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Capítulo 09
Capítulo 09


Apressada e com a vista nublada pelas lagrimas, Isabella não via por onde caminhava ate esbarra em alguém e teria caído se mãos fortes não a sustentassem.

 

— Bella? — A voz de Edward soava aflita. — Onde estava?

 

Que porra! Porque não vi por onde vinha... Ele tinha que esta no meu caminho...

 

Sem conseguir conter as lagrimas, deu vazão ao choro deixando as lágrimas rolarem livremente por sua face.

 

Ora droga porque não consigo segurar essas lagrima. — Pensou ela.

 

— O que aconteceu? — Edward a aparou em seus braços caminhando com ela até uma cadeira próxima, sentando-a e ficando a sua frente. — Amor o que está acontecendo?

Isabella chorava sem conseguir falar. Olhou ao Homem a sua frente, seu rosto transtornado pelo sofrimento. Negava-se a acreditar, que tudo que viveram durante esses anos fosse puro fingimento.

 

Não, não poderia ser... Ele merecia o benefício da duvida.

 

— Eu estou bem... Como está sua mãe? — Conseguiu sussurrar limpando as lagrimas e se obrigando a encará-lo, teria que tirar essa estória a limpo o quanto antes ou terminaria enlouquecendo.

 

— Foi medicada. — Alisou seu rosto enxugando o rastro das lagrimas. — E você o que tem, fiquei tão aflito quando não te encontrei. — Fitou-a notando seu corpo fica tenso. — O que aconteceu Isabella?

 

— Não aqui Edward... Mas precisamos...

 

Isabella levantou a vista no momento que a Bree Tanner vinha se
aproximando. Edward seguiu seu olhar, antes de voltar a Isabella.

 

— Precisamos? — Incentivou-a segurando em suas mãos.

 

— Conversar. — Falou olhando-o.

 

Estava confusa, magoada e furiosa com tudo que estava acontecendo. As palavras de Carlisle ainda rondavam sua mente tanto quanto as da Tanner.

 

Será que tinha se enganado tanto... Será que o amor não existia?

 

Balançou a cabeça na tentativa de afastar esses pensamentos, conversaria com Edward, mas não agora, não nesse momento, não seria justo descarregar sua dor e raiva nele.

 

É o pai dele que está hospitalizado. — Lembrava sua mente. — E
ele não sabe o que aconteceu.

 

Respirou fundo tentando se acalmar, não queria ter uma conversa dessas agora. Não pelo Carlisle, que não tivera o mínimo respeito e consideração com ela, mais por Esme, que sofria, e por Edward, que estava nitidamente em seu olhar, em seu semblante o quando estava sofrendo.

 

Agora não é uma boa hora.Repetiu mentalmente.

 

— Edward como está seu pai? — A voz da Tanner fez o corpo de Isabella se retesar, o que chamou a atenção de Edward que a estudava atentamente.

 

O olhar que destinou a recente chegada, fez a mesma se encolher e desviar seu foco de atenção a Isabella. Edward permaneceu estudando-a, percebendo seu desconforto, enquanto evitava confrontá-lo, mantendo seu olhar distante do dele.

 

— Sedado. — Respondeu voltando sua atenção à mulher sentada a sua frente. Isabella se mantinha calada.

 

— Gostaria de vê-lo antes de ir embora, será que há algum problema? —
Pediu.

 

— Fale com a enfermeira. — respondeu seco.

 

Aproveitando-se do pouco dialogo sentou na cadeira ao lado de Isabella, fazendo a mesma retirar sua mão do encosto. Percebendo a mudança corporal dela Edward fitou a recém-chegada.

 

— Estou conversando com a minha mulher — Frisou bem as palavras. — Poderia nos dá licença?

 

— Eu...

 

— Poderia nos deixar as sós, senhorita Tanner? — Pediu ríspido.

 

A loira olhou de Edward a Isabella antes de se levantar e caminhar
lentamente.

 

— Porque algo me diz que ela tem culpa por você está desse jeito. — Falou sem desviar os olhos dela. — O que aconteceu Isabella? — Pediu
novamente.

 

— Em casa conversaremos Edward. — Não conseguia esconder sua raiva. — Precisamos muito ter essa conversa.

 

— Só estou esperando o Emmett, quando ele chegar, vamos pra
casa.

— E sua mãe? — Perguntou realmente preocupada com Esme. — Ela não pode ficar sozinha.

— Ela já foi medicada. — Colocou uma mecha de cabelo por trás da orelha dela. — Emmett já esta vindo, ele ficará aqui e levaremos a mamãe para casa. — Segurou o rosto dela entre suas mãos. — Não gosto de vê-la dessa forma, quero saber o que aconteceu?

 

— Em casa Edward... Em casa.

 

O tempo de espera foi pouco, Isabella e Edward aguardavam na ante-sala, enquanto a Bree Tanner estava no quarto de Carlisle.

 

— O que ela ainda faz por aqui? — Indagou Emmett surpreso assim que avistou a loira.

 

Edward suspirou antes de responder ao seu irmão.

 

— Ela é a mais nova funcionaria da Cullen Publicity. — Fitou ao seu irmão.

— Você está de brincadeira? O que a herdeira do senhor pedras preciosas vai fazer na Cullen? — Edward permaneceu serio, Emmett fitou ao seu irmão. — Em que departamento ela vai trabalhar? Isso tem haver com a discussão dessa manhã entre você e o velho?

 

— Estou saindo da Cullen Emmett, entreguei minha demissão hoje. —
Informou.

 

— O que? — A confusão estava nítida no semblante do Emmett. — O que aconteceu? Você sempre esteve à frente de tudo Edward, você conhece aquilo lá melhor que nosso pai, melhor que qualquer um de nos. O que aconteceu para você tomar essa decisão?

 

— Nosso pai demitiu Isabella, e colocou a senhorita Tanner em seu
lugar.

— Como é que é?

 

— Por isso discutimos. — Edward passou a mãos entre os cabelos e suspirou. — Ele disse que Isabella abandonou o trabalho e que por conta dela estou negligente...

 

— Eu não entendo essa atitude dele Edward...

 

— Nem eu Emmett, ele sabe que estávamos passando por problemas. — Edward tragou por ar. — Foda! Não consigo entendê-lo, ele disse
coisas horríveis.

 

— Você já conversou com Isabella?

 

— Ainda não.

 

— Eu não sei nem o que dizer mano. — Emmett estava desolado e depois olhou ao seu irmão. — Ele esta querendo jogar essa loira pra cima de você não é isso?

 

— O que você acha?

 

— O que esta se passando pela cabeça desse velho? — Indagou
Emmett.

 

— Não faço a mínima ideia, mas algo me diz que não é boa coisa. — Respondeu Edward.

 

— Você sabia que eles eram tão próximos? — Quis saber Emmett olhando de lado a loira.

 

— Eu lá procuro saber sobre os laços de amizade de Carlisle, Emmett. — Edward olhou em direção a cadeira onde Isabella estava sentada ao lado de Esme. — Estou indo, preciso conversar com Isabella, qualquer coisa me
ligue.

 

— Os documentos que vai precisar estão na sua mesa. — Se referia à reunião que Edward teria que presidir no lugar do pai. — Como vamos fazer? Você vai continuar com sua decisão?

 

— Ainda tem essa merda de reunião. — Retrucou. — Não sei o que farei, ainda vou conversar com Isabella, talvez fique até o Carlisle melhorar, não sei mesmo... Têm mais duas reuniões que estão agendadas com os novos clientes, essas novas campanhas. — Edward olhou ao seu irmão. — Como poderemos está em três lugares ao mesmo tempo? Alice terá que tomar uma posição.

 

Emmett olhou a Isabella e voltou ao seu irmão.

 

— Você sabe que tato com os clientes Alice não tem, o negocio dela são as criações; — Olhou a seu irmão já prevendo sua reação. — Já Isabella sempre ficou encarregada de pequenas campanhas, e se saiu bem em todas, sem falar que esta por dentro de todo mecanismo da empresa...

 

— Sem cogitação Emmett. — Alertou cortando-o.

 

— Seria poucos dias Edward.

 

— Não! — O pensamento de Isabella se afastar dele, mesmo que fosse por poucos dias o deixava sem chão.

 

— E o que vai ser? — Perguntou. — Estarei ocupado resolvendo as broncas da nova campanha do Bandeiras, você não sabe como é lidar com
esse Homem, já tivemos que mudar por diversas vezes as modelos e o lançamento será essa semana.

 

— Não Emmett! — Seu olhar alertava ao irmão que estava indo por um caminho sem volta.

 

— Você não tem como se ausentar da empresa... Isabella já está familiarizada, conhece sua forma de pensar e trabalhar, você mesmo já elogiou diversas vezes como ela conduz seu trabalho, de como tem visão... Ela pode muito bem ficar a frente da nova campanha da Carolina...

 

— Não estou dizendo que Isabella não é capaz! — Suspirou. — Confio plenamente na capacidade dela. — Olhou ao seu irmão. — Você sabe quem é a modelo da campanha Herrera?

 

— Margareth Jean... — Falou Emmett fazendo uma careta.

 

— Isabella e a Jean no mesmo ambiente? — Suspirou voltando a olhá-la. — Não vai dar certo.

 

— Eu fico com a Herrera e Isabella com Bandeiras.

 

Edward olhou ao seu irmão fuzilando-o com o olhar.

 

— Serio que você acha que vou deixar a minha mulher perto daquele
sedutor?

 

— Ciumento Edward?

 

— Foda-se Emmett! — Se levantou.

 

— E a única saída...

 

— Mande a sua mulher! — Falou seco.

 

— Rose não entende nada disso, seria a mesma coisa que jogar a campanha pelo ralo da pia. E isso não é um marketing que a empresa precise no momento.

 


—Sem cogitação! — Fitou ao irmão. — Você acha mesmo que vou mandar Isabella para Las Vagas durante uma semana...

 

— Vai às duas! — Disse Emmett. — Rose vai com a Isabella.

 

— Não sei Emmett... Não sei... Não gosto dessa saída...

 

— É a única forma que temos no momento, de salvar a campanha, não têm outra saída, e isso ou deixar nossos clientes a ver navios Edward, é não acredito que isso seja o que você quer.

 

— Não vou prometer nada. — Suspirou derrotado. — Vou conversar com
Isabella.

 

— Explique a situação Edward, não temos outra saída, é isso ou perderemos um desses clientes, são contas importantes para a empresa.

 

— Não vou prometer nada!

 

Caminharam em direção a Isabella e Esme, que conversava entretidamente.

 

— Estou com o coração partido em deixar o Carlisle sozinho. — Disse Esme segurando nas mãos de Isabella. — Será que vou perder meu marido?

 

Isabella olhou com compaixão a mulher sentada ao seu lado, que estava sofrendo pelo crápula. Suspirou com pesar.

 

— Dr. Carlisle é forte Esme. — Por mais que tentasse disfarçar sua voz saiu tremula, devida à raiva que estava sentindo pelo Homem que sem a mínima
explicação havia lhe tratado de forma tão cruel.

 

— Estou sentindo você tão... Triste? — Pegou o queixo de Isabella olhando-a. — É pelo Carlisle? OMG! Você sabe de alguma coisa que ninguém que me contar? — O desespero tomando conta da mulher a sua frente.

 

— Não Esme, não é nada com o seu marido.

 

— Você não mentiria pra mim, não é minha filha? — Pediu chorosa. — Por favor, não esconda nada de mim.

 

— Jamais esconderia algo de você Esme, da mesma forma que seus filhos não esconderiam. — Suspirou. — É problema pessoal.

 

—Edward fez alguma coisa? — Olhou ao seu filho que se aproximava conversando com o irmão. — Se fez me diga que tenho uma conversar seria com ele.

 

Desde que conheceu Alice que a Esme a recebeu de braços aberto, sempre tratando-a bem, nunca fazendo distinção entre elas.

 

— Não! — Olhou aos Homens já próximos. — Esta tudo bem.

 

— Tem certeza Isabella? — Olhou-a com atenção. — Você andou
chorando...

 

— Não foi nada Esme. — Tentou sorrir. — Agradeço sua preocupação, mas não é nada.

 

Esme voltou sua atenção aos filhos.

 

— Emmett, não me deixe sem noticias. — Pediu.

 

— Fique tranquila, estarei de olho no velho, procure
descansar.

 

— Logo cedo estarei aqui. — Avisou se levantando.

 

Despediram-se e seguiram seu destino. Edward foi direto a casa de seus pais, deixando a residência quando Esme já estava dormindo.

 

Sua mente fervilhava de preocupação, logo sedo participaria de uma reunião no lugar do pai. Um grupo de acionistas que estava querendo vender uma de suas empresas e o Carlisle já estava em negociação.

 

Precisava conversar com Isabella, explicar toda a situação e tentar achar uma saída, para os problemas imediatos que a empresa estava passando. Sua decisão já estava tomada, e se manteria firme em seus propósitos. Mas não deixaria a empresa nesse momento, não deixaria seus irmãos na mão, ficaria ate seu pai se restabelecer.

 

Olhou a Isabella quando parou no sinal. Ela se mantinha calada, de olhos fechados e a cabeça tombada no vidro.

 

— Você deve estar tão cansada. — Tocou em sua mão sobre a perna dela, e discretamente Isabella a puxou. Mas ele percebeu. — Vai me contar o que aconteceu?

 

Isabella permaneceu calada, fitando o vazio, através do vidro de sua janela. Seu coração batia em um ritmo acelerado.

 

Você tem que ser forte Isabella. — Sua mente alertava. — Não pode continuar vivendo dessa forma, encare a situação seja ela qual for.

 

— Por que não me contou que a discussão com seu pai foi por minha causa? — Apesar de seu estado de espírito sua voz saiu calma, surpreendendo-a.

 

Edward permaneceu calado, enquanto entrava em seu edifício e estacionava o carro.

 

— Quem foi lhe dizer? — Fitou-a.

 

— Não tem importância. — Respondeu seca. — O que mais você anda me escondendo?

 

Permaneceram em silêncio.

 

— Eu não escondo nada de você Isabella. — Tentou segurar em sua mão, mas ela se esquivou. — Não posso lhe tocar?

 

Isabella fechou os olhos refreando as lagrimas. Não iria chorar, não iria ser fraca... E se ele a tocasse, seu corpo iria reagir da forma que ela não queria... Não naquele momento, não sem antes conversarem!

 

— Eu prefiro que não me toque Edward. — Falou fitando-o.

 

— Vamos subi e conversar? — Em silencio, desceu do carro dando a volta para ajuda-la a descer. Quando Isabella estava fora ele ficou a sua frente e suspirou encostando sua testa na dela.

 

— Obrigada por ter ficando comigo. — Sussurrou de olhos fechados. — Não sei se aguentaria sem você ao meu lado.

 

— Você faria o mesmo por mim. — Sussurrou quase permitindo seu corpo lhe trair, Edward estava destroçado, seu semblante não deixava duvidas. E o que mais ela queria naquele momento era abraça-lo, consola-lo, mas não poderia baixa a guarda, não agora. A vontade de deslizar sua mão por seus cabelos quase ganhando a batalha interior com sua consciência.

 

Mantenha-se firme Isabella. — Sua mente a chutava.

 

— Vamos entrar.

 

Caminhou em silêncio ao seu lado, agradecendo a Deus, por que lhe dava tempo para levantar suas barreiras. Edward foi o primeiro a falar quando já estavam no apartamento.

 

— O que aconteceu?

 

Isabella suspirou antes de contar tudo que havia acontecido no quarto do Carlisle. Edward escutava tudo com atenção ficando sem reação à medida que ela seguia com seu relato.

 

— Inferno! Quem ele pensa que é para lhe tratar assim? — Seu semblante estava alterado. — Eu vou falar com ele, vou tirar essa estória a limpo, ele não pode falar com você desta forma...

 

Edward caminhava furiosamente pela sala, lembrava muito um felino ferido.

— Por que você brigou com seu pai? — Inquiriu sustentando seu olhar. — Por favor, não minta pra mim.

 

— Eu não tinha intenção de esconder nada...

 

— Te perguntei quando você chegou o que tinha acontecido e
você...

 

— Não queria você preocupada. — Suspirou lembrando-se da discussão que tivera com seu pai.



— Bom dia Edward. — Saudou Bree sentada na mesa de Isabella.

 

— O que você faz aqui?

 

— Estou trabalhando. — Respondeu sorridente, se levantando e seguindo-o. — Sou sua nova assistente.

 

— O que?

 

— Carlisle me contratou.

 

Edward deu meia volta caminhando ferozmente em direção à sala de
Carlisle.

 

— Que merda é aquela?

 

Carlisle que estava com alguns papeis na mão, deixou de lado
antes de fitar a seu filho.

 

— Sobre o que você está falando? — Indagou frio.

 

— Sobre a nova “assistente”.

 

— Você esta precisando de uma, então contratei a senhorita
Tanner.

 

— Não preciso de porra nenhuma! Já tenho uma assistente.

 

— Lógico que precisa. — Ficou de pé caminhando para perto do filho. — Isabella abandonou o emprego, então contratei a senhorita Tanner.

 

— Descontrate-a! — Disse antes de voltar em direção à porta. — Isabella volta ao trabalho na segunda.

 

— Quem manda aqui ainda sou eu Edward. — Avisou em tom de reprimenda fazendo Edward parar. — Demito e contrato quem bem quiser e Isabella está fora.

 

— Então não se esqueça de pedir para prepararem a minha demissão também... Por que eu saio com ela...

 

— Não seja estúpido! — Esbravejou. — Já se divertiu com ela por muito tempo, esta na hora de colocar a cabeça no lugar e voltar ao trabalho, não é possível que não encontre uma foda tão boa quanto à dela...

 

— VEJA COMO FALA DE MINHA MULHER PORRA! — Deu um passo em direção ao Carlisle fazendo o mesmo recuar.

 

— Seu casinho já foi longe demais, ponha um ponto final nisso!

 

Edward agarrou o pai pelo colarinho, fazendo o mesmo perder a
cor.

 

— Respeite a minha mulher, ou vou esquecer que é meu pai e vou tratá-lo como merece. — Soltou Carlisle de supetão fazendo o mesmo tombar, antes de deixar a sala.

 

 

 

—O que aconteceu Edward? — Perguntou Isabella vendo que ele permanecia calado.

 

— Ele lhe demitiu e colocou a Tanner em seu lugar, eu não aceitei, discutimos e pedi demissão. — Não precisaria entrar em detalhes, pensou.

 

— Eu... Você pediu demissão? — Indagou confusa. — É a empresa de sua família Edward...

 

— Você acha que eu iria continuar lá depois de tudo?

 

— Eu... A.. Bree... — Ela falava desnorteada lembrando-se da conversar com a outra. — Ela disse que você estava brincando... Que iria me deixar e só não o fez por conta do bebê...

 

— Ela disse o que? — Sua voz subiu algumas oitavas, demonstrando sua
fúria.

 

— Ela disse que ouviu varias conversar com seu pai e você... Eu...

 

— E você acreditou? Realmente acha que sou esse tipo de Homem Isabella? — Perguntou chocado.

 

— Eu fiquei confusa...

 

— Confusa em relação aos meus sentimentos? — Perguntou magoado, seu desapontamento estampado em seu rosto.

 

— Eu não...

 

— Jamais duvide do nosso amor Isabella. — Pediu dando um passo em sua direção. — Eu jamais brincaria com seus sentimentos. — Prendeu-a em seus braços. — Eu te amo Isabella, eu te amo muito é nunca duvide disso.

 

— Ô Edward. — Ele a abraçou. — Eu...

 

— Shiuu. — Ele apertou-a contra seu corpo. — Eu sei que você está confusa e entendo. — Ele suspirou. — O erro foi meu, eu deveria ter feito às coisas certas desde o inicio, mas fiquei com medo de estragar o que tínhamos.

 

— O que você esta falando. — Indagou confusa com suas palavras.

 

— Espera aqui. — Pediu e foi até seu quanto voltando logo em seguida com algo na mão. — Já faz um tempo que comprei, mas não tive a oportunidade de fazer o que tinha em mente. — Ele sorriu. — Estou atrasado com esse pedido a mais de cinco anos. — Olhou nos olhos dela. — Isabella não tem nada no mundo que ame mais que você... Sempre te amei... Desde a primeira vez que te vi. — Suspirou. — Não suportaria viver sem você, nem por um único dia. Deus! Só esse pensamento corta meu coração, eu te amo baby...

 

— Eu também te amo. — Sussurrou com lagrimas rolando em sua
face.

 

— Casa comigo? — Pediu colocando um anel em seu dedo, fazendo-a chorar ainda mais. — Eu não sei viver sem você Isabella, diga que aceita casar
comigo.

 

Beijou-a apaixonadamente, sem lhe dar à oportunidade de pensar, responder ou até mesmo respirar. Um beijo calmo cheio de promessas ocultas, que Isabella correspondia avidamente.

 

— Diga que aceita oficializar nossa união. — Pedia entre os
beijos.

 

— Oficializar? — Isabella sorriu em sua boca, deixando-o invadi a sua mais uma vez com sua língua perita.

 

— Você já é minha. — Sorriu prendendo-a em seus braços. — Minha mulher. — Roubo-lhe mais um beijo. — Aceita?

 

—Aceito. — Respondeu chorando. — Ô Edward... Eu também te amo muito, sempre amei.




***

 

Isabella estava perdida em suas lembranças enquanto organizava a sala de reunião. Depois do pedido inesperado de casamento, Edward a carregou para o quarto onde fizeram amor.

 

Fechou os olhos sentindo a corrente de emoção invadindo-a. Ela o amava, Deus! Sempre o amou, não suportaria viver longe dele, da mesma forma que ele também não conseguiria viver sem ela.

 

Isabella não tem nada no mundo que ame mais que você... Sempre te amei... Desde a primeira vez que te vi... Não suportaria viver sem você, nem por um único dia. Deus! Só esse pensamento corta meu coração, eu te amo
Isabella...

 

Suas palavras eram sinceras, viu em seu olhar, no tremor de seu toque, na maneira como seu corpo estremecia enquanto lhe fazia o pedido. O amava com loucura e para sua felicidade ele sentia o mesmo por ela.

 

Sorriu terminando de organizar as ultimas documentações. Tão envolvida com suas lembranças que não percebeu que estava sendo observada.

 

— Parece muito feliz Isabella, essa manhã. — Se pronunciou Tanner chamando sua atenção. — Veio buscar seus objetos pessoais? — Perguntou
dissimuladamente.

 

A mesma estava parada a uma distancia razoável de Isabella, segurando uma agenda, desafiando-a com um olhar enquanto sustentava um sorriso de desdém em sua face.

 

Isabella se lembrou da conversa que tivera com Edward durante o café da manha. E da decisão que tomaram juntos.

 

— Não senhorita Tanner. — Isabella se aproximou dela.

 

— Como não? Você foi demitida. — Sorriu. — Eu sou a nova assistente do Edward, então pegue o que é seu e caia fora. — Disse fitando Isabella. — Você não é bem vinda aqui, ou ainda não percebeu? Ou vai continuar se fazendo de desentendida? Santo Deus vai esperar o Edward lhe chutar o traseiro? Pensei que fosse mais esperta Isabella.

 

— Quem vai pegar o que é seu e sair daqui é você. — Falou calmamente. — Caso você não esteja por dentro da situação, vou te explicar. — Isabella sorriu. — Na ausência do Carlisle quem assume é Edward, quem toma todas as decisões é ele. E imagina qual foi sua primeira providencia?

 

Uma mulher que não conseguia esconder sua raiva encarava Isabella. E percebendo que não havia mais necessidades de mascaras explodiu.

 

— Carlisle logo sairá daquele Hospital e quando isso acontecer...

 

— Esperamos que isso aconteça o mais breve possível senhorita Tanner. — Disse Isabella. — Acredite todos nos ficaremos muito felizes...

 

— Você é uma fingida. — Falou entre os dentes. — Pensa que não sei o que aconteceu naquele quarto? — Sorriu maquiavelicamente. — Por sua culpa Carlisle piorou, já imaginou como o Edward e a Esme irão reagir quando ficarem
sabendo.

— Você realmente acredita que suas armações darão certo? — Indagou Isabella calma deixando a outra furiosa. — Bem você se esforça bastante, não se pode negar, quase me convenceu.

 

— Aproveite enquanto pode Isabella. — Fitou-a. — Seus dias aqui estão contados. — Falou segura.

 

— Devo admitir que você esta falando a verdade pela primeira vez. — Informou Isabella mantendo sua calma, deixando a outra confusa e furiosa. — Meus dias aqui realmente estão contados.

 

— Enquanto isso continue com sua vidinha medíocre. — Sorriu. — Como a vadiazinha particular de Edward. — Caminhou até a mesa deixando sobre ela a agenda. — Saiba um dia ele se cansa.

 

— E você continue rastejando atrás do meu Homem. — Isabella passou a mão entre os cabelos chamando a atenção da outra para o anel em sua mão. — Quem sabe um dia... — Isabella sorriu. — Não... Não, nem mesmo assim... Quando ele enjoar da vadiazinha aqui, ele não vai se contentar com tão pouca coisa.

 

A outra ficou de olhos arregalados, tragando por ar.

 

— Sua... Sua...

 

— Cuidado com a língua Tanner, seu próprio veneno pode lhe ser
fatal!

 

A mulher deu meia volta saindo em macha em direção à porta, batendo a mesma com força.

 

Uau! Você não tremeu, não chorou e ainda manteve a calma ao falar!—
Sua mente dava-lhe os parabéns.

 

Isabella sorrindo deu uma ultima olhada nas documentações, para a primeira reunião do dia. Teria muito trabalho pela frente, seria um dia exaustivo. Ficar a frente de uma campanha de grande porte como aquela não seria fácil. Sorriu ao lembra-se da conversa que tiveram com o Emmett quando chegaram.

 

— O Bandeiras é um Homem de pavio curto Isabella, mas não se deixe intimidar. — Informou Emmett logo quando foi informado das decisões.

 

— Se você quiser desistir Isabella... — Iniciou Edward passando a mão pelos cabelos deixando-o os fios ainda mais desarrumados. ­

 

— Edward está com ciúmes. — Disse Emmett sorrindo. — Não ligue pra ele, venha vou lhe mostra todo esboço que temos e as fotos dos modelos
selecionados.

 

Isabella olhou a Edward sorrindo.

 

Ciúmes? Seria possível?

 

— Eu te amo. — Sussurrou para Edward, fazendo seu sorriso bobo estampar em sua face. Suas pernas ficarem bambas e seu coração da um baque. Deus! Nunca conseguiria ficar normal perto dele?



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