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Capítulo 04- Continuação do PDV do Edward
Capítulo 04- Continuação do PDV do Edward

 

Com minhas palavras eles deram um pulo assustado separando-se e sem medir as conseqüências parti pra cima do cachorro dando-lhe um murro. Que o fez cai a três passos de distancias de Isabella.

_Edward!_ O grito dela ecoou pelo corredor.

_ Nunca mais seu filho de uma puta coloque suas mãos em Isabella.                         

_ Quem você pensa que é?_ O cachorro pulguento se levantou e veio em minha direção._ Pra chegara aqui desse jeito, gritando e...

Isabella se interferiu em nosso meio, ficamos nos encarando.

Ela estava defendendo aquele merdinha?

_ Edward, você não tem o direito...

_ Tenho todos os direito Isabella._ Encarei-a._ Lembra? Eu avisei que não teria uma porra de volta.

_ Você é um estúpido!_ Ela gritou com os olhos cheios de lagrimas. _ Eu não quero... Eu não preciso de você pra nada._ Ela gritou tremula e o merdinha envolveu-a pela cintura.

_ Solte-a! _ Rosnei e dei um passo em sua direção, ele levantou o olhar duelando comigo._ Solte-a, agora!

Isabella tocou em meu peito como se para impedir que desse outro passo, e pediu que o bosta soltasse-a.

_ Pode me soltar Jack, estou bem.

_ Tem certeza carinho?

Ele tava pedindo para morrer?

_ Tenho sim._ Ela o olhou e mesmo com seus olhos tristes ela conseguiu sorri para ele_ Pode ir qualquer coisa lhe ligo.

_ Vou ficar esperando sua ligação.

Ele se aproximou para beija-lhe, mas como a mão dela ainda estava em meu peito a segurei e em um impulso rápido a puxei para meus braços, e a envolvi pela cintura.

_ De Isabella cuido eu.

Falei encarando-o e apertando-a de encontro ao meu corpo quando senti que tentava se afastar.

_ Tem certeza que posso ir Bells?_ Ele se dirigiu a ela sem tirar os olhos de mim.

_ Tenho Jack_ Ela falava tremula._ À noite nos falamos.

Que porra era isso? À noite nos falamos.

_ Não conte com isso._ Falei entre os dentes e senti Isabella ficar rígida em meus braços.

_ Assim que for possível me ligue Bells.

O bostinha partiu deixando-nos a sós.

_ Pode fazer o favor de me soltar agora?

Ela falou com brusquidão. Virei-a de frente a mim. E me perdi em seu olhar. Ela havia chorado, seus olhos estavam inchados.

Porra! A culpa era minha.                                                                                 

_ Desculpa. _ Falei vendo seus olhos nublarem._ Vim para conversarmos.

_ Solte-me, por favor._ Ela tentou falar firme, mais seu nervosismo a traiu.

_ Vamos conversar?

_ Não temos nada a conversa Edward,_ Ela colocou suas mãos em meu peito empurrando-me._ Por favor, me solte.

_ Eu fui um estúpido.

Um de seus visinho apareceu e ficou olhando-nos.

_ Vamos conversar lá dentro._ falei puxando-a para seu apartamento.

Isabella aproveitou enquanto trancava a porta e ficou distante de mim.

_ Não temos mais nada a falar, adoraria que você fosse embora.

_ Não vou sair daqui enquanto você não me escutar._ Pontuei, lutando para me manter calmo, mas ela tinha esse dom de mandar minha calmaria para o espaço._ Sei que agi como um estúpido, e não estou contente por isso, se soubesse seu endereço teria vindo aqui no mesmo instante, mas quando consegui me vestir e sai você havia evaporando.

Ela ficou calada encarando-me.

_Não sei por que agi daquela forma, você não é desse tipo de garota Isabella e sinto-me péssimo por ter lhe magoado, passei um final de semana dos infernos por ter agido dessa forma._ Dei um passo para encurtar nossa distância e ela se afastou como se estivesse com medo de mim._ Perdoe-me por ter perdido a cabeça, por ter gritado com você, sei que nada que fale mudara isso, mas estou realmente angustiando por tudo que aconteceu e quero de alguma forma me redimir com você.

_ Vai me oferecer dinheiro novamente?_ Ha magoa contida em suas palavras vieram como uma bofetada._ Vai me oferecer um apartamento, ou quem sabe um carro... Não um cartão sem limites?_ Ela falava com desprezo.

_ Isabella eu sinto muito.

_ Sente?_ Ela estava muito magoada e eu quis me chutar por isso._ Sente mesmo Edward, você sabe o quanto me magoou?

_ Isabella. Eu...

_ CALA A PORRA DESSA BOCA,_ Ela gritou._ Você veio até aqui para conversar? Já falou o que queria agora você vai me escutar._ A tristeza e angustia que estava em cada palavra que ela proferia cortava meu coração._ Eu não sou como essas... Mulheres que você estar acostumado Edward, eu não fui pra cama com você por interesse, status ou qualquer outra merda que você está acostumado a dá, mais você é insensível demais para perceber qualquer coisa.

As lagrimas escorriam pela face dela e dei um passo tentando me aproximar, ela voltou a se afastar.

_ Quero que saia._ Ela deu as costas.

_ Não vou embora. _ Ela voltou a me encarar. _ Não até nos acertamos.

_ Não temos nada a acerta...

_ Isabella...

_ O que você espera de mim._ Ela enxugou as lagrimas._ Por favor, Edward vá embora.

_ Não posso ir Isabella, não depois do que tivemos._ Tentei me aproxima mais uma vez e ela voltou a se afastar já estava ficando cansando desse jogo de gato e rato._ Você foi minha... Você é minha mulher e não vou...

_ Por isso? _ Ela respirou fundo e enxugou as lagrimas que teimavam em cair._ Você não tem que se sentir obrigado a nada, eu lhe libero de qualquer tipo de responsabilidade que pense ter._ Ela cruzou os barcos._ Foi de comum acordo, por isso sinta-se isento.

_ Que porra você ta falando?

_ Estou lhe liberando de quaisquer responsabilidades, não quero nada de você.

O meu sangue já estava borbulhando, Isabella definitivamente resolverá tira minha sanidade.

_ Mais eu quero ficar com você, será que isso é difícil de se entender?_ Passei minha mão entre meus cabelos como se esse simples gesto fosse afastar a dor infernal que começava a latejar._ Sei que começamos com o pé esquerdo, mas podemos tentar...

_ Por favor, saia, volte para sua namorada, você não vê foi um erro.

_ Isabella! Não foi um erro._ Pontuei firmemente.

_ Não! Não! Não! O que você espera de mim? Que eu diga que está tudo bem? Que pule de alegria, até quando? Não Edward, muito obrigada, mas não aceito sua oferta, agora faça um favor a nós dois e vá embora.

_ E por conta dele? _ Minha cabeça dava mil voltas, ela estava me mandando embora por conta dele.

_ Não é por conta de ninguém... _ Ela começou a andar de um lado ao outro._ E por mim, estou confusa. Preciso me afastar por isso pedi demissão...

 _ Você o que?_Ela só poderia esta brincando._ Por que a Alice não me contou? 

_ Eu não falei com ela, mandei direto para o DP.

_ Você não vai se demitir, isso é insano.

_ Olha Edward você não tem nada haver com minha vida. _ Ela caminhou ate a porta abrindo-a._ Adeus!

Fique olhando-a, ela estava me descartando, por conta daquele merda.

_Você sabe que posso acabar com a vida profissional dele em um só telefonema.

_ Do que você está falando?

_ Isso que você ouviu._ Não queria chegar a esse ponto, mais não me restava outra saída._ Posso acabar com a vida profissional do seu queridinho, basta dá um único telefonema.

- O Jack não tem nada com isso.

_ E por conta dele, que você está me descartando dessa maneira. Não escuta o que eu digo, estou aqui falando que quero ficar com você, será que é difícil entender Isabella.

_ O Jack...

Ela ia falando enquanto eu discava em meu celular.

_ Passe para o DP.

_ O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO?_ Ela gritou e veio junto a mim.

_ Vou mandar preparar a demissão do bostinha.

_ Não faça isso o Jack é um excelente advogado, a empresas perderia com sua demissão.

_ Sabe quantos exelentes advogados existem desempregados? Vários, logo a vaga dele será preenchida.

Ela pegou em meu braço antes de pedir.

_ Por favor, não prejudique o Jack, ele precisa do emprego para ajudar os pais.

Desliguei o aparelho e fiquei olhando aqueles lindos olhos a minha frente, seria tudo mais fácil se ela aceitasse ficar comigo, mais ela fazia tudo mais difícil.

_ Me comove Isabella essa sua preocupação com seu namoradinho.

_ O Jack é apenas meu amigo.

Será que ela estava falando a verdade?Ou mentia descaradamente?

_ Não foi isso que presenciei. _ Retruquei firme encarando-a._ Ele é muito dado para ser só um amigo.

_ Edward me esquece! Vá viver sua vida!

_ Quero que você venha trabalhar comigo.

_ Você ta ficando louco, eu pedi demissão.

_ Não, você não vai pedir mais demissão, você vai trabalhar ao meu lado como minha assistente.

_ Jamais!

 

****

 E foi assim depois de mais uma hora de discussão ela enfim cedeu, mais fazendo questão de frisar, que estava sendo coagida, e que só aceitaria por conta da chantagem. Alice não aceitou de bom agrado, falou ate com nosso pai, mas ele disse que não revogaria uma decisão minha, deixando-a ainda mais enraivecida.

Precisei me ausentar por quase duas semanas, viajando a trabalho o que facilitou para que os ânimos se acalmassem, pelo menos assim eu pensava porem Isabella ainda se mantia na defensiva, comigo.

Os dias seguintes ao meu retorno foram transcorrendo normalmente, o merdinha não encontrei mais, e Isabella sempre formal e evitava qualquer tipo de contato físico que poderíamos ter. Um simples aperto de mão ela evitava. E isso estava me tirando do serio.

Não me surpreendi com a eficiência dela, pontual e organizada e sempre que estávamos com uma campanha nova ela se dedicava ao trabalho e tornava tudo, mas fácil e prazeroso.

Ate os clientes mais difíceis ela havia conquistado com seu carisma e dedicação, não deixava passar nada, poderia ser uma peça trocada, ou numa cor que o cliente teria escolhido, não importava ela levava tudo ao pé da letra, o que deixava a todos satisfeitos.

Um de nossos clientes em potencial estava oferecendo uma festa para o lançamento de seu produto, convidei Isabella para ir comigo, mas ela se negou.

_ Meu trabalho se resume aqui Edward, não confunda as coisas.

_ Isabella, poderíamos...

_ Edward querido._ Bree Tanner entrava em minha sala._ Estava a sua procura, papai quer saber quantas pessoas estarão à mesa com você. _ Laurent Tanner, pai da Bree era o nosso cliente._ Isabella papai faz questão de sua presença.

_ Agradeça a ele por mim, mais não posso ir.

_ Ele ficará desapontado.

Laurent era um viúvo, e sua fama de conquistador o presidia, ele controlava quase cem por cento das joalherias da cidade, dono de um império incalculável e estava arrastando a asas justamente para Isabella.

_ Já tinha algo programado.

_ Ele só fala em você._ Bree prosseguiu._ Não fala em outra coisa, talvez esse seu compromisso possa ser adiado.

_ Na verdade não pode._ Ela sorriu agradecida._ Precisará de mim ainda Sr. Cullen?

_ Na verdade vou...

Quando ela me chamava de Sr. Cullen meu pau vibrava e a diaba ainda saia rebolando, poderia ate ser inconscientemente, mas vai dizer isso a um pau duro.

Bree se aproximou e espalmou sua mão em meu peito deixando-me surpreso. Isabella ainda estava parada esperando.

_ Isabella o que você acha de Edward me fazer companhia na festa hoje à noite?_ Bree perguntou sinuosa, sorrindo para mim._ Por que ainda estou sem companhia.

_ Vocês formam um belíssimo casal_ A Peste respondeu.

_ Também acho._ Bree virou-se pra ela._ Bem que você poderia ir, faria companhia ao meu pai, dessa forma me sobraria mais tempo para ficar com Edward.

_ Mais Isabella já tem um compromisso._ Sorri._ E você terá que dá total atenção ao seu pai.

_ Mas depois da festa ficarei livre._ Ela sorriu. _ Me fale quantas pessoas estarão a sua mesa?

_ Isabella, vai confirmar com minha família e lhe dirá a quantidade correta.

_Espero por você a noite bonitão._ Ela beliscou o olhos e minha direção._ Isabella você me passa esse número logo, ainda tenho que me arrumar, quero está linda hoje à noite._ Ela olhou pra mim sugestivamente._ Algo me diz que essa noite será maravilhosa.

_ Só é o tempo de confirmar com a Srª Cullen._ A diaba sorriu._ Não tenho duvida que sua noite será excelente.

Bree se foi em companhia de Isabella, deixando-me com a visão de sua bunda que gingava de um lado ao outro.

_ Edward ficar tanto tempos em sexo está te dando nos nevos em? _ Meu irmão Emmett estava a minha frente, com seu sorriso zombador._ Babando na bunda da assistente? _ Ele olhou para porta._ Que a Rose nunca me escute, mas essa Isabella tem uma bundinha gostosa do caralho.

_ Cala a boca Emmett.

_ Calma mano estava brincando._ Ele sorriu pervertido_ Então é ela?

_ Ela o que?

_ Ela a mulher que ta irando seu sossego?

Olhei ao meu irmão mais velho, até ele havia encontrado uma mulher que o aceitasse. Emmett era um mulherengo nato, mas estava entrando na linha... Pelo menos era o que me parecia.

_ Ela é minha mulher...

_ Só ainda não sabe?

_ Saber ela sabe, está só testando meus nervos.

A gargalhada dele encheu o ambiente.

_ Deixando as conversa de lado, vamos logo ao que interessa que a Rose está me esperando.

Emmett era o diretor de uma de nossas filiais, e estava responsável por mais uma que havíamos adquirido há pouco tempo.

_ Quando vai convidar o irmão mais velho para um drink em seu apartamento.

_ Quando quiser é só aparecer Emmett, sabe que não precisa ser convidado.

_ A mamãe já está mais conformada?_ Ele perguntou sorrindo.

_ Ela se acostuma com o tempo, foi assim quando você saiu de casa também.

_ É dona Esme que todos os filhos sempre por perto.

Emmett se despediu e continuei trabalhando, Gianna entrou com alguns papeis para pegar minha assinatura.

_ Isabella?_ Perguntei distraído.

_ Isabella, está com a senhorita Bree._ Gianna sorriu.

_ Não entendi?

_ Coitada da Isabella a senhorita Bree quer fazê-la ir a todo custo para festa._ Gianna ficou seria. - Sr Cullen poderia sair mais cedo hoje? Minha mãe está doente...

_ Pode ir._ Olhei o relógio e a hora já estava adiantada._ Quando sair diga a Isabella que a chamo, por favor.

Gianna se retirou e em poucos minutos Isabella entrava com aquele gingado que estava me torturando.

_ Precisa de mim?

_ De todas as formas.

_ Ahh?_ Respirei fundo tentando acalmar meu estado de excitação.

_ Alice lhe passou as informações sobre a nova campanha em que estava trabalhando?

_ Sim as coloquei aqui._ Ela se afastou e meu olhar a acompanhou, fiquei feito um bobo olhando-a. ._ Edward?

_ Oi?

_ Perguntei qual era a sua duvida.

Ficamos perdidos no trabalho, que não vimos à hora passar, quando me toquei já passava das onze e ainda estávamos na metade, Isabella se espreguiçou.

_ Cansada?

_ Não, podemos continuar, a reunião será amanha pela manha._ Ela continuou me passando as informações._ Sr. Carlisle pediu que você ligasse pra ele._ Ela falou de supetão._ desculpe-me, terminei esquecendo.

_ Não dever ser nada de importante, ou ele teria voltado a ligar.

Ela olhou ao relógio e deu um pulo da cadeira.

_ Você vai se arrasar para festa._ Ela começou a recolher os papeis espalhados pela mesa, ficando inclinada, fazendo meu pensamento voltar a um tempo atrás, com lembranças desse traseiro delicioso e isso fez meu pau pulsar.

_ Eu não vou.

_ Mais tem que ir.

_ Não, não tenho._ Levantei-me a abracei-a por trás.

_ Ou que está fazendo?_ ela tentou se afastar._ Edward!

_ Isabella esses meses todos você vem me torturando._ Pressionei meu pau contar sua bunda._ Olha como você me deixa._ Levei minha mão ao seu seio por cima da blusa e apalpei.

Ela tentou ser firme, mas sua voz saiu tremula e percebi que ela estava tão excitada quanto eu. Verei de frete a mim e tomei sua boca, ela resistiu por um tempo, ate que agarrou em meus cabelos se entregando aos beijos.

Rendendo-se, da mesma forma que estava rendido.

No segundo seguinte nossas roupas eram arrancadas de nossos corpos as presas e nos fundíamos em cima da mesa da sala de reunião, nossos corpos movimentando-se juntos. Nossas mãos vagavam pelo corpo um do outro tocando, sentindo, acariciando e por mais que quiséssemos retardar o momento, o êxtase nos atingiu, Isabella desabou seu por cima de mim, abracei-a, apreciando a flagrância de seu corpo.

_ Senti saudade._ Sussurrei em seus ouvidos.

Isabella ficou calada e seu silêncio deixava - em alerta. Ela se levantou sem olhar para mim.

_ Está tocando Edward._ Ela falou e começou a pegar suas roupas espalhadas pelo chão.

_ O que?

_ Seu celular está tocando._ Ela falou apontando para o aparelho e só nesse momento percebi que ele vibrava em cima a mesa.

_ Eu disse que senti saudade._ Falei levantando-me e caminhando em sua direção._ Senti saudade de você, senti saudade de seu cheiro de seu toque, de sua voz chamando por meu nome, e você só diz que a porra desse celular está tocando?

_ Edward...

Empresei-a contra a parede, fazendo-a estremecer.

_ E embora você não diga eu sei que também sentiu minha falta, por que resistir? O que você teme?

O celular voltou a tocar.

_ E melhor você atender.

Ela tentou se afastar e a prendi contra meu corpo enquanto olhava ao visor quem chamava àquela hora.

_É meu pai._ Falei antes de atender.

_ Edward onde diabos você se meteu?

_ Estou no escritório.

_ Estou a sua espera, todos estamos na casa do Laurent Tanner e estamos lhe aguardando.

_ Eu não vou.

_ Você ficou louco?_ Meu pai falou rispidamente e pude perceber que ele caminhava._ Ele é um cliente em potencial Edward, não faça essa desfeita.

_ Pai, tive um dia...

_ Não me decepcione filho_ Ele cortou minha fala._ Estou lhe esperado.

Desligou, deixando-me sem o direito a resposta, Isabella que estava quieta em meus braços, se pronunciou.

_ Ele tem razão.

_ Prefiro ficar com você._ Falei beijando-a, Isabella correspondia aos meus beijos da mesma forma._ Vamos para meu aparamento?

_ Não! Eu não posso e você tem que ir ao encontro de seu pai.

_ Venha comigo.

_ Eu não posso realmente.

_ Vamos, fazemos uma horinha por lá e depois fugimos para meu apartamento._ Falei enquanto fazia carinho nela com a ponta de meus dedos.

- Não posso...

_ Então quando sair de lá vou ao seu apartamento._ Falei decidido.

_ Não!

_ Por quê?

_ Minha mãe está comigo essa semana.

_ E eu não posso aparecer por lá?

_ Não!

Não preciso dizer que sai de lá um pouco frustrado, mas com as esperanças renovadas, Isabella enfim estava começando a baixar a guarda. Aceitou minha carona, e depois de deixá-la em seu apartamento segui ao meu tomei um banho rápido e fui a tal festa.

Fugi a noite toda das investidas da Bree, que como se não fosse o bastante, ganhou a aceitação do meu pai, que não escondia a satisfação de saber que poderia unir as nossas famílias.

_ Edward você fez uma ótima escolha.

_ Sobre o que o senhor está falando?

_ A senhorita Bree.

_ Não temos nada e me tenho pretensões de ter.

- Pense direitinho filho. _ Ele bebericou de seu drink._ Ela é de uma excelente família e muito bonita.

_ Não me interessa.

_ Mais não descarte essa possibilidade._ Ele olhou para ela que não parava de tentar chamar minha atenção.

_ Já está descartada.

Retruquei e me afastei, queria sair dali e ir para casa, na verdade queria ir ate a Isabella, mas como a mãe dela estaria lá, faria o sacrifício de ficar essa noite longe dela, mais sentindo seu cheiro, e com as lembranças.

Isso por essa noite me bastava.

Já estava me dirigindo à saída, quando uma mão segurou em meus braços e tudo aconteceu rápido demais, a Bree se jogou em meus braços e nesse momento os fleches foram disparados.

_ O que pensa que está fazendo?_ Perguntei segurando em seu braço.

_ É só uma foto querido. - Ela sorriu e espalmou suas mãos em meu peito._ Papai está a sua procura.

_ Já estava de saída.

_ Ele precisa falar urgentemente com você.

_ Outra hora.

Afastei-me deixando-a no meio do salão, segui para meu destino e pela primeira vez depois de muitos meses, pude dormi tranquilo.

Na manha seguinte estava animado, fui direto para a reunião com meu pai. Alice e Emmett já estavam presentes, Isabella organizava a mesa quando entrei, olhei em sua direção e sorri, mas ela não respondeu.

Meu pai tirou algumas duvidas com Emmett e comigo antes que os clientes chegassem. Alice se afastou conversado com Isabella e pude notar que ela estava diferente.

_ E ai Edward não perdeu tempo?_ Emmett falou chamando minha atenção.

_ O que você disse Emmett?_ Perguntei confuso.

_ Não me diga que ainda não viu._ Disse meu pai e virando-se em seguida para Isabella._ Isabella, por favor, traga o jornal.

Não sei por que mais isso fez meu coração para algumas batidas e meus músculos ficarem tensos. Isabella pegou o jornal sobre minha mesa e caminhou em nossa direção sem olhar para mim. Depois de entregá-lo ao meu pai, se retirou.

Em uma matéria de folha inteira estava a cobertura sobre a festa oferecida pelo Tanner, e em destaque estava uma foto minha com a Bree, e para quem visse sem saber como realmente havia acontecido, tiraria erradas conclusões.

Edward Cullen empresário de sucesso e a filha do magnata dos diamantes Bree Tanner formaram o casal perfeito da noite.

Não, Isso não estaria acontecendo.

Levantei-me e fui atrás dela.

_ Edward aonde vai?_ Indagou meu pai._ Os clientes devem está chegando.

_ Volto logo.

Sai à procura dela, que deveria está pensando besteira, mas não a encontrei.

_ Gianna, onde está Isabella?

_ Ela estava aqui há pouco, acho que foi...

Deixei Gianna falando quando vi que ela entrava no elevador e sai correndo.

_ Isabella?_ Chamei-a antes que as portas se fechassem._ Espere._ entrei e fiquei olhando-a. _ Aonde vai?

_ Até a sala de Alice pegar uns documentos para a reunião._ Ela falou seca._ Precisa de alguma coisa Sr. Cullen?

_ Não é nada do que você está pensando.

- Não estou pensando nada Sr Cullen, agora se me dá licença, preciso voltar logo com as pasta que Alice vai precisar.

_ Mais tarde conversaremos?

_ Não temos nada a conversar.

O outro elevador chegou e a voz ecoou pelo saguão.

_ Edward querido viu nossa foto nos jornais?

Isabella olhou para mim, antes de sorri para Bree e fecha a porta do elevador. Foi à trégua mais rápida que tivemos depois de quase três meses tentando me aproximar e tudo foi por água abaixo por conta de uma maldita foto.

Isabella voltou a ficar distante, não aceitava minhas investidas e para piorar precisei viajar a negocio, tentei a todo custo que ela fosse comigo, ela como minha assistente deveria me acompanhar, mas ela se recusou.

_ Você é minha assistente pessoal, e deve me acompanhar._ Retruquei diante da recusa dela.

_ Se não estou agindo de acordo como espera, demita-me, Sr. Cullen!

Poderia ter forçado mais a barra, mas não queria perder o progresso que estava tendo com ela, _ Mesmo que fosse o mínimo_ e por isso mesmo contra minha vontade aceitei suas desculpas. Quando ligava para empresa no intuito de falar com ela já que minhas ligações em seu celular ela não atendia, ela tratava só de assuntos de negócios e desligava.

_ Estou com saudades._ Falei uma vez e ela desligou.

Na volta ela já estava menos arrisca, e convidei a almoçar comigo, ela recusou de imediato, mas com a desculpa que precisaríamos conversar sobre algumas questões do projeto que ela é Alice ficou a frente em minha ausência ela meio que a contra gostou aceitou.

Mas como iríamos tratar de assuntos do escritório nosso almoço foi servido na sala de reunião, na mesma mesa que havíamos feito amor.

_ Bom trabalho vocês fizeram. _ Falei ao final._ Já escolheram os modelos?

_ Não!_ respondeu seca._ Alice está vendo alguns, mas não escolheu nada ainda vai depender da aprovação do cliente.

Tentei tocar em suas mãos, mas ela se afastou.

_ Senti tanto sua falta Isabella.

_ Sr Cullen se não tivermos mais nada a tratarmos...

Ela se afastou as presas e nesse momento meu pai entrou na sala de reuniões.

_ Atrapalho alguma coisa?_ Perguntou olhando avaliativamente.

_ Não Sr Cullen. _ Isabella respondeu recolhendo notações e esboços que estavam espalhados sobre a mesa._ Vou pedir que venha retirar a mesa._ Ela disse já saindo. - Precisa de mais alguma coisa Sr Cullen?

_ Não._ Papai respondeu._ Mais não passe nenhuma ligação, tenho algo a tratar com meu filho e não quero ser interrompido.

Isabella saiu e fiquei olhando-a, sem ao menos prestar atenção a figura a minha frente.

_ Espero não ter atrapalhando nada realmente._ Ele iniciou._ Quero saber como foi a viajem.

Relatei as reuniões, os contratos que havíamos assinado e como estavam os andamentos. Ficamos pouco mais de uma hora trancados.

_ Sua mãe esta fazendo um jantar hoje à noite e pediu para lhe avisar que se você não comparecer ela vem aqui e vai usar sua autoridade de mãe com você.

_ Vou ligar pra ela._ Sorri.

_ Bem ate mais então.

Quando ele se foi me afundei no trabalho perdendo a noção do tempo.

_ Sr. Cullen,_ Isabella entrou na sala._ Ainda vai precisar de mim?

Olhei ao relógio, já havia passado da hora.

_ Perdi a noção do tempo aqui._ Falei fechando meus arquivos._ Por favor, amanhã quando chegar separe as pasta da reunião.

_ Já estão todas separadas.

Ela responde e depois de juntar os documentos que estavam espalhando se dirigiu a porta.

_ Boa noite Sr. Cullen.

_ Posso lhe oferecer uma carona?

_ Obrigada, mais já tenho carona.

Ela falou e saiu rebolando, meu sangue fervia em minhas veias, fui atrás. Mas ela logo sumiu. Segui para o estacionamento e foi então que há vi, ela entrava no carro de um dos funcionários.

Segui direto para casa de minha mãe, todos já estavam presentes, Emmett e sua esposa Rosalie e Alice, me surpreendi por encontrar a Bree e o pai dela sentados confortavelmente conversando com todos.

_ Filho que bom que chegou._ Falou mamãe animada._ Já estava pensando que teria que ir tirá-lo daquele escritório.

_ Não precisa._ Falei sorrindo._ Já estou aqui.

_ Que bom por que já estávamos com fome._ Disse Emmett brincalhão._ Depois daqui vamos dá uma esticadinha._ Completou._ Por que não vem junto?

Não tive tempo de responder, por que a Bree se aproximou sorrindo.

_ Oi bonitão?_ Ela se apoiou em meu braço._ Pensei que não viria.

_ Se ele não viesse mamãe iria buscá-lo._ Disse Emmett zombando._ E ai vai ou não esticar conosco, feito nos velhos tempos.

_ Posso ir também?_ A Bree pediu fazendo bico, levando a Rose e Alice a revirarem os olhos._ Faz tanto tempo que não saiu com um grupo bom, desde que mamãe faleceu que papai toma meu tempo._ Ela sorriu._ Acho que fui intrometida.

_ Bree sua companhia será agradável._ Falei e me arrependi em seguida quando ela se agarrou mais em meu braço.

O jantar transcorreu bem, e depois de nos despedimos de todos fomos para um pub que freqüentávamos antes, o local estava abarrotado de gente, conseguimos uma mesa e começamos a consumir e jogar conversa fora.

O som era agitado e chamativo, não sei quantas rodadas já havíamos ingerido Alice logo saiu para dançar e ficamos conversando, depois o Emmett saiu com a Rosalie e a Bree me puxou.

_ Vem bonitão._ Ela sorriu._ Vamos dançar.

_ Não acho uma boa ideia._ Falei, mais já sendo puxado por ela.

_ Pensei que estivesse com raiva de mim._ Puxou ela o assunto._ Depois da festa de papai você não falou mais comigo._ Ela sorriu._ Foi por conta da foto?

_ Não vou negar que aquela foto, me trouxe grandes problemas._ Respondi.

_ Mas já estou perdoada?

_ Bree, você é uma garota encantadora, mais no momento não estou em busca de compromisso.

_ Eu também não._ respondeu espalmando meu peito._ Mais nada impede de nos divertimos um pouquinho.

_ Bree! _ Advertir.

_ Calma bonitão, não estou lhe pedindo em casamento! _ Ela sorriu._ Vamos dançar, aprecio demais sua companhia e você é um excelente dançarino.

Passamos um bom tempo na pista dançando, ate que a Alice apareceu e pediu para dançar comigo. Descartando a Bree que saiu dizendo que só liberaria por pouco tempo.

A noite foi agradável, aproveitei, relaxei como há muito tempo não fazia. Emmett se despediu com Rosalie e levou Alice deixando-me na companhia da Bree.

_ Uma dose de despedida bonitão?

_ Acho que já passamos da conta.

_ Só mais uma._ Ela fez bico._ Depois você nos leva pra casa._ Falou cheia de segundas intenções.

- Okay, só mais uma e depois lhe deixo em sua casa e sigo para minha.

_ Não faço seu tipo bonitão._ Falou manhosa e passou a mão entre meus cabelos.

_ Você é linda...

_ Mas...

_ Não estou com cabeça para essas coisas._ Fui sincero._ Estou aqui mais meu pensamento está em outro lugar, entende?

_ Ela é uma mulher de sorte._ falou ainda com a mão em meus cabelos._ Só não entendo por que não esteja aqui.

_ Ela?

_ Sim, ela, a mulher que você deve amar.                

Despedimos-nos na porta de sua casa e segui para minha, teria uma manha agitada pela frente e deveria aproveitar o restinho da noite para descansar.

Mas na manhã seguinte eu estava quebrado, parecia que um caminhão havia passado por cima de mim, meu corpo todo doía e minha cabeça dava voltas, meu corpo só pedia cama. Seria inútil levantar, por isso liguei avisando que não iria à empresa.

Por volta do meio dia, Alice ligou, repassando o relatório da reunião que ela tivera, disse que passaria no final da tarde para conversar pessoalmente e deixar alguns relatórios. Só sai da cama para abrir a porta.

Mas para minha surpresa não era a Alice e sim Isabella que ficou assombrada com minha aparecia.

_ O que você tem?_ Perguntou colocando umas pastas sobre a mesa._ Você estar horrível!

_ Isabella fala baixo._ Estava feliz por ela está ali, toda preocupada, mas minha cabeça latejava.

_ Você comeu alguma coisa?_ Ela tocou em mim._ Como você está quente, deve está com febre, por que não foi pra casa da sua mãe?

_ Estou bem, é só cansaço amanha eu estarei melhor.

_ Edward sua aparência não está nada boa. Tomou algum remédio?

_ Estou bem._ Falei e caminhei e por pouco não cai zonzo.

_ Você está fraco._ Vou ligar pra sua mãe ela virá cuida de você.

_ Ela vai ficar preocupada por bobagem. - Falei sentando-me e sustentando minha cabeça, para ver se ela parava de girar.

Isabella ficou a minha frente.

_ Vamos ao medico eu lhe levo.

_ Não precisa._ falei encostando minha cabeça e fechando os olhos._ Vou tomar um banho e cair na cama.

_ Onde tem uma lista telefônica aqui?

_ Por quê?

_ Vou ligar para uma farmácia e pedir um medicamento.

 Indiquei o local e ela fez o que falou.

_ Agora vai por banho que vou preparar alguma coisa para você comer._ Fiz o que ela sugeriu e depois tomei uma sopa sem gosto que ela havia preparado.

_ Qualquer coisa liga pra sua mãe. _ Ela falou pegando sua bolsa. _ Vai deitar.

_ Você não poderia ficar mais um pouco. _ Me levante e tudo rodou.

_ Você ainda está zonzo?

_ Estou._ Aproveitei sua preocupação._ Não poderia ficar mais um pouco aqui comigo.

_ Seria melhor ligar a sua mãe ou Alice.

_ Se ligar pra minha mãe ela vai infernizar ao velho para vim até aqui, ou pedir que eu dirija até lá e sinceramente Isabella não estou em condições de fazer isso.

_ Edw...

_ Fique até eu melhorar, depois você pode ir. _ Isabella cedeu.

_ Por que não se deita.

_ Vem comigo

_ Edward...

_ Clama, não estou pedindo para fazermos sexo, Isabella, mas só para você ficar ao meu lado.
_ Não é uma boa ideia.

_ Você realmente acha que tenho condições de fazer alguma coisa?_ Perguntei puxando-a pela mão._ Estou tonto, fraco, só quero me deitar, e ter sua companhia.

_ Se você tentar alguma coisa juro que lhe deixo sozinho aqui.

_ Você tem minha palavra.

Deitei e ela ficou sentada.

_ Pode ligar a TV._ Falei enquanto mostrando o controle. _ Só não deixe o volume alto, por favor. - Minha cabeça parecia que ia explodir.

 Ela ligou e ficamos vendo um filme qualquer, meu corpo todo queimava, e meus olhos ficaram cada vez mais pesado, até que apaguei. Acordei sentindo algo frio me minha cabeça e quando abrir os olhos, ela estava lá.

_ Sua febre aumentou._ ela colocava um pano molhando em mim._ Quando era pequena minha mãe dava essas compressas para baixar a febre.

Ela continuou molhando o pano e colocando em minha cabeça.

_ Já está quase na hora de você toma outro remédio;_ Olhei o relógio e marcava duas horas da manhã e ela ainda estava ali cuidando de mim._ Você tem que tomar um banho para tirar o suor de febre de seu corpo.

_ Obrigada._ sussurrei._ Por cuida de mim.

_ Agüenta ficar em pé?_ Ela perguntou.

_ Se você me ajudar.

Ela pegou um copo com água e me fez tomar outro comprimido, depois me ajudou a levantar-me e foi comigo ate a porta do banheiro.

_ Daqui é com você._ Ela me soltou e tombei._ Você tem que se segurar.

_ Dê banho me mim.

_ Edward eu não vou entra nesse banheiro com você._ falou nervosa.

_ Qual o problema Isabella, você já me viu nu outras vezes._ Sussurrei._ Não vou me aproveitar de você, e no mais eu que estarei pelado._ Ela ficou calada._ Pelo menos fique lá dentro vá eu passe mal e caia.

Depois de muito resmungar ela entrou comigo. Tirei minha roupa e quando fui para a box ela falou.

_ Não precisa tirar._ disse nervosa._ Depois do banho você se troca.

Não dei ouvido a ela e fiquei pelado, entrei no banho e a água fria fez meu corpo tremer mais aos poucos foi deixando-me mais esperto, Isabella ficou sentada, na bacia sanitária enquanto eu tomava meu banho.

_ Isabella pode me ajudar aqui._ Falei ainda em baixo da água.

_ O que você quer?

Se eu falasse o que queria ela não entraria, então resolvi apelar.

_ Não estou me sentindo bem.

Ela logo abriu o boxe e a puxei para debaixo da água com roupa e tudo.

_ Edward!

 Não dei tempo para ela protestar e tome sua boca, minhas mãos rapidamente despindo-a. Isabella logo estava correspondendo aos meus beijos, primeiramente calmos depois selvagens e terminamos nos amando debaixo do chuveiro.

Depois de um verdadeiro banho fomos para a cama, onde passamos o restante da noite um nos braços do outro, até que o cansaço me apagou. O dia já estava raiando quando despertei, ela estava acordada, mas permanecia aconchegada em meus braços.

_ Não dormiu princesa?_ Indaguei alisando seus cabelos.

_ Não, fiquei preocupada com você.

_ Pois eu estou me sentindo muito bem._ Falei beijando seus cabelos, ela ficou calada._ E graças a você que cuidou de mim.

Ela se levantou, e ficou me olhando.

_ Não era pra ter acontecido._ Ela disse sustentando o lençol contra seu corpo._ Sempre terminamos assim.

_ E isso é tão ruim como parece ser?

_ Edward...

_ Me escuta, princesa._ Pedi e ela ficou calada._ Não haverá cobranças._ Ela me olhou desconfiada._ vamos se curti e vê aonde vai dá.

 _ Não dará certo. _ Sussurrou mordendo os lábios.

_ Podemos tentar._ Alisei seu rosto e levei minha mão a sua nuca a puxando para um beijo._ Agente se curte então vamos aproveitar._ Sussurrei em seus lábios._ Sem compromissos ou cobranças.

_Você se torna muito possessivo._ Sussurrou enquanto sentava em mim, fazendo meu pau pulsar._ Fica violento, me assusta.

_ Prometo, moderar. - E pedia aos céus que conseguisse._ Será sempre como você quiser Isabella.

_ Sem cobranças?

_ Sem cobranças.

 ***

_ Edward já conversamos sobre isso._ Ela voltou a ficar brava._ Eu não gostou dessas festas.

_ Mas custa você me acompanhar?_ Essa era sempre nossa discussão.

_Você será o centro das atenções._ Ela andou de um lado para o outro._ Terá que dá atenção a todos e serei um peso.

_ Você sabe que nunca será um peso Isabella._ Falei puxando-a e ela caiu sentada em meu colo._ Vamos princesa, com você lá a noite será mais agradável._ beijei-a._ Você estará comigo.

_ O centro das atenções! – Ela falou apavorada,_ Por favor._ Ela me abraçou._ Eu não me sinto bem nesses lugares.

_ Alice estará lá._ Passei a ponta de meu dedo por seu decote._ Emmett e Rosalie também.

_ E seus pais também._ Ela soltou um gemido quando toquei em seu seio.

_ Todos estarão lá, menos você.

_ Fico a sua espera aqui.

Embora já estivéssemos juntos a mais de dois anos Isabella nunca se dispunha a participar dos grandes eventos ao meu lado, sempre com as mesmas desculpas, o que me deixava triste, já que sempre aconteça algo grandioso e eu era obrigado a aparecer sozinho.

Mas como havíamos prometido que não haveria cobranças de nenhuma parte, não me restava mais nada a não ser aceitar.

Tínhamos uma vida dupla digamos assim, já que durante o dia ela era minha assistente e nossas noites eram divididas entre meu apartamento e o dela. Isabella nunca aceitou nada que eu quisesse dá-lhe, não me restando outra saída a não ser respeitar sua decisão.

Nossa primeira briga depois de reatarmos aconteceu por conta de uma foto. Estava em uma festa de lançamento oferecida por um de nossos clientes. A imprensa deu cobertura total e um lugar de destaque para as fotos da festa.

_ Precisava pousa ao lado dela?_ Ela se referia a Jean, que era a modelo escolhida para o comercial._ Você já foi pra cama com ela!

_ Você sabe tão bem quanto eu, como isso funciona._ Falei um pouco irritado._ Sabe que sempre vai aparecer essas fotos, sabe que faz parte do nosso trabalho._ Passei as mãos entre os cabelos._ Talvez se você estivesse ao meu lado...

_ NÃO ME VENHA COM ESSA!_ Estávamos em meu apartamento._ NÃO VENHA POR A CULPA EM MIM!

_ NÃO ESTOU LHE CULPANDO DE NADA._ Gritei de volta._ ESTOU FALANDO A VERDADE.

Ficamos nos encarando em um duelo mudo, ela pegou sua bolsa e saiu batendo a porta. Apartir desse dia, não tocamos mais nesse assunto, se ela via as fotos não comentava, mas a cada dia notava que ela ficava indiferente.

 

Fim PDV Edward.

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