

— Iremos conversar, mais preciso de uma ducha antes, tudo bem?

— Te espero lá na cozinha.

Ao chegar a sua casa Alice se surpreendeu não que as coisas estivessem fora do lugar, mas havia tristeza por todos os lados, não era mais o lar que um dia pensou ser feliz. Cogitou a possibilidade de voltar ao seu antigo apartamento, mais desistiu, ela como sempre estava arrumando desculpas para fugir da conversa... Mais uma vez!

O banho quente não foi capaz de relaxá-la e com movimentos mecânicos saiu do banheiro e se trocou, parou de frente ao espelho de corpo observando sua imagem, nada lembrava a mulher vaidosa que era, estava com olheiras ao redor de seus olhos, seu cabelo estava sem brilho e sua pele sem vida, lembrava muito a adolescente assustada que fora um dia.

Alice Sentiu os tremores percorrer seu corpo e mais uma vez se perguntou: Quando enfim sentiria paz? Quando essas lembranças não causariam tanta dor? Fechou os olhos e como sempre as lembranças voltaram vividas... Reais demais... Dolorosas demais!

 

Flashback

 

Alice acordou com uma dor insuportável, e no momento que conseguiu se sentar sentiu uma água escorrendo por suas pernas. Apavorou-se quando percebeu que não era só água e sim sangue... Muito sangue!

Gritou por sua amiga Ashley com quem dividia o apartamento, mais depois lembrou que a mesma havia ido passar o final de semana com a família. Tentou se acalmar precisava encontra ajuda.

— Essa não é uma boa hora Gabriel.

Com esforços conseguiu se levantar e caminhar até a sala onde havia esquecido a bolsa, pegou o celular e discou o numero da emergência, e assim que atenderam ela conseguiu falar:

— Aqui é Alice Cullen, estou com sete meses de gestação entrando em trabalho de parto.

Ela falou respirando com dificuldade sentindo as lagrimas escorrendo, as dores vinham tão fortes que caminha até o sofá parecia inviável, se amparou na parede e com muita dificuldade conseguiu passar seu endereço para atendente.

— Senhora, uma de nossas unidades já esta a caminho.

— Por favor, estou sangrando.

Alice gritou devido à dor de mais uma contração. Os minutos seguintes pareciam não correr e as contrações estavam mais próximas.

— Por favor... Por favor... Agora não!

Alice começou a gritar na esperança que algum vizinho escutasse e viesse ao seu socorro, mas foi em vão ninguém apareceu. Já estava perdendo as esperanças quando escutou alguém batendo a sua porta.

— Por Deus, não consigo me levantar, arrombe!

Ela estava deitada no chão da sala, toda molhada de suor e ensangüentada.

— Por Favor, salve meu bebê! — Foi tudo que conseguiu falar antes de ficar inconsciente.

 

*****

Alice acordou em um quarto branco, imediatamente levou a mão a sua barriga e não estava mais volumosa, doía um pouco, estava cortada? Tentou se levantar, mas o movimento a deixou zonza. Uma mulher se aproximou.

— Senhora.

— Onde estou?

— Esta na sala de recuperação.

— E o meu bebê?

— O medico já vira falar com a senhora. — Ela olhou pra Alice com pesar. – Gostaria de chamar alguém?

A quem poderia Chamar? Sua família, que como o pai de seu bebê, não sabia que estava grávida.

 — Não. Eu quero vê meu bebê.

— A senhora tem que se recuperar, tente descansar mais um pouco.

— Não, eu estou bem. – disse Alice. ­— Por que não posso vê meu filho?

— O medico que fez seu parto estar em uma cirurgia nesse momento, quando acabar virá lhe ver, — A enfermeira aplicou algo no soro. — por enquanto tente descansar.

— Mais eu estou bem. — Alice tentou se levantar mais uma vez, porem ficou zonza.

— Você teve uma hemorragia menina. — A enfermeira alisou o rosto pálido dela. — Precisa se recuperar.

Alice ainda tentou argumentar, mas suas forças eram nulas e mais uma vez a escuridão lhe fez companhia.

 

Fim do Flashback

 

Alice sentia a dor ainda em seu corpo, e mais uma vez as lagrimas desciam ambulantemente por sua face, se encostou ao espelho a sua frente e deslizou sentando-se no chão abraçando suas pernas.

— Oh Deus! Por que comigo?

Essa pergunta sempre martelava em sua mente, por todos esses anos. Estava tão feliz com a chegada de seu filhinho que mesmo não estando com o pai dele, não importava, o amava por todos.

Fechou os olhos mais uma vez, sentindo os tremores que todas as noites a perturbava e se permitiu chorar. Não sabia quanto tempo ficou ali, agarrada as suas pernas chorando de cabeça baixa até que sentiu uma mão tocando em seu ombro.

— Alice?

Ela o olhou assustado agachado junto a ela.

— Jasper, precisamos conversar...

— Eu sei.

Jasper a ajudou se levantar e a sentou na cama, e esperou que ela se acalmasse, pois os soluços continuaram por um longo tempo.

— Beba um pouco de água. — Ele a entregou esperando ela devolver o copo vazio. – Sente-se melhor agora?

Ela assentiu com a cabeça.

— Jasper...

— Perdão Alice... Sei que sou o culpado por todo esse seu sofrimento, nada que eu fale justificará o que eu fiz com você, nem meu medo de te perder, mas a verdade e que depois daquela noite que você partiu, eu me recriminava dia após dia, por ter soltado a fera que existe dentro de mim, lhe açoitei, fiz sexo duro com você, uma mulher tão frágil e delicada, mais o pior de tudo isso Alice e que... Demônios! Foi o melhor sexo que tive em minha vida. — ele sorriu sem vontade. — Não lhe condeno por sentir repulso de mim, pela forma que lhe tratei, por ter lhe mostrado meu verdadeiro eu... 

Alice estava estática... Confusa... Também tinha sido o melhor sexo para ela, nenhuma palavra conseguia descreve as sensações que sentiu naquela noite e ele ainda continuava pensando que ela era uma bonequinha frágil? 

— Eu não senti repulsa Jasper, pelo amor de Deus, para mim aquele também foi o melhor sexo que tive...

— Alice, sei que errei com você, não deveria ter omitido nada sobre minha vida — Ele aspirou em busca de ar — Não deveria ter ido para aquela noitada, Deus sabe o quanto me arrependo. Se pudesse voltar no tempo eu faria tudo diferente... — Ele se ajoelhou em sua frente. — Me perdoe Alice, naquela noite em que... Foi só sexo eu estava frustrado e desesperado, não ouve carinho... Alice pelo amor de Deus eu não sei viver sem você, se você me perdoa eu vou procurar um psicólogo, um tratamento, qualquer coisa meu amor, mais eu prefiro morrer a ficar sem você.

— Jasper...

— Perdão Alice... Meus dias sem você é sem vida, eu temia tanto que você desaparecesse feito à outra vez, tinha medo de te machucar novamente... Condeno-me por deseja ter você da forma tão dura como a quero possuir... Sobre os joelhos e te açoitar...

— Eu não fui embora por esse motivo Jasper!

— Não? — Ele perguntou no misto de surpresa e choque.

— Não, eu fui embora por que atendi seu celular e sua noiva disse que estava indo pra lá.

— Noiva? O que você está falando... Que noiva?

— Não se faça de sonso. Seu celular tocava então atendi e quando perguntei quem falava ela respondeu que era a noiva de Jasper.

— Santo Deus! Você era minha namorada.

— Eu também pensava que era, até a sua... Lauren... Abri meus olhos.

— Alice eu não tinha outra pessoa só existia você!

— Não foi isso que a sua noiva falou, ela foi bem clara, quando disse que vocês estavam juntos há dois anos e que eu não passava de um brinquedinho pra você e afinal não era a primeira que você levava para cama.

— Santo Deus! Por que você não me acordou? Falou-me sobre isso.

— Pra quer? Pra você ri na minha cara, afinal já tinha conseguido o que queria.

— Alice! Era realmente isso que você pensava de mim? – Ele fez uma careta. — Lógico que era afinal você foi embora sem ao menos se despedi. — Ele começou a andar de um lado para o outro. — Você viu quantas vezes eu te liguei quantos dias, semanas, meses até! Eu não merecia o benefício da duvida Alice?

— Você acha que pra mim foi fácil? — Ela se levantou encarando-o. — Eu já te amava, se ponha em meu lugar Jasper... Eu era uma menina de 17 anos, apaixonada por um rapaz de 20, e uma mulher me diz que é sua noiva logo depois de termos passado uma noite maravilhosa... — Ela sorriu triste. — O que uma menina poderia disputar com uma mulher?

— Não existiu noiva alguma, eu sempre te amei Alice!

— Mais nunca pronunciou?

— Como?                

— Eu sempre te falava que te amava, sempre e você?

— Por deus Alice, eu sempre te amei... Sempre desde o primeiro momento em que te vi saindo daquela lanchonete.

— Quem era Lauren?

— Era uma mulher que conheci em uma das casas noturnas que freqüentava bem antes de te conhecer...

— Então ela existiu? — Sorriu sarcástica.

— Mais não como minha noiva!

— Mais ia pra cama com ela?

Jasper respirou fundo antes de responder.

— Não vou mentir pra você, antes de te conhecer... Sim.

— E ainda diz que não existia?

— Alice, por favor, me escute... Sempre freqüentei esse chub de swings antes de te conhecer, e lá conheci primeiro a Jane e depois a Lauren se juntou a nos, e durante muito tempo freqüentávamos juntos essas casas noturnas em busca de satisfação realizando as fantasias, mais nunca... Nunca tive nada serio com ela, para que ela dissesse que era minha noiva o bem da verdade quando te pedi em namoro já fazia alguns meses que não ia mais a essas casas.

— Você me amava?

— Lógico que sim! Eu enlouquecia quando passava um dia sem te ver, sempre te amei.

As lagrimas escorria pela face dela.

—Tudo poderia ter sido diferente?

— Se você tivesse me acordado, brigado comigo, me questionado... — Ele falou triste. — Eu já havia decidido te conta sobre meu estilo e iria te levar para conhecer um club noturno dos que eu freqüentava.

Alice voltou a sentar na cama e abraçou suas pernas, chorando ainda mais, com as lembranças.

— Não chore mais bebê.

— Você não entende... Tudo poderia te sido diferente, eu não haveria perdido...

— Não fique triste o tempo que perdeu, ficou no passado, podemos viver o presente e temos o futuro pela frente, não chore.

— Não estou falando em tempo. — Ela se levantou e começou a andar de um lado para o outro.

— Seja o que for, ficou pra traz.

— Não, não ficou. — Ela o encarou e respirou fundo. — Preciso te contar algo.

Jasper esperou pacientemente que ela começasse a falar, pois ela parecia esta duelando com algo dentro dela.

— Vou pegar um copo com água para você.

— Não precisa, por favor, sente-se e me escute. — Ela falou com a voz tremula e os olhos cheios de lagrimas.

— Alice seja o que for não...

— Quando sai de sua casa naquele dia, fiquei andando pela cidade até o anoitecer e depois fui para casa, queria chegar cansada para poder dormir sem pensar em você, porém meus planos não deram certo e passei aquela noite chorando, pois acreditava que você não me amava que só queria me usa.

— Eu sempre te amei.

— Os dias iam se passando e a cada dia minha dor era maior, evitava sair de casa para não esbarra com você e sua “noiva”. Minha mãe estranhou meu comportamento e perguntou o que havia acontecido, eu disse que não estava bem por que havia terminado com um namorado, então ela me perguntou se eu não queria ir estudar em Los Angeles, na hora me pareceu à coisa certa a fazer e fui. Dois dias depois estava embarcando, com tudo já organizado eu iria dividi um apartamento com a Ashley filha de uma amiga de minha mãe, ficamos amigas assim que nos conhecemos, e com duas semanas que estava lá descobri que estava grávida.

— Grávida? — Jasper se levantou caminhando ate ela. – Grávida Alice?

— Sim grávida.

— E por que não me ligou? Não voltou?

— Eu pensei em te ligar varias vezes mais tinha medo de sua reação, afinal você era “noivo”.

— E onde esta nosso filho?

— Jasper...

— Onde esta?

— Por favor, me escute... Eu fiquei apavorada quando descobri que estava grávida e longe de casa, então decidi que não contaria nada a minha família e nem a você, que no meu pensamento estava noivo e deveria esta feliz, a mim só restava cuida de meu filho.

As lagrimas escorria dos olhos de ambos.

— Contei com a ajuda de Ashley, que sempre me acompanhou, ela sabia de nossa estória e por muitas vezes me aconselhou a te procurar...

— Eu teria ido de encontro a você, teria ficado ao seu lado e do nosso filho. — ele respirou fundo. – Por favor, me conte o que aconteceu e onde ele esta?

Alice contou tudo que havia passado e a cada nova descoberta Jasper se desesperava mais.

— Em fim quando o socorro chegou, eu já estava toda ensangüentada e deitada no chão do apartamento. — Ela fechou os olhos e continuou. — Quando acordei já estava na sala de recuperação e sem meu bebê, mais havia tido uma hemorragia e fui medicada novamente para que pudesse descansar.

— Porra Alice eu deveria esta ao seu lado...

Ela reprimiu o choro e respirou fundo antes de continuar.

— Quando acordei pela segunda vez, o medico que havia me atendido veio conversar comigo...

 

Flashback

 

— Senhora Alice, como se sente?

— Eu estou bem, queria ver meu bebê. Desde que acordei que não me deixam vê-lo.

— A senhora precisava descansar, teve uma hemorragia...

— Eu quero saber do meu filho, por que toda vez que pergunto por ele vocês desconversam, —- ela já chorava.

— Calma, não tem alguém de sua família que queira chamar?

— Minha família não é daqui, por Deus leve-me ate meu filho.

— Senhora seu bebê nasceu de sete meses, e com um problema respiratório.

— Oh Deus! Quero vê-lo.

— Eu sinto muito.

— Como assim, sente muito?

— Tentamos de tudo, mas ele era frágil demais...

— NÃO! — Alice gritou dentro do quarto, queria sair dali, queria sentir seu bebê em seus braços.

— Se acalme senhora.

— NÃO MEU BEBÊ... EU QUERO MEU BEBÊ! EU QUERO. — Ela chorava e gritava. — Onde ele esta?

— Ele foi levado para o necrotério, assim que se recuperar poderá fazer...

— Quando receberei alta?

— Dentro de dois dias.

Alice não disse mais nada, e chorou... Chorou todo tempo que ficou hospitalizada e quando recebeu alta, com a ajuda de sua amiga fez o funeral de seu pequeno Gabriel.

 

Fim do Flashback

 

— Ashley, voltou de viajem e me ajudou com tudo. – Alice terminou de relatar e Jasper estava sentado ao chão junto a ela, chorando.

— E por isso que todos os anos você viaja para Los Angeles?

— Sim visito o tumulo dele.

— Gabriel?

— Sim um anjinho...

— Deveria ter me contando antes... — Ele a abraçou — Teria ido com você.

— Eu sei, mais não tinha coragem, todos esses anos sofri sozinha.

— Vai contar a sua família?

— Sim, eu quero trazer o corpinho dele para o jazigo da família. Dessa forma Gabriel ficará perto de nos.

— Faremos isso, primeiro contaremos a nossos familiares e depois providenciaremos a vinda dele.

— Desculpa por não ter sido capaz de leva a gravidez adiante, e não ter te contado no inicio.

— Shhhi... Não se martirize mais, você não teve culpa, era nova, estava assustada e se sentindo traída.

— Talvez... Se eu estivesse ao seu lado ele estivesse vivo, aqui conosco. — Disse ela chorando.

— Alice... Não vamos esconder mais nada um do outro, seja o que for qualquer coisa que estiver lhe incomodando me pergunte e eu farei o mesmo, só fizemos nos distanciar com nossas omissões.

— Eu o amava tanto, sonhava com o rostinho dele...

— Temos uma vida pela frente, meu amor, nada vai substituir o Gabriel, mais podemos ter outros filhos.

— E se acontecer à mesma coisa, se não conseguir levar a gravidez à frente e o perder novamente?

— Eu estarei ao seu lado, para o que acontecer, e não é por que aconteceu a primeira vez que poderá se repetir podemos tenta.

— Eu tenho medo...

— Shhii, não chore mais meu amor.

Jasper a pegou no colo e a deitou no centro da cama, e ficaram abraçados, não falaram mais nada, ambos choravam, ambos sofriam sentindo a dor da perda, uma vida havia sido gerada com amor, mas quis o destino que essa mesma vida não crescesse.

Uma hora depois Alice estava dormindo aconchegada nos braços dele, que ainda chorava, havia pedido uma etapa importante na vida da mulher que amava, no momento que ela mais precisava dele, ele não estava presente, e isso o sufocava, agora entendia a aversão dela sobre gravidez sempre se esquivando quando o assunto era levantado.

— Tudo será diferente meu amor. – Ele falou acariciando o rosto dela. — Nada substituirá esse vazio em seu peito, mais tentarei, reconstruiremos nossa família lhe prometo.

 

... Toda mudança inicia um ciclo de construção,

Se você não se esquecer de deixar a porta aberta.

... O tempo é muito precioso e não volta atrás.

Por isso, não vale a pena resgatar o passado.

O que vale a pena e construir o futuro.

(William Shakespeare)

                             

                                                                              

                                                     

                                                         Capítulo 20

                                                         Inesperado!

Por Isabella

 

Desde o dia que fomos à delegacia prestar queixa de Tanya, Edward havia decidido ficar trabalhando em casa, para melhor dizer na casa dos pais, pois foi aqui que resolvemos ficar até o bebê nascer e a Tanya não representar perigo algum.

Não vou dizer que acho ruim tê-lo tão pertinho o dia todo, mais me sinto culpada, pois do mesmo jeito que eu estou grávida a Rose também está e a mesma estava ficando muito tempo só, já que o Emmett sempre estava no escritório, e só chamava o Edward quando era de extrema necessidade sua presença em alguma reunião.

Como a de Hoje.

— Edward!

— Não adianta Bella, não vou deixar você sair sozinha.

­— Mais eu queria só da uma passadinha em nosso apartamento.

— Por favor, espere eu voltar ok?

— Tudo bem, eu te espero, mas não acho que seria arriscado eu ir com sua mãe.

— Bella entenda, não é que seja arriscado, mais eu só ficarei tranqüilo sabendo que você esta aqui, descansando.

— Mais eu estou bem amor...

— Eu sei que você esta se sentindo bem — Ele respirou fundo antes de continuar. — Tudo bem eu assumo, eu só ficarei tranqüilo sabendo que você estará aqui, sem o risco daquela louca te encontrar.

Ele segurou meu rosto entre suas mãos e beijo-me os olhos de forma carinhosa, depois distribuiu beijinhos por toda face culminando com um beijo de posse em minha boca.

— Eu tenho medo que algo possa te acontecer bebê.

— Tudo bem, esquece, eu não sairei sem você, ficará tranqüilo assim?

— Fico só um pouquinho. — Ele falou com um meio sorriso nos lábios. — Só estou indo ao escritório hoje por conta dessa reunião. — Ele abraço-me beijando meus cabelos. — Minha vontade e de ficar aqui com você...

— Eu sei amor, mais você tem que trabalhar. Correto? — Perguntei sorrindo diante da careta que ele fez.

— Correto.

Ele se afastou pegando sua pasta executiva sobre a mesa e verificando se todos os documentos que necessitariam para a bendita reunião estavam com ele. Após conferi voltou para junto de mim que estava sentada na cama, se agachou ficando na altura de meu ventre beijando-o.

— Papai vai sair, mas assim que possível estarei de volta. — Sorriu ao senti-lo mexer. — Não canse muito a mamãe, ela precisa descansar um pouco. — Beijou mais uma vez antes de se levantar e me pegar pelas mãos.

— Me acompanha a porta?

— Você não tomou café, vamos até a cozinha antes.

­ — Eu não estou com fome...

­ — Mas eu estou, vivo faminta agora. — Sorri alisando a barriga. — Nós estamos e queremos sua companhia.

— Então decidido vamos tomar nosso café.

Saíramos caminhado de mãos dadas pelos corredores da mansão Cullen, chegando à cozinha encontramos a família reunida.

— Bom dia meus filhos. — Cumprimentou Carlisle assim que nos viu.

— Bom dia pai.

— Bom dia Carlisle.

Esme se aproximou de nós abraçando e beijando cada um com um sorriso enorme nos lábios.

— Bom dia meus amores, dormiram bem?

— Sim mamãe, dormi feito um anjo.

— Que bom meu filho, e você Isabella, sente-se bem?

— Sim, muito bem Esme. — Respondi sorrindo. — Alice deu noticias?

Eu ainda estava preocupada com minha amiga, pois há exatamente uma semana havíamos voltado e durante esse tempo Alice só ligou duas vezes, para dizer que estava tudo bem e que em breve iria fazer uma visita.

— Ela acabou de ligar e perguntou por você, disse que estava com saudade e queria saber como vai o sobrinho/afilhado dela?

— E quem disse que será ela a Madrinha? — Perguntou Emmett brigalhão. — Lembra Edward, temos um trato eu sou o padrinho de seu primeiro filho e eu sendo o padrinho a Rose será a madrinha, _ Sorrindo confiante acrescentou._ E você do meu, lembra disso não é mano?

Emmett se referia a um trato que eles haviam feito quando adolescentes, na época Alice que brincava com sua Barbie ao lado deles disse que não aceitaria tal acordo, e que ela seria amadrinha dos filhos dos dois.

— Sim lembro. – respondeu sorrindo para Emmett e para Bella.

— Essa eu quero ver. – Disse Esme sorrindo. — Por que Alice também perguntou por Rose e também quis saber sobre o sobrinho/afilhado.

— Belinha você vai ter que manter o acordo que tenho com seu marido viu.

— Me deixem fora dessa, vocês dois. — Disse levantando as mãos. — Até por que a Alice é como uma irmã que eu nunca tive.

— Shiii, acho que já perdeu essa Emmett. — Disse Carlisle entrando na brincadeira.

­— Perdi nada. — Disse sorrindo pra mim e olhando minha barriga gigantesca. — Acho que serão dois bebês.

— Por que acha isso? — Perguntei.

— Por que sua barriga ta muito grande. — Disse convicto como se fosse um conhecedor do assunto, fazendo todos sorrirem.

— Isso é por que você não viu a barriga que sua mãe fez quando esperava você Emmett. — Disse Carlisle. — Todo mundo juravam que seria dois, e só veio você, ENORME, mas único.

— Só você dizia que seria um meninão. – Disse Esme.

— Intuição de pai, — Respondeu terminando de tomar seu café. — E você Edward acha que será um ou dois?

Edward terminou seu café acompanhado por sua esposa, e ficou por um tempo analisando seu ventre, que em sua opinião a cada dia estava maior, depois levou sua mão alisando e sorrindo ao sentir mais uma vez o tremor na barriga de sua esposa.

— Bem, de inicio eu pensava que era um, depois quando vi como estava enorme. — olhou para mim sorrindo e acrescentou. — Sua barriga, eu acho que teremos uma surpresa e tanto.

— Ele também acha que será dois. — Falei colocando a mão por cima da dele. — Dois meninos para ser mais exato.

— Ou duas meninas. — Disse ele sorrindo. — Seja um ou dois, menino ou menina, já é amado do mesmo jeito, o importante e que venha com saúde.

Terminou sua fala e beijou sua esposa, esquecendo-se por um momento que estavam no meio da cozinha, com a maioria dos Cullen presente.

— Cof... Cof... Cof... Detesto interromper esse momento Love em família de vocês. — Falou Emmett já em pé, — Mas precisamos ir mano, teremos uma manhã tumultuada, com três reuniões.

— Por que a Rose não veio com você? — Perguntei.

— Ela preferiu ficar na cama mais um pouco. Precisava recuperar as energias. – Disse com um sorriso matreiro nos lábios. — Mas ela vem assim que acordar. — Emmett já ia saindo da cozinha quando se lembrou do recado da Rose para Bella. – Ela pediu para te lembrar que a sua consulta foi remarcada para hoje à tarde.

— Obrigada Emmett.

— É a consulta que você me falou? — Perguntou Edward.

— Sim amor, consulta de rotina, te falei ontem.

— Às dezesseis horas?

— Sim.

— Já estarei em casa, irei com você.

Despediram-se de todos e saíram acompanhados por Carlisle.

— O que iremos fazer?— Perguntou Esme.

— Eu queria ir ao nosso apartamento, estava querendo ver como ficou depois de pronto, mais Edward prefere que eu fique em casa, tem medo que aconteça algo.

— Ele esta certo minha filha. — Disse Esme retirando a mesa do café e comecei a lhe ajudar. — Bella fique sentada, não precisa se preocupar daqui a pouco Makenna estará aqui, e cuidará de tudo.

— Mais eu gosto de ajudar, não gosto de ficar sem ter o que fazer.

— Poupe suas energias enquanto pode Bella. — falou mais uma vez Esme sorrindo carinhosamente. – Por que quando meu netinho ou netinha chegar, você vai precisar delas.

— Ai nem me fale, já imaginou se Edward estiver certo e forem dois?

— Não fique assustada estaremos aqui para lhe ajudar. — Disse Esme abraçando-me.

— A Rose também precisará de ajuda.

— Essa casa e grande o suficiente para acolher todos aqui.

— Não quero lhe dá trabalho Esme.

— Imagina Querida, trabalho nenhum, será uma alegria sem tamanho.

— Espero que continue pensando assim, quando acordar de madrugada com o choro do bebê. — Falei sorrindo e tocando meu ventre no local que o bebê chutava.

— Pode ficar sossegada, que acordarei feliz!

Ficamos mais um tempo na cozinha, o cheiro do bolo de chocolate que acabará de sair do forno estava no ar deixando-me com água na boca.

— Hum, parece delicioso! — Olhei os bolinhos de chocolate que ainda estavam nas forminhas. — Porque é tão pequeno?

Esme sorriu e caminhou até a o freezer e tirou um pote de sorvete foi até o armário e de lá veio com a calda de chocolate.

— E uma sobremesa que fiz aposto que meu netinho ou netinha vai amar, quer um pedaço?

— Estou com água na boca. — Lambi os lábios já me deliciando com a calda de chocolate e imaginando o bolo derretendo em minha boca. — Quero sim.

Esme desenfornou o bolo colocando-o em um prato de sobremesa acompanhando uma bola de sorvete de creme e para finalizar ela derramou em cima dos dois uma boa quantidade de calda de chocolate, finalizando e me entregou o prato.

— Experimente.

Não foi preciso pedir duas vezes eu já estava com o prato nas mãos partindo o bolo e me deliciando com a calda que escorria do recheio dele.

— Hum delicioso!

— Experimente junto.

E assim o fiz, e o sabor do chocolate do bolo e da calda com o creme do sorvete era delicioso, arrisco a dizer que não existia nada mais saboroso que essa sobremesa para mim nesse momento.

— Perfeito! — Falei assim que terminei.

— Quer mais um pedacinho?

— Hum, será que posso?

— Lógico que pode minha querida.

E mais uma vez repeti o prato, bem mais duas vezes, pois estava mesmo delicioso, e quando eu estava terminando minha sobremesa Rose chegou.

— Oi comilona. — Disse ela assim que me viu com o prato na mão.

— Oi Rose.

— Quer um pedacinho Rose? A Bella gostou quem sabe você também gosta.

— O que é isso? — Perguntou Rose.

— Petit Gateau

— Ah?

Esme sorriu e mais uma vez nos serviu.

— Petit Gateau é uma sobremesa francesa que o Carlisle adora, e como fazia tempo que não preparava para ele, hoje resolvi fazer. — explicou e nos olhando comer satisfeita sua sobremesa acrescentou. — Hum pelo visto não será só o Carlisle que apreciará minha sobremesa.

— Ela é divina! — Disse Rose se servindo mais uma vez. — Você precisa me ensinar essa receita.

— Ela é muito simples, depois me lembre que passarei pra você.

— Obrigada. — disse Rose. — E ai Bella alguma novidade no caso das mensagens?

— Ainda não, Edward ontem ligou para o delegado cobrando uma providencia mais pelo que entendi, eles ainda não conseguiram intimar a Tanya.

— Mas as mensagens pararam?

— Para te falar a verdade não sei, Edward confiscou o celular.

— Melhor assim. — Disse Esme. — Não é bom para seu estado ficar se preocupando com essas coisas.

— Eu entendo. — Disse levantando-me para bebe um pouco de água. — E você Rose como se sente?

— Graças a Deus não tive mais nada ontem fui à consulta de rotina...

— Conseguiu ver o sexo do bebê? — Perguntei.

— Que nada ele continua de pernas fechadas, Emmett fez de tudo, conversou, alisou e nada dele abrir as perninhas. — Ela respondeu sorrindo.

E continuamos a conversar o resto da manha, almoçamos no jardim perto da piscina ao meio dia, só nos três, sentindo a falta de Alice. Rose permaneceu conosco esperando o Emmett e já passava das 13h quando eles chegaram.

Eu estava em nosso quarto quando Edward chegou.

— Bella?

— Oi amor estou no banho.

Pouco tempo depois ele invadia o box, abraçando-me por trás.

— Estava morrendo de saudade. — Disse virando-me pra ele e recebendo um beijo de boas vindas.

— Não mais que eu. — Ele falou quando separamos nossos lábios.

— Como foi lá no escritório?

— Tudo bem, e aqui?

— Sua mãe fez uma sobremesa divina! — Falei lambendo os lábios e ele sorriu.

— E você já experimentou?

— Quase não parava de comer! — Eu sorri e ele gargalhou. — Vou terminar uma bola, — Disse fazendo biquinho.

— Vai nada sua boba.

— Como não? Olha pra mim! — Disse apontando para meu corpo. — Eu já estou uma bola.

— Não ta nada! Você é linda com essa barriguinha.

— Barriguinha?

Ele sorriu.

— Não, um barrigão, mas esse barrigão protege os nossos bebês! E você ficou linda com ela.

— Edward! Você percebeu você falou bebês!

— Sim nossos bebês! EU acho que será dois!

— E se não for?

— Se não for? Tudo bem, mais olhe o tamanho de sua barriga Bella ela ta enorme!

— Ele pode ter puxado ao pai, você não é nada pequeno! — Falei puxando-o para beijá-lo novamente.

No momento seguinte nossas respirações estavam descompassadas, e eu podia sentir o membro de Edward rosando em minha barriga.

— Edward eu preciso de você agora!

Falei levantando uma de minhas pernas para circulá-lo pela cintura.

— O que eu mais desejo é está dentro de você, sentindo-a me sugar.

Eu gemi de tesão e Edward atacou um de meus seios, brincando com o mamilo enquanto suas mãos percorriam as laterais de meu corpo, descendo e subindo e me apertando em determinados locais, depois suas mãos foram para meu ventre acariciando até chegar a minha vagina que estava encharcada de tão excitada que eu estava.

Fechei meus olhos quando um dedo invasor me penetrou, gemi e aprecie todo prazer que ele estava me proporcionando, não demorou muito para que mais um fosse adicionado ao primeiro me fazendo rebolar em sua mão.

— Assim amor, rebola.

Meu tesão aumentava só em escutar sua voz rouca em meus ouvidos.

— Ahhh, você vai me matar desse jeito.

— Só se for de prazer.

— Ah Edward eu preciso de você dentro de mim agora!

— Vamos porá cama amor, lá será mais confortável pra você.

Edward carinhosamente me suspendeu em seus braços com cuidado por conta da barriga e sem desprender seus olhos do meu caminhou para nosso quarto, deixando-me na cama. Depois caminhou até a porta tendo o cuidado de trancá-la e voltando para junto de mim.

Poderia passar anos, mas eu sabia que as sensações que eu sentia todas as vezes que o via pelado jamais mudaria, ainda eram as mesmas desde a primeira vez, faltava o ar aos meus pulmões, meu corpo estremecia e uma corrente elétrica percorria minha espinha dorsal, meu olhar percorreu aquele corpo másculo que caminhava como um felino até mim.

Alto, com o corpo bem definido, cabelos acobreados e olhos verdes, ele chamava a atenção sempre, atraído principalmente os olhares de cobiça das mulheres.

Lambi meus lábios e sem constrangimento algum encarei aquele membro majestoso em minha frente e como uma esfomeada continuei a cobiça, segui o caminho de seu pau subindo por sua virilha, seu abdome e seu peito, minha respiração já estava descompassada e só piorou quando encontrei seu sorriso torto, levantei meus olhos e esbarrei com uma imensidão esmeralda que me fitava.

— Apreciou a visão?

— Muito. — Falei chamando-o com o dedo. — Mais ficar só na cobiça não vai matar meu desejo.

— Hum, desejo é? — Ele perguntou subindo na cama. — Dizem que não se podem negar desejos de grávidas.

— Isso é verdade! — Falei lambendo os lábios já sentindo minha boca cheia de água.

— E o que você deseja agora?

Eu tentei ficar de joelho na cama, mas tive certa dificuldade, porém ele logo entendeu o que eu pretendia e facilitou as coisas, ficando em pé junto à cama permitindo que eu tivesse livre acesso ao seu membro ereto a minha frente mostrando toda sua virilidade.

Ele gemeu assim massageie seu pau e sem demora passei a língua por todo seu mastro, detendo-me em suas bolas sugando-as em minha boca, depois voltei a sua glande e suguei lentamente cada centímetro de seu pau até tê-lo por completo dentro de minha boca, para só então começar a me movimentar arrancando dele gemidos roucos.

— Adoro quando você faz assim.

Ele falou segurando em meus cabelos, mais permitindo que eu continuasse com os ritmos lentos, hora chupando-o, ou lambendo-o, mais o que eu adorava mesmo era sentir toda aquela magnitude de seu pau dentro de minha boca entrando e saindo, seu gosto e seu cheiro atiçavam ainda mais meu fogo.

Eu poderia ser comparada com uma criança quando descobre um brinquedinho novo, de tão eufórica que eu ficava em está chupando o pau de meu homem.

— Bella... Eu...

Edward falava entrecortado, e eu aumentei os ritmos, o senti puxando meus cabelos para fazer-me parar e isso só me atiçou ainda mais, sabia que ele lutava para não gozar em minha boca e imediatamente comecei a acariciar suas bolas ao tempo que chupava com mas ferocidade seu pau.

Não!

Ele falou entre dentes e ficou estático por alguns minutos puxando delicadamente meus cabelos, fazendo-me desta vez soltar seu membro, com um sorriso nos lábios o encarei, Edward estava com os olhos escuros me encarando, e respirando com grande dificuldade, uma de suas mãos estava na base de seu pau, pressionando, ele fechou os olhos e tragou por ar, antes de falar:

— Se apóia na cabeceira.

Com a mão livre ele me deu apoio para que eu ficasse na posição que ele falará, fiquei de costas pra ele, apoiada na cabeceira de nossa cama, senti o colchão afunda atrás de mim e inconscientemente gemi quando senti a cabeça de seu pau na entrada de minha buceta.

Imediatamente seu pau ficou lubrificado com o meu fluxo à medida que ele ia forçando devagar sua entrada até que passou a cabeça, embora estive totalmente encharcada senti desconforto quando ele me invadiu um pouco mais, ele parecia maior que das outras vezes, mas aos pouco fui alojando centímetro a centímetro ele dentro de mim.

E com uma forte estocada ele se afundou por completo, arrancando um gemido rouco de minha garganta, e lentamente começou um vai e vem que aos poucos foi ganhando velocidade, ao ponto de me fazer choramingar de tanto prazer.

— Que delicia amor.

Foi tudo que consegui dizer, ou pelo menos eu pensei que disse, pois saio em forma de sussurro arrastado como um choro, deixando-me na dúvida se ele havia ouvido ou não.

Edward sustentou firmemente em meus quadris enquanto metia fortemente, o impulso de suas estocadas me impulsionava para frente e suas fortes mãos me puxavam de volta fazendo nossos quadris se chocarem.

Eu já sentia os tremores tão familiares percorrer meu corpo e não demorou muito para a explosão de um orgasmo e foi inevitável um grito de êxtase, Edward continuou estocando e uma de suas mãos enrolou meu cabelo puxando-os para trás, arqueando um pouco meu corpo ele se debruçou sobre mim e mordeu meu ombro.

Eu rebolei em seu pau e ele urrou, continuando freneticamente invadindo minha buceta por trás, não demorou muito e eu gozei novamente Edward estremeceu e gozou me inundado com seus jatos quentes que escorria por minhas pernas, ele deixou suas mãos caírem na cabeceira da cama ao lado das minhas sustentando seu peso sobre meu corpo, tentando acalmar sua respiração.

Eu podia sentir as batidas de seu coração que estava no mesmo compasso que o meu, e sua respiração em minha nuca, enquanto seu pau pulsava dentro de mim. Lentamente ele se retirou e beijou minhas costas onde havia mordido e me puxou para seus braços na cama.

Sentia-me cansada, mas completamente feliz aninhada ao seu peito, já estava quase dormindo quando ele se afastou enrolando-se em uma toalha e seguindo ate a porta, no momento não entendi, ate que ele abriu há mesma um pouco e falou com alguém, depois de voltar a trancá-la, ele voltou para cama para me cobri de beijos.

— Sei que está cansada amor, mais se dormi vamos perde a hora de sua consulta.

— Que horas já é?

— 15h20min. — Ele respondeu acariciando meu rosto.

— Não posso dormir nem um pouquinho?

— Não bebê.

— Mas você acabou comigo...

Falei já com a voz arrastada sentindo meu corpo ser puxado delicadamente para seus braços novamente, onde eu me sentia protegida, esse era meu lugar, esse é o meu lar onde me sinto feliz, realizada, amada e em paz, o cansaço me dominou e me entreguei à escuridão momentânea.

 

Saudade é um pouco de fome.

Só passa quando se come a presença.

Mais às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouca,

Quer-se absorver a outra pessoa toda.

Clarice Lispector.

 

Por Edward

 

I never knew I had a dream
Until that dream was you
When I look into your eyes
The sky´s a different blue
Cross my heart
I wear no disguise…

Thank you for loving me

(Thank you for loving me- Bom Jovi)

 

 

Eu nunca soube que tinha um sonho
Até o sonho ser você
Quando olho dentro de seus olhos
O céu fica num azul diferente
Eu juro
Eu não visto disfarces...

... Obrigado por me amar

(Tradução)

 

Bella estava tão cansada que logo dormiu, olhei ao relógio mais uma vez, íamos perder o horário da consulta, eu tinha que fazer alguma coisa, mais o que?

Foi então que uma idéia clareou minha mente e fui logo ligando para a secretaria da médica da Bella, tentando mudar o horário de sua consulta.

_ Boa tarde?

_ Boa Tarde, aqui é Edward Cullen, gostaria de saber se tem como remarcar a consulta de minha esposa Isabella Cullen.

_Só um minuto Sr. Cullen._ o tempo parecia congelar, porque tenho quase certeza que demorou uma eternidade._ Sr. Pode ser na próxima semana?

_ Não teria como ser ainda hoje? O ultimo horário?

_ Deixe-me só confirmar aqui._ Mais alguns segundo._ Bem pode ser lá pelas 20 horas, é o único horário que ficou livre.

_ Esse horário ficou perfeito, muito obrigado.

_ Por nada Sr. Cullen foi um prazer ajudar.

Sem mais nada a dizer desliguei, bem o horário estava ao nosso favor agora, então ate eu poderia descansa um pouco, olhei mais uma vez a linda mulher adormecia ao meu lado e beijei levemente seus lábios, os que se ampliou em um lindo sorriso.

Poderia dizer que eu era um bobo, tudo bem em se tratando dela eu seria qualquer coisa, e por ela eu faria qualquer coisa também.

As vezes eu percebia que ela estava triste e me culpava por isso, mas percebi que sua tristeza tinha algo relacionado com o distanciamento de seus pais, ela poderia ate disfarça bem, mais eu sabia que por mais que não tocasse nos nomes deles, ela sentia falta,  e isso estava me inquietando, precisava fazer algo só não sabia ao certo o que fazer.

Ela estava em um momento sublime de sua gestação, precisava esta tranqüila, e eu a queria totalmente feliz e segura e para ela esta completamente feliz, eu teria que tentar reaproxima sua família, é isso eu tentaria o mais rápido, se possível antes de nosso bebê chegar. E para ela está segura a Tanya precisava ser encontrada e isso não poderia ter espera, não sabia mais o que fazer a policia ainda não havia conseguido intimar á louca da Tanya e com uma desequilibrada não podemos de forma alguma baixar a guarda.

Desde a nossa reconciliação eu havia confiscado o celular de Bella, e ficava o tempo todo por perto, havia praticamente transferido minha sala da Cullen para a casa de meus pais, só assim trabalhava tranqüilo tendo ela sempre por perto, sabendo que ela estava segura.

Olhei mais uma vez a minha Bella tranquilamente adormecida e cuidadosamente a aninhei em meus braços, sorri ao ver seu ventre, ela estava com dificuldade para conseguir uma boa posição para poder dormir. Mim aconcheguei a ela em forma de conchinha e sentindo seu cheiro maravilhoso adormeci.

*****

_ Edward como você conseguiu?

_ Simples liguei e pedi que remarcasse e graças a Deus havia uma desistência, por isso estamos aqui sentados esperando sua vez chegar.

_ Será que hoje saberemos o sexo?

_ Espero que sim._ Falei acariciando sua mão que estava entre a minha._ não vejo a hora de ver os rostinhos deles.

_ Você fala com tanta convicção que estou quase acreditando.

Sorri pra ela.

_ Vamos passar no apartamento quando sair daqui?

_ Serio?

_ Sim, você não queria ia lá?

_ Estou ansiosa para ver como tudo ficou._ Ela sorri e mordeu os lábios._ Falta escolhermos ainda o quarto do bebê.

_ Podemos fazer isso amanha, hoje saberemos o sexo e amanha montamos o quarto o que acha?

_ Perfeito amor.

Bella parecia uma criança, quando ganha um bombom de tão entusiasmada que estava.

_ Srª. Cullen?

A recepcionista nos indicou o caminho assim que nos levantamos.

_ Boa Noite Sr e Srª Cullen?

_ Boa Noite Drª Maggie._­ Cumprimentei apertando sua mão e Bella repetiu meu gesto.

_ Como estamos hoje?

_ Estamos bem. _ Disse Bella tocando o ventre.

_ Sentem_ Disse a medica nos indicando a cadeira a sua frente._ Como anda sua alimentação Isabella?

_ Estou seguindo rigorosamente tudo que me indicou.

_ Isso é bom e como anda se sentindo?

_ Não sinto mais tonturas, estou bem só continuo dormindo muito.

_ Isso é normal.

Após as perguntas rotineiras e as anotações na ficha de acompanhamento do pré-natal ela pediu que Bella se trocasse e deitasse na mesa para ser examinada. Assim que o fez, fiquei ao seu lado observando a medica despejar e espalha o gel na barriga dela, aproximando em seguida o equipamento de ultra-sonografia.

Bella sorriu para mim e imediatamente segurei sua mão, ela estava calma, enquanto eu tremia, não era medo, pois sentia que tudo estava bem, estava ansioso, ela apertou minha mão chamando minha atenção.

_ Vamos conhecer nosso bebê. _ Disse sorrindo pra ela.

_ Você esta tremendo?

Sorri e apertei mais sua mão contra a minha fazendo carinho em sua palma. A médica aproximou a máquina colocando o aparelho sobre a pele de Bella e começou a movê-lo.

_ Nervosa?_ Perguntou a médica.

_ Ansiosa!

 A Drª Maggie examinava Bella e eu acompanhava tudo minuciosamente, mesmo sem entender, mais me mantinha atencioso eu queria poder saber um pouco mais, queria saber como estavam nossos filhos, pode ate parecer piração, mais eu sentia que não seria apenas um. Ela ligou o monitor a sua frente e o girou em nossa direção, tudo que eu via era uma tela com borrões.

_ Bem vamos ver se hoje conseguimos descobrir...

A médica ia examinando enquanto falava de repente se calou ficando concentrada, meu coração deu um baque e imediatamente olhei pra Bella, mais ela estava calma acompanhando todo procedimento.

_ Estão vendo? _ Ela encarou a tela._ escutem isso.

A médica falou e aumentou o volume, na mesma hora um som descompassado invadiu nossos ouvidos.

_ É o coração do seu bebê Isabella.

_ Edw..._ Disse Bella já emocionada._ Nosso bebê amor, o coraçãozinho dele.

_É o som mais bonito que ouvi em toda minha vida! _ Falei já sentindo as lagrimas, encostei nossos lábios por um momento e fechei os olhos._ Obrigada amor.

_ É tão lindo... _ As nossas lagrimas escorriam livremente.

_ Escutem com atenção!_Disse a médica com a sobrancelha franzida._ Ó Deus como não percebi isso logo.

_ Algum problema?_ Perguntei.

_ O que há com o meu bebê? _ Perguntou Bella visivelmente agitada.

_ Só um minuto, preciso ter a certeza antes._ Ela continuou com o exame, por mais alguns minutos e que para nós pareciam uma eternidade. _ Não é possível... _Depois de uma infinidade de tempo ela nos olhou com o semblante preocupado.

_ O que está acontecendo?_ Perguntei aflito.

_ Bem, eu não sei como não percebi isso antes._ Ela começou_ Sinto muito Isabella, realmente me passou despercebido.

_ Há algo errado com o meu bebê? _ Bella sussurrou.

_ Não querida, desculpe se passei essa impressão, mais é que..._ Ela virou para a tela, com a seta do mouse nos mostrando algo.

_ Por favor, dessa forma não entendo nada_ Disse desesperado. _ O que há com meu filho?

_ Filhos, senhor Cullen! _ Ela disse sorrindo.

_ Filhos. _ Bella sussurrou, já chorando. _ Teremos dois bebês?

_ Eu falei que estava grande demais sua barriga amor._ Falei sorrindo como um bobo.

_ Isabella, eu preciso só confirmar uma duvida antes de lhe responde com precisão._ A médica se pronunciou chamando nossa atenção._ Só um minuto que vou trocar de equipamento.

Logo ela estava deslizando o novo aparelho pela barriga de Bella.

_ Bem duvida tirada_ ela sorriu e voltou a nos mostra algo na tela. _ Esta nítido agora, podem ver? _ ela dizia ver nitidamente algo, mais sinceramente eu não entendia nada, se estava nítido, estava só pra ela, mais afinal ela havia estudado pra isso.

_ Eu não consigo entender nada. _ Falei e olhei pra Bella que encarava a tela sem piscar._ Você consegue entender?

_ Não.

_ Bem, respondendo a sua pergunta anterior._ Falou ela sorrindo_ Isabella, vocês não terão dois bebês...

_ Não?

_ Não! _ Ela sorriu pra nos._ Eu não vi antes por que estavam escondidinhos por trás do irmão._ Ela ampliou o sorriso._ Vocês terão trigêmeos!

_ Ah? _ Minhas pernas teimavam em fraquejar, tive que me apoiar na mesa onde Bella estava deitada, como assim tri!_ Três... _ Sussurrei e olhei para Bella, ela estava estática de olhos arregalados._ Bella..._ ela me olhou assustada, sorri torto pra ela.

_ Três... _ Foi tudo que ela disse antes de deixar as lagrimas escorrer por sua face.

_ Obrigado amor, eu te amo! – Eu também chorava de pura alegria._ Não existe no universo um Homem mais feliz que eu._ Beijei seus olhos, seu nariz vermelho, suas bochechas e por fim seus lábios, sentindo o sabor de nossas lagrimas._ Eu te amo... Eu te amo... Eu te amo!

_ Eu também te amo._ Ela respondeu enxugando minhas lagrimas com a palma da mão, eu estava totalmente debruçado sobre ela na mesa._ Três bebês...

_ Sim... Três bebês lindos! _ Sorri pra ela.

_ Querem saber o sexo?_ Perguntou a médica, nos lembrando de sua presença.

_ Queremos!_ Respondemos Juntos.

Ela continuou com o exame por mais alguns minutos.

_ Bem aqui temos... _ Ela olhou pra nos e sorriu._ O que preferem menino ou menina?

Eu não tinha mais a mínima condição de falar nada, já acostumado com as imagens na tela era possível ver os três serezinhos mais importantes de minha vida, olhei para Bella que também chorava.

_ Estando com saúde é o que importa pra nós._ Falei entre as lagrimas, não me importava se a médica me achasse um bobão, até por que eu realmente estava maravilhosamente bobo.

_ Aqui temos... Um menino.

Meu coração parecia pular do peito, tamanha era minha alegria, tentei controlar minha respiração. Eu ate poderia mostrar o quanto estava bobo, mas desmaiar, isso não cairia bem para um futuro pai de TRIGEMEOS! Ou cairia?

_ E aqui... _ Continuou ela_ Outro menino.

_ Mais um?_ Bella sorria e chorava.

Sorri para ela, sem conseguir controla minhas emoções, meu corpo todo estava tremulo, eu olhava para a tela e voltava a olhar para ela ainda um pouco anestesiado, pelas emoções, tá certo que eu esperava que viessem dois, mas confesso que Três nunca haviam passado essa possibilidade pela minha mente. Três!

_ E aqui..._ Disse a médica antes de olhar para nos e sorrir. ­ _ Querem arriscar? O que acham que é?

_ Outro menino!_ Disse Bella, ainda assustada a médica olhou pra mim esperando uma resposta.

_ Menina. _ Disse sorrindo pra Bella.

_ Será._ Perguntou Bella eufórica.

_ Hum... Isso mesmo, aqui é uma menininha, conseguem ver a diferença?

_ Não!_ Falamos juntos e voltando a chorar.

_ Parabéns! Vocês terão dois meninos e uma menina.

_ Meus amores! _ disse Bella acariciando o ventre._ Mamãe está tão feliz!_ Ela me olhou sorrindo.

_ Eu te amo! _ Falei a ajudando a sentar-se à mesa, seu ventre volumoso estava mais lindo que nunca, peguei uma toalha de papel ao lado e limpei o gel, sentindo o já conhecido tremor e sorri._ Ei, papai também está muito feliz, não vejo a hora de ver o rostinho lindo de vocês três!_ Olhei pra Bella._ Três!

_ Assustado?

_ Surpreso! Essa e a palavra correta amor.

_ Eu estou um pouco assustada._ Ela falou mordendo os lábios.

_ Porque carinho?

_ Três Edward_ Ela respondeu sorrindo._ Três crianças para cuidarmos.

_ Você não está só amor, estarei com você sempre.

_ Eu sei._ Ela disse me abraçando._ Mais estou assustada, não estava preparada pra três._ Ela sorriu.

_ Eu te confesso que também não._ Beijei seu ventre._ Mais estou super feliz. _ Já amo incondicionalmente nossos filhos.

_ Eu também amor, os amo demais.

Ate o presente momento à gravidez de Bella estava indo bem, e eu rogava a Deus que continuasse assim, respirei fundo. Pois é Edward Cullen, esse agora é você, um futuro pai de três bebês, dois garotões e uma princesinha.

_ Nossos dois garotões e uma princesinha._ Disse alisando seu ventre.

A médica voltou à sala, e só neste momento percebemos que ela havia saído, ajudei Bella a se levanta, ela foi ate o banheiro e trocou de roupa voltando logo em seguida, sentamos frente à médica.

_ Isabella, você está com 21 semanas de gestação, na verdade quase 22 e graças a Deus nada fora do normal, seus bebês estão perfeitos, e só continuar com a alimentação saudável, caminha de vez em quando e ter os cuidados de sempre.

_ Pode deixar cuidaremos de tudo._ Me antecipei.

_ Sei que cuidarão Sr. Cullen, mais uma gravidez de trigêmeos, gerados naturalmente requer certos cuidados, apesar da boa saúde de Isabella.

_ O que a senhora teme?_ Perguntou Bella.

_ Nada fora do comum Isabella, é a preocupação normal de minha parte, mais vocês precisam saber que uma gestação de trigêmeos tem certos riscos._ Ela continuou com as recomendações prendendo nossas atenções._ Não se pode bobear, querendo ou não se tem o risco de nascer prematuro._ Ela nos olhou por alguns segundos, depois me encarou._ Se não tomarem os devidos cuidados...

_ Continuaremos seguindo tudo rigorosamente._ Falei e toquei as mãos de Bella, ela me olhou e eu sorri._ Tudo vai dá certo._ Ela sorriu e afirmou com a cabeça.

_Eu tenho a certeza que dará, mas é minha obrigação falar todos os riscos._ Ela nos sorriu._ Lhe espero daqui a um mês.

 

Já estávamos no carro seguindo para nosso apartamento, Bella estava calada, com a cabeça tombada pra trás e os olhos fechados.

_ Milhões de beijos pelos seus pensamentos Srª. Cullen.

Ela sorriu, permanecendo de olhos fechados.

_ Três!

_ Pois é... Três!

Ela abriu os olhos e me olhou por um estante.

_ Você realmente não está assustado Edward? Eu estou apavorada!

Estávamos na entrada de nosso prédio, estacionei na antiga garagem, desliguei o carro e a olhei, ela ainda esperava uma resposta.

_ Não estou assustado, surpreso sim como lhe falei._ A beijei._ Tudo vai dá certo, não deu até agora?

_Eu sei, mais...

_ Amor, como a médica mesmo falou, você tem uma ótima saúde, e só seguirmos tudo como manda o figurino._ Beijei a ponta de seu nariz._ Você vai ver, nossos filhos vão nascer na hora certa e saudável como a mãe!

_ E lindos como o pai.

_ Até parece, nossos filhos irão parecer com você!_ Disse sorrindo, sai do carro e dei a volta abrindo a porta dela, quando ela saiu o surpreendi com um beijou, quando estávamos sem fôlegos nos separamos.

_ Desse jeito você me mata Edward._ Ela disse mordendo meu queixo.

_ Vamos subir?

_ Vamos.

Pegamos o elevador e em menos de um minuto estávamos na porta de nosso apartamento, assim que entramos, vimos à modificação que minha mãe havia feito na sala, ela tinha tocado toda mobilha.

_ Edward, está lindo!_ Bella exclamou.

_ Realmente ficou perfeito, mais acho que ela concluiu isso agora a pouco, porque quando estive aqui não tinha nada disso.

Exploramos todo apartamento, e Bella estava maravilhada, minha mãe havia realmente caprichado em tudo, paramos em frente ao quarto que seria de nossos filhos e Bella abriu a porta, o quarto estava pintado em branco mais não tinha nada dentro.

_ Ela deixou para que você escolhesse o quarto do bebê._ Disse a Bella.

_ Ela me falou.

_ Bella, você acha que esse espaço será o suficiente para três berços?

_ Não sei amor, mais aqui tem muito espaço.

_ Mais não será somente os berços, terá outras coisas.

_ Você está achando pequeno?

_ Estou.

_ O que vamos fazer? _ Bella me abraçou._ Sua mãe tem a noção de espaço melhor que nós, vamos pergunta a ela.

_ Amor, não seria melhor procuramos uma casa?

_ Uma casa?

_ Sim.

_ Mais aqui está tudo pronto.

_ Podemos ficar aqui, por enquanto, _ Beijei seus cabelos._ mais uma casa é o ideal pra nos amor, serão três crianças.

_ Eu sei.

_Vem ver como ficou nosso quarto amor. – A puxei com um sorriso malicioso nos lábios e ela veio sorrindo._ Tem uma banheira enorme!

_ Edward!

Começamos a nos beijar apaixonadamente minhas mãos deslizava pelo corpo dela, que estava prensado conta a parede de nosso quarto, os beijos e carícias foram ficando cada vez mais ousados e quando percebemos já estávamos despidos.

_ Você está linda!

Falei olhando- a, ela mordeu os lábios e sorriu, não resisti e volte a beijá-la com volúpia, Bella soltou um gemido no momento que toquei sua intimidade, que já estava molhada.

_ Molhadinha... _ Caminhei com ela para cama onde a deitei sem desconectar nossos olhos ela sorria como pressentindo o que eu estava em mente. _ Abre as pernas amor pra mim, quero lhe provar.

Respirei, me deliciando com o perfume da excitação dela e me afundei em sua boceta, Bella pressionou os quadris fazendo meu rosto se afundar na delicia de sua intimidade, sentir o gosto dela em minha boca me alucinou, causando um reflexo em meu membro já duro e latejante, ela gemia e se contorcia quando minha língua a penetrava.

_ Tão gostoso seu sabor carinho!

Voltei a sugar seu clitóris, dando leves mordidas,

­_ Edw...

Ela já tremia violentamente enquanto se derramava em minha boca, lambi toda extremidade recolhendo de seu mel, logo depois me posicionei ajoelhado frente a ela que ao sentir meu pau em sua entrada rebolou e com esse movimento a penetrei só com a cabeça.

Segurei em suas coxas e aos poucos fui invadindo-a, sentido ser engolido por ela. Era uma sensação maravilhosa.

_ Há Edward... Me fode!_Ela disse sorrindo.

Mas fui penetrando-a com cuidado, e quando estava totalmente alojado dentro dela, iniciei os movimentos lentos de vai e vem, Bella gemia agarrada aos lençóis, seus olhos verdes, brilhando de luxuria, conectados aos meus.

_ Eu... Te... Amo... Edward.

Meu coração estava disparado, e não demorou muito para sentir os espasmos percorrendo meu corpo, anunciando que estava perto de explodir.

_ Vou gozar amor vem comigo.

Disse aumentando os ritmos das estocadas a fazendo gemer mais alto, não demorou muito e o êxtase nos atingiu, nos fazendo gritar, eu sentia meu liquido quente sendo despejado nela, que estava ofegante com um sorriso lindo nos lábios.

Sai de dentro dela, fazendo-a choraminga e desabei ao seu lado, ela se virou pra mim e nos beijamos.

_ Vamos passar a noite aqui? – Perguntei a ela.

_ Vamos?

Sorrindo mordi seu nariz.

_ Só vou avisar a mamãe para que ela não fique preocupada.

_ Não vamos contar a eles sobre os bebês?

_ Vamos sim, mais não hoje.

_ Por quê?

_ Por que hoje à noite e todinha nossa, quero te beijar, te curti, te amar a noite toda.

_ A noite toda?

_ Sim meu amor a noite toda, fazendo amor com você, é o que tenho em mente o que acha da idéia?_ Perguntei com um sorriso malicioso nos lábios.

_ Hum deixe-me pensar. _ Nesse momento a barriga dela roncou e ela sorriu._ Vai ter comida? Seus filhos estão com fome.

_ Lógico que terá o que desejam comer?

_ Hum. _ Ela lambeu os lábios me olhando e sorriu._ Queremos pizza!

_ Só demorará alguns minutos ok?_ Disse me levantado da cama e ela me puxou.

_ Aonde vai?

_ Pegar o telefone para fazer o pedido.

_ Ok!

Meia hora depois Bella estava comendo sua quarta fatia de pizza, quatro queijos, deliciando-se com um copo de suco de graviola ao leite.

Quando terminamos de comer, tomamos um banho juntos e voltamos para cama onde nos amamos deliciosamente, ate que ela adormeceu.

Enquanto Bella dormia, liguei para casa e avisei que pesaríamos a noite fora, não contei nada sobre nossos filhos porque queria contar quando ela estivesse comigo e a toda nossa família, quando desliguei voltei para cama e fiquei admirando meus bens mais preciosos... Bella e nossos filhos. Dois garotões e uma princesinha.

 

As palavras da médica ainda ecoavam em minha mente.

 

Não se pode bobear, querendo ou não se tem o risco de nascer prematuro.

 

Ela tinha razão tomaríamos todos os cuidados necessários para que Bella continuasse com uma gravidez sem complicações.

 

Se não tomarem os devidos cuidado...

 

Essas palavras me deixaram totalmente arrasado, destruído e apavorado, olhei novamente para Bella, desci até seu ventre e beijei, sentindo meus amores se mexendo, era sempre assim

 

_ Oi? Meus amores, papai precisa da ajude de todos vocês. – Beijei mais uma vez._ A médica da mamãe falou que vocês podem chegar antes da hora, mais isso não seria bom, nem pra vocês nem para a mamãe, ela e vocês sofreriam muito. _ Senti mais uma vez o tremor e sorri._ Papai vai cuidar direitinho da mamãe, mas preciso da colaboração de vocês, para que tudo ocorra bem._ Alisei mais uma vez e senti o chute._ Ei garotão, cuidado ai, tem uma princesinha pertinho de você._ Sorri ao sentir outro chute._ você e seu irmão tem que cuidarem dela, enquanto papai cuida de todos aqui fora tudo bem?_ Beijei mais uma vez onde senti o chute. _ Boa noite meus amores, amo muito todos vocês, meus dois garotões e minha princesinha linda!

 

Aconcheguei-me mais juntinho dela, sentindo o cheiro de sua pele e a quentura de seu corpo. Nada iria acontecer a eles, nossos filhos chegariam na hora certa com todos os cuidados necessários para que Bella não sofresse.

 

_ Te amo minha vida._ Sussurrei em seu ouvido.

 

Deus havia me permitido uma segunda chance com Bella, e havia nos presenteado com o bem mais precioso que alguém poderia ter, nossos filhos! E isso não seria em vão, se ele havia nos abençoado dessa forma, não iria permitir que mau algum acontecesse conosco, com nossa família.

 

Nossa família.

 

Fechei os olhos fazendo uma prece silenciosa.

 

Senhor, em tuas mãos, coloco nossas vidas, sei que falhei algumas vezes, mais me conhece intimamente e sabes o quanto me arrependo, se pudesse voltar ao tempo e fazer as coisas diferente eu faria, mais como não posso, só me resta seguir em frente, porém no caminho certo, ao lado de minha família, _ olhei para minha mulher e toquei seu ventre._  Da família que me concedeste, obrigada Senhor por essas bênçãos maravilhosas em minha vida, te pedi uma chance e te agradeço por tê-la recebido.

 

Bella é minha força, minha vida! Só ao lado dela consigo ser feliz! Ela sem sombra de duvida é meu porto seguro.

 

 

You pick me up when I fall down
You ring the bell before they count me out
If I was drowning you would part the sea
And risk your own life to rescue me

… Thank You For Loving Me.

(Thank You For Loving Me / Bon Jovi)



Você me ergue quando eu caio
Você marca presença antes de eu ser posto de lado
Se eu estivesse me afogando você abriria o mar
E arriscaria sua própria vida para me resgatar

...Obrigado por me amar.

(Tradução/ Thank You For Loving Me/Bom Jovi)

 

 

                                                                 Capítulo 21  

                                                    Pra você, por você!

 

Por Bella.

 

 

Espreguicei-me na cama e percebi que estava sozinha, sentei-me cautelosamente e olhei em volta, nossas roupas estavam em uma poltrona de canto no quarto, levantei e fui ao banheiro e tomei uma ducha rápida, peguei um dos roupões que por sinal estava pequeno em mim, e sai do nosso quarto o procurando.

 

O encontrei cantarolando na cozinha enquanto preparava uma bandeja, fiquei hipnotizada vendo aquele peito másculo nu a minha frente, ele ainda estava com os cabelos úmidos e totalmente em desordem, e para minha completa insanidade mental estava enrolado em uma toalha. Suspirei... Era sempre assim, ainda ficava babando todas as vezes que o visse assim.

 

— Quem mandou à senhora se levantar?­ — Ele falou assustando-me.

 

— A cama fica tão fria sem você, — Falei me aproximando dele e recebendo um beijo leve nos lábios.

 

— Mais eu já estava voltando, só vim preparar essa bandeja para nós.

 

— Que bom, por que estou faminta, amor.

 

— Ficaremos aqui ou prefere o quarto?

 

— Ficamos aqui, depois podemos voltar pro quarto? — Olhei pra ele sorrindo. — Podemos?

 

— Lógico, passaremos o resto da manha aqui, mas almoçaremos em casa, para contar a novidade a todos e a tarde podemos sair para comprar o enxoval de nossos bebês, o que acha?

­

— Perfeito! — Sorri pra ele. — Amor me empresta teu celular queria falar com a Alice.

 

— E você acha que ela atenderá? — Ele fez uma careta de desanimo. — Ela verá meu número amor.

 

— Então ligue para o Jasper e peça para ele passar pra ela.

 

E assim fizemos, quando terminamos, voltamos para o quarto me acomodei entre as pernas dele encostada em seu peito e ele ligou pra o Jasper.

 

— Olá Jasper?

 

Edward?

 

— Como estão as coisas por ai?

 

Mas calmas, e caminhando.

 

— Alice ainda anda muito brava comigo?

 

Acho melhor você ainda corta caminho quando se esbarrarem. — Jasper falou rindo. — Você a conhece melhor que eu.

 

— Obrigada pelo aviso.

 

Por nada cunhado. — Jasper sorriu — Mas por que você ligou, está tudo bem por ai?

 

— Graças a Deus sim, — Ele falou alisando meu ventre. — Bella quer falar com a Alice, ela está por ai?

 

Ta sim espera um segundo, Alice Bella! — Jasper gritou, — Ela já esta vindo.

 

Edward ficou com o celular esperando até escutar a voz da irmã do outro lado da linha, mas não teve coragem de falar e passou imediatamente para mim com um sorriso triste.

 

Balinha tudo bem?

 

— Tudo sim Alice, estava com saudades nem pra me ligar.

 

— Eu sei, e te peço perdão Belinha, mais foram tantas coisas... — Alice respirou fundo.

 

— Vocês conversaram? Entenderam-se?

 

Sim. — A voz dela ainda parecia triste.

 

— Esta tudo bem Alice?

 

Perguntei, e olhei para Edward, que pareceu entender e saio do quarto deixando-me a vontade para conversar com minha amiga, não queria esconder nada dele, mas era assunto dela e eles só saberiam quando ela achasse a hora certa.

 

Esta, mais ainda é um pouco difícil, você sabe.

 

— Entendo, deve está sendo difícil mesmo, mas o primeiro passo já foi dado, vocês conversaram e não existe mais nada escondido entre vocês...

 

— Eu sei, mais...

 

— O que ainda te preocupa?

 

Vamos contar a família. — Ela suspirou.

 

— Que bom... Amiga eles te darão apoio, não tem com que se preocupar.

 

— Eu sei... Eu sei... — Suspirou novamente antes de continuar. — Mas por que você ligou está tudo bem com você, meu sobrinho e afilhado ta bem né?

 

— Ta bem sim — Sorri alisando meu ventre. — Temos uma surpresa para vocês! — falei animada.

 

Ai Belinha me conte, já sabem o sexo?

 

 Ela dava gritinho toda animada e isso me deixou alegre pelo menos aos poucos ela estava voltando a ser a Alice de antes.

 

— Hum rum, fui ontem a minha medica e foi possível sim ver o sexo, Alice, escutei o coraçãozinho batendo.

 

— É uma emoção sem limites. — Alice parecia triste novamente. — Mas me conte, será uma menina ou menino?

 

Não posso contar. — Falei sorrindo. — Seu irmão quer contar a todos vocês hoje no almoço.

 

— Aff..  Ele não é meu....

 

Alice!

 

— Ainda estou com muita raiva desse ai.

 

Mas mesmo tendo raiva e sei que você tem toda razão, ele ainda é sim seu irmão!

 

Nesse momento Edward voltou ao quarto e ficou parado junto à porta observando sua esposa conversando com sua irmã, ela percebendo sua presença sorriu.

 

— Ele e um estraga prazer!

 

— Mas eu também preciso de sua ajuda, ainda não se tem nada do enxoval, ai pensei que a tarde poderíamos ir as compras.

 

— Adoreiiiiiii! Faz tempo que não vou às compras, então combinado, almoçaremos na casa da mamãe e de lá vamos ao Shopping, não vejo a hora de ver as roupinhas lindas para meu afilhado.

 

— Ok! Combinadíssimo!

 

Edward já se aproximava da cama com um sorriso malicioso nos lábios, me despedi de Alice deixando o celular largado na cama.

 

— Você é linda nua, sabia.

 

Ele falou abrindo meu roupão, revelando meu corpo. Se aproximando de meus seios os lambeu, chupou e mordeu, fazendo-me gritar.

 

— Edward!

 

— Eles são deliciosos. — desceu ate meu ventre e beijou antes de falar. — Papai vai aproveitar enquanto vocês não chegam para monopolizar a mamãe. — e com aquele sorriso torto que me deixa totalmente insana ele me encarou antes de voltar a lamber meus seios.

 

Suas mãos deslizavam pelas laterais do meu corpo, enquanto ele brincava com meus mamilos, já muito sensível, meu corpo todo estava arrepiado, e minha respiração acelerada, e para termina de me enlouquecer ele levou seu dedo a minha boceta e me penetrou, inconscientemente rebolei em sua mão.

 

— Isso gostosa rebola.

 

Levei minha mão a seu cabelo macio e o sustentei, era delicioso sentir as mordidas que ele dava em meu mamilo, hora ela chupava hora ele mordia, mas quando ele sugava todo em sua boca e passava a língua eu delirava.

 

Puxei Edward pelo cabelo e o beijei loucamente, sua língua invadindo minha boca explorando os cantos já conhecidos por ela. Era uma sensação gostosa, nossas línguas duelando.

 

— Eu quero você amor. — Falei ofegante, ele sorriu.

 

— Fica de lado gostosa.

 

— Não! — Sorri pra ele. — Eu quero prová-lo — disse já descendo a mão passando por seu peito. — Queria tanto passar minha língua ai amor. — Falei maliciosa e ele se aproximou de mim — Ajude-me a ficar ajoelhada na cama.

 

— Bella...

 

— Ajude-me!

 

Ele me ajudou deixando-me no meio da cama e ficou ao meu lado, dessa forma era possível explora seu corpo do jeito que eu estava desejando, passei minha mão por seu peito, brincando com seus mamilos, e vendo a pele dele se arrepiar, não resisti, brinquei com ele da mesma forma que antes ele havia brincado com os meus seios, explorei ao redor de seu mamilo com minha língua e sorri ao sentir-lo reagi, ficando duros, não resistindo mordi levemente arrancando gemidos dele.

 

— Bella... — Ele gemeu.

 

— Você é tão gostoso amor.

 

Ainda sugando seu mamilo, corri a mão pelo seu estômago nu sentindo cada músculo dele se contraindo, desci e toquei seu pau, quente e duro, envolvi em minha mão e o massageei.

 

— Eu quero senti seu gosto amor.

 

— Bebê...

 

— Eu quero seu pau em minha boca Edward. — Fui descendo beijando seu abdome.

 

— Bella, desse...

 

— Eu adoro sentir seu cheiro... seu gosto.

 

Ele gemeu e se afastou ficando em pé, puxando-me para ponta da cama, sem demora peguei seu membro, que já estava melado com o pré-sêmem, e com a língua espalhei por toda glande, ao mesmo tempo em que o saboreava, desci lambendo todo cumprimento sentindo sua suavidade acetinada, voltei a sugar a cabeça de seu membro e desci minha mão para massagear suas bolas, ele gemeu, mais uma vez, Edward adora quando faço isso e aproveitando raspei meus dentes e sua glande.

 

— Neném... — Ele tentou fala, mas saiu mais como um gemido — Eu vou... — e ele jogou a cabeça pra trás, segurou meus cabelos e começou a estoca em minha boca.

 

— E isso que você quer?

 

Ô sim eu queria e muito, adoro sentir seu gosto delicioso em minha boca.

 

Continuei brincando com seu pau, pressionei a língua para baixo abrindo passagem centímetro a centímetro até tê-lo em minha garganta, continuei sugando, ele deslizou o pau tirando de minha boca e passando em meus lábios e voltou com tudo impulsionando, mas forte a cada investida.

 

— Bella, amor, eu não vou agüentar mais.

 

Ele gemeu e logo seu corpo todo tremia, estocou mais uma vez e senti seu primeiro janto quente em minha boca, tratei de sugar, ele se afundou mais, prendendo-me pelos cabelos, senti toda porra dele descendo por minha garganta enquanto ele gemia loucamente. Suguei com satisfação sentindo seu sabor e ele gritou, impulsionando seu membro pra frente terminando de se derramar em minha boca.

 

— Delicioso amor! — Falei passando a língua por meus lábios.

 

— Agora e a minha vez.

 

Dizendo isso ele se ajoelhou entre minhas pernas a separou delicadamente encarando meu sexo que estava gotejando, mas para minha surpresa ele desceu a mão alisando minhas pernas e pegando meu pé o beijou.

 

— Sabe, eu não imaginava que uma mulher grávida viraria uma tarada. — Falou sorrindo, distribuído beijos e mordiscando meus dedos do pé.

 

— Só por que desejo meu marido sou uma tarada?

 

— Amor, você por pouco não arrancou meu pau. — Ele sorriu. — Puta que pariu como você suga gostoso.

 

— Só de olhá-lo eu fico com água na boca, — Sorri sentindo ele beijando minhas pernas enquanto subia, parando em minha coxa. — que culpa tenho eu de ter um marido fodidamente gostoso? — Ele massageou meu clitóris ainda me encarando e sorriu quando arfei. — Sabe, estou com saudades de levar umas palmadas. — ele me encarou surpresos.

 

— Senhora Cullen... Senhora Cullen ta me saindo muito pervertida.

 

Sem anuncio ele me penetrou com um dedo, tombei a pra trás quando ele juntou mais um e continuou com seus movimentos de vai e vem, deixando-me mais excitada, se é, que isso possa ser possível, pois eu já estava escorrendo de tanto desejo.

 

Ele aproximou de meu sexo e soprou, fazendo meu corpo todo se arrepiar, depois passou a língua por toda extremidade, com seu polegar ainda brincando em meu clitóris, senti seus dedos abrindo minhas dobras e sua língua ávida me invadir, era gostoso, mas ao mesmo tempo torturante, deixando-me enlouquecida querendo mais, sim querendo sentir seu pau me preenchendo.

 

— Edw...

 

Ele me segurou pela bunda puxando-me ainda mais de encontro a sua boca e se afundou em meu sexo, sua língua serpenteando dentro de meu núcleo quente e totalmente encharcado, era demais pra mim, ele beijava e sugava minha boceta tão desejoso e voraz, da mesma forma faminta que sempre tomava posse de minha boca, sem pudor ou constrangimento.

 

Senti o primeiro espasmo em meu corpo, e rebolei em sua boca, fechei os olhos levei minha mão aos meus seios envolvendo-os e acariciando a aréola, sentindo-o, mas duros e sensíveis, ele continuou sugando cada vez mais meu sexo e em questão de segundo eu estava explodindo em sua boca, minha vagina pulsava e meu corpo todo tremia em um orgasmo tão violento que me deixando sem ar.

 

— Saborosa! — ele falou passando a língua pelos lábios.

 

Meu coração estava disparado, minha respiração falha, mas tudo piorou quando ele se levantou e seu pau ficou na mira de minha visão, ereto e pulsando, levantei a vista e me deparei com seu olhar abrasador e intenso.

 

— Você me faz perder a cabeça. — ele falou rouco com a mão em seu pau se masturbando. — Nesse momento só desejo me enterra em você tão forte e fundo e continuar até perdemos totalmente os sentido.

 

Um gemido escapou de meus lábios e ele sorriu se aproximando de mim, senti seu pau em minha entrada, mas ao invés de me penetrar ele simplesmente esfregou sua quente ereção em meu broto sensível.

 

— Neném, está sentindo o quanto estou fodidamente duro? — Ele continuou esfregando seu pau em meu clitóris. — A sensação que tenho e que assim que estiver dentro de você, e sentir essa boceta me sugar não vou dura nem um minuto e gozarei feito um louco dentro de você.

 

Ele circulou meu broto de nervos com a cabeça de seu membro. Deixando-me em uma linha muito perigosa, pois já sentia mais uma vez as correntes perpassando meu corpo denunciando que estava preste a gozar novamente, e por deus ele ainda não havia me penetrado.

 

— Mas sabe Bebê, eu não quero gozar logo, eu quero escutar você gritando, meu nome, enquanto meu pau entra em você.

 

— Você vai me fazer gozar só escutando isso.

 

Ele continuou brincando, flexionando seu pau em meu broto, e às vezes colocando só a cabecinha em minha boceta, mas retirava logo, deixando-me choramingando. Eu sentia minha excitação escorrendo enquanto eu rebolando contra seu membro em meu clitóris, e minhas mãos trabalhando em meus seios, gemi, quando senti um dedo espalhando meu fluxo até meu ânus e logo invadindo meu outro canal, provocando sensações maravilhosas.

 

— Ô Deus! — Arfei e ele intensificou os movimentos.

 

— Quer que eu pare?

 

— Não!

 

— O que você quer?

 

— Quero você dentro de mim agora.

 

— Onde você me quer? Aqui? — Ele introduziu outro dedo em meu ânus. — Ou Aqui? — Pressionou seu pau em minha boceta.

 

Eu queria sentir nos dois lugares, mas como dizer se não tinha condições alguma de proferir uma única palavra, meu corpo entregue totalmente nas mãos dele, que brincava como queria levando-me ao estremo limite.

 

— Responda.

 

Ele deveria ta brincando só pode, como poderia articula uma resposta sentindo ele me invadi, desta forma, tão sincronizado, seus dedos trabalhando em meu ânus e seu pau pouco a pouco me penetrando.

 

— Neném?

 

— Nos dois!

 

Respondi gemendo, mas ele entendeu, por que o sorriso malicioso que ele deu não deixava duvidas.

 

Ele continuou com os dedos dentro de meu canal, e seu pau quase totalmente alojado em minha boceta. Meu corpo todo estava febril, sentia-me fervendo, e ele não estava diferente de mim, o suor já escorria por nosso corpo, ele mordia os lábios e tentava controlar a respiração.

 

Rebolei em seu pau e ele gritou, saiu e volto a me invadir, de inicio com movimentos lentos, mas aos poucos foi aumentando seu ritmo.

 

— E assim que você gosta?

 

Ele me possuía com golpes fortes, estocando em minha boceta e em meu traseiro sincronizadamente, cada estocada fazendo-me gemer alto, gemer não gritar.

 

— Sim... Sim...

 

— Gosta de meu pau bem fundo em sua boceta, e meus dedos em seu delicioso rabinho?

 

Ele se afundava e voltava a sair, deixando só a cabecinha dentro de minha vagina, depois golpeava fortemente, levando-me ao delírio.

 

— Sim... Gosto muito.

 

— E se eu quiser comer seu delicioso traseiro, você vai gostar de me sentir estocando dentro dele?

 

Um dedo dele beliscou meu clitóris, e continuou massageando, um momento depois seus dedos abandonaram meu ânus e seu membro se posicionou em minha entrada.

 

— Vou comer essa bundinha gostosa.

 

Ele apoiou meus pés em seu ombro, e lentamente foi invadindo meu traseiro, seus dedos ágeis trabalhavam em meu clitóris sensível enquanto ele se impulsionava cada vez mais dentro de meu apertado canal, apesar das sensações gostosas que estava sentindo fiquei um pouco tensa e ele intensificou a pressão em meu clitóris.

 

Um pouco, mas relaxada, e já sentindo as vibrações correndo em meu corpo, gemi. Ele se acomodou totalmente e ficou parado, só brincando com seus adoráveis dedos em minha boceta. Santo Deus só de sentir toda plenitude dele dentro de mim deixa-me mais molhada.

 

— Tudo bem carinho?

 

— Sim. — Falei mordendo meus lábios.

 

— Gosta de sentir meu pau bem fundo em seu traseiro. — Ele falou e começou a se mover lentamente dentro de mim e seus dedos em minha boceta.

 

— E... Tão... Bom. — gemi.

 

— E uma delicia.

 

Os movimentos foram aumentando e aos poucos se tornando golpes, fortes e fundos, fazendo-me gemer descontroladamente. Seu pau deslizava em meu traseiro ao tempo que eu empurrava de encontro a ele.

 

— Gostosa, seu traseiro mastiga meu pau, deixando-me louco de tesão.

 

Ele falava com dificuldade se movendo ferozmente dentro de mim, nunca seus dedos abandonando minha vagina, em movimentos ritmados. Era bom, muito bom. Sentia minha boceta pulsando, e prendendo seus dedos dentro dela, ao tempo que meu traseiro apertava seu membro, engolindo totalmente.

 

Ele aumentou a pressão em meu clitóris esfregando freneticamente, enquanto aprofundava suas estocadas, o que foi demais pra mim, já não eram gemidos que saiam de minha boca, e sim gritos. Eu gritava por ele, chamava por ele!

 

— Isso grite mesmo, goze pra mim amor, goze!

 

— Edward! Ahhhhhh

 

Meu corpo todo tremeu ondulado pela intensidade do orgasmo que ele estava me proporcionando, só tomei consciência que minhas mãos estavam até esse momento acariciando meus seios, devido ao aperto que dei neles.

 

Edward segurou em meus quadris, e aumentou ainda mais as estocadas, e virando-se de lado mordeu minha perna que estava apoiada em seu ombro, empurrando cada vez mais forte.

 

— Você... Minha — Ele falava cada palavra e estocava, fortemente, gemia e voltava a falar. — Minha... Minha!

 

Nossas respirações totalmente descontrolada, e a cada nova investida, meu corpo tremia violentamente junto com o dele, até que sem poder mais retarda, explodimos juntos. O clímax mais uma vez tão intenso que senti meu corpo flutuar, uma sensação tão maravilhosa e plena que meus olhos fecharam-se e a inconsciência me tomou.

 

Fim Por Bella

 

 

Por Edward

 

Bella havia desabado literalmente, no minuto que eu fui ao banheiro pegar uma toalha para limpa-la ela havia adormecido. Cuidadosamente cuidei de sua higiene e a coloquei confortavelmente no centro da nossa cama, tomei uma ducha e me aconcheguei ao seu lado, puxando-a para meu peito e em questão de segundos adormeci.

 

******

 

Todos da família já estavam presentes quando chegamos para o almoço.

 

— Até que fim deram o ar da graça. — Disse Emmett.

 

— Bom dia pra você também mano.

 

— Bom dia? — Emmett olhou o pulso antes de completa. — Não seria boa tarde?

 

— O transito ta péssimo hoje. — Justifiquei.

 

— Sei.. sei... — Emmett se aproximou de mim e sussurrou. — A noite não foi suficiente pra vocês? Cara, vocês estão com a cara de quem acabou de trepar.

 

— Emmett!

 

— Bem, vamos pra mesa que já vou manda servi o almoço. — Falou mamãe sorrindo pra nós.

 

Estávamos mais que atrasados, mamãe havia pedido que chegássemos às 11h30min porque queria saber antes de todos o sexo do netinho, mal sabe ela que teria uma grande surpresa.

 

Mas depois do sexo matinal desabamos na cama e só acordamos ao meio dia, por que Jasper havia ligado para perguntar se já estávamos a caminho, foi o que nos salvou, e mesmo assim ainda chegamos atrasados.

 

O almoço transcorreu bem, apesar do clima, ou melhor, dizendo sem clima com Alice, que mantia-se calada, só conversando com Rose, Bella, e nossos pais, não posso recriminá-la, sei o quanto a magoei, e farei de tudo para receber o perdão de minha irmã.

 

Assim que terminamos dona Esme nos serviu uma deliciosa torta de chocolate, que praticamente foi devorada por Bella e Rose. Serio, elas praticamente não deixaram a gente experimentar.

 

— Edward, recebi por email os documentos que Aro Volturi havia falado, ele perguntou se tem alguma chance de um de nos irmos até lá essa semana. — Falou Emmett.

 

— Não acho uma boa idéia um de nos afastarmos nesse momento. — Falei olhando para nossas esposas que conversava animadamente com Alice e nossa mãe, enquanto comia mais um pedaço de torta.

 

— Também acho, — Ele se aproximou mais e sussurrou. — Alguma noticia da destrambelhada?

 

— Ainda não, ontem falei com o delegado, mais ele ainda não conseguiu intimá-la, mas sinceramente, acho que não estão se esforçando.

 

— Mas essas coisas e difícil mesmo, nos sabemos.

 

— Emmett, eles não conseguir encontrá-la, forneci todos os endereços.

 

— Mas ela voltou a incomodar a Bella?

 

— O celular dela está comigo, mas o deixo desligado.

 

— Ela não tentou se aproxima de você?

 

— Graças a Deus não. — Suspirei. — A Jane deu alguma noticia?

 

Jane da ultima vez em que nos falamos, ela se comprometeu a nos manter informado caso soubesse de algum passo que a Tanya fosse dá.

 

— Não, mais estou em alerta.

 

— E como vão as coisas entre você e a Rose?

 

— Graças a Deus esta bem, minha branquinha me perdoou.

 

— Bella também. — Suspirei aliviado. — Nunca mais vou decepcionar minha pequena.

 

— Eu também mano, elas não merecem. — Olhamos pra elas. — Caraca a barriga da Bella ta enorme. — Disse Emmett. — Ela ta de quantos meses?

 

— Essa semana ela faz seis. — Falei sorrindo e admirando minha esposa. — E a Rose?

 

— Cinco. — Ele respondeu com um enorme sorriso. — Estou louco pra saber o sexo, mas ainda não conseguimos ver. Rose aposta que é uma menina, mas eu acho que é um garoto.

 

Alice estava com as mãos na barriga de Bella e sorria, com certeza sentindo os chutes. Bella me olhou sorrindo e eu ampliei ainda mais o meu sorriso.

 

— Cara, para de baba. – Emmett deu um soco em meu braço.

 

— Isso dói sabia. — Falei esfregando o local.

 

— Limpa a baba. — Ele disse sorrindo e foi ate sua esposa, dando-lhe um beijo. Até parece que ele não agia da mesma forma que eu.

 

— Bem crianças. — Falou dona Esme, ela não perdia a mania de nos chamar assim. — Eu e seu pai temos uma surpresa pra vocês.

 

— A senhora ta grávida? — perguntou Emmett.

 

— E qual o problema se fosse isso? — Perguntou papai abraçando mamãe por trás e beijando seu pescoço. — Temos uma vida muito ativa. — Ele falou e piscou pra nos, deixando dana Esme vermelha.

 

— Carlisle! — Ela deu um tapa em sua mão. — Depois diz que não sabe a quem o Emm, puxou.

 

Todos nos rimos.

 

— Bem, sua mãe não está grávida... — Começou papai, mas parou e olhou interrogativo pra ela. — Está meu bem?

 

— Pare de brincadeira e conte logo.

 

— Bem, já foram concluídas as obras do orfanato, e já podemos entregá-lo.

 

— Que maravilha papai, — Falou Alice. — Já sabe quando vão fazer as transferências das crianças.

 

— Bem sua mãe pensou em fazer uma festa de recepção.

 

— Eu ajudo. — Disse Alice.

 

— Bem foi isso mesmo que pensei, como a Bella e a Rose, estão com esses barrigão, acho que só resta a nos duas. — Disse mamãe sorrindo.

 

— Mais eu quero ajudar também. — Falou Bella e Rose.

 

— Vamos programar tudo direitinho e dividir as tarefas, vocês duas ficaram com os mais leves, tudo bem? — Mamãe perguntou a Bella, mas seu olha veio em minha direção.

 

Bella sorriu e acompanhou o olhar dela, e se aproximou ficando em minha frente.

 

— Não ha nada demais meu amor, prometo não me esforça muito, mas você sabe o quanto isso é importante pra mim.

 

— Eu sei, nos todos ajudaremos. — Falei abraçando-a e beijando sua cabeça.

 

— Amor, não precisa ficar preocupado, estou bem, estamos aqui na casa de seus pais, em segurança o que poderia me acontecer.

 

— Eu sei carinho, mais eu não fico tranqüilo...

 

Ela me olhou mordendo os lábios e sussurrou, para que só eu pudesse escutá-la.

 

— Você não está sendo justo com o Emmett, se afastando tanto do escritório. — Olhei pra ela levantando a sobrancelha. — Olha a Rose, está na mesma situação, e precisa dele perto também.

 

— Não tem uma louca, atrás da Rose. — Falei entre os dentes.

 

— Eu sei, eu sei, mais estarei com sua mãe ou Alice, prometo nunca sair sozinha.

 

— Não sei Bella. — Falei e olhei pra minha mãe, que me entendeu de imediato.

 

— Bella e Rose poderiam ficar aqui em casa, aonde vamos concentra toda organização, dessa forma não se cansam muito e podem estar entrando em contato com os Buffet, vendo convites essas coisas. — Ela olhou pra Alice.

 

— E o mais sensato a se fazer. — Disse Alice sorrindo para Bella e Rose. — Alem do mais, não quero meus sobrinhos se aventurando por ai.

 

— Ta Alice, vocês dois são bem irmão mesmo. — Disse Bella apontando para nos. — Até brigados conspiram ao mesmo favor.

 

— Bem, — Se pronunciou Carlisle. — Já que resolveram tudo, agora quero saber. — Ele sorriu pra Bella e Rose. — Qual o sexo dos meus netos.

 

Rose olhou pra Emmett e sorriu antes de falar.

 

— O nosso não se mostrou ainda, ta deixando Emm, de cabelos brancos de tanta curiosidade.

 

— Puxou a ele, pois fez isso conosco também só se mostrou na ultima ultra-som. — Falou mamãe sorrindo. — O Carlisle já não agüentava de tanta curiosidade.

 

— Mas eu sempre soube que seria um garotão. — Disse Carlisle.

 

— É mais em todas consulta, ficava alisando e conversando com minha barriga, dizendo, hoje você vai se mostra pro papai. — Ela imitou a voz dele e todos nos sorrimos.

 

— Vão rindo. — Disse ele puxando-a para um abraço. — Daqui a alguns anos vocês estarão passando por isso. Ai será a minha vez de ri. — Ele falou sorrindo e beijou o rosto de Esme de forma carinhosa.

 

— E vocês tiveram sucesso? — Perguntou Emmett pra mim, sorri e peguei a caixa de charutos na mesa de centro abrindo.

 

— É um menino? — Perguntou Jasper que estava sentando abraçando Alice.

 

— Na verdade. — Comecei e olhei pra Bella. — Eu falo ou você amor?

 

— Vá em frente. — Ela responde sorrindo.

 

— São dois meni...

 

— Eu falei Belinha que sua barriga tava muito grande pra ser um só — Pulou Alice da poltrona abraçando Bella. — Meu deus Gêmeos!

 

— Alice seu irmão ainda não terminou de falar. — Bella falou sorrindo.

 

— NÃO! — Exclamou mamãe.

 

— Não mamãe. — Voltei a falar. — Na verdade são...

 

— Fala logo cara! — Disse Emmett sorrindo.

 

— São dois meninos e uma menina.

 

Emmett arregalou os olhos, e ficou calado enquanto todos nos abraçavam.

 

— Gozada do caralho mano.

 

— Emmett! — Gritou Rose. — Tenha modos.

 

— Três, Rose. — Ele sorriu e veio em minha direção me pegando em um abraço forte. — Cara tu tem que me contar como foi isso, tu é menor que eu e...

 

— O que meu tamanho tem haver cabeçudo?

 

— Deixe de besteira vocês dois. — Disse papai sorrindo. — Vem aqui filho, meus parabéns.

 

— Obrigado Pai.

 

— E você também Bella.

 

— Obrigada Carlisle.

 

— Bella, temos que ver o quarto dos bebês. — Disse Esme.

 

— Edward acha que o quarto é pequeno.

 

— E ele tem razão, serão três berços, fora as outras coisas.

 

— Eu estou pensando em nos mudarmos para uma casa, mamãe, será melhor.

 

— Concordo Filho. — Disse Carlisle.

 

— Mas por enquanto ficaremos lá. — Disse Bella.

 

— Nada disso. — Disse mamãe. — Vocês ficarão aqui conosco, serão três bebês filha você precisará de toda ajuda, e a casa e grande cabe todos aqui. — olhou pra Rose e sorriu. — Você também ficará aqui, já até andei vendo, a decoração e os moveis do quarto para vocês.

 

— Não precisa Esme.

 

— Precisa sim. — Ela se aproximou de Rose — Bella terá os bebês primeiro, e logo em seguida você, — Sorriu. — você acha que ficarei tranqüila não tendo vocês aqui? E vocês acham que esses Homens terão cabeça para alguma coisa? Vão ficar babando nos filhos.

 

— E eu posso ajudar também. — Disse Alice.

 

— Lógico que sim, mesmo contratando babás, nunca será suficiente.

 

— Confesse. — Disse Emmett abraçando e beijando nossa mãe. — A senhora esta com saudades do tempo que tinha a casa cheia de crianças correndo.

 

— Lógico que sinto vocês eram uma gracinha.

 

— Menos quando acordava na hora que estávamos...

 

— Carlisle! — Gritou mamãe corada.

 

— To mentido, quantas vezes esse grandão entrou correndo em nosso quarto quando era criança? Pegando-nos desprevenidos. — papai sorriu. — Uma vez até da cama cai.

 

Todos nos explodimos em gargalhadas, deixando mamãe mais corada ainda.

 

— Está bem, vamos mudar de assunto. — Disse ela. — Rose já tem o enxoval que compramos a semana passada, faltou alguma coisa filha?

 

— Não Esme, tem tudo já.

 

— Bem, Bella poderíamos ver umas revistas. — ela voltou a Rose — Você ainda está com as revista que escolhemos o seu?

 

— Ficou com você Esme.

 

— Bem, eu pensei que poderíamos ir ao Shopping e ver algumas coisas por lá. — Bella falou.

 

— Perfeito Belinha, — Falou Alice. — Vamos nós quatros.

 

— Ótimo. — Disse mamãe e olhou pra mim

 

Bella me olhou, como se esperando minha recusa.

 

— Tudo bem amor eu e o Emmett temos muitas coisas a resolver no escritório — Sorri. — Mas me ligue se precisar de alguma coisa.

 

— Eu ligarei.

 

Ela falou me beijando levemente nos lábios e seguiu com Alice e Rose, para se arrumarem, e em menos de meia hora já estavam se despedindo de nos.

 

— Carinho, tome. — Entreguei meu cartão de credito. — A senha você se lembra?

 

— Não precisa amor.

 

— Precisa sim — Beijei-a — Se esquecer a senha a Alice sabe.

 

— Tudo bem. — Ela me abraçou. — Não esta chateado por eu está indo com elas não é, já que tínhamos combinado de rimos juntos?

 

— De jeito nenhum, realmente preciso me reunir com o Emmett, temos uns documentos para analisar.

 

— Esta bem, — Ela me beijou novamente. — Eu te amo.

 

— Também te amo e se cuide, aproveite e compre um novo celular.

 

— Ok! Assim que comprar te ligo.

 

Elas saíram no carro da mamãe, e logo em seguida fui para o escritório com o Emmett, papai foi para o Hospital e Jasper tinha algumas reuniões e partiu logo após as mulheres.

Assim que chegamos ao escritório nos afundamos no trabalho e vi que a Bella tinha razão, eu estava sendo negligente com o escritório e deixando meu irmão na mão.

— Desculpa mano. — Falei.

 

— Por quê?

 

— Por te abandonado as coisas por aqui.

 

— Que isso Edward, você não abandonou nada e eu entendo perfeitamente seu temor em deixar a Bella só.

 

— Eu fico com o coração na mão.

 

— Mas se acalme nada vai acontecer.

 

— Assim espero, — Falei suspirando. — O que achou da situação do Aro?

 

— Reversível, mas ele deveria ter nos procurado antes, e não deixar chegar a esse ponto.

 

— Será preciso ir lá?

 

— Não, podemos resolver tudo daqui, mas se em ultimo caso for preciso, ai a gente ve como faz.

 

Voltamos a mergulhar no trabalho, sem perceber a hora avançar, já sentia meu corpo dolorido por tantas horas sentado e digitando, era uma infinidade de email que precisava ser respondido. Sentenças a serem recorridas. Ou seja, tudo voltando ao seu normal.

 

— Emmett foi remarcada a audiência de apelação...

 

Meu celular começou a tocar, e levantei da mesa onde até então estávamos trabalhando e peguei-o sobre a minha mesa, olhei seu visor, não era um número conhecido, lembrando-me que Bella iria compra um novo celular, atendi sorrindo já imaginando escuta a doce e meiga voz de minha mulher.

 

— Oi bebê?

 

Edward, estou sangrando é muito sangue me ajude...

 

Fim Por Edward

 

 

 

                                                                 Capitulo 22

                                                              Turbulências

 

Por Tanya

 

— Mamãe a senhora precisa me ajudar!

— O que você quer que eu faça?

— Fale com  Carlisle, Edward não pode me abandonar desse jeito.

— Edward está casado, filha.

— MAS ELE TEM QUE FICAR COMIGO!— gritei já enraivecida, como assim, até minha mãe estava contra mim. — COMIGO E NOSSO FILHO.

— Se acalme filha.

— Como posso ficar calma, se a cada dia que passa ele se distancia mais de mim, não da atenção ao nosso filho, eu preciso da atenção dele.

— Olhe, eu vou procurar seus tios e conversar com eles, tudo bem assim?

— A senhora promete mamãe?

— Prometo sim, agora se acalme que esse estresse todo não faz bem ao bebê.

— Eu vou me acalmar.

— Sua amiga ligou, por que não da uma volta com ela, faz dias que você não sai de casa.

— E como eu vou sair horrorosa desse jeito. — Apontei para minha barriga.

— Não diga isso filha, você está linda com essa barriga.

— Até parece, estou gorda, nenhuma roupa me cabe.

— Filha daqui a pouco você completa 7 meses é natural...

— Vou ficar cada vez pior, toda inchada.

— Não fale isso, daqui a pouco meu netinho estará aqui e você vai ver que valeu a pena esperar nove meses para ver o rostinho de seu filho. — Ela alisou meu rosto carinhosamente. — a maternidade lhe fará bem.

— Ta... Ta... Vou dormir um pouco que passei a noite sem conseguir dormir direito, com minhas costas doendo.

Mamãe já ia saindo, mas voltou.

— Tanya, não é hoje sua consulta médica?

Pra que ir ao médico, sei que esse pentelho está bem, ou pelo menos melhor que eu que estou toda deformada por culpa dele. E vê se vou perder meu tempo indo à consulta, passar uma eternidade em uma sala de espera para depois ser cutucada e tudo pra quê? Pra saber se esse fedelho está bem.. Não muito obrigada, eu não vou.

— Ainda está cedo mamãe, será no final da tarde.

— Será que hoje vamos saber o sexo?

— Será um menino.

— Como você sabe, já viu?

— Não, mas com certeza Edward ficará feliz em saber que seu primeiro filho será um garoto. — Sorri só nessas horas eu ficava feliz em estar grávida, do resto eu odiava. — Já imaginou mamãe, um garotinho, com a pele clara, cabelos acobreados igualzinho ao dele, com os olhos azuis.

— Você gosta muito dele não é Tanya?

 — O amo! E sei que podemos ser felizes juntos. — Sorri. — Todo mundo dizia que formávamos um belo casal. Eu tenho certeza mamãe que formaremos uma família feliz. — E por isso eu faria qualquer coisa.

 — A esposa dele também está grávida filha...

 — E daí?

 — Você não acha que deveria esquecê-lo?

 — COMO? ATÉ A SENHORA ESTA CONTRA MIM? NÃO QUER ME VER FELIZ?

 — Não diga bobagens filha...

 — Me deixe só!

 — Tudo bem, que horas será sua consulta?

 — Será no final da tarde. — Falei amuada já me deitando.

 — Descanse que venho lhe chamar depois.

 Minha mãe saiu deixando-me sozinha com meus pensamentos, mil idéias polvilhavam minha mente, eu teria que chamar a atenção do Edward.

 Eu poderia convidá-lo a ir à consulta comigo... Talvez ele sabendo que seria um garoto ficasse feliz...  Não é justo ele ficar paparicando aquela lombriga enquanto eu que sou sua verdadeira mulher fico aqui sozinha.

 Que saco!

 Procurei uma posição melhor na cama, INFERNO! Não conseguia dormir por conta dessa maldita barriga. Peguei o telefone e liguei pra Gianna.

 — Oi Tanya?

 — Alguma novidade?

 — Tudo na mesma, falei com meu amigo hoje, ele disse que ainda estão com a intimação para lhe entregar.

 — O que mais ele falou?

 — Que seria melhor para você prestar esclarecimentos, mas como o chip, não é registrado em seu nome, será sua palavra contra a deles.

 — Então é seguro eu me apresentar?

 — Ele disse que sim, mais não se preocupe , falei que você estava com uma gravidez de risco e precisava de muito repouso, eles vão esperar você se recuperar.

 — Ótima notícia.

 — E como está se sentido?

 — Como você acha péssima!— falei com raiva. — Com essa barriga, que não me deixa dormir, passei a noite toda rolando na cama e quando encontro uma posição confortável, essa coisa começa a me chutar.

 — Não fale assim Tanya é seu filho.

 — Não vem você também ta? Não é você que está ficando deformada.

 — Pare de frescura Tanya!

 — Frescura o cacete, estou gorda, nenhuma roupa fica bem em mim e tudo por conta dessa coisa.

 — Já imaginou se o Edward escuta você falando assim da criança?

 — Vira essa boca pra lá, ta me jogando praga agora é?— Falei sorrindo. — Quero dar uma volta pelo Shopping, você pode me fazer companhia?

 — Tudo bem, mas só poderei no final da tarde.

 — Tchau, vou ver se consigo dormir agora.

 — Tenta relaxar, lembre-se que essa criança não tem culpa de nada, ela não te pediu...

 — Ta... Ta.. Ta.... Não quero escutar sermão, caso quisesse iria à igreja, queridinha, — Sorri. — Até mais tarde.

Mais uma vez procurei uma posição para poder dormir, estava difícil, muito difícil, pelo jeito seria mais uma tentativa em vão.

Não consigo entender como alguém pode ficar feliz estando nessa situação, grávida! Aff! Qual e a beleza que existe nisso, você fica totalmente deformada, cadê a porra da magia que todo mundo diz sentir? Sinceramente eu não sentia alegria, sentia sim era nojo, repudio e a cada minuto, mais raiva.

Havia ficado grávida para prender  Edward, pois sei o quanto ele gosta de crianças, não sei qual a graça nisso, mas ele gostava e aqui estou eu, carregando um filho que é dele! Sim dele por que nenhum outro homem será pai de um filho meu, por mais que eu não goste de crianças, mais se tem que ser assim, então que seja. Mas ele será do Edward! 

Mais uma vez o pestinha me chutou, parece que ele não sabia fazer outra coisa, que saco.

Levante-me e fui ao banheiro, estava com uma vontade enorme de fazer xixi, e aproveitaria para tomar logo um banho, já que não conseguiria dormi mesmo, então por que ficar na cama?

A água quentinha do jeito que eu gosto, escorrendo pelo meu corpo, levando todo cansaço e enfado de uma noite mal dormida, sei que já faz um tempo que não durmo direito, mas essa noite foi a pior de todas, sentia ele se mexendo o tempo todo, as vezes sentia  umas pontadas em minha vagina, mas depois passava, será que isso é normal? Vai saber né, deve ser.

— Filha?

— Estou no banho. — Que saco, o que ela quer agora.

— Tem uma amiga sua aqui, Jane.

— Mande-a entrar, que já estou saindo.

Enrolei-me na toalha e fui para o closet, estava procurando uma roupa quando a Jane entrou.

— Oi sumida quanto tempo?

— Estava viajando Jane,  a que devo a sua visita?

— Gianna me ligou pra irmos juntas ao Shopping.

— Claro, claro, já estou me arrumando. — Falei indo terminar de me maquiar, se tinha uma coisa que me deixava irritada era uma maquiagem mal feita. —  Ela já está vindo pra cá?

— Não, ela vai nós encontrar por lá mesmo.

— Ok! Vamos logo que quero comprar umas roupas novas, pois as minhas não entram mais.

— Você está de quantos meses?

— Semana que vem completo sete.

Pegamos nossas bolsas e saímos, encontrei com minha mãe na sala.

— Filha não esqueça a hora da consulta.

— Ok, Mamãe tchau.

— Te cuida filha.

O tempo estava agradável, e em pouco mais de quarenta minutos estávamos no estacionamento do primeiro piso.

 — Estou com fome que tal um lanche primeiro?— perguntei.

 — Por mim tudo bem.

 — Ótimo, não agüento ficar tanto tempo em pé, essa barriga pesa.

 — Já descobriu o sexo?

 — Ainda não— Apressei o passo estava louca pra ir ao banheiro. — Preciso ir ao banheiro.

 Entramos no banheiro e graças a Deus estava vazio, o que é um milagre, segui logo para uma cabine esperando me aliviar. Escutei a porta se abrindo imaginei ser a Jane saindo, mais quase cai do vaso quando escutei as vozes.

 — Estou tão apertada Alice.

Não acredito, até aqui esse povinho me persegue.

Eu também, Rose.

Era só o que me faltava esbarrar com essas duas aqui, o melhor é esperar elas saírem. O que não demorou muito até escutar as duas conversando.

Rose, só um minutinho preciso retocar a maquiagem.

Alice e suas manias.

Sua maquiagem está perfeita Alice— Era a voz chata da Rose. — Aonde vamos almoçar?

Não sei, deixe mamãe e Bella terminarem naquela loja, então decidimos.

São lindos aqueles berços. — Elas estavam felizes. — Alias o quarto todo ficou lindo só sua mãe para harmonizar tão bem o ambiente.

É um dom que ela tem, ela combina tudo perfeitamente, até com a mistura de tons ela se saiu bem, o quarto do seu bebê ficou perfeito, e agora dos de Bella.

Pela forma que a nanica falava era possível imagina o quanto ela estava eufórica, poderia jurar que ela estava dando pulinhos e batendo palmas.

Não vejo a hora de ver meus lindos sobrinhos. —  Alice continuou eufórica.—  Primeiro os da Bella depois o seu.

Como assim os da Bella, seria dois? Não era possível aquela... Aquela... Teria dois...

Alice, acho que se fosse eu no lugar da Bella teria surtado... Caraca três bebês, para alimentar, dar banho... Imagina amamentar a todos eles ao mesmo tempo, e como saber qual já mamou...

E você acha que ela vai cuidar sozinha? — Alice sorria. — Mamãe não sairá de perto dos netos, sem falar de Edward, ele já está babão agora, imagina quando os filhos nascerem.

Ele vai surtar! — As duas gargalharam.

Não só ele, acredito que Emmett apesar daquele tamanhão todo vai se desmanchar quando o filho nascer.—  A nanica estava irritante hoje, que saco.—  E aí, estou bem?

 — Lógico Alice, agora vamos que seu sobrinho está pedindo comida.

As duas saíram e o silêncio tomou conta do lugar, não sei quanto tempo fiquei lá, sentada no vaso sanitário, remoendo a conversa que acabei de escutar, mas uma parte em particular, chamou mais minha atenção.

...Edward, ele já está babão agora, imagina quando os filhos nascerem.

Ta isso eu ia ver, se eles nascessem queridinhas, se...

Sai às pressas do banheiro, já com um plano em mente, estávamos em um local público e propício a acidentes, eu só teria que esperar um vacilo, uma oportunidade de ficar sozinha com aquela lombriga pálida e acertaria nossas contas.

— Tanya por que demorou tanto? — Perguntou Jane assim que me viu. — Aconteceu alguma coisa você está pálida.

— Onde você estava, não viu quem saiu do banheiro?

— Eu estava aqui, — Ela me olhou confusa. — E saíram duas mulheres, uma baixinha e uma alta que está grávida.

— A baixinha é Alice, irmã de Edward e a grávida, Rose, esposa do Emmett.

— Deus, elas te viram?

— Não! Eu fiquei esperando elas saírem e escutei a conversa delas.

— Então?

— A Isabella, está grávida de três.

— Sério, mas que coisa b...

— Pense bem antes de completar essa maldita frase.—  Falei ríspida com a Jane.

— É que... É diferente. Três? Caramba eles devem estar super...

— Adeus Jane, vejo que não podemos continuar amigas.

— Deixe de besteira...

— Adeus! — Falei já saindo de perto dela, ela só atrapalharia meus planos.

— Adeus Tanya, só não venha chorar depois quando não tiver mais amigas.

— E desde quando você foi minha amiga?

— Desde sempre.

— Fala sério, você acha que perderia meu tempo querendo você como amiga?

— E impressão minha ou você está arisca comigo?

— Não esqueci que você me entregou ao Edward...

— Você se aproveitou de minha confiança para se aproximar dele e armar para ir pra cama com ele, você não tinha capacidade de seduzi-lo e por isso usou desse golpe tão baixo.

— Ora sua...

— Você não foi honesta comigo Tanya

— E quem é você para falar em honestidade? Faça-me o favor.

— Eu não vivo armando pra ninguém, vivo minha vida e pronto.

— É você vive sua vida oferecendo festinhas. — Sorri— Isso lá é vida.

— Cuspindo no prato que comeu Tanya?

— Olhe aqui...

— Olhe aqui você...

— Você foi leviana, comigo, eu abri as portas de minha casa pra você, eu te dei a mão. Ou você se esqueceu de quantas festinhas em minha casa você freqüentou?

— Você ganhou mais do que eu com isso, ou seja, não lhe devo nada. — Falei encarando-a.

— Realmente a mim, você não deve nada, mas existe alguém que você deve e muito e que adoraria saber de muitas coisinhas que sei ao seu respeito.

— Olhe aqui sua ordinariazinha...

— Ordinária aqui é você, que armou essa gravidez para tentar acabar com a vida de outras pessoas.

Ela veio pra cima de mim e dei um passo para trás, as pessoas ao nosso redor já percebiam que isso não era apenas uma conversar amigável.

— Eu posso ter uma vida que na visão de muitos não é boa, mais foi a que escolhi, me mantenho dela, e nunca... Nunca prejudiquei a vida de ninguém, como você está tentando fazer com a mulher de Edward.

— ELA NÃO É MULHER DELE! — Falei entre os dentes me controlando para não gritar na cara dela.

— Se toca Tanya, ela é sim mulher dele, foi a ela que ele escolheu pra casar e construir uma família.

Não agüentando mais levantei a mão para bater na cara da Jane, quem ela pensa que é para vir me dar lição de moral, qual a moral dela?

— Olhe sua...

Jane sustentou minha mão no ar e olhou pra mim sorrindo maliciosamente, por um momento pensei que ela fosse me bater, mas ela largou minha mão e se afastou.

— Sua sorte é que está grávida só isso me impede de te dar uma boa lição. —  Ela me olhou com... Nojo? Pena?— Só espero que o pai dessa criança tenha juízo bastante para te manter longe dela, tão logo ela nasça.

E sem dizer mais nada ela se afastou, fiquei petrificada por um momento vendo-a sumir na multidão que passeava entre os corredores das lojas.

Saindo do choque, voltei a olhar ao redor e decidi ir para uma lanchonete, já estava sentada tomando meu suco quando avistei as quatros, saindo do restaurante, Tia Esme estava sorrindo, enquanto conversava animadamente com  Rose, Alice vinha logo atrás com a lombriga pálida.

Era por isso que ele havia me trocado?

Mesmo sem querer, desci meus olhos para a protuberância do seu ventre... Ela estava enorme. Voltei a olhar pra seu rosto e ela sustentava um sorriso... Como alguém pode estar feliz deformada daquele jeito?

Era isso que ele gostava nela? Essa carinha sonsa de estar de bem com tudo e todos, ela deveria fingir, como eu fingi durante nosso namoro, quero mesmo ver até quando ela vai continuar com esse sorrisinho meloso e irritante nessa cara lambida.

Elas se afastaram, continuei acompanhado com o olhar para onde se dirigiam, rapidamente paguei a conta seguindo-as com cuidado para não ser notada, eu teria que colocar meu plano em pratica, teria que aproveitar um momento que ela estivesse só.

Duas horas depois e nada, ninguém a  deixava só, até para ir ao banheiro estava sempre com ela, que saco! Mas sou persistente e não desistirei, sei que um momento elas se distrairão então eu aproveito.

Antes de tudo eu teria que arrumar um álibi, vai que alguém me ve por aqui, já sei, pequei meu celular e liguei para Gianna.

— Gi, por onde você anda?

Ainda estou em casa.

— Faça-me um favor, ligue para o Edward, chorando... Não, gritando e finja ser eu, diga qualquer coisa...

O que você está pretendendo fazer?

— Isabella está aqui no Shopping...

Tanya não faça nenhuma loucura...

— Você vai ligar? — Perguntei já enraivecida.

Não quero confusões com os Cullen.

— Você não fará nada demais só ligue para ele.. Finja ser eu e diga que estou perdendo e preciso que ele me socorra...

Tanya gosto muito de você, mas isso é me colocar na linha de frente dele... E no mais ele deve reconhecer sua voz.

— Ok pode deixar que eu me viro.

Tanya não faça nenhuma loucura...

— Tchau.

Porra ninguém quer me ajudar, mas nada vai me impedir de fazer o que tenho em mente, e de hoje não passa.

Procurei um toalete e já dentro, me certifiquei que estava sozinha dei o primeiro passo. Teria que ser rápido, não poderia dar tempo dele falar nada.  Talvez ele não fizesse nada, mas sempre teria essa duvida como eu poderia estar em dois lugares ao mesmo tempo.

Para ter certeza ele teria que ir até lá, e constatar que eu realmente haveria dado entrada, mas isso ele não teria cabeça, pelo menos por enquanto. E quando ele estivesse totalmente arrasado, chorando, eu estaria lá como sempre estive por ele.

Para consolá-lo, apoiá-lo.

Respirei fundo e liguei, tocou uma, duas, três e ele atendeu.

— Oi bebê?

Bebê era assim que ele a chamava, ele nunca teve esse tipo de carinho comigo... Nunca! E isso só aumentava a minha raiva e vontade de matar aquela filha de uma mãe que havia roubado o homem da minha vida.

Edward, estou sangrando é muito sangue... Muito sangue me ajude...

Comecei a falar chorando e gritando, não dei tempo dele responder e desliguei na cara dele. Agora era sair e encontrar aquela vadia e acabar com a vida dela.

Não demorou muito e a encontrei, situação perfeita não poderia existir, ela estava só no topo da escada rolante, distraidamente como esperasse alguém. Então era me aproximar, empurrá-la e continuar andando como se nada houvesse acontecido.

Olhei ao redor procurando pelas outras e não avistei ninguém, então comecei a me aproximar. Seria mais fácil do que havia imaginado de forma discreta e rápida, as coisas definitivamente estavam a meu favor agora e isso me animou mais ainda.

Continuei andando a passos largos passando entre a multidão sem ser notada, já estava a centímetros dela, impulsionei meu corpo para ganhar força e empurrei.

Escutei um grito e tudo aconteceu ao mesmo tempo.

Aos meus olhos se passava em câmara lenta, o corpo tombando pra frente e perdendo o equilíbrio, rolando escada a baixo, e por incrível que pareça não tinha ninguém pela frente que pudesse impedir a queda.

Vi um colorido de gente, que corria em vão para tentar sustentar o corpo que caia enquanto a barriga batia contra todos os degraus, era indescritível a sensação que estava sentindo nessa hora.

No meio da multidão borrada que passava por minha volta consegui encontrar o rosto pálido dela, que me olhava em choque, como se não entendesse nada que estava acontecendo ao seu redor. Enquanto eu sorria, vi lágrimas escorrendo por sua face e suas mãos ser colocada em seu ventre como se tentasse protegê-los.

Uma tola era ela uma grande tola.

Eu não tive outra reação a não ser gritar, mais a minha voz não saia, tentei respirar, mas estava completamente difícil.

Meus olhos foram perdendo o foco, não conseguia mais discernir nada e nem tão pouco escutava o falatório que minutos antes estava no ambiente, tudo que conseguia escutar era ruídos distantes sem nexos.

Uma dor que parecia rasgar-me de dentro pra fora me assolava, meu corpo por fim atingiu o chão frio de mármore em um baque surdo, insisti e tentei mais uma vez abrir meus olhos, tentando acordar desse pesadelo, mais foi em vão.

Parecia que universo tinha conspirado contra mim, por um momento acreditei que havia conseguido, até compreender o que realmente estava acontecendo, tentei mais uma vez abrir meus olhos, mas a escuridão era mais forte e me tragava...  E sem mais forças para resistir, me entreguei a ela.

 

Fim por Tanya                                                         

 

O ódio é um copo de veneno que quem odeia toma todos os dias, na esperança que o outro morra. (Autor desconhecido)

 

                                                         Capitulo 23           

                                                          Desespero!

Por Edward.

 

— Edward? — Emmett me chamou, assim que desliguei meu celular. — Está tudo bem?

Acabará de receber aquele maldito telefonema, e tinha certeza que era a Tanya, com mais uma de suas armações, será que ela nunca iria me deixar em paz? Custava entender que nada poderia me ligar a ela, que nunca houve amor.

Olhei pra ele, lentamente antes de responder.

— Tenho certeza que é a Tanya com mais uma de suas armações.

— Não estou entendendo?

— Ela acabou de ligar dizendo que estava sangrando e pedindo ajuda.

— E...?

— Eu acho que é mais uma de suas armações. — Passei as mãos pelos meus cabelos. — Deus ela nunca vai nos deixar em paz!

— Calma mano...

— Calma? — Perguntei um pouco alterado. — Eu vivo em constante tensão, temeroso que essa louca se aproxime de Bella e tente alguma coisa.

— Não é fácil, eu sei. Mas nada vai acontecer.

— Toda vez que estou distante de Bella e meu celular toca fico com meu coração na mão. — Respirei fundo. — Agora mesmo sinto meu coração apertado, como se alguém ou alguma coisa estive esmagando-o, uma aflição.

Andei ate o banheiro da sala e joguei água em meu rosto.

—É como se fosse algo com a Bella, como se ela estivesse passando por alguma coisa e precisa-se de mim, sinto-a me chamando.

— Ela está com a Mamãe, Alice e Rose, se tivesse acontecido alguma coisa elas entrariam em contato.

— Eu sei, mas...

Meu celular voltou a tocar e corri ate onde o tinha soltado, peguei e atendi sem conferir quem estava ligando.

— Edward? — Era voz de meu pai, ligeiramente alterada.

Imediatamente senti um baque em meu coração.

— Diga pai?

— Edward... — Ele ficou alguns minutos em silencio, que se tornaram torturantes demais para mim. — Emmett está ai com você, eu preciso falar com ele.

Ele tentava me esconder algo, isso era certo.

— O que aconteceu... Por favor, diga logo. — Já fui procurando as chaves do carro por cima da mesa, mesmo sem saber, sentia que algo havia acontecido. — Não me esconda nada pai, eu sinto que aconteceu alguma coisa.

 — Bella está bem meu filho, — Ele respirou fundo— Mas ela foi hospitalizada.

O desespero me tomou, eu estava certo...

— Onde ela esta?

St. Paul’s Hospital.

Estou a caminho.

Emmett que me observava o tempo todo já foi pegando as chaves do volvo.

— O que aconteceu? Você está tão pálido.

— Bella foi hospitalizada. — Falei já caminhado para o elevador, sendo seguido por Emmett.

— Deixe, eu levo o carro. — Emmett falou e eu agradeci mentalmente, pois sentia meu corpo tremulo.

Meu pai não havia dito mais nada a não ser que ela estava bem, mas hospitalizada. Um milhão de coisas passava por minha mente, o que haveria acontecido com ela? E por que minha mãe não havia ligado nem a Rose ou a Alice.

Passei o trajeto todo ate o hospital pedindo a Deus que não permitisse que nada de mal acontecesse com Bella e nossos filhos.

Assim que chegamos corri para pedir informações e logo fui guiado ate uma sala de espera, e o quadro que encontrei me alarmou ainda mais. Alice chorava abraçada a mamãe que também estava com o rosto banhado em lagrimas, Rose conversava com uma enfermeira, mas era possível nota que estava chorando também.

Esquadrilhei o local procurando por meu pai, e não o encontrei, minha mãe percebendo minha presença veio ainda chorando ate mim e me abraçou.

— Onde esta a Bella? — Perguntei já em desespero.

— Ela está sendo transferida para o quarto. —Falou ainda abraçada a mim. — Perdão filho. — Ela falava entre soluços. — Eu não deveria ter deixado Isabella só.

— O que aconteceu? — Perguntei já sentindo as lagrimas rolando.

Ao nosso lado Emmett já estava com a Rose aconchegada em seus braços que chorava desconsoladamente.

— A Tanya ela...

Mamãe começou a falar no momento que uma enfermeira vinha empurrando a maca onde minha vida estava deitada, me aproximei imediatamente e fiquei em choque, sua respiração era curta, mas profunda, ela estava com os olhos fechados e muito pálida, me desesperei.

— Senhor, não podemos...

— Filho? — Meu pai chamava-me, senti sua mão em meu ombro. — Edward, vamos conversar.

— Ela esta tão... Sem vida.

Toquei o rosto pálido dela, sentindo sua pele fria, aproximei nossas faces e beijei seus lábios gelados.

— Ela levou um grande choque meu filho, precisou ser medicada.

Continuei estático, olhando-a.

— Edward deixe-os instalá-la no quarto depois você pode fica com ela. — Eu estava aterrorizado. — Venha filho. — Meu pai me puxou, e com muita dificuldade me sentei em uma das frias cadeiras.

— Eu quero ficar com ela. — Levei minhas mãos ao rosto em desespero. — Eu preciso...

Tentei me levantar, mas fui impedindo por meu pai, o olhei questionando-o.

— Precisamos conversar.

— Mas eu quero esta lá quando ela acorda.

— Ela foi sedada, vai demora um pouco, a despertar— Ele se levantou, — venha filho vamos ate minha sala, sua mãe ficará no quarto com Isabella ate você voltar.

Eu precisava entender o que havia acontecido, Bella estava bem quando saiu de casa e agora estava desacordada sem vida. Sem alternativa caminhei com meu pai ate sua sala.

— O que há com Bella?— Olhei esperando uma resposta e rogando a Deus que não fosse nada grave, eu não suportaria a simples possibilidade já me mutilava. — Há algo com os meus bebês?

—Edward, seus filhos e Isabella estão bem, ela só precisa descansar um pouco, por isso foi sedada ela chegou em estado de choque.

— Mas o que aconteceu?

Perguntei desesperado esperando por uma resposta.

— Tanya tentou empurra a Bella da escada rolante. 

Quem respondeu não foi meu pai, olhei pra porta que acabará de ser aberta e lá estava ela, Alice, seus olhos estavam vermelhos e inchados, sua expressão demonstrava o mesmo que sua voz, ela estava destroçada.

— Foi tudo muito rápido, mamãe ficou com Rose em uma loja enquanto íamos a uma lanchonete, Bella queria um suco — Sua voz estava chorosa. — Só que esquecemos nossas bolsas e voltei para pegar, era tão próximo da loja, o Shopping estava lotado, não vi perigo em Bella fica um único segundo só, eu juro que não vi perigo... Eu sinto muito.

Ela voltou a chorar, seu corpo minúsculo tremia devido aos soluços. Caminhei até ela abraçando-a.

— Shiu... Calma, eu sei que você não teve culpa Alice, não se martirize deste jeito.

— Você não entende, poderia te sido a Bella rolando naquela escada, — Ela chorava descontrolada mente, — Foi horrível, quando eu percebi o alvoroço, todo mundo correndo...

Alice ia falando, mais meus pensamentos estavam em Bella, no perigo que ela havia corrido na aflição que ela deveria te sentido.

— Quando estava voltando da loja percebi que todo mundo corria para o lugar onde Bella havia ficado, próximo a escada, e me desesperei quando percebi que tinha um corpo caindo...  Eram gritos, por todos os lados. — Ela me encarou. — Mas quando cheguei perto vi que Bella estava estática, olhando o corpo que caia... — Alice fitou o vazio e pela sua expressão estava revivendo o momento. — Era a Tanya.

— Tanya?

— Sim, Tanya.

— Como...? O que...?

Meu coração mais uma vez se apertou com a constatação do perigo que Bella havia passando. Condenei-me mentalmente, não deveria ter permitido saírem sem mim. Bella e nossos filhos correram perigo, era meu dever esta com ela, protegendo-a.

— Ela tentou empurra a Bella...

— Santo Deus!

Alice enxugou as lagrimas e continuou falando.

—Angela amiga de Bella estava passando quando avistou Bella como estava distante ela achou melhor chamar por Bella para que ela não se afastasse, quando ela o fez Bella se virou para ver quem a chamava, foi quando a Tanya caiu... Foi por pouco... Se Angela não tivesse por lá... Deus se a Bella tivesse caído... Eu não me perdoaria...

— Mais graças a Deus ela não caiu Alice. — Falei levando-a para sentar na poltrona, papai trouxe um copo com água. — Tome um pouco e tente se acalma, preciso que me conte tudo que aconteceu, pode ser? Onde está a Angela, temos que prestar queixa.

— Ela teve que volta ao trabalho.

— Mas Bella tem o numero dela. — Passei os dedos entre meus cabelos.

— O que foi Edward? — Alice perguntou.

— A Tanya me ligou, antes de papai me avisar...

— Santo Deus! O que ela queria?

— Ela disse que estava sangrando e pediu que eu fosse socorrê-la...

— Ela fez de caso pensado...

— Eu sabia que tinha algo, eu senti como se Bella estivesse me chamando.

— Você tem que tomar uma atitude filho. — Disse meu pai.

— O que eu vou fazer? Já prestamos queixa e nada foi feito.

Minha vontade era de matar aquela filha de uma mãe.

— Ela esta hospitalizada aqui também. — Disse papai.

— O que?

— Ela chegou antes de Isabella.

— Sou capaz de esganá-la.

— Vão fazer a cesariana, a criança corre grande risco. — Disse meu pai.

— Eu só tenho pena da criança é um inocente e não tem culpa pelas loucuras da mãe. — Falei já me levantando, queria esta com Bella.

— Filho?

— Sim?

— Existe a possibilidade de ser...

— Existe... Infelizmente existe.

— E o que você pretende fazer?

_ Ainda não sei, a única coisa que eu quero fazer e pensar agora e na minha mulher e nos meus filhos, depois que tudo isso passar, vou pensar nesta loucura toda.

******

Bella ainda estava dormindo quando cheguei, caminhei ate a poltrona onde mamãe estava e me sentei. Ela percebendo o meu estado de nevos abraçou-me. Aconcheguei-me em seus braços e permiti que minhas emoções falassem mais alto.

Eu parecia um garotinho quando cai da bicicleta e vai chorar no colo da mãe. Eu posso não ser um garotinho, mas me sinto frágil nesse momento como um.

— Calma filho o pior já passou.

— Mamãe, eu falhei com ela...

— Não diga isso Edward, você não tem culpa do que aconteceu.

—Como não? E por minha culpa... Eu que me envolvi com a Tanya...

— Mas você não tem culpa dela ser louca, Edward ela não está em seu estado normal.

— E Bella corre todo perigo, hoje foi minha mulher, e amanha? Será um de nossos filhos?

— Edward não diga isso.

— Ela e louca! Já tentamos de tudo não foi? Conversamos com os pais dela e o que adiantou?

— Eu sei, mais...

— Não tem mais, ela não vai parar. Hoje foi Bella não posso esperar que amanhã aconteça novamente...

— O que você pretende fazer?

— Ainda não sei...

Não pude concluir a frase, pois a porta do quarto foi aberta e minha tia, mãe de Tanya entrou, sua expressão não era boa e em seus olhos havia ódio.

— É com você mesmo que quero falar Edward. — Disse ela com a voz alta.

— Carmem aqui não é a hora nem o lugar. — Disse mamãe.

— Lógico que é — Ela falou por entre os dentes. — É aqui que minha filha esta nesse momento por culpa dele, é a vida dela e de meu neto que corre perigo por culpa de seu filho.

Meu filho não tem culpa de nada, sua filha...

Minha mãe ia continuar a falar, mas toquei seu ombro em um pedido mudo e olhei para cama, ela acompanhou meu olha e percebeu Bella estava se mexendo, com certeza essa movimentação estava perturbando seu descanso.

— Vamos conversar lá fora.

Falei caminhando e esperando junto à porta que minha tia saísse. Eu mais uma vez me vi rogando a Deus, mas nesse momento por orientação, pois me sentia perdido, sem direção.

Meu olhar vagou ate o leito que minha esposa estava, o único som audível no momento era sua respiração. Bella estava tão abatida, indefesa, eu me sentia impotente, vendo a razão de minha vida ali, sem vida sem pode fazer nada.

E para meu desespero tia Carmem caminhou ate Bella. Em fração de segundos eu estava junto delas e mesmo sem me importa com educação puxei minha tia de lá, arrastando-a para o corredor.

— Tenha modos Edward. — Ela tocou seu pulso. — Me machucou.

— Não te quero perto de minha mulher — Respirei fundo tentando me acalmar — Não era minha intenção machucá-la.

—Você só se preocupa com ela?

— Essa mulher é minha vida, vou me preocupar com quem?

— Isso não tem importância, vim aqui pra saber como vai ser, _ seus olhos faiscavam de ódio_  Pra lhe chamar a responsabilidade, seu filho está preste a nascer e Tanya esta muito mal devido à queda que sua mulher proporcionou.

— O que a senhora está falando? Que Bella é a culpada?

— Isso mesmo e vou prestar queixa, — Ela me olhou desafiadoramente. — ela tentou matar minha filha e por culpa dela meu neto, seu filho irá nascer fora de hora, precisará ficar na UTI, queira deus que ele escape.

— Se o seu neto...

— Seu filho Edward...

Respirei fundo e contei ate dez sempre disseram que esse exercício nos ajudava a manter a calma, mas comigo ele parecia não funcionar.

— Se seu neto esta nascendo fora de hora a culpa é única e exclusiva de sua filha. Caso a senhora não saiba ela tentou empurra Bella...

— Isso é mentira, vocês estão querendo encobrir...

— Temos testemunha e assim que MINHA ESPOSA sair daqui prestaremos queixa conta sua filha.

— É por isso que a Tanya vivia chorando, você a despreza, — ela me olhou incrédula. — como pode Edward abandonar minha filha grávida... Ignora não só a ela como ao seu filho? Não lhe toca o coração saber que seu filho estar preste a nascer, que precisará lutar para sobreviver, que nesse momento ele precisará de você, mais que sua querida esposinha...

Olhei pra ele incrédulo.

— A senhora não sabe mesmo? Ou a Tanya aprendeu a ser dissimulada com a senhora?

— Olha como fala comigo...

— Sabe como sua filha ficou grávida? — Ela ia falar, mas não dei oportunidade. — Ela não lhe contou? — Ela prendeu a respiração. — Sua filhinha ficou grávida em uma orgia. Dormiu não só comigo, mas com outros na mesma noite.

— Não me venha com mentiras Edward.

— MENTIRA? — Por mais que tentasse me controla estava difícil, muito difícil. — Essa criança pode ser minha sim, não nego, mas pode ser de qualquer outro que tenha ido pra cama com ela naquela noite.

— Eu não admito que se aproveite do estado da Tanya para tentar manchar a honra de minha filha— ela apontou o dedo para meu rosto. — Só para encobrir suas falhas.

— Minha única falha foi ter participado dessa “festinha”, só fui pra cama com sua filha por que ela estava mascarada. Santos deus a meses eu me escondia dela, ela tentava reatar a todo custo e eu não queria.

— Eu não acredito você está mentido...

— Meu filho está falando a verdade Carmem, a Tanya armou, pra cima dele. — Era minha mãe falando.

— Ele esta querendo correr da responsabilidade, de assumir meu neto. — Ela se virou pra mamãe. — Seu neto, que há esta hora deve esta sendo levado para UTI, enquanto seu filho joga o nome de minha filha na lama.

— Realmente pode ser meu neto. — Minha mãe falou olhando pra mim. — Afinal sua filha foi pra cama com meus filhos.

Vi minha tia dar um passo pra trás e levar a mão ao peito antes de falar.

— Seus filhos? — ela sussurrou.

— Sim Carmem meus filhos, sua filha foi pra cama com Edward e Emmett e como se isso já não bastasse, ela também se divertiu com o Jasper marido da Alice fora outros que estavam na festa.

— Isso é mentira!

— Não, não é.

Minha mãe caminhou ate mim.

— Isabella despertou, vá ficar com sua esposa.

— Obrigado mamãe.

— Espere ainda não terminamos. — Falou tia Carmem em minha direção.

— Não tenho mais nada a falar com a senhora, já disse o que queria.

— E seu filho Edward? — Perguntou ela.

— Se for meu, tomarei as medidas cabíveis isso a senhora saberá.

Não esperei resposta, nada mais me importava, a não ser Bella.

Ela estava apoiada sobre alguns travesseiros com as mãos sobre o ventre, conversava com nossos bebês, seu olhar se conectou com o meu assim que percebeu minha presença.

— Meu amor, que bom que acordou já estava preocupado.

Ela estirou os braços em minha direção e corri para perto dela, abraçando-a.

— Tive tanto medo Edward...

— Shii, o pior já passou e esta tudo bem com você e nossos bebês.

— Ela ia me empurrar, foi por pouco se não fosse a Angela.

— Eu sei a Alice me contou. — Beijei seu rosto ela ainda estava um pouco pálida e gelada. — Está com frio carinho?

— Um pouco, sente aqui comigo me abraçando.

— Lógico minha vida.

Ficamos abraçados em silencio por um longo tempo, eu fazia carinho em suas mãos e beijava seus cabelos, Bella se apertava a mim, seu corpo levemente tremulo.

— Bebê, eu vou cuida de você, se acalme.

— Eu estou calma, é só...

— é só?

— O que aconteceu com a Tanya? Não pergunto por ela, mas sim pela criança.

— Amor, ela foi socorrida... Precisaram fazer uma cesariana para tentar salvar a criança...

— Foi por isso que sua tia veio ate aqui?

— Você...

— Era impossível não ouvir, vocês não estavam falando baixo.

— Desculpe amor...

— Edward, eu quero lhe fazer um pedido.

— O que você quiser carinho.

Ela se afastou de forma que ficássemos frente um ao outro, seu rosto aos poucos ganhando cor, mas ela ainda demonstrava apreensão em seu olhar.

— Eu quero que faça o mais rápido possível o DNA.

— Bella isso não é o momento, não quero você preocupada amor.

— Edward, a Tanya não esta bem, não é a primeira vez que ela tentou algo contra nos, já imaginou se essa criança for seu filho, o que ela pode sofre na mão dela.

— Bella depois falamos disso, você tem que descansar...

— Prometa-me, que fará o mais rápido esse exame. — Ela encostou nossas testas. — Eu ficarei tranqüila e você ficará mais tranqüilo também.

— Carinho e se...

— Se for seu, você vai luta pela guarda dele, não vai deixá-lo a mercê de uma desajuizada.

— Bella...

— Prometa-me Edward, pelos nossos filhos.

— Eu não sei se isso e o melhor a se fazer...

— Você já imaginou o que ela vai fazer, ela é tão obcecada por você que poderá se vira contra essa criança, só para chamar sua atenção.

— Amor...

— Eu tenho medo Edward, por nossos filhos e por essa criança, você tem que prometer que vai pensar pelo menos no assunto, que se está criança for sua você lutará pela guarda.

— Vamos pensar tudo bem?

— Edward...

— Amor me escute agora tudo bem?— Beijei seus lábios levemente. — Eu te amo muito Bella, não existe nada mais importante no universo do que você e nossos filhos.

— Amor...

— Shiii, não quero você se preocupando— Ela tentou falar, mas calei-a com um beijo. — Pelo menos por hoje pode ser? — Ela assentiu e se aconchegou em meus braços mais uma vez.

— Só por hoje. — Ela disse.

Por mais que não quisesse pensar, Bella estava com a razão, existia uma remota possibilidade de ser minha está criança e a duvida só deixaria de existir quando o exame fosse feito. E só com o resultado em mãos eu poderia tomar uma decisão...

— Vai dormir aqui?

— Sim — apontei para o sofá. — Ali.

— Não seja bobo, essa cama cabe nos dois.

— Nos cinco? — Perguntei já sentindo o chute.

— Sim, cabe muito bem nos cinco. — Ela disse sorrindo enquanto se deitava e mostrava o espaço ao seu lado onde me deitei em seguida.

Não demorou muito e minha família veio se despedir. Alice ainda chorou abraçada a Bella, Rose estava um pouco tensa justamente como Emmett e Jasper, meus pais estavam apreensivos por mais que tentassem disfarçar, algo definitivamente não estava bem.

— Algo errado papai? — Perguntei um pouco afastado de Bella.

— Não filho, está tudo bem.

— Serio, não parece.

— Eu fui ver o filho da Tanya...  É uma menina — Sua voz estava temerosa. — Ela é muito frágil, Tanya não fazia o pré-natal, não se alimentava direito. — Ele suspirou — Será um verdadeiro milagre a criança sobreviver.

Um inocente estava com a vida em risco, por culpa das loucuras da Tanya. Como ela não se preocupava com seu próprio filho? Um ser que estava crescendo dentro de seu ventre, que dependia unicamente dela, pra tudo, e ela o privou dos cuidados básicos. Esse ato de desamor só mostrava o ser mesquinho que ela era, desprovido de sensibilidade e sentimentos.

Bella tinha como sempre razão, essa criança seria mais uma vitima nas mãos de Tanya, ela seria capaz dos atos mais insanos, só para ter a atenção voltada a ela... Deus ate que ponto ela iria?

Voltei meu olhar para Bella, ela me sorriu, e esse gesto aqueceu meu coração, ela estava bem, havia passado por maus momentos, mas agora estava bem... E isso me bastava, só seu bem estar e de nossos filhos me importava agora. E faria de tudo para protegê-los. 

Fim Por Edward

A culpa de nossos fracassos não deve recair sobre inocentes...

Ela esta sobre aqueles que não souberam discernir paixão de obsessão

(Naiara)

 

                                            

                                             Capítulo 24

                                                 Um Anjo

 

Isabella se revirou na cama, tentando encontra uma posição que não incomodasse tanto, já havia passado a noite toda sem pregar os olhos, isso vinha acontecendo a uma semana. Uma semana. Desde que havia voltado do hospital, uma semana que Edward a mimava de todas as formas e não saia de perto dela por nada.

Mais uma vez Edward transferiu sua sala da Cullen & Masen Advocacia para a biblioteca da mansão Cullen, a única maneira dele se concentrar no trabalho era estando perto de sua esposa, embora Isabella tenha tentado argumentar de todas as formas que não havia necessidade para tanto, e garantido que não sairia sem ele, nada adiantou, Edward bateu o pé e levou a frente sua decisão.

Esme adorou a idéia e em um dia fez as mudanças necessárias no ambiente, estalou um sofá cama no local, um lugar que Bella passou a usar com freqüência, não conseguia dormir, mas passava grande parte de seu dia lendo ou simplesmente ficava admirando seu lindo e sexy marido, o que não passou despercebido aos olhos de águia de Alice em sua visita na tarde anterior.

 

Flashback

 

— Enxuga essa baba. — Disse Alice sorridente. — Você fica hipnotizada secando ele, até parece que não o tem a seu alcance Belinha. — Ela sussurrou com a certeza que só Isabella podia escutá-la. — Faz quanto tempo que estão na seca?

— Alice!

— Quanto tempo? — Insistiu a baixinha.

— Está tão visível assim?

— Ô se está, você não esta nada bem, — Isabella a olhou de sobressalto. — Não fique assim, não que esteja horrível, mas você não consegue disfarçar Bella já se olhou no espelho?

— Alice eu não...

— Você parece que vai saltar no Edward a qualquer momento e atacá-lo. — Ela sorriu. — E olhe pra ele, — ela fez sinal com a cabeça em direção ao irmão que estava concentrado demais, com alguns papeis na mão, não percebendo a conversa das duas. — de olheiras, e trabalhando feito um condenado, isso tudo por quê? Hã? Ele está canalizado suas energias no trabalho, só por uma razão. — Ela sorriu. — Estão sem sexo!

— Edward sempre gostou de trabalhar. — Disse Isabella em alta defesa do marido e dela própria.

— Não estou dizendo o contrario. — Alice sorriu gentilmente. — Sei o quanto ele é comprometido com o trabalho, mas a forma que ele te olha...

Isabella baixou a cabeça constrangida, não que sua cunhada e melhor amiga a envergonhasse, não, isso não, ela e Alice sempre foram confidentes, e nenhum assunto era constrangedor entre elas. E mais uma vez a baixinha estava certa.

— Ele está com receio de me machucar. — Por fim falou.

— Por quê? Está sentindo alguma coisa? Passou mal, ou alguma coisa desse tipo?

— Não! Mas você conhece seu irmão. — Suspirou Isabella. — Ele acha que sexo não me fará bem.

— E você não concorda com ele, correto?

— Lógico que não concordo, nem dormindo direito estou. Sinto falta...  Você sabe.

— Sei sim, — Alice estrondou em uma gargalhada. — Já conversou com sua médica e se certificou que está liberada?

— Falei com ela por telefone e contei meus receios, alias os do Edward. — Sussurrou. — Ela veio até aqui e me examinou e disse que estava tudo bem, mas seu irmão, quando coloca uma coisa na cabeça...

— E se tratando de você, é que ele fica em alerta mesmo.

— Mas eu estou bem, e vou entra em combustão se ele continuar com esse pensamento.

— Ora Belinha o tente... O seduza... Seja uma travessa com ele!

— E você acha que não tentei? — Isabella se levantou chamando Alice, o que chamou a atenção de Edward.

— Precisa de alguma coisa carinho? — Perguntou ele se levantando e vindo até ela.

Há sim preciso de algo de 24 cm dentro de mim e você como um carrasco está me negado!

Pensou ela em dizer, mas mordeu os lábios e si limitou a sorrir.

— Não amor, só irei até a cozinha fazer um lanhe com Alice, você quer?

— Não. — Disse ele beijando-a levemente nos lábios. — Poderíamos sair hoje e jantar fora o que acha? — Disse ele quando se separou. — Se você estiver se sentindo bem, lógico. — Completou acariciando o ventre dela.

— Estou ótima Edward! — Ela o devorava com os olhos em chamas da mesma forma que o dele estava. Isso não se passou despercebido aos olhos de águia da baixinha. — Vamos sim jantar fora será maravilhoso. — Disse Bella por fim.

— Ok, carinho vou terminar por aqui em pouco mais de uma hora aí sairemos cedo, de repente vamos ao cinema.

— Tenho uma idéia melhor para passarmos o tempo. — Falou Isabella baixinho, mais não impediu que o marido escutasse.

— Carinho! — Ele a abraçou e sussurrou em seu ouvido. — Não faça isso comigo, sabe o quanto é difícil ficar ao seu lado me controlando, você tem que colaborar comigo amor.

— Eu vou ter uma combustão e tudo por culpa sua Edward! — Foram às palavras dela antes de sair da biblioteca, deixando-o sozinho.

Isabella e Alice passaram o resto da tarde conversando, Alice por sua vez falou da apreensão que estava sentindo em relação à criança, que ainda se encontrava na Unidade de Terapia Intensiva, neonatal. E do descaso da Tanya durante a gravidez e o comportamento repugnante da Carmem com a criança.

— Você foi vê-la? — Isabella perguntou?

— Não resisti e fui sim, ela é muito pequenina, e ainda corre risco de vida.

— E a Tanya?

— Ela ainda está “viva”, bem que poderia ter morrido logo!

— Alice!

— Bella, ela é uma pessoa sem escrúpulos, egoísta, é por culpa dela que essa criança está entre a vida e a morte.

Alice ficou um tempo fitando o vazio, tomada pelas lembranças do seu passado.

A dor e angustia ainda estava presente, mesmo através das lembranças a dor era real demais, o que não passou despercebido a sua amiga.

— Alice... Sei que ainda dói, mas...

 — Me pergunto se um dia essa dor ira passar, — ela fitou Isabella com os olhos marejados de lágrimas. — Eu tento tanto Bella, não me remeter aquele tempo, não reviver cada segundo, mas às vezes não sou forte o suficiente... Não fui forte o suficiente para manter meu bebê.

— Ei não diga isso, você se cuidou, você amava seu filho, mesmo estando longe de todos, passando por tudo sozinha, você não desistiu — Isabella abraçou sua amiga — Você amava a criança que crescia dentro de você e tenho certeza que seria uma mãe excepcional...

Alice chorou um bom tempo nos braços da amiga, era difícil, mas estava tentando superar essa perca, mas os acontecimentos dos últimos dias estavam acabando com suas forças. Ela que amava e queria seu filho o havia perdido, apesar de todos os cuidados que teve durante a gestação.

Não entrava em sua cabeça o fato de Tanya ter sido tão leviana com um inocente, e ela temia pelo futuro dessa menina caso ela sobrevivesse.

Conversaram sobre a possibilidade da menina, ser filha de um dos irmãos Cullen ou do Jasper, era difícil, doloroso até, constatar essa verdade, mas se realmente fosse comprovado à paternidade de um dos envolvidos, elas não poderiam de forma alguma permitir que essa criança ficasse a mercê das loucuras da Tanya. Embora a mesma não estivesse em bom estado de saúde, mas como se diz que vaso ruim não se quebra fácil... E a prova era que Tanya ainda continuava respirando.

— O que Edward diz sobre o assunto?

— Desde que saímos do Hospital ele não falou mais nada, está na espera, não entendi bem por que, mas ele não pôde fazer o exame de DNA ainda, sua tia teria que autorizar já que Tanya ainda está desacordada.

Segundo os médicos que prestaram socorro Tanya havia batido com a cabeça nos degraus durante a queda e de encontro com o chão, causando sangramento pela boca, nariz e olhos, desmaiando na hora.

Devido ao estado crítico que ela chegou ao hospital, foi necessário fazer uma cesariana de emergência na tentativa de salvar a criança, mas assim que acabou a cesariana Tanya havia entrado em coma.

— Carmen se negou a autorizar, disse que a menina é do Edward e ponto final. — concluiu Bella.

— Mas ele entrou na justiça?

— Sim o fez, e esta na espera da resposta que sairá ainda essa semana, segundo ele, como é um caso que envolve uma menor será julgado com urgência.

— Jasper me disse que iria fazer o exame também.

— O Emmett também vai fazer, Rose pediu.

— Só espero que saia logo essa autorização judicial. — Falou Alice.

O resto da tarde passou entre conversas e no início da noite quando Edward saiu da biblioteca, Bella tinha em mente sabotar o passei deles no intuito de ficarem na cama fazendo algo melhor, mas seus planos foram por água a baixo, pois não só eles como toda família Cullen iria jantar fora.

É mais uma noite Bella rolou na cama sentindo o fogo que percorria seu corpo, o que piorava com a presença tão máscula de seu marido ao seu lado. Não que ela reclamasse dos braços fortes que a envolvia, e o cheiro inebriante que emanava do corpo dele. Não ela não era louca de reclamar, mas com toda certeza ela se queimaria toda.

Como seria possível controlar todo esse fogo que a estava queimando, estando tão perto do estopim?

Fim flashback. 

 

Isabella suspirou saindo de suas lembranças e tocou seu ventre, seus bebês estavam chutando.

— Meus amores, deixe a mamãe dormir um pouquinho. — Sussurrou acariciando-os. — O que está acontecendo, estão muito agitados, mamãe sabe que está apertado ai dentro, mas falta tão pouquinho agora.

Ela suspirou e tentou em vão encontra uma posição confortável, vendo que não conseguiria resolveu se levantar, uma olhada ao relógio viu que já passavam das oito horas, o melhor seria levantar-se e caminhar um pouco.

 O barulho da ducha indicava que seu marido estava no banho, pobre Edward, uma semana que não dormia bem, sempre preocupado com ela, sempre velando suas noites em claro.

Uma idéia passou por sua cabeça, quem sabe Alice tinha razão, talvez se ela o tentasse da forma correta tivesse um bom resultado. E com isso em mente se levantou, seguindo para o banheiro, a porta entre aberta a presenteou com uma maravilhosa visão, Edward estava sob a ducha de olhos fechados, à água escorrendo pelo seu corpo escultural era de tirar o fôlego de qualquer mortal.

Com passos lentos Isabella foi se aproximando, queria apreciar de perto, cada detalhe daquele corpo que estava levando-a a loucura. Santo Deus! Como ele pode ser tão gostoso assim? Isso era injustiça com qualquer sanidade. Principalmente a sua...

Tanta gostosura, que peitoral, que abdome... 

Edward virou-se debaixo da ducha e Isabella apreciou seus ombros lagos e sua bunda perfeita, não que fosse aquela bunda redonda, ela era na medida certa, e dava uma vontade enorme de mordê-la. Mais uma vez ele se virou e Bella pode contemplar a visão do paraíso, não que ele estivesse ereto, duro, mas seu pau era de dá água na boca.

E ela estava salivando.

Queria pegar seu membro, beijá-lo, lambe-lo, sugá-lo, queria senti-lo, quente, duro e pulsante, crescendo em sua boca enquanto ele estocasse freneticamente até explodir em sua garganta e quando isso acontecesse não desperdiçaria nenhuma gota sequer de sua essência.

Esses pensamentos estavam lhe levando a loucura.

E Isabella estava quente como o inferno, sentia as ondulações de eletricidade já tão conhecidas percorrendo seu corpo, e culminando em sua carente, mas totalmente encharcada boceta. Edward a levaria a loucura se não saciasse seu desejo de tê-lo dentro dela, agora.

Santo Deus! Uma única semana sem sexo e já estava subindo pelas paredes. Desde quando havia se tornado uma pervertida?

Se bem que, não poderia ser considerada uma pervertida por esta desejando seu próprio marido, poderia?

Que culpa tinha se não conseguia dominar seus desejos, e bem na verdade não queria dominá-los, queria sim, estar nos braços dele naquele momento, ser prensada conta a parede do Box, ao ser preenchida por ele.

Quem poderia condená-la por querer ir ao paraíso?

Qual mulher em sua sanidade mental perfeita iria negar a si mesma essa oportunidade, afinal ele não era qualquer Homem, era seu marido... Seu Homem!

— Bebê? — Chamo-a Edward quando percebeu sua esposa parada em frente ao Box, com um olhar que o queimava por inteiro. — Venha tomar banho comigo. — Ele sorriu e estirou a mão chamando-a e ela não pesou duas vezes.

As roupas foram descartadas rapidamente e ele gentilmente a puxou para debaixo da ducha. Bella se assustou ao sentir a água gelada que caia sobe o corpo dela, e olhou pra ele questionando-o.

— Só com banho frio para me manter calmo, perto de você. — Disse ele alisando seu rosto. — Te desejo demais carinho, acha que é fácil pra mim, deitar ao seu lado sem poder te ter?

Isabella espalmou sua mão no peito de Edward e se assustou com a temperatura que emanava dele, mesmo em baixo da água gelada, ele estava quente, como se estivesse febril. Olhou em seus olhos e viu desejo e luxuria que eles transmitiam, reconhecendo neles o reflexo dos dela.

— Eu te quero Edward.

— Eu sei amor, mas tenho medo de te machucar...

Isabella o beijou com posse, demonstrando todo desejo que estava sentindo, como resposta teve sua boca invadida pela língua de seu marido, ele retribuía da mesma forma, com fome e desejo.

Descendo sua mão até o membro já ereto dele, ela o acariciou, arrancando gemidos roucos, isso a incentivou a continuar. Ele estava no limite, ela só precisaria empurrá-lo um pouco. Continuou acariciando o pau dele, que pulsava em sua mão.

Ela chupou sua língua, e mordeu seu lábio inferior, desceu beijando e dando pequenos chupões em seu pescoço. Quando chegou ao seu peito deu atenção ao seu mamilo e o lambeu, sentindo-o enrijecer, mordeu levemente fazendo seu marido estremecer.

— Bella! — Ele tentou em vão pará-la.

— Eu preciso de você Edward, estou enlouquecendo!

— Não podemos...

Ela o encarou por longos segundo antes de pegar uma de suas mãos e levá-la a sua vagina. Ele suspirou e penetrou um de seus dedos.

— Céus, tão molhada e quente, está queimando! — Disse ele.

— Eu preciso de você amor.

Ele sentiu seus dedos sendo sugado por uma fornalha, sim, ela estava queimando viva, e à medida que ele se movia dentro dela ela rebolava em sua mão. Não poderia negar a sua esposa, o desejo que ele mesmo estava sentindo, queria possuí-la ali mesmo, dentro do Box, mas não poderia, teria que tomar cuidado para não força muito e machucar ela ou aos seus filhos.

— Vamos para cama, carinho.

— Não quero ir pra cama, quero você aqui, agora.

Sua voz era suave e rouca, o que o colocaria condenadamente duro, isso se ele já não o estivesse. Ela se virou empinando sua bunda pra ele.

— Quero sentir você me tomando, me prensando contra a parede. — Ela encostou-se a ele sentindo o membro duro pressionado sua bunda e rebolou.

— Bella! — Exclamou ele com a voz rouca. — Desse jeito não consigo me controlar.

— Não se controle meu amor, me tome!                

— Eu quero fazer amor com você bebê. — As mãos dele deslizavam pelas laterais do corpo dela. — Quero sentir sua boceta me esmagando — Bella gemeu só em escutar sua voz rouca. — Quero que você rebole bastante no meu pau, mas para isso preciso estar seguro que esteja confortável pra você carinho.

— Aqui está confortável — Ela rebolou esfregando sua bunda no membro dele. — Não ver o quão quente estou Edward? Não percebe? Então me toque. — Ela levou novamente um das mãos dele ate sua gruta.

— Infernos! Desse jeito você me mata Bella. — O membro dele estava latejando, duro feito pedra. Seu corpo gritava por ela da mesma forma que o dela clamava pelo dele. — Se apóia na parede. — Ordenou ele.

Imediatamente ela o obedeceu.

— Se lhe incomodar, se sentir qualquer incomodo me avise.

— Aviso!

Ele afastou suas pernas e segurando seu membro pincelou em sua boceta, brincando com ela, torturando-a, fazendo-a gemer. Mas não resistiu muito tempo e em uma punhada dura a penetrou, fazendo ambos gemerem.

Iniciou com movimentos lentos, mas o desejo que queimava a ambos era demais e não permitia calmaria entre eles, por mais que tentassem se conter era inevitável. Então estocadas que começaram lentamente em questão de segundos estavam em ritmos acelerados.

Uma multidão de sensações invadia o corpo de Isabella, que tremia a cada deliciosa invasão do membro rígido de seu marido. Ela levou uma das mãos a seu clitóris e começou a movê-lo em movimentos circulares.

Edward aumentou os ritmos, empurrando freneticamente dentro e fora, sentindo seu membro ser esmagado pela vagina apertada de sua esposa. Não conseguiria descrever o prazer opressivo que estava sentindo naquele momento. Sentia-se perto, muito perto de chegar ao clímax.

— Rebola gostosa nesse pau, não era isso que desejava?

Bella apoiou as duas mãos na parede fria do box, curvando seu corpo, sentindo cada punhalada dele, era delicioso, nada se compararia ao prazer que estava sentindo no momento, ela o sentia fundo, tão fundo quanto ele podia, mas desejava mais, muito mais, nunca seria o suficiente, então rebolou e empurrou seus quadris de encontro a ele, dançando de acordo com suas punhaladas.

— Carinho, que boceta gostosa!

— OH Deus! Eu... Vouuuuuuuu!

Ela gritou já sentindo perpassar em seu corpo a agonia maravilhosa do seu orgasmo que cresceu violentamente, fazendo-a gritar por ele, no momento que a levou a alçar vôo.

— Edward!

— Sim, carinho goza! Cobre meu pau com seu gozo.

As mãos dele seguraram-na pelos quadris com firmeza enquanto continuava estocando freneticamente dentro da quente e apertada vagina de sua esposa. Seu corpo inteiro convulsionava, até que explodiu.

— Bella! — Ele gritou.

Os corpos de ambos estavam trêmulos, as respirações fora de compasso. Lutando para manter o equilíbrio ele saiu lentamente de dentro dela, sustentando-a em seus braços, ela estava mole, com os olhos fechados, mas com um sorriso enorme nos lábios.

— Sente-se bem, bebê? — Perguntou ele apreensivo e já se condenando mentalmente por ter sucumbido ao desejo.

Isabella movimentou a cabeça depois de voar tão alto, de alcançar o paraíso, era incapaz de formular uma resposta coerente, era impossível encontrar um filete de voz descente. Ela ainda sentia as sensações que havia lhe invadido, uma maravilhosa sensação que ela poderia suportar, sempre!

Edward a sustentou em seu peito e beijou o topo de sua cabeça, sentindo os batimentos descompassados dos corações de ambos. Cuidadosamente banhou sua esposa e prendendo uma Isabela totalmente sonolenta em seus braços ele caminhou até a cama onde a enxugou e carinhosamente a vestiu.

— Eu te amo. — Ela murmurou, quando ele se deitou junto dela puxando-a para seus braços.

— Eu também te amo, carinho.

Com o corpo cansado, o desejo saciado, o sono que havia lhe abandonado durante uma semana deixando-a exaustiva, lhe tomou. E aconchegada nos braços fortes e protetores de seu marido ela se permitiu relaxar.

E então ela dormiu.

Um sono tranqüilo, sem sonhos ou perturbações, simplesmente dormiu.

Isabella abriu os olhos lentamente e por um momento não lembrou onde estava, piscou os olhos varias vezes, até que a consciência ia lhe voltando, se espreguiçou. Estava sozinha na cama, olhou ao relógio e se espantou com o adiantado da hora, já eram 18 horas? Teria dormido o dia todo?

Sorriu diante das lembranças, tinha conseguido, tinha sido travessa o suficiente para empurra Edward ao limite, o levando a desistir da loucura de fica sem tocá-la, onde já se viu? Custava ele entender que era justamente isso que ela precisava.

— Que sorriso lindo.

Disse ele entrando, com uma bandeja enorme nas mãos. Vestido apenas com uma calça de moletom cinza. O que o deixava tentadoramente sexy.

— Estou de volta. — Disse ele sorrindo. — Sentiu minha falta?

— Muita!

— Fico feliz em saber.

Ele depositou a bandeja em cima da cama e a beijou levemente.

— Como se sente? — Apesar de estar sorrindo, notava-se preocupação na voz dele.

— Melhor impossível, meu amor. — Disse ela sorrindo, — Você sempre é cuidadoso, nem lembro como vim parar aqui na cama.

— Você praticamente desmaiou na ducha. — Ele alisou seu rosto. — Fiquei preocupado.

— Não deveria. — Ela pegou um iogurte que estava na bandeja e começou a tomá-lo. — estou bem, juro.

— Não faz mais isso. Não me tente desse jeito.

— Foi tão bom tentá-lo. — Ela disse sorrindo e alisando as pernas dele. — Sabe estou com vontade de tentá-lo agora. — Disse ela passando os dedos pelo peitoral descoberto.

— Ei, — ele pegou a mão dela e beijou, mas manteve afastada de seu peito. — Você tem que comer, passou o dia dormindo, descansou, mas não se alimentou.

— Mas depois posse lhe tentar? — perguntou ela com um sorriso travesso nos lábios. — Ainda não matei minha vontade de você.

Ele gargalhou espontaneamente da forma deliciosa que só ele sabe fazer, enchendo o quarto do som gostoso, antes de vir pra cima dela na cama, pegando-a desprevenida diante da atitude dele.

— E você acha que já matei minha vontade de estar dentro de você? Nunca vou me saciar de você carinho, sempre vou querer mais e mais.

— Isso me deixa muito feliz!

E ele a beijou, não um beijo casto e calmo, foi um beijo quente com desejo e fome, cheio de promessas, só se afastaram quando ambos estavam sem fôlego.

— Agora coma, eu quero meus filhos fortes.

— Há eles são fortes, eu que sinto os chutes deles e posso lhe garantir isso.

E como confirmação ao que Isabella dizia, Edward sentiu o chute em sua barriga que estava colada ao ventre dela.

— Ei, meus amores, devem estar com fome não é? Já que a mamãe dormiu a dia todo. Mas não se preocupem papai já providenciou uma bandeja enorme com comidas deliciosas para vocês. — Ele beijou o ventre dela — Amo vocês!

Bella sorriu e agarrou a bandeja, onde tinha vários tipos de comida. Leite, suco, bolo, torradas, geleias, queijo e vários tipos de frutas.

— Quem preparou essa bandeja?

Ela continuou comendo esperando a resposta dele, que a olhou ofendido.

— Desse jeito você me ofende, como quem preparou? Até parece que não sou capaz de organizar uma simples bandeja.

— Não é isso amor, só que...

— Tudo bem, eu assumo, mamãe me ajudou, mais só um pouco, o resto eu fiz tudo.

— Obrigada, amor, está tudo uma delicia.

Uma batida na porta chamou a atenção deles.

— Posso entrar? — Era Esme.

— Claro mamãe, entre.

— Oi Isabella, dormiu bem? — Perguntou ao se aproximar da cama.                

— Dormi sim. — Ela continuou comendo.

— Desculpe eu vim até aqui para atrapalhar. — Ela disse sorrindo.

— Esme, você não atrapalha nunca.

— O que foi mãe? — Edward perguntou depois de estudar o semblante de sua genitora.

— Seu pai ligou... Ele... Ele pediu para avisar a vocês...

Ela se calou apreensiva e olhou a Isabella.

— Algum problema Esme?

— Bem, Carlisle pediu que avisasse a todos que a menina, teve uma piora.

— A neném... — Isabella iniciou a frase, mas parou e olhou ao seu marido. — Você não acha que deveria ir conhecê-la Edward.

— Eu não me sinto, preparado.

— Eu já avisei ao Emmett e a Jasper. — Ela suspirou. — Seu pai e eu estamos temerosos por ela filho, ela está muito fraca, o quadro dela não é bom.

— Eu sinto tanto Esme. — Disse Isabella.

— Eu sei Isabella, você tem sentimentos maternos, — Ela sorriu. — Meus netos terão uma ótima mãe. — Ela sorriu ao filho antes de sair.

Edward ficou calado enquanto Bella terminava de comer, cada um perdidos em seus próprios pensamentos.

Isabella sabia que não poderia interferir nas decisões tomadas por Edward, não seria fácil para ela, e isso ela tinha plena consciência, se a menina fosse filha dele, seria doloroso, seria uma lembrança viva de tudo que aconteceu iria sofrer muito. Isso era seu lado racional que lhe alertava.

Mas seu lado emocional lembrava-lhe. Era um ser inocente, que merecia crescer em um ambiente saudável cheio de amor.

A menina era filha da mulher que havia feito de tudo para separá-la de Edward, uma mulher frustrada por não ter sua obsessão correspondida, que chegou ao ponto de tentar matá-la, uma insana.

Mas que culpa esse bebê teria? Por que negá-la o convívio com pessoas capazes de amá-la verdadeiramente.

Isabella sabia que não poderia transferir quaisquer sentimentos de desprezo e pena - os únicos sentimentos que Tanya despertava nela - para essa criança, ainda mais com a possibilidade de ser filha de Edward.

Ela seria capaz de amar a essa criança da mesma forma que amava a Edward? Ou melhor, seria ela capaz de amar essa criança como já ama seus filhos?

Sim, ela seria capaz de amar uma inocente, e protegê-la.

Muitos poderiam julgá-la, ou até mesmo condená-la, mas sua decisão, já estava tomada.

Edward sabia o que deveria ser feito, e o bem da verdade já estava tomando as providencias necessárias. Já havia entrado com a ação judicial para conseguir a autorização e fazer o exame, e por sorte havia ido parar nas mãos de um velho conhecido, o que facilitou as coisas, já havia conversado com ele enquanto Bella dormia e na manha seguinte, não só ele como os outros estavam autorizados a fazer o exame de DNA.

Mas agora estava apreensivo e se não desse tempo? Se a neném estava tão mal assim, não seria melhor antecipar o exame?

Não se perdoaria se descobrisse que era sua filha, levaria essa culpa consigo até seus últimos dias. Jamais se perdoaria por ter engravidado Tanya e uma vida inocente, estivesse pagando pelos erros dele.

Sim, ele se culpava, mas ao mesmo tempo questionava a Deus. Como, ele poderia ter protegido essa criança? Por que nunca lhe passou pela cabeça fazer esse exame antes? Talvez se tivesse pensado, essa criança estive bem.

— Ei baby? — Isabella toco-lhe na testa onde estava franzida, em sinal de preocupação. — O que está lhe preocupando?

— Eu...

Ele passou os dedos entres os fios de cabelos totalmente desorganizados, demonstrando o quanto estava frustrado, levantou da cama e começou a caminhar de um lado para o outro.

— Eu me sinto culpado por essa menina estar mal.

— Ei? Você não tem culpa amor.

Isabella se levantou e foi até ele, ficou em sua frente, sua estatura média não permitia ficarem na mesma altura, mas ela ficou na ponta dos pés e o olhou fixamente.

— Você não tem culpa da Tanya ser uma louca de pedra, se essa criança está entre a vida e a morte a culpa e dela.

— Eu sei, — ele suspirou — Mas eu poderia ter...

— Ter o que? — Perguntou Isabella com os olhos tristes. — Ter ficado com ela?

— Não amor! — Ele a pegou  pela cintura, puxando-a de encontro ao seu corpo. Ou pelo menos o que poderia ficar próximo, já que o ventre volumoso dela os impedia de ficar colados.

— Essa seria a única forma de você ter protegido essa criança. — Ela murmurou de encontro ao peito dele.

— Eu jamais lhe deixaria bebê, por mulher nenhuma. — Ele a afastou encarando-a. — Você e nossos filhos é o que tenho de mais precioso em minha vida, sem vocês eu não sou nada.

— Essa menina pode ser sua filha. — Ela disse encarando-o.

— Eu não sinto como se fosse. — ele acariciou seu ventre. — Eu sinto uma ligação inexplicável com nossos filhos, sinto uma ligação com você. — Ele a olhou. — Quando falo de nossos bebês, meu coração se enche de alegria, sinto uma emoção sem tamanho. Estou ansioso para que eles cheguem, não vejo à hora de pega-los em meus braços, ver seus rostinhos, seus corpinhos pequenos. — Ele ia falando e as lagrimas que marejavam seus olhos iam rolando. — Eu me sinto ligado a eles, você entende?

— Amor, — Ela também estava emocionada. — Lógico que entendo, mas você sempre esteve por perto, sentindo-os, passando noites em claro, alisando minha barriga. — Ela sorriu. — Conversando com eles.

— Eu os amo, e por eles daria minha vida.

— Eu sei, Edward. — Ela respirou fundo. — Você não conviveu com a Tanya durante a gravidez, não se criou um laço entre você e a menina. — Ela o encarou, sabia que à hora seria essa, ou não teria mais coragem, afinal já havia se prometido que não se meteria em assuntos que não lhe dizia respeito. — Por que não vai até o hospital conhecê-la?

— Bella, eu não sinto que ela seja minha.

— Mas pode ser. — Ela tocou em seu rosto. — Pode ser a única oportunidade de você... Vê-la com vida.

Isabella mais uma vez estava com a razão Edward pensou, se realmente fosse sua filha, ele deveria ao menos conhecê-la. Mas sabia que não teria forças para ir sozinho, sabia que não poderia pedir isso a sua esposa, mas só ao lado dela se sentia forte o suficiente para ir ate aquela UTI.

— Bella... Eu sei que não tenho direito de lhe pedir isso, mas...

— Amor, fale.

— Você iria comigo?                                                                                                            

— Conhecer a menina?

— Sim, eu sei que não devo lhe fazer esse pedido, mas...

— Eu vou!

Mesmo tendo feito o convite, e sabendo que Bella não lhe deixaria sozinho nesse momento, a resposta dela o pegou de surpresa.

— Você vai?

— Estarei do seu lado Edward.

— Obrigado, amor. — Ele abraçou-a fortemente. — Muito obrigado.

****

Voltar ao hospital não era fácil, mas Isabella sabia que teria que ser forte, afinal ela mesma já tinha tomado sua decisão, então respirou fundo quando desceu do volvo e aceitou de bom agrado os braços de seu marido ao redor de seus ombros.

Caminharam em silencio, até a recepção, onde Edward se identificou. Antes de sair de casa ele havia ligado para Carlisle avisando que estaria indo conhecer a menina, e o mesmo providenciou para que ele tivesse permissão de entra na UTI.

Mas o que surpreendeu aos dois foi à presença de todos.

Jasper estava abraçado a Alice em uma das poltronas, Emmett e Rose estavam igualmente em outra poltrona no canto da sala e ambos os casais demonstravam o quanto estavam apreensivos.

Depois dos comprimentos de praxe, sentaram-se também a espera de Carlisle, pois o mesmo havia pedido que os aguardasse.

— Papai está terminando de atender sua ultima paciente. — Disse Emmett. — Ele disse que aguardássemos por ele.

— Vocês já foram conhecer a meninas? — Perguntou Isabella.

— Ainda não. — respondeu Rose.

O tempo parecia ter parado, até que a secretária de Carlisle aparecer e lhes avisou que o pai estava os aguardando.

— Boa Noite!

Cumprimentou ele assim que os três casais entraram em sua sala, e indicou o jogo de poltronas que ficavam em um dos cantos do consultório para que os mesmo sentassem.

— Não vou fazer rodeios, até por que não temos tempo pra isso. — Disse ele suspirando.  — Hoje a menina foi submetida a uma serie de exames, ela não esta evoluindo como o esperado, apesar de todo esforços da equipe medica.

— O que ela tem? — Perguntou Alice.

— Ela nasceu com problemas cardíacos. — O choque era visível nos semblantes de todos, mas Carlisle continuou explicando. — A má formação cardíaca em recém-nascidos são chamadas de cardiopatias congênitas, que é toda alteração na estrutura ou na função do sistema cardiovascular.

— E por que ela nasceu assim? — Perguntou Alice. — Tem uma causa específica papai?

— Muitas vezes não tem causa, filha. Mas pode estar relacionada à rubéola materna, ao alcoolismo, uso de algum tipo de droga no período da gestação, ou de algumas síndromes genéticas com certas anormalidades nos sistemas cardiovasculares.

— A vadia da Tanya, vivia enchendo a cara, não duvido que tenha se drogado também. — Disse Alice.

— Ela vai sobreviver Carlisle? — Perguntou Isabella.

— Vamos lutar para isso. Hoje já foram feitos vários exames, ela foi examinada por uma especialista amiga minha, o problema e que ela esta muito abaixo do peso, ela nasceu com 800 gramas.

— Ela pode não resistir. — Disse Rose em um fio de voz.

— Isso mesmo, ela pode não aguentar. No momento ela esta lutando para sobreviver, se conseguirmos mantê-la viva até ela ganhar peso suficiente, dentro de um mês ela poderá ser submetida a uma cirurgia.

O silencio tomou conta do lugar quando Carlisle terminou de explicar a situação real da menina, que poderia ser sua neta.

— Ela poderá fazer o exame de DNA? — Perguntou Edward. — Não está frágil?

— Poderá sim, na verdade, o sangue já foi coletado do cordão umbilical quando e menina nasceu. — Ele olhou fixamente cada rosto ali presente. — Eu pedi que fosse coletado. — Ele suspirou. — A Carmem não está colaborando muito, hoje mesmo para fazer os exames passei por cima dela.

— Como assim? — Perguntou Jasper.

— Ela disse que não vai lutar pela vida da neta se a filha está morrendo, e disse que se a criança escapar vai dá-la para adoção.

— Papai não tem como intervir? — Perguntou Alice.

— O hospital está fazendo tudo que pode, e vai continuar fazendo. Mas ela precisará de cuidados, que não cabe ao hospital fornecer, enquanto ela estiver aqui faremos tudo que estiver ao nosso alcance, mas quando ela receber alta? O que será dela?

— O pai biológico pode entra na justiça requerendo a guarda da criança. — Disse Edward.

— Isso mesmo. — Suspirou Carlisle. — Preciso que vocês façam o DNA, não posso permitir que uma Cullen, seja dada a adoção. — Ele deu a volta e sentou em sua cadeira. — Nosso laboratório já providenciou tudo só estão esperando por vocês.

— E se nenhum de nos for o pai? — Perguntou Jasper.

— Já pensei nessa possibilidade, e quero saber os nomes dos outros para entra em contato. Não podemos deixar essa criança nas mãos da Carmen, ela já demonstrou não se importar com ela, não é possível que o pai da criança não tome um providencia.

— Quem procuramos no laboratório? — perguntou Emmett.

— Digam que foram fazer o DNA, já tem uma técnica à espera de vocês.

Os três se levantaram, e saíram da sala, deixando suas esposas na companhia de Carlisle.

— Sinto muito por tudo isso. — Disse Carlisle olhando a sua filha que estava encolhida com o olhar perdido no vazio. — Alice?

— Sim papai?

— Tudo bem?

— Sim, claro.

— Eu não queria ver vocês passando por isso, sei que não é fácil.

— A criança não tem culpa. — Disse Rose.

*****

Meia hora depois já haviam coletado o material para o exame.

— Quando sairá o resultado? — Quis saber Emmett.

— Em vinte e quatro horas. — respondeu a técnica responsável.

— Então amanha há essa hora já teremos o resultado em nossas mãos? — Perguntou Jasper.

— Sim, amanhã neste mesmo horário, já estará disponível.

— Ok, obrigado, pelas informações. — Agradeceu Edward.

Caminharam de volta para o consultório do Carlisle onde encontram suas esposas, ainda conversando com seu pai.

— Amanha saberemos o resultado. — Disse Emmett logo que se sentou junto de Rose.

— Seu pai já entrou em contato com o Felix e Demetri Volturi. — Disse Isabella. — Por sorte eles estavam aqui, e já estão vindo fazer o DNA.

— Quanto mais rápido for resolvido, melhor. — Edward alisou a mão dela. — Obrigado por ter vindo.

— Por nada amor.

— Vocês querem conhecer a menina? — perguntou Carlisle.

— Sim. — Responderam.

O primeiro a entra foi Emmett acompanhado de sua esposa, Rose estava muito abalada, ela tinha conhecimento do perigo que aquela pequena estava correndo, como pediatra, já havia acompanhado de perto casos semelhantes e por mais que tentasse disfarçar, ela temia que a criança não resistisse. Rose ainda chorava, quando saiu da UTI.

Jasper e Alice demoraram, e quando saíram Alice se desmanchava em choro, ela estava inconformada, como um ser tão minúsculo, indefeso, poderia ter forças para sobreviver. E tudo por culpa da mãe irresponsável. Aos demais ali presentes, que não tinham conhecimento do passado de Alice, não entendiam o motivo de tanta dor, que era refletido em seus olhos, mas suas amigas e seu marido sabiam que nesse momento ela se lembrava de seu pequeno.

Isabella segurou nas mãos do marido e respirou fundo, era chegado o momento. Esse seria o primeiro contato com a menina, e se fosse comprovado sua paternidade, seria o primeiro de muitos.

Edward apertou a mão dela e entraram por um corredor branco, e logo encontram uma porta com uma placa indicando Unidades de Cuidados Intensivos Neonatal.

Uma enfermeira os aguardava na ante-sala, onde foram orientados e após o procedimento padrão foram levados a UTI, havia outras enfermeiras, uma estava com um bebê nos braços acalentando, outra conversava com uma criança através dos vidros da incubadora.

O choro era o som que predominava no local.

Edward esquadrilhou o local e sentiu seu coração aperta dentro do peito, olhou a sua esposa, que estava firme ao seu lado, e lhe sorriu gentilmente.

Isabella estava entrando no sétimos mês e ele havia lido que por ser uma gravidez de trigêmeos, poderiam nascer antes da hora. E só de imaginar que seus filhos poderiam passar por esse sofrimento, lhe doía o coração.

— Qual desses bebês é... a menina? — Perguntou Isabela, olhando em volta.

Havia diversos aparelhos espalhados pelo ambiente. Alguns bebês dormindo, outros acordados, mas calados, mas alguns choravam. Isabella olhou as crianças buscando traços de seu marido em alguma delas.

Edward olhava atentamente cada criança procurando por algum vestígio, que fosse possível identificar.

— A menina é aquela ali. — A enfermeira apontou uma incubadora no canto da grande sala.

Isabella caminhou lentamente junto com seu marido acompanhando a enfermeira.

— É a menor de todas. — Constatou Edward olhando-a atentamente.

Ela estava chorando, mas seu choro era baixo, fraco, ela estava com uma borracha em seu nariz e havia fios em seu pequeno corpo.

— O que é isso no rosto e corpo dela. — Perguntou Isabella.

— Ela só respira com ajuda dos aparelhos e esses fios no corpo é por conta do coração, estamos monitorando os batimentos.

Edward se aproximou mais um pouco, observou seu corpo pequeno com fios conectados em seu peito que subia e descia lentamente, ela respirava com dificuldade. Observando-a era possível notar os fios claros de sua cabecinha, seu rosto enrugado, suas mãozinhas minúsculas, sua pele era avermelhada muito fina, deixando visíveis os vasos sanguíneos mais grossos.

Os olhos dele lacrimejaram um ser tão pequeno já sofrendo. Sentiu as mãos de sua esposa em seu braço, dando-lhe conforto, olho-a e percebeu o quanto ela estava abalada, uma de suas mãos tocava seu ventre e mais uma vez Edward sentiu a conexão que tinha com seus filhos.

Toda vez que pensava neles seu coração enchia-se de alegria, não via a hora de conhecê-los, de senti-los em seus braços, de poder brincar com eles, acalentá-los de tê-los por perto.

— Ela é tão pequenininha Edward.

Ele voltou sua atenção para a incubadora a sua frente.

— Ela sente dor? — Perguntou a enfermeira. — É por isso que está chorando?

— Ela ainda não se adaptou a nova vida — A enfermeira colocou as mãos por uma pequena abertura que tinha ao lado da incubadora e acariciou a neném que imediatamente se acalmou. — Ela não está tendo contato com a mãe, ou qualquer outro membro de sua família, os únicos que vieram vê-la foram vocês.

— Ela ficou calminha. — Disse Isabella.

— Sim, ela se acalma quando conversamos com ela, quando a pegamos no colo - Não é bebezinha linda - é extremamente importante para seu crescimento e desenvolvimento esse contato. Quer tocá-la? — Perguntou a enfermeira a Edward.

— Eu... Eu não sei como.

— Venha até aqui, — Ela se afastou dando-lhe passagem. — Coloque sua mãos onde estavam as minhas.

E assim ele fez.

Com muito medo de machucar a pequena, ele tocou com a ponta de seus dedos em seu bracinho, sentindo a penugem especial que cobria sua pele, deslizando até tocar sua minúscula mão.

— Tão pequenininha. — Disse ele em um sussurro.

Olhando para a pequena que estava com uma semana de vida, lutando para sobrevier, Edward levou um susto quando a menina com sua mãozinha minúscula agarrou em seu dedo, prendendo-o.

Isabella observava tudo atentamente, com os olhos marejados sorriu ao ver a bebê agarrando o dedo de seu marido. Era uma visão linda. Ficou Imaginando como seria Edward junto com os seus trigêmeos.

Mas já estava ficando com um pouco de dores nas costas devido ao peso de sua barriga. Então resolveu esperar por seu marido lá fora junto com os outros.

— Tudo bem Bella? — Perguntou Alice ao se aproximar dela.

— Ela... Pegou... Ela agarrou o dedo dele.

— O que vocês estão fazendo aqui? — perguntou uma voz fria e rude.

Isabella e Alice se viraram para encara Carmen. A mulher fulminava a todos com o olhar, mas quando se deparou com os de Isabella era possível ver a ira que ela a destinava.

— O que essa mulher está fazendo aqui? — Ela avançou em direção a Isabella, prontamente Jasper e Emmett se aproximaram. — Veio concluir o serviço? Veio terminar de matar minha filha?

Passando o choque inicial, Isabella encarou a mulher transtornada a sua frente.

— Sua filha que tentou me matar.

— Você é uma vagabunda mentirosa, mais saiba que se minha filha morre você vai me pagar.

Isabella deu um passou a frente, mas Alice cautelosamente a segurou.

— Não preciso dizer quem é a vadia aqui. — Disse Isabella sustentando o olhar. — Vejo que a Tanya teve uma excelente professora.

— Sua...

— Vadia? Você sabe muito bem quem é a vadia aqui.

Edward estava voltando quando percebeu a confusão e com passos lagos se postou junto a sua esposa.

— Algum problema Isabela?

— Nenhum Edward.

— O que você estava fazendo lá dentro? – Perguntou Carmen apontando para a UTI. E com um sorriso falso nos lábios olhou a Isabella. — Veio conhecer sua filha Edward?

— Amanha saberemos de quem ela é filha — Disse Isabella. — Afinal com a filha vagabunda que você tem, só com o teste de DNA para descobrir o pai dessa criança.

****

Apesar do dia exaustivo e dos turbilhões de sentimentos que polvilhava a mente de Isabella, espantosamente ela conseguiu dormir.

O dia seguinte amanheceu nublado, mas Isabella se forçou a sair da cama e manter sua rotina diária. Tomou café na cama, acompanhada de seu marido, depois caminhou por entre os jardins da mansão respirando o ar puro.

Edward por sua vez seguiu seus compromissos agendados, se reuniu com dois a três clientes na biblioteca, juntamente com Emmett. Na hora do almoço se juntaram aos demais.

Por volta das 18 horas Carlisle chegou do Hospital, trazendo com ele os envelopes que continham o resultado do exame, todos já estavam na sala aguardando-o. Ele entregou aos seus respectivos donos e se sentou junto a sua esposa, esperando ansioso como os demais.

De repente a sala ficou silenciosa. Era possível ouvir os batimentos cardíacos de cada um.

Emmett abriu o envelope e depois de ler seu conteúdo por varias vezes se permitiu respirar e entregou o mesmo a sua esposa.

— Negativo. — Murmurou ela.

Jasper sentando junto a sua esposa respirou fundo e olhando a Alice por longos minutos antes de abrir o envelope que de repente pesava varias toneladas em sua mão. Repetiu o gesto do Emmett leu e releu e por fim entregou a sua esposa.

Alice buscou por ar antes de ler para os demais.

— Negativo.

Todos se voltaram para Isabella e Edward. Seus olhares estavam conectados, ambos apreensivos.

— Respira amor. — disse Isabella a seu marido. — Independente do resultado eu estarei ao seu lado.

— Eu te amo, Bella. 

— Assim como eu te amo.

O momento havia chegado, estavam tão perto, era só abrir o envelope e saberiam como seria da li em diante. Os sentimentos seriam os mesmos, o amor entre eles não se abalaria, independente do resultado.

Edward abriu o envelope e leu seu conteúdo, respirando com dificuldade ele releu. Tantas vezes se culpou por tudo que estavam passando. Por todo sofrimento que estava infringindo a sua esposa, por seus atos impensados do passado.

Olhou a sua esposa ao seu lado, que sempre ficou do seu lado independente de todo mal que isso poderia lhe causar. Edward sabia que ela era capaz sim, de amar essa menina como se fosse sua independente da dor que isso poderia lhe causar.

Respirando fundo ele puxou Isabella para seus braços, e lhe entregou o resultado. Ele buscou por alguma resposta em seu semblante antes de ler o conteúdo do envelope.

— Deus! Edward você...

— Isso mesmo carinho, você esteve certa em varias coisas. — ele tocou beijou seus cabelos — Mas nesse requisito eu que acertei.

— Por Deus, Edward fale logo esse resultado. — Exasperou Alice.

— É uma linda menina Alice, mas não é uma Cullen.

O silencio mais uma vez, tomou conta do ambiente.

Por mais estranho que pudesse parecer, todos se sentiam aliviados, mas profundamente angustiados. Olhando em cada semblante era possível descrever os sentimentos conflituosos que cada um estava sentindo.

O que seria dessa criança?

A vida de um anjo estava a partir desse momento nas mãos de outras pessoas.

                                                                  

“Passamos toda a vida nos preocupando com o futuro. Fazendo planos para o futuro. Tentando prever o futuro. Como se desvendá-lo fosse aliviar o impacto. Mas o futuro está sempre mudando. O futuro é o lar dos nossos medos mais profundos e das nossas maiores esperanças. Mas uma coisa é certa: quando ele finalmente se revela, o futuro nunca é como imaginamos”

(Grey’s Anatomy – Here’s to the Future)

 

                                                         Capítulo 25

                                                          Surpresas!

 

Por Carlisle.

 

Desde o inicio havia tomado a frente e acompanhado de perto tudo que se relacionava aquela criança, prometi a Esme fazer tudo que estivesse ao meu alcance para ajudar a neném e não iria desistir.

O fato de ser uma possível Cullen me impulsionado a tomas as decisões mesmo que isso significasse bater de frente com a família Denali. Era uma vida que estava em jogo e não estava tendo o apoio da família da mãe.

Em minha vida profissional nunca presenciei um ato tão desumano assim, em geral, os parentes engajavam na luta conosco, estando presente, dando carinho e apoio aos bebês que estavam em situação de risco.

Porém com essa criança...

As únicas visitas que a neném recebeu foram a de minha esposa e meus filhos. Esme e Alice eram as mais freqüentes, sempre preocupadas com a menina. Atendendo ao pedido de minha filha entrei em contato com os irmãos Volturi e expliquei a gravidade da situação, de imediato eles compareceram para fazer o exame, só restava agora saber qual deles seria o responsável pela menor.

Após o resultado dos exames tudo havia mudado tão rápido, primeiro uma calmaria, por parte das mulheres, depois um choro incontrolável que deixou todos nós aflitos.

Isabella chorava abraçada a Edward, Rosalie a Emmett e Alice a Jasper, de inicio pensei que elas choravam por estarem aliviadas com o resultado. Mas quando Esme desabou ao meu lado e Alice fez o pedido, eu entendi que o choro era por outros motivos.

 — Papai entre em contato com os Volturis, um deles é o pai... Ele não pode deixa essa menina com... Sem amparo.

Em sua voz era percebível a aflição que ela estava sentindo. Das quatro mulheres ali presentes ela era a mais descontrolada.

— Calma filha, eu farei isso.

Olhei para Jasper, tentando entender o motivo de tanta aflição, ele abraço-a por trás confortando-a.

— Calma amor...

Mas ela não se acalmava, por esse motivo precisei sedá-la.

— Por que Alice ficou dessa forma Jasper? — Questionei um momento depois quando ela já estava dormindo em seu antigo quarto e nós estávamos a sós na cozinha.

— É uma longa estória.

— Eu gostaria de saber se tem algo acontecendo com minha filha. — Falou Esme que ia entrando na cozinha. — Alice nunca foi descontrolada desse jeito. O que esta acontecendo Jasper?

— Desculpe-me, mas eu não posso contar sem ela. — Ele levou a mão ao rosto em um gesto desesperado. — Ela me fez prometer. — Ele nos olhou e estava com os olhos marejados. — Achou melhor ir ficar com ela, boa noite.

— O que está acontecendo com nossa menina Carl?

— Não sei, — Beijei o topo de sua cabeça. — Só nos resta esperar. — Olhei para minha esposa.

— Onde estão os outros?— Ela perguntou quebrando o silêncio.

— Edward subiu com Isabella e Emmett e Rosalie já foram.

— Carl, o que será dessa menina?

— Não sei amor, mas essa não é a hora de nos preocuparmos, você esta esgotada...

— Estou preocupada com ela. — Ela me encarou. — Se fosse nossa neta poderíamos ter a guarda dela, mas é agora?

— Agora vamos esperar, tenho certeza pelo que conheço dos Volturis que eles não deixaram essa menina nas mãos de Carmen.

— Assim espero.

— Eu realmente pensei que ela fosse uma Cullen. — Falei enquanto caminhávamos para nosso quarto.

— Eu também, mas confesso que fiquei aliviada. — Ela me encarou. — Sei que Isabella e Rosalie, poderia sim amar aquela menina, mas...

— Seria a lembrança viva...

Esme tocou em meus lábios, impedindo que continuasse.

— Elas colocaram uma pedra em cima desse assunto... Os perdoaram... Meu medo era que com o tempo a Carmen ficasse atrapalhando a vida deles.

...

 

O dia amanheceu nublado, levantei-me com cuidado para não desperta Esme e me preparei para ir trabalhar, beijei seu rosto como fazia toda manha e sai. Assim que cheguei ao Hospital fui informando que Felix e Demetri aguardavam-me em minha sala.

— Bom dia Rapazes?

— Bom dia Carlisle. — Cumprimentou Felix.

— Como está à família? — perguntou Demetri.

— Estão todo bem.

— Então, onde pegamos o resultado? — Perguntou Felix.

— Não querem conhecer a menina antes?

— Preferimos saber logo o resultado. — Disse Felix.

 Pouco tempo depois estavam com o resultado do DNA nas mãos.

O primeiro a abrir o envelope foi Demetri, pendeu sua respiração por alguns segundo antes de dizer o resultado.

— Negativo.

Ele estava desapontado, tinha a esperança de ser o pai da menina. Afinal nutria pela mãe dela uma paixão oculta. E quando recebeu o telefonema do Carlisle informando sobre a menina ficou esperançoso. Cuidaria da menina com todo amor e carinho e quem sabe com o tempo a mãe dela viesse forma uma família com ele. Demetri sabia da obsessão dela por Edward, mas estava disposto a tentar... Se ela quisesse.

— Você deveria se sentir aliviando Irmão. — Disse Felix com um meio sorriso nos lábios.

Felix abriu seu envelope, seu semblante ficou confuso.

— Deu... Negativo.

— Mas como isso é possível? — Perguntou Demetri.

Felix mostrou o resultado a ele, depois estendeu a mim. Todos os exames haviam dado negativo. Quem seria o pai dessa criança?

— Temos que ir, adiamos uma reunião para estamos aqui hoje Carlisle. — Disse Felix.

— Obrigada pela atenção.

— Eu poderia ver a... Tanya? — Perguntou Demetri.

— Ela ainda está na UTI.

— Prometo sair logo... Só quero vê-la.

— Não perca seu tempo Demetri.

— Esse assunto não lhe diz respeito Felix.

— Só quero o seu bem, você sabe que ela nunca lhe olhou da mesma forma que olha ao Edward.

— Isso nunca me importou. — Respondeu Demetri a seu irmão e virando-se pra mim esperou por minha resposta. — Então Carlisle posso vê-la?

— Vá até a UTI e converse com a Carmen.

— Esperarei você aqui. — Disse Felix. — Não demore, lembre-se que temos um vôo.

— Serei breve.

Demetri saiu deixando-me a sós com Felix.

— Você pode me dar uma pista de quem pode ser o pai dessa menina? — Perguntei.

— Sinceramente não, eu pensei que fosse um de nos ou um de seus filhos. — Ele me encarou. — Seu genro?

— Deu negativo.

— Não sei, a Tanya vivia nessas reuniões depois que Edward rompeu com ela. Pode ser qualquer um.

Conversamos mas um pouco antes de Demetri voltar.

— Conseguiu vê-la Demetri?

— A mãe dela convenceu o medico a permitir minha entrada por alguns minutos.

— E como ela está? — Perguntou Felix.

— Muito mal. — Ele me olhou por um longo tempo. — Como aconteceu?

— Ela tentou empurra Isabella, mas se desequilibrou e caiu.

— Ela... Ela... — Ele estava confuso.

— Ela tentou matar minha nora.

— Ela é obcecada por Edward. — Disse Felix. — A Gianna... — Ele parou e me olhou. — Carlisle a Gianna pode lhe da algumas informações, afinal ela e Tanya sempre estavam juntas.

— Você acha que ela colaboraria?

— E a vida de uma criança que está em jogo. — Ele pegou o celular e discou. — Está desligado, mas ela dará um toque quando vê que liguei, pedirei para ela entrar em contato contigo.

— Eu lhe agradeço por isso Felix. — ele estendeu sua mão me cumprimentando e retribui seu gesto. — Por favor, se lembra de alguma coisa que possa ajudar.

— Eu lhe ligarei se lembra de algo.

— Eu volto a lhe agradecer.

Demetri se despediu, eu pude notar a tristeza e sinceridade em suas palavras.

— Eu gostaria de poder ajudar, em relação à menina. — Ele deu um meio sorriso triste. — Teria ficado feliz se ela fosse minha filha.

Depois ambos saíram calados deixando comigo o resultado do exame.

...

O resto do dia passou agitado entre uma consulta e outra sempre procurava saber se havia alguma novidade no quadro clinico da menininha. No finalzinho da tarde recebi a visita de Alice e Esme.

— Que surpresa! — Disse assim que elas entraram em minha sala.

— Viemos ver a neném. — Disse Esme.

— Alguma novidade papai.

— Não muito boas.

— Não me diga que ela piorou. — Disse Alice sobressaltada.

— Não o quadro dela está estável.

— Então? — Quis saber Esme.

— Felix e Demetri já estiveram aqui.

— E ai? — perguntou Alice. — Qual deles é o pai?

— Nenhum deles.

— Como...

— Deu negativo.

Estendi o resultado dos exames para que elas pudessem ver.

— Carlisle, tem alguma possibilidade desse resultado ter dado errado? — Perguntou Esme confusa. — Como os cinco envolvidos fazem o exame e dá negativo?

— Hora mamãe... Porque a Tanya era uma vadia! — Ela se levantou — Mas a questão aqui é outra, como fica a situação da menina agora papai?

— Na mesma, dependendo dos Denali.

— Será que a Carmen não sabe de nada? — Esme falou de repente. — Não sabe quem é o pai?

— Você acha que ela seria capaz disso amor?

— Lógico papai.

— Ela falava com tanta segurança que Edward seria o pai da criança. — Disse Esme.— Talvez acreditasse na filha.

— Ou estivesse mancomunada com ela. — Disse Alice.

— Será Carlisle que ela faria isso?

— Só temos um jeito de descobrir.

— Como?— Quis saber Alice.

— Vou chamá-la aqui, e mostrar os resultados dos exames, ela vai ter que falar.

— Duvido muito, mas é uma opção.

Trinta minutos depois Carmen entrava em minha sala.

— Você queria falar comigo Carlisle?

Ela perguntou me olhando ignorando Alice e Esme, que estavam sentadas nas poltronas no canto da sala.

— Estamos com os resultados de DNA aqui.

Ela me olhou e sorriu triunfante.

— Já sabem que a menina é sua neta? — Ela sorriu. — Não precisava me chamar aqui para dizer, eu sempre soube que seria do Edward. — Ela encarou Esme — As mentiras que andaram inventando contra minha filha, não adiantou de nada. Ali está a prova. A menina é uma Cullen!

— Ai é que você se engana Carmen. — Disse Esme ficando em pé. — A menina não é de nenhum de meus filhos. — Carmen olhou a Alice e Esme se adiantou a dizer. — E nem de meu genro.

Ela ficou pálida, e arregalou os olhos.

— Então é daquele rapaz que foi visitar a Tanya?

— Também não, e nem do irmão dele, nenhum dos cinco é o pai de sua neta.

— Isso é mentira! — Ela gritou. — Deixe-me ver esse resultado!

Peguei os resultando sobre a mesa e lhe entreguei. Ela ficou um tempo calada olhando cada um deles.

— Mais como é possível...

— Tanya nunca lhe falou nada sobre o pai da criança? — Perguntei.

— Ela sempre afirmou que era Edward.

— Mais ela mentiu. — Disse Alice.

— E se esses exames estiverem errados? — Questionou ela.

— Não há a mínima possibilidade disso, nosso laboratório e totalmente seguro. — A encarei. — Mas se quiser pode ir adiante com isso.

— O que você quer dizer?

— Se na confia em nosso resultado, entre na justiça com investigação de paternidade.

Ela deixou seu corpo cai em uma das poltronas.

— Esse resultado é mesmo confiável? — Ela perguntou com a voz baixa.

— Sim.

— Mas ela sempre disse que seria uma Cullen...

— Mas não é. — Disse Esme. — E aquela menina só tem a vocês Carmen, não podem continuar sendo omissa em relação a ela.

Ela ficou em pé.

— Estou com uma filha morrendo na UTI, não posso ficar tanto tempo afastada.

— E sua neta? — Perguntou Esme. — E uma parte de sua filha uma lembrança dela se a Tanya...

Ela encarou Esme.

— Se minha filha morrer, nada mais faz sentido.

— Mas...

— A menina será dada a adoção. Eu e Eleazar já nos decidimos.

— Não! — Gritou Alice. — É só uma criança.

— Isso mesmo. — Ela estreitou o olhar par Alice. — E só uma criança, pode encontrar outro lar.

— Mas ela tem problemas... Ninguém vai querer adotá-la. — Disse Alice. — Ela é seu sangue, sua neta e você não vai ficar com ela?

— Não! — Ela respondeu e caminhou para a porta, parando alguns minutos antes de abri-la. — Só não entreguei-la ainda por que tenho esperanças que minha filha acorde, para que ela decida o que fazer, mas se ela não sobreviver... Minha decisão já está tomada. — Falou friamente suas ultimas palavras e saiu da sala, deixando todos atônitos com sua decisão.

— Carl, o que podemos fazer? — questionou Esme. — Ela não se importa com a neta.

— Ela não pode abandoná-la assim. — Disse Alice. — Temos que fazer alguma coisa.

— Vamos manter a calma, enquanto ela estiver aqui continuaremos fazendo o que estiver ao nosso alcance.

— Mas ela vai entregar a menina para adoção. — Disse Esme.

— Talvez seja melhor para a menina. — Olhei os rostos aflitos que me encaravam. — Qualquer outro lar será melhor para ela, onde tenha amor, carinho atenção, pessoas que se preocupem com ela, que possam cuidar dela como ela vai precisar...

— Ô Deus! Que assim seja. — Disse Alice.

 

Fim Por Carlisle

 

Edward velava o sono de sua esposa. Estava preocupado com o desconforto dela, pois não ficava parada um só minuto, remexendo-se e gemendo como se estivesse sentindo dor. Por esse motivo ele não conseguia dormir. Sabia que Isabella poderia entra em trabalho de parto antes o esperado, já que sua gravidez era de trigêmeos, os cuidados teriam que ser redobrado, foi o que sua medica havia informado na ultima consulta.

Isso o deixou atento a todos os movimentos dela. Não que antes não o fosse, mas agora ele estava temeroso demais.

— Meus amores. — Sussurrou tocando levemente o ventre de Isabella. — Papai está com muito medo que vocês cheguem antes da hora.

As imagens das crianças que viu na UTI não saiam de sua mente. Seu coração ficava apertado a cada dia, e escutar os gemidos dela só estava deixando-o mais aflito. Não queria ver seus anjinhos passando por aqueles sofrimentos.

— Por favor, esperem mais um pouquinho.

Isabella se remexeu aconchegando-se no braço dele. Ele estudou o semblante dela, buscando por algum vestígio de dor, por algo que denunciasse que ela estivesse sofrendo com as terríveis contrações.

Porém agora ela estava mais calma e dormia tranquilamente.

Edward respirou aliviado, lembrando-se dos últimos acontecimentos. Estava tudo tão confuso. Não que esperasse um resultado diferente. Desde o inicio ele sentia que a criança não seria dele. Mas existia a possibilidade...

E diante da resistência de sua tia. Ele decidiu entra com o pedido de autorização, para fazer o DNA. E graças a Deus tudo tramitou em tempo recorde. E agora ele podia respirar um pouco mais aliviado.

Sim, ele sentia-se aliviado, por não ter nenhum laço que o ligasse a Tanya. Não pela menina, por que aquele ser tão frágil, não tinha culpa alguma. Ela era uma vitima, que desde cedo sofria com o descaso da mãe.

Esse sentimento de alivio não era só Edward que sentia. Todos estavam aliviados, mas ao mesmo tempo apreensivos e preocupados com o futuro daquela menina. Principalmente as mulheres que não conseguiam conter o choro. A aflição era visível em seus semblantes.

Edward estudou novamente o semblante de sua esposa, que respirava tranquilamente ao seu lado, seus longos cabelos espalhados moldando seu rosto. Ele a puxou mais de encontro ao seu peito e sorriu quando o volumoso ventre ficou apoiado em si, impedindo mais aproximação. Estava impossível dormirem tão junto como ele desejava, mas estava feliz.

Isabella apoiou sua mão no peito dele e murmurou seu nome e logo em seguida um EU TE AMO, fazendo-o sorrir.

— Também te amo bebê.

Ele sussurrou depositando um beijo em sua cabeça e ali ficou sentindo a fragrância suave e delicada de sua esposa. E em poucos minutos adormeceu. 

******

 

Isabella despertou com os barulhos da chuva. Espreguiçou-se sentindo as dores que há vários dias vinha sentindo em suas costas. Sentou com cuidado na beira da cama e já estava se levantando quando seu marido adentrou no quarto, trazendo consigo uma enorme bandeja.

— Bom dia Amor? — Saudou ele sorrindo ao se aproximar dela. — Trouxe nosso café.

— Não estou com fome. — Disse ela com um meio sorriso.

Edward repousou a bandeja na mesa que tinha no quarto e se ajoelhou em frente a ela.

— Como se sente carinho?

— Estou bem. — Ela respondeu ainda sustentando o sorriso tímido.

— Bella! — Ele exclamou ao vislumbrar seu semblante. — Está sentindo dores? Não me esconda, por favor.

— Estou bem, — Ela alisou o rosto dele, tocando a ruga no meio de sua testa e sorriu. — Só estou com dores nas costas.

— Vamos ligar para a médica. — Disse ele já pegando o celular sobre o criado mudo.

— Edward! — Ela exclamou chamando a atenção dele. — São só dores nas costas, eu juro.

Ele se ajoelhou a sua frente novamente, e com a mão livre tocou em seu ventre.

— Você passou a maior parte da noite gemendo amor, e agora com essas dores. — Alisou a barriga dela coberta somente pela camisola. — Se for um aviso? Se eles quiseram chegar mais cedo? — Ele discou e esperou a medica atender.

Ela havia dado seu numero pessoal em caso de emergência, e para ele isso era uma emergência. Não queria sua esposa e filhos sofrendo.

Ao final do terceiro toque a medica atendeu, ele fez um breve relato do que estava acontecendo e agradeceu antes de desligar.

— Ela estará aqui em quarenta minutos. — Informou ele a sua esposa. — Prefere um banho primeiro ou café. — Ele sorriu torto pra ela. — Eu ajudo você no banho.

— Tudo bem, — Ela sorriu pra ele quando ele ficou em pé e a pegou no colo sorrindo. — Não precisa nos carregar, você vai terminar me derrubando.

— Eu tomo cuidado.

**

Quando a médica chegou Isabella já havia tomado seu café e esperava por ela em seu quarto, sobre os olhares atenciosos de seu marido.

— Bom dia Drª Maggie? — Cumprimento-a Isabella.

— Bom dia querida como se sente?

— Estou bem. — Ela disse com um sorriso tímido, — Só com um pouco de dores nas costas, mas ele insistiu em lhe chamar.

— Ele fez bem, — Ela disse sorrindo gentilmente a sua paciente. — Sua gravidez tem risco Isabella e seu marido está corretíssimo em agir dessa forma.

— Mas só sinto dores nas costas.

— Deixe-me lhe examinar.

Após um longo período examinando Isabella e fazendo todos os procedimentos de praxe a médica lhe falou:

— Procure repousar sempre. Evite estar subindo e descendo essa escadaria.

— Há algum problema? — Perguntou Edward que estava próximo sentado em uma cadeira.

— Tudo normal. — Ela olhou pra ele e depois para Isabella. — Essas dores de agora em diante serão constante, você está em um período de risco Isabella.

— Como assim, a algo errado com meus filhos. — Perguntou ela levando a mão ao seu ventre.

Edward se levantou da cadeira e se aproximou dela na cama ficando ao seu lado.

— Não, eles estão bem. — Ela tocou na mão de Isabella e sorriu. — Mas eles podem pedir passagem antes da hora. Você esta de sete meses minha linda e como é uma gravidez de trigêmeos.

— Esse é meu medo. — Se pronunciou Edward. — Que ela entre em trabalho de parto que eles cheguem antes da hora e tenha que passar por tantos sofrimentos. — Ele olhou a sua esposa e depois a médica. — Ela é muito... Como posso dizer... Pequena.

Ele estava desesperado, não sabia como deveria proceder, olhava a sua esposa e seu coração se apertava, não aguentaria vê-la sofrendo.

A médica olhou pra Isabella e depois para ele antes de falar:

— Senhor Cullen é natural esse seu nervosismo. Os pais em geral têm essa preocupação, mas não precisa se preocupar. — Ela voltou a olhar sua paciente. — Isabella tem que permanecer calma, repousar bastante e tudo vai correr bem.

— Sim... Sim. Eu só estou um pouco nervoso. — Ele voltou a sentar junto de sua esposa. — Desculpe amor, eu...

— Está com medo eu sei. — Ela sorriu pra ele. — Mas estamos bem. — Ela olhou pra sua médica. — Repousarei bastante pode acreditar até por que tenho certeza que ele não me deixará sair desse quarto. — Ela sorriu pra média e depois a seu marido. — Não é verdade?

— Você me faz parecer um carrasco amor. — Ele sorriu timidamente. — E quanto às dores nas costas?

— Uma massagem alivia as dores — Disse a médica sorrindo. — Mas não passem disso. — Ela olhou para Edward. — Repouso em todos os sentidos senhor Cullen.

— Diga isso a ela. — Ele falou sorrindo enquanto sua esposa ficava corada.

 

Drª Maggie fez mais algumas recomendações, antes de partir e reforçou que não hesitassem em ligar caso Isabella sentisse alguma coisa.

Assim que ficou a sós com sua esposa Edward sentou-se ao seu lado olhando-a com carinho, pegou em suas mãos depositando beijos em sua palma antes de falar:

— Amor, por favor, se sentir qualquer dor, não me esconda nada tudo bem?

— Não vou esconder.

— Eu estou assustado. — Ele beijou levemente seus lábios. — Mas não quero que me esconda nada.

— Eu também estou assustada. — Ela lhe sorriu. — Mas você estando ao meu lado serei forte e tudo dará certo. — Ela levou as mãos dele ao seu ventre no memento que sentiu o chute. — Mesmo que eles resolvam vim mais cedo.

— Eu vou sempre está ao seu lado Isabella.

Eles voltaram a se beijar. Um beijo calmo, sentindo seus sabores misturados e suas línguas massageando-se. Mas ele se afastou mais cedo do que Isabella desejasse.

— Repouso absoluto Senhora Cullen — Disse ele sorrindo.

— Ficarei mais agitada com esse repouso, do que se desfrutasse de alguns minutinhos com você.

— Ei? O que fez com minha esposa calma e tímida? Traga ela de volta!

Isabella sorriu sendo acompanha por ele.

— Estou bem aqui, que mandou nascer tão lindo e gostoso.

Ele se levantou sorrindo e caminhou até o banheiro, voltando de lá em seguida com um vidro de óleo que sua esposa sempre passava no corpo. Foi até a porta trancá-la e voltou para junto dela na cama.

— Vamos tirar essa roupa.

Isabella ampliou o sorriso e com a ajuda dele se desfez de seu vestido. Edward sentou-se por trás dela e com cuidado despejou um pouco do liquido em sua mão e espalhou pelas costas dela.

Ele havia lido sobre massagens no intuito de auxiliar sua esposa nesses momentos, mas estava tão temeroso por ela e os seus filhos que havia esquecido. Mas depois que a médica havia falado da massagem, o fez lembrar-se do livro que havia comprado.

Ele sabia que nesse momento ela precisava de algo suave. E com muito cuidado iniciou seu trabalho. Deslizando suavemente as mãos pela região lombar de sua esposa, espalhando o óleo e fazendo movimentos circulares.

— Desde quando aprendeu a fazer massagem amor?

— Lembrar quando me contou que estava grávida?

— Sim, o que tem?

— No outro dia comprei um livro sobre gravidez.

— Você nunca me mostrou.

— Eu queria ler, para saber como agir. — Ele sorriu. — Nele tem falando que as mulheres gestantes, sentem dores lombares e que para essas dores existe um tipo de massagem e fala sobre os benefícios que essas massagens trás para a gravidez.

— E você me deixou sentindo dores? — Ela perguntou em tom de brincadeira.

— Eu havia esquecido bebê. — Ele parou de repente os movimentos. — Perdoe-me, você sentindo dores e eu apavorado não me lembrei.

— Ei, calma, estava brincando. — Ele beijou seu pescoço. — Continue que está muito bom.

— Se essa posição estiver te cansando pode se deitar de lado.

— Não... Não, estou bem assim, só continue.

Ele continuou com a massagem. Deslizando suavemente suas mãos pelas costas dela, às vezes levava suas mãos com óleo até o ventre e espalhava como tinha visto diversas vezes sua esposa fazer depois do banho.

Depois de um longo tempo ele trocou de posição, deixando-a apoiada no encosto da cama enquanto ficava entre as pernas dela, olhando-a ele sorriu malicioso pra ela.

— O que você vai fazer? — Perguntou ela sorrindo.

— Massagear suas pernas. — Ele sorriu, quando ela mordeu os lábios. — O que pensou que iria fazer Isabella?

— Nada... Nada.

Ela estava só de calcinha, uma minúscula calcinha de renda branca, que o tirava do serio. Ele respirou fundo antes de se aventurar tocar nas pernas macias de sua esposa. Tinha que se focar, ela estava de repouso absoluto.

Foco Edward foco! Sua esposa esta de repouso e você só vai fazer uma simples massagem em suas pernas... Lembre-se que isso ajudará a estimular a circulação sanguínea e linfática, diminuindo as dores e inchaço. Por isso se controle Homem.

Ele auto se recriminava por está tão tentado a sucumbi aos desejos que estava queimando-o.  Ele já estava ficando excitado. Edward ficou tanto tempo admirando o corpo de sua esposa e sentindo as reações do seu próprio corpo em silencio que a deixou preocupada.

Seriam três meses fodidamente longos. Pensou ele. Teria que se enfiar no trabalho, para manter a mente ocupada.

— Algum problema Edward? — A pergunta dela o tirou do transe que estava.

— Nenhum, eu só estava... — Ele sorriu torto pra ela. — Admirando minha esposa.

— Vai ser dias longos... — Disse ela sorrindo, olhando a visível ereção dele.

— Estou fodidamente ferrado não?

Eles sorriram, e Edward continuou com que estava fazendo. Massageou as pernas dela. Policiando seu pensamento, obrigando-o a pensar em trabalho ou em qualquer outra coisa, só não podia deixar se levar pelo seu desejo era difícil sentindo a maciez da pela dela enquanto deslizava suas mãos, mas tinha que ser forte e seria, custe o que custasse.

...

Isabella ficou sonolenta depois da massagem e logo em seguida adormeceu. Edward cobriu seu corpo nu, e foi tomar um banho, estava precisando de uma ducha fria com urgência.

Em seguida ele vestiu uma calça de moletom e uma camiseta e se prendeu no trabalho, tinhas uns prazos a cumprir para o dia seguinte e resolveu fazer logo, aproveitaria esse momento dela dormindo e adiantaria tudo que pudesse, para quando ela estivesse acordada ficar mimando-a.

Recebeu algumas ligações de seu irmão, outras de clientes, já passava das 14 horas quando bateram levemente na porta de seu quarto. Ele levantou e foi até a porta lembrando-se que a mesma ainda estava trancada.

— Oi Edward? — Era Rose. — Bella tem visitas.

— Oi Rose, entre. — Ele se afastou dando passagem a cunhada. — Bella esta dormindo, quem está querendo vê-la?

— Os pais dela.

— Você tem certeza disso Rose?

— Foi o que eles falaram.

Edward respirou fundo, lembrava muito bem do primeiro e ultimo encontro com seu sogro e não lhe agradava nada a presença deles em sua casa. Edward fechou os olhos lembrando-se da forma rude que sua esposa foi tratada.

— Você traiu minha confiança Isabella! Quando permiti que fosse morar com a Alice não era para ir pra cama do irmão dela.

Bella nunca esperou uma reação dessas por parte do pai.

— Não é mais uma criança, não é mais minha filha... É uma prostituta!

— Eu vou descer Rose, se Bella acorda fique aqui com ela, por favor, não a deixe descer. — Ele olhou a sua esposa dormindo. — Eu não vou permitir que ele a destrate outra vez.

— Eu ficou aqui. — Ela tocou em seu braço. — Bella sempre foi ligada a ele Edward.

— Eu sei, por isso sofreu tanto, eu não posso...

— Eu sei, ela nos contou. Vá com calma, eu fico aqui com ela.

 

Charlie e Renée estavam sentados, mas assim que viu Edward se levantaram logo.

— Queremos falar com nossa filha. — Disse Charlie.

— Bella está dormindo.

— Uma hora dessas? — Perguntou Renée.

— Sim ela esta repousando.

Charlie olhou Edward de cima a baixo estreitando os olhos.

— Você está mentindo, não sairemos daqui sem antes falar com Isabella. — Charlie falou exaltado.

— Baixe o tom de voz. — Edward o encarou — Está em minha casa.

— Charlie talvez seja melhor voltarmos outra hora.

— Já falei que não sairemos daqui sem antes falar com Isabella. — Ele olhou para Renée. — Não ver que ele está mentindo.

— Eu não tenho motivos para mentir.

— E porque Isabella não desceu para nos receber? — Inquiriu Charlie.

— Por que ela realmente está dormindo. — Edward não escondia o escárnio que sentia. — O que querem com ela?

— Isso é assunto nosso com nossa filha, não lhe diz respeito. — Respondeu Charlie e Renée baixou a cabeça.

Edward estudou o semblante dos dois, Charlie estava muito afobado e Renée envergonhada. Alguma coisa estava errada.

— O que querem com a Bella, eu não vou deixar se aproximarem dela sem antes saber.

— Ela é nossa filha. — Disse Charlie já alterando a voz. — Não pode impedimos de vê-la.

— Agora ela é sua filha? — Perguntou Edward friamente do local que estava. — Se me lembro bem de suas palavras. — Charlie olhou pra ele ameaçadoramente. – Ela não era mais sua filha... Como foi que você disse mesmo...

— Seu moleque suba e chame Isabella agora!

Edward deu um passo à frente ameaçadoramente e Charlie recuou um passo, caindo sentado no sofá.

— Ou me falam o que realmente querem com minha esposa, ou saiam imediatamente de minha casa.

— Queremos ver nossa filha o que tem demais nisso? — Perguntou Renée.

— Depois de tudo que fizeram? Depois de humilharem e desprezarem ela simplesmente por ter se casado sem o conhecimento de vocês.

— Fomos pegos de surpresa só isso. — Disse Renée.

— E só agora perceberam isso? E resolveram vim visitá-la?

— Eu... Nos... — Renée olhou ao Edward e baixou a cabeça. – Estamos precisando...

— Renée! – Charlie a advertiu.

— Ele não vai deixarmos nos aproximar dela, é melhor falar com ele então.

Edward ficou observando os dois por longos minutos.

— Precisamos de... O Charlie perdeu...

— Renée, cale a boca! — Charlie gritou.

A mãe de Isabella caiu sentada no sofá chorando, com as mãos no rosto e desatou a falar.

— Charlie perdeu tudo que tínhamos no jogo, precisamos de ajuda.

— Vocês não eram separados?

— Voltamos há um tempo. — Disse Charlie. — Vai nos ajudar?

— O que vocês querem?

— Não temos o que comer e nossas ultimas reservas pagamos o Hotel adiantado, só temos estadia por uma semana. — Disse Renée.

— Só por isso vieram atrás de Bella. — constatou Edward em voz alta.

— Ela e nossa filha tem que nos ajudar. — Disse Charlie.

Edward fuzilou Charlie com o olhar.

— Onde estão hospedados? — Renée falou o nome do Hotel. — Quando Bella acordar conversarei com ela. Agora podem ir embora.

— Voltaremos amanha. — Disse Charlie presunçoso antes de sair. — Há essa mesma hora.

O sangue de Edward ferveu.

Como eles simplesmente resolvem aparecer depois desse tempo. E única e exclusivamente por interesse! Nunca em hipótese alguma Edward permitiria eles se aproximarem.

Isabela já havia sofrido demais, sentindo a falta deles.

Para agora eles simplesmente caírem de para quedas na vida deles.

Não! Isso Edward não iria permitir! Quantas vezes ele presenciou o sofrimento dela, mesmo ela não lhe contando nada, mesmo quando disfarçava seu choro. Mas ele sabia o quanto ela era apegada aos pais, por esse motivo pensou em procurá-los sem o conhecimento dela, para que reatassem os laços por varias vezes.

Edward respirou fundo e se encaminhou para seu quarto, onde sua esposa desancava só ela o importava nesse momento, só a ela ele se dedicaria agora, deixaria para pensar e abordar esse assunto depois.

 

"Há um velho provérbio que diz que você não pode escolher sua família. Você aceita o que o destino lhe dá. E gostando deles ou não, amando-os ou não, entendendo-os ou não, você se adéqua a eles.”

Grey's Anatomy

 

                                                         Capítulo 26   

                                   O Passado Bate a Porta!

 

Por Bella.

 

Acordei sozinha na cama, sentindo a falta do aconchego dos braços do Edward. O quatro estava frio e escuro, o que demonstrava ser tarde da noite.

 

Onde Edward estaria a essa hora?_ Foi meu primeiro pensamento. 

 

Sentei-me e esperei minha visão se acostumar com a escuridão. Olhando em volta encontrei meu marido sentado na poltrona que havia no canto do quarto. Seu corpo relaxado sobre a mesma, com a cabeça tombada para trás. Levantei-me e caminhei até ele.

 

Edward estava de olhos fechados, seu peito subia e descia por conta de sua respiração calma. Dei um passo para me aproximar dele e sem querer chutei um copo que estava ao seu lado. Esquadrilhei o local e percebi que tinha uma garrafa de Uísque junto.

 

Há um bom tempo ele não bebia e hoje havia bebido... E pela quantidade que restava na garrafa... Não tinha sido pouco. Edward gostava de beber seu uísque, mas nunca extrapolava... A não ser que estivesse preocupado com algo...

 

Sei que ultimamente ele estava muito ansioso por conta da chegada dos bebês e também com muito medo que algo desse errado, mais esse não seria um motivo que o levasse e beber, pelo contrario ele estava mais atento a tudo, sempre por perto, nunca me deixava só, e hoje estava ali, dormindo na poltrona.

 

_ Bella?

 

Ele havia acordado pelo barulho do copo batendo de encontro ao pé da mesa ou não estava dormindo? Encarou-me por alguns minutos como se estivesse duvidando de minha presença ali a sua frente.

 

_ Bella... Sente algo amor?

 

_ Porque dormiu aqui? _ Ele sorriu e me puxou gentilmente para seu colo.

 

_ Sentei para ler alguns documentos, amanhã tenho uma audiência, mas terminei apagando aqui mesmo. _ A voz dele estava calma, mas demonstrava certo grau de contrariedade, que ele inutilmente tentava ocultar._ O que faz acordada há essa hora?

 

_ Senti sua falta na cama. _ Ele sorriu pra mim suavizando a expressão preocupada de seu rosto. _ Só as coberta não me aquece, preciso de você lá.

 

Ele alisou meus cabelos que caiam em cascatas sobre meus ombros, onde ele beijou. O contato de sua boca com minha pele nua me fez sentir um calafrio.

 

_ Não está com fome? _ Ele alisou meu pescoço._ Você dorme desde a tarde, ainda não jantou.

 

_ Deveria ter me chamado para o jantar.

 

_ Eu até tentei._ Falou ele sorrindo._ Mas você estava tão linda dormindo, e depois da noite mal dormida que teve, achei melhor deixar você descasar mais um pouco.

 

_ Você jantou? _ Perguntei tocando seu rosto.

 

_ Não estava com fome.

 

A voz dele voltou a ficar rouca e pude sentir seu corpo tenso. Ele tentava ocultar algo.

 

_ O que aconteceu amor? _ Sorri pra ele._ Você parece aborrecido.

 

_ Não é nada só estou um pouco cansado só isso.

 

_ Tem certeza?

 

Ele respirou fundo me encarando, por um longo tempo, seu olhar estava triste, era como se ele travasse um duelo interno.

 

_ Diga-me logo o que aconteceu._ Falei seria pra ele._ Não adianta dizer que é só cansaço por que sei que não é... Você está tenso por alguma razão.

 

_ Bella... Nós..._ Ele suspirou_ Eu preciso conversar com você.

 

_ Santo Deus Edward fale-me logo o que aconteceu?

 

_ Seus pais estiveram aqui enquanto dormia.

 

O choque foi imediato.

 

_ Meus pais estiveram aqui?_ O olhei tentando encontrar alguma resposta em seu semblante preocupado._ E por que não me acordou?

 

_ Eu... Achei que deveria conversar contigo primeiro.

 

_ O que você quer conversar amor?

 

 _ Bella, eu sei que você sente falta deles...

 

_ Você foi atrás deles Edward? _ Perguntei de supetão, por que só assim para eles virem até aqui, depois da forma que fui tratada.

 

_ Não! Eu confesso que pensei por várias vezes em ir até eles e conversar, mas não fui._ Ele respirou fundo antes de continuar._ Foi iniciativa deles, vir te procurar.

 

Edward não estava falando tudo, ele parecia editar cada frase antes de me falar.

 

_ E por que você está tenso? _ De repente me passou algo, da ultima vez meu pai e ele por pouco não se agarraram._ Você e meu pai brigaram? Ai meu deus é por isso que você quer conversar? O que foi que ele fez amor?

 

_ Shiii, não brigamos. Pode ficar calma._ ele tentou sorrir, mas não com muito sucesso._ Charlie e Renée vieram em busca de ajuda...

 

_ Ajuda? O que aconteceu? Algum deles está doente?

 

_ Bella, seu pai perdeu tudo que tinha no jogo, eles não explicaram direito, mas perderam tudo e vieram atrás de você...

 

_ Eu não acredito... Edward depois de tudo...

 

Não sei se foi pelo choque da revelação. Senti o quarto rodar e se não estivesse no colo de meu marido teria caído no momento que tudo ficou escuro.

 

_ Bella amor...

 

Escutava ao longe a voz de Edward aflita.

 

_ Calma filho, ela logo retorna. _ Era a voz de Carlisle.

 

Aos pouco fui retomando os sentidos e pude sentir que estava deitada. Abri os olhos e encontrei com os de Edward que me fitavam aflitos.

 

_ Amor?

 

_ Bella, você desmaiou, sente alguma coisa carinho?

 

_ Não, só estou um pouco zonza.

 

_ Isso é normal _ Falou Carlisle. _ Você se alimentou Isabella?

 

_ Ela não jantou...

 

_ Isso não pode acontecer, vocês sabem disso não é?

 

Depois de todas as recomendações necessárias e de nos fazer prometer que não deixaríamos de chamá-lo caso eu sentisse algo, Carlisle se despediu.

 

_ Bella fiquei tão preocupado quando você desmaiou.

 

_ Edward eu não acredito que eles...

 

_ Carinho, não vamos mais tocar nesse assunto por hoje tudo bem? _ Ele tocou meu rosto _ Vou pegar algo para você se alimentar e depois vamos tomar um banho para você relaxar um pouco que tal?

 

_ Tudo bem_ Suspirei tocando meu ventre._ Estamos com fome mesmo.

 

Edward se levantou e em menos de meia hora estava de volta com uma bandeja. Beijou minha cabeça e depositou a bandeja em meu colo.

 

_ Seja uma boa menina e coma tudo._ Ele sorriu antes de seguir para o banheiro. _ Quero esta bandeja vazia quando eu voltar.

 

_ Aqui tem comida para um batalhão amor.

 

_ Isso mesmo._ Ele colocou a cabeça para fora do banheiro e acrescentou._ Tenho que alimentar bem você e nossos filhos!

 

_ Eles estão agradecendo._ Sorri ao sentir os chutes._ Estão me chutando, e posso jurar que são os três ao mesmo tempo._ Sorri pra ele que jogou um beijo pra mim antes de seguir em frente.

 

Edward ficou por lá enquanto eu comia feito uma esfomeada, com toda certeza antes de nossos filhos nascerem, eu estouraria de tanto comer. Sim por que eu passava a maior parte do tempo comendo, embora Carlisle achasse que eu estivesse negligenciando em relação a minha alimentação ele estava enganado, por que a Esme me enchia de comida o dia todo.

 

_ Gostou?

 

_ Estava tudo uma delicia amor? _ Sorri ainda com água na boca devido ao pedaço de bolo que acabará de comer._ Ainda tem bolo de chocolate?

 

_ Tem sim, quer mais um pedaço?

 

_ Quero! _ Minha boca enchia-se de água só de imaginar o bolo de chocolate se desmanchando em minha boca. _ Sua mãe faz cada bolo delicioso amor.

 

Edward foi e voltou com outra fatia enorme, que devorei em questões de segundos. Assim que terminei, ele colocou a bandeja sobre a mesa e me ajudou a levantar da cama.

 

_ Vamos tomar um banho? _ Ele tirou minha roupa e se despiu também.

 

_ Nada melhor que um banho para nos relaxar._ Falei suspirando.

 

***

 

Sentir a água quente percorrendo meu corpo ao mesmo tempo em que as mãos de Edward vagavam por ele, não me deixava nada calma. A massagem que ele estava fazendo poderia ser inocente e tenho certeza que era, mas ele não fazia idéia do estado em que estava me deixando. Calafrios de desejo percorriam meu corpo e por mais que tentasse me conter, já sentia minhas pernas bambas. Meus joelhos falhos e minha mente corria a mil.

 

_ Ô Edward._ Gemi apoiando meu corpo no dele._ Desse jeito é difícil relaxar, estou ficando mais agitada.

 

Ele gemeu me abraçando, suas mãos indo de encontro ao meu ventre, enquanto ele distribuía beijos pela curva de meu pescoço totalmente a sua mercê.

 

_ Carinho você me deixa doido! _ Disse ele deslizando sua mão ate minha boceta. _ Santo Deus como posso me controlar com você encharcada desse jeito?_ Ele me puxou mais de encontro ao seu corpo, deixando-me ciente de algo duro e quente que pressionava em minha bunda. _ Sente como estou bebê? Sente como fico fodidamente duro por você._ Lógico que estava sentindo, o que dificultava totalmente as coisas, como se pode manter o controle dessa forma? Nossos batimentos cardíacos já estavam acelerados. _ Céus chega a doer.

 

_ Oh, Deus!_ Gemi._ É torturante demais... Podemos tentar fazer lentamente amor, mas eu quero fazer amor...

 

Ele gentilmente se afastou de mim, o suficiente para me virar de frente pra ele. Mas percebendo o quanto eu estava trêmula continuou me sustentando de encontro ao seu corpo.

 

_ Não podemos nada amor._ Ele falava com a voz rouca demais._ Não podemos colocar em risco nossos filhos._ Ele disse acariciando meu ventre.

 

_ Não vamos colocá-los em risco. _ Beijei seus lábios úmidos._ Vamos ter cuidado.

 

_ Bella, amor não me tente que já está fodidamente dolorido para mim._ Ele disse sorrindo e se afastando.

 

Perdi o fôlego diante da ereção dele. Pode ate parecer mentira, mais eu posso jurar que estava maior que das outras vezes. Céus como isso pode ser possível? Seu pau, comprido, duro e pulsante, estava diante de meus olhos e não pude conter o impulso de tocá-lo.

 

_ Bebê desse jeito fica difícil pra mim._ Disse ele tombando a cabeça para trás gemendo, enquanto minhas mãos deslizavam pelo duro e quente membro que vibrava à medida que intensificava a massagem em seu comprimento._ Por Deus, me avise se sentir algum incômodo._ Disse ele antes de me pegar nos braços e caminhar para nossa cama.

 

Então seus lábios quentes aterrissaram sobre os meus em um beijo de posse, deixando-me tonta, deslizei minhas mãos entres seus cabelos, me afogando na delicia de seus lábios, pouco tempo depois estávamos sem fôlego, ele se afastou com um sorriso bobo igualmente ao meu.

 

_ Adoro esse sorriso bobo._ Disse encostando nossas testas.

 

_ Eu amo essa carinha sapeca carinho!

 

Edward me colocou sentada apoiada no encosto da cama e se posicionou entre minhas pernas. Nossos corpos ainda estavam molhados pelo banho. Mas isso não seria um problema. Ele pegou uma toalha que deveria ter trazido do banheiro sem que eu percebesse e delicadamente a deslizava pelo meu corpo enxugando-me. Talvez no intuito de nos acalmar, mas ao sentir o tecido felpudo e macio em minha pele já a muito sensível era impossível controlar os gemidos.

 

_ Deixe de me torturar...

 

Ele me atiçava à medida que sua mão deslizava por minhas pernas.

 

_ Eu tenho que me acalmar bebê antes de me afundar em você.

 

Ele pegou meu pé direito e beijou cada dedo, depois lambeu e veio subindo por minha perna. Sua língua deslizava deixando um rastro molhado e ao mesmo tempo de fogo por onde passava. Primeiro por minha panturrilha, depois foi subindo aos poucos. Com seus olhos fixados nos meus, deixando-me totalmente conectada a cada movimento que ele fizesse. Sua língua lambeu o interior de minha coxa se aproximando cada vê mais de minha entrada.

 

Quando se aproximou de minha boceta ele respirou, como um animal que sente o cheiro de sua presa e me encarou antes de ofegar e lamber minhas partes úmidas.

 

Se alguém sabe como se respira, por favor, pode me dizer.

 

Sua língua deslizou em minha boceta, e esse toque provocou uma descarga elétrica em meu corpo e me fazendo gemer.

 

_ Ô Deus!

 

Mantendo as mãos entre minhas pernas, abrindo-as ainda mais, Edward mordiscou, lambeu e chupou, atormentando-me a cada investida de sua língua, apoderando-se de meu clitóris, o lambeu e deu leves mordidas deixando-me totalmente descontrolada quando o prendeu entre seus dentes sugando avidamente. Continuou torturando-me ate que meu corpo se convulsionou, anunciando o primeiro orgasmo.

 

Fechei os olhos apreciando a sensação de quase morte, de plenitude do momento de após orgasmo e foi inevitável não sorrir...  Meu corpo gritava, reclamando por mais, por senti-lo quente e duro dentro de mim, por sentir suas mãos vagando por meu corpo... Era tão bom as sensações que esse simples toque me proporcionava.

 

Senti seus lábios novamente nos meus, enquanto sua mão acariciava meus seios. Nossas línguas duelavam, em uma luta que jamais haveria vencedor, ou tão pouco perdedor. Estávamos sem fôlego quando ele se separou e tragou por ar.

 

_ Estou desesperado._ Sussurrou enquanto me puxava delicadamente para me deitar confortavelmente na cama e voltava a ficar entre minhas pernas._ Quero sentir essa bocetinha me esmagando. Céus como quero isso.

 

_ Então vem! _ Sei que poderia ter pensando em algo melhor pra dizer, mas com a visão dele se acariciando, tirava totalmente a sanidade que poderia existir ainda em mim, sem permitir que fosse coerente em uma resposta tão simples, sem falar no medo dele recuar e me deixar totalmente na beira do abismo.

 

_ Fica de lado carinho.

 

Assim que fiquei de lado ele se deitou também, por trás de mim. Puxando-me de encontro ao seu peito, minha perna foi levada para cima da dele prendendo-o entre as minhas. Gemi quando seu membro foi me penetrando aos poucos ate me preenche por inteiro.

 

_ Oh Deus, isso é tão bom Edward.

 

Ele levou sua mão para meu seio acariciando-me enquanto se movia lentamente dentro de mim.

 

_ Isso é fodidamente bom! _ Ele gemeu. _ Muito bom!

 

Seus quadris se moviam de encontro ao meu, e a cada investida minha bunda se chocava contra ele fazendo meu corpo estremecer. As mãos dele exploravam cada parte possível de meu corpo, enquanto sua língua serpentava e chupava o vão de meu pescoço e mordia e lambia minha orelha.

 

Deus ele iria me enlouquecer!

 

Com nossos corpos colados, movendo-se sincronizadamente, eu sentia minha boceta esmagando-o por inteiro, enquanto ele se afundava mais e mais dentro de mim.

 

_ Isso bebê, me engole todo._ Ele sussurrou entre os dentes metendo ainda mais fundo. Fazendo-me gemer descontroladamente sentido cada punhalada dele.

 

Os movimentos se intensificaram e não segurei o grito quando ele mordeu meu ombro e beliscou meu clitóris. Seu pau vibrou dentro de mim e ele parou por alguns minutos antes de voltar a se mover lentamente. Muito lentamente.

 

_ Õ Deus... Eu... Vou...

 

_ Goza comigo carinho, quero sentir seu gozo deslizando por meu pau!

 

Sua voz rouca pela luxuria e suas mãos se apossando de meus seios, enquanto suas investidas estavam lentas, porém fundas, estavam me levando à loucura colocando-me a um nível de excitação que eu julgava impossível nesse estagio da gravidez.

 

Quem disse que mulheres grávidas não podem sentir prazer? Por que eu estava sentindo em um nível que até então não tinha provado. Se bem que todas as vezes que fazíamos amor ele me fazia sentir sensações maravilhosamente diferentes.

 

_ Edward!

 

Ele estava em um duelo constante para manter o controle, isso era possível notar pela inconstância de suas investidas, horas lentas demais embora que por um curto espaço de tempo até voltar a se afundar rápido e forte dentro de mim. Fazendo as paredes internas de minha dolorida boceta apertar seu membro.

 

_ Bebê!

 

Edward se empurrou mais fundo dentro de mim fazendo a cama ranger devido aos movimentos rápidos que ele estava fazendo, impulsionando firme e duro. Demonstrando sua falta de controle, agarrou em meus quadris e aumentou as estocadas. Sua necessidade era tão urgente que me esmagava a cada nova investida, deixando-me a beira de mais um clímax.

 

Ele se impulsionava me preenchendo e esvaziando-me, levando-me a ver estrelas em meios aos gemidos que saiam de nossos lábios. Estávamos completamente envolvidos em nosso momento de êxtase, sentido as sensações já tão conhecidas perpassando nossos corpos, que nada que acontecesse ao nosso redor poderia chamar nossa atenção.

 

Esquecemos de tudo, exceto do desejo que nos atravessava como uma enfurecida tormenta deixando-nos a beira do abismo. Edward estocava até o punho e voltava a sair, logo senti seus jorros quentes enquanto sua voz áspera gritava meu nome, misturando-se aos meus gemidos.

 

Os braços dele me envolveram deixando-me totalmente imobilizada enquanto ele buscava meus lábios em um beijo de posse. Ficamos abraçadinhos até recuperar nossas respirações.

 

_ Por favor, carinho, fale-me que não está sentindo nada, que não lhe fiz mal?!

 

_ Não me fez mal algum amor! _ Respondi com um meio sorriso._ Sinto-me melhor que antes pode acreditar.

 

_ Não pude controlar._ Ele disse beijando meu ombro._ Sabe um carro sem freio em uma ladeira?_ Ele sorriu._ Eu me senti assim, sem controle.

 

_ Percebi!

 

_ Não lhe machuquei, não é Bella?

 

_ Claro que não amor.

 

_ Temos que ser mais pudentes bebê._ Disse ele demonstrando ressentimentos._ Nem que precisemos dormir em quartos separados.

 

_ Você só pode estar brincando comigo Edward!

 

_ Não estou amor._ Ele me virou de encontro a ele e se apoiando em seu braço me encarou._ Você escutou a médica? Ela disse que você deveria ter repouso absoluto, e olha como acabamos?

 

_ Mas estou bem, posso lhe assegurar que melhor que antes, estou relaxada e com certeza dormirei bem.

 

O sorriso dele foi espontâneo lindo e contagiante.

 

_ Você não tem jeito senhora Cullen!

 

Voltei a ficar de lado, pois dessa forma poderia me apoiar melhor de encontro ao corpo dele, sentindo-me totalmente aquecida e aconchegada. Edward me abraçou de encontro a ele deixando-nos mais grudadinhos.

 

_ Edward?

 

_ Oi carinho?

 

_ Essa história de dormir em quartos separados eram uma brincadeira não era?

 

_ Por quê? _ ele sorria quando perguntou.

 

_ Eu não conseguiria dormir sem você aqui na cama.

 

_ Boba, você acha que eu conseguiria dormir longe de você?

 

_ Você dormiu na poltrona hoje...

 

_ Estava preocupado amor, mas não dormindo pode acreditar. _ Ele beijou meu pescoço._ Que tal dormirmos agora?

 

_ Amor?

 

_ Sim carinho?

 

_ Meus pais falaram alguma coisa a mais? Como aconteceu?

 

_ Não,_ Edward puxou as cobertas que estavam aos nossos pés_ Eles voltarão amanha à tarde para lhe ver.

 

_ Você ficará comigo?

 

_ Lógico bebê! Sempre estarei com você._ Ele nos apertou ainda mais._ Mas agora está na hora de dormir._ Beijou mais uma vez meu pescoço._ Boa Noite carinho, vamos dormir que já se cansou demais por hoje._ Alisou meu ventre._ Boa noite meus amores.

 

_ Boa noite amor.

 

Aconchegada ao corpo quente dele, sentindo sua respiração leve em minha nuca e a sensação de satisfação, junto com o cheiro de sexo que ainda pairava pelo ar, criou uma atmosfera envolvente e em pouco segundos estava entregue a inconsciência.

 

*****

 

_ Bom dia Rose.

 

_ Bom dia Bella.

 

_ Não sabia que tinham dormido aqui._ Sorri para Rose e sentei-me junto a ela Edward e Emmett estavam envoltos em uma conversar em meios a tantos papeis que eu jurava que não estavam prestando atenção em nós.

 

_ Eles ficaram ate tarde em uma reunião_ Ela disse passando uma fatia de bolo para o prato dela._ Por fim achou melhor dormimos aqui, já que hoje teriam essa audiência e precisariam revisar algumas coisas antes.

 

_ Sabe cunhadinha, meu antigo quarto é ao lado do Edward._ Falou Emmett sorrindo, enquanto recebia uma tapa de Rose.

 

_ Relaxa amor._ Disse Edward assim que se juntou a nós._ Não ligar para o Emm.

 

_ Há Bella desculpa_ Disse Rose_ Sabe que não tem como controlá-lo quando quer falar besteiras.

 

_ Não era para estar em repouso cunhadinha? _ Perguntou Emm sorrindo._ O que escutei a noite passada parecia tudo menos uma gestante em repouso.

 

_ Emmett! _ Repreende-o Rose._ Pare de deixar a Bella constrangida.

 

Pouco depois Esme e Carlisle se juntaram a nós e conseguimos tomar um agradável e tranqüilo café da manhã.

 

_ Até mais tarde amor._ Disse Edward me beijando._ Voltarei lá pelas dezesseis horas, depois da audiência eu e Emmett temos uma reunião com alguns clientes.

 

_ Estarei a sua espera.

 

*****

 

Já passava das dezessete horas quando Edward chegou. Encontrou-me sentada no jardim conversando com Alice, Rose e Esme.

 

_ Como passou o dia?_ Ele beijou minha cabeça._ Cheguei mais tarde que o previsto.

 

_ Ficamos resolvendo algumas coisas sobre a inauguração do orfanato._ Respondi sorrindo pra ele, que puxava uma cadeira e sentava entre mim e sua mãe.

 

_ Que bom e quando será?

 

_ Próximo final de semana._ Respondeu Esme.

 

_ Serio? Tão rápido, dará tempo para organizarem as coisas.

 

_ Já estava tudo encaminhado. _ Disse Alice enquanto fazia as ultimas anotações em sua organizada agenda._ Só teríamos que conferir algumas coisas.

 

_ Como foi à audiência filho?

 

_ Maçante, mas proveitosa.

 

_ Onde está o Emmett? _ Perguntou Rose.

 

_ Ele vinha logo atrás.

 

_ Temos visita._ Disse Esme observando um taxi que se aproximava.

 

 Olhei as pessoas que desciam do carro, estática em minha cadeira.

 

_ São seus pais amor._ Disse Edward segurando minhas mãos.

 

Esme ficou de pé para recebê-los e Alice me olhou preocupada.

 

_ Está tudo bem Belinha?

 

_ Acho que sim._ Falei em um sussurro vendo meus pais se aproximando de nossa mesa.

 

_ Estou aqui carinho_ Disse Edward apertando minha mão. _ Fique calma tudo bem?

 

_ Boa tarde senhor e senhora Swan._ Cumprimento-os Esme._ Sentem-se.

 

_ Boa tarde. _ Cumprimentei-os, eles me olhavam de forma surpresa, olhando de meu ventre para Edward e para mim.

 

Edward se levantou e de forma Cortez, porém sem disfarçar o aborrecimento, saldou os visitantes. Indicando onde eles poderiam sentar.

 

_ Bem já está na minha hora, Jasper me espera._ Disse Alice recolhendo as coisas sobre a mesa e sorrindo em minha direção._ Amanhã nos falamos Belinha. _ Olhando a meus pais ela os cumprimentou e saiu, levando Rose com ela.

 

_ Deseja beber alguma coisa senhor Swan? _ Perguntou Esme polidamente._ E a senhora?

 

_ Por favor, só Renée._ Disse minha mãe com um sorriso tímido._ Eu desejo só uma água, por favor.

 

_ Eu quero um Uísque se for possível_ Respondeu meu pai com os olhos cravados em mim.

 

Assim que Esme nos deixou a sós, as mascaras caíram.

 

_ Então eu estava certo, você só se casou com esse mol...

 

_ Olha como fala Charlie. _ Disse Edward.

 

_ Quero conversar com Isabella a sós._ Disse ele ficando em pé e encarando Edward.

 

_ Edward fica!_ Disse chamando a atenção dele para mim._ Ele é meu marido e não temos segredos.

 

_ Como queira._ Disse ele voltando a se sentar._ Estou precisando que me devolva todo dinheiro que lhe enviava enquanto estava no bem bom, só estudando...

 

_ Charlie...

 

_ Cale-se Renée._ Ele a fuzilou com o olhar_ Eu lhe avisei que se fosse para me atrapalhar que ficasse lá.

 

_ É só isso que lhe interessa... Dinheiro? _ Perguntei ignorando o bolo que se formava em minha garganta.

 

_ Você me deve acho justo, vim cobrar agora.

 

_ Se é o dinheiro que me enviava enquanto estava estudando o que quer, posso lhe devolver._ Ele me olhou por alguns minutos._ Só retirava o suficiente para pagar algumas contas logo no início, mas assim que consegui emprego procurei devolver cada centavo que havia tirado, sempre trabalhei para me sustentar.

 

_ Imagino que tipo de trabalho tinha._ Disse apontando para meu ventre._ Esqueceu de se proteger desse ai?

 

_ Já chegar Charlie, retire-se de minha casa agora._ Disse Edward ficando em pé._ Não vou admitir que ofenda minha esposa.

 

_ Você não passa de um moleque atrevido!_ Disse ele ficando em pé frente a Edward o encarando.

 

_ Chega! _ Disse ficando em pé._ Edward ficou ao meu lado. ­_ É o dinheiro que quer? O terá.

 

_ Não faz mais que sua obrigação._Ele me fuzilou com os olhos._ Nunca foi minha obrigação lhe sustentar.

 

_ Charlie! _ Choramingou minha mãe. _ Pare com isso, ela já vai devolver seu dinheiro, agora vamos embora.

 

_ Onde está o pai amoroso que sempre tive? _ Perguntei lutando para manter as lágrimas._ O que foi que fiz, para mudar tanto comigo?

 

_ Você não fez nada filha._ Disse minha mãe chorando. _ Chega Charlie vamos embora.

 

_ Quando venho pegar meu dinheiro?

 

_ Não precisa voltar aqui._ Disse Edward._ Deixe o número de sua conta que transferimos.

 

Vi meu pai jogar sobre a mesa um papel, provavelmente com o número da conta.  E depois fitar meu ventre. Senti as mãos de Edward me abraçando, protegendo-me. Meu pai fez uma careta de nojo.

 

_ Tem certeza que esse filho é seu?_ Ele fez um gesto de negação com a cabeça nos encarando._  Talvez seja melhor não ser mesmo.

 

Essa pergunta nos deixou em choque, como assim ter certeza se meus filhos eram de meu marido. Ele estava o que... Louco?

 

_ Charlie, por favor._ Choramingou minha mãe puxando-o pelos braços._ Deixe a menina em paz.

 

_ Como ousa fazer tal insinuação, retire-se imediatamente de minha casa, ou esquecerei que é o avô de meus filhos e darei uma boa lição!

 

Eu tremia descontroladamente, acho que esse foi o único motivo que fez o meu pai sair ileso. Pois Edward estava agarrado a mim, sustentando-me. Porém tremia de ódio.

 

_ Filhos? _ Perguntou ele incrédulo._ Será pior do que comigo, já imaginou depois descobrir que eles não são seus.

 

_ Charlie não! _ Gritou minha mãe chorando._ Respeite o estado de Isabella.

 

Como assim descobrir depois que não são seus? O que ele estava falando? O olhei e dei um passo à frente.

 

_ O que o senhor estar querendo dizer?

 

Ele sorriu histericamente apontando pra minha mãe depois pra mim.

 

_ Pergunte a ela.

 

_ Estou perguntando ao senhor pai, o que está...

 

_ Pai? _ ele sorriu._ Eu não sou seu pai Isabella.

 

_ O que...?

 

_ Assim como você, eu pensava ser seu pai. _ Ele fuzilou minha mãe com o olhar._ A ardilosa de sua mãe me fez acreditar que era._ Ele olhou para Edward_ Por isso moleque, se certifique que esses filhos são seus, por que se ela puxou aos genes da mãe...

 

_ Não! _ O grito saiu de minha garganta sem meu consentimento, mas estava impossível manter-lo guardado.

 

_ Calma amor_ Disse Edward me sentando na cadeira e ficando em minha frente._ Se acalme, por favor._ Meu corpo todo tremia.

 

A minha frente minha mãe chorava puxando o homem que sempre pensei ser meu pai pelos braços.

 

_ Não cometa uma loucura Charlie._ Choramingava ela enquanto o puxava.

_ Ela precisa saber a verdade._ Ele gritava tentando voltar._ Eles tem que saber Renée!

 

_ Não, não é, eu lhe juro que não... Por que não acredita em mim?

 

_ Então de quem é? Teve outros Renée?

 

Um carro parou em frente a mansão e Carlisle saiu assustado. No mesmo instante que Esme voltava para perto de nós, com a bandeja nas mãos, que vendo a cena a sua frente deixou cair e correu para junto de nós.

 

_ Isabella, você está bem? _ Perguntou ela aflita.

 

_ Estou._ Respondi chorando.

 

 _ O que está acontecendo aqui?_ Questionou Carlisle.

 

_ Não está acontecendo nada._ Disse minha mãe puxando Charlie.

 

_ Fique aqui com Bella mamãe._ Disse Edward se afastando.

 

_ Edward!

 

_ Amor, eu volto logo.

 

Ele se aproximou a passos largos de minha mãe e Charlie.

 

_ Já falaram o que tinha que falar com Bella agora...

 

_ Seu merdinha quem você pensa que é? _ Disse Charlie avançando para Edward dando um soco no ar.

 

_ Não! _ Gritei.

 

_ Você já passou dos limites Charlie._ Disse Edward_ Saia agora de minha casa.

 

Charlie avançou outra vez tentando acerta Edward, mas esse foi mais rápido e se disveciliou deixando Charlie tombar e cai no chão.

 

_ Charlie para com isso vamos embora._ Gritava minha mãe.

 

_ Cale a boca sua maldita a culpa disso tudo é sua._ ele se virou para ela estapeando seu rosto fazendo-a cair no chão.

 

_ Não bata em minha mãe. _ Gritei;_ Edward, por favor, faça algo.

 

Carlisle estava estático vendo toda cena sem se mover. Meu Deus por que ele não ajuda Edward.

 

Edward se aproximou dela estendendo a mão apara ajudá-la a se levantar.

 

_ Renée, venha...

 

_ Renée? _ Carlisle falou saindo do transe, que estivera envolvido.

 

_ Isso agora fale para todos, querida Renée._ Disse o homem que acreditei por anos ser meu pai sorrindo histericamente._ Diga por que nunca aceitamos esse casamento, diga como você foi ordinária e mentirosa.

 

_ Charlie não! Por Deus! Vamos embora._ Ela chorava descontroladamente._ Eu lhe juro que não é, acredite em mim.

 

_ Fale! _ Ele gritava para ela._ Fale, não ver onde você nos levou com sua mentira?

 

Ela chorava e ele se aproximava como um leão enjaulado, seu semblante demonstrava o quanto estava descontrolado, e nenhuma palavra que ela falava surtia o efeito de acalmá-lo como ela aparentemente esperava.

 

Ao meu lado Esme assistia tudo, atenta a cada palavra. Tentei me levantar e ela me ajudou.

 

_ Eles merecem saber não? _ Ele se aproximou dela, mas Edward ficou em sua frente.

 

_ Fique sentada Isabella.

 

_ Não eu quero saber toda verdade._ Disse me levantando ignorando as dores que estava sentindo desde o momento que Charlie baterá em minha mãe. _ Por que nunca aceitaram nosso casamento? _ Perguntei enquanto me aproximava. _ Eu quero saber.

 

_ Sua querida mãe...

 

_ Não! _ Minha mãe gritou. _ Não faça isso.

 

_ Sua queridinha mãe teve um caso com seu sogro querida._ Disse Charlie encarando Carlisle.

 

_ NÃO! _ Gritei sentindo as lágrimas em minha face e minhas pernas falharem e teria ido ao chão se Edward não tivesse corrido para me sustentar.

 

_ Quando conheci sua mãe ela trabalhava como secretária de Carlisle Cullen,_ Ele continuou falando como se nada estivesse acontecendo ao seu redor._ E logo depois apareceu grávida achei que era meu. _ Ele sorriu amargamente para mim e Edward. _ Fiquei feliz e logo propus casamento... Pouco antes de vocês aparecerem em minha casa e dizer que havia casados eu descobrir que não era seu pai e ela se nega a dizer quem o é, o que me nos leva a acreditar... Vocês podem ser Irmãos.

 

_ Não!_ Eu chorava e negava com a cabeça,_ Não isso é mentira.

 

 A dor cada vez mais insuportável que estava sentindo em meu baixo ventre, junto com a angustia e o medo da cruel realidade que estava sendo pintada a minha frente me fez desfazer-me em lágrimas.

 

Edward me apertou meigamente contra seu peito, deixando-me presa em seus braços.  Sentia os batimentos cardíacos dele que estavam tão descontrolados como os meus.

 

_ Calma amor. _ Resmungou ele, com sua voz entrecortada.

 

Levantei meu olhar para o dele e vi refletido neles o medo e a mesma dor que me consumia, deixando-me sem forças.

 

A dor se intensificou junto com a falta de ar, tudo girava em minha vista. Os braços dele estavam firmes ao meu redor, tentei me sustentar, mas não tinha forças e ao longe escutei suas palavras em forma de sussurro.

 

 ­_ Eu estou aqui meu amor.

 

Eu queria pode dizer que estava com dor, queria pedir que ele não se afastasse de mim. A dor se intensificou deixando-me sem fala. Fitei a imensidão de mar azul que me olhava atormentado e aos poucos tudo foi se distanciando até que não vi mais nada.

 

Fim Por Bella.

 

(...) E de escolhas e de perdas é feita a nossa história. Não há nada que se possa fazer a não ser carregar por um tempo um peso sufocante de impotência...

                                                            Tati Bernardi            

 

                                                         Capítulo 27

                                                   Dor e Emoção!

 Por Edward

 

Como isso poderia ser possível?  

Em que momento meu pai havia se envolvido com outra mulher?

 

Essas eram as perguntas que martelavam em minha mente, mas para elas as respostas só viriam depois, por que nesse momento a única coisa que me importava era saber como estavam minha esposa e meus filhos.

 

Os flashs dos últimos acontecimentos ainda passavam por minha cabeça. Primeiro Charlie e Renée chegando, Charlie discutindo com Renée e Bella e depois a bomba.

 

Depois que Charlie jogou a bomba sobre nós, Bella havia desmaiado, causando um desespero geral, a partir daí tudo aconteceu rápido demais.

 

Minha mãe ligou para a médica de Bella, enquanto, Alice, meu pai e eu seguíamos com Bella para o Hospital. Durante o percurso Alice percebeu que o vestido que Bella usava estava manchado de sangue...

 

— Corre pai! Bella sangrou, por Deus corre! — Minha voz era um misto de desespero, medo e dor.

 

Olhei para o rosto opaco de minha esposa e o desespero aumentou, as lágrimas escorriam livremente e um bolo se formava em minha garganta.

 

— Deus, por favor, protege Bella e nossos filhos. Por favor... Por favor...

 

— Calma Edward. — Disse Alice.

 

Como poderia ter calma, se tudo que sempre temi estava acontecendo, Bella estava desmaiada em meus braços e havia sangrado, nossos filhos poderiam nascer antes da hora.

 

Eu jamais me perdoaria, se algo acontecesse a eles. Por que deixei Bella falar com eles? Se tivesse evitado esse desastroso encontro ela estaria bem agora e não sem vida em meus braços.

 

Quando chegamos ao hospital, uma equipe medica esperava por nós na entrada. Rapidamente Bella foi colocada em uma maca e levada para a emergência, fui acompanhando-os, sentindo meu peito doer e o ar me faltar, meu coração estava sendo esmagado, vendo minha vida daquele jeito... Inerte.

 

Era como se minha vida estivesse se esvaindo, e eu não tivesse forças suficiente para lutar por ela. Meus bens mais preciosos estavam em risco, e eu não podia fazer nada, a não ser rezar. E foi isso que fiz.

 

Bella foi examinada imediatamente por sua médica, e um monte de aparelhos foram conectados a ela, um acompanhava os batimentos cardíacos dela e outro dos nossos filhos. Meu pior pesadelo estava passando em minha frente, tão real que não aguentei e apaguei.

 

É, eu Edward Cullen, com 26 anos, futuro pai de trigêmeos desmaiei em plena emergência, graças a Deus que meu pai estava por perto e pode me socorrer, sem que atrapalhasse o atendimento que estava sendo prestado a Bella.

 

E agora eu me encontro aqui, - depois de preencher um monte de documentos na recepção - sentando em uma sala de espera, acompanhando por uma Alice totalmente nervosa, enquanto esperamos nosso pai sair com noticias de minha esposa.

 

As horas iam passando e meu desespero aumentando, e nada de noticias, já estava me levantando quando por fim meu pai apareceu.

 

— Edward...

 

— Como Bella está?

 

— Ela já acordou e esta querendo falar contigo...

 

— Por que não me chamou antes?- Falei já caminhando em direção a sala de onde ele havia saído.

 

— Filho...

 

— O que?

 

— Vamos ter que fazer a cesariana...

 

— Ela já sabe? Tem alguma coisa errada com nossos filhos?

 

— Não, ela acordou agora, ainda estamos monitorando os batimentos cardíacos dela e dos bebês, mas não podemos mais esperar...

 

— Nossos filhos estão bem papai?

 

— Sim... O sangramento foi leve graças a Deus.

 

— Graças a Deus. — Passei os dedos entres os fios de meu cabelo. — Não sei o que seria de mim se algo acontecesse com Bella e nossos filhos... Eles são minha vida papai.

 

— Eu sei meu filho. — Meu pai tocou em meu ombro. — Ela já foi levada para um quarto, onde ficaremos observando-a por algum tempo. Venha vou te levar ate lá. — Meu pai caminhava em passos lentos e sua expressão não era nada boa. — Desculpa meu filho por isso que aconteceu.

 

— Pai eu não entendo... Que dizer nunca soube de nada... Você e a Renée... Como a conheceu? Deus a Bella deve estar apavorada...

 

— Edward, nunca tive nada com a Renée... Quanto a isso pode tranquilizar a Isabella.

 

— E como Charlie chegou a essa conclusão? Deus até quando vamos ficar passando por essas coisas... Nunca teremos um minuto e paz? Quando não é a Tanya é o Charlie!

 

— Calma Edward, você tem que passar tranquilidade para Isabella, ela precisa muito de você agora.

 

Assenti com a cabeça e abri a porta, meu coração já batia descompassado e no momento que avistei Bella ele parecia que ia explodir. Ela estava deitada, seu rosto pálido completamente sem vida. No quarto predominava o som dos equipamentos que estavam ligados a ela.

 

— Edward... — A voz dela estava arrastada.

 

— Oi meu amor. — Me aproximei da cama segurando sua mão. — Que susto você me deu bebê. — Baixei para beijar seus lábios, mas ela virou o rosto.

 

— Não... — Ela começou a chorar e isso partiu meu coração. — Não podemos Edward... — Ela me olhou e em seus olhos vi dor, medo e desespero - não tão diferentes dos meus. — O que iremos fazer?

 

— Amor...

 

— Bella... Chame-me de Bella. — As lágrimas desciam por sua face pálida. — Podemos ser irmãos... O que vamos fazer? O que diremos a nossos filhos?

 

— Bebê, eu sempre vou lhe chamar de meu amor. — Toquei em seu rosto enxugando as lágrimas. — Ei não chore, por favor, tente se acalmar por conta de nossos filhos.

 

— Podemos ser irmãos Edward...

 

— Não meu amor, meu pai me garantiu que não existe essa possibilidade...

 

— Então... Por que meu p... O Charlie disse que eles tiveram um caso?

 

— Isso não sabemos, mas meu pai me disse que nunca teve nada com sua mãe carinho. — Me aproximei e toquei de leve seus lábios com as pontas de meus dedos. — Eu acredito nele meu amor. — Sorri para ela. — Posso beijar minha esposa agora? — Ela sorriu e assentiu com a cabeça.

 

Meu pai entrou no quarto acompanhado por Alice e minha mãe.

 

— Oi querida como você se sente? — Meu pai perguntou se aproximando e verificando o monitor onde apareciam os batimentos cardíacos dela e dos nossos filhos.

 

— Estou bem. — Bella estava de cabeça baixa envergonhada. — E os bebês Carlisle.

 

— Estão bem. — Ele anotou o que marcava no monitor. — Sua médica está vindo aqui, ela quer conversar com você.

 

— Mas meus filhos estão bem? — Bella perguntou olhando-o aflita.

 

— Estão sim filha. — Ela baixou os olhos e ele tocou em seu braço. — Isabella... Não sei de onde seu pai tirou aquela idéia, mas quero que saiba que eu e sua mãe nunca tivemos nada.

 

— Eu não entendo...

 

— Agora não é hora para isso. — Disse minha mãe se aproximando da cama. — Você tem que se manter calma querida. Depois isso se resolve. O importante agora é você e meus netinhos.

 

— Belinha eu fiquei com tanto medo. — Disse Alice ainda chorando. - Quando vi o sangue em seu vestido, fiquei desesperada.

 

— Como estamos Isabella? — Perguntou Drª Maggie se aproximando do leito onde Bella estava. ­

 

— Me sinto bem. — Bella respondeu levando a mão que não estava com o soro, ao seu ventre. — Mas eles não se mexeram ainda, isso é normal?

 

— Não precisa ficar preocupada Isabella, — Ela foi até o monitor. — Estamos acompanhando os batimentos cardíacos deles. — Ela voltou a olhar o monitor e depois chamou meu pai. Fiquei em alerta.

 

— Por que eu sangrei? Tem haver com as dores que senti?

 

— Você sentiu dor? — Perguntei já me culpando por ter fraquejado na noite anterior. — Por que não me contou Bella? Desde quando sente essas dores?

 

— Foi antes de desmaiar, eu já estava sentindo umas dores no baixo ventre.

 

— Elas estavam frequentes? — Perguntou a médica.

 

— Não muito.

 

— Isabella depois que acordou sentiu essas dores?

 

— Só uma vez. — Ela me olhou. — Quando Edward entrou, eu estava sentido. Mas está leve.

 

— Isabella essas dores são como cólicas?

 

— Um pouco mais forte... — Bella parou de falar e ficou prendendo a respiração.

 

— Está sentindo agora amor? — Perguntei segurando sua mão fria ela assentiu com a cabeça. — O que fazemos? — Perguntei a médica.

 

— Fique calmo, ela está entrando em trabalho de parto. — Ela olhou para meu pai. — Já havíamos pensado nessa possibilidade, mas quando a examinei ela não tinha nenhuma dilatação.

 

— O que isso significa? — Perguntei sentindo o aperto que Bella dava em minha mão.

 

— Se ela continuar sem passagem para os bebês, faremos uma cesariana.

 

— Eu queria ter normal. — Bella falou quando soltou minha mão e respirava com um pouco de dificuldade.

 

— Parou a dor amor?

 

— Sim. — Ela sorriu fraco para mim.

 

— Isabella, vamos continuar monitorando os batimentos, mas não tem condições de seus bebês nascerem de parto normal querida... Só um bebê está na posição correta, os outros estão atravessados, isso fará você sofre demais e além do mais...

 

— Eu não quero arriscar os bebês...

 

— Não vai arriscar, vamos lhe transferir para a sala cirúrgica, onde uma equipe está nos aguardado.

 

­— Eu não quero que ela sofra. — Falei já aflito com essa possibilidade. — e nossos filhos...

 

— Calma Edward. — Disse meu pai ao meu lado. — Isabela está no sétimo mês, não tem perigo algum para as crianças.

 

— O senhor tem certeza papai? — Já sentia lágrimas nos olhos. — Eles não ficaram naquelas incubadoras com os fios na cabeça?

 

Meu pai apertou meu ombro, e me fez virar para olhar a Bella. Ela estava sentindo as dores novamente, e um gemido escapou de seus lábios.

 

— Meu amor estou aqui com você. — Sustentei em sua mão fria.

 

— Isabella, vamos observa os intervalos das dores, com que freqüência elas vem...

 

— Estão mais curtos agora. — Disse ela em forma de gemido e apertando minha mão.

 

— Preciso que vocês saiam do quarto. — Disse Drª Maggie. – Preciso examinar Isabella.

 

— Estaremos lá fora Isabella. — Disse minha mãe, Alice se aproximou e se despediu, com um sorriso fraco, até parece que ela estava sentindo as dores no lugar de Bella, não duvido eu mesmo posso jura que sinto.

 

— Edward... — Ela gemeu devido a mais uma contração que estava sentindo.

 

— Eu ficarei com você amor. — Disse sorrindo, mas por dentro estava com um medo filha da mãe. — Tudo ficará bem.

 

— Está doendo demais. — Disse ela soltando a respiração devagar. — Dói demais Edward.

 

Após a saída de todos, a médica fez todo o procedimento, aferiu a temperatura, a pressão arterial, novamente os batimentos cardíacos, e conferiu se Bella tinha dilatação. Não foi uma visão agradável ver a média fazendo o exame de toque em Bella.

 

— Isabella, você continua com 2 cm de dilatação — Drª Maggie terminou o procedimento — Vamos lhe transferir agora e lhe preparar para a cesariana. — Disse a médica preocupada. — Não podemos mais esperar.

 

Bella prendeu a respiração, e em seu rosto refletia a dor que ela estava sentido.

 

— Estão mais fortes. — ela arregalou os olhos e apertou minha mão. — ô Edward dói demais.

 

— Respire amor. — Olhei desesperado para a média ao meu lado. — Por Deus não deixe minha esposa e meus filhos sofrerem.

 

— Senhor Cullen, estamos com uma equipe médica adequada na sala esperando por nós, cada bebê ao nascer será atendido imediatamente por um pediatra neonatologista e contarei com a ajuda de seu pai e mais um obstetra para atender a Isabella, não tem motivos para tanto pavor.

 

— Deus! Tá doendo demais! — Gritou Bella esmagando minha mão.

 

http://www.youtube.com/watch?v=k2Jj0qCxdbo&feature=bf_next&list=FLk_d3X1JvLwM&index=33

 

— Calma amor, já vai passar. — Eu tentava passar uma calma que não estava sentindo. Não sei onde conseguiria forças para permanecer ao lado dela durante o parto, mas eu arrumaria. Nada no mundo iria me afastar dela nesse momento.

 

— Está doendo...

 

As dores estavam mais regulares e quando elas vinham, Bella cerrava os dentes para não gritar, mas muitas vezes as tentativas eram em vão. Eu me mantive firme sempre ao seu lado segurando a sua mão, e tentava passar segurança mesmo estando aflito.

 

— Isabella vamos lhe transferir para o centro cirúrgico agora. — Disse Drª Maggie.

 

Uma enfermeira acompanhada por mais dois a colocaram em uma maca e Bella foi guiada até uma sala.

 

— Filho tem certeza que quer assistir o parto? — Perguntou meu pai me olhando receoso, talvez por eu ter desmaiado antes. — Você esta se sentindo bem, estou lhe achando meio pálido.

 

— Estou com medo... Ou melhor, apavorado... Mas estou bem sim, pode ficar tranquilo, eu quero estar perto quando meus filhos nascerem.

 

— Tudo bem então. — Disse ele com um meio sorriso. — Venha vamos nos preparar para entra na sala de cirurgia.

 

Após ser devidamente preparado, pude entra na sala de parto. Isabella estava sendo preparada para a anestesia, que seria local. Ela estava curvada sobre a barriga e a médica dela estava em sua frente mantendo-a imóvel, enquanto um médico anestesista lhe aplicava algo nas costas.

 

— O que estão fazendo papai? — Perguntei receoso.

 

— Estão aplicando a anestesia, ela ficará consciente durante o parto.

 

— Pode se aproximar Drº Cullen. — Disse o médico que tinha aplicado a tal anestesia em Bella.

 

— Esse é meu filho Edward. — Meu pai sorriu pra ele. — O pai de primeira viajem.

 

— Por isso está tão nervoso. — Ele sorriu gentilmente para nós enquanto deitava Bella na mesa cirúrgica. — Pode se aproxima e ficar ao lado de sua esposa.

 

Aproximei-me e toquei o rosto de Bella, ela sorriu meigamente pra mim.

 

— Sente dor ainda amor? — Sussurrei junto ao seu rosto.

 

— Só um pouco. — Ela tocou em meu rosto com a mão que não estava com o soro. — Falta pouco agora para conhecermos nossos filhos.

 

Enquanto estava conversando com Bella, os médicos iam fazendo todo o procedimento, um pano foi colocado entre Bella e eles, impedindo que ela pudesse ver o que estava acontecendo, pelo canto dos olhos vi quando a Drª Maggie limpou a barriga de minha esposa e me olhou antes de puxar conversa com Bella.

 

— Isabella, como se sente?

 

— Estou bem... — Ela me olhou e toquei seu rosto carinhosamente. — As dores não sinto mais.

 

— Isso é bom, não é?

 

A médica continuava conversando enquanto passava o que eu acredito ser um bisturi na barriga de Bella, quando vi o sangue, imediatamente tirei a vista e encarei os olhos chocolates de minha esposa.

 

— Ansiosa para ver os rostinhos dos bebês? — Perguntou ela enquanto um dos médicos enxugava o sangue.

 

— Muito ansiosa. —­ Bella me olhou. — Vão se parecer com o pai. — Fiz uma careta e ela sorriu.

 

— Prefiro que se pareçam com você amor. — Disse baixando a cabeça e juntando nossas testas, eu estava meio tonto. Não sei se pelo cheiro do ambiente, ou pelo sangue que vi escorrendo da barriga de Bella. — Serão lindos, feito a mãe. — Um choro invadiu o ambiente chamando nossa atenção.

 

— Aqui está o primeiro herdeiro senhor Cullen. — Disse a médica com um de nossos filhos na mão enquanto ele chorava a pleno pulmão. — E é um meninão.

 

— Eu quero vê-lo. — Disse Bella chorando. — Como ele é Edward?

 

— Ele é lindo amor.

 

Meu pai pegou o neto e caminhou com ele me entregando, ele estava todo sujo de sangue.

 

— Meu amor nosso menino é lindo, olha como ele é grande carinho. — Coloquei ele em frente a Bella, ela o beijou.

 

— Seja bem vindo meu amorzinho. — Ela chorava e sorria ao mesmo tempo. — Ele é perfeito, não é? — Perguntou chorando e olhando cuidadosamente o corpinho dele. — Ele parece perfeito não é amor?

 

— Sim amor, ele é perfeito. – Beijei seus lábios levemente. — Obrigado Bella.

 

— Deixe-me levar meu netinho para ser examinado corretamente. — Disse meu pai sorrindo e pegando nosso filho.

 

— Está tudo bem com ele não é papai?

 

— Sim meu filho, isso é procedimento de praxe.

 

— Olha a princesinha. — Disse Drª Maggie. Com minha filha nos braços, ela estava chorando mais não tão forte quanto o irmão.

 

— Por que ela está tão calma?

 

Perguntei ao meu pai que se afastava com meu primeiro filho e o entregava a uma médica que deveria ser a pediatra.

 

— Eu quero vê-la Edward. — Disse Bella chorosa. — Quero ver nossa menina.

 

— Calma amor, ela está sendo examinada.

 

Eu tentava permanecer calmo, mesmo estando aflito, tentava manter o choro preso a todo custo, mas quando meu pai trouxe minha menininha e colocou nos meus braços, não tive, mas como segurar o choro.

 

— Oi princesinha... Seja bem vinda meu amor.

 

 Segurar minha filha tão pequenininha em meus braços me fez desmanchar-me em lágrimas, enquanto Bella olhava para mim tentando controlar inutilmente sua própria emoção.

 

— Olha amor, linda como você. — Disse colocando-a na frente de Bella. Ela não parava de chorar. — Nossa filha é perfeita amor. Pequenininha mas perfeita.

 

— Ela é tão pequenina Edward. É linda. — Bella chorava. — Oi meu amorzinho, mamãe está tão feliz de te conhecer.

 

— Isso mesmo minha neta é perfeita igualmente ao irmão. — Disse meu pai. — Deixe-me levá-la para ser limpa.

 

Mais um choro forte invadiu o ambiente e Bella sorriu.

 

— Olha o garotão. — Disse a médica sorrindo e entregando-o ao meu pai.

 

— Meu netinho. — Disse meu pai sorrido com ele nos braços. — Lembra muito você Edward quando nasceu. Chorava desse jeito, impaciente.

 

Eu sorria bobamente olhando meu filho que chorava nos braços do avô e nem quando o peguei ele se calou, olhei para Bella que nos olhava fascinada.

 

— Olha amor, o nosso garotão. — Disse colocando-o ao lado de Bella.

 

— Ele é lindo. — As lágrimas escorriam livremente por nossas faces. — Oi bebê lindo da mamãe, como é bom lhe conhecer.

 

Nossos olharem se cruzaram, transbordados de emoção, nossos filhos nasceram perfeitos e estavam bem, isso era o que mais me preocupava desde o inicio da gravidez, não suportaria ver Bella ou nossos bebês sofrendo.

 

— Nossos filhos são perfeitos, obrigada meu amor eles são lindos. — Sussurrei beijando a cabecinha que estava apoiada nos braços dela. — Amor ainda não escolhemos os nomes. – Disse sorrindo.

 

— Eu tenho algumas sugestões. — disse ela beijando nosso menino que tinha parado de chorar.

 

Meu pai se aproximou sorrindo.

 

— Tenho que levá-lo para ser limpo. — Eu peguei meu filho dos braços de Bella e ele imediatamente começou a chorar. — Tão pequeno e já está com dengo?

 

— Ele é esperto papai quer ficar no aconchego dos braços da mãe. — Falei sorrindo entregando-o. — Vai com o vovô amor, seus irmãzinhos estão lá.

 

— Para onde eles vão... Que dizer, eles vão demorar a voltar? — Bella perguntou um pouco confusa.

 

— Não, minha querida, ele está indo para o berçário onde os irmãos estão, lá eles serão lavados e ficarão até você voltar para o quarto.

 

Fiquei ao lado de Bella enquanto a obstetra fechava o corte, fazendo o curativo, ela tremia levemente como se sentisse frio e isso me deixou apreensivo.

 

— Você está com frio amor?

 

— S-sim. — Sua voz estava tremula. — Muito frio.

 

— Como se sente Isabella? — Perguntou Drª Maggie.

 

— Estou com frio.

 

— Isso é normal é uma das reações da anestesia, mas logo passará. — Ela sorriu gentilmente para nós. — Parabéns seus filhos são lindos.

 

— O - Obrigada. — Disse Bella tremendo.

 

— Ela ficará assim por muito tempo?

 

— Não. — Ela olhou para Bella. — Você será levada para o quarto, daqui a pouco, tente descansar. — Ela sorriu. — Você terá três bebês para alimentar em breve. — Bella sorriu. — Descanse por um momento.

 

— Ela descansará. — Disse sorrindo gentilmente para a médica.

 

Pouco minutos depois dois enfermeiros levaram Bella de volta ao quarto, ela ainda estava com tremores, mas assim que colocada na cama, foi coberta por vários cobertores.

 

— Isabella meus netinhos são lindos. — Disse minha mãe depois de agasalhar Bella entre as cobertas. — Esse tremor logo vai passar, tente dormir um pouco.

 

Bella assentiu e sorriu para mim.

 

— V- Vá para junto de nossos filhos. — Disse ela tremendo. — N- n- não os deixem só, por favor.

 

— Eles não estão só amor. — Respondi sorrindo. — Alice não saiu de junto deles desde que chegaram ao berçário, e Rose e Emmett também estão por lá.

 

— Não os deixem só. - Ela disse com as palavras trôpegas.

 

— Ela dormirá. — Disse minha mãe. — Parabéns meu filho, meus netos são lindos.

 

— Graças a Deus que estão bem. — Disse suspirando aliviado.

 

O medo que algo acontecesse com eles ainda me rondava, mas em meu coração eu tinha a certeza que tudo correria bem dali em diante. Olhei para Bella e nossos olhares se cruzaram, ela parecia tão frágil.

 

— Eu te amo. — Ela sussurrou fechando os olhos.

 

— Eu também te amo minha vida. — Beijei levemente seus lábios, e foi como se uma corrente elétrica percorresse meu corpo. Quando me afaste percebi que seus tremores haviam aumentado.

 

Meu coração ficou pequenininho, vendo-a dessa forma. Levei minha mão ao seu rosto acariciando-o, um sorriso iluminou sua face. Aproximei-me e beijei seus cabelos, sua testa, seus olhos, seu nariz, suas bochechas e por fim sua boca, e mais uma vez senti a eletricidade que sempre nos conectava.

 

Levantei-me e fique fazendo carinho em seu cabelo, aos poucos sua respiração foi se acalmando e os tremores diminuindo, até que por fim ela dormiu.

 

— O que seria de mim sem você Bella? — Sussurrei beijando seus cabelos. — Você é tão frágil e ao mesmo tempo tão forte, que me transmite força, segurança. Você é meu porto seguro meu amor. Vocês são meus milagres.

 

— Filho por que não vai pra casa descasar um pouco. — Disse minha mãe chamando minha atenção, havia esquecido completamente que ela estava no quarto.

 

— Não estou cansando mamãe. — Sorri me levantando e indo até ela. — Viu como são lindos nossos filhos.

 

— Não teria como ser diferente, com pais tão bonitos. — Disse ela sorrindo meigamente. — Já que não quer ir para casa deite-se ai no sofá e procure descansar enquanto Isabella dorme.

 

— Farei isso, mas antes vou até o berçário ver meus filhos. — Falei com um sorriso bobo no rosto.

 

— Pode ir, ficarei aqui com Isabella.

 

— Obrigado mamãe.

 

Caminhei até o berçário e encontrei Alice, Rose e Emmett de frente ao vidro.

 

— Eles são tão fofinhos. — Falava Alice.

 

— São lindos! — Disse Rose. — Edward e Bella capricharam.

 

— Lógico que são lindos. — Disse Emmett. — São Cullen’s esqueceu? Em nossa família não tem genes feios.

 

— Deixe de falar besteira Emm. — Disse Alice.

 

— E por acaso existem alguém feio em nossa família? — Perguntou ele seguro de si. — É claro que meu afilhado não é feio. – Ele falou todo orgulhoso. — Puxou ao titio Emmett.

 

— Não deseje isso ao meu filho. — Disse me aproximando e sorrindo. — Ele será bonito feito a mãe dele.

 

— Parabéns mano, seus filhos são lindos! — Disse ele me dando um forte abraço.

 

— Parabéns Edward. — Disse Rose.— E a Bella como está?

 

— Dormindo agora. — Me aproximei do vidro e olhei meus filhos.

 

— São tão fofinhos Edward. — Disse Alice. — A menina e tão pequenininha e calminha.

 

— Soube que você queria bate em uma enfermeira. — Perguntei sorrindo.

 

— Ela não me deixou pegar minha sobrinha! — Ela fez cara feia para uma enfermeira que estava perto do berço onde minha princesinha estava dormindo. — Aquela horrorosa ali.

 

— Ela só está fazendo o trabalho dela Alice. — Disse Rose. — Não podemos pegar neles, estão sendo observados, durante esse tempo.

 

— Por que há algo errado? — Perguntei já temeroso.

 

— Não Edward, eles estão bem, mas como nasceram de sete meses tem esse procedimento, mas estão bem. — Ela sorriu. — Eles já passaram por todos os exames de rotina.

 

— Bella sofreu muito Edward? — Perguntou Alice.

 

— Graças a Deus não.

 

— Que bom. — Ela sorriu e acenou para os bebês. — Fiquei com tanto medo.

 

— Eu também, mas graças Deus tudo correu bem.

 

A enfermeira pegou minha princesinha nos braços e se aproximou do vidro, erguendo-a em minha direção, ela era tão pequenininha se comparando aos seus irmãos.

 

— Oi princesa?

 

A enfermeira sorriu e fez sinal para que eu entrasse.

 

— Essa oferecida está sorrindo só porque é para você. — Disse Alice. — Ela não me deixou entra.

 

— Eu sou o pai. — Disse sorrindo e assanhando os cabelos dela. — Depois a tia dinda pode ver os sobrinhos.

 

Caminhei até a entrada do berçário e fiz o procedimento de limpeza, antes de poder entrar, fui guiado até os berços onde meus três tesouros dormiam quer dizer os meninos dormia a menina estava acordada.

 

— Parabéns papai. — Disse a enfermeira sorridente.

 

— Obrigado. — Sorri para minha menininha. — Posso pegá-la?

 

— Lógico que pode senhor.

 

Com muito cuidado peguei minha filha.

 

— Fique a vontade. — Disse a enfermeira se afastando. — Qualquer coisa que precisar e só chamar.

 

— Obrigado.

 

Ela se afastou e pude curti minha lindinha. Ela estava com os olhinhos abertos, e não me surpreendi ao percebeu que eles eram da mesma cor dos meus.

 

— Oi princesinha? Você deve estar estranho tudo isso aqui, fora da barriga da mamãe. — Ela me olhava atentamente, como se entendesse o que eu falava. — Eu sou o seu papai, lembra de nossas conversas?

 

Olhei para os berços onde meus garotos dormiam tranquilamente.

 

— Seus irmãozinhos estão dormindo. — Sorri. — Eles te protegeram direitinho não foi? — Ela abriu a boquinha como se estivesse com sono. — Agora o papai e a mamãe cuidaram de todos vocês.

 

Alice bateu de leve no vidro chamando minha atenção, quando olhei ela me fez sinal para que eu me aproximasse.

 

— Olha sua dinda. — Sorri caminhado para perto do vidro. — Ela é louquinha, mas é boa gente viu. Já arrumou briga aqui por sua causa.

 

Levantei-a cuidadosamente e mostrei para os tios que estavam bobos olhando-a.

 

— Aquele grandão ali e o tio Emmett. — Sorri. — Não se impressione com todo aquele tamanho, ele é um bobão, vai fazer muitas palhaçadas para você e seus irmãos.

 

Minha menina abria e fechava os olhinhos já entregando os pontos.

 

— E aquela barriguda ali é a tia Rose, logo seu priminho ou priminha nascerá. — Peguei a mãozinha minúscula dela e dei tchau para eles, que responderam eufóricos.

 

Eu continuava conversando com ela, enquanto caminha para perto do berço.

 

— Tem também o tio Jasper, que não está aqui ainda, mas logo chegará, e a vovó Esme que já veio lhe ver, mas agora ela está fazendo companhia para a mamãe.

 

Meus garotos ainda dormiam.

 

— Sua mamãe é linda. — Beijei a cabecinha cheirosa dela. — Esta ansiosa para lhe ver novamente, mas ela precisou descansar agora, mas assim que ela acordar todos vocês irão para junto dela.

 

Sorri só de imagina a alegria de Bella ao ver nossos filhos.

 

Continuei segurando-a por mais um tempo até que ela dormiu, chamei a enfermeira que me ajudou a colocá-la confortavelmente no berço.

 

— Que bom que conseguiu fazê-la dormi. - Ela sorriu. — Acalentei-a tanto e nada funcionou, o que o senhor fez?

 

— Não fiz nada. — Toquei a cabecinha dela e beijei. — Papai e mamãe te amam muito princesinha. — Olhei pare meus filhos e fui até eles, repetindo o gesto, a enfermeira continuou perto me observando. — Durma em paz meus amores.

 

Olhei para o espelho e vim como Alice nos olhava, a baixinha estava vermelha em ponto de explodir. Sorri para Alice e a enfermeira acompanhou meu olhar.

 

— Sua cunhada?

 

— Não, minha irmã e madrinha de minha princesinha. — Olhei mais uma vez para Alice e sorri. — Quando minha esposa acordar meus filhos irão para o quarto, por favor, coloque aquelas roupinhas que minha irmã separou.

 

— Colocarei sim senhor Cullen.

 

— Obrigado - olhei mais uma vez para meus filhos antes de sair.

 

— Eles são uns anjos. — Ela falou muito perto, se insinuando. — O senhor é muito carinhoso com eles, sua esposa é uma mulher de sorte.

 

— Eu que sou um homem de sorte senhora. — Falei sério para ela. — Tenho uma mulher maravilhosa que me ama e a amo acima de tudo, e agora nossa felicidade está completa com nossos filhos. — Ela me olhou sobressaltada. — Isso só nos basta.

 

Fim Por Edward

 

Só há duas maneiras de viver a vida: a primeira é vivê-la como se os milagres não existissem. A segunda é vivê-la como se tudo fosse milagre.

Albert Einstein.

 

                                                        

                                                         Capitulo 28    

                                          Emoções e conflitos.

Por Isabella

 

http://www.youtube.com/watch?v=uBmwdlBFs1s&feature=mr_meh&list=PL83FD78EF72F07A63&index=8&playnext=0

 

Cresci em um lar harmonioso, cheio de carinho e amor, meu pai estava presente em todos os momentos importantes de minha vida. E dos momentos que recordo de Charlie e Renée juntos não me lembro de haver hostilidade entre eles... Não, meu pai sempre fora um homem carinhoso comigo e minha mãe. 

Por esse motivo não compreendia a forma que ele a tratava agora...  Agressivo...  Não só com ela, mas com todos e principalmente comigo.

Sempre me questionei, por que meus pais foram contra meu casamento, não era normal eles agirem da maneira como reagiram minha mãe tão negativa e meu pai tão agressivo.

 Mas hoje as coisas começavam a se encaixar, hoje eu pude entender o que se passava na cabeça deles... Mais isso não ajudava muito... Estava me deixando totalmente atordoada...

E quando olhei para o homem que sempre conheci como meu pai me assustei com o que vi refletido em seus olhos...  O amor que esteve ali em todos os momentos bons e ruins de minha vida, havia esvaído e em seu lugar existia... Magoa... Raiva?

Afinal o que eu havia feito?

Não acredito que esse ressentimento todo fosse por ter me casado com o Edward? O que ele tinha contra o meu marido?

Acreditei que a explosão dele em relação ao nosso casamento seria por me achar nova demais para assumir uma responsabilidade dessas, ou por não ter sido comunicado antes.

Acreditei nisso até hoje.

As palavras dele ainda martelavam a minha mente. Como ele ousava insinuar que meus filhos poderia não ser do Edward? Onde estava o pai que conheci?

Quando ele jogou em minha cara que eu e o Edward poderíamos ser irmãos... Irmãos? Não isso nunca poderia ser verdade. 

Não o Homem que amo, pai de meus filhos, o Homem com que me deito todas as noites, o mesmo Homem que me faz perder os sentidos só com um toque de suas mãos...

Não, eu nunca fui uma menina má para o destino estar me pregando uma peça dessas!

Por mais que Charlie falasse com tanta convicção eu não poderia acreditar... Não... Nunca!

Mas de repente, lembranças da conversa que Esme havia tido comigo e as meninas, na casa de praia invadia minha mente já tumultuada...

... Carlisle tinha acabado de se formar quando foi contratado para trabalhar em uma clínica particular, tinha uma belíssima secretária, que nunca passava minhas ligações. Bem em uma bela noite, ele achava que eu estava dormindo quando atendeu um telefonema, era ela, a secretária. Eles tinham um caso, quando vim a descobrir já fazia quase um ano e eu nunca havia percebido.

A dor já me dilacerava, rasgando meu peito, deixando-me sufocada... Por que, por mais que eu tentasse... Não acreditar... Doía-me admitir que essa possibilidade pudesse existir.

E se essa tal secretaria que a Esme mencionou fosse minha mãe? Não Deus isso não pode ser! Por favor, não!

(...)

Eu estava sonolenta ainda e sentia dor em meu baixo ventre. Uma dor aguda que vinha de minuto em minuto, às vezes fraca e outra mais forte. Olhei o quarto onde estava e constatei que estava no hospital, Carlisle estava conversando com minha medica e percebendo que havia acordado ele se aproximou.

— Como esta Isabella?

— Com dores. — Olhei pra ele tentando encontrar algum traço que pudesse ter em mim, mas graças a deus não encontrei. — Onde está Edward?

— Eu o coloquei pra fora. — Carlisle deu um meio sorriso. — Ele não agüentou e desmaiou.

— O que? — Perguntei em uma voz mais grave devida a dor que me assolava nesse momento.

— Respire fundo Isabella. — Ele se aproximou mais de mim e me examinou juntamente com minha medica.

— As dores estão aumentando Isabella? — Perguntou Drª Maggie.

— Sim. — Falei em um sussurro. — Carlisle eu gostaria de falar com o Edward.

— Claro filha, ele deve estar afundando o corredor de andar de um lado ao outro. — Ele sorriu e saiu deixando-me a sós com minha medica.

— O que aconteceu comigo? — Perguntei tocando meu ventre. — Meus filhos estão bem?

— Você desmaiou. — Ela tocou em minha mão e acrescentou. — Você teve um leve sangramento, mas já foi normalizado ficará em observação para podermos lhe liberar. — Ela respirou fundo e acrescentou. — Mas acho que essas crianças querem conhecer o rosto da mamãe logo.

— Por que diz isso? — Perguntei aflita, pois não queria ver meus filhos passando por complicações por um nascimento antecipado.

— Você está em observação... Não fique preocupada. — Ela sorriu carinhosamente. — Vou ver algumas pacientes e já volto para lhe examinar novamente.

Drª Maggie saiu deixando-me sozinha, a dor veio mais uma vez, mais forte e nesse momento Edward entrava no quarto. Seu sorriso tinha o poder de me acalmar.

Mas quando ele tentou me beijar, as palavras de meu pai martelaram em minha mente... “Vocês podem ser Irmãos.”

— Não... — Por mais que tentasse segurar, as lágrimas elas vieram a tona. — Não podemos Edward... — Por mais que eu quisesse desesperadamente sentir a maciez de seus lábios nos meus, eu tinha medo de estar pecando. — O que iremos fazer?

— Amor...

— Bella... Chame-me de Bella.

Era doloroso demais. Mas eu teria que ser forte, como poderíamos enfrentar isso, Deus, se formos irmão realmente.. O que iremos fazer? O que diremos aos nossos filhos? 

— Bebê, eu sempre vou lhe chamar de meu amor.

 Ele tocou meu rosto e senti a corrente que sempre sentia com esse simples toque dele, como poderíamos ser irmão tendo essa conexão tão boa? Deus o que faríamos com nossos sentimentos?

— Ei não chore, por favor, tente se acalmar por conta de nossos filhos.

— Podemos ser irmãos Edward...

— Não meu amor, meu pai me garantiu que não existe essa possibilidade...

— Então... Por que meu p... O Charlie disse que eles tiveram um caso?

— Isso não sabemos, mas meu pai me disse que nunca teve nada com sua mãe carinho.

Se ele acreditava em Carlisle eu também acreditaria, essa seria minha tabua de salvação.

Edward se aproximou tocando levemente com seus dedos em meus lábios e depois de pedir mais uma vez me beijou... Um beijo leve... Seus lábios tocaram os meus devolvendo a energia que havia esvaído de meu corpo.

Deus como eu amo esse homem!

Carlisle retornou ao quarto sendo seguido por Alice e Esme e depois de me examinar juntamente com minha medica anunciaram que meus filhos iriam nascer...

Não sei descrever bem o que senti... A principio medo... Por que as dores eram terríveis e a cada minuto piorava... E depois alivio em constatar que meus filhos estavam e ficariam bem.

(...)

Não sei quantas vezes fui examinada até que me transferiram para o centro cirúrgico, lá fui devidamente preparada para a chegada de meus filhos.

Eu queria ter meus filhos, em parto normal, mas depois de uma conversa seria com minha medica ela me explicou que dessa forma seria mais doloroso já que só um estava na posição correta e os outros dois atravessados, a única forma sensata seria  fazer uma cesariana.

Edward ficou ao meu lado e embora seus olhos demonstrasse aflição, ele o tempo todo me passou tranqüilidade. A simples presença dele já me deixava tranqüila, vendo seu sorriso bobo. Se nossos filhos se parecessem com ele — Eu preferia, afinal tenho um deus grego como marido. — seriam belíssimos.

É indescritível a emoção que senti ao ouvir o choro do nosso primeiro bebê. Quando a medica anunciou que era um menino, meu peito parecia explodir de felicidade, seu choro era forte e eu queria pega-lo e conferir se estava tudo bem com ele.

Carlisle entregou nosso menino nos braços de Edward e imediatamente ele o colocou em meus braços, aquele serzinho pequeno que a pouco estava mexendo dentro de mim estava agora em meus braços. Era meu meninão!

— Seja bem vindo meu amorzinho.

Chorei de felicidade ao constatar que ele era perfeito, duas mãozinhas, dois pezinhos os dedos todos nos lugares.

— Ele é perfeito não é?

— Sim amor, ele é perfeito.

Edward beijou levemente meus lábios e me agradeceu. Carlisle pegou nosso menino e levou. No mesmo momento um choro mais calmo invadiu o ambiente e a Drª me apresentou minha filha.

Diferente do irmão ela era mais pequenininha, e chorava baixinho.  Edward se antecipou e perguntou por que ela estava tão calma, pensei em varias coisa em fração de segundo, será que minha filha não estava forte o suficiente para nascer agora. Uma aflição me invadiu.

— Eu quero vê-la Edward. — Falei já chorando novamente. — Quero ver nossa menina.

— Calma amor, ela está sendo examinada.

Edward tentou me manter calma, mas nada adiantava, eu precisava ver minha filhinha sustentá-la e ver com meus próprios olhos que ela estava bem.

Edward chorava segurando nossa menina, e minha agonia só aumentava eu queria tanto vê-la logo.

— Oi princesinha... Seja bem vinda meu amor.

Ela era tão pequenininha que se perdia nos braços dele.

 — Olha amor, linda como você.

Ele a colocou em meus braços e pude olhar com atenção, Ela era muito pequena comparada ao irmão, e aparentemente perfeita também. Meu medo era que ela tivesse que passar por tudo que os bebês prematuros que nasciam fracos e com problemas respiratórios passava. Eu não suportaria ver minha bebezinha sofrendo... Nenhum deles.

— Nossa filha é perfeita amor. Pequenina mas perfeita.

— Ela é tão pequenininha Edward. Mas é linda. — as lagrimas desciam livremente. — Oi meu amorzinho, mamãe está tão feliz de te conhecer.

Carlisle se aproximou sorrindo e nos garantiu que minha bebezinha era tão perfeita quanto o irmão e isso me deixou aliviada. Ele mais uma vez a tirou de meus braços para que os procedimentos fossem feito.

Mais um choro forte invadiu o ambiente e sorri sendo acompanha por Edward.

— Olha o garotão.

Minha medica nos mostrou nosso outro menino entregando em seguida a Carlisle, que chorava e sorria ao mesmo tempo.

— Meu netinho. — Disse Carlisle — Lembra muito você Edward quando nasceu. Chorava desse jeito, impaciente.

Edward sorria olhando para mim e olhando ao nosso bebê que chorava impaciente nos braços do avô e nem quando ele o pegou, nosso menino se calou, ele me encarou e sorrindo caminhou com ele e me mostrou colocando-o em seguida em meus braços.

— Olha amor, o nosso garotão.

— Ele é lindo... Oi bebê lindo da mamãe, como é bom lhe conhecer.

Olhei para Edward que chorava copiosamente, mas seus olhos não mais transmitiam medo e sim alegria, a mesma que o meu deveria esta transbordando nesse momento... Nossos filhos nasceram perfeitos, antes da hora, mas perfeitos... Graças a deus.

— Nossos filhos são perfeitos, obrigado meu amor eles são lindos.

Edward falava cheio de emoção.

 — Amor ainda não escolhemos os nomes. – Disse ele sorrindo.

— Eu tenho algumas sugestões.

Falei admirando nosso menino que agora havia parado de chorar.

Quando Carlisle se aproximou eu sabia que ele o levaria, para fazer os exames que os outros já deveriam estar fazendo, o olhei pedindo que deixasse mais um pouco ele em meus braços, mas sorrindo ele disse que teria que levá-lo para ser lavado, mas que em breve todos eles estariam no meu quarto.

Edward pegou nosso pequeno e entregou ao pai e o mesmo volto a chorar.

—Tão pequeno e já está com dengo?

Sorrimos enquanto Carlisle entregava nosso bebê a uma das pediatras que estava à espera, vi a mesma sair com ele e meu coração se apertou.

Depois disso o tempo parecia se arrastar, não sei quanto tempo demorei ainda na sala cirúrgica, que estranhamente parecia mais fria, deixando-me congelada.

Edward permaneceu ao meu lado até ser levada ao quarto que ocupava antes. Esme me envolveu em uns dois cobertores no intuito de amenizar meu frio, mas nada adiantava.

— Esse tremor vai passar logo. — Disse Esme. — Tente dormir um pouco querida.

Meu coração deu um baque e senti como se duas placas de aço tentassem esmagá-lo.

E a imagem de meus filhos sozinhos me aterrorizou. Olhei para Edward que estava agasalhando minhas pernas com outro cobertor.

— V- Vá para junto de nossos filhos. — O tremor não me deixava falar com firmeza. — N- N- Não os deixe só. Por favor.

Ele acariciou meu rosto antes de responder.

— Eles não estão sós amor... Papai não saiu de junto deles desde que chegaram ao berçário.

Já sentia a sonolência, tomando conta de meu corpo e mais uma vez tentei falar:

Não os deixe só...

Porem o sono foi me vencendo e fiquei em um estado de letargia presa entre o sonho e a realidade... Mas as dores eram tão reais... E uma agonia foi tomando conta de mim... Sufocando-me... E mergulhei em uma inconsciência tumultuada por imagens sombrias.

E por mais que eu tentasse permanecer calma, não por mim, por eles, sabia que nesse momento eles dependiam unicamente de mim para encontrar uma saída....

(...)

— Não!

Gritei já me levantando e senti mãos fortes me sustentando, abri os olhos e demorou pouco para compreender que fora só um sonho...  Calma foi só um sonho. Um sonho ruim, mas só um sonho.

— Tudo bem amor?

Edward carinhosamente enxugava as lagrimas que escorriam por minha face sem que eu percebesse.

— Onde estão nossos filhos?

Inconscientemente gemi ao sentir uma fisgada em meu baixo ventre, onde havia sido cortada.

— Logo estarão aqui amor. — Ele tocou meu rosto e seu semblante estava preocupado. — Você estava muito agitada, terminou se magoando não foi?

— Estou bem, quero ver nossos filhos. — Disse tentando me levantar. — Quanto tempo eu dormi?

— Eles estão bem, eu fiquei com eles a maior parte da noite amor e mamãe revessou comigo, eles não ficaram um único minuto sozinhos.

— Eu quero vê-los. — Disse já tentando me levantar quando a porta se abriu e vi Alice entrando.

—Mamãe tem visitas!

Disse ela em sussurro caminhando com um de meus bebês no braço, os outros estavam sendo trazidos por Esme e uma enfermeira.

— Olha a princesinha da dinda. — Alice colocou minha filha nos meus braços. — Ela é tão calminha Belinha.

— Oi meu amor?— Disse já com ela em meus braços, sentindo-me um pouco mais calma.

— Tem espaço ai para esse garotão? — Disse Esme sorrindo já colocando meu outro bebê do outro lado junto com a irmã.

— Ai meu deus!  Não conseguirei segurar os três. — Falei um pouco chorosa.

— Conseguirá sim amor. — Edward sorrindo pegou nosso bebê dos braços da enfermeira que me olhava detalhadamente e caminhou até nós. — É só arrumar direitinho. — Disse sorrindo e com cuidado posicionou um garoto em cada lado e a menina deitada no meio. — É só ter calma mamãe.

— Eu estou com os três! — Disse eufórica, vendo os rostinhos deles. — São lindos Edward! — Estavam ainda dormindo, sorri ao constatar que os três tinham os cabelos levemente acobreados ralos, mas presentes, idênticos ao do pai — Perfeitos não? — Não sei descrever a emoção que sentia segurando meus bebês. — Estou com os três... — Cuidadosamente beijei a cabecinha deles.

— Sempre esteve amor, — Disse Edward prendendo uma mecha de meus cabelos que caia perto do rostinho deles. — Eles sempre estiveram com você.

— Mas agora é diferente. — Disse sorrindo.

— Não é não, é só ter calma. — Ele beijou minha testa e disse. — E sempre estarei aqui, perto de vocês.

— Cof... cof... Não querendo atrapalhar o momento de vocês com as crianças. — Iniciou a enfermeira. — Mas estou aqui para ajudá-la no banho senhora Cullen. — Ela caminhou até os moisés que estavam posicionados ao lado da cama, já devidamente arrumados que eu nem havia percebido antes. — Se colocarem as crianças aqui poderemos cuidar logo de sua higiene antes da hora da amamentação.

— Eu quero segura-los um pouco mais. — Disse distraidamente olhando os rostinhos angelicais de meus filhos.

— Mas...

— Pode ir, eu ajudarei minha esposa no banho.

— Srº Cullen esse é meu trabalho, tenho que deixar a Srª Cullen preparada...

— Eu cuido disso, pode ir.

Era impressão minha ou Edward estava sendo ríspido com a pobre enfermeira.

— Já escutou? — Perguntou Alice de nariz empinado, definitivamente Alice não foi com a cara da pobre mulher. — Meu irmão dará o banho de sua esposa. — Sim Alice frisou bem o... Sua esposa. Definitivamente estava acontecendo algo.

Sem ter mais o que questionar a enfermeira saiu deixando-nos a sós. Eu sorria olhando aqueles serzinhos em meus braços.

— Temos um problema aqui Isabella. — Disse Esme sorrindo. — Não podemos ficar o tempo todo chamando as crianças só de bebês, não concorda?

— É Belinha. — Disse Alice. — Quero saber os nomes de meus sobrinhos fofos.

Eu olhei para Edward que sorria bobamente nos olhando.

— Já escolhemos os nomes. — Respondi vendo eles se mexendo. — Me ajude aqui amor, eles podem cair.

Edward pegou nosso menino, aparentemente o mais calmo dos dois.

— Esse aqui se chamará Anthony. — Ele sorriu olhando-me. — Anthony Swan Cullen.

— É o nome do vovô. — Disse Alice com lagrimas nos olhos. — Vovô Anthony.

— O mais manhoso. — Continuou ele. — Se chamará Thomas. Thomas Swan Cullen.

— Ele não é manhoso. — Falei repreendendo-o porem o sorriso não permitiu que soasse como reprimenda.

— Não? — Falou Alice. — Ele só se calava quando Edward o colocava nos braços Belinha, nem a chata da enfermeira conseguiu fazê-lo dormir. — Concluiu ela sorrindo.

— Ele não é manhoso, ele só se acostumou com as conversas do pai. Não é Thomas? — Thomas como se respondesse abriu os olhinhos que eram nas mesmas tonalidades do pai, um azul vivo e choramingou, mas logo em seguida voltou a dormir.

— Ele tem seus olhos amor! — Disse sorrindo.

— Todos eles Bella, — Disse Alice. — Todos eles tem os olhos dele.

— Lindos! — Disse emocionada.

— E nossa princesa como se chamará? — Perguntou Esme.

— Eu tenho uma sugestão — Disse Alice sorrindo. — Já que ela é pequenininha e tão calminha, ela se parece comigo... Que tal Alice Swan Cullen ?

— O que? Duas Alice? É demais para minha cabeça. — Disse Edward sorrindo.

— Edward Masen Cullen o que você tem contra mim? — Perguntou ela com as mãos na cintura balançando os pés.

— Eu te amo Alice. — Disse ele caminhando até ela e dando um beijo em sua cabeça arrancando um sorriso dela. — Mas definitivamente não... Já imaginou Bella? Só encontraremos nossa pequena no Shopping.

— Edward eu não sou assim — Disse Alice fechando a cara. — Ela se parece tanto comigo.

— Não baixinha, definitivamente ela não se parece com você. — Disse Edward sorrindo. — Mas não se preocupe, ela não terá seu nome, mas será sua afilhada. Nossa boneca se chamará Nikoly Swan Cullen.

— Só por isso eu lhe perdôo. — Disse ela caminhando até os moisés. — Gostou Belinha?

— São lindos. Sabia que tinha dedo seu ai.

— Você realmente acha que eu deixaria meus sobrinhos deitarem naqueles berços horrorosos?

Ao lodo da cama havia três moisés de vime, em seus suportes, devidamente decorados. Em dois predominava a cor azul em seus protetores laterais com desenhos de carinhos.

Em outro a cor rosa se destacava nos protetores laterais entre os desenhos de bonecas, como também no conjunto completo que os enfeitava. Todos com laços das respectivas cores nas suas alças.

— Obrigada Alice.

— Por nada Belinha. — Ela se aproximou de mim sorrindo e ao mesmo tempo com lagrimas nos olhos. — Você sabe que sempre lhe considerei uma irmã. E te amo e amo meus sobrinhos. — Ela concluiu chorando.

— Hey... Não chore senão eu chorarei e vai doer minha cirurgia. — Disse já com lagrimas nos olhos, eu mais do que ninguém sabia o porquê de seu choro.

— Não chore sua boba. — Disse ela sorrindo entre lagrimas. — Você sabe que sou sentimental. Deixe-me colocar eles nos moisés e se aprece para tomar banho por que quando eles acordarem famintos... Não gostarão nada de esperá-la.

— Ajude-me Alice. — Disse. — Coloque-os lá.

(...)

— Às vezes acho a Alice tão estranha. — Disse Edward ajudando-me no banho. — Como se escondesse algo, sei lá.

— Ela não esconde nada Edward. — Disse desviando de seu olhar.

— Se você diz. — Ele terminou de me enxugar e ajudou-me a vestir-me.

— São coisas dela, quando ela estiver pronta contará a vocês.

— Então existe algo?

— Por favor,...

— Eu sei que é coisa dela... — Ele falou com um meio sorrindo nos lábios. — Eu sei que você não trairia sua confiança... Você é justa e leal a ela, isso me deixa feliz, por que sei que ela é justa e leal a você.

— Obrigada por entender. — Disse depositando um leve beijo em seus lábios. — O que foi aquilo com a enfermeira? — Perguntei lembrando-me da forma que ele e Alice haviam tratado-a.

— Hum... Bem... É que...

— Fale logo Cullen!

— Cullen? Hum você nunca me chamou assim. — Disse ele sorrindo e fazendo uma careta em seguida. — Eu não tive culpa de nada e já até coloquei-a em seu devido lugar...

— Seja claro! — Falei esticando-me para permanecer reta, mas me curvando um pouco logo em seguida quando senti uma fisgada.

— A enfermeira deu em cima de mim, mas...

— Como é que é? O que você esta dizendo? — Falei resignada, só por que eu estava inchada, já vinha umazinha rondando o terreno?

— Calma amor, — Disse ele me abraçando. — Não se incomode com isso, eu já deixei bem claro que você é que manda no pedaço aqui.

— Ainda por cima é convencido... Eu...

Ele não me deixou terminar de fala, tomando minha boca em um beijo que de inicio era suave, mas que aos poucos foi ficando afoito. Passei meus braços ao redor de seu pescoço na tentativa de aproximá-lo mais, e quando o ar passou a ser essencial entre nós, nos separamos ofegante.

Ficamos em silencio sentindo nossas respirações. Soltei um gemido incondicional quando senti mais uma fisgada na cirurgia...

— Entenda de uma vez senhora Cullen. — Ele me encarou e beijou meu rosto — Só você me interessa, só você que eu desejo e amo... Você e nossos três tesouros que estão lá fora a nossa espera... Vocês são o que eu tenho de mais precioso... Amor vocês são minha vida!

— Eu... Eu estou toda feia... Eu...

— Deixe de bobagem, você está gostosinha! — Ele disse sorrindo. — Será um martírio para mim ficar sem te tocar um tempo.

— Deixe de ser mentiroso! — Disse dando um tapa de leve em seu braço.

— Você duvida? — Ele pegou minha mão e levou ao seu membro. Deixando-me consciente do quanto estava duro e pulsante. — Olha como fiquei em ajudá-la a tomar banho.

— Você é um pervertido sabia? — Disse sorrindo. — Eu toda ponteada, com dor e...

— Você está com dor? — Ele ficou serio. — Por não me disse amor? Venha você ficou muito tempo em pé deve ser isso.

Cuidadosamente ele me ajudou a terminar de me vestir e pentear meus cabelos e em poucos minutos estava sentada novamente na cama. A espera da médica.

(...)

— Isabella essa e a enfermeira Mirian ela é responsável pelo banco de leite do hospital e vai lhe orientar a respeito da amamentação. - Após as apresentações ela nós deixou a sós.

— É um prazer Srª Cullen. — Disse Mirian sorrindo.

— O prazer é meu Mirian. — Disse retribuindo o sorriso. — Esse é meu marido Edward Cullen.

— Como vai? — Edward cumprimento-a apertando sua mão.

— Vou bem senhor Cullen, é bom o senhor estar presente, por que poderá auxiliá-la quando estiver em casa. — Disse a simpática senhora Mirian.

— Eu quero participar de todas as etapas. — Respondeu ele sorrindo permanecendo junto a mim na cama.

— Isso é muito importante. — Ela sorriu e caminhou até a pia dentro do quarto e lavou as mãos, trazendo consigo um pequeno recipiente. — Bem, todas as vezes que for amamentar, é preciso fazer a higienização, das mãos e dos seios.

Após ajudar-me a lavas as mãos e secá-las ela pegou uma gaze e com soro passou ao redor de meu seio direito.

— Repita esse gesto no outro. — Ela disse auxiliando-me. — Isso mesmo Senhora Cullen. Agora observe se a aréola está macia.

— Macia? — Olhe confusa para ela.

— Sim, se está suave? Se não estiver o bebê não conseguira pegar.

— Eu acho que está.

— Faça esse exercício.

 Disse ela séria enquanto pegava meu mamilo direito em seus dedos e dava leves apertos. Olhei constrangida para ela e depois para Edward, ele estava prestando atenção a cada movimento.

— Repita esse exército no outro mamilo Senhora, não muito, repare que só fiz umas cinco a seis vezes, isso vai ajudar.

— Ok!

Repeti os movimentos que ela havia feito e pude constatar que os mamilos que antes estavam um pouco inchados e duros, aos poucos foram ficando flexíveis.

— Muito bem, mova para cima e para baixo, e para os lados. — Ela ia falando enquanto eu movimentava. — Sentiu dor? Enquanto movimentava?

— Um pouquinho, mas uma dor superável. Por quê?

— Poderá doer um pouco no inicio, mas aos poucos vai suavizando é só ter esses cuidados todas às vezes. — Ela olhou ao Edward sorriu. — Pode pegar um dos bebês senhor?

Edward caminhou até a pia e fez a higienização antes de seguir aos moisés e pegar o Thomas.

— Agora e a parte que o senhor ou outra pessoa terá que auxiliá-la, pelo menos no período de convalescência da senhora Cullen.

— Certo o que faço? — Perguntou ele ainda com nosso Thomas nos braços.

— Primeiro temos que verificar se a senhora esta em uma posição confortável, agora coloque o pequeno nos braços dela.

Edward cuidadosamente fez o que ela pediu, deixando Thomas em meus braços, com a cabeça apoiada e direcionada para meu seio.

— Ajude-o senhora, colocando o bico em sua boca.

Assim o fiz e esperei.

— Ele não pega. — Disse preocupada.

— Calma ele vai pegar. — Ela se aproximou. — Aproxime mais ele do seio senhora ainda está um pouco distante, ele tem que sentir.

Assim o fiz e logo em seguida senti a leve sucção.

— Ele esta puxando. — Disse risonha. — Leve, mas ta puxando. OMG! Será que terei leite suficiente para os três?

— Claro que terá senhora. — Ela respondeu carinhosamente.

Continuou com as explicações enquanto eu amamentava Thomas, Edward parecia hipnotizado ao meu lado sem desviar os olhos.

Thomas mamou pouco e logo largou o seio, ela me orientou a colocá-lo novamente para ter a certeza que ele havia realmente se satisfeito. Ajudou-me a colocá-lo para arrotar e logo em seguida foi entregue ao pai.

Repeti o processo, dessa vez mais confiante com Anthony e Nikoly que permaneceram mais tempo que o Thomas. Mas todos saíram satisfeitos.

— E a dor?

Perguntou Edward logo depois que ficamos a sós, no finalzinho da noite, já havia amamentado eles mais vezes como à senhora Mirian havia orientado. - A cada duas horas - E por incrível que pareça eles sempre estavam com fome. Nossos filhos descansavam nos moisés, e os outros haviam ido para casa.

— Incomoda um pouco, mas também é prazeroso...

— Hum... Não será fácil driblar três... — Disse ele com o sorriso maroto.

— Você não tem jeito! — Dei uma leve palmada em seu braço. — Agora eles são propriedades exclusivas de seus filhos. — Falei encostando minha cabeça em seu ombro e sentindo seu cheiro inebriante. — Que cheiro bom.

— Sempre cheiroso para você meu amor. — Ele disse sorrindo. — Mas pare de me tenta por que não sou de ferro.

— Seu bobo!

Edward se aconchegou ao meu lado e pude descansar em seus braços, o quarto estava em silencio, nossos filhos dormindo tranquilamente em seus moises.

— Durma um pouco amor, quando estiver na hora deles se alimentar eu lhe chamo.

— Você tem que descansar um pouco também, não saiu daqui nenhum segundo, até para tomar banho foi aqui.

— E em que lugar eu deveria está? A não ser ao lado de minha mulher e meus filhos?

— Obrigada amor. — Disse em sussurro já sentindo a sonolência. — Eu te amo... Amo muito.

Ouvi um...

— Eu te amo muito - senti um suave beijo em meus cabelos antes de adormecer.

 

Quatro semanas depois...

 

Os dias passavam e aos poucos fomos nós adaptando a nova rotina. De inicio tudo era doloroso, já que meus movimentos estavam um pouco limitados devido aos pontos.

Mas Edward como sempre muito atencioso, estava lá para me ajudar...

O primeiro banho dado por nós, não foi lá com grandes sucessos, Esme sempre junto dava as coordenadas enquanto eu e Edward nos desdobrávamos para segurar Anthony dentro da banheira.

— Bella, deixe que eu cuido dele sozinho, vai separando as roupinhas deles.

— Não Edward ele ainda é muito molinho e você esta deixando ele muito sentado, isso não é bom... Ai meu Deus cuidado Edward, Você está colocando muita água na cabecinha dele.

— Bella, amor, Eu sei como dá banho em nosso filho. — Ele disse seguro de si. — Eu li e reli todos os livros sobre os primeiro dias do bebê em casa.

— Tudo bem, me deixe cuidar dele, pegue o Thomas.

— Bella! Você está me achando incapaz de dar banho em Anthony? — Ele perguntou fazendo um biquinho.

— Não amor... Mas coloque menos água. — Dei um leve beijo nele. — Coloque menos água tudo bem?

E assim foi nosso primeiro banho... Sim nosso por que ao final íamos dando as crianças a Esme porque nenhum de nós estava seco para fazer essa tarefa.

Sim, nos molhamos todos.

 

Durante a noite Edward ficava atento ajudando-me sempre na hora da amamentação, que nas primeiras vezes como no Hospital ainda deixava-me dolorida. Chegou a ferir meus mamilos o que incomodou bastante, mas também com o passar dos dias e os cuidados necessários tudo se normalizou.

Não sei se já mencionei a atenção do meu marido, se antes ele era cuidadoso agora ele ia ao extremo... Não, eu não estava reclamando, Edward conseguia permanecer carinhoso e amoroso em todos os momentos, sempre sorrindo, conversando e brincando com nossos filhos.

Mesmo que isso fosse às duas horas da madrugada, depois de me ajudar a amamentá-los ou a trocá-los. Sim tínhamos três babas, que nos ajudava durante o dia e a noite, mas quando elas vinham buscá-los ele sempre dispensava só para ficar com eles.

— Amor, amanhã você tem audiência, esqueceu?

— E o que tem?

— Edward são três horas da manhã e você está acordado...

— Quando Thomas dormir eu durmo.

Sim Thomas, ele sempre conseguia ficar mais tempo na cama depois das mamadas, Edward ficava conversando e brincando com todos, mas quando a baba vinha pega-lo ele choramingava e Edward sempre sedia... Resultado algumas noites ele dormia entre nós.

— Se ele for dormir ai, vou buscar os outros. — Disse sorrindo enquanto ia ao banheiro.

— Nossa cama esta ficando pequena, amor. — Disse ele quando voltei, levantando-se e pouco depois voltou com Anthony e Nikoly nos braços.

E foi assim que nossa cama foi trocada...

Sim ela já era enorme, tendo em vista que ocupávamos pouco espaço por dormir praticamente um dentro do outro, mas ele conseguiu encontrar uma maior e me surpreendeu quando no dia seguinte precisei ficar no quarto de Nikoly com todos, enquanto nosso quarto sofria algumas modificações.

Sim Esme tinha um dedo em tudo, aproveitando a troca da cama, ela redecorou em tempo recorde todo quarto.

— Esme, não precisava. — Tentei reclamar, mas foi em vão. — Daqui a pouco vamos para nossa casa e isso aqui ficará desocupado.

— Serão de vocês quando vierem nos visitar. — Esme sempre arrumava uma saída.

— Até parece que vamos para tão longe. — Sorri.

Edward havia comprado uma casa que há muito tempo Esme namorava, mas que abriu mão para que fosse Edward o comprador e não ela. Ficava a alguns metros da mansão Cullen, quando vi a foto da casa me assustei com o tamanho, era da mesma grandiosidade da dos Cullens... Com dois andares, quartos espaçosos uma cozinha que segundo Esme era seu sonho de tão grande, uma piscina térmica nas dependências internas e um amplo jardim.

— Mas não impede de vocês terem um lugarzinho aconchegante aqui.

— Tudo bem desisto. — Disse levantando as mãos. — Obrigada por tudo Esme.

— Obrigada você queria. – Ela deu um beijo em meu rosto. — Você faz meu filho feliz e é isso que importa para todas as mães. — Ela sorriu pegando Nik nos braços. — Você vai entender quando eles estiverem maiores.

— Eu já entendo. — Disse sorrindo.

Todos eram muito carinhosos com nossos filhos. Alice não ficava um dia sem nos visitar, Rose com seu barrigão era companhia diária, e muita noite dormia na mansão quando Emmett precisava viajar.

Edward já estava voltando ao ritmo normal de trabalho, por muitas vezes passava o dia todo fora, mas nunca deixava de ligar e saber como as coisas estavam. As viagens que não podiam ser adiadas ou as que um dos estagiários não pudesse ir, eram alternadas entre Emmett e Edward.

As visitas não paravam de chegar, amigos e parente de Edward que eu nem conhecia, nos visitou para conhecer nosso trio. Que a cada dia estavam mais espertos encantando a todos. É incrivelmente parecido com o pai... Acho que essa era a razão de tantos sorrisos bobos do Edward...

Estávamos todos ao redor da piscina em um final de tarde do domingo. Quando um carro parou em uma bela moça desceu e caminhou até nos.

Edward segurava Anthony, Alice brincava com Nik e Thomas dormia após uma mamada em meus braços. De imediato Edward se aproximou de mim e disse de quem se tratava... Kate irmã de Tanya. Isso me deixou muito confusa, pois eu pensava que a Tanya fosse filha única... Eu teria que perguntar isso ao Edward.

 

 — O que ela faz aqui? — Perguntou Alice entre dentes.

— Boa tarde? — Saudou Kate assim que se aproximou. — Como vai tia Esme?

— Que surpresa! — Disse Alice entregando Nik a Rose que estava com um barrigão sentada junto a mim. — A que devemos a honra de sua visita?

— Boa tarde Kate. — Disse Carlisle educadamente e lançando a Alice uma olhar de reprimenda. — Como você está?

— Estou bem tio. — Ela olhou a Edward e se aproximou. — Tudo bem Edward. — Ela sorriu tocando em Anthony, Edward educadamente respondeu afastando nosso pequeno dela. — Compreendo o ressentimento de vocês. — Disse ela. — Fiquei sabendo do que aconteceu, agora quando voltei... O que Tanya andou aprontando com vocês.

— Se sabe por que está aqui? — Perguntou Alice.

— Eu vim agradecer tudo que vocês fizeram por minha sobrinha. Sei que foi graças a vocês que ela sobreviveu e que você Alice nunca deixou de ir visitá-la.

— É uma criança não tem culpa das loucuras da mãe. — Disse Alice. —Na realidade ela é mais uma vitima.

 Ela olhou para mim e sorriu antes de falar:

 — Quero pedir desculpas por todo transtorno que Tanya causou.

— A Tanya tentou matar a Isabella. — Esme se pronunciou pela primeira vez. — Tentou contra a vida de minha nora e meus netos.

— Eu fiquei sabendo. — Ela disse melancolicamente. — Eu estive fora todo esse tempo, me casei.

— Deu um golpe! — Disse Alice entre os dentes.

— Não Alice, eu me casei por amor, amo meu marido, fui contra meus pais para poder ficar com ele. Mas isso não vem ao caso. Estou aqui para agradecer tudo que vocês fizeram por minha sobrinha.

— Já disse, ela é apenas uma criança, e já que a Tanya nem a Carmem quiseram cuidar nos tomamos à frente.

— Eu sei, o hospital me deu toda informação. — Ela suspirou. — Bem, mas agora eu cuidarei dela. Eu e o Vladimir vamos adotá-la. — Alice cai de vez na cadeira. — Demos entrada nos papeis e a Tanya já assinou.

— Espera. — Eu me pronunciei pela primeira vez. — A Tanya assinou? Mas como ela não está em coma? – Meu peito já tamborilava e inconscientemente apertei Thomas contra meu peito.

— Esse é o outro motivo que me trouxe aqui. Faz uma semana que a Tanya saiu do coma.

— Mas como? Carlisle não soube de nada. — Disse Esme.

— Ela foi transferida, por esse motivo. — Disse ela nos olhando. — Ela tem um ódio cego por você Isabella e um amor doentio por seu marido.

— Ela foi transferida com a ajuda de Carmem, só com a autorização dela ela poderia ser removida. — Disse Carlisle depois de alguns minutos. — Você sabe de mais alguma coisa Kate?

— O que sei é que ela já havia acordado quando foi transferida, eu ouvi ela e a mamãe conversando. Ela despertou e mamãe assinou todos os papeis que eram necessários para sua remoção.

— E onde ela está? — Perguntou Esme.

— Não sei, ela me enviou os documentos assinados, mas não disse onde estava. — Ela suspirou novamente. — Só não vim antes com medo dela saber e não assinar os documentos me passando a guarda da Melissa.

— Melissa? — Sussurrou Alice ainda atônita.

— Melissa é o nome que dei a minha sob... Filha. Perdão por não ter vindo antes, mas espero que entenda, eu não poderia correr o risco dela voltar atrás...

— Nos entendemos sim. — Disse Emmett, já que todos estávamos calados... Um pouco atônitos.

— Bem, estou indo, cumpri minha missão que era alertar vocês.

— Por que alertar? — Perguntou Emmett, mas uma vez.

— A Tanya como falei é obcecada por Edward e meteu na cabeça que não estão juntos por conta de Isabella...

— Isso nos sabemos. — Falei saindo do transe.

De repente as imagens distorcidas dos sonhos que sempre povoavam minhas noites bailaram em minha frente. Tinha algo a ver com a Tanya... Só não conseguir lembar de tudo.

— Obrigada por nós avisar. — Disse Edward.

— Cuide bem da Melissa Kate. — Disse Alice com lagrimas nos olhos. — Ela é uma excelente bebê.

— Pode deixa, cuidarei sim.

— Você descobriu quem é o pai? — Perguntou Esme.

— Não, e na verdade não me importa, vou cuidar dela como se tivesse saído de mim, eu serei a mãe que ela conhecerá e Vladimir o pai, isso é o que nos importa.

— Obrigada. — Agradeceu Edward mais uma vez. — Se souber de mais alguma coisa nos avise, por favor.

— Avisarei sim.. — Ela se despediu de todos nós e se foi.

Apartir desse dia a exatamente uma semana a trás os cuidados ficaram redobrados. Nunca fico na mansão Cullen sozinha com as crianças e Edward voltou a trabalhar em casa, só saindo para as audiências.

Alice é minha companhia diária, juntamente com Rose e Esme. E consecutivamente nossa mudança para a casa nova foi mais uma vez adiada.

Nesse meio tempo o orfanato foi inaugurado e as crianças alojadas nas novas dependências, o que nos deixava felizes. Alice continuava com as visitas semanais que fazíamos antes e sempre trazia bilhetes e desenhos das crianças para mim.

— Qualquer dia desses vamos visitá-los. — Disse Edward quando viu um dos desenhos que a Carol havia me enviado.

— Eles ficaram felizes.

Nossos filhos com sempre estavam em nosso quarto, depois da visita inesperada da Kate decidimos que nosso quarto havia um espaço suficientes para os moisés embora eles fossem mais usados durante o dia, por que na maioria das noites eles sempre acabavam entre nós e nunca saiam de nossas vistas.

— Cansada carinho? – Ele perguntou depois de mais um turno de amamentação.

— Um pouco. — Falei. — Preciso de um banho quente antes de dormir.

Trancamos o quarto depois de aconchegar nossos filhos no moisés e tomamos um banho junto, como sempre e também como sempre Edward saiu agitado de perto de mim, ele respeitava duramente — Falando no sentido concreto da palavra. — Meu resguardo.

— Quando é que acaba mesmo essa sua convalescência?

Já estávamos deitados em nossa enorme cama.

— Ainda faltam uns quinze dias?

— Nada disso, — Disse ele me puxando para seus braços. — Faltam nove dias.

— Falta quinze amor. — Disse sorrindo, mas sabendo que ele estava correto.

— Senhora Cullen, eu sei muito bem contar e eu mais que ninguém sei.

— E é? Posso saber por que você, mas que ninguém sabe?

— Por que sei o quanto minhas bolas doem e estou contando nos dedos os dias que faltam para eu me afundar em sua doce boceta amor.

Ele sussurrou em meu ouvido antes de morde e descer passando a língua por meu pescoço, arrancando um gemido meu. Virei-me e beijei seus lábios, mordi e invadi sua boca com minha língua massageando a língua dele.

Ele gemeu e cuidadosamente veio para cima de mim. Se esfregando deixando-me ciente de sua ereção, que roçava entre minhas pernas. Fazendo meu corpo acordar, desejando por mais... Clamando por seu pau, quente e duro.

 Nossos corpos estavam separados por uma fina camisola que estava sendo descida deixando meus seios a mostra e uma calça de moletom que ele usava.

Edward beijou o vão de meus seios e voltou a tomar minha boca e a se esfregar em mim. Parecíamos dois adolescentes que deixavam os hormônios do corpo comandar.

— Bella...

Ele gemeu meu nome enquanto sua mão quente subia por minha perna entre minhas coxas. Desci minha mão e toquei seu membro, arrancando outro gemido dele quando o massageei.

Seu pau pulsava em minha mão enquanto eu fazia movimentos de vai e vem, sentindo as mordidas que ele dava em meu pescoço. Ele desceu beijando cada parte até parar em meu seio novamente e beijá-los.

— Não podemos... — Ele sussurrou, mas não parou, sua mão mais afoita estava no elástico de minha calcinha invadindo-a. — Faça-me parar, por favor. — ele gemeu quando apertei seu membro e movimentei, mas rápido.

Ele ofegava passando as pontas do dedo em minha entrada totalmente molhada. Eu sentia meu clitóris pulsando batendo junto como meu coração.

Edward fissionou meu botão já duro e esfregou, mantendo o mesmo ritmo que eu usava nele. Meu corpo estremecia sentindo as vibrações que até então estava adormecidas. Meu interior já se derretia molhando seus dedos.

Em um movimento rápido Edward livro-se de suas calças e deu o mesmo destino a minha camisola juntamente com a calcinha e voltou para cima de mim.

 Ele não me penetrou com eu esperei que fizesse, ofegando sustentou seu pau e começou a esfregá-lo em meu clitóris ou entre meus lábios, mas nunca me penetrando.

— Vamos brincar só um pouco. — Ele sussurrou entre os dentes.

Ele continuou com essa tortura esfregando-se em mim, seu pau movendo em cima de meu clitóris já pulsante ao mesmo tempo em que distribuía beijo por meu colo e meus seios fazendo-me gemer, continuei alisando as bolas dele.

Nossos gemidos já não estavam sendo contido e mais uma vez ele tomou minha boca enquanto seu pau martirizava com minha encharcada e vazia boceta. Provocando espasmos, fazendo minha respiração parar a cada movimento de vai e vem que ele fazia.

Rebolei e pressionei meus quadris apertando-me contar ele, buscando, mas atrito. Choraminguei quando ele colocou a cabecinha em minha entrada e tirou-a.

— Caralho... Quente... Muito quente.

— Edwa...

Eu sentia os espasmos novamente e tentei rebolar, mas ele me prendeu e se esfregou ainda mais, foi impossível segurar o grito no momento que gozei, sentindo seu pau quente entre minhas dobras, meu corpo ainda convulsionava quando ele gritou em liberação e tomando minha boca enquanto se derramava em cima de mim.

— Por favor, por favor... Diga-me que está bem meu bebê — Disse ele suspenso sobre mim ainda com a respiração acelerada.

— Estaria melhor se este pau delicioso tivesse estado dentro de mim. — Sorrimos cúmplice um do outro e nos beijamos novamente.

O peso de seu corpo sobre o meu, precionou meus seio e no monento que ele se afastava para me olhar, um jato de leite foi direto ao seu rosto... Foi impossivel conter o riso... Ele ficou em choque um tempo mas logo sorriu também.

— Precisamos de outro banho. — Falou sorrindo.

— Realmente. — Falei reprimindo um grito quando ele me pegou no colo e caminhou para o banho.

— Eu te amo... — Ele disse.                          

— Eu também te amo.

Após o banho verificamos as crianças depois de trocar os lençois.

— Se eles acordarem já estará tudo limpinho. — Disse ele me puxando para seus braços e beijando meus cabelos. — Sem tentações agora. — Disse sorrindo.

— Hey! Quem tentou aqui foi você.

— Ok, assumo a culpa, mas agora vamos dormir?

— Boa noite amor.

Acomodei-me aconchegada em seu peito, e as mãos dele desliando por minhas costa em uma caricia inocente, o cansaço aos poucos foi me dominando...

 

— Se afaste de meus filhos!

 Eu gritei para que aquela louca não se aproximasse, mas foi em vão ela olhou para mim e seus olhos estavam injetados de ódio.

— Por que só você pode ser feliz? — Ela me perguntou com uma voz em um misto de raiva e choro. — Eu também quero ser feliz. — Ela disse se debruçando sobre o berço onde estava minha princesinha e a pegou nos braços.

­ — Por favor! Não a machuque. — Disse chorando e tentando me aproximar, mas parecia presa por que por mais que tentasse não conseguia sair do lugar. Ela acomodou meu bebê em seus braços e sorriu para mim.

— Eu posso ser a mãe dela sabia? — Ela beijou a cabeça de minha filha sorrindo para mim. — Eu posso amamentá-la.

Olhei para os lados procurando uma forma de tentar recuperar minha filhinha dos braços dela.

Deus onde estava todo mundo nesse momento.

— Ela se parece muito com o Edward. — Ela disse sorrindo. — Seremos uma família feliz, Eu, Edward e nossa filha. — Minha Bebê chorou. — Calma filhinha mamãe já vai lhe alimentar.

Vi Tanya se sentar com minha filha nos braços e abrir a blusa tentando inutilmente que ela pegasse seu seio.

— Vá sua bebê estúpida colabore. — Ela estava se zangando por que não conseguia que a minha bebê sugasse em seu seio.

— Ela não está com fome. — Falei. — Ela deve estar...

— Você quer me ensinar a cuidar de minha filha! — Ela gritou e apertou minha filha nos braços a fazendo chorar ainda mais.

— Por Deus Tanya. Por favor... Não a machuque.

— Eu jamais machucaria minha filha e do Edward sua imbecil.

Tanya começou a andar de um lado para o outro do quarto balançando minha princesinha que não parava de chorar, e ela a apertava mais ainda. Eu tentava inutilmente me aproximar dela, que a cada vez estava mais distante.

— Por favor.

— Cale-se Isabella, não vê que ela se assusta escutando sua voz.

Ela caminhou novamente até o berço e jogou a menina lá, e tampo os próprios ouvidos e começou a cantar.

— Dorme neném...

Ela cantava com a mão nos ouvidos e se balançava como se estivesse acalentado minha bebê que chorava dentro do berço.

— Dorme neném...

Por mais que ela cantasse nada acontecia, pelo contrário com o choro insistente da irmã os outros acordaram e choravam também.

Tanya se desesperou e caminhou por entre os berços olhando assustada.

— O que eles querem? — Ela gritou.

— Eles estão assustados.

— Os faça calarem ou faço eu. — Disse ela sentando na cadeira e se abraçando. Ao seu lado havia uma arma que até então eu não tinha percebido.

— Eu não consigo me mover. — Falei chorando.

Ela caminhou até a cadeira onde eu estava e desamarrou-me.

— Não tente nenhuma gracinha ou eu...                                         

Ela estava com a arma agora nas mãos, olhando-me.

Fui até meus filhos que choravam. Minha princesinha estava toda vermelha. Peguei-a nos braços e acalentei. Caminhando para entre os berços e tentando acalmar meus filhos.

— Os faça pararem de chorar — Ela gritou tampando os ouvidos.

— Deixe-me sair com eles.

— Você acha que sou boba?

— Não Tanya você não é boba... — Disse tentando aparentar calma, não poderia deixá-la mais agitada, tinha medo do que ela poderia fazer com meus filhos. — Mas eles estão agitados, deixe-me sai com eles.

— Não... Não... Não. Está quase na hora de Edward chegar e não quero minha filha fora de casa.

— Não, eu lhe prometo que volto antes.

— Não! Faça-os calarem agora.

Ela estava descontrolada. Deus como essa louca conseguiu entra em nossa casa? Onde estavam todos?

Com cuidado peguei o carrinho deles e coloquei a minha princesinha que já estava mais calma e deixei-a com um de seus brinquedos e repeti os gestos com os outros com muita dificuldade consegui que eles se acalmassem.

Anthony e Thomas sorriam brincando dentro do carrinho. Já Nikoly voltou a chorar sugando um dos dedinhos demonstrando que estava com fome. Peguei no colo e já ia amamentá-la.

— Isabella não ouse amamentar minha filha!                              

Levantei a vista e Tanya estava com a arma apontada para nós.

—Não!

 

Fim do Por Isabella.                                                

 

                                                         Capítulo 29   

                                                    Fogo Cruzado

Por Edward

 

Bella remexia-se tanto na cama que terminou me acordando, sentei-me assustado, ela soltava palavras desconexas.

— Bella, amor. — Tentei acordá-la.

— Não!

Ela gritou e se levantou bruscamente ficando sentada. As lágrimas escorriam por seu rosto.

— Não! Não!

— Shhh, amor...

Ela  até então parecia presa ainda em um provável pesadelo, sacudia seu ombro chamando-a novamente... Ela pareceu perceber que estava sentada em nossa cama e olhou-me assustada.

— Edward... — Ela abraço-me chorando copiosamente.

— Calma... Foi um sonho ruim, mas já passou.

— Ela... Ela pegava nossa menina... — Ela falava entre soluços desesperada.

— Hey... Shhh, — Afaguei seu rosto enxugando as lágrimas.  — Ninguém pegou nossa princesa... Ela dorme tranquilamente...

— Você não entende? Ela vem... Ela vai tentar alguma coisa...

— Amor, você está muito agitada, escute-me, por favor. — Sentei-me de frente a ela. — Foi só um sonho ruim, você ficou preocupada com a visita da Kate, por isso teve esse sonho, mas nada vai acontecer...

— Essa não é a primeira vez que tenho esse sonho... Desde o hospital... Mas antes as imagens eram destorcidas... Hoje vi nitidamente... Ela pegava nossa Nikoly... Eu não posso... Eu não agüentaria... Ô Deus!

— Shhh.

Segurei-a entre meus braços no intuito de fazê-la ficar mais calma, o corpo dela tremia violentamente, devido aos soluços. Por um tempo que a mim pareceu eterno ela foi ficando mais calma.

— Vou pegar um copo com água para você. — Tentei me soltar dela, mas ela me prendeu.

— Não, fique aqui comigo... Não nos deixe sozinhos... Nunca.

— Nunca...

Pouco tempo depois ela se levantou e foi junto dos nossos filhos que dormiam tranquilamente.

— Deus proteja meus filhos.  — Ela sussurrou beijando cada um deles, depois voltou a sentar junto de mim.

— Quer falar sobre o sonho?

— Estávamos... Só... e ela aparecia...

Ela voltou a soluçar.

— Shhh, já passou. — Beijei sua cabeça. — Não deixarei vocês sozinhos fique calma. Bella amor, não tem como Tanya entrar aqui.

 — Eu estou com medo.

— Mas não precisa, confie em mim, tudo bem? — Ela assentiu e ficamos abraçados. — Tente dormir. — Falei já deitando e puxando-a para meus braços.

— Estou sem sono.

— Ok. Mas pelo menos tente.

Fiquei acariciando as costas dela, e aos poucos senti sua respiração ficando mais calma, até que ressonava. Olhei o relógio, já passava das quatro da manha, logo Thomas acordaria para sua mamada sendo seguido pelos outros.

Fiquei acordado velando o sono deles.

Mil possibilidades passavam por minha mente, lógico que Bella, como eu, estava com receio que a louca voltasse a aprontar, agora a situação era pior. Suspirei... Não ela não chegaria perto de Bella nem de nossos filhos.

Um mês que estamos vivendo em alerta total, Bella não sabia, mas já tinha gente à procura de Tanya. Quando Kate nos revelou que ela havia acordado do coma, minha primeira providencia foi avisar a policia.

Agora eu tinha um pouco mais de confiança, já que o antigo delegado havia sido transferido, devido a varias denuncia de corrupção, ele tinha sido afastado e estava sendo investigado.

Quem assumira o cargo, foi um antigo colega de faculdade meu, o Stefan Malek, o que me deixou bastante feliz em saber, devido a sua competência e honestidade. Fui muito bem recebido quando o encontrei e deixei-o ciente de toda historia, sai de lá um pouco mais confiante.

Com tantas coisas acontecendo, terminei não comentando com Bella, mas iria fazer assim que ela despertasse. Cuidadosamente sai da cama indo ao banheiro, quando estava de volta, escutei o chorinho manhoso do Thomas e fui ate ele.

— Já acordado? — O peguei com cuidado, ele ainda era muito molinho e pequenino. — Já está com fome? Mamãe ainda dorme o que vamos fazer?

Enquanto eu conversava com ele, ele sorria mostrando a gengiva rosada, seus olhinhos atentos a tudo, olhando ao redor. Caminhei até a cadeira que havia comprado para acalentá-los e fiquei brincando com ele. Isso pareceu entretê-lo por algum tempo, mas logo ele se agitou chorando.

— Papai pode conversar, brincar, mas seu mama só com a mamãe né garotão? Bem vamos acordá-la?

Caminhei com ele, até a cama onde Bella dormia tranquilamente, com cuidado a chamei.

— Mamãe, tá na hora... — Falei alisando seu rosto. — O faminto já acordou chorando. — Sorri quando ela abriu os olhos. — Tentei acalmá-lo, mas não tenho leite. — Disse sorrindo. — Bom dia?

— Bom dia. — Ela se espreguiçou levantando-se em seguida. — Vou fazer minha higiene volto rápido.

Fiquei na cama brincando com ele.

— Faz tempo que meu bebezinho acordou? — Ela perguntou enquanto acomodava ele corretamente para amamentar.

— Acho que uns trinta minutos. — Sorri. — Tentei amor, acalmá-lo, mas você sabe como é... O principal eu não tenho.

— É. — Ela sorriu alisando a cabecinha dele. — Ele está mais cabeludo não?

— Esta sim. — Afaguei a cabecinha dele. — Vou tomar uma ducha enquanto você o amamenta.

— Pode ir. Os outros demorarão a acordar.

Fui para o banho e logo estava de volta, Bella já havia terminando de amamentá-lo e conversava animadamente com nosso Thomas.

— Não quer aproveitar e tomar logo uma ducha? — Perguntei sentando-me junto a ela.

— Acho que dá tempo, antes dos... — Ela não terminou de falar e Anthony chorou. — Não a ducha fica pra depois, — Disse sorrindo se levantando.

— Deixe que eu o pego. — Falei. — Bom dia filhão?

Coloquei Anthony nos braços de Bella e fiquei junto de Thomas na cama, brincando com suas mãozinhas rechonchudas.

— Eles estão crescendo... — sussurrei.

— Estão mesmo, a pediatra disse que eles estão muito bem.

— Fico tão aliviado.

— Eu também.

Rose havia indicado uma pediatra que era sua conhecida, muito atenciosa. Não se incomodou de atender-nos em casa.

Bella terminou de amamentá-lo e estava colocando-o para arrotar quando nossa princesinha acordou, fui até ela trazendo-a para a cama, peguei o Anthony e Bella se ocupou de Nikoly.

Uma batida na porta chamou nossa atenção, caminhei ainda com Anthony nos braços.

— Bom dia, filho? — Saudou mamãe. — Bom dia Isabella? — Ela caminhou até a cama pegando Thomas nos braços. — Bom dia meu amorzinho. - Beijou-lhe a cabecinha repetindo o gesto com os outros. — Vamos tomar banho primeiro ou logo o banho de sol mamãe?

Isso era a rotina deles toda manhã. Após a mamada eles eram levados para os jardins para tomar banho de sol, sempre na companhia de mamãe, Bella e minha.

— Assim que terminar de alimentar essa bonequinha aqui. — Disse Bella.

— Emmett ligou. — Disse mamãe um pouco preocupada. — Rosalie passou a noite queixando-se de dores.

— Mas ela ainda não está no tempo. — Disse Bella levantando-se com Nik.

— Emmett, ficou justamente preocupado por isso.

— Eu vou ligar para falar com ele. — Peguei meu celular e ainda com Anthony nos braços liguei, caminhando pelo corredor.

— Oi mano?

— Mamãe falou que a Rose não passou bem.

— Ela sentiu dores, levei-a ao hospital foi alarme falso. — Falou ele sorrindo.

— Emmett, por que vocês não ficam aqui? — Ele suspirou. — Pelos menos até o bebê nascer, aqui tem mais gente.

— Eu estava pensando justamente nisso. — Ele suspirou. — Estou terminando de arrumar as malas. — Ele sorriu. — Fiquei com um medo da porra Edward, fiquei tão nervoso cara.

— Por isso mesmo, sei como é.

— Avise a mamãe que estamos chegando.

— Pode deixar, ela ficará feliz.

Voltei ao quarto.

— Emmett e Rose vem para cá mãe.

— Fico mais aliviada. — Disse mamãe. — Bem vamos levar esses anjinhos para seu banho de sol?

...

Já estávamos nos jardins quando meu celular voltou a tocar.

— Edward Cullen.

— Bom dia Edward, desculpe pelo horário é o Stefan.

— Incomodo nenhum. — coloquei Anthony no carrinho junto de Bella e me afastei um pouco. — Alguma novidade?

— Sim, por esse motivo estou lhe ligando.

— O que conseguiram?

— Conseguimos intimar a senhorita Tanya.

— Verdade? — Perguntei com a esperança renovada.

— Sim, ela veio aqui para prestar uma queixa conta sua esposa. — Ele fez uma pausa. — Tentativa de homicídio, ela disse.

— Não acredito.

— Foi, mas ela fiou em choque quando percebeu que não era mais o amiguinho dela o delegado.

— Eu não disse a você Stefan, que ele era conivente.

— Fique calmo, ela foi intimada por mim, lógico que ela tentou de tudo, mas não dei brecha e a interroguei.

— Essa louca deveria estar em uma clinica.

— Concordo. — Disse ele depois de um minuto em silencio. — Bem, mas liguei para pedir que você e sua esposa compareçam aqui, para esclarecemos algumas coisas.

— Ok, iremos. — Suspirei. — Qual o melhor horário? Não podemos deixar nossos filhos muito tempo sós.

— No horário da manhã é menos movimentado.

— Ok, logo estaremos ai. Obrigado Stefan.

— Por nada Edward, estou a espera de vocês. Eu deixei uma pessoa de minha confiança no pé dela, para que ela não desapareça.

— Fico mais calmo dessa forma, mais uma vez muito obrigado Stefan.

— Por nada amigo.

Desliguei e voltei para perto de Bella que me olhava.

— Aconteceu alguma coisa anjo? — Ela perguntou temerosa.

— Vamos ter que ir a delegacia.

— Por quê?

— Bem, com esse corre-corre esqueci-me de mencionar que o delegado mudou, e que quando a Kate esteve aqui eu fui lá conversar com o novo delegado, deixando-o ciente de toda situação.

— E...?  ­— Perguntou ela me incentivando.

— Tanya esteve lá para prestar uma queixa contra você.

— O que? — Bella perguntou resignada.

— Calma amor, ela não vai se sair bem dessa, Stefan já a interrogou e deixou uma pessoa no encalço dela.

— A que hora vamos lá? — Bella perguntou ficando em pé.

— O melhor horário e na parte da manhã.

— Vocês podem ir, eu cuido das crianças. — Disse minha mãe.

...

 Nosso tempo na delegacia foi curto, Bella prestou seu depoimento sobre o dia do incidente da escada, apresentamos os nomes das testemunhas e graças a Deus havia as câmeras de seguranças do Shopping.

— Stefan, não ficaremos tranqüilo enquanto essa louca estiver livre por ai. — Disse quando estávamos indo embora.

— Não se preocupe Edward, logo a colocaremos em seu devido lugar.

Despedimo-nos de Stefan e seguimos para a mansão um pouco mais aliviados e renovados de esperanças.

 

 Fim por Edward

 

Por Tanya.

 

Alguma coisa eu teria que fazer isso não poderia ficar dessa forma, não de jeito nenhum.

A primeira coisa seria me esconder até me sentir totalmente recuperada, graças a Deus que Kate havia assumido as responsabilidades com a menina. Assinei os documentos doando-a com alegria, não tinha cabeça para criá-la mesmo.

Ainda não sei como tudo deu errado... Estava tudo tão amarrado, não teria como dar errado... Lógico por um pequeno detalhe, Isabella! Eu ter caído naquela escada, levou todos meus planos por água abaixo.

— Filha tente se alimentar.

— Não estou com fome mamãe.

— Mas Tanya, como você quer se recuperar logo se não se alimenta.

— Está bem, só um pouco.

— O que você tanto pensa?

— Na minha vida... O que irei fazer agora?

— Tanya... — Ela começou a falar, mas hesitou um pouco.

— Diga mamãe.

— O que você tinha em mente? Digo, quando tentou empurra Isa...

— Não fale o nome dela na minha frente! — Disse ríspida. — Ela deveria morrer, se ela estivesse morta, eu estaria com Edward e criaríamos nossa filha.

— Tanya!  A menina não é do Edward!

— Vocês só descobriram isso por que fiquei em coma e a senhora não teve forças para impedir que fizessem esse DNA.

— Você sempre soube que ele não era o pai?

— Lógico!

— Mas, você falava com tanta convicção...

— Por que eu tinha um plano...

— Que plano, filha? Você realmente achou que Edward aceitaria simplesmente ser o pai, sem investigar?

— Estava tudo certo... — suspirei. — Aquela tosca, cairia da escada, perderia os filhos e Edward ficaria comigo e a menina.

— Você realmente acredita nisso Tanya? Que ele não investigaria essa paternidade?

— Ele não teria cabeça para pensar nessas coisas... Tudo teria dado certo...

— Quem é o pai da Melissa?

Olhei a minha mãe, ela rodava, rodava e sempre terminava nessa pergunta, de quem a Melissa era filha?

— Mãe... Quando percebi que minha investida naquela festa não deu certo, eu... Bem eu procurei uma clinica de inseminação e...

— Você... Você fez inseminação?

— Sim... Eu não sei quem foi o doador e nem quero saber.

— Tanya, você foi muito irresponsável!

— Não quero saber disso... Tudo teria dado certo se não fosse por...

— Filha. Você precisa de ajuda...

— Eu, preciso do Edward...

— Tanya! Você vai terminar presa sabia?

— Não irei... Eu vou ter cuidado e fazer as coisas no tempo certo.

— Filha, desista disso, você é linda... Pode arrumar um bom marido e ser feliz...

— Entenda de uma única vez! EU SÓ SEREI FELIZ ESTANDO COM EDWARD!

Vendo que não teria chance de me fazer mudar de idéia ela simplesmente saiu, deixando-me sozinha em meu quarto.

Eu teria que por a cabeça para pensar, tinha que agir com mais cautela agora. Nada poderia dar errado. Teria que ser um tiro certeiro e fatal! E adeus Isabella!

 

 Fim Por Tanya.

 

Por Bella

 

— Não sei até quanto teremos que suporta essa pressão.  — Disse em forma de desabafo enquanto Edward estacionava o carro na frente da mansão.

 — Agora está mais perto amor. — disse Edward confiante. — Logo essa louca terá o que merece.

— Não vejo a hora de podermos dormir tranquilamente.

— Agora está mais perto, acredite.

Respirei resignada, não poderia desanimar talvez ele estivesse certo e dessa vez as coisas corressem bem. Ele acreditava, eu teria que acreditar.

— Eu acredito.

Após o almoço Edward seguiu para o fórum com Emmett, deixando-nos na companhia de Esme, Alice e Rose. As crianças estavam com as babas, mas sempre sobre nossos olhares.

— Como foi na delegacia Bella? — Perguntou-me Rose.

— O novo delegado renovou nossas esperanças.

— O que ele falou? — Quis saber Alice.

— Ele aproveitou que a Tanya esteve lá para prestar queixa contra mim e a interrogou.

— Mas isso é bom? — Indagou Rose.

— Edward disse que sim, porque o Delegado poderá concluir o inquérito e encaminhá-lo. Quando isso acontecer, ele e Emmett poderão pressionar para ter logo uma audiência.

— E nessa audiência se resolverá? — Perguntou Esme.

— Eles falaram que diante das provas que tem, não tem como a Tanya sair dessa.

— O Emmett falou que conseguiram as filmagens do dia do acidente.

— Foi, e graças ao testemunho de Angela, e pelo que o delegado comentou tem outra testemunha que pediu para ficar em sigilo, mas que seu depoimento foi de grande ajuda.

Passamos à tarde entre conversas e brincadeiras com os bebês. No finalzinho da tarde Edward chegou acompanhado por Emmett e Jasper.

— Temos novidades. — Disse Emmett assim que sentou no sofá ao lado de Rose.

— E muito boa por sinal. — Completou Edward servindo-se de uma dose de Uísque.

— Falem logo por Deus! — Disse Alice com seu jeito eufórico.                               

— Stefan já encaminhou o processo e Emmett conseguiu marcar a audiência.

— Jura? — Perguntei.

— Sim amor, eu não falei que agora as coisas andariam?

— Mas como vão intimar a pu... Tanya? — Perguntou Alice.

— Stefan deixou um de seus homens no pé dela. — Disse Edward bebericando de sua dose. — Ele a intimaram amanhã.

— Mas e se ela não comparecer? — perguntei.

— Carinho. — Ele beijou meus lábios levemente antes de continuar. — É uma ordem judicial, se ela não for por livre e espontânea vontade, será conduzida até a audiência.

— E se ela tentar escapar será detida. — Disse Emmett se servindo de uma dose.

— Eu queria ter essa certeza de vocês... Não vejo como isso possa acontecer.... — Desabafei.

— Por que tudo isso já ficou arrumado. — Disse Emmett sorrindo.

— E pra quando foi marcada essa audiência? — Perguntei.

— Será na sexta pela manha. — Respondeu Edward repousando a cabeça sobre o encosto da poltrona.

— Daqui a três dias. — Disse Esme. — Bem vamos nos organizar, eu fico com as crianças aqui enquanto vocês estão na audiência.

— Eu também ficarei aqui. — Disse Rose alisando sua barrigona.

— Eu vou com a Bella. — Disse Alice com um sorriso. — Não vou perder de ver aquela pu...Tanya sendo presa.

— Onde estão meus filhos? — Perguntou Edward acariciando meus cabelos.

— Estavam aqui até a pouco, já tomaram banho devem estar brincando lá em cima.

— Estou morrendo de saudade deles, vou subir para vê-los. — Ele segurou minha mão. — Vamos?

— Não se atrasem para o jantar. — Disse Esme sorrindo enquanto caminhávamos.

— Só o tempo de tomar um banho. — Respondeu Edward.

O jantar foi servido pontualmente, com todos os Cullen presentes.

Enquanto eles conversavam animadamente, sobre a chegada do bebê da Rose, minha mente dava voltas nas imagens de meu sonho... Não diria sonho... E sim pesadelo.

— Algum problema Belinha? — Perguntou Alice enquanto subíamos para ver as crianças. — Você parece tão ausente.

— Só estou preocupada.

— Com a audiência?

— Não com ela... É que estou tendo uns pesadelos... e fiquei um pouco assustada.

— Que tipo de pesadelos?

– Que a Tanya entrava aqui e pegava Nikoly.

— Isso jamais vai acontecer.

— Eles são tão reais Alice.

— Você esta tendo esses pesadelos por que ficou preocupada... E ficou com isso na cabeça, dormiu pensando e sua mente projetou seus medos... Normal isso.

— Espero que você tenha razão.

— Eu já passei por isso... Quando me separei do Jasper a primeira vez... Bem eu sonhava freqüentemente... Com ele dizendo que não me amava... Ele e outra mulher zombando de mim... E quando descobri que estava grávida... Eu sonhava com ele levando a criança...

— Céus Alice!

— E nada disso verdadeiramente aconteceu, mas eu pensava tanto que quando ia dormir minha mente projetava todos os meus medos... E isso que está acontecendo contigo Bella, você tem medo que ela faça algo contra as crianças...

— Espero que você tenha razão...

— Eu tenho. — Ela sorriu. — Vamos ver meus sobrinhos fofos.

Assim que entramos em meu quarto, dispensamos as babas. Eles dormiam.

— São uns anjinhos, — Ela sussurrou.

— Você daria uma ótima mãe Alice.

— Jasper ultimamente tem falado muito isso. — Ela sorriu de lado. — Ele quer que eu tente.

— E você?

— Eu... Eu estou com medo...

— Medo?

— Sim... E se não conseguir leva adiante a gravidez?

— Você sabe que não estará sozinha...

— Eu sei, mas a dor será a mesma. Você me entende?

— Lógico que sim. — Falei sentando-me de frente pra ela na cama. — Mas tem meios, você poderia procurar um especialista e...

— Na verdade, Jasper já marcou uma consulta.

— Que bom amiga! — Falei animada. — E quando será?

— Próxima semana. — Ela suspirou. — Eu tenho tanto medo Bella.

— É compreensível seu medo, quem passou pelo que você passou e além de tudo sozinha. — Sorri encorajando-a. — Tudo vai dar certo, e logo os Cullen ganharam mais um membro...

— Eu ficaria muito feliz. — Ela sorriu.

— Alice... Você já pensou... Quando vai contar a sua família o que aconteceu?

— Eu estou esperando as coisas se acalmarem... Passar essa audiência, a Rose ganhar o bebê dela, ai eu reúno todos e conto.

— Você se sentirá mais leve.

— Estive conversando sobre isso com o Jasper. — Ela apertou as minúsculas mãos. – Ele queria contar... Mas também acha que agora não é à hora certa.

— Entendo.

— E você Belinha, já se decidiu quanto aos seus pais?

— É tão complicado Alice. — Falei fechando os olhos. — Eu juro que não entendo. Você lembra como papai era? Não sei como pôde ter mudado tanto. E de onde ele tirou essa idéia absurda que Carlisle é meu pai.

— Isso só sua mãe pode explicar.

— Eu ainda não estou preparada para me encontrar com ela.

 — Eles voltaram?

— Quem voltaram? — Perguntou Edward entrado.

— Os pais da Bella.

— Acho que sim. — Disse ele se jogando na cama e deitando a cabeça em meu colo. — Não quero você preocupada com isso agora carinho. — Disse ele.

— Eu não estou preparada ainda para falar com eles, mas sei que não posso ir protelando isso, uma hora ou outra vamos ter que nos encontrar para conversar.

— Isso é certo. — Falou ele. — Mas não agora... Agora você só tem que se preocupar com uma coisa... Uma não... Três na verdade!

— E o que seria? — Perguntou Alice sorrindo.

— Anthony, Thomas e Nikoly.

— Bem vou indo, Jasper deve está me esperando.

— Boa noite Alice.

— Boa noite até amanha.

Após a saída de Alice conversamos um pouco enquanto dava a hora da mamada das crianças, Edward como sempre me ajudou com eles e logo em seguida dormimos.

A noite foi tranquila, sem pesadelos o que me deixou aliviada.

Edward saiu logo pela manha, pois tinha uma manhã tumultuada de audiências e reuniões com novos clientes, voltando para casa só na hora do almoço. Emmett ficou em casa com a Rose na parte da manha. Mas logo depois do almoço ele e Edward voltaram ao fórum.

Por volta das quinze horas Edward ligou, estava no intervalo de uma audiência e aproveitou para saber dos filhos.

Esme havia saído com a Rose, para comprar algumas coisas para a decoração do quarto do bebê dela, deixando-me na companhia de Alice e as babas que me ajudavam a cuidar dos meus três tesouros.

Estávamos lanchando no tapete da sala, com as crianças entre nós quando o telefone tocou, como eu estava próxima atendi.

— Alô?

— Não acredito que tirei a sorte de encontrar justamente quem eu procurava.

Ao escutar a voz, meu coração deu um baque e imediatamente olhei para onde meus filhos estavam.

— Quem fala?

— Não acredito que já esqueceu minha voz? — Ela deu uma gargalhada.

Meu subconsciente me alertava que eu deveria desligar.

— Quem ficou em coma fui eu e você que teve amnésia?

— Tanya. — Quando falei seu nome Alice se levantou de um pulo pegando o celular. — O que você quer?

— Como o que eu quero? Quero o que é meu por direito, lógico.

— E o que seria?

— Edward.

— Essa conversar já esta ficando repetitiva.

— Você acha? — Ela sorriu — Mas não liguei por isso, liguei só para lhe dizer que essa audiência não dará em nada. — Gargalhou. — Sabe por que Isabella? Por que você vai retirar a queixa.

— Você realmente esta louca se pensa assim.

— Você vai pensar direitinho, afinal, você tem muito a perder... — Ela fez uma pausa. — Como andam seus filhos? É bom tê-los sempre por perto. Ajuda a pensar nas consequências de seus atos.

— Tanya se você chegar perto de meus filhos... — Falei ficando em pé. – Eu te mato! Pode ter essa certeza.

— Você, não teria essa coragem Isabella, já eu...

— Se aproxime deles, por um minuto que seja que eu te mato! — falei entre os dentes desligando o telefone logo em seguida na cara dela.

Meu corpo todo tremia, Alice terminava de falar ao celular, correu para meu lado.

— Fique calma belinha avisei a Edward, ele esta vindo pra casa.

— Ela ameaçou meus filhos Alice... Ela ameaçou...

— Bella, ela não vai fazer nada, a audiência é há dois dias.

— Ela disse... — Minha voz saia tremula, Alice gritou para uma das babas, pegar água, entregando-me em seguida. — Ela disse para que eu retirasse a queixa, ou...

— Ou nada... O que aquela Putanya esta pensando? — Alice estava exasperada.

Pouco tempo depois Edward adentrava, feito um furacão, encontrando-me sentada no tapete com Anthony dormindo em meus braços.

— Oi amor, vim assim que Alice me ligou o que ela disse?

— Que bom, que você está aqui. — Olhei para meu pequeno que dormia tranquilamente, os outros dois estavam brincando no tapete com Alice.

— Ela... Ela disse que eu fosse retirar a queixa.

— Ela recebeu a intimação hoje de manhã. O Emmett me informou.

— Creio que foi por esse motivo que ela ligou. — Disse Alice. — Ela ameaçou seus filhos Edward, se Bella não retirasse a queixa.

— Ela fez o que? — Edward se levantou. Pegando celular. — Ai dela se chegar ao mesmo ambiente que eles estejam.

— Pra quem você está ligando? — Perguntei.

— Stefan, sou eu Edward. A Tanya ligou aqui pra casa fazendo ameaças aos meus filhos. Estou indo para ir.

Edward ficou por um tempo ao telefone e assim que o desligou foi junto de Thomas.

— Cadê a mamãe? — Edward perguntou enquanto pegava Thomas.

— Ainda não voltou.

— Alice, você fica com eles até eu e a Bella voltarmos?

— Lógico que fico. — Ela levantou com Nikoly. — vocês vão onde?

— Delegacia.

— Vamos retirar a queixa? — Perguntei incrédula.

— Não, vamos prestar mais uma, para ser juntada ao processo.

E assim fizemos.

Na delegacia relatei o telefonema, sobre a atenção de Edward e o delegado. E pouco mais de uma hora já estávamos de volta, encontramos nossos filhos acordados. Passamos uma boa parte da noite acordados, conversando com eles.

Isso nos distraiu um pouco, e depois da mamada deles, agasalhamos eles entre nós e dormimos.

Nos dias seguintes, tudo correu tranqüilamente, Edward, saia pela manha, voltava na hora do almoço e ficava em casa, Tanya não voltou a ligar o que de certa forma deixava- me aliviada.

Em fim o dia da audiência chegou, saímos de casa deixando nossos tesouros na companhia de Rose, Esme e Carlisle, seguimos para o fórum na companhia de Emmett, Alice e Jasper iriam de lá.

Já se passava das nove horas quando chegamos e nem sinal da louca.

— Será que ela não vira Edward? — Sussurrei para ele.

— Ela vem de um jeito ou de outro.

— Por que você diz isso?

— Temos gente de plantão na casa dela, se der a hora e ela não aparecer, eles a conduziram.

— De hoje ela não escapa Belinha. — Disse Alice entregando-me um copo com água.

Os minutos fora se arrastando, deixando-me mais ansiosa ainda, nesse meio tempo liguei para saber se tudo estava bem em casa, e conversei um pouco com Rose, mas nada conseguia me tranqüilizar.

Em um dado momento Alice tocou discretamente em meu braço chamando-me a atenção, levantei a cabeça do ombro de Edward e seguir a direção de seu olhar, para deparar-me com a criatura mais repugnante na face da terra.

— Hoje isso acaba. — Disse a mim mesma.

Ela estava mais magra, olheiras profundas, e sorria descaradamente para mim, ao seu lado estava sua mãe e um senhor que julguei ser seu advogado. Levantei-me de supetão sendo acompanhada por Edward.

Enfim havia chegado à Hora.

 

"Quando me desespero, eu me lembro que durante toda a história o caminho da verdade e do amor sempre ganhou. Tem existido tiranos e assassinos e por um tempo eles parecem invencíveis, mas no final, eles sempre caem - pense nisso, SEMPRE. " 
( Mahatma Gandhi )

 

 

 

Emmett quebrou nosso contato visual, quando me chamou para uma sala que estava reservada a ele, Edward nos acompanhou.

— Emmett vai explicar como vai proceder essa audiência. É importante que você escute com atenção, e faça tudo que ele disser.

— Você não vai estar lá?

— Lógico que vou! Mas Emmett é nosso representante legal...

— Ok! Entendi.

— Bella, Edward já sabe como essas audiência procede, mas é importante você estar preparada.

— Você acha que ela pode sair impune, é isso?

— Não, não é isso, mas nessa audiência de TCO, vamos dar o primeiro passo, para manter a Tanya distante de vocês.

Eu realmente não conseguia entender os mecanismos legais. O que mais precisaria acontecer para que essa mulher fosse punida? Tínhamos testemunhas, uma filmagem que mostrava as maldades que essa louca era capaz de cometer... Deus o que será que estaria faltando.

— Nossas testemunhas não estão aqui? Elas não serão ouvidas?

_ Não nesse primeiro momento._ Edward beijou meus cabelos ao mesmo tempo em que me respondia.

— Então... Isso significa que não acaba por aqui? — Perguntei já entrando em desespero.

— Hey, estou aqui ao seu lado Amor. — Edward apertou minha mão dando-me confiança. — O Emmett vai propor um acordo.

— Acordo? Meu Deus... Que tipo de acordo? Eu não quero acordo nenhum com essa louca, eu a quero longe de nossos filhos Edward.

Emmett ia falar algo, mas foi interrompido por uma batida na porta.

— A audiência em cinco minutos Drº Cullen. — Disse a secretaria do juiz.

— Confie em mim, Bella. — Disse Emmett. — Não vamos deixar essa louca sem punição, mas vamos seguir a lei.

— Eu confio em você. Obrigada Emmett. — Agradeci.

Voltamos para sala que ocupávamos antes, onde encontramos todos, inclusive a descarada da Tanya que devorava Edward com os olhos.

— Ela nunca vai desistir de você. — Sussurrei quando ele me abraçou por traz, prendendo-me pela cintura.

Edward me virou deixando-me de frente pra ele.

— Eu te amo. — Ele beijou suavemente meus lábios, e acariciou meu rosto. — Você é a mulher da minha vida. — Deu seu sorriso torto fazendo-me desmanchar e por um momento esqueci onde estávamos. — Você é quem eu amo e sempre vou amar.

— Também te amo. — Sussurrei para ele.

Fomos interrompidos quando o assistente do juiz fez o pregão, e logo em seguida fomos conduzidos à sala de audiência. Onde já se encontrava o Juiz e o promotor. Fomos acomodados em uma mesa que ficava de frente para as autoridades, de um lado Tanya e seu advogado e do lado oposto nós.

Tanya continuava aparentemente tranqüila, e confesso que isso estava intrigando-me. A todo instante ela encarava Edward e me olhava com desdém. Um momento que ela me encarou, juro que li em seus lábios... Você já era!

­Sai do transe quando o Juiz leu a denúncia, e logo em seguida perguntou se haveria a possibilidade de composição.

Logo em seguida Emmett pediu a palavra.

— V, Exª. Apesar da gravidade dos crimes tentados contra a vitima, digo crimes por que não foi só esse que a acusada cometeu, mas vou me ater aos autos, mesmo indignado diante de tanta maldade e cinismo. — Emmett encarou Tanya por uns segundos e continuou. — E razão da acusada tentar na delegacia acusar a pobre vitima do ato criminoso praticado por ela, que retrata nada mais que a psicose existente, que a ré nutre pela vida da vitima, pois em sua doença, tenta de todas as formas, prejudicar a Senhora Isabella Cullen. — Emmett olhou-me e a Edward. — Mas, em uma tentativa de primar pela rasuavilidade e proporcionalidade em respeito à jurídica e aos presentes e que propomos: Que a Senhorita Tanya Denali, fique afastada do casal Edward e Isabella Cullen e de seus filhos, 500 metros de distancias.

Tanya, de sua cadeira encarava Emmett deixando clara sua fúria, se olhar matasse com toda certeza ele estaria caído neste exato momento. Ela cochichava com seu advogado a todo instante e assim que Emmett parou sua explanação o mesmo pediu a fala.

­— Com toda data vênia ao nobre colega. — Iniciou ele. — Mas o mesmo, está a exagerar e até a equivocar-se, tendo em vista que a Senhorita Denali, figura nesse caso como réu, simplesmente pelo fato da suposta vitima, ter comparecido a delegacia e ter contado sua versão dos fatos de forma particular e de modo assim a vim incriminar uma inocente. — Ele olhou para Tanya que nesse momento enxugava uma lagrima inexistente e fazia pose de santa. — É por esse motivo que não aceitamos tal proposta, pois alem de descabida é uma afronta a uma cidadã inocente e cumpridora de suas responsabilidades perante a sociedade.

Cidadã inocente? Onde a Tanya figurava uma cidadã inocente? Esse advogado só podia ser da laia dela!

Eu já estava ficando indignada, onde já se viu, só o que me faltava agora era se acusada. Edward percebendo meu estado pegou minha mão que estava por cima da mesa e a sustentou, fazendo carinho em minha palma, esse ato chamou a atenção de Tanya, que nos olhou e ficou encarando.

— Ademais, no caso presente. — Continuou o advogado dela. — O delegado na ocasião do fato, recusou-se a documentar em sede de delegacia a queixa da que ora figura como acusada, pois essa é a real vitima da situação, pois a suposta vitima._ Não é que o desgraçado me encarou._ Tentou desumanamente ceifar sua vida, e isso ficará amplamente comprovado durante a instrução criminal que se faz necessário é por esse e todos os demais motivos que virão a aparecer que não aceitamos esse acordo, injusto e irreal.

Deus! Até quando essas mentiras vão continuar?

Eu já não agüentava escutar tanta mentira, olhei para Edward e para Emmett, ambos estavam aparentemente tranqüilos, Edward ao meu lado, pegou um bloco de anotações e escreveu algo entregando em seguida ao Emmett.

— Edward, eles mentem descaradamente. — Sussurrei, ele só apertou minha mão em uma atitude de conforto e ficou observando ao Emmett enquanto ele lia o que ele havia escrito e logo em seguida Emmett devolveu o papel com sua resposta.

Tudo como esperávamos, não é verdade? Tudo dentro dos conformes.

Quando o advogado da Tanya encerrou seu pronunciamento Emmett pediu novamente a palavra.

— V. Exª. Ficou clara aqui a intenção da ré, ela tenta burlar a lei, com seus artifícios, e diante disso, mais uma vez reafirmo que um acordo é o que queremos. Tememos pela segurança de todos, não só do casal como dos demais membros da família, por isso pedimos que ela fique distante e que seja estipulado uma multa caso a Senhorita Denali venha à quebra esse acordo, o que acreditamos que ocorrerá brevemente, já que a mesma tenta viver uma vida que não é sua._ Emmett olhou a Tanya antes de continuar._ E em caso de incidência seja decretada prisão da ré por medida de segurança.

Emmett encerrou seu pronunciamento e o Juiz passou a palavra ao ministério publico, esse em uma breve explanação explicou as vantagens e desvantagens do acordo para a ré que o aceitando não seria processada.

O advogado de Tanya escreveu algo e entregou a ela, que o leu e negou com a cabeça, o mesmo tentou mais uma vez, pelo que me pareceu persuadi-la a aceitar o acordo.

O juiz mais uma vez perguntou se haveria a possibilidade de um acordo, e diante da negativa da parte de Tanya, o mesmo se pronunciou com o seguinte despacho:

— Abrimos vista ao ministério publico, para que no prazo legal o mesmo apresente denuncia caso entenda-se.

Meu coração batia acelerando, eu não estava acreditando, ela sairia mais uma vez impune.

— Edward! Eu não acredito, vamos sair daqui, sem ter a garantia de que ela fique longe de nós? — Sussurrei quando ele me abraçou ainda na sala de audiência.

— Já esperávamos por isso amor.  — Ele me abraçou mais forte, — Ela não aceitaria tão facilmente.

— E o que vamos fazer? Nossos filhos ainda continuam correndo risco.

Emmett e o advogado de Tanya conversavam com o juiz enquanto a secretaria imprimia os termos da audiência e nos entregavam para assinarmos. Fomos os primeiros a assinar, eu ainda estava tremula, minha vontade era avançar naquela vaca ali mesmo, não me conformava, dela sair dali impune.

Edward me abraçou pela cintura me conduzindo, em direção a porta, percebi que Tanya não tirava os olhos de nós e foi assim durante toda audiência, todas as vezes que Edward segurava minha mão ela me fuzilava com os olhos.

Edward nos conduziu para a sala que estávamos antes, e lá encontramos Alice, Jasper e Carlisle, havia outras pessoas transitando no local, acho a espera da hora de suas audiências, junto à porta por onde saímos havia um policial, como se para lembra que a ordem era para ser mantida.

Assim que chegamos formos abraçados por todos, não tivemos muito tempo para explicar o que havia acontecido, por que Tanya saia da sala de audiência acompanhada por seu advogado, ela parou diante de nós e sorriu.

— Boa tarde a todos. — Disse ela em tom de deboche.

Edward mantinha-me segura, com seus braços ao redor de minha cintura, como se temesse que eu a qualquer instante avançasse no pescoço daquela destrambelhada.

Sem mesmo me importar onde estávamos me virei ficando de frente para Edward, ele estava com o semblante tão triste quanto o meu, acariciei seu rosto e lentamente nos aproximamos, e nos beijamos. Um beijo simples, singelo, mas que surtiu o efeito esperado.

Tanya, gruiu e avançou para cima de nós.

— Se afaste dele sua vagabunda! — Ela gritou, chamando a atenção de todos inclusive do policial. — Se afaste dele ou eu te mato!

Edward permaneceu segurando-me, porém ele se manteve em minha frente, enquanto o advogado de Tanya tentava inutilmente sustentá-la, ela estava ensandecida, não escutava ninguém.

— Senhorita Denali, por favor, se contenha.

— Saia de perto dele, ele é meu! Você entendeu? Edward é meu!

Aproveitei que estava por traz dele e o abracei com força, minha mão deslizou pelo seu peito, um ato discreto aos demais, porém Tanya estava muito atenta, e mais uma vez ela tentou se soltar das agarras dos braços de seu advogado.

— EU, VOU TE MATAR! — Ela esbravejou. — VOU MATAR VOCÊ ISABELLA, VOCÊ E QUALQUER UM QUE SE METER ENTRE MIM E EDWARD.

Emmett que até então estava na sala com o juiz, saiu acompanhando do mesmo, que diante dos desatinos e ameaças da Tanya, se dirigiu ao policial.

— O que está esperando para conter essa mulher?

— Edward é meu! — Ela seguia gritando enquanto o policial se aproximava dela, e a conduzia.

E foi ai que tudo aconteceu.

Em um movimento rápido Tanya sacou a arma do militar que a conduzia e sem que esperássemos, ela atirou no mesmo e apontou a arma em nossa direção. Seus olhos injetados de ódio.

Nesse momento as imagens do sonho voltaram a minha mente, onde Tanya apontava a arma para mim e minha filha, só que agora ela apontava a arma para mim e Edward.

— Edward, eu não quero machucar você, se afaste dela.

— Larga a arma!  — Disse um policial que saia da porta do lado oposto e vendo a situação apontou uma arma em direção de Tanya. — Largue essa arma agora!

Ela permaneceu parada encarando-nos.

— Saia, da frente dela! — Ela gritou, sem se importar com a ordem do policial.

— Tanya, abaixe essa arma. — Edward falou calmo para ela, mantendo-me presa a ele.

— Não! Você não vê? — Ela perguntou histérica. — Não percebe, que ela veio só para nos separar? — Ela apontava a arma em nossa direção. — Se ela morrer eu e você podemos ficar juntos meu amor, eu serei uma mãe maravilhosa para os nossos trigêmeos Edward.

— Tanya...

— Não! Edward essa é a nossa oportunidade.  — Ela sorria. — Saia meu amor, sai que eu acabo com a vida dela, ai podemos ficar juntos para sempre.

— Tanya, abaixe essa arma, ai conversaremos, o que me diz? — Disse Edward chamando a atenção dela enquanto outro policial se aproximava por traz dela. — Você abaixa essa arma ai saímos, e conversamos.

— Tudo bem, eu vou com você para qualquer lugar meu amor, podemos ir para Paris, eu adoro Paris e com você, vai ser maravilhoso.

— Então baixe essa arma...

Edward tentava de tudo, mas estava nítido nos olhos dela, que ela não iria abaixar a arma, minha esperança era que o policial conseguisse desarmá-la a tempo.

— Tire os braços dela de você. — Disse ela. — Não a quero lhe tocando.

Edward apertou fortemente minhas mãos, antes de desvencilhá-las de seu corpo, olhei para Tanya, ela estava com os olhos injetados de ódio, e me encarava.

 — Pronto Tanya, vamos sair daqui. — Disse Edward dando um passo em sua direção.

Ela olhou pra ele caminhando para junto dela e depois para mim, sorriu antes de falar.

— Agora não tem mais volta Isabella, agora eu vou fazer o certo. — Disse isso me encarando antes de disparar. — Dessa vez você morre!

O Barulho do tiro encheu todo ambiente juntamente com os gritos das pessoas que estavam perto de nós.

 

Fim Por Bella.

 

Por Tanya.

 

A audiência seguia, eu já estava farta disso tudo, não suportava mais ver aquela sem sal tocando em meu Edward, não via a hora de acabar com tudo isso de uma vez. Eu não via a hora dela deixar de ficar entre nós.

Quando lembro o quanto eu e Edward fomos felizes antes dela aparecer.  Sempre fui apaixonada por ele, desde pequenininha, lembro a primeira vez que o vi tão lindo, brincando com Emmett na piscina. Não a primeira vez, que o vi na realidade, pois crescemos praticamente juntos, mas a primeira vez que o vi, com outros olhos. Tínhamos o que? Quinze anos?

Na hora soube que seriamos felizes juntos. Por isso sempre fiz de tudo para ficar por perto dele. Éramos da mesma idade, gostávamos praticamente das mesmas coisas, lógico que durante esse tempo, eu afastava todas as meninas que tentavam se aproximar dele.

Sempre disse a elas que éramos namorados, mesmo quando não tínhamos nada ainda, mas com o tempo, Edward pareceu me notar e terminou me pedindo em namoro, esse foi o melhor dia da minha vida.

Saiamos sempre, nos divertíamos, tínhamos os mesmo amigos o que facilitava as coisas, pois sempre que uma garota tentava se aproximar dele, eu ficava sabendo e acabava logo com a ousadia dela.

Edward era meu... Sempre foi! E não seria agora que mudaria.

Ele sempre fora delicado comigo, sempre me respeitou, muito mais do que eu queria é verdade, e foi por isso que aproveitei uma noite, que saímos com um grupo de amigos para me entregar pra ele, Edward havia bebido muito com o Michael durante o dia e aproveitei esse momento para estreitar nossos laços de intimidade, porém ele me rejeitou. Rejeitou não, ele me amava demais e me respeitava muito, ele não entendia que eu queria sentir os prazeres que as meninas tanto falavam, então já que ele tava dormindo, mesmo e o Michel me propôs uma transa legal eu aceitei, e me entreguei ao Mike.

Edward nunca soube desse fato é tanto que bem depois disso, fiz ele e o Michel romperem a amizade e ele nunca soube. Quando em fim transamos a primeira vez, estávamos de férias, tia Esme havia viajado com o tio Carlisle e aproveitei uma noite que sabia que o Edward estava sozinho em casa e fui pra lá. E em fim aconteceu.

Não tivemos muitas noites juntos, mas foi o suficiente para me deixar mais apaixonada por ele, sempre sonhei como seria nossa vida de casados, cheguei até a planejar engravidar dele, para forçar o casamento a sair mais cedo, porém ele sempre estava muito ocupado, às vezes dormia no apartamento do Emmett ou até mesmo no da Alice, onde eu não tinha espaço.

E foi ai, que a vira-lata da Isabella, deu em cima dele, até dá o golpe da barriga, por que ele me ama eu sei que me ama sempre me amou, sempre!

Sai de minhas lembranças quando o promotor estava explicando alguma coisa sobre eu aceitar um acordo, o meu advogado ainda pediu para que eu aceitasse, dizendo-me que as coisas seriam, mas fáceis, mas eu jamais aceitaria.

Por fim o Juiz voltou a perguntar se aceitaríamos o acordo, dissemos que não. E a audiência foi encerrada. Em um breve momento fiquei ainda na sala e assinei os papéis que o meu advogado me entregou.

Olhei ao Emmett que me encarava. Ele pensava o que? Que eu aceitaria um acordo, que eu sairia da vida de Edward? Ele só poderia estar louco.

— Tchau Emmett, dê lembranças a sua esposa. — Sorri para ele, não esperei resposta e sai da sala.

A cena que encontrei fez meu estomago embrulhar, Alice, Jasper e tio Carlisle estavam ali, ao lado deles, Edward estava com as mãos na cintura dela. Vê-los assim dava-me nos nervos, eu simplesmente não suportava. Faltava-me o ar. Dava-me vontade de vomitar. Era repugnante.

— Boa tarde a todos. — Falei olhando de cima a baixo a todos eles, já ia me afastar quando vi.

Aquela desgraçada, agarrar bem na minha frente o meu homem, ela fazia de propósito, para esfregar na minha cara que ela tinha ele pra ela. Ela acariciou o rosto lindo dele, sentindo a textura de sua pele. Quantas noites fiquei vendo-o dormir, só para tocar no rosto dele.

Ela havia roubado tudo de mim, Edward era meu e ela estava ali, na minha frente, tocando-o, não, isso não, ela estava beijando ele. Bem na minha frente ela o beijava? Isso não poderia ficar assim, ela tinha que saber que ele era meu! E por que ele não a empurrou? Não Edward, não permita que ela lhe beije, não faça isso comigo meu amor.

O ciúme me cegou, eu queria tirar o meu Edward de perto dela, só eu posso beijá-lo.

— Se afaste dele sua vagabunda! — Gritei e avancei para cima dela. — Se afaste dele ou eu te mato!

 Aquela desgraçada o sustentava, para que ele não viesse até mim. Minha vontade era de arrancar a cabeça dela fora. E já estava voando em sua direção quando o imbecil do meu advogado me agarrou.

— Senhorita Denali, por favor, se contenha.

Ela continuava sustentando-o, ele queria vir para junto de mim, eu sei que queria, mas ela como sempre estava em nosso caminho.

— Saia de perto dele, ele é meu! Você entendeu? Edward é meu!

Eu gritava e ela, o prendia ainda mais, ela correu a mão pelo peito dele? Ela iria morrer por isso, ela não podia tocar nele! Tentei me soltar, mas continuava presa.

— EU, VOU TE MATAR! — gritei para que ela o soltasse. — VOU MATAR VOCÊ ISABELLA, VOCÊ E QUALQUER UM QUE SE METER ENTRE MIM E EDWARD!!

Eu lutava para me soltar dos braços que estavam me impedindo de esfolar aquela cachorra que continuava prendendo Edward com os braços.

— Edward é meu! — Gritei para que ela entende-se. Quando pensei que conseguiria chegar perto de Edward um Homem, me segurou e me levou para longe dele.

Eu, não estava acreditando, mais uma vez Isabella conseguiria afastá-lo de mim? Olhei ao redor e vi, sem pensar duas vezes peguei a arma que estava na cintura do Homem que me tirava de perto de Edward, e ele foi o meu primeiro alvo, eu tinha avisado, não tinha? Eu mataria qualquer um que ficasse entre mim e Edward.

Quando o Homem caiu ao meu lado, encarei o pivô de todos os meus males, Isabella, desde que ela apareceu minha vida se transformou em um inferno, ela havia afastado o homem que eu amava e todos de sua família, ela agora pagaria por tudo, apontei a arma em sua direção.

Seria um tiro certeiro e tudo voltaria ao normal, seria como se ela nunca tivesse existido, Edward seria meu novamente.

— Edward, eu não quero machucar você, se afaste dela. — Eu jamais colocaria a vida dele em risco, ele teria que se afastar dela, para eu por um fim a todos os nossos males.

— Larga a arma!  — Disse um policial que saia da porta por trás de mim. — Largue essa arma agora! — Ele não percebia que ela era a culpada, ninguém percebia isso? E por que Edward ainda estava na frente dela?

— Saia, da frente dela! — Eu gritei.

— Tanya, abaixe essa arma. — Edward falou calmo, eu via que ele me queria, mas como sempre a cachorra continuava prendendo-o era por isso que ele não saia da frente dela.

— Não! Você não vê? — Lógico que ele não podia ver, ela o havia enfeitiçado contra mim, desde que se meteu em nossas vidas. — Não percebe, que ela veio só para nos separar? — Eu queria que ele se afastasse, era ele se afastar só um pouquinho... — Se ela morrer eu e você poderemos ficar juntos meu amor, eu serei uma mãe maravilhosa para os nossos trigêmeos Edward. — Eu sei que ele quer, tanto quanto eu.

— Tanya...

— Não! Edward essa é a nossa oportunidade.  — Sorri pra ele. — Saia meu amor, saia que eu acabo com a vida dela, ai podemos ficar juntos para sempre.

— Tanya, abaixe essa arma, ai conversaremos, o que me diz? — Eu sabia, ele me queria, só não ficava comigo por que ela não o soltava. — Você abaixa essa arama ai saímos, e conversamos.

— Tudo bem, eu vou com você para qualquer lugar meu amor, podemos ir para Paris, eu adoro Paris e com você, vai ser maravilhoso.

— Então abaixe essa arma...

Ele queria muito vim, para junto de mim, mas ela não deixava, mantinha as mãos dela prendendo ele, como sempre ela, sempre ela... Isabella sempre ficava em meu caminho impedindo-me de ser feliz com ele. Mas isso iria acabar hoje.

— Tire os braços dela de você! — gritei. — Não a quero te tocando!

Edward, com muita força, tirou os braços dela ao redor dele, ela não queria soltar, mas ele era forte e conseguiu sim ele estava vindo para mim, como sempre deveria ser ele definitivamente seria meu só meu!

— Pronto Tanya, vamos sair daqui. — Edward estava louco para ficarmos a sós, meu Edward, eu ficaria para sempre com ele agora. Olhei para a mulher que sempre nos manteve separados, eu não sei como ela conseguir prender ele, mas ele hoje estava sendo liberto, e será meu... Como sempre foi.

— Agora não tem mais volta Isabella, agora eu vou fazer o certo. — Mirei certo para não errar e disparei. — Dessa vez você morre!

 

Fim do Por Tanya

 

Por Edward.     

 

Eu não acreditava no quadro que estava se formando a minha frente: Tanya segurava uma arma e apontava para Bella e para mim. Ela estava fora de controle, não escutava ninguém, eu temia por minha Bella.

—Tanya...

 Eu tentava chamar a atenção dela, para que o policial que se aproximava por traz dela, conseguisse desarmá-la, sem que alguém saísse ferido.

— Tanya, abaixe essa arma que nós saímos e conversamos o que me diz? — Eu tentaria de tudo, para manter essa louca longe de Bella.

Continuei a manter um diálogo, enquanto tentava arrumar uma saída para toda essa loucura dela, eu sabia que o alvo dela seria Bella, eu tinha esperança de conseguir atraí-la para longe de minha esposa, e conseqüentemente entregá-la a policia.

Bella mantinha-se presa a mim, acho que ela percebeu minhas intenções quando desprendi suas mãos de minha cintura.

— Não faça isso Edward, por favor, não! — Escutei Bella sussurrar de encontro as minhas costas, eu queria poder tranqüilizá-la, mas se fizesse qualquer movimento, que tentasse levar algum conforto a Bella, Tanya poderia se enfurecer mais. E terminar disparando a arma.

— Pronto Tanya, vamos sair daqui. — Falei na tentativa de fazê-la se afastar e dei um passo em sua direção.

— Agora não tem mais volta Isabella, agora eu vou fazer o certo. — Escutei Tanya falar e parei. — Dessa vez você morre!

Tanya disparou e o caos se formou, e entre correrias e choros, um grito me chocou, era o dela... Minha Bella.

—Não!

Eu quis gritar, mas o nó que havia se formado em minha garganta não permitia e a dor dilacerava meu peito.

E então outro disparo foi ouvido.

Exalei a procura de ar, sentindo as batidas frenéticas de meu coração, ao mesmo tempo em que o temor me corroia. Não! Não, esse não poderia ser o fim.

— Edward, meu amor. — Bella sussurrou, e em seu rosto refletia medo e dor.

— Shh. — Fique calma. — Eu estou aqui, eu preciso que você se acalme.

Eu não podia entrar em desespero, olhei para minha mulher, ela estava com o rosto banhando de lágrimas, Alice também ao nosso lado não parava de chorar, não sei quantos minutos ficamos assim até que meu pai gritou para que desse espaço, para que os paramédicos conseguissem chegar até nós.

Os paramédicos trabalharam com agilidade e logo estávamos deixando o local, mas antes de sair da sala percebi o corpo da Tanya, caído no chão, seu rosto salpicado de sangue. Olhei para Bella ela segurava minha mão e chorava sem parar.

— Eu te amo carinho. _ Lutando contra à dor que rasgava meu peito, consegui sussurrar.

_ Eu te amo... Edward...

As pálpebras tornaram-se pesadas e por mais que eu lutasse para manter-las abertas, não conseguia...

E fui vencido por elas.

 

Fim Por Edward.  

 

                                                         Capítulo 30  

                                                                Espera.

 Por Bella

 

A água fria escorria pelo meu corpo, levando consigo as dores, as frustrações, as mágoas os medos e junto com tudo isso as lágrimas. As lágrimas que tentava ocultar de todos, durante o dia, as que agora desciam livremente por meu rosto. Fechei os olhos com força, e pensei em meus filhos, só eles me davam a força necessária para me manter em pé, só eles...

—Deus! Como esta sendo difícil viver tudo isso.

O medo e o desespero tomaram conta de mim, no instante que percebi Edward baleado e no momento que ele me deixou, meu mundo começou a desabar.

Apertei mais uma vez meus olho com força, como se esse gesto fosse possível para afastar toda tristeza que ainda sentia, como se fosse capaz de afastar para bem longe todas essas lembranças ruins, e em um ato de desespero levei as mãos ao rosto e permiti meu corpo escorregar pelo frio azulejo até cair sentada, inutilmente tentei sufocar meu choro... Mas foi em vão, as lembranças voltavam fortes e vividas.

Não sei como conseguir forças, para continuar em pé, para chegar aquele hospital e esperar, esperar por horas afins por uma noticia que fosse. Em pouco tempo todos estavam lá comigo, Esme tão desesperada quanto eu, se abraçou a mim, tentando me passar conforto... Conforto que nem ela mesma tinha.

— Ele vai escapar. Deus! Ele vai sobreviver Isabella, tente ser forte.

— Há Esme... Ele é minha vida... Por quê...? Por quê...?

O bolo que estava formado em minha garganta não me permitia falar, as forças estavam indo embora e por mais que eu tentasse me manter em pé as pernas me falhavam, Deus! Como é sufocante se sentir tão impotente, como ver a razão de sua vida indo embora sem que você possa fazer nada.

— Eu sei filha e você é a vida dele. — Esme chorava e enxugava meu rosto todo banhado em lágrimas. — Ele não permitiria que nada de mal te acontecesse.

—O que vou fazer? O que vou fazer sem ele?

— Nesse momento só nos resta esperar, vá pra casa, tome um banho e fique um pouco com seus filhos, eles estão precisando de você.

— Eu... Eu não quero me afastar... Eu preciso saber como ele esta.

— Assim que tivermos alguma notícia te aviso.

— Não Esme, eu não quero me afastar dele...

— Isabella... As crianças precisam de você...

Nesse momento fomos interrompidas por Carlisle, ele saia da sala de cirurgia, seu semblante era cansado, e seus olhos estavam triste...

— Carlisle... — Esme correu e abraçou o marido chorando copiosamente em seus braços. — Diga que nosso filho está bem... Por Deus fale...

Carlisle também chorava e isso me deixou, se possível, mais desesperada do que já estava. Alice que ate então estava chorando nos braços de Jasper veio para perto de mim abraçando-me.

— A cirurgia, foi um pouco complicada...

— Oh...

O grito saiu involuntário de minha garganta e minhas pernas falharam, meu corpo todo tremia.

— Mas Edward é forte... — Ele enxugou as próprias lágrimas. — Ele vai sobreviver.

— Ele ficará com sequelas papai?— Perguntou Alice chamando a atenção de todos.

— Não sabemos ainda, a bala estava alojada perto do coração... — Ele respirou fundo. — Por isso demoramos tanto, mas conseguimos remove-la sem causar mais danos.

— Eu... Eu posso vê-lo?— Minha voz saiu forçada. — Eu preciso falar com ele.

— Isabella. — Carlisle caminhou até mim, trazendo Esme consigo. — Vamos sentar aqui, preciso explicar algo a vocês.

— O que você esta nos escondendo Carlisle?— Esme perguntou em meio ao choro.

— Edward ficará inconsciente por alguns dias, mas eu lhes asseguro que ele estará bem, é só para ele se recuperar...

— O que você quer dizer com inconsciente? — ela perguntou.

— Ele foi induzido ao coma...

— Não!— O grito saiu sufocado pelo choro.

— Mas será por poucos dias eu lhes garanto.

— Não... Não... Eu quero vê-lo, por favor, eu quero vê-lo. — Eu tremia, chorava e falava ao mesmo tempo, não sabendo se as pessoas entendiam o que eu pronunciava.

— Isabella, você vai vê-lo, só estão acomodando-o na UTI— Ele olhou para todos. — Depois todos poderão vê-lo por alguns minutos.

O silencio sufocante tomou conta do ambiente, e só veio a ser quebrado muito tempo depois quando Jasper falou que iria avisar ao Emmett.

Emmett havia ficado com a Rose e as crianças na mansão Cullen, para que Esme pudesse vir para o hospital.

Pouco tempo depois de Jasper se afastar uma enfermeira se aproximou de Carlisle informando que Edward já estava devidamente acomodado.

— Vamos ter que entrar separadamente, não é permitido entrar mais de duas pessoas e não se pode ficar muito tempo lá, tudo bem? — Carlisle falava enquanto nos guiava ate a UTI.

Caminhava pelos corredores brancos, em silencio, sentindo o tamborilar de meu coração. Meu corpo trêmulo seguia os comandos que minha mente destroçada ditava, um passo após o outro, apoiado em Alice e Jasper.

— Isabella, seja forte — A voz firme, porém meiga de Carlisle me sobressaltou.

— Eu... — Antes de falar me desabei em choro.

— Você tem que tentar se acalmar antes de entrar naquele quarto. — Ele me sustentou em seus braços. — Eu acredito que tudo que o falarmos, ele ouvirá, e não será bom para o estado dele se perceber seu descontrole.

— Eu quero vê-lo.

— E você vai. — Carlisle tocou em meu rosto. — Edward te ama, e nesse momento precisa de você... Você tem que ficar calma.

— Eu vou... Eu me controlarei...

—Força Isabella, venha eu entrarei com você.

Caminhamos por mais um corredor, até entra na UTI, a cada passo eu podia ver outras pessoas, que estavam em quartos separados por vidro, todas pareciam que dormiam.

Paramos e Carlisle mais uma vez olhou para mim e disse para que eu fosse forte, e seguimos. Ao entrar onde Edward estava minhas forças se esvaíram de meu corpo, diante do quadro que o vi.

Meu marido, o Homem de minha vida, estava ligado a aparelhos, e seus olhos estavam fechados, como se dormisse, caminhei trôpega até ele sendo amparada por Carlisle.

— Oi meu amor, estou aqui com você. — Toquei em seu rosto, estava frio, muito frio. — Eu te amo e preciso de você, nós precisamos de você, nós te amamos muito, volte logo pra nós.

Minhas lágrimas escorriam silenciosamente por minha face, senti Carlisle apertar meu ombro.

— Temos que sair.

— Por favor... por favor, só mais um pouquinho.— Baixei até seu rosto, e toquei levemente seus lábios. — Volte logo pra mim.

Sai de lá mais destroçada que antes, minha mente tentava em vão, comandar meu corpo, e por mais que eu repetisse que ele estava fora de perigo e que em breve ele estaria comigo e nossos filhos, meu corpo e meu coração reagia diferente.

As visitas foram se intercalando, de forma que todos pudessem vê-lo antes de irem para casa.

— Você tem que ir para casa Isabella. — Dizia Esme. — Pense em seus filhos.

— Ele não vai acordar agora filha. — Falou Carlisle. — Ele ficara assim por algum tempo, vá para casa, tome um banho e fique com as crianças, com certeza Edward vai ficar feliz quando acordar e souber que vocês estão bem.

— Ele vai ficar sozinho?

— Eu vou ficar aqui, e qualquer noticia aviso a vocês. — Disse Esme.

— Eu vou, preciso alimentar os três.

— Eu ficarei com você Belinha. — Disse Alice. — Eu lhe ajudarei.

Por mais que eu soubesse que eles estavam certos, que eu precisava ficar com meus filhos, afinal havíamos passado o dia todo fora, eu não conseguia me levantar e ir embora.

— Vamos Belinha?

— Eu sei que é o certo, mas eu não consigo.

— Venha. — Alice me abraçou— Eu lhe ajudo, vamos para casa cuidar dos três tesouros de vocês, que quando Edward acordar vai querer saber como anda a cria dele. — Ela falava com tom de brincadeira, talvez no intuito de fazer-me sorrir, mas nada tinha esse poder, nada poderia acalmar meu coração ou devolver a alegria a ele, até que meu Edward estivesse realmente fora de perigo.

 

****

 

Os dias foram passando, e cada vez mais difíceis para mim, era insuportável a ausência dele, Edward sempre foi um marido presente, em todos os momentos, e desde que nossos filhos haviam nascido ele estava mais atencioso que antes, se isso possa ser possível... Sempre junto a mim e as crianças independentemente da hora, ele sempre estava lá com um sorriso enorme no rosto, conversando e brincando com os filhos.

As crianças pareciam notar que algo estava errado e por mais que Alice tentasse brincar e conversar com eles, nada conseguia chamar a atenção deles e seguiam sempre agitados e chorosos, mas de todos Thomas era o mais desinquieto, choramingava o tempo todo, por mais que eu acalentasse, brincasse com ele, parecia que faltava algo... E realmente faltava, faltava ELE... A presença dele, o abraço dele, o cheiro inebriante dele, o sorriso que iluminava nossos dias...

Eu estava terminando de amamentar o Anthony, quando Alice entrou com Thomas nos braços.

— Belinha, o Thomas não para de chorar e estou achando ele um pouco quente.

— Deixe-me ver. — Coloquei Anthony na cama e peguei meu pequeno. — Deus! Ele esta febril Alice, por favor, pegue o termômetro na gaveta da cômoda.

— Aqui está, vou ligar para a pediatra dele.

— Faça isso, — Aferi a temperatura, e quase tenho um AVC. — Ele ta com 39,5°C.

— Tome é a pediatra. — Alice me passou o telefone.

— Bom dia, ele está com quase 40 graus.

— Ele apresentou algo fora do normal.

— Não.

Ela me passou as orientações de medicação me aconselhou a dá um banho frio para que ajudasse a baixar a febre e logo em seguida mediquei meu bebê.

— Oi meu amorzinho, mamãe sabe que você sente falta do papai, mas logo ele estará aqui conosco viu, tenho certeza que ele sente muito a falta de vocês também.

Apertei Thomas em meu braço, deixando que as lágrimas que a muito eu reprimia escorresse livremente. Há uma semana Edward estava em coma induzido, mas Carlisle nos garantia que ele estava bem, porém nas breves visitas eu percebia que seu quadro era o mesmo, bem, eu nada entendia sobre medicina, mas sempre o encontrava da mesma forma, desacordado, pálido e ligado a um monte de aparelhos.

— Deus, eu preciso de forças!

Sussurrei enquanto embalava meu Thomas em meus braços, ele já estava melhor da febre e estava quietinho, olhando-me, como se estudasse meu semblante.

— Oi meu amor. — Beijei sua cabecinha. — Vamos buscar seus irmão, já está na hora de agasalharmos todos aqui.

Era assim minha rotina, há uma semana, pela manhã ia ao hospital e ficava um pouco com Edward, falava como estava morrendo de saudades dele e de como nossos filhos estavam.

Pouco antes do almoço eu voltava para casa, e alimentava nosso trio sempre com a ajuda de Alice ou Esme, ficava com eles a tarde toda, e logo depois do jantar voltava ao hospital e visitava novamente meu marido e contava como havia sido nossa tarde e que as crianças estavam com muita saudade dele.

Voltava para casa arrasada, sentindo que faltava um pedaço enorme de meu coração, era doloroso demais deixá-lo lá sozinho, mas eu tinha que ficar com nossos filhos. Eu precisava ser forte... O problema é que minhas forças estavam se esvaindo.

À noite a nossa cama era espaçosa demais, mesmo com os três, Nikoly, Anthony e Thomas sempre comigo, mas faltava ele, o lado dele estava lá, esperando por ele.

Minhas noites eram em claro, por mais que tentasse dormir, não conseguia e nada prendia minha atenção, ficava olhando nossos filhos dormirem, e as lembranças das madrugadas que passávamos com eles me tomava, deixando-me ainda mais angustiada... Não era justo, não era justo comigo, com ele e principalmente com os nossos pequenos...  

Há uma semana eu via as noites indo embora e o amanhecer de um novo dia e sempre renovava minhas esperanças para que nesse novo amanhecer as notícias fosse diferente.

— Bella? Bella cadê você?

Era a voz delicada de Alice, eu podia escutá-la ao longe, mas não tinha forças para me levantar.

— Bella!

O alarme na voz dela me trouxe de vez para minha dura realidade.

— Ô Bella, venha... Vamos saía daí.

Alice desligou a ducha ajudando-me a levantar e envolveu-me com uma enorme toalha.

— Você está com os lábios roxos, o que esta pretendendo? Ficar doente? Pegar uma pneumonia? O que será das crianças o que será de Edward?

— Eu não aguento mais... Eu sinto falta dele.

— Então levante-se, troque de roupa que papai ligou, ele pediu que fossemos imediatamente para o hospital.

— Alguma novidade?

— Ele não falou, só disse que fossemos o mais rápido.

Meu coração disparou, eram mais de oito horas da noite, será que Edward havia acordado? Ou Deus! Será que ele havia piorado?

— Alice, por favor, fale-me, ele...

— Papai não disse nada, a não ser que não demorássemos.

— E as crianças?

— Rose e Emmett ficaram aqui com as babás.

— Em um minuto estou pronta.

Falei já caminhando para o closet e pegando uma calça jeans e uma camiseta branca, peguei uma sapatinha e em tempo recorde prendi meus cabelos em um rabo de cavalo.

Quando desci as escadas todos já estavam apostos, fomos levados no carro de Esme, mas, sendo guiado por Jasper que de todos aparentava ser o mais calmo.

Fomos recebidos por um dos médicos, amigo de Carlisle e imediatamente levados a uma sala de espera, em pouco tempo Carlisle saia de uma das portas do corredor com um enorme sorriso.

— O que aconteceu? Edward acordou? — Perguntei já ficando em pé.

—Venha logo Isabella, ou ele se levanta daquela cama.

Meu coração disparou e caminhei apresada para a porta que Carlisle havia saído, quando entrei meu coração perdeu uma batida para disparar logo em seguida de tanta felicidade.

Ele estava sentado, com a cabeça tombada pra trás encostada na cabeceira da cama com seus olhos fechados, em seu peito havia um curativo e sua respiração estava normal.

— Oi amor!

Falou Edward ainda na mesma posição, mas com um sorriso nos lábios. Fui me aproximando e a cada passo meu coração pulava mais, maltratando meu peito. Quando me aproximei o suficiente da cama ele me olhou, e sorriu.

— Estava morrendo de saudades. — falamos juntos.

Ele me puxou para seu peito e me beijou, primeiro meus cabelos depois cada pedaço de meu rosto para finalmente beijar meus lábios.

— Nunca mais faça isso comigo senhor Cullen, nunca mais ouviu bem, nunca mais...

Eu falava enquanto as lágrimas escorriam por meu rosto, mas agora eram lágrimas de felicidade... Felicidade de vê-lo acordado, de saber que ele estava bem.

— Eu prometo, nunca mais... — Ele falou e voltou a me beijar, sua mão mantia-me colada a ele enquanto a outra alisava minha nuca. — Como estão nossos filhos. — Ele perguntou quando nos afastamos.

— Estão bem, mas morrendo de saudades do pai. — Ficamos um momento nos olhando, nariz com nariz envolvido em nossa bolha até que fomos trazidos a realidade.

— Filho. — Era Esme chorosa que se aproximava da cama, pelo lado oposto. — Que bom que você acordou, não aguentávamos mais essa espera.

Edward abraçou Esme, mesmo não me largando, depois foi à vez de Alice que ainda chorava.

— Que bom que você está bem, seus filhos não param de chorar, até parece que sabem o que aconteceu. Até febre Thomas teve.

Edward me olhou, antes de falar.

— Você disse que eles estavam bem.

— E estão. — Olhei para Alice. — O Thomas teve febre emocional.

— Mas ele esta bem?— Edward perguntou alarmado.

— Esta sim, isso foi há dois dias, não tem motivo de você ficar preocupado ok? Ele está bem sim e ficará melhor quando você estiver em casa conosco.

Edward olhou para Carlisle.

— Quando posso ir para casa papai?

— Vamos continuar com alguns exames e logo em seguida você será liberado.

— Ainda hoje?

— Sim, ainda hoje. — Carlisle sorriu e explicou. — Ele acordou a mais ou menos uma hora e já fizemos alguns exames de rotina, só para sabermos que ele está bem, só falta fazer um exame e ele será liberado.

— Carlisle, por que você não avisou assim que ele acordou?

— Por que precisávamos fazer os exames Esme, e com vocês aqui seria mais demorado. Eu queria ter a certeza de que nosso filho esta bem para poder avisar a vocês.

— Vai demorar muito para esse último exame?— Perguntou Edward.

— Não, vamos encaminhá-lo agora para sala e pouco mais de meia hora, ou melhor, dizendo uma hora você será liberado.

Minutos depois uma enfermeira entrava com uma cadeira de rodas para que Edward fosse nela para a sala onde fariam o exame.

— Papai eu não estou invalido, não vou nessa cadeira.

— Edward, não dificulte as coisas, você acabou de sair de um coma, não esta com as forças todas renovadas ainda.

—Mas eu me sinto bem.

Carlisle me olhou e entendi que eu precisava intervir.

— Vamos amor, senta logo nesta cadeira para acabar logo com isso, nossos filhos esperam por nós em casa.

— Bella...

— Por favor?

Ele me olhou resignado, mas me atendeu, como recompensa, me aproximei para da um selinho, mas ele me surpreendeu e intensificou nosso beijo.

— Edward! — Repreendi sorrindo.

Ele sorriu pra mim, aquele sorriso que faz qualquer mulher flutuar, e piscou um olho antes de puxar-me de encontro a seu rosto, prendendo-me em um beijo.

— Me espere, eu volto logo, para irmos embora.

— Estarei aqui a sua espera. — Sorri vendo-o se afastar. — Eu te amo.

 

Fim por Bella

 

 

Por Edward

 

As dores queimavam em meu peito, mas eu tentava me manter firme, por ela, eu não suportaria ver tanta dor naqueles olhos.

Mas minha luta foi em vão e por fim apaguei.

Quando acordei estava em uma sala, com luzes fortes sobre mim, a principio fiquei assustado, não conseguia entender nada até que reconheci a voz de meu pai, ele falava algo comigo que eu não conseguia entender.

Girei meus olhos pelo local a procura de Bella, seja lá onde estivesse eu sabia que ela estaria comigo, mas eu não a encontrei, voltei minha atenção para meu pai e forçando a voz eu perguntei.

— Bella?

— Ela está lá fora. — Meu pai me olhou e percebi algo entrando em seu olhar. — Edward você foi baleado, e estamos tentando remover a bala.

— Bella? — Eu precisava saber que ela estava bem, eu lembrava vagamente de ter visto o corpo de Tanya caído, mas não sabia ao certo se ela havia morrido, por isso tinha medo que mais uma vez ela conseguisse fazer algo contra Bella. — Bella...

— Ela está bem. — Ele voltou à atenção para algo que estavam fazendo sobre mim e depois voltou a falar comigo. — Vamos remover a bala, está perto do seu coração. — Meus olhos voltaram a ficar pesado e olhei para meu pai.— Você foi sedado.

— Bella... Eu a amo... — Sussurrei, não sabendo se ele ouviria.

 

*****

Eu caminhava sem parar por um caminho escuro, às vezes escutava a voz dela, às vezes de minha mãe, mas logo elas sumiam deixando-me novamente vagando.

Era uma sensação estranha, eu percebia as coisas a minha volta, mas não tinha forças para falar ou me mover, e sempre estava ela lá, sempre ouvia Bella falando comigo, às vezes ela sorria, mas sempre chorava e logo em seguida partia.

— Oi meu amor? Voltei, demorei hoje não foi, mas são nossos filhos eles querem mais atenção, — ela sorriu mais logo sua voz voltou a ficar triste. — Sem você lá tudo parece tão solitário e triste, até nossos filhos sente sua falta. — Ela chorou um pouco. — Eu te amo, volta logo pra mim, para nós.

Como eu queria dizer que também a amava e muito, que também sentia falta dela e de nossos filhos. Mas não, eu tentava e não conseguia, eu queria falar, mas nada saia de minha boca e logo ela partia novamente.

A voz de meu pai era constante, sempre falando, que logo eu estaria de volta, que iria ficar tudo bem, eu o sentia perto, tocando em meu pulso, e falando com outras pessoas, que não me eram familiar, eles discutiam sobre dosagens e coisas que não eram de meu conhecimento, mas depois eles também saiam.

Entre essas visitas e outras novamente eu escutei a voz dela, ela estava mais triste que das outras vezes, alisava meu rosto, tocava em meu peito e chorava.

— Ô Deus! Por que isso foi acontecer com ele? Deus por favor, não permita que nada de mal aconteça a ele, eu não consigo mais, eu não tenho mais forças, ele é minha força, ele é meu porto seguro, por favor, traga-o de volta, eu preciso dele, nossos filhos precisam dele.

Ela chorava e falava, sustentando minhas mãos, minha vontade era de aperta a dela, mas forças em mim não existiam, eu queria afagar seu rosto, queria afastar essa dor que estava em sua voz para bem longe dela, mas eu não conseguia, eu estava impotente diante de tudo.

— Edward meu amor, volte logo... Por favor... Por favor...

Senti seus lábios tocando os meus e suas mãos alisando meu rosto antes de mais uma vez ela partir.

***

Era a voz de meu pai, que conversava com outros que eu não conseguia identificar.

— Será que a medicação... — Era a voz de outro homem.

— Ela está funcionando— Respondeu meu pai. — Ela tem que estar funcionando, meus netos precisa do pai e eu não aguento mais ver a desolação no rosto de minha nora.

Ele estava falando de Bella, ela sofria por eu está aqui, mas como eu poderia achar a saída? Eu caminhava e caminhava e não achava a porta, era um labirinto, escuro só com uma fresta de luz lá no final.

— Ela vem todos os dias visitá-lo. — Era a voz de uma mulher que eu também não conhecia.

— Os únicos momentos que a vejo sorri é quando ela diz que vem vê-lo ou quando está com os filhos. Ela está muito abatida e não dormi. — Falou meu pai e senti seu toque em minha mão. — Edward, filho, já está na hora de você voltar, sua Bella precisa de você.

Senti algo estranho em meu corpo e uma força que antes estava ausente, e comecei a correr, sim corria em direção à luz, e a cada passo ela ficava mais forte aos meus olhos, fui sentindo meu coração disparar e minha respiração ficar pesada.

Mas logo eu conseguia ver a imagem de Bella, ela estava linda, sorrindo pra mim de braços abertos, enquanto falava algo, eu não conseguia ouvi-la, mas retribui o sorriso, ela sorria e me chamava com os braços...

 Quando estava muito perto dela conseguir ouvir o que ela falava:

— Volta pra mim meu amor.

— Bella... Bella! — Eu gritava a medida que a luz ficava mas forte, mas Bella não me respondia. — Bella!

— Edward. — Era a voz de meu pai— Edward, filho fale comigo.

Olhei ao redor tentando me acostumar com o clarão que se apresentava pra mim, até que identifiquei o rosto dele.

— Edward, está me escutando?

— Papai?

— Ele ta consciente, prepare a sala de exames vamos transferi-lo imediatamente, para fazer todos os exames de praxe. — Era a voz de meu pai que comandava forte.

— Bella?

— Isabella está em casa com seus filhos. — Ele sorriu. — Ela vai ficar feliz em saber que você acordou.

Eu apenas sorri.

— Vamos fazer uma série de exames, para ver se está tudo bem, você ficou inconsciente uma semana.

— Uma semana.

— Sim, uma semana.

— Já está tudo pronto Drº Cullen.

—Obrigada. — Meu pai respondeu a uma enfermeira que acabara de sair novamente e voltou sua atenção para mim.— Vamos fazer os exames e logo em seguida aviso a Isabella e sua mãe, tudo bem?

Apenas assenti, não estava me sentindo totalmente bem, e meu pai sabia o que deveria ser feito, afinal essa era a área dele.

— Meus filhos estão bem?

— Sim, as crianças estão bem.

Ele respondeu e logo em seguida fui levado a uma sala, e fui submetido a uma bateria de exames, não sei quanto tempo fiquei lá, mas já estava ficando nervoso, diante de tantos aparelhos.

— Papai, ainda falta muito?

— Não só mais uma, vamos fazer um elétrico e...

— Dá para chamar Bella agora?

Ele sorriu e assentiu.

— Vamos terminar esse elétrico e antes do outro exame eu ligo chamando-os aqui, tudo bem assim?

****

Já estava de volta a um quarto que não era o mesmo que havia acordado, meu nervosismo já estava a ponto de me causar um enfarte, e nada dela chegar, fechei meus olhos e tombei a cabeça para trás, e no momento que a porta foi aberta eu sabia que era ela, senti o tremo tão conhecido em meu corpo que só a presença dela causava e mesmo sem abrir meus olhos falei.

— Oi amor!

Ela caminhava lentamente até a cama, enquanto eu relembrava cada traço de seu rosto, Deus como amo essa mulher.

— Estava morrendo de saudades. — falamos juntos e sorrimos.

Não suportando mais ficar distante dela a puxei de encontro aos meus braços, eu necessitava senti-la. Finalmente pude sentir a fragrância de seu perfume, depois me deliciei com cada parte de seu rosto, até que toquei seus lábios e senti-me em casa... Sim em casa, sentir a maciez de seus lábios e o mel de sua boca tinha o poder de me transporta para o aconchego de nosso lar.

— Nunca mais faça isso comigo senhor Cullen, nunca mais ouviu bem, nunca mais...

Bella chorava e falava, eu não sabia se era de felicidade ou de sofrimento, olhei com mais atenção e pude perceber as olheiras que estava ao redor de seus olhos, ela estava mais pálida que o normal.

— Eu prometo, nunca mais... — falei e voltei a beijá-la, puxando-a mais de encontro a mim. — Como estão nossos filhos.

— Estão bem, mas morrendo de saudades do pai. — ainda colados, ficamos sentindo o bater de nossos corações, envolto em nosso mundo particular, de felicidade.

Logo todos invadiram o quarto, minha mãe ainda chorava quando me abraçou, eu não conseguia tirar os braços de Bella, ela havia sido minha salvação, por ela e por nosso filhos eu havia voltado.

— Que bom que você está bem, seus filhos não param de chorar, até parece que sabem o que aconteceu. Até febre Thomas teve.

Quando Alice percebeu o que havia falado arregalou os olhos e percebi que Bella a repreendia com o olhar.

— Você disse que eles estavam bem. — Falei olhando para Bella.

— E estão. — Bella voltou a olhar para Alice. — O Thomas teve febre emocional.

— Mas ele está bem?— Perguntei um pouco nervoso, não queria que meus filhos ficassem mal.

— Está sim, isso foi há dois dias, não tem motivo de você ficar preocupado ok? Ele está bem e ficará melhor quando você estiver em casa conosco.

Isso era o que eu mais queria, eu não via à hora de estar com eles, de poder ficar no sossego e tranqüilidade de nosso lar.

Por isso olhei pro meu pai, ele havia dito que faltavam alguns exames ainda, mas eu tinha esperanças de ainda hoje poder estar com meus filhos.

Assim que ele falou que eu poderia sim, ir para casa ainda hoje, fiquei um pouco mais calmo, só não queria me sentir um invalido, por isso quando vi a cadeira de rodas não fiquei muito animado, mas Bella como sempre conseguiu me tranquilizar e logo eu estava indo fazer o ultimo exame e em breve poderia estar com meus filhos.

— Me espere, eu volto logo, para irmos embora. — Beijei Bella avidamente sem me preocupar com os outros que estavam nos observando.

— Estarei aqui a sua espera. — Ela sorria enquanto eu era levado, e percebi que por esse sorriso eu seria capaz de fazer qualquer coisa, por ela, minha Bella, razão da minha vida. — Eu te amo.

Soltei um beijo pra ela e sorri.

Essa era minha vida, viver para ela e nossos filhos, por ela e por eles eu estava aqui novamente e agora seria tudo mais calmo... Eu sentia que a paz definitivamente estava ao nosso lado.

 

Fim por Edward.

 

                                                         Capítulo 31              

                                               Sustos e Alegrias!

 Pov Edward

 

Posso agora respirar com mais tranqüilidade, graças a Deus estou em casa, e as coisas estão caminhando ao seu ritmo, bem que eu por diversas vezes tentei acelerar, mas Bella sempre põem o pé no freio e diz que temos todo o tempo do mundo... E como sempre ela tem razão.

Depois de passar uma semana longe de meus tesouros o que eu mais queria era aproveitar a companhia deles, por isso mesmo apesar dos protestos de Bella, lembrando-me que deveria ter uma noite tranqüila, fiz questão de dormir a primeira noite com todos eles na cama, sei que fui um pouco imprudente, mas não conseguiria dormir sem ter todos eles por perto, bem não dormir, fiquei a noite toda vendo meus anjinhos dormirem, e não resisti quando Thomas acordou para a primeira mamada da madrugada e o peguei, depois de uma semana ausentem pude novamente sustentar-lo em meus braços.

Bella não saiu um minuto se quer de perto de mim, me repreendeu, quando viu que eu estava com Thomas, ela tinha medo que eu apagasse a qualquer momento, ou que um movimento brusco pudesse me fazer sentir dor, ou que os pontos abrissem, preocupações compreensivas lógicos, mas simplesmente não conseguia resistir.

— Amor, por favor, não faças esses esforços, seu pai foi bem claro Edward repouso absoluto!

Bella falava em sussurros para que os outros não despertassem, e aos poucos foi alimentando todos eles, fiquei sentando na poltrona ao lado observando todo cuidado que ela tinha com eles, todo carinho que ela dedicava a nossos filhos, e foi inútil reprimir as lagrimas que inundaram meus olhos.

— Amor, esta sentindo dor?

Bella se alarmou quando percebeu as lagrima que rolavam livremente por minha face, cuidadosamente ela colocou nossa princesinha na cama e veio para perto de mim, ficando ajoelhada a minha frente.

— O que você esta sentindo? — Ela perguntou afastando minha mão para olhar o curativo. — Fale-me esta sentindo dor?

— Estou bem carinho. — Falei puxando-a levemente para meus braços. — Estou chorando de alegria.

— Não está sentindo dor realmente Edward. — Ela me analisava cuidadosamente. — Você não mentiria para mim, não é?

— Claro que não. — Beijei seu rosto. — Eu estava vendo você amamentar nossos filhos e agradeci a deus por mais essa oportunidade.

Bella me olhou e dessa vez ela estava com lagrimas nos olhos.

— Já passamos por tantas coisas...

— E sobrevivemos a todas elas. — Completei sua frase sorrindo e acariciando seu rosto. — Sabe por quê?

— Por que nos amamos.

— Isso mesmo carinho, nos amamos e o nosso amor supera todos os obstáculos.

Tomei seus lábios em um beijo calmo, mas aos poucos fui intensificando, se transformando em uma guerra de línguas e mordidas, ao tempo que minhas mãos vagavam pelo corpo dela, Bella gemeu se entregando por inteiro, e senti suas mãos percorrendo cada parte de meu corpo, que respondia de imediato ao seu toque, deixando-me totalmente esperto.

— Bebê...

Sussurrei, tentando tirar a parte de cima de seu baby dôo. Louco para sentir a maciez de sua pele.

— Não Edward...

Bella protestou, mas continuamos nos beijando, levei minha mão a um de seus seios e gemi quando os senti rígidos em minhas mãos.

— Te quero tanto...

— Não podemos....

Bella falava, reclamava, entre os gemidos e suspiros. Apertei seu seio em minha mão e mordi seu queixo, senti meu pau lateja dentro de minha calça moletom e tudo que eu queria nesse momento era poder me livra dela e deitar minha esposa em nossa cama e me afundar dentro dela, sentir meu membro ser sugado por sua buceta quente e escorregadia.

 — Senta aqui... — Puxei-a para meu colo e intensifiquei ainda mais o nosso beijo. Segurei em seus quadris e me esfreguei nela, que gemeu. — Sente carinho, sente como estou pulsando por você, sente que meu pau ta louco para se sentir em casa. — Eu falava enquanto invadia pela lateral de seu baby dôo, e passava o dedo em sua lisa bucetinha.

Bella rebolou em cima de meu pau, e mesmo tendo uma porra de um moletom entre-nos, pude sentir o quando ela estava latejando. Levei minha mão até sua bunda e apertei, movendo-a de encontro a meu pau.  Estávamos presos me nosso momento de entrega... Eu lutava para tirar o baby dôo dela e ela lutava para deixá-lo no mesmo lugar.

— Edward...

— Deixa-me ver esses seios lindos vai... Estou morrendo de saudades deles. — Falei enquanto beliscava um deles, fazendo-a gemer ainda mais.

Um choro invadiu aos poucos o ambiente, nos fazendo conscientes da presença deles.

— É o Anthony... — Disse Bella se levantando às pressas para pega-lo. — Oi amor, mamãe está aqui. — Bella olhou pra mim sorrindo quando se sentou para amamentá-lo. — O papai distraiu a mamãe.

— O papai esta querendo muito saciar sua fome. — Falei sorrindo pra ela e levantando-me para ir ate eles. — Mas papai espera você ficar satisfeito.

Bella sorriu, e alisou meu rosto.

— Você sabe que não podemos?

— Não vejo nada demais...

— Não?

— Não! Eu estou bem, lhe asseguro.

— Edward, você passou uma semana em coma...

— Esse é um dos motivos que eu mais preciso de você Bella... Eu lhe desejo... Estou queimando de tanto desejo, será que você não sentiu? — Falei roubando um beijo suave de seus lábios, deliciosos.

— Eu também amor, mas não quero que você sinta dor, ou que...

— Não acontecerá nada! — Falávamos em sussurro enquanto o pequeno sugava o seio dela. — Termine com ele depois nos conversaremos. — Pisquei o olho pra ela e sorri. — Não vejo a hora de continuarmos de onde paramos.

— Não tem a mínima possibilidade de me convencer senhor Cullen. — Ela falou seria. — Sua saúde é mais importante.

Levantei as mãos em forma de rendimento, mas lógico que não desistiria tão fácil assim, principalmente com o problemão que estava latejando em minha calça. Não me restou mais nada a não ser sentar e ficar admirando-a, enquanto ela continuava a amamentar o Anthony, que assim que se sentiu satisfeito voltou a dormir.

Porém Bella ficou um tempo mais que necessário olhando nossos filhos, eu sabia muito bem que essa demora toda era para me manter distante, afinal meu pai havia sido bem claro quando nos falou que não deveríamos “extrapolar”, pois o correto seria ficar no hospital em observação ainda um tempo, para poder voltar para casa, mas depois de dá minha palavra que nenhum esforço seria feito, ele concordou... Eu estava começando a achar que minha palavra iria por água abaixo...

— Venha, vamos tomar um banho frio... Só assim para apaziguar o fogo... — Bella falava enquanto se aproxima lentamente de mim, estendendo sua mão delicada e piscando o olho.

Peguei sua mão delicada e levei ao meu martírio.

— Você acha que um banho frio, vai acalmar isso aqui? — Meu pau estava latejando, chegava a doer.

— Vamos ver o que eu consigo fazer.

Falou com uma voz rouca e saiu na frente rebolando e tirando o bendito baby dôo.

 

*****

 

— Bella!

— Não adianta vim com esse Bella... Não é não.

— Bella, eu juro que estou bem...

— Você falou isso na outra vez, e por pouco não volta para o hospital.

— O que aconteceu foi só...

— Irresponsabilidade minha... Nossa. —  Ela respirou fundo —  Edward, você desmaiou lembra?

— Foi uma tontura...

— Não! Eu não vou cair mais nessa sua conversar, eu que passei a maior agonia, te vendo desacordado e tendo que explicar a seus pais o que estávamos fazendo...

— Amor...

— Não! — Ela me olhou suplicante. — Por favor, me entenda... — Ela se aproximou e pegou uma toalha para os meninos. — Vou pegar eles, lá no jardim. — E sem dizer mais nada saiu.

Tudo bem, eu sei que ela mais uma vez está certa, da ultima vez que tentamos terminei apagando, não sei o que aconteceu, só sei que estávamos no banheiro e de tanto atiçá-la, Bella terminou cedendo as minhas investidas e logo depois que chegamos ao clímax, tudo ficou escuro a minha volta e eu simplesmente apaguei.

Quando acordei estava deitado em minha cama, com minha mãe e Bella aos prantos enquanto meu pai me examinava... Resultando? Voltei no dia seguinte ao hospital e refiz todos os exames, e depois de conversar reservadamente com meu velho, e explicar o que tinha acontecido, levei uma bronca... E lógico, ele conversou com Bella e explicou que eu havia “me esforçado” demais. 

Conseqüência? Bella estava irredutível, sempre que me aproximava ela arrumava uma desculpa e saia, e a noite ela levava as crianças para nossa cama.

— Edward?

— Oi Emmett, pode entrar.

— Estava procurando a mamãe, mas Bella falou que ela saiu desde cedo com a Alice.

— É, elas estão lá em casa, mas Bella não sabe, elas estão terminando por lá, por que quero fazer uma surpresinha para Bella.

— Surpresinha?

— Vamos para nossa casa, assim que tudo ficar pronto.

— Por que a presa? Aqui a mamãe ajuda a Bella com as crianças.

— Já ficamos por aqui por muito tempo, e hora de irmos para nossa própria casa e temos as babás.

— Entendo. — Emmett me olhou por um bom tempo em silencio, até que resolveu falar. — Edward você esta bem? Estou te achando agitado...

— Estou bem na medida do possível.

— Desmaiou novamente? — Ele perguntou sorrindo.

— Não tive mais oportunidade, Bella esta irredutível...

— Mais logo isso passa, quanto tempo faz? Três semanas?

— Sim, e todas as vezes que me aproximo Bella corre.

— Bem vindo ao clube...

— Bem vindo ao clube?

— Pois é a Rose, também esta correndo de mim.

— Finalzinho da gravidez e assim mesmo... — Falei sorrindo.

— E eu que sofro. — Emmett disse fazendo uma careta e sorrimos. — Bem vamos ao que interessa — Falou ele voltando a ficar serio. — Entrevistei dois candidatos à vaga de estagiários, com ótimos currículos, acha que podemos contratá-los.

— Quem são eles?

— O Daniel e a Emily, muito bons mesmo. — Disse ele pegando os currículos em sua pasta e me entregando. — Marquei uma reunião para segunda, as dez você poderá comparecer?

— Lógico, já estou liberado, a partir de segunda volto ao escritório. — Falei me levantando. — Vamos para a biblioteca?  — Falei já caminhando para a porta. — Quero saber como anda os casos, preciso está por dentro de tudo, fiquei muito tempo ausente.

Não sei quanto tempo ficamos trancados, revendo algumas decisões e discutido outras, até que chegamos ao assunto, que até aquele momento, não havia passado por minha mente.

— É... A tia Carmen foi me procurar..._ Iniciou Emmett. 

— O que ela queria? — Perguntei já me alterado.

— Ela foi se desculpar por tudo o que aconteceu. — continuou ele. — Disse que se sentia culpada, por que não foi capaz de controlar ou tão pouco ajudar a Tanya.

— E só agora ela percebeu? Faça-me o favor. Ela via a Tanya com as armações dela e nada fazia para impedir.

—  Ela se sente culpada pela morte da filha.

— De certa forma, ela tem culpa mesmo. — Falei me levantando e pegando um pouco de água. — Se ela tivesse internado a Tanya, talvez ela não tivesse chegado a ir tão longe.

— Pois é quem acreditaria que ela seria capaz de fazer o que fez. — Emmett se serviu de uma dose de uísque. — Quer dizer, nós sempre tivemos esse receio, que ela tentasse algo contra a Bella, mas depois de tudo se matar?

— Ela se matou? — Perguntei, por que realmente não me lembrava do que havia acontecido depois que havia tomado aquele tiro no lugar da Bella. — Eu não... Sabia.

— Quando ela viu que atingiu você e não a Bella, ela... Bem ela se desesperou e tirou a própria vida.

— Eu... Não sabia... Eu só lembrava o corpo dela caído.

— Foi por isso que a Tia foi me procurar, ela queria na verdade falar com a mamãe e o papai, ela queria ir te visitar, mas eu não achei prudente, você sabe, depois de tudo.

— Você agiu certo Emmett, eu não quero falar com ela e não a quero perto da Bella, Deus, não a quero perto de meus filhos.

— Ela foi embora, disse que não tinha mais nada que a prendesse aqui.

— Melhor assim...

Não terminei a frase, a porta da biblioteca foi aberta ao supetão e vi Bella entrando agitada.

— Aconteceu alguma coisa Bella. — Perguntei já perto dela.

— A Rose... — Ela respirou um pouco procurando por fôlego. — A bolsa dela estourou.

— Que bolsa? — Perguntou Emmett já perto de nos. — Ela não veio de bolsa.

— Emmett, Rose esta em trabalho de parto.

— O que? — Emmett gritou, já correndo para a sala. Seguimos atrás dele.

Na sala, Rose estava sentada na poltrona, com a respiração acelerada e seu semblante não deixava duvida, ela estava com muita dor.

— Amor, fique calma. — Dizia Emmett, totalmente nervoso. — Vai dá tudo certo. — Ele ficou ajoelhado ao lado dela segurando sua mão. — Respire como a médica lhe ensinou, vou ligar pra ela e ver o que vamos fazer. — Ele falava rápido.

— Emmett, temos que ir para o hospital. — Ela gritou. — Temos que ir logo, por que seu filho não quer esperar muito.

— O MEU DEUS! — Ele se levantou tremendo. — Edward você vem dirigindo? Eu... Eu não tenho condições de diri...

— EEEEEEEEEEEEEEEMMETT! — Rose gritou. — Vamos logo.

Corri ao quarto e troquei de roupa rapidamente pegando meu celular e carteira, Quando desci Bella estava com Rose no carro, tranquilizando-a e Emmett estava no banco de trás com ela.

— Vai dar tudo certo Rose, já liguei para Esme e Alice, elas avisaram ao Carlisle e quando vocês chegarem ao hospital tudo já estará pronto. — Bella falava rapidamente já fechando a porta do carro. — Não vou com você, tenho que ficar com as crianças. — Ela veio até mim. — Dirija com cuidado e não deixe de dar noticias.

— Ok amor.

— AHHHHHHHHHH! — Rose voltou a gritar.

Dei partida no carro rezando para que o transito estive a nosso favor. No banco de traz Rose choramingava e gemia, sendo consolada por Emmett.

— Vamos chegar logo, tudo vai terminar bem branquinha.

— Emmett, seu filho não tem paciência. — Ela choramingou. — Ele esta pedindo passagem.

— O filhinho, fiquei quietinho, o papai ta aqui, fique ai até chegarmos...

— Ahhhhhhhhhhh! — Mais um grito da Rose e esse até eu senti a dor.

— Edward corre ou meu filho vai nascer dentro do carro. — Gritou Emmett. — Vamos fazer a respiração cachorrinho. — Ele falou e começou a fazer sendo acompanhando por Rose que entre os intervalos chorava e gritava.

Não sei quanto tempo demoramos entre o percurso de casa ao hospital, mas quando paramos em frente do mesmo até eu estava fazendo a bendita respiração cachorrinho.

— Vai nascer. — Rose gritou quando uma equipe a pegou e a colocou na marca. — Está saindo...

Emmett saiu correndo ao lado da marca sendo acompanhado por papai e outros médicos, ao longe se ouvia os gritos de Rose até que entraram em uma sala, que deveria ser a de cirurgia.

— Como uma mulher sofre para ter um bebê! — Falei sentando-me ao lado de Jasper na sala de espera, Mamãe Alice e ele haviam chegado assim que a Rose foi colocada na maca. — Graças a Deus que Bella não sofreu tanto assim.

Liguei para casa avisando a Bella que estava tudo indo bem, e que assim que o parto terminasse iria para casa.

Quarenta minutos depois Emmett saiu da sala de cirurgia, com a roupa esquisita que vestimos para assistir ao parto.

— Meu filho nasceu! — Ele disse sorrindo e chorando ao mesmo tempo.

— Meus parabéns mano. — Disse dando um abraço nele. — Como ele é?

— É enorme por isso a Rose sofreu tanto, mas agora ela esta bem.

— Meu netinho nasceu. — Minha mãe o abraçou chorando. — Quando poderei vê-lo?

— Ele já esta indo para o berçário. — Ele sorriu. — Aposto que é o maior de lá.

— OMG! — Vinha Alice pelo corredor — Emmett seu filho e grandão igualzinho a você! OMG!  Coitadinha da Rose, como ela está?

— Ela está sendo preparada para ir ao quarto, vim aqui dizer a vocês que correu tudo bem.

— Mamãe ele é tão fofão... Guti guti — Alice seguia falando. — Vou ligar pra Belinha, ela deve tá louca para saber.

E Alice se afastou pegando o celular e iniciando uma conversação com Bella.

— Alice avise a ela que assim que ver o filho do Emmett vou para casa.

— Edw...

Ela se afastou falando e sorrindo com a conversa que estava tendo com Bella. 

 

*****

Quando voltei para casa, Bella já estava com as crianças em nossa cama, ela conversava animadamente com eles, contando que haviam chegado mais um na família.

— Vocês hoje ganharam um priminho lindo, tia Rose e o tio Emmett estão super felizes. — Ela sorriu. — Mais um Cullen... Essa família ta aumentando, agora só falta o da tia Alice com o tio Jasper.

— Mas eles com toda certeza vão providenciar um logo, logo. — Falei chamando a atenção dela, que sorriu pra mim. — Se conheço bem a minha irmã... Estou pressentindo que o Jasper vai ter muito trabalho pela frente.

— Como é o bebê da Rose? Com quem ele se parece? — Bella ia perguntando enquanto me aproximava.

— Amor, bebezinho, não se parece com ninguém! — falei sorrindo, todos são iguaizinhos.

— Quando os nossos nasceram você disse logo que todos era a sua cara.

— E eram mesmo! — Falei sorrindo para meus filhos. Anthony brincava com um chocalhinho, Thomas estava em uma luta enorme com um mordedor e a Nikoly mordia as mãozinhas... — Mas o filho do Emmett, é grandão como ele é, mas segundo a Alice o menino tem os olhos da Rose, mas a boca e o queixo são do Emmett.

— Ela disse que a Rose sofreu muito...

— E como sofreu... — Olhei para Bella que ainda estava sentada brincando com nossos bebês. — Graças a Deus que você não sofreu daquele jeito... — Dei um beijo em sua cabeça. — Vou tomar um banho e volto logo para brincar com eles.

— O papai vem brincar com agente! — Deixei Bella falando com eles e fui ao banho, quando voltei encontrei a mesma cena.

— Cheguei!

Ficamos brincando com eles, até que todos estavam dormindo.

— Vá tomar seu banho que olho eles. — Falei quando ela se inclinou para pegar a Nikoly.

Bella fez o que pedi, vi quando ela foi até o closet e pegou alguma roupa por lá e logo seguiu para o banheiro, acomodei nossos pequenos nos Moises que ficava ao lado de nossa cama e segui para o banheiro... Intenções? AS MELHORES POSSIVEIS.

Entrei sem ser percebido e me despi, Bella estava debaixo da ducha, de olhos fechados, não perdi tempo e entrei junto, abraçando-a por trás, ela se assustou, mas logo sorriu.

— Você, não tomou banho?

— E que mal há em querer fazer companhia a minha linda e gostosa esposa? — Falei beijando seu pescoço, e levando minha mão a seus seios, massageando-os, logo em seguida os senti ficarem rígidos.

— Edward! Você sabe que...

— Shiii, estou liberado... Falei com o meu medico hoje, por que acha que demorei tanto no hospital?

— Não acredito! — Me esfreguei nela, para que ela ficasse ciente de minha ereção. Mordi sua orelha e deslizei minha mão em seu ventre.

— Edward... — Sorri quando ela gemeu.

— Fale amor. — Esfreguei meu pau entre suas nádegas e ela gemeu mais ainda. — Fale amor, você quer me dizer alguma coisa? — Levei uma mão até sua bucetinha e massageei seu clitóris. Bella separou mais as pernas me dando livre acesso. — Quer falar ainda alguma coisa?

— Nãaaaao! — Ela apoiou suas mãos no azulejo se inclinando mais para frente.

Desliguei a ducha e continuei massageando seu botãozinho que estava cada vez mais cheio, Bella rebolava deixando-me cada vez mais duro.

— Carinho... — Falei beijando suas costas e vendo-a ficar toda arrepiada. — Apoie-se direito na parede para não se machucar, por que com a fome que estou de você...

— Então pare de falar e me come logo!

Empurrei delicadamente o corpo dela mais para baixo e com uma única investida penetrei-a, sendo acolhido pelo vulcão que era sua buceta. Arrancando os gemidos de ambos.

 Bella empenou aquela bundinha deliciosa e rebolou, olhou em minha direção e mordeu os lábios antes de falar:

— Me fode gostoso agora!

Não esperei ela pedir uma segunda vez, segurei firmemente em seus quadris e estoquei com força, gritamos juntos, sai lentamente e voltei com tudo, arrancando mais gemidos dela.

— Assim... O Deus... Assim...

Continuei estocando, firmemente mantendo os ritmos de cada estocada, debrucei por cima dela beijando suas costas e em um gesto primitivo mordi sua nuca, não sei se isso aumentou ainda mais nosso tesão, ou se foi o acumulo de desejo a tanto tempo reprimido, por que pouco tempo depois chegamos ao clímax junto, ficamos parados por alguns minutos recuperando nossas respirações.

— Isso foi bom. — Disse ela sorrindo.

Eu ainda estava latejando dento dela, lentamente sai e a virei de frente pra mim, nos beijamos apaixonadamente, nossas línguas ainda duelavam quando a peguei e a prensei contra a parede, ela imediatamente, enlaçou suas pernas em minha cintura e a penetrei com tudo.

— Isso esta sendo muito bom... — Eu ia falando. — É delicioso ser esmagado por essa buceta. — Estoquei mais uma vez. Bella fincou suas unhas em minas costas e mordeu meu ombro.

— Desse jeito você me mata. — Estoquei mais fundo. — Ô Edward, adoro quando você me fode assim...

— Gosta? — Rebolei e bela gritou.

— Adoooooroooooooo!

Bella gemeu quando levei um dedo ao seu traseiro massageando-o.

— E disso você gosta? Gosta quando te toco assim?

— Hummm...

Massageava seu rabinho e estocava freneticamente em sua buceta. Fui atacado por seus lábios macios que me beijava e mordia-me, loucamente, continuamos nesse friso, sentindo pele conta pele, nos levando a loucura.

— Edw... Eu...

Bella gozou e mantive as estocadas, forte e duro dentro dela até que mais uma vez nos tornávamos apenas um... O clímax que nos atingiu foi arrebatador. Ficamos calados apenas abraçados, sentindo as batidas fortes de nossos corações e a respiração acelerada.

Quando nossos corpos se acalmaram por completo, nos olhamos.

— Eu te amo. — Falamos juntos e sorrimos.

— Que tal um banho de verdade agora? — Bella perguntou.

— É uma ótima idéia. — Beijei seus lábios levemente. — Porque a nossa noite ainda não terminou. — Voltei a beijá-la.

— Edward! — Bella sorriu. — Agora é só banho.

— Ok! — levantei as mãos em rendimento. — Mas não pense que nossa noite terminou por aqui, senhora Cullen...

— Terminou sim, senhor Cullen... — Ela sorriu. — Logo nossos filhos acordam para o lanchinho da madrugada esqueceu?

— Não esqueci... Mas eles dormem logo em seguida... Ou seja, teremos o resto da madrugada a nosso favor.

Bella sorriu e voltamos a nos beijar... À noite com toda certeza não terminaria aqui.

 

Amar... Amar... E amar, porque nada melhor para a saúde que um amor correspondido.

Vinícius de Moraes

 

Fim Pov Edward.


 

Capitulo 32 — Esclarecimentos! 

Algumas semanas depois...

Por Alice

Tudo estava caminhando perfeitamente bem, Bella e Edward em breve estariam em sua casa, que por sinal estava belíssima, o Emmett e a Rose estavam as porta de ganha seu bebê... Eu e Jasper estávamos bem, eu particularmente estava radiante, mais tinha medo de falar algo até mesmo para ele, mas sabia que antes de qualquer coisa eu teria que reunir minha família e abrir meu coração, afinal eles tinham o direito de saber o que havia acontecido em outrora.

Não vou negar que ainda tinha sonhos ruins, e que por varias noites acordava assustada e chorando, lógico que escondia do Jasper, mas ele estava sempre ao meu lado, havíamos conversado bastante e chegamos a uma conclusão que o ideal seria procura uma ajuda medica e graças a essa ajuda hoje sentia-me bem melhor, mas calma e tranquila. Sentia-me preparada para contar tudo, de sentar e revelar meu segredo aos meus pais e meus irmãos.

Porém todas as vezes que eu me programava para contar, alguma coisa acontecia... O rastro de confusão que a Tanya saiu deixando pelo caminho não permitia que essa hora chegasse e não tinha outra saída a não se esperar, afinal não era justo, no meio de tanta coisa eu chegar e soltar mais uma bomba, e por falar em bomba ainda tinha a estória dos pais de Belinha, lógico que todos nos acreditamos que nosso pai não era o pai da Bella, porém mais uma vez não tive uma oportunidade para conversar com eles e mais uma vez esse momento foi adiado.

— Milhões de beijinhos por seu pensamento. — Falou Jasper ao meu lado.

— Nem vi você entrando. — Sorri pra ele.

— Você estava tão concentrada em seus pensamentos, que não escutou quando te chamei. — Ele sentou ao meu lado na cama. — Algum problema?

— Não amor, só... — Hesitei um pouco, ainda não era a hora de falar com ele... Ou era?

— Só... — Ele me estigou a continuar.

Jasper me olhava tão atento, até parecia que já sabia que algo realmente estava acontecendo, será que ele havia percebido? Não... Claro que não... Ainda estava muito cedo.

— Só estava descansando um pouco, estou esperando a mamãe, vamos ver o que está faltando na casa nova do Edward e Bella, eles vão se muda em breve.

— Será que eles vão mesmo? — Jasper sorriu. — Sua mãe como esta lidando com essa noticia ela está tão acostumada com todos eles por lá.

— Por mais que ela tente esconder, dá para perceber que ficou triste com a idéia deles saírem de lá, mais Edward conversou com ela, e a fez entender que eles precisam do espaço deles e no mais, ela poderá visitá-los sempre que quiser afinal a casa é no mesmo quarteirão.

— Quando eles se mudam?

— O mais breve, Edward que fazer uma surpresa para Bella, acho que assim que tudo ficar arrumado, ele a leva pra casa nova.

— Isso será bom pra eles, afinal desde que se casaram não tiveram o espaço deles, começaram com o apartamento, mas aconteceram tantas coisas...

— Realmente, e também, não tem a mínima condição de ficar lá com três crianças.

— Já imaginou? — Jasper sorriu. — Eles estão crescendo e logo precisaram de mais espaços.

— A casa nova tem espaço suficiente para eles.

Ficamos um momento em silencio, só nos olhando até que ele resolveu falar novamente.

— Amor, eu estava pensando. — Ele alisou meu rosto e sorriu. — Que tal uma segunda lua de mel?

— Humm, parece interessante. — Falei sorrindo. — O que tem em mente?

— Uma viajem... Romântica... Só eu e você. — Ele sorriu. — O que me diz? Paris?

— Adorei a idéia. — Beijei de leve seus lábios. — Mas eu não me sinto confortável para viajar no momento. — Ele ergueu uma das sobrancelhas. — Eu queria conversar com meus pais... Eu preciso conversar com eles... Já me sinto pronta.

— Entendo amor. — Ele deitou na cama e ficou de lado me olhando. — Fico feliz que você já se sinta preparada, e sabe que estarei ao seu lado.

— Eu sei.

Ele continuou me observando, atentamente.

— Você esta um pouco diferente.

— Diferente? Como?

— Não sei dizer, mas... Seu rosto... — Ele se sentou novamente e ficou me olhando atentamente. — Ele está mais cheio... Você está mais cheinha...

— Jasper! Se você falar que estou ficando gorda eu juro que bato em você. — Falei com um tom falso de raiva e me levantei, não dei dois passos e voltei a sentir... Mais uma vez...

Fui salva pelo som do celular que tocava estridentemente, me apoiei na borda da mesa e abri minha bolsa procurando pelo telefone, mas minha visão não estava ajudando muito.

— Droga, onde está esse celular. — Falei já esvaziando a bolsa em cima da mesa.

— Calma, amor. — Jasper se aproximou, ajudando-me a procurá-lo. — Não está aqui.

Mas o som continuava alto.

— Espera, o som vem... Da cama? — Ele perguntou voltando para procurá-lo.

— Eu estava... — Lembrei que antes dele chegar eu estava conversando com minha medica. — Acho que ele caiu...

— Achei! — Ele pegou o celular entre a cabeceira e o colchão, olhou no visor. — E sua mãe. — Logo em seguida me passou e saio andando em direção ao banheiro.

— Oi mamãe?

— Já estou na casa de seu irmão, você vem?

— Vou sim. — Olhei para Jasper, ele acabara de sair do banheiro. — O Jazz me leva, em vinte minutos estarei ai.

Desliguei e sorri para ele.

— Você me dá uma carona até a casa do Edward?

— Lógico amor.

Arrumei minha bolsa novamente, sobre o olhar atento dele, depois fui até o banheiro e refiz minha maquiagem, algo bem suave, olhei-me no espelho e sorri, realmente eu estava um pouco diferente...

Pouco tempo depois estava estacionando no amplo jardim da casa, minha mãe falava com alguns homens que carregava algo e sorriu quando me viu, estava chegando perto dela quando meu celular voltou a tocar, peguei e atendi imediatamente.

— Oi Belinha?

— A Rose entrou em trabalho de parto! — Bella falava apressadamente. — O Edward e o Emmett estão levando-a ao hospital.

— Iremos pra lá, até mais. — Olhei para Jasper e mamãe. — Rose entrou em trabalho de parto, Edward e Emmett estão levando-a ao hospital.

— Omg! — Gritou mamãe. — Avise a seu pai, imediatamente. — Saiu gritando e entrando na casa, começou a falar com uns dos trabalhadores que estavam montando algo e voltou a sair às pressas. — O meu Deus, meu netinho vai nascer.

Voamos para o Hospital, no caminho avisamos a papai que já estava providenciando tudo, para a chegada deles.

Depois disso foi aquele corre-corre, Jasper dirigiu o mais rápido que podia e chegamos logo após eles, Emmett estava na sala com a Rose e pelo que o Edward falou por pouco a Rose não tem o bebê dentro do carro.

Ficamos na sala de espera, até que recebemos a noticias que tudo havia corrido bem e o filho deles havia nascido e passava bem, lógico que corri logo para o berçário, e acompanhei de pertinho todo procedimento do banho e escolhi a roupinha que ele usaria.

— Lindo! Ele e lindo.

Não preciso dizer que mais uma vez, tive que adiar a conversa com meus pais, eles agora estavam entusiasmado demais com o novo netinho...

******

Duas semanas depois...

— Alice?

Eu estava tomando um banho, quando escutei o Jazz chamando-me, ele havia saído cedo me deixando deitada, há dias que eu continuava sentindo-me mal, já não dava para esconder dele.

— Amor?

Não demorou muito ate escutar a voz dele pertinho de mim, virei-me lentamente ate encará-lo dentro do Box.

— Oi?

— Esta tudo bem com você? — Ele perguntou preocupado.

— Eu...

Não consegui terminar por que a bile subiu novamente e dessa vez mais forte, passei por ele feito um furacão e me debrucei sobre o vaso colocando tudo pra fora, se é que ainda tinha algo dentro de meus estomago, pois desde cedo vomitava.

— Alice? — Jasper se ajoelhou junto a mim, sustentando-me afetuosamente. — Meu Deus, como você esta fria.

Não sei quanto tempo fiquei ali, tentando colocar o que não tinha para fora, e o pior com Jasper totalmente preocupado ao meu lado. Ele não falava nada, só me olhava. Assim que me senti melhor tentei me levantar e prontamente ele me ajudou.

— Sente-se melhor? — Ele me perguntou quando fiquei de frente para ele. Assenti. — Vamos tomar um banho depois vamos a um medico imediatamente esta me ouvido? — Ele falou calmamente, já entrando no Box comigo.

— Você vai se molhar todo, saia, eu tomo banho sozinha...

— Não vou deixá-la sozinha, deixe de ser absurda!

Ele se despiu rapidamente e entrou na ducha comigo, cuidadosamente me lavou, deixando-me apoiada em seu peito.  Eu sabia que tinha que contar a ele... Só não sabia como!

 — Jazz, eu...

— Shhiu. Vamos terminar seu banho e depois vamos ao medico.

Fiquei em silencio, terminando o banho, ele pegou uma toalha e me enxugou depois me ajudou a vestir o roupão e me carregou nos braços até nossa cama.

— Fique quietinha ai que já volto. — E saiu, com uma toalha enrolada na cintura.

Aproveitando o momento que estava sozinha, liguei para minha medica, relatando o que havia acontecido desde o amanhecer. Ainda conversávamos quando Jasper entrou com uma bandeja cheia de frutas, sucos iogurte. Ele colocou-a em cima da cama e foi até o closet, vestiu uma boxe e voltou para meu lado.

— Obrigada. — Terminei minha conversar e desliguei, sobre o olhar atento dele. — Jasper...

— Amor, coma algo. — Ele me interrompeu. — Depois conversamos.

Olhei para a bandeja, repleta de coisas leves, e peguei um pouco do suco e bebi timidamente, na verdade eu tinha medo de voltar a vomitar, mas como um milagre, consegui comer alguns pedaços de frutas e uma taça de iogurte de morando... E não vomitei.

Quando terminei, ele se levantou levando com ele a bandeja, depois voltou e sentou-se em minha frente encarando-me seriamente.

— Alice...  — Começou ele. — Eu te amo, e estarei com você sempre. — Eu ia falar, mas ele colocou o dedo em meus lábios. — Quero muito que você confie em mim amor.

— Eu confio... Mas estou com medo...

— Não precisa ter medo, estarei sempre aqui com você, te apoiando em tudo...

— Eu... — Ele ficou calado, olhando-me, esperando pacientemente eu falar. — Eu...

Por mais que tentasse procurar uma forma de contar... De falar sobre meus medos e eu não via outra forma, a não ser a mais clara possível, pensando dessa forma, respirei fundo e falei... Fale de uma só vez, e esperei a reação dele.

— Repete.  — Ele pediu calmamente. — Repete amor.

E eu fiz... Repeti, e à medida que ia falando as lágrimas escorriam por minha face, e ele tentava inutilmente limpar com seus dedos trêmulos.

— Eu não falei antes, por que estava com medo. Na verdade ainda estou não sei como levar a adiante, não sei se consigo.

— Lógico que vai conseguir amor, estarei com você, sua família estará com você. — Ele me puxou para seus braços e me prendeu ali, depois de um longo tempo ele voltou a falar.

— Quando vamos falar com sua família?

— Não sei...

— Você havia dito que já estava preparada, o que mudou?

— Eles estão tão felizes com o bebê do Emmett, eu não quero estragar essa felicidade.

— Deixe de bobagem, eles te amam, e esta mais que na hora deles saberem não é verdade?

— Eu sei, mas...

— Alice... Será que você não esta arrumando desculpas?

— Eu... Eu não sei...

Na verdade eu estava sim, eu sentia-me preparada, mas no fundo tinha medo, não saberia como meus pais reagiriam...

— Não sei como eles vão reagir.

— Não precisa ter medo, eles merecem saber, é sua família...

— Eu deveria ter contado a eles na época... Como também deveria ter contado a você.

— Da mesma forma que eu entendi, tenho certeza que eles entenderão...

— E se não entenderem?

— Alice... Eles te amam, são sua família, e de certa forma eles pressentem que algo aconteceu... Por diversas vezes seus pais já me perguntaram...

— Eu sei. Já passou da hora... Eu vou contar.

— Vamos, eu estarei ao seu lado.

— Obrigada. — Falei abraçando-o. — Obrigado por ser compreensivo.

— Você não teve culpa. — Ele falou alisando meu rosto e enxugando algumas lagrimas que escorriam. — Não era a hora. — Ele sorriu. — Vamos lá?

— Agora? — Perguntei olhando o relógio. — Não esta muito cedo? Ainda vão dar onze horas, alias por que você esta em casa a essa hora?

— Eu vi que você não passou a noite bem, mas como tinha uma reunião, não pude deixar de ir, ai quando acordei você estava dormindo, achei que daria tempo de ir e voltar, antes de você acordar, por isso assim que fiquei livre voltei.

— Ultimamente tem sido difícil.

— Eu venho percebendo, mas como você não se abria, esperei.

— Desculpa?

— Não precisa se desculpar, mas me prometa não esconder mais nada de hoje em diante tudo bem?

— Eu prometo.

— Então, vamos colocar uma roupa e ir ate a mansão Cullen?

— Vamos. — Falei levantando-me e indo até o closet. — Acho que todos ainda estarão por lá.

Já há duas semanas que Rose estava na casa dos meus pais, Emmett estava afastado do escritório para curti ela e o filho Matheus. Edward depois do longo período de convalescência havia voltado ao trabalho e estava louco para estréia a casa nova, mas algumas loja haviam atrasado a entrega do móveis, portanto, só em mais uma semana e a casa deles estariam definitivamente  pronta.

Tudo estava dentro do planejado, e para comemorar a casa nova, seria celebrado o batizado das crianças, o trio de Edward e Bella e o meninão da Rose e Emmett..

****

Assim que chegamos à casa de meus pais, percebi que todos estavam em casa, pois os carros de Edward e papai estavam em frente ao jardim. Nossa recepção não poderia ser melhor, papai brincava no carpete com os netos, havia brinquedos espalhados por todos os lados, não sei quem era mais crianças, se os pequenos ou meu pai e Edward que estavam esparramados divertindo-se com as crianças.

Depois de cumprimentar a todos me aproximei das crianças,

— Oi? — Falei sentando-me junto a eles e pegando Nykoly. — Como vai à menina da dinda? — Beijei Anthony e Thomas. — Onde está a mãe dessas coisinhas fofinhas?

— Bella, foi tomar um banho antes do almoço. — Respondeu Edward.

— Onde estão todos? — Perguntei.

— Mamãe foi ver se o almoço sai hoje. — Disse Edward sorrindo. — Emmett e Rose estão no quarto com o Matheus.

— Vou subir para falar com eles e volto logo. — Disse já em pé.

Fui antes à cozinha e falei com mamãe, que estava às voltas com algum prato favorito do papai, subi as escadas e fui até o antigo quarto do Emmett onde eles estavam estalados e cumprimentei e todos dando um cheirinho na cabecinha do bebê, que estava sendo amamentado.

De lá fui até o quarto da Bella, ela estava saindo do banheiro.

— Oi?

— Alice, entra. — Bella foi até o closet e voltou com um vestido florido.

— Eu queria falar com você Belinha.

— Aconteceu alguma coisa anjo? — Ela perguntou sentando-me ao meu lado.

— Eu... Bem...

— Desembucha Alice.

— Eu vim para contar sobre o que aconteceu...

— Que bom amiga. — Bella me abraçou fortemente. — Fico feliz por você, já está na hora não é mesmo?

Depois de conversamos mais um pouco descemos juntas, todos já estavam na sala, esperando o almoço ser anunciado.

— Só mais um minutinho e vamos almoçar. — Falou mamãe voltando da cozinha.

— O que teremos de especial hoje? — Falou Emmett, sorrindo.

— Nada demais, só resolvi agrada um pouquinho meu marido, fiz o prato que ele adora. — Ela falou e foi para junto de meu pai. — Ele anda merecendo ser agradado. — Falou sorrindo.

— Sempre mereço meu bem. — Disse meu pai abraçando-a por trás. — Ela tem que me manter bem alimentando, por que ando gastando muitas energias.

— Carlisle! — Ela exclamou rubra.

— Estou mentido? — Perguntou ele todo ofendido e piscando o olho para ela. — Tudo bem, entendi, as crianças estão na sala. — Ele completou deixando-a ainda mais vermelha.

— Vou deixar queimar sua sobremesa favorita, por esse constrangimento.

— Não precisa ficar constrangida mamãe. — Falou Emmett abraçando-a. — Esqueceu que meu quarto é o coladinho ao seu. — Ele beliscou o olho para-nos. — e bem, ontem à noite não conseguimos dormir direito por conta...

— Emmett Cullen! — Repreendeu ela. — Você pode ser um pai de família, mas nada me impede de dá-lhe umas boas palmadas.

— Não está mais aqui quem falou. — Disse ele levantando as mãos sorrindo. — Mais que papai está com todo vigor, a se tá. — Ele falou e correu para o lado de Rose, escapou da palmada da mamãe, mas não se livrou da tapa que sua esposa lhe deu.

— Não deixe sua mãe sem jeito.

— Bem, eu queria aproveitar todos vocês aqui junto para lhe contar algo.

 Comecei falando e atraindo a atenção de todos, Bella sorriu pra mim, me incentivando a continuar e Rose me olhou cúmplice, fiz que sim com a cabeça e ela puxou o Emmett para sentar com ela, em uma das poltronas.

As crianças já havia se alimentando e estavam com as babás na outra sala. Olhei para Jasper e ele veio para meu lado me abraçando.

— Pode falar filha. — Disse minha mãe sentando junto de meu pai.

Eu tinha a atenção de todos, só não sabia por onde começar, por mais que houvesse treinado o modo mais pratico de falar, por mais que viesse mentalmente repetindo como seria a forma mais objetiva. Eu agora estava com medo, muito medo, sentia minhas mãos tremulas e lagrimas nos olhos.

Jasper percebendo minha tensão me abraçou, dando-me forças.

— Quer que eu fale?

— Não, eu mesma quero falar.

Olhei para o rosto de todos, que estavam ali na minha frente, meus pais estavam completamente preocupados, não muito diferente de meus irmãos.

— Eu tenho um segredo, que chegou a hora de contar a todos vocês.

 Respirei fundo e comecei a falar, e à medida que as palavras iam saindo de minha boca, mais sentia vontade de falar e falar, e foi isso que fiz, revelei desde o princípio, desde o namoro, a descoberta da gravidez, da minha insegurança em contar a eles e a Jasper na época e até mesmo depois, e do mal entendido, que ouve entre mim e Jasper.

E à medida que eles iam escutando eu via suas expressões mudando... Uma hora medo, outra angustia, tristeza, culpa? Minha mãe estava com um olhar de culpa como ela poderia ter culpa de alguma coisa?

Eu que havia ocultado deles, eu que havia mentindo durante um bom tempo, me mantendo longe deles.

— Agora pouco... Depois de muita conversa, eu e Jasper decidimos que precisaríamos de uma ajuda profissional, para quebra esse meu bloqueio, para vencer esse meu medo de falar sobre o Gabriel.

— Gabriel? — Perguntou minha mãe chorando. — Esse era o nome do meu netinho?

Fique estática por um tempo, as lembranças invadindo minha mente, deixando-me mergulhada em um mundo de dor. Senti os braços do Jasper em minha cintura, apertando-me de encontro a ele e de certa forma me trazendo a realidade.

— Sim, Gabriel era o nome do meu filhinho. — Senti as lagrimas descendo por minha face, a dor era viva demais, como sempre, todas as vezes que me lembrava dele, do seu rostinho, pálido...

— Filha, você passou por tudo isso sozinha? — Minha mãe veio até mim abraçando-me. — Deveria ter me telefonado, quantas e quantas vezes nos falamos Alice... Filha não era preciso estar sozinha, sua família estaria ao seu lado.

— Eu... Desculpa... Eu...

— Shii. — Meu pai me abraçou também. — Não precisa pedir desculpas, você fez o que achava certo, não tinha maturidade na época...

— Não deveria ter demorado a nos contar. — Disse Edward, levantando-se. — Sempre estaríamos ao seu lado Alice.

— Eu sei...

Emmett se levantou em veio até nos.

— Nunca mais esconda nada de sua família, viu “anã”. — Ele nos deu um abraço de urso. — Nos te amamos... Nós nos amamos Alice e sempre teremos um ao outro, sempre foi assim... E sempre será.

Todos os meus medos foram infundados... Se tivesse conversado mais sedo com eles, talvez tudo estivesse seguido outro rumo... Afinal o que Emmett falou é verdade, sempre estávamos juntos, tinha sido assim desde pequeno, desde quando um aprontava algo na escola, ou com as babás... Sempre estávamos juntos, apoiando, ajudando, um aos outros.

Depois de um bom tempo, fomos interrompidos pelo choro de um dos bebês, Nathalia a babá deles vinha com Nykoly nos braços.

— Desculpe Senhora Cullen, mais ela esta molhada, vou subir e trocá-la.

— Tudo bem. — Respondeu Bella.

— Que tal irmos almoçar agora? — Perguntou Emmett. — Estou faminto.

— Só um minuto Emmett. — Interrompi. — Eu ainda tenho outra noticia para dar.

— Fale-nos, filha. — Disse mamãe.

— Bem... — Olhei para Jasper e sorri. — Eu estou grávida.

— Omg! — Disse Bella vindo me abraçar. — Parabéns amiga!

— Obrigada.

— Que maravilha. — Disse Rose.

— Nossa família esta crescendo. — Disse papai sorrindo. — Parabéns filha.

— Que bom minha filha. — Minha mãe chorava e sorria me abraçando. — estou tão feliz por você. — Alisou minha barriga inexistente ainda. — Quanto tempo?

— Dois meses. — Respondeu Jasper.

Depois de todos voltarem a nos parabenizar, em fim o almoço foi servido.

Eu particularmente mais leve, nada como sentir o apoio de sua família, para as coisas deixarem de ser assustadora, não vou negar que ainda tenho medo, como disse ao Jasper, tenho medo de não levar essa gravidez à frente, medo que volte a acontecer tudo outra vez.

Mas como ele mesmo falou.

Ele estava ao meu lado, minha família estava ao meu lado, e no momento era o que me importava.

"Em alguns dias, o mundo parece estar todo do avesso. E então de alguma maneira improvável e quando você menos espera... o mundo se endireita novamente."

(Meredith)

 

Por Isabella.

 

Fiquei feliz em saber que minha amiga estava se recuperando, afinal era um grande passo para ela revelar toda sua estória, eu entendia seus medos, conhecia Alice há tanto tempo, que conseguia entender, perfeitamente seus receios.

 

Não é fácil, suportar uma dor, por menor tempo que seja para muitos e fácil falar que com o tempo a dor passa, na verdade não passar ele pode ate diminuir, mas passar...

 

Fiquei mais feliz ainda me saber que ela estava grávida, ela merecia, ela desejou tanto seu filhinho e terminou sofrendo com sua perda súbita, a fadinha já havia sofrido demais, e Deus estava lhe dando um presente e tanto... Ela seria mãe.

 

Ser mãe é algo tão sublime, tão mágico que não consigo entender o comportamento de algumas... Sim estou falando de minha mãe, depois daquele terrível episodio, ela nunca mais me procurou. Não sei o que isso significava, se era bom ou ruim. Talvez fosse bom, mas se isso fosse verdade por que eu sentia um vazio?

 

Não sei dizem bem, mas todas as vezes que olhava os meus filhos, um sentimento de proteção se fazia mais vivo, eu vivia para eles, faria tudo por eles e com meu marido não era diferente, por esse motivo, depois que ele havia realmente se recuperado, sentamos e tivemos uma longa conversa.

 

E chegamos à conclusão que eu não iria trabalhar fora, como eu de princípio havia planejado, isso até saber que seriam três ao invés de um bebê. Desta forma ficou decidido que eu ficaria em casa, mesmo tendo as babás que me ajudaria com eles, eu sempre estaria por perto.

 

O jornal que ele havia me dado de presente, ganharia uma nova chefe, alguém em quem confiávamos por isso Ângela ficaria com o cargo, e nos manteriam informado sobre tudo.

 

 Edward havia voltado ao trabalho e passava grande parte do dia fora de casa, mas estava sempre na hora do almoço conosco e sempre que possível chegava antes das crianças dormirem, ele brincava, conversava e fazia-se sempre presente, dava-me orgulho e muita alegria ver o laço que eles tinham.

 

Ele não media esforços para está junto de nossos filhos fazia questão de participar de tudo, sem falar que ligava durante o dia umas cinco vezes para saber se tudo estava bem, se estávamos precisando de alguma coisa.

 

Edward era um pai maravilhoso... Nasceu para ser pai... E eu o amava a cada dia mais e mais, era impossível não me apaixonar por ele todas as manhãs.

 

Mas apesar de toda essa felicidade eu sentia-me angustiada, não em elação a meu casamento ou a família que fui agraciada, mas em relação aos meus pais, eles haviam sumido do mapa e isso me deixava muito preocupada, o pouco que vi, no dia que eles estiveram aqui, me deixava ainda mais receosa, se minha mãe tinha voltando realmente para ele, mesmo depois de tanto tempo, e o pior, se sujeitava a ser tratada daquela forma, definitivamente deveria ter um motivo por trás de tudo isso.

 

Edward como sempre percebeu meu estado de espírito e em uma noite quando nossos filhos dormiram, ele sentou na cama e me puxou para o meio de suas pernas, e massageou meus ombros.

 

— Muito cansada hoje amor?

 

— Um pouco.

 

— Eles hoje demoraram a dormir. — Falou ele sorrindo.

 

— Eles não dormiram a tarde como de costume. Acho que ficaram agitados depois de passarem a tarde toda brincando com Emmett.

 

— Com certeza que ficaram. — Ele intensificou a massagem. — Então, posso saber o que tanto a preocupa?

 

— Meus pais...

 

Ele ficou um pouco tenso e me virou de frente para ele.

 

— Eles voltaram a te procurar?

 

— Não! E é por isso que estou intrigada...

 

Contei para ele meus receios, e a vontade que tinha de encontrá-los novamente, para poder conversar e ter um esclarecimento.

 

— Bella, pelo amor de Deus, você não está acreditando nas asneiras que seu pai falou não é? Papai já nos contou que nunca teve nada com a Renée, você não acredita nele... É isso?

 

Ele perguntou agitado.

 

— Calma amor, eu acredito sim, em Carlisle. — A expressão do rosto dele se suavizou. — Mas não significa que tudo esteja bem, não concorda? Minha mãe voltar pra ele depois de tanto tempo, e ainda mais sendo tratada daquela forma? Charlie não era violento, você me entende? Ele era carinhoso comigo e com ela, todas as lembranças que tenho deles tirando aquele dia, sempre eram de alegria, eles eram felizes. — Eu já falava um pouco agitada.

 

— Bella, amor, fica calma, tudo bem?

 

— Eu tento ficar calma, eu tento esquecer eles dois, mas eu não consigo, simplesmente não consigo. — Falei nervosa. — Eu não posso apagar meu passado, eu não posso apagar eles de minha vida.

 

— Shiuuu. — Ele me abraçou fortemente. — Você não tem que apagar nada, carinho, e não tem que esquecê-los, eles são seus pais e é totalmente natural essa sua preocupação. Eu estou com você e o que for preciso, iremos fazer para encontrá-los tudo bem?

 

— Você faria isso?

 

— Será a primeira coisa que farei amanha quando chegar ao escritório.

 

— Como assim?

 

— Irei contratar um detetive e fornecer os dados que temos e vamos esperar eles serem encontrados.

 

— Obrigada. — Peguei seu rosto entre minhas mãos e distribui beijos. — Obrigada, você é o melhor marido do mundo... Do mundo não do universo.

 

— Eu te amo. — Ele disse me olhando meigamente. — E faço qualquer coisa para te poupar de qualquer tristeza, de qualquer dor.

 

— Eu te amo... Eu te amo... Eu te amo.

 

Fui falando enquanto o beijava por todos os quantos, Edward sorria e beijava-me também, aos poucos fomos tirando as poucas peças de roupa que estávamos vestidos e ficamos ajoelhados no meio de nossa cama, nos beijando e nos acariciando.

 

Aos poucos ele foi me deitando, até que senti o colchão em minhas costas. Fechei meus olhos sentindo a emoção me invadir, ele beijava cada parte de meu corpo, fazendo-me sentir choques percorrendo por todo meu ser, era sempre assim, desde o primeiro toque, desde o mais leve rosa de pele... E sempre seria.

 

Entregamo-nos a magia que nos envolvia, deixando nosso desejo, nosso amor nos guiar, pelos mares tão bem conhecidos por nós os mares do prazer... Do tão sublime prazer que era capaz de nos transportar para mundos distantes, onde só existiam nos dois, onde só nosso amor reinava...

 

Quando o ápice nos atingiu estávamos, extasiados, embriagados mais totalmente apaixonados. E mais uma vez tive a certeza nos amaríamos sempre, a cada dia mais, a cada minuto mais e mais.... Nunca seria suficiente.

                                     

*****

— E ai gostou? — Perguntou ele parado no meio da enorme sala. — Deu um trabalhão esconder de você.

 

— Por que acho que sua mãe e Alice tiveram por aqui?  — Perguntei sorrindo enquanto olhava tudo em minha volta.

 

— Elas que fora as responsáveis, não vou negar.

                                                                                                                          

— Posso ver o restante?

 

— Lógico que pode. — Ele me puxou mostrando cada cômodo, que estava perfeitamente decorado.

 

— Está tudo tão lindo amor. — Falei abraçada a ele.

 

— Você ainda não viu nada, o melhor deixei por ultimo.

 

Dizendo isso ele me puxou, e seguimos subindo as escadas que levavam ao piso superior da casa, um enorme corredor se apresentou a nossa frente, totalmente iluminado.

 

— Bem aqui e o quarto de nossos filhos, Anthony e Thomas. — Disse Edward abrindo uma porta.

 

Dentro o espaço era bem aproveitado, todo decorado em tons claros de azul, os moves brancos todos de muito bom gosto.

 

— Eu pensei que iríamos trazer os Moises.

 

— Mamãe acho melhor deixá-los lá, no nosso quarto, por enquanto, já que eles sempre dormem por lá. — Ele respondeu piscando o olho. — O que achou?

 

— Lindo!

 

Observando o lugar percebi mais três portas, que estavam em sentidos contrários.

 

— Que portas são essas? — Perguntei me aproximando.

 

— Aqui. — Iniciou ele me acompanhando. — é o closet deles. — a porta foi aberta e um cômodo enorme me apareceu, de ambos os lados com enormes portas corrediças. — E essa porta aqui é o banheiro deles. — Outro compartimento igualmente bem decorado me foi mostrado.

 

— Tudo está perfeito amor. — Disse olhando tudo emocionada.

 

— Ainda faltam mais dois quartos. — Disse ele sorrindo. — Quer conhecê-los?

 

— Lógico!

 

— Vamos.

 

Voltamos para o mesmo corredor e quando já estávamos na segunda porta, lembrei-me que não havíamos aberto uma ultima no quarto.

 

— Ei, o que é a outra porta que você não abriu?

 

— Logo você saberá. — Disse ele sorrindo e me puxou para uma terceira porta, deixando a do meio para o final. — Aqui será o quarto de nossa princesinha. — Ele abriu e pude ver o requinte de cada móvel, tudo na cor branca, as paredes eram em tons claros de rosa.

 

No quarto também havia três postas, na primeira era um banheiro igualmente perfeito feito os do menino, e a segunda um closet enorme.

 

— E aquela ali?

 

— Venha. — Ele voltou a me puxar, porta a fora e paramos de frente a porta do meio. — Abra. — Disse ele sorrindo maliciosamente.

 

— É o nosso quarto?

 

— Deixe de especular e abra logo!

 

Fiz o que ele sugeriu e me deparei com um quarto enorme. As paredes em tons claros de bege. Os moveis em estilos modernos, uma enorme cama no centro, na parede da frente uma televisão que se não estou enganada eram de 50º ou mais, e avistei mais quatros portas.

 

— Quem ficou responsável por esse quarto? Esme ou Alice?

 

— Todos os quartos foram responsabilidades de Alice.

 

— Devo ficar assustada?

 

— Acho que deve. — Ele sorriu. — Venha, aqui e a porta que liga nosso quarto aos dos meninos. — Ele a abriu me deixando ver que dava nos quartos deles. — Aquela ali nos dá acesso ao de Nykoly. — Ele caminhou até a outra porta. — Aqui é o nosso closet. — Se eu havia me abismado com os dos meninos, com o nosso fiquei em transe, era maior que o meu antigo quarto no apartamento da Alice, levei minha mão a boca para não gritar.

 

— Meu Deus! Vou me perder ai dentro.

 

Ele me puxou para o outro lado.

 

— Aqui é o nosso banheiro. — Ele abriu e me deixou entrar, uma enorme banheira, estava no canto, esquerdo, do lado oposto havia vários armários e um banheiro lindo.

 

— Tudo tão lindo.

 

— Gostou mesmo de nossa casa?

 

— Amei, amei cada detalhe. — Beijei seus lábios e sorri. — Lembre-me de agradecer a Esme e Alice, por todo trabalho. — Olhei mais uma vez tudo ao nosso redor. — Ficou lindo.

 

— Ainda bem que gostou. — Ele voltou a me abraçar. — Estava pensando em nós mudarmos ainda hoje, o que me diz?

 

— OMG! Hoje?

 

— Sim?

 

— Maravilhoso!

 

Vou avisar a mamãe, ela disse que se você concordasse era só ligar que ela ia organizando tudo.

 

— Mais não é muito para ela fazer sozinha? Não seria melhor irmos ajudá-la?

 

— Não. Ela tem a ajuda da Alice e as babás podem ajudar também.

 

— Mais poderíamos ajudá-las também.

 

— Amor. — Ele focou serio e me puxou para umas das poltronas que estava em um canto em nosso quarto.

 

— Você ficou serio de repente ou é impressão minha?

 

— Não é impressão — Ele sorriu. — O assunto realmente é serio.

 

— Então fale logo.

 

— Encontramos seus pais.

 

— Onde?

 

— Eles estão no mesmo hotel que ficaram desde que chegaram.

 

— Quando posso ir falar com eles?

 

— Quando quiser. — Ele me olhou. — Eles não sabem que o procuramos.

 

— E como eles estão? Quero dizer, como estão vivendo?       

 

— Sua mãe está trabalhando em uma pequena empresa como atendente e seu pai faz alguns bicos.

                                  

Se não estivesse sentada teria caído com toda certeza.

 

— Não entendo, como eles chegaram a esse estado?

 

— Seu pai perdeu o emprego, por conta das jogatinas e perdeu a casa e o carro.

 

— Eles estão vivendo bem? Ou passam alguma necessidade?

 

— Eles vivem de acordo com o que ganham.

 

— Você me leva até eles?

 

— Lógico, quando você quer ir?

 

— Agora!

 

— Agora? — ele me olhou. — Não seria melhor esperar mais um tempo, sondar eles...

 

— Eu não quero esperar, já se passaram três meses, desde que os vi, é tempo demais.

 

— Tudo bem, se você quer assim...

 

— O quanto antes tirar essas angustia de mim...

 

— Eu lhe entendo. — Ele ficou em pé e me estendeu a mão. — Podemos ir primeiro a sua mãe. Ai vocês duas conversam e depois vão até o Charlie. O que diz?

 

— Pode ser.

 

Saímos de nossa casa, e seguimos para o endereço que o detetive havia fornecido como empresa onde minha mãe trabalhava. Porém na entrada fomos informados que ela não vinha a trabalhar há dois dias. Saímos de lá em direção ao hotel.

 

Nem nos meus piores pesadelos o local se aproximava daquele lugar, era todo sujo e caindo aos pedaços, na recepção havia um homem barrigudo e mal encarado, que dava até arrepios só em olhar pra ele. Edward tomou a frente e procurou saber se meus pais estavam.

 

— Gostaríamos de falar com o casal Swan, eles se encontram?

 

O Homem nos olhou de cima a baixo, como se avaliássemos antes de responde.

 

— Só a mulher, está.

 

— Gostaríamos de falar com ela. — Disse Edward, educadamente. — Pode interfonar avisando.

 

O barrigudo deu uma sonora gargalhada.

 

— Onde o senhor pensa que está? Em um hotel cinco estrelas? Aqui não temos telefone nos quartos. Se quiser falar com ela suba três lances de escadas, a quarta porta a direita.

 

— Obrigada.

 

Edward segurou fortemente minha mão, enquanto cumpríamos o trajeto que nos levariam ao quarto de minha mãe, assim que paramos em frente à porta ele me olhou cautelosamente.

 

— Posso entra com você se quiser?

 

— Não, prefiro que fique aqui.

 

— Estarei a sua espera.

 

Respirei fundo e bati na porta, e esperei alguns minutos e nada, voltei a bater e quando estava no quarto toque escutei uma voz fraca.

 

— Esta aberta, pode entrar.

 

Abri lentamente, tentando decifra em meio a tantos destroços, a presença de alguém. O lugar estava em um breu, sem iluminação, com roupas espalhadas pelo chão e os poucos, móveis, que havia no ambiente estavam totalmente quebrados.

 

Em uma dos cantos havia uma espécie de bi cama, e minha mãe estava toda encolhida em cima dela.

 

— Mãe? — Fui me aproximando, ela tentou se levantar, mas parecia que não tinha forças.

 

— Bella... Bella é você? — Sua voz era baixa em forma de sussurro e entrecortada.

 

Aproximei-me mais, ficando ajoelhada a sua frente, ela estava muito pálida, e cheirava mal.

 

— Mãe. — tentei tocá-la, mas ela se afastou.      

 

— Não me toque. — Ela colocou a mão em frente a sua boca e tossiu. — Estou doente filha, não toque em mim.

 

Mesmo contra os protestos dela eu toquei seu rosto, que estava em brasa. Peguei em suas mãos estavam geladas. Ela estava queimando em febre.

 

— Edward! — Gritei e em poucos minutos ele estava ao meu lado. — Ela esta doente. — Falei olhando-a preocupada.

 

Ele pegou o celular e discou alguns números. E se afastou falando, fiquei estática vendo minha mãe.  Muito pálida e magra, não lembrava nem de longe a bela mulher que ela foi um dia, com olheiras ao redor de seus olhos. Ela voltou a tossi.

 

— Se afaste de mim Bella. — Pediu ela, e com algum esforço conseguiu se sentar. — Você não pode ficar doente por conta de seus filhos.

 

— Deixe-me lhe ajudar. — tentei tocar seu rosto, mas ela se esquivou de minhas mãos.

— Por favor, mãe.

 

— Bella, eu...

 

Ela tentou ficar em pé, mas em questão de segundo a vi desfalecer em minha frente, sustentei-a gritando por Edward, mais uma vez.

 

— A ambulância já está a caminho.

 

Com ajuda dele coloquei-a na cama.

 

— Ela está muito dente? — Perguntei a ele.

 

— Não sei amor. — Ele ficou ao meu lado. — Eu não sabia que a situação dela era essa, o detetive só me forneceu o endereço, se eu soubesse teria feito alguma coisa...

 

— Eu sei Edward.  

 

Pouco tempo depois ela estava sendo removida para dentro da ambulância, e uma enfermeira estava ao seu lado.

 

— Essa enfermeira ficará cuidando dela. — Ele disse. — Você vai esperar o Charlie? — Antes que eu respondesse, ele chegou totalmente embriagado.

 

— Hora, hora se não é a rainha que se lembrou da plebe.

 

Edward ficou ao meu lado, encarando eu pai.

 

— O que a mamãe tem?

 

— E por que se importa? — Ele sorriu perversamente. — A consciência está doendo por deixar-nos na rua da amargura?

 

— Charlie! — Edward o repreendeu. — Não viemos aqui para ser insultados, Bella veio conversar com vocês.

 

— Deve ser algo muito importante, para a rainha se deslocar de seu palácio, de seu mundinho de merda.

 

— Já chega. — Edward gritou fazendo meu pai sobressaltar. — Se você destratar mais uma vez Bella, eu esquecerei que é o pai dela e lhe darei um bom corretivo.

 

Ele ficou calado por um tempo, de cabeça baixa. Até que resolveu falar.

 

— O que você quer aqui Isabella?

 

— Vim falar com vocês, acho que precisamos ter essa conversa, não?

 

— Estou muito cansado, volte outra hora.

 

— Bella, amor. — Edward, me olhou. — Por favor, carinho vá até o café que tem ai na esquina e pegue um extra forte, para seu pai, enquanto o ajudo a subir e tomar um bom banho frio.

 

— Eu não quero... — Meu pai começou a falar, mas se calou quando viu o olhar de Edward.

 

— Por favor, amor, faça o que estou pedido.

 

— Volto logo. — Falei saindo, deixando o dois no meio da pequena recepção.

 

Fim Por Bella.

 

Por Edward.

 

Assim que Bella nos deixou sozinho, arrastei Charlie escada a cima e o coloquei em baixo do chuveiro, o lugar fedia muito.

 

– Só vou falar uma única vez Charlie, por tanto abra bem esses ouvidos. Amo sua filha e é por causa dela que hoje estou aqui, por isso trate de tratá-la bem, ou não responderei por mim, fui claro?

 

— Eu não...

 

— Fui claro Charlie? — Dei um solavanco nele, fazendo ir de encontro à parede. — Não vou admitir que você fale algo que magoe a Isabella, você vai tratá-la muito bem e responder as perguntas que ele tem a fazer.

 

— Eu não quero falar com ela.

 

Voltei a sacudi-lo. Fazendo-o arregalar os olhos.

 

— Você não entendeu? Não me interessa o que você quer ou o que deixa de querer, a única pessoa que tem importância para mim aqui é Isabella, e o bem estar dela, e nesse momento ela está muito fragilizada por conta do estado de Renée, e você não vai dificultar as coisas para ela, vai sim, facilitar ouviu bem?

 

Ele ficou calado.

 

— Me ouviu Charlie?         

 

— Ouvi.

 

— Entendeu?

 

— Sim, você foi bem claro.

 

— Muito bem, vou deixá-lo sozinho para que se troque. — Dei dois passos seguindo para corredor. — Estaremos a sua espera no corredor.

 

Pode qualquer um achar que fui bruto ou ignorante com ele, mas não me arrependeria nunca, nem ele nem outra pessoa iria machucar Bella, isso eu não iria permitir jamais.

 

Fim Por Edward.

 

Por Bella.

 

Quando votei com o café, encontrei Edward encostado na porta no corredor, assim que me viu ele deu um meio sorriso e me abraçou.

 

— Como você está?                                        

 

— Na medida do possível, bem. — Olhei para a porta. — E ele?

 

— A sua espera. — Ele deu um beijo na minha cabeça. — Quer que eu entre com você?

 

— Não...

 

— Tudo bem, ficarei aqui, mas a porta fica aberta.                                           

 

— Edward... Eu sei que ele não andou se comportando, mas ele não fará nada contra mim....

 

— Eu sei amor. — Ele me abraçou mais forte. — Mas ficarei mais tranqüilo assim, tudo bem, você pode fazer isso por mim?

 

Assenti e respirei fundo antes de entra. Meu pai estava tomado banho e sentando na única cadeira, e assim que me viu ficou em pé.

 

— Pode ficar sentando. — Falei quando entreguei seu café.

 

— Não, sente-se você. — Ele falou baixo e muito calmo. — Eu limpei a cadeira.

 

— Obrigada, prefiro ficar em pé. — Falei, — Podemos conversar?

 

— Certo. — Ele tomou um longo gole do café e voltou a se sentar, de cabeça baixa.

 

— Como aconteceu isso pai? — Perguntei. — Como perdeu tudo?

 

— Isabella. — iniciou ele. — Quando sua mãe me deixou, foi por conta dos jogos, eu já estava afundando em dividas, mas conseguia pagar aqui e ali.

 

— Como eu não percebi?

 

— Você era muito nova. — Ele me olhou. — Quando você pediu para dividir o apartamento com sua amiga, no momento me pareceu à coisa certa a fazer, por isso aceitei dessa forma você ficaria longe de tudo e não saberia de nada.

 

— Por que não procurou ajuda? Existe especialista...

 

— Eu não quis Isabella. — Ele voltou a baixar a cabeça. — Eu não achava que chegaria ao fim do poço, eu jamais pensei que perderia tudo.

                                                                                                                   

— Eu queria lhe fazer uma pergunta?

 

— Sou todos ouvidos.

 

— Por que disse que não sou sua filha?

 

— Por que acredito que não seja. — A frieza dele me fez paralisar

 

— E por que acredita nisso?

 

— Sua mãe teve um caso com seu sogro, já falei...

 

— Carlisle diz que não.

 

— Lógico que ele vai negar. Imagina agora encarar vocês, dois irmãos casados, pecando todos os dias, por culpa da fraqueza deles? Pode acreditar, não é fácil.

 

— Digamos que o senhor esteja certo, que o Carlisle seja meu pai. Como descobriu?

 

— Eu sempre soube, que você não era minha filha, só não queria acreditar.

 

— Somos tão parecidos pai...

 

— O que isso prova? Quantas pessoas são parecidas sem serem parentes?

 

À medida que ele ia falando, eu ficava mais apreensiva, ele acreditava mesmo que não era sua filha e o pior falava com convicção que o Carlisle, seria o meu pai. Por outro lado o Carlisle havia nos garantido que nunca teve nada com minha mãe... Só existia uma forma de tira a limpo essa estória.

 

— O senhor faria o exame para tirarmos todas às duvidas?

 

— Que exame?

 

— DNA.

 

— Se isso vai tirar todas as suas duvidas.

 

— Vou ao hospital agora ver como a mamãe está, quer ir junto?

 

— Não prefiro ficar por aqui, se não se importar.

 

Caminhei até a porta.

 

— Vou saber sobre o exame assim que chegar lá, e se for possível ainda hoje iremos fazer, tudo bem para o senhor?

 

— E só ligar avisando, onde é, que o senhor lá me baixo me avisa.

 

— Tchau... Pai.

 

Sai sem olhar para trás, no correndo Edward andava de um lado ao outro e assim que me viu veio até mim, abraçando-me em seguida.

 

— Tudo bem?

 

— Quero ir ver minha mãe, podemos ir?

 

— Lógico.

 

Já dentro do carro a caminho do Hospital, falei pra ele sobre a conversa com meu pai.

 

— Isso é impossível! Não somos irmãos Bella, eu acredito em meu pai.

 

— Eu também acredito, mas ele fala com tanta convicção que não é meu pai, e se ele realmente não for?

 

— Não....

 

— Eu não estou dizendo que o Carlisle seja, mas pode ser outro e meu... Charlie acredita que seja o Carlisle..

 

— Bella...

 

— Eu propus fazer um exame de DNA e ele aceitou.

 

— Ótimo, enquanto você ver Renée eu providencio tudo.

 

O restante do caminho foi feito em silencio e assim que chegamos ao Hospital fui levada até o quarto que minha mãe estava.

 

— O quadro dela é grave Isabella. — Disse Carlisle. — Ela esta com pneumonia.

 

— Mas podemos ajudá-la?

 

— Ela esta muito fragilizada, mas já estamos medicando-a, só nos resta esperar.

 

— Estive com meu pai. – Olhei a Carlisle. — Ele voltou a dizer que não sou filha dele.

 

— Isabella, eu lhe dou minha palavra que você não é minha filha.

 

— Isso será bom, para tirar essa idéia absurda da cabeça dura de meu pai.

 

 

Carlisle saiu deixando-me a sós com minha mãe, não demorou muito até Edward entra no quarto.

 

— Falei com papai, ele vai providenciar tudo, para que o exame seja feito ainda hoje. — Ele afagou meu cabelo. — Como sua mãe está?

 

— Dormindo, Carlisle falou que é pneumonia.

 

— Mas tem tratamento?

 

— Já iniciaram com as medicações, mas ela ta muito fraca. — Eu sentia as lagrima molhando meu rosto, Edward imediatamente me abraçou.

 

— Vamos ajudá-la, ela vai ficar boa logo, você vai ver.           

 

— Estou com medo.

 

— Mais não fique. Vamos passar por mais essa provação e vamos vencer. — Ele beijou meus cabelos. — Agora vou voltar ao hotel de seu pai, para trazê-lo para fazer o exame, você ficará bem?

 

— Pode ir, estou bem.

 

— Volto logo. — Ele ia saindo, mas voltou. — Liguei pra casa, e avisei a mamãe, ela está vindo para o Hospital.

 

— Não precisava amor.

 

— Ela ficou preocupada com sua mãe.

 

Edward beijou novamente minha cabeça e saiu. Não sei quanto tempo fiquei sentada, perdida em meus pensamentos até que a porta se abriu e Esme entrou.

 

— Isabella?

 

— Oi?

 

— Estão lhe esperando no laboratório.

 

— Já? Edward ainda não voltou.

 

 — Ele que pediu para lhe avisar, eles está lá com o Charlie.

 

— Obrigada.

 

Esme ficou com minha mãe, enquanto fui ao laboratório, quando cheguei todos já estava na sala a minha espera, e imediatamente foi colhido as amostra de sangue.

 

— Amanha a noite o resultado será liberado. — Disse Carlisle.

 

— Bom, vocês sabem onde me encontrar. — Disse meu pai já se afastando.

 

— Não vai ver a mamãe?

 

— Eu posso vê-la?

 

— Venha, vou lhe levar até o quarto dela.

 

Ele ficou poucos minutos ao lado dela e saiu sem se despedir.

 

— Eu queria ficar com ela. — Falei observando-a dormir.

 

Edward me levou para o corredor e caminhamos até as cadeiras próximas.

 

— Eu sei amor. — Sua mãe está bem assistida, carinho. — E não há nada que você possa fazer ficando aqui, e os nossos filhos estão a nossa espera.

 

— Eu fico e você vai.

 

— Não Bella, nos iremos juntos pra casa, você precisa de um banho e dormir. Amanha pela manha eu lhe trago, e se acontecer qualquer coisa a enfermeira vai nos avisar.

 

— Mas...

 

— Amor, Thomas, Anthony e Nykoly, precisam de você. — Ele alisou meu rosto. – Sua mãe dormirá a noite toda, ela já esta medicada.

 

— Ok!

 

Voltei ao quarto onde ela ainda dormia, conversei com a enfermeira que estava trocando o soro, pedindo que se algo acontecesse entrasse em contato. Logo em seguida fomos para direto para nossa casa.

 

— Vamos passar a noite aqui?

 

— Mamãe já havia trazido nossas coisas pra cá, então...

 

— E os meninos?

 

— Todos já estão aqui.

 

Encontramos Alice e Jasper, sentados de frente a TV. Alice comia uma fatia de pizza. Assim que nos viu ficou em pé.

 

— Belinha, como a Renée está?

 

Contamos a eles tudo que havia acontecido, ela nos informou como foi o dia com nossos filhos.

 

— Eles comeram?

 

— Sim, fizemos a papinha e eles devoraram. — Ela sorriu. — eles estão comendo bem.

                                                     

— Graças a deus. — Sorri e a abracei. — Obrigado mais uma vez, por sempre está por perto.

 

— Sempre que precisar amiga.

 

— E como você vai?

 

— Tirando os enjôos tudo vai bem. — Sorriu.

 

Despedimos-nos, Alice e Jasper foram embora e subimos para nosso quarto, no caminho encontramos umas das babas.

 

— Boa noite senhora Isabella, as crianças estão dormindo em seus quartos.

 

— Boa noite. Brenda vou tomar um banho e vou até lá. Estou morrendo de saudades deles.

 

A baba assentiu e foi para seu quarto.

 

Com a ajuda de Edward tomei uma ducha fria, e depois fomos vê nossos filhos que dormiam tranquilamente em seus lugares. Fiquei um pouco apreensiva em deixá-los em seus quartos.

 

— Dá uma peninha deixá-los aqui sozinhos. — Falei beijando a cabecinhas do Thomas e Anthony.

 

— Sinto a mesma coisa, mas eles têm que se acostumar com seus quartos. — Edward sorriu. — Eles têm a babá, e qualquer coisa ela nos chama.

 

Fomos ao quaro de Nykoly repetindo o mesmo gesto e em seguida fomos para nosso quarto. Edward me aconchegou em seus braços e não demorou muito para que o cansaço me vencesse.

 

Na manha seguinte, após o café da manhã, fomos ao hospital. Encontrei minha mãe acordada, sua aparecia estava melhor, mais rosada.

 

— Dormiu bem mamãe?                      

 

— Bella! – Ela se sobressaltou quando escutou minha voz, mas depois sorriu timidamente. - Obrigada filha, por ter me socorrido.

 

— Não tem o que agradecer.

 

—Você encontrou seu pai?

 

— Sim, quando a senhora estava sendo colocada na ambulância ele chegou.

 

Contei à conversa que tive com ele, e sobre o exame que havíamos feito.

 

— Ele colocou na cabeça que você não é filha dele.

 

— E sou?

 

— Lógico que é? — Ela me olhou chocada. — Nunca trai seu pai, confesso que antes de conhecê-lo eu saia com outro, mas depois que ficamos juntos, só existiu ele.

                                                                                            

— Ele insiste em dizer que o Carlisle é meu pai.

 

— Bella...

 

— Diga.

 

— Ele cismou com essa idéia, só porque o Carlisle trabalhava no mesmo hospital.

 

— Então...

 

— Não, você não é filha dele, pode ficar calma, isso é pura loucura de seu pai. Eu tive um caso sim, não vou negar, com um dos médicos, ele era casado, mas isso não nos impediu de ficar junto algumas vezes, isso até a esposa dele descobrir, e quando isso aconteceu, ele pediu demissão do hospital que trabalhava e nosso caso acabou. – Ela respirou antes de continuar — Por um tempo eu tentei entrar em contato com ele, cheguei até a ligar para a casa dele, mas ele foi bem categórico, que amava a esposa que o deslize que havia cometido não iria se repetir.

 

Ela ia falando e minha cabeça girava, era muita coisa para ser digerida em tão pouco tempo.

 

— Alguns meses depois conheci seu pai, e meu erro foi me abri com ele, eu disse que tinha tido um caso com um dos médicos do hospital, no momento ele não ligou e começamos a sair, quando fiquei grávida contei e nos casamos, mas com o tempo, veio às cobranças, ele ficava querendo saber se o tal médico, ainda trabalhava no hospital, até que um dia quando estávamos saindo de uma loja, encontramos Drº Carlisle, e nos cumprimentamos, ele perguntou como andava as coisas no Hospital, por pura educação, mas foi o bastante para seu pai, recomeças com as brigas e desconfianças.

 

Eu continuava atônita só escutando.

 

— Acho que foi daí que ele criou essa idéia, que você não era filha dele. Quando você se mudou, não sabíamos que sua amiga era filha do Drº Carlisle, quando descobri não dei importância. Mas seu pai enlouqueceu, ele queria trazer você de volta, mas devidos às confusões por contas dos jogos, ele terminou se convencendo que seria o melhor você permanecer por lá, mas tudo piorou quando vocês foram até lá para avisar sobre o casamento. Deus! O Charlie surtou de vez, ele ficou descontrolado, disse que a culpa era minha, que você estava dormindo com seu irmão, eu falei, eu jurei que não era, mas ele sempre foi cabeça dura.

 

— Ele me disse coisas horríveis.

 

— Eu sei, ele me ligou assim que vocês saíram de lá, depois daquele dia ele só se afundou mais nas dividas. Uma noite que seria para ele estar de plantão, ele pegou a viatura e foi para o jogo... O resto você já deve imagina, perdeu o emprego, não pode mais pagar a hipoteca da casa e terminou perdendo tudo.

 

— Quando vocês voltaram?

 

— Ele foi atrás de mim, disse que a culpa era minha, e que não tinha para onde ir... Eu não poderia deixá-lo na rua, apesar de tudo eu sempre o amei.

 

— E o seu comportamento? Por que reagiu daquela forma? Por que nunca aceitou meu casamento, tanto tempo e nenhum contato.

 

— Eu não tive outra saída, seu pai já estava lá, e quando você ligou, ele voltou à surta... Sei que agi errado, que deveria ter voltado a ligar, mas fiquei com medo dele causar qualquer constrangimento para vocês. Eu acreditava que se ficasse distante seria o melhor.

 

— Eu...

 

— Isabella, o Charlie ficou muito violento, depois que voltou a beber, vivia ameaçando vim te procurar para contar a verdade... Uma verdade que ele criou na cabeça dele, mas que infelizmente acredita. Desculpe-me se não consegui evitar, naquele dia... Fiquei sem saber o que fazer... Você com aquele barrigão, tendo que passar por todo sofrimento por minha culpa e fraqueza, não pude evitar. Fiquei muito preocupada...

 

— Entrei em trabalho de pato naquele dia....

 

— Ô Meu deus! — Vi lagrimas escorrendo por sua face. — Eu lhe agradeço por ter me socorrido, mas filha, eu não quero ser um encosto em sua em sua vida, assim que receber alta irei embora.

 

— Eu não quero que você se afaste, a senhora e minha mãe e tem três netos, não tem vontade de conhecê-los?

 

— Mas...

 

— Primeiro fique boa, depois voltaremos a conversar sobre isso, tudo bem?

 

O resto do dia passou voando, na hora do almoço contei ao Edward a conversar que havia tido com minha mãe, e ele ficou tão surpreso quanto eu. No finalzinho da tarde estávamos com o resultando do exame em nossas mãos.

 

Positivo!

 

Charlie era meu pai, ele chorou e me pediu perdão por tudo e depois sumiu, sem sequer voltar a ver minha mãe.

 

— Se você quer sua mãe por perto, eu irei lhe apoiar. — Falou Edward enquanto conversávamos na cantina o hospital. — Quando ela receber alta conversaremos com ela. — Ele apertou minha mãos sobre a mesa. — O passado ficou pra trás carinho.

 

E era lá que iríamos deixá-los, ainda não sabia como, mas eu não iria deixar Renée se afastar de mim, novamente... Independente de sua atitude,, ela era minha mãe... Um ser humano sujeito a erros e acertos como outro qualquer, e não uma maquina que podemos programá-la para nunca nos magoar.

 

E nesse momento sua saúde era que me preocupava. O resto o tempo daria um jeito, colocaria tudo em seu devido lugar.

 

A única certeza que tinha em minha vida era que Edward estaria ao meu lado sempre, o amor que sentíamos um pelo outro era intenso demais, e isso nos unia... Nós fortalecíamos.             

 

 

Siga o teu coração.
Se você seguir teu coração,
mesmo que você não acerte,
você nunca estará errado!
Augusto Branco

 

Fim Por Isabella.

 

Capitulo 33 _ Celebração!

 

PDV Narrador

 

Algum tempo depois...

 

O tempo realmente estava colocando as coisas em seu lugar, Charlie havia voltado a Forks e estava tentado reaver seu antigo emprego, Renée ficou um mês internada, devido ao estado avançado de sua doença, mas graças a Deus foi se recuperando e conseguiu fica boa.

 

E para surpresa de sua filha, ela decidiu ir atrás de Charlie. Edward e Isabella tentaram ajudá-la, ofereceram sua casa para que ela passasse um tempo com a filha e os netos, mais esse tempo não se estendeu mais que duas semanas. Ofereceram um emprego para que ela ficasse por perto, mas ela não aceitou e disse que o lugar dela seria ao lado de Charlie e partiu, prometendo manter contado e voltar para o batizado dos netos.

 

A vida de Isabella e Edward seguia a mil maravilhas, vivendo em sua casa, e se entendiam a cada dia mais e mais, os filhos cresciam saudáveis, ativos, hoje aos seis meses seria o batizado deles.

 

Tarde por sinal, mas devido às reviravoltas que aconteciam nas vidas deles, foram dando tempo ao tempo e terminou ficando para depois, mas como a Esme falava:

 

Tudo é no tempo que deve ser. Se não deu para acontecer antes, por que não era o momento certo.

 

Rose e Emmett aproveitaram para batizar também o pequeno Matheus, que estava com três meses, era um meninão, com os traços do pai, e os olhos da mãe, quem o via poderia jura que tinha mais idade.

 

Alice estava muito bem, com sua barriguinha de cinco meses, Jasper a mimava a todo instante, ela ainda tinha seus receios, mas estava lidando muito bem com eles. E contava com a ajuda de todos, Esme sempre estava com ela, quando o Jasper estava no trabalho.

 

Hoje a casa estava em festa, todos os Cullen estavam presentes, o jardim estava todo decorado, com mesas e cadeiras perfeitamente posicionadas, logo a frente um pequeno altar tinha sido preparado, onde aconteceria à pequena cerimônia de batizado, da nova geração Cullen, tudo organizado por Alice.

 

Há dias que ela andava agarrada com as festividades, ela queria que tudo saísse perfeito, sempre consultando Isabella e Edward, para saber se estavam de acordo, com os tons, com os convites, mas como sempre ela acertará em tudo e o dia escolhido estava claro e com a temperatura agradável propicio a festa.

 

Poucos amigos haviam sido convidados, Angela era uma delas, e uns poucos parentes dos Cullen e os pais de Isabella que haviam chegado no dia anterior. Tudo estava perfeito. Só faltava às crianças descerem.

 

Rose estava com Matheus nos braços, enquanto Emmett brincava com o Thomas, esse seria seu afilhado, Alice brincava com Nykoly que estava nos braços de Jasper e Anthony, nos braços de Carlisle.

 

Alice e Emmett seriam os padrinhos do pequeno Anthony, Edward e Isabella batizariam o Matheus. Todos já estavam presentes, com exceção de Edward e Isabella.

 

— Alice, onde Isabella foi? — Perguntou Esme preocupada, o padre já estava pronto para celebração e eles ainda não haviam descido. — Não seria melhor você subir e ver o que está atrasando-os?

 

— Eles já devem está descendo, — Respondeu a fadinha. — Bella estava um pouco agitada, estava com dor de cabeça.

 

— Dores de cabeças? Sei. - Disse Emmett que estava perto ouvindo a conversar.

 

— Deixe de ser maldoso. — Falou Rose a seu lado.

 

— Daqui a pouco eles descem com a cara mais deslavada. — Falou Emmett sorrindo. — Eles estão e se agarrando, quer apostar?

 

— Belinha, não iria fazer isso, não com todo mundo aqui. — Falou Alice.

 

— Então vamos apostar? — Estigou Emmett. — Eles estão e no bem bom.

 

Não demorou muito, para que o casal que estava faltando descesse, Isabella estava em um belíssimo vestido azul, que sua cunhada havia comprado especialmente para essa ocasião, e seu marido estava perfeito em seu esporte fino. Ambos de cabelos úmidos, o que não passou despercebido aos olhos de Alice, pois ela mesma havia chamado o cabeleireiro para arrumar o cabelo da cunhada.

 

Alice encarou Isabella que rubra desviou de seu olhar e olhou significativamente para seu marido, que estava radiante, continuaram se aproximando de mãos dadas e sorrindo.

 

— Não tinha outra hora para se agarrarem? — Perguntou Alice a Edward disfarçadamente, quando o mesmo pegou sua filha nos braços de Jasper.

 

— Fadinha linda, — Disse ele sorrindo. — Quem disse que estávamos nos agarrando? Bella se atrapalhou com o zíper do vestido e fui ajudá-la, — Piscou o olho para sua irmã e sorriu para sua esposa. — Que mal há nisso?

 

— Cínico! — Disse Alice sorrindo. — Tem a noite toda e atrasa a festa para se esfregarem, sei não... Quero que o tempo mude e estrague a festa de meus sobrinhos que arranco seu... — E olhou significativamente para seu órgão.

 

— Você, não faria um mal tão grande ao seu irmão faria? E o mais, sua melhor amiga ficaria muito triste se isso realmente acontecesse.

 

— Deixem de conversas vocês dois e se aproximem. — Disse Esme próxima aos filhos. — O padre esta chamando.

 

A cerimônia transcorreu, seguindo todos os proclamas, na hora de molhar a cabecinha das crianças foi uma troca, troca de bebês, que causou uma euforia a mais, mais no final tudo acabou bem.

 

Edward estava com Matheus nos braços enquanto conversava com um grupo de amigos, Isabella se aproximou com sua filha nos braços para avisar que o almoço seria servido, Nykoly assim que avistou o pai, estivou os bracinhos e fez barulhos com a boca, chamando sua atenção, não parando até que o mesmo a pegasse nos braços, foi impossível não sorrirem com a cena.

 

— Parece que a pequena é ciumenta. — Comentou o delegado amigo de Edward.

 

— Puxou a mãe. — Respondeu ele sorrindo.

 

Todos se encaminharam para uma grande mesa e se serviram. À medida que a tarde avançava alguns iam embora, as crianças brincavam em uma mata estirada no jardim, sobe a supervisão das babás.

 

Isabella aproveitou um dos momentos e convidou seus pais para irem à biblioteca para conversarem um pouco, já que não haviam tido tempo desde sua chegada. Ficou feliz em saber que eles estavam se dando bem, Charlie havia conseguido retornar ao seu antigo emprego, e conseguiu saldar as dividas dos jogos.

 

O que Isabella não sabia, era que Edward na verdade havia pago as diversas dividas, e através de seus conhecimentos, conseguiu reintegrar Charlie ao trabalho.

 

— Temos muito que agradecer a vocês filha. — Disse Renée. — Sem sua ajuda não poderíamos está aqui hoje.

 

— Não precisa me agradecer por nada, fiz o que qualquer filha em meu lugar faria. — Ela pegou nas mãos de seus pais e juntando-as em suas próprias mãos falou: — Se querem me agradecer de verdade, só tem uma forma, não briguem, não faça nada que possa prejudicar a vida de vocês e o mais importante não se afastem de nos, de seus netos, somos a sua família.

 

— Não entendo como você conseguiu nos perdoar. — Falou Charlie chorando — Depois de tudo que aprontei, depois da forma que lhe tratei...

 

— Ninguém é perfeito papai, e aprendemos com os erros. — Os três já choravam. — Não quero que se afastem de nos tudo bem?

 

— Se você quer assim. — Disse Renée.

 

— Filha gostaríamos de agradecer ao seu marido. — Falou Charlie. – Se não fosse pela ajuda dele, não teríamos recuperado nossa casa, e nem tão pouco meu antigo emprego.

 

— O Edward? — Isabella perguntou surpresa. - O que ele fez?

 

— Você não sabia? — indagou Renée. — Ele que saudou as dividas, conseguiu que seu pai tivesse seu emprego de volta e estou empregada graças a ele.

 

— Edward? Mas quando foi isso?

 

— Pouco tempo depois que voltamos a Forks ele apareceu lá, já com as dividas pagas e tudo arranjado, nos pensávamos que você soubesse de tudo.

 

— Eu não sabia.

 

— Você é uma mulher de sorte Isabella. — Disse Renée. — Ele te ama muito e se preocupa com você, com sua felicidade.

 

— Eu o amo muito, sempre o amei.

 

Eles se levantaram prontos para irem embora.             

 

— Por que não ficam esse final de semana conosco?

 

— Não podemos. — Disse Charlie. — Só consegui essa licença de dois dias por conta do batizado dos meninos e sua mãe tem que abrir a loja.

 

— Tudo bem. — Isabella abraçou cada um deles. — Saibam que as portas sempre estarão abertas para vocês, e se precisarem de qualquer coisa me ligue.

 

— Vocês já fizeram demais por nos, agora é por nossa conta, filha.

 

— Mas se precisarem de qualquer coisa pode ligar tudo bem?

 

— Não vamos precisar, estamos muito bem, pode acreditar filha. — Disse Renée. — Quando quiserem aparecer, as portas estarão abertas para vocês. — Continuou ela. — Seu antigo quarto estará sempre lá, para quem sabe um final de semana?

 

— Com certeza iremos sim, é só as crianças crescerem mais um pouco que vamos por lá.

 

— Bem temos que ir, ou perderemos nosso vôo. — Falou Charlie.

 

— Vou levá-los ao aeroporto.

 

— Não precisa, já chamamos um taxi, ele deve já está nos aguardando. — Eles saíram da biblioteca. — Mais uma vez muito obrigada.

 

No jardim, encontram com Edward, voltaram a agradece-lhe e partiram. Isabella e Edward voltaram para junto de todos, aos pouco os convidados iam saindo só restando à família Cullen, depois de mais uma rodada de uísque entre os Homens, enquanto as mulheres colocavam a conversa em dia, logo todos se foram.

 

— Vamos colocar nossa prole para dormir? — Perguntou Edward sorrindo. — Hoje eles dormirão em seus quartos.

 

— O que meu marido andou planejando?

 

— Nada demais, só uma noite de muito amor com minha esposa.

 

Subiram de mãos dadas e juntos deram um banho nos filhos e depois de alimentados, foram embalados em uma canção de ninar e logo todos dormiam. Com ajuda do marido Isabella, acomodou seus filhos em seus respectivos quartos onde as babás aguardavam, depois de muitas recomendações, eles enfim voltaram para seus aposentos.

 

— Um banho? — Perguntou Edward.

 

— Estou morta. — Suspirou Isabella já caminhando para o banheiro, onde se despiu, e entrou debaixo da ducha. — Você não vem? — Gritou.

 

— Estou indo, amor. — Disse ele se despindo.

 

Pouco tempo depois eles estavam se amando, esquecidos de tudo, completos em suas felicidades, dando inicio a uma noite de amor que eles não tinham a mínima pressa que acabasse.

 

 

*****

 

Quatro Meses Depois...

 

 

Após relevar seu segredo à família, Alice um pouco mais calma e sentindo-se em paz consigo mesma, pode fazer o que há muito tempo desejava, com a ajuda do marido providenciou para que a memória de seu primeiro filho pudesse ser lembrada junto a família. E a partir desse passo, pode seguir a diante.

                                                                                          

Ao contrario do que todos esperavam, Alice foi à gestante mais tranquila que poderia existir, cuidou de todos os preparativos para a chegada de sua filha, mas em seu novo ritmo, calmo, relaxado. Os demais Cullen acostumado com seu frenesi, de inicio estranhou, mas ao decorrer da gestação compreendeu que ela fazia o possível para que nada fugisse de seu controle, mas não colocando em risco a saúde de seu bebê.

 

E em uma bela manha de domingo nascia a mais nova integrante da família Cullen... A pequena Julia, com sua pele alva, cabelos negros e olhos castanhos, demarcava nitidamente os traços da mãe, porém quem a olhasse em seu bercinho tinha a certeza que seu temperamento seria igual ao do pai. Ela era uma bebê calma, serena que encantava a todos.

 

— Amor?

 

Chamou Jasper da sala, Após o nascimento de sua filha, ele se afastou um mês do escritório, adiou todas as reuniões que estavam marcadas, para poder ficar ao lado de sua esposa e filha, nesse primeiro mês de vida de sua pequena.

 

O primeiro banho que deram juntos. As noites em claro, que passava ao lado de sua mulher, que nas primeiras noites não dormia, com medo que a neném pudesse chorar e eles não escutarem, mas aos poucos foram conseguindo supera as aflições que todo pai de primeira viajem tem. Mas o que importava era a felicidade estampado no rosto de sua esposa.

 

— Aqui. — responde ela. — Tão linda nossa bebê.

 

Como sempre, estava junto ao berço, Julia dormia tranquilamente, mas ela não saia de perto.

 

— Como minhas princesas passaram o dia? — Perguntou beijando-a.

 

— Sentindo sua falta. — Choramingou ela. — Ela é um anjinho, você precisa ver, só come e dorme. — Ela sorriu; — Olha amor, ela está sorrindo, e assim o tempo todo.

 

— E o nosso bem mais precioso amor. — Jasper abraçou sua esposa ficaram admirando sua filhinha dormindo. — Agora consigo entender, por que o Edward e o Emmett fazem de tudo para ficarem trabalhando em casa. — Ele sorriu. — Não da vontade de sair de perto de vocês por nada e quando estou longe, fico pensado. Será que estão bem? Será que estão precisando de alguma coisa.

 

— Por isso ligou a cada minuto?

 

— Queria escutar sua voz, saber como ela estava.

 

Tão pequenininha... Mas com um poder tão grande, que só com a sua chegada, ela conseguiu dizimar todos os traumas, que ocultamente sua mãe ainda carregava.

 

Edward e Isabella foram escolhidos para serem seus padrinhos, que ficaram felicíssimos com a notícia.   

 

Emmett não precisou de muito esforço para convencer a Rose a largar o emprego para dedicar seu tempo ao seu filho, ele próprio trabalhava grande parte do tempo em casa, para estar presente em todos os momentos, adorava brincar com o filho, e já trabalhava arduamente para providenciar um irmão.

 

— Emmett, pelo amor de Deus, eu ainda não me recuperei desse e você já vem com essa conversa.

 

— Branquinha, pense pelo lado positivo, nossos filhos terão pouca diferença de idade e aproveitaram a infância junto. — Ele argumentava. — Sabia que ele se sente só? Não tendo outra criança para brincar.

 

— Sem chance Emmett... Sem chance. Ele não terá tempo para se sentir só, tem primos a vontade;

 

— Sorte do Edward, que fez logo três de uma vez. - Saltou ele, deixando sua esposa estática. — O que foi? Amor eu cresci em uma família grande e natural que queira muitos filhos.

 

— Emmett, você está de brincadeira não é?

 

— Lógico... Que não. — Disse ele sorrindo e puxando-a para seu colo. — E que tal aproveitar que nosso filho dorme e ir tentando providenciar o irmãozinho dele?

 

Ela não teve tempo de responder, porque sua boca foi invadida por uma língua sedenta... Sim esse era seu marido, e o amava da forma que ele era, um amigo, um companheiro, um pai maravilhoso e um amante quente.

 

*****

 

— Bella, você realmente quer ir jantar na casa de meus pais?

 

— Edward, desde que nos mudamos que não fomos visitar seus pais, hoje Esme teve aqui só para nos convidar pessoalmente, porque diz que por telefone você sempre arruma uma desculpa.

 

— Tudo bem. — Disse ele nem um pouco animado, afinal ele tinha outros planos para essa noite.

 

— Vamos tomar um banho, ou nos aprazaremos. — Falou ela puxando-o.

 

— E as crianças?

 

— Já estão dormindo. — Respondeu seguindo ao banho — Vem amor.

 

— Só um minuto Baby. — Disse ele aproveitando que ela estava fora de vista, pegou o telefone e sorriu antes de fazer a ligação.

 

Isabella fechou os olhos sentindo a massagem que água fazia ao deslizar por seu corpo, sentindo seus músculos relaxando, não sabe ao certo quanto tempo demorou até sentir os braços de seu marido em sua cintura, e seus lábios em sua nuca.

 

— Demorei?

 

— Um pouquinho. — Ela sorriu quando ele mordeu seu ombro. — Por que demorou tanto. — Sua voz saiu rouca, devido ao desejo que sentia por ele.

 

— Não demorei tanto assim. — Falou ele virando-a de frente. — Mas prometo recompensar essa espera. — Lentamente, ele foi deslizando até ficar ajoelhado, delicadamente separou suas pernas e olhou sua esposa antes de alisar suas partes intimas, arrancando de Isabella um gemido.

 

Um dedo invadiu sua intimidade, sentindo o quanto ela estava pronta para ele, sem perder mais tempo, ele se aproximou e penetro-a com sua língua, suas mãos vagaram pelo corpo dela até tocar em seus seios, apertando-os, estimulando-os.

 

— Edw...

 

Sua língua percorria sua extremidade, levando-a a loucura, não que fosse novidade para ela, mas hoje ele estava diferente, estava mais exigente e isso a excitou mais ainda. Ele manteve o ritmo, lambeu e acariciou, invadindo cada vez mais sua buceta, voltando ao ponto que a fazia gritar, prendendo o cheio botão de seu clitóris entre seus dentes e o sugava.

 

Isabella sentia que estava perto, muito perto por sinal, enquanto ele ditava seu prazer, entre suas dobras sensíveis com sua língua afiada. O orgasmo corria violentamente por seu corpo, ao ponto que ela não podia lutar contra e na verdade não queria. Apoiando-se na fria parede ela se entregou ao imenso prazer, entregando-se por completo, rebolando, enquanto ele continuava com sua tortura maravilhosa.

 

— Isso carinho, rebola... — Ele cantarolou ainda sugando seu clitóris. — Rebola em minha boca, quero sentir todo seu prazer.

                                                                                  

E ela fez, levou suas mãos ao seu cabelo e rebolou, sentindo mais uma vez, a onda de prazer subindo, levando-a cada vez mais perto do abismo. Edward mordeu seu clitóris e lambeu em torno, fazendo-a gritar, ele apertou seus seios, fazendo-a implorar, choramingar.

 

Edward intensificou a pressão sobre seu broto, antes de cobri-los com seus lábios e sugá-los avidamente. Isabella choramingava, sentindo as chicotadas de prazer aumentar, ele voltou a lambê-la com rapidez até que ela gritou, sentindo seu corpo se quebrar em um êxtase sem igual.

 

— Hum, delicioso. — Disse ele depois de lamber cada vestígio de seu gozo.

 

— Desse jeito eu morro. — Disse ela, entre lufadas de ar.     

 

Ele sorrindo maliciosamente, se levantou e a puxou para seus braços.

 

— Isso foi só a aperitivo, nossa noite só esta começando.

 

— Mais temos o jantar...

 

— Amor, eu tenho outros planos para nossa noite.

 

— Mas seus pais...

 

— Carinho, eu já resolvi tudo.

 

Aproximando-se lentamente, sustentou o rosto dela entre suas mãos e distribuiu beijos até se apossar de sua boca, abrindo espaço com sua língua explorando seu interior, sugando, chupando a língua de sua esposa. Quando estavam sem fôlegos enfim pararam.

 

— Um banho de verdade agora? — Perguntou ele.

 

— Um banho. — Concordou ela, ainda inebriada, com as recentes emoções, do prazer que sentira a pouco, só havia aumentado à excitação dela, fazendo seu ventre fervilhar.

 

O banho foi rápido e silencioso, não precisava de palavras para o momento à excitação de ambos era palpável, e o que mais queriam era saciar a necessidade desesperada que cresciam neles. Edward pegou uma toalha e enrolou em sua cintura, depois com um roupão vestiu sua esposa e levou para o quarto.

 

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Isabella se surpreendeu com o que viu, o ambiente era iluminado por algumas velas aromatizadas que estavam espalhadas por todo quarto deixando um clima totalmente aconchegante, sua cama estava repleta de pétalas de rosas e sobre a mesa em um canto estavam duas taças, junto a um balde de gelo com uma espumante mergulhada, ao seu lado uma enorme taça com vários morangos.

 

— Morangos?

 

— Sim — Disse ele abraçando-a. — Sei que adora morangos. — Sussurrou em seu ouvido, fazendo-a arrepiasse por inteiro. — E bem, eu também adoro, mas de uma forma diferente, uma forma que só posso degustar aqui em nosso quarto.

 

— Hunrum.

 

Palavras lhe faltavam, era impossível, pensar com ele posicionado por trás delas, deixando-a bem ciente de seu estado de excitação, muito menos falar, quem conseguiria, proferia uma única palavra se quer, sentindo aquele membro rosando em sua bunda.

 

Isabella estremeceu, quando sentiu os lábios dele roçando em seu pescoço, sentiu seu roupão ser aberto no momento que os dentes deles deslizavam, raspando sobre seu pescoço, ela tombou sua cabeça para o lado, dando a ele livre acesso.

 

— Você me deixa louca. — Sussurrou. — Sempre foi assim, desde o começo...

 

— Você que me deixa alucinado. — Ele falava e continuava explorando seu corpo com as mãos. — Fico louco só de sentir seu cheiro, só de saber que está toda molhadinha a minha espera.

 

Ele tinha esse poder... O poder de tira-lhe o chão, de deixa-lhe zonza, de deduzi-la com simples palavras, deixando-a cheia de expectativas, ansiosa por cada toque. Lentamente ele foi virando-a de frente a ele, e a beijou, um beijo calmo, cheio de amor, mas que terminou rápido demais para a surpresa dela.

 

— Uma taça?

 

— Pode ser. — Ela estava zonza, mas queria mais, muito mais.

 

Edward deixou cair sua toalha, deixando-a babando, seu membro estava ereto, convidando-a. Ele calmamente foi ate a mesa, serviu as duas taças entregando-as, em seguida pegou a de morangos, trouxe para a cama, onde a puxou deixando-a sentada entre suas pernas.

 

— Quando você planejou tudo isso? — Perguntou ela.

 

— Hoje, quando sai pela manha e deixei você seminua em nossa cama — Ele deu um sorriso travesso. — Ai pensei, Edward você tem uma esposa linda, gostosa, maravilhosa, que te presenteou, com três filhos lindos, cara você é um homem de sorte.

 

Isabella sorriu, e beijou seu marido.

 

— Calma ainda não terminei. — Ele sorriu e continuou — Ai fiquei martelando o que poderia fazer, para demonstrar todo amor que sinto por você.

 

— Você demonstra diariamente, quando esta comigo, com os nossos filhos.

 

— Mas eu quero mais, por que não é o bastante amor, — Ele alisou seu rosto. — Você me faz um homem feliz, realizado.

 

— Dá mesma forma que sou feliz e realizada.

 

— Então me deixe te amar carinho, como nunca antes, por que você merece todo prazer que eu possa proporcionar...

 

— Então me ame...

 

Beijaram-se apaixonadamente, sem pressa se curtindo, demonstrado todo amor, carinho, desejo que sentiam, quando o ar se tornou essencial eles se separaram e brindaram ao sentimento mas sublime... O amor.

                                                             

Terminaram a primeira taça e logo ela foi depositada sobre a mesa de cabeceira e sem demora Edward voltou a beijar sua esposa, e aos poucos foi deitando-a sobre o colchão.

 

Isabella estremeceu ao sentir as mãos dele vagando sobre seu corpo, enquanto sua língua provocava sua pele. Todas as vezes que ele vagava por seu corpo dessa forma, beijando-lhe, beliscando em cada parte, deixava um rastro de fogo, que a levava ao delírio.

 

— Eu... Preciso ter você. — Ela conseguiu pronunciar.

 

Ele inclinou-se, olhando em seus olhos, e para Isabella foi possível ver o desejo que eles refletiam, não duvidara que os próprios estivessem da mesma forma.

 

—Você já me tem bebê.

                                           

Sua voz estava rouca, e ouvi-la foi estimulante, Isabella deslizou suas mãos pelo corpo magnífico de seu marido puxando-o para ela, a necessidade de prová-lo era gigantesca, tanto que ela não pensou duas vezes e sem que ele esperasse, rolou por cima dele, ficando no comando. Ele gemeu ao sentir a boca miúda de sua esposa vagando por seu peitoral, provocando-o.

 

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— Bella.

 

Gemeu, quando ela sugou seus mamilos, e desceu por seu abdome, sua língua serpenteava, fazendo ele se contorcer. Ela nunca tinha mostrado esse lado de si para ele e tão pouco sabia que tinha, e surpreendentemente gostou. Está no comando de vez em quando poderia ser interessante.

 

Seguindo seu trajeto chegou ao objeto de seu desejo, sentiu sua boca salivar, sem demora tocou o membro de seu marido, deslizando suas mãos pela longitude, fazendo-o gemer de antecipação. Aproximando-se lentamente, lambeu-lhe a glande, e deslizou sua língua por todo seu comprimento, chegando a sua base desceu para suas bolas, onde lhe beijou e sugou-lhe, antes de retornar refazendo o percurso de volta.

 

— Bella...

 

— Shuu. — Ela se inclinou e piscou. — Agora é a minha vez amor.

 

Pegando na mesinha ao lado um morango, ela levou até sua boca e mordeu, depois levou até a dele e permitindo que ele mordesse, lambeu-lhe os lábios quando o liquido escorreu, mas quando ele foi aprofundar o beijo ela se esquivou.

 

— Amor, — Ela olhou para ele maliciosamente. — Me deu uma vontade de degustar esse morango da mesma forma que você gosta, posso?

 

Ele respirou antes de responde.

 

— Vá em frente.

 

Sem demora ela terminou com o que ainda restava do primeiro morango e escolhendo outro, bem maduro mordeu lentamente, sabendo que estava sendo observada e com o que sobrou espremeu sobre o pau pulsante de seu marido, e sem demora passou a degustá-lo. Sim, definitivamente era mil vezes mais saboroso dessa forma, tinha um sabor sem igual, misturado à essência dele.

 

Ele gemia enquanto era deliciosamente torturado por sua esposa, que continuava a sugar seu membro, cada vez estava mais difícil se controlar, queria vira-lhe na cama e sem demora tomar seu corpo. Mas ela estava indo muito bem... Sim, sua língua parecia uma serpente, que onde lhe tocava dava-lhe chicotada de prazer. E ele subitamente descobriu-se querendo mais.

 

— Deus!

 

Ele impulsionou seus quadris, no momento que ela devorou seu pau, tentou segura-la pelos cabelos, queria manter o ritmo, mas ela mais uma vez se esquivou de seu agarre e ditou, ela mesma o ritmo de sua investida.

 

Os gemidos ecoavam pelo ambiente, e isso só a estimulava a prosseguir. Suas mãos acariciavam as bolas dele enquanto lambia, mordia e devorava seu membro, quente e duro e que cada vez latejava mais e mais.

 

— Bebê, assim eu vou gozar.

 

Ele tomou as rédeas mais uma vez, virando-a de encontro à cama, ficou de pé e a puxou para a beirada, segurando em seus pés, separou suas pernas deixando-a totalmente aberta para ele. A visão de sua buceta rosada o deixava louco, sem aviso a penetrou, e ambos gritaram.

 

Sustentando em seus pés, iniciou as investidas, não eram lentas e nem tinha a intenção de ser, sentia como as paredes da buceta dela o ordenhava, e isso só o deixava fora de si.

 

Isabella vagou suas mãos tremulas pelo seu corpo sentindo as estocadas em sua latejante vagina, tocou em seus seios acariciando-os, sentindo-os rígidos, entre seus dedos.

 

— Delicia!

 

A excitação tomava a ambos, destruindo as amarras do autocontrole dos dois, fazendo-os sentirem as chicoteadas do prazer percorrendo seus corpos. 

 

— Edward!

 

A voz dela, rouca, carregada de desejo, enviava faísca de eletricidade a suas bolas, juntando suas pernas no ar, ele empurrou de encontro ao seu corpo e continuou estocando fortemente, os gritos poderiam ser ouvidos nos quartos vizinhos, isso se o deles não fosse à prova de som.

 

— Assim. — Gritou ela. — Assim, forte e rápido, assim. — Fechou os olhos, permitindo-se sentir o orgasmo intenso que se aproximava.

                                           

— Abra os olhos. — Gemeu ele. — Quero que me olhe, enquanto toma meu pau. — Ele gruiu e voltou a separa-lhe as pernas, deixando uma reta apoiada em seu peito e a outra caída sobre a cama. Gemeu ao sentir sua vagina se ondular a seu membro.

 

Isabella imediatamente fez o que ele mandou, abriu seus olhos e se deliciou com a visão a sua frente, a luxuria que emanava dos olhos dele a deixava extasiada.

                       

— Boa menina, agora quero que se toque. — Disse ele intensificando as estocadas. — Quero que se toque olhando pra mim.

 

A fome crescia entre eles assustadoramente. Ele pressionou dentro dela acariciando sua vagina e rebolou, fazendo-a gritar. Timidamente ela levou uma de suas mãos a sua buceta e se tocou ambos gemeram.

 

— Eu vou... — Ela gritou sentindo a corrente elétrica subir por sua espinha, nublando seu cérebro. — Ô Edward!

 

— Agora! Vem amor, comigo.

 

Edward gritou sentindo as paredes da vagina dela o sugando, suas bolas doíam, devido ao esforço de se manter longe do ápice.  Porra isso é muito bom, pensou ele, enquanto estocava mais uma vez.

 

Debruçando-se sobre ela sugou-lhe os lábios, em um beijo faminto, mantendo o ritmo das estocadas mais alguns segundo até sentir seu liquido quente ser derramado dentro dela.

 

Caindo sobre ela, ele rolou na cama deixando-a por cima dele, ficaram calados apreciando o momento, abraçados e sentindo como seus corações batiam descontroladamente.

 

O suor cobria os corpos deles, e Isabella sentia-se extasiada, a explosão de seu prazer havia deixado temporariamente inconsciente, porém muito feliz e se permitiu ficar ali, debruçada sobre seu marido, sentindo suas mãos percorrendo pelas laterais de seu corpo. Ela podia sentir seu membro ainda alojado dentro dela, pulsando.

 

— Ainda animado?

 

Ele apertou em seus quadris e sorriu.

 

— Lhe dou o tempo de um banho. – falou ele.

 

Isabella levantou seu olhar e encontro um sorriso de menino malvado, que a fez perder o fôlego.

 

— Desse jeito você me mata.

 

— Só se for de prazer amor. — Ele sorriu antes de falar: — Acho que o banho pode espera. — E virou-a na cama ficando por cima dela, voltando a tomar posse de seus lábios.

                                               

O banho definitivamente ficaria para outra hora.

 

Voltaram a se amar, dessa vez com calma, saboreando cada segundo, cada gemido... E como sempre foi maravilho, nada se comparava a estar nos braços do Homem que amava, era o que Isabella conseguia pensar, depois de mais um extraordinário orgasmo que ele lhe havia proporcionado.

 

O sorriso nos lábios dele, não deixava duvidas, ele era um homem feliz e realizado, e nunca se cansaria de agradecer por essa dádiva de amar e ser correspondido com a mesma intensidade.

 

O momento era perfeito, estavam entregues, extasiados, ele de olhos fechados com aquele sorriso bobo nos lábios com Isabella deitada sobre seu peito másculo, o olhando fascinada, ela não resistiu quando ele abriu os olhos e a puxou para mais um beijo.

 

_ Amo você._ Ele sussurrou entre seus lábios.                 

                                                                                                          

Isabella voltou a beijá-lo e lágrimas rolaram por sua face, seu marido sem entender o que se passava com ela simplesmente a abraçou-a. confortando-a até que as lagrimas cessaram.

 

— Por que o choro, bebê?

 

— Felicidade!

 

— Felicidade?

 

— Sim, felicidade amor. — Falou e se apertou mais a ele, perdida em seus pensamentos, tinha tantos motivos para está feliz.

 

Felicidade era um estado constante na vida deles, pensou ela, uma vez que tudo acabará bem. Seus pais estavam estabilizados em Forks, seus filhos cresciam saudável, sua melhor amiga, conseguirá vencer o medo que durante muito tempo a dominava e tinha uma filha linda, Rose e Emmett estavam felizes com seu pequeno Matheus, e seus sogros estavam novamente em lua de mel.

 

Sim, para tudo na vida existe uma saída, o que não se deve e baixar a cabeça diante dos obstáculos que aparecer em nosso caminho, pois eles se tornaram maiores ao ponto de nos tragar, o que deve ser feito e levantar a cabeça e seguir em frente.

 

E eles haviam conseguido!

 

A vida não é um conto de fadas com príncipes encantados perfeitos, ou fadas madrinhas disposta a nos ajudar com um passe de mágica, nos e que temos o dom de fazer à mágica... Sabendo dribla as tristezas e aproveitar cada momento de felicidade que formos agraciados.

 

A todo o momento estamos fadados a encontrar empecilhos, que tente nos fazer parar ou desistir, cabem a nos ditar as regras e decidir o que nos são valiosos e estarmos disposto a lutar por isso... Seja por um amor... Ou um sonho... O importante é termos uma meta, para atingimos nosso ideal.

                                                                              

Apagar o passado... Não podemos, mas podemos mudar nosso presente...

 

— Amo você. — Falou seu marido tirando-a de sua reflexão.                                                

 

— Eu também te amo muito... — Sorriu ela.

 

E se beijaram selando as promessas não proferidas com palavras, mas demonstradas através dos gestos, toques e o mais sublime sentimento... O amor! Que estava presente... Agora e Sempre!

                                               

"O futuro não é um lugar onde estamos indo, mas um lugar que estamos criando. O caminho para ele não é encontrado, mas construído e o ato de fazê-lo muda tanto o realizador quando o destino."

Antoine de Saint-Exupery

 

 

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