Capítulo 06
Capítulo 06

http://www.youtube.com/watch?v=Kzdekl3Qj8c&feature=youtu.be

(Musica do capítulo)


Desde que encerrará a conversa com seu pai logo cedo Edward havia se jogado ao trabalho, porém depois do almoço começou a se sentir estranho, um aperto no coração e poderia jura que escutou alguém o chamado.

E o estranho era que quem o chamava era justamente Isabella.

Convencido que não passava de mais um de seus delírios com ela, tentou se focar no trabalho mais uma vez. Porém no final do dia seu desespero só aumentava. Por isso resolveu ligar para Carlisle.

— Onde Isabella está? — Foi à primeira pergunta de Edward quando Carlisle atendeu. — Ela esta bem? — Seu coração se comprimia em seu peito. — Isabella está bem pai?

— Isabella... — Carlisle suspirou cansado depois de um dia estressante como teve. — Foi um dia agitado. — Não achava prudente contar ao filho por telefone, mas também não teria como se afastar naquele momento deixando sua família vulnerável.

— Pai? — Ele já estava em pé. — Diga-me, Isabella está bem?

— Edward. — Carlisle respirou fundo. — Não é uma conversa a se ter por telefone, mas não temos outra saída.

— Não! — Pediu, já saindo de seu escritório. — Só me diga que ela está bem._ Seu coração parecia que iria arrebentar dentro do peito.

— Ela está bem. — Disse no intuito de acalmá-lo.

— Estou a caminho. — Passando por sua assistente deu ordens, mandando preparar o jato. — Diga ao Dr. McCarty que entre em contato comigo o mais breve possível. E cancele minha agenda da semana.

— E as duas reuniões importante, que já foram remarcadas Edward.

— Ligue para o piloto agora! — Gritou enquanto corria.

Sua mente lhe alertava, que não iria se agradar das noticias que seu pai lhe omitiu no telefone.

— Όχι!— Se suas suspeitas fossem confirmadas, ele mesmo mataria o filho da puta. — Δεν μπορώ να έχω την αποτυχία στην προστασία του, δεν μπορώ.

* Não(1) *Não posso ter falhando em protegê-la, não posso(2)

 

Seria uma viaje longa, e terrivelmente agonizante.

— Deseja algo para bebe senhor? — Seu copiloto perguntou assim que Edward se acomodou.

— Não! — Sentia seu corpo tenso, suas mãos tremiam de medo e raiva. — Como está o tempo?

— Bom senhor, será um vôo tranquilo, pode aproveitar e descansar.

Descansar? — Pensou, nem que fosse lhe aplicado uma dose de tranquilizante poderia acalmar seu estado de nervos.

As horas se arrastavam deixando-o ainda mais tenso. Só quando aterrissou conseguiu respirar, e para seu alivio, ou mais desespero seu pai o aguardava.

— A situação é pior do que eu penso Carlisle? — Falou assim que seu pai o cumprimentou e a expressão em seu no rosto só confirmou suas agonizantes suspeitas. — Onde Isabella está?

— Hospitalizada.

— O que aconteceu? — Sua voz estava fria e cheia de dor.

— Ela foi sequestrada. — Informou Carlisle já a caminho do Hospital. — Esta muito machucada.

Edward ficou calado, sentindo as batidas de seu coração acelerando. Seu corpo todo tremia. Não! Ele mataria o filho da puta com as próprias mãos.

— Conte-me o que aconteceu. — Pediu transtornado.

Carlisle fez um breve resumo, e à medida que falava Edward se desesperava. Não poderia ter falhado dessa forma com ela.

— Ele foi preso? — Perguntou entre os dentes, já em frente ao Hospital.

— Não! — Carlisle estava desolado.

Edward pulou do carro e a passos firmes e largos seguia a recepção sendo acompanhando por Carlisle. Assim que foram identificados, foram encaminhados ao quarto de Isabella. Alice estava à porta.

— Que bom que chegou Edward. — Correndo para ele e o abraçou.

— Como Isabella está? — Alice viu a aflição que seu irmão estava.

— Não está nada bem... Foi horrível, aquele monstro, eu vi Edward, eu vi, foi aquele monstro.

— O pai dela? — Ele o mataria assim que o encontrasse.

— Não o outro, o que disse ser o namorado.

Esse ele mataria lentamente com todo requinte e crueldade. Edward se direcionou para entra no quarto quando Alice o segurou pelo braço.

— Não a veja assim. — Pediu chorando. — Ela ficará constrangida.

— Isabella não está dormindo?

— Ela foi medicada, mas ainda não fez efeito.

— Eu quero vê-la. — Falou firme.

— Por ela Edward, não a veja dessa forma, ela ficará envergonhada. Isabella está muito machucada. — Alice pedia angustiada. — Quando acordar, os machucados estarão melhores. — Suplicou. — Ou espere ela dormir, mais não entre nesse quarto agora.

Edward ficou estático em frente à porta. Seu coração aflito martelava em seu peito, travando um duelo com sua sensatez. Seria correto esperá-la adormecer? Pra Alice está naquele estado o quadro não deveria ser nada bom. Respirou fundo, seu coração o mandava entrar.

— Eu vou entrar.

Estava aflito, com medo e só conseguiria se acalmar quando a visse, quando ficasse ao seu lado. Queria segurar em sua mão e lhe afirmar que o crápula iria pagar com a própria vida pelo dano que a causou. Deus! Ele estava com dificuldade para respirar, entrando em pânico.

Só conseguiria respirar sem dificuldade depois que colocasse os olhos nela. Depois que a visse com vida.

— Eu tenho que entrar. — Abriu a porta caminhando em direção à cama. Sua mãe estava na cadeira ao lado, chorando baixinho.

— Filho! — Foi ao seu encontro. — Que bom que está aqui.

Edward não conseguia desviar seus olhos dela. Θεός! Naquele momento conseguia entender o porquê sua irmã não queria que ele a visse daquela forma.

— Ela está acordada? — Perguntou sem desviar os olhos.

— Isabella adormeceu agora pouco. — Esme olhou-a levando a mão à boca para repreender o soluço de choro. — Ele judiou demais dela.

— Como isso foi acontecer? — Sua dor era evidente em suas palavras e fisionomia.

— A culpa foi minha. — Disse Esme. — Eu não deveria ter deixado às duas sozinhas. Eu nunca vou me perdoar por isso.

— A culpa não foi sua mamãe. — Tentou conforta-la. — Ele deveria estar a espreita, esperando uma oportunidade. Eu deveria ter posto seguranças, deveria ter imaginado que ele não iria desistir.

Respirou fundo, antes de se soltar dos braços de Esme e se aproximar da cama, onde Isabella estava. Seu coração parou de bater quando a vislumbrou de perto. O lado direito de sua face estava irreconhecível, devido aos hematomas e inchaço. Seu pescoço e parte do colo onde Edward poderia enxergar estavam com varias mordidas e hematomas, igualmente aos braços.

— Το κορίτσι μου(3)... — Sussurrou alisando os cabelos dela. Negava-se a creditar que tinha falhado com ela. Seu dever era protegê-la, tinha lhe dado à palavra que nada de mal aconteceria e agora estava ali, naquele estado, e só Deus saberia o que teria sofrido nas mãos daquele mostro. — Me perdoe por ter falhado com você Isabella.

*Minha Menina(3)

 

Esme chorava vendo o sofrimento refletido nos olhos e face de seu filho. Enquanto enxugava disfarçadamente uma lagrima que rolava em seu rosto. Edward a encarou quando ela se aproximou.

— Ele... Ele a violentou? — Não importava a resposta, porque já estava decidido, mas queria saber, só para escolher como iria fazer o desgraçado pagar, por toda dor e sofrimento que havia causado a sua menina. Olhou de volta a uma Isabella irreconhecível.

— Não! — Esme ficou do outro lado da cama. — Ela lutou, Isabella lutou contra o Black e seus homens. — Edward olhou a sua mãe. — Uma luta em desvantagem, como você pode perceber. Mas ela ganhou tempo e quando a policia chegou eles conseguiram fugir.

Edward escutava cada palavra analisando-as. E já com uma ideia em mente. Custe o que custasse ele não ficaria mais distante dela, ele não iria permitir que outra falha pudesse fazê-la sofrer daquela forma, ele não iria permiti ficar distante dela. Ele mesmo daria a segurança que ela necessitava.

— Mamãe vá para casa descansar. — Falou depois de um tempo. Alice e Carlisle estavam na cantina. — Eu fico aqui.

— Estou bem querido. — Esme já estava um pouco aliviada. — Vá você com o Carlisle e Alice.

— Eu fico. — Falou decidido.

Esme suspirou se aproximando dele.

— Carlisle me disse que vocês precisavam conversar. — Ela tocou a face do filho. — Vá para casa e converse com seu pai. — vendo que ele não iria aceitar continuou. — Isabella se sentirá mais confortável se me vê aqui quando acordar.

— Eu posso ficar mais um pouco? — Pediu olhando a sua menina. — Gostaria de fazer algo.

— Você já fez. — Disse Esme com uma tentativa de sorriso. — Você está aqui e isso é muito bom.

Edward ficou calado por alguns segundo, olhando-a, procurando colocar suas emoções em ordem.

— Seria insano dizer que me sinto...

— Atraído? — Esme olhava nos olhos de Edward. — É natural, Isabella e uma moça linda e adorável.

— É tão estranho, como me sinto — Ele respirou fundo e continuou. — Nunca me senti assim, como se uma força invisível me puxasse de encontro a ela, não consigo parar de pensar nela, de querer ficar ao seu lado, de protegê-la.

Esme sorriu antes de abraçá-lo.

— Sabe o que isso significa? Já conseguiu entender o que se passa aqui — Tocou no lugar de seu coração.

— É confuso pra mim. — Fechou os olhos. — Nunca me senti assim antes, em relação à mulher alguma, nem mesmo com a Kate.

— Talvez por que não existiam sentimentos verdadeiros. — Edward fitou a mulher de rosto angelical a sua frente. — Kate foi imposta a você, e você aceitou, mais não é a mulher que você escolheria para viver ao seu lado. — Esme olhou para Isabella. — Mas sempre soube que um dia você iria perceber o que estava acontecendo em sua vida e iria despertar, e com isso encontraria a mulher que fosse perfeita a você. A mulher escolhida por você e não uma obrigação.

— Mas ela é uma menina. — Fez uma careta de dor. — Uma menina.

— Isabella é uma moça maravilhosa Edward. — Ela deu um sorriso, iluminando seu rosto manchado por lagrimas. — Não é uma menina.

— Eu sou mais velho. — Seu semblante continuava contraído.

— Você precisou se tornar mais velho devido as suas responsabilidades. — Tocou na face de seu filho cariosamente. — Você é um Homem responsável.

— Isabella é uma criança, têm o que? Dezesseis ou dezessete anos? Eu vou fazer 22, sou um desprezível por me sentir atraído por ela. — Falou angustiado, não iria contar sobre os sonhos e pensamentos que andavam povoando sua mente. Deus ele vivia excitado e acordava durante a madrugada todo melado, resultado dos sonhos pecaminosos. Sim ele era um ser desprezível por desejar com loucura a uma menina.

— Isabella fará dezoito em breve. E você não é desprezível coisa nenhuma, — Falou brava. — Você é um Homem honrado, está preocupado com tudo isso que está acontecendo com você, está ai visivelmente destroçado pela situação dela. Não é um mostro, não e desprezível. E pelo amor de Deus jamais repita isso!

Três anos de diferença. E por que ele se sentia tão velho?

— Escute-me; — Pediu Esme a sua frente. — Essas coisas de idade, posição social e tudo bobagem, padrões que uma sociedade hipócrita criou o que importa é como nos sentimos. O que tem importância é como você se sente em relação à Isabella... Aconselhe-se com seu coração, só ele pode lhe dizer o que é certo ou errado. Esqueça essas coisas de idade, se permita viver Edward, se permita ser feliz.

— Obrigada por não ficar contra mim.

— Por se sentir atraído por Isabella?

— Por me sentir atraído por uma menina...

— Olhe, aqui não é o melhor lugar para se ter essa conversar. — Ela ficou em pé. — E talvez eu não seja a pessoa indicada a lhe orientar. Então vá para a casa e converse com o Carlisle.

— Obrigada por me escutar Mãe. — Falou abraçado a ela.

— Isabella não é uma criança Edward. — Sussurrou. — O sofrimento a amadureceu da mesma forma que a responsabilidade precoce fez com você. — Depositou um beijo no rosto dele. — Vá para casa, tome um bando converse com o Carlisle e depois descanse que sua aparecia não está nada boa.

— Farei isso. — Antes de deixar o quarto foi até o lado de Isabella e depositou um beijo em sua cabeça. — Amanha estarei aqui. Anjo. — Sussurrou para ela. — Não ficará mais desprotegida, não sairei mais de seu lado.

 

***

 

PDV Isabella

 

Não era justo que estivesse vivendo esse pesadelo. Sentir as mãos asquerosas deles correndo pelo eu corpo, me deixava com ânsia de vomito.

— Tire suas mãos de mim seu imundo! — As mãos dele voaram para meu rosto prendendo-me. E quando percebi que ele iria me beijar, lutei, mas ele era forte e me prendeu deixando-me imóvel. Então quando ele estava bem próximo cuspi em sua cara.

O Homem me fitava com fúria, antes de violentamente me bater no rosto, fazendo minha cabeça tombar para o lado, fechei meus olhos esperando pelo pior. Ele estava fora de si.

— Vadia dos infernos! — Esbravejava entre os dentes pendendo-me outra vez em suas mãos. — Aprenda de uma vez...

Ele seguia falando, gritando, zombando de mim, dizendo o que iria acontecer. Causando em mim um calafrio de medo... Pavor! Meu corpo tremia meu rosto queimava, onde estava a marca de sua fúria. É ele seguia proferindo coisas horríveis.

Desesperada tentava me soltar, meu pânico era tanto que já sentia uma falta de ar, e as lagrimas brotarem, em meus olhos. Mas não iria chorar, não iria demonstrar que estava com medo dele. Desse mostro e seus capachos, que não tirava os olhos de mim.

Deus! Será que ninguém iria ver que estava acontecendo algo de errado!

Apavorada olhei ao redor, tentando saber onde estávamos, ou se teria uma chance de escapatória. Soltei um suspirei de alívio quando vi que ainda nos encontrávamos no estacionamento do Shopping. Alguém iria nos ver... Seguia confiando nessa possibilidade.

Mas meu alivio logo se evaporou quando senti as mãos dele novamente em meu corpo. O nojento alisava minhas pernas de forma lasciva, subindo até perto de minha intimidade.

— TIRE SUAS MÃOS IMUNDAS DE CIMA DE MIM SEU PORCO IMUNDO! — Eu gritava e esperneava ao mesmo tempo, fazendo a maior confusão, para ver se chamava a atenção das pessoas que estivesse passando por perto.

E por um deslize do capacho dele que me solto por um minuto, voei em cima do monstro e cravei minhas unhas no rosto dele. Concentrando toda minha angustia, raiva e frustração em minha ação, queria feri-lo. Não seria na mesma proporção, eu sairia bem mais ferida no final, isso se conseguisse ficar com vida, mas ele sairia marcado. Minimamente, mas sairia. Sorri satisfeita quando vi um filete de sangue escorrendo. Era pouco, mas me deu um prazer enorme.

Ele explodiu mais uma fez em um acesso de fúria jogando-me de encontro o acento. O impacto foi tão grande que por um momento fiquei sem conseguir respirar.

— Vadia! — Ele passou a mão no local que estava arranhado limpando o sangue antes de voltar sua atenção para mim. Seus olhos estavam vermelhos, fitando-me com ódio. — Espero que essa bocetinha mereça tanto sacrifício.

Os monstros que estavam com ele me olhavam de um jeito que me deixava assustada.

— Depois que me diverti bastante com essa vadia. — A mão dele veio para meu seio, onde ele apertou, fazendo os homens que não tiravam os olhos de mim se lamberem. — Vou gostar de vê-la com vocês.

O que?

— Não! — Gritei quando as palavras penetraram em minha mente. O que ele estava planejando fazer comigo? Comecei a espernear tentando me livras das mãos que me agarravam. Mas quanto mais eu lutava, mas eles usavam sua força contra mim.

Os fragmentos das palavras que escutava do dialogo entre eles deixava-me mais apavorada.

— Olha cadelinha como você me deixou. — Ele pegou minha mão com tanta força que meu dedo estralou. Voltei a me debater, a espernear, chutando tudo que via pela frente, cravando minhas unhas onde alcançava.

— Fique quieta porra! — As mãos dele voltaram ao meu pescoço, sufocando-me. Apertando-me com força, tirando minha resistência em lutar. Por mais que tentasse me livrar de suas agarras ele me apertava mais, deixando-me zonza. E o que ele seguia falando me deixava com mais desespero ainda.

Não poderia desmaiar ali, se fraquejasse seria meu fim.

— Por favor. — Pedi em um fio de voz. ­ — Por favor, não. — Ele tinha um sorriso malicioso nos lábios.

Só percebi que chorava quando ele se aproximou de mim e lambeu meu rosto. Seu fedo ficando em mim, mais uma vez. Sua mão tocou em minha intimidade, e mesmo por cima da roupa, fez-me sentir um lixo.

Deus ajude-me!

— Continua virgem? — Ele me apertava e sorria. Fiquei calada, sentindo a bile em minha garganta. Iria vomitar a qualquer hora. — responda sua putinha. — As mãos dele voltaram ao meu pescoço. — Essa bocetinha já conheceu um pau? — O estrondo da gargalhada deles fazia minha cabeça girar. - Você já viu um?

Meu rosto queimava, minha cabeça girava e meu corpo criava vida. À medida que via sua ação. Ele estava abrindo o zíper da calça. Vi que meu fim estava perto. Mas não iria facilitar as coisas para ele.

— Não! — Chorava, gritava me debatendo mais uma vez, contra as mãos que teimavam em me agarrar. Mas não iria desisti. Senti a primeira mordida em meu pescoço, quando minha blusa foi rasgada.

— Lute que assim fica mais gostoso! — o mostro falou vindo para cima de mim. Levantei minha perna acertando-o. — Vadia! — Voltou para o acento curvando-se de dor. — Prenda-a!

Meus gritos foram abafados por uma mão forte que me amordaçava. Meu corpo foi erguido e me vi sentava no colo do capacho dele, que se esfregava desavergonhadamente em mim. Ao tempo que lambia, mordia e chupava meu pescoço.

— Cachorra! — O moreno gritou quando o acertei com meu cotovelo. — Você vai se arrepende de ter nascido — Falou antes de morde minha orelha.

— Segure-a — O Black mordia os lábios quando tentou arrancar meu sutiã. Levantei minha perna chutando-o bem entre as deles. — Cadela dos infernos! — A explosão dele veio em seguida.

O capacho dele me manteve imóvel, enquanto ele descarregava sua fúria em mim, batendo repetidas vezes em meu rosto. Sentia já o lado direito de minha face dormente e o gosto de ferrugem em minha boca.

— Isso é para você aprender — Ele seguia batendo-me, — Quando se olhar no espelho vai saber que não adianta se esconder de mim, porque sempre pego o que considero meu, e você putinha é minha propriedade!

Mordi a mão do crápula que me amordaçava.

— CADELA FILHA DA PUTA! — Gritou antes de torcer meus braços. — A vadia me mordeu chefe!

— Prenda os braços dela e deixe a boca livre que vou ocupá-la agora.

Meus braços foram presos em minhas costas pela mão do moreno, enquanto as mãos do Black vieram ao meu pescoço, sufocando-me.

— Abra bem essa boca, que vou afundar meu pau nela putinha.

— NÃO! — Tentava virar meu rosto, mas ele me mantinha imóvel, eu gritava, esperneava. — Você não vai escapar todo mundo viu que foi você a policia deve estar a caminho, você não vai escapar... Não vai escapar. — Rezava que realmente fosse verdade. E fiquei aliviada quando o vi recuar.

Mas em seguida meu corpo era sacudido, mordido, espancado. Eu queria pode continuar gritando, mas já estava sem ar.

— Inferno! — Black resmungou antes de voltar a me bater. — Não pense que terminou aqui. — Ele se aproximou, lambendo o sangue que escorria de minha boca. — Da próxima vez não terá tanta sorte.

Sorte? A que sorte ele se referia?

— Temos que ir chefe. — Gritou um dos Homens que estavam no banco da frente, já saindo do furgão.

— Não termina aqui, ainda vamos nos encontrar.

No mesmo instante, fui jogada no chão do furgão. Ao longe eu podia ouvir uma sirene, freadas, gritos. Seria a policia?

Tentei me levantar, mas não tinha forças. Meu corpo estava dolorido, meus braços estavam dormentes e minha cabeça dava voltas, lutava por continuar respirando. A porta do furgão foi aberta brutamente.

— Tem uma moça aqui! — Gritaram e no segundo depois estava sendo removida, alguém me carregava nos braços — Isabella? — Uma voz distante chamava por mim, mas eu não conseguia responder. Não conseguia me mover, tentei falar, mas a voz não saia, forcei abrir os olhos, mas a dor terrível não permitiu. — Fique calma, você já esta segura. — A voz seguia falando ficando cada vez mais distante.

A dor que estava sentindo era terrível, não tinha uma parte de meu corpo que não latejasse. Escutei gritos, choros, que foi se tornando zumbidos cada vez mais baixos. Aos poucos a dormência foi tomando conta de meu corpo, a dor foi cessada e a inconsciência me dominou.

 

Fim do PDV Isabella


— Emmett, preciso urgentemente de você aqui. — Edward caminhava no escritório de Carlisle. — Venha ao meu encontro.

— Aconteceu alguma coisa?

— Aqui lhe explico. — Parou de frente a Jasper que lhe olhava com espanto. — Não me deixe esperando.

Estou a caminho.

Jasper ainda estava fitando-o estático quando Edward encerrou a ligação.

— Edward, não seria melhor eu cuidar disso. — Tentou argumentar mais uma vez. — Você vai se expor...

— Desse assunto cuido eu! — Seu tom de voz advertia-o que deveria ficar calado. — Cuide da autorização que precisamos.

— Estarei com tudo pronto pela manha. — Informou.

— Não quero pronto, quero resolvido. — Estava cansando, estressado e sua paciência estava se exaurindo. — Não posso ficar muito tempo ausente da empresa, e não tem a mínima possibilidade de voltar a Atenas sem Isabella.

— Não será...

— Não quero saber se será fácil droga, não quero saber o quanto possa custar. — Respirou tentando se acalmar. — Isabella vai comigo! Suborne quem tiver que subornar, gaste o que tiver que gastar, mas essa autorização tem que está em minhas mãos quando ela estiver pronta para sair daquele hospital.

— Edward... — O olhar que Edward o dirigiu o fez se encolher. — Você estará com essa autorização.

— Eu confio em você Jasper, — E realmente confiava. — Ao contrario, não estaria com o caso, que é de grande importância para mim. — Suspirou.

— Então me deixe cuidar do Black. — tentou mais uma vez, mas se arrependeu quando viu a fisionomia do outro. — A policia vai encontrá-lo.

— A policia já teve sua chance e o deixou escapar por duas vezes. — Informou bruscamente.

— O pai dele deve estar ajudando-o. — Insistiu Jasper. — Mas temos a ajuda do delegado, ele não se dá bem com o juiz Black já o investiga a um bom tempo e está empenhado nesse caso.

— Eu não vou correr esse risco, não vou deixar minha família vulnerável. — Sua mandíbula estava travada.

— Edward, me de um tempo, eu resolvo isso para você. — Jasper estava preocupado com o passo que seu amigo e chefe, estava preste a dar, talvez fosse um caminho sem volta. — Mas não suje suas mãos, não se iguale a ele.

— Igualar-me? — Pela primeira vez na madrugada Jasper viu um sorriso na face do Edward, mas um sorriso que causava pavor. — Não vou me igualar ao Black, pretendo ser pior, ele vai pagar, por cada machucado que causo a Isabella, por cada lagrima que ela e minha família derramaram. — A fúria que Jasper viu nos olhos do amigo o fez dá um passo para trás — Vou atrás dele no inferno se for preciso.

E não tinha quem o demovesse dessa ideia.

A imagem de Isabella não saia de sua mente, o filho da puta a machucou, marcando-a de forma monstruosa. Só Deus saberia as sequelas físicas e emocionais que ela ficaria.

— Do Black cuidarei pessoalmente. — A sua fúria seria canalizada só nesse objetivo, de por as mãos no canalha e fazê-lo pagar por todo mal que a causou.

Και σας αρχίζοντας ντεμπούτο μόνο στην κόλαση!

*Seu inferno só estaria começando.


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