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Capítulo 07
Capítulo 07

 

http://www.youtube.com/watch?v=rmZK0axWjY4&feature=youtu.be

You'll Be In My Heart - Phill Collins

Carlisle caminhava pelos corredores em direção à sala de seu filho, há meia hora esperava por ele e nada, por isso resolveu ir até Edward. Porém enquanto caminhava notava que os funcionários estavam sobressaltados, outros interrompiam a conversa quando ele se aproximava. Estranho... Muito estranho.

Seguiu seu caminho, tinha assuntos urgentes a tratar, Edward precisaria viajar o mais rápido possível para Vancouver/ Canadá, para assumir a nova aquisição da Cullen, para organizá-la antes de passá-la para as mãos de Alice.

Carlisle resolvera investir em outro ramo, e estava apostando alto no novo empreendimento, mas precisaria e muito do comprometimento de seu filho para ficar a frente. Edward era centrado, e conseguia enxergar sempre a frente de todos.

Por isso Carlisle comprou a empresa de importações & Exportação que estava sendo leiloada, para sanar as dividas trabalhista de seu antigo dono. Fizera um excelente negócio, — Sorriu satisfeito com este pensamento. — para entregar nas mãos habilidosas do seu filho.

Passou pela secretaria de Edward:

— Não passe nenhuma ligação.

Continuou andando sem perceber o semblante de nervosismo e preocupação da pobre Gianna. Encontrou Alice chorando sentada na sala de Edward.

— Onde está seu irmão? — Alice permaneceu chorosa sem responder. — Alice! Onde está Edward? Aconteceu alguma coisa com ele? — Negando com um gesto de cabeça, continuou cabisbaixa chorando. — O que aconteceu? Porque ele não foi à reunião em minha sala?

— Papai desculpe-me era para ter ido avisá-lo, mas terminei esquecendo. — Carlisle ficou esperando. — Edward não poderá participar da reunião, ele não voltará mais hoje, Bells passou mal e ele a socorreu.

— E não tinha outra pessoa para fazer isso? — Retrucou um pouco alterado. — Ele tem assuntos importantes a discutir comigo, e me deixou esperando-o por uma besteira.

— Papai! — Exclamou alarmada diante da atitude fria de seu progenitor.

— Ele é meu braço direito, temos assuntos urgentes, não pode simplesmente deixar as coisas de lado por que socorreu Isabella, que pedisse a um dos seguranças, tanto funcionários na empresa que poderia perfeitamente tê-la socorrido.

Alice ficou estática olhando para seu pai, tinha quase certeza que ele como Esme sabiam do relacionamento de Edward com Isabella. E conhecendo-o saberia que ele jamais delegaria isso à outra pessoa.

— Ele ficou preocupado...

— Isso não é desculpa. — Caminhou até a mesa de Edward e interfonou a secretaria. — Ligue imediatamente para Edward e passe a ligação.

Alice ficou calada, mas conhecendo seu irmão como ela julgava conhecer com toda certeza há alguns minutos seu pai estaria descontando na pobre da secretaria quando Edward não atendesse.

— Papai, não seria melhor adiar essa reunião, Edward não volta mais hoje...

— Espero que você esteja errada, porque custo a acreditar que ele se tornou um irresponsável. — Carlisle cortou-a friamente.

— Edward estava preocupado com Isabella, saiu feito um louco...

Carlisle deu um olhar a sua filha fazendo-a se calar imediatamente, depois ele interfonou para secretaria perguntando se tinha conseguido localiza-lo, como não teve a resposta que queria ouvir, deixou ordens, que ela continuasse tentando, e que passasse a sua sala assim que ele atendesse.

Quando ele saiu Alice ligou para o Emmett relatando o que tinha acontecido. Desde que havia saído com Isabella, Edward não dava noticias e Alice estava nervosa demais para ficar sentada, então chamou seu irmão mais velho para tentar localizá-los.

— Você sabe para que Hospital eles foram? — Indagou Emmett assim que entraram no seu carro.

— Não, e não adianta ligar, porque ele não está atendendo.

— Tentou ligar para o motorista dele?

— Não, como não pensei nisso antes. — Assim o fez e logo estavam seguindo para o endereço.



*****

 

Meia hora depois de gritar bastante com seu motorista conseguiram chegar ao hospital, e imediatamente Isabella foi encaminhada para a emergência onde estava sendo examinada. Edward permanecia ao seu lado. O médico requisitou alguns exames, seu sangue foi colhido e outros exames eram feitos.

Pouco tempo depois o médico que havia os atendido voltava acompanhado de uma mulher que se apresentou como Drª Charlotte.

— Essa e a nossa ginecologista/Obstetra. — Iniciou prendendo a atenção dos dois. — Ela veio para conversar com vocês e explicar o caso da senhora Isabella. _ A mulher olhou para o casal a sua frente com pesar antes de se pronunciar.

— Infelizmente não podemos fazer mais nada, a senhora está tendo um aborto espontâneo. — Diante do choque, nítidos que Edward e Isabella ficaram a médica percebeu que eles não tinham conhecimento do fato. — Eu sinto muito... Os resultados de seus exames senhora deram positivo para uma gestação de 10 semanas.

Estático Edward ouvia sem tira os olhos de Isabella, que fitava o vazio com lagrimas rolando em seu rosto. A médica continuou explicando o procedimento que viria a seguir. Tirando Edward do transe.

— Tem certeza que não pode ser feito nada para reverter o quadro. — Aconchegou Isabella em seus braços. — Qualquer coisa.

— Eu não sabia. - Isabella sussurrou entre os soluços. — Eu não sabia que estava grávida. — Sua mão tocou em seu ventre sendo acompanhada pela dele. — Ô Edward! O nosso bebê.

Edward aflito olhou a mulher a sua frente, com um pedido mudo em seu olhar.

— Tem certeza que nada pode ser feito Drª? — Atordoado e com seus olhos marejados d’água, ele esperava que a resposta fosse positiva, que sim, existisse um meio de sustentar seu bebê.

— Infelizmente não.

— Por que ela está perdendo? — Indagou confuso. — Se nem sabíamos que ela estava grávida? — Edward sabia perfeitamente que no mês anterior o ciclo dela havia descido, ele sempre sabia quando ela estava nesses períodos. — O mês passado ela sangrou...

— E normal alguma mulheres sangrarem no inicio da gravidez, o que pode muito bem se confundido com seu período. — Ressaltou. — A ausência dos sintomas já é uma indicação que a gravidez seria instável.

— E porque estou perdendo meu bebê? — Sussurrou tentando abafar os soluços.

— Existem vários fatores, mas a principal causa e a anomalia cromossômica do ovulo. — seguiu com sua explicação deixando-os mais confuso ainda. - Infelizmente devemos espera a natureza terminar de agir.

— Veja se pode reverter, se o hospital não pode fazer nada a transfira para um mais equipado, seja onde for, mas tente salvar nosso bebê. — transtornado era como ele se encontrava.

— Eu sinto muito que tenham descoberto assim, mais infelizmente não existe nada a ser feito... Sinto muito mesmo.

Após a saída da médica Edward deitou no leito ao lado de Isabella e ficou abraçando-a, tentando confortá-la, mas compadecendo da mesma dor que ela. Um filho... Rogava a Deus que a médica voltasse e dissesse que havia se enganado e que o bebê estava bem.

— Eu sinto tanto carinho — Prendeu-a mais de encontro ao seu corpo, enquanto as lágrimas dela manchavam sua camisa. — Estou aqui...

Ele não sabia o que falar para confortá-la naquele momento, as palavras não amenizaria as dores, por isso ele só a abraçou e se permitiu chorar com ela.

As cólicas continuavam junto com um sangramento, que notara quando chegou ao hospital, deixando-a ainda mais nervosa. A vontade de fazer xixi a mandava ao banheiro a todo instante, e da ultima vez que havia ido viu que o sangramento estava vindo com coágulos. Abalada começou a chorar.

— Vou chamar a enfermeira.

Edward ia saindo quando Isabella gritou fazendo-o voltar correndo para perto dela. Ela estava de cócoras, abraçada ao seu corpo. A cólica que sentiu foi tão intensa que ela se agachou, e nesse momento o feto desceu deixando-a sem reação.

— Amor!— Ele tentou levantá-la, mas ficou estático quando viu. — Deus!

Edward ajudou-a e terminar de se despir e no banho. Depois a enfermeira veio buscá-la para fazer outro exame para ver se existiam restos ovulares. Não foi preciso fazer a curetagem, porém Isabella ficaria internada por mais alguns dias.

Quando Alice chegou ao Hospital Isabella já havia adormecido por meio de medicamentos. Edward relatou o que aconteceu, aos irmãos que ficaram desolados. Edward pediu que sua irmã tomasse algumas providencias.

Nos dias seguintes, Edward não saiu de perto dela, fisicamente Isabella estava bem, não sentia mais dores embora tivesse ainda um leve sangramento, mas que segundo a médica em alguns dias passaria.

Emocionalmente estava abalada, totalmente desolada, sem reação, e evitava falar sobre o ocorrido, porém sempre chorando ou fitando o vazio..

— Você deveria ir trabalhar. — Falou do nada. — Não pode abandonar seus compromissos. — Seu fio de voz não tinha forças suficientes para tentar disfarçar._ Eu ficarei bem.

— Acha que tenho cabeça para alguma coisa? — Indagou suavemente, alisando o rosto dela. — Nada nesse mundo e mais importante do que estar ao seu lado carinho. E não aceito recusa. — Alertou.

Antes de ser liberada, ela foi novamente examinada e a médica pode esclarecer algumas duvidas deles. Edward estava muito preocupado com o comportamento de Isabella, que continuava sem qualquer tipo de reação.

— Quando tempo ela ainda vai continuar assim. — Perguntou a médica depois que Isabella adormecera.

— E normal que as mulheres fiquem nesse estado depois do aborto, e nesse momento é que elas precisam do companheiro.

— O que posso fazer? — Sua preocupação era nítida em cada gesto.

— Fique do lado dela, tente distraí-la. Se achar melhor ela pode ser encaminhada a uma psicóloga.

Edward olhou-a adormecida e seu coração deu um baque.

— Ela poderá engravidar novamente? - Quis saber.

— Lógico que sim, porém não é aconselhável, antes de seis meses. — A médica explicou os riscos que poderiam enfrentar se não tomassem os cuidados necessários. — por isso devem se prevenir.

— Quais são as chances de voltar acontecer novamente? - Referia-se ao aborto.

— O medicamento que receitei ira ajudá-la em uma nova embriogênese. — Informou.

— Quando podemos ter ralações? Eu tenho que saber. — Não havia constrangimento em sua voz.

— É natural. — Disse a médica com um pequeno sorriso. — Isabella não sente dores.

— Mas continua com um pouco de sangramento ela me falou, isso é normal?

— Esse sangramento e natural porque mexeu com todo organismo dela, porém logo ele parar, então quando o sangramento sessar realmente e que estarão liberados. — Respondeu. — Mas com o uso do preservativo. — Informou olhando para Isabella que permanecia adormecida. — Gostaria de vê-la daqui a um mês, pode ser?

— Ela não é muito fã de hospital, mas viremos. — Garantiu. — Gostaria de poder fazer alguma coisa para melhorar o animo dela, desde que o aborto de fato aconteceu que Isabella não reage.

— A psicóloga do hospital vem falar com ela antes de receber alta, tudo bem assim? E se achar que Isabella precisa de um acompanhamento ela lhe falará.

— Tudo bem, esperamos a visita dela.

Depois de mais algumas orientações ela se foi. Quando Isabella despertou recebeu a visita da psicóloga e foi liberada. No caminho para o apartamento, pararam em uma farmácia para comprar o medicamento antes de seguir seu destino, Isabella sempre calada. Quando estacionou em frente ao prédio dele ela se pronunciou.

— Não seria melhor eu ter ficado em meu apartamento?

— De jeito nenhum carinho. — Ele beijou o rosto dela. — Você ficará aqui em nosso apartamento.

Quando entraram Alice havia providenciado tudo que o irmão tinha pedido, abastecera a geladeira e contratará uma senhora para cuidar do apartamento.

— Bells que bom lhe ver em casa. — Disse abraçando sua amiga.

— Que bom te ver Lice. — A voz dela denunciava seu estado de espírito, triste, deprimido deixando tanto sua amiga quando ao Edward, preocupados.

— Saiba que fui lhe ver todos os dias sua dorminhoca, mas todas às vezes você estava dormindo e Edward não deixava lhe acordar. — Brincou na tentativa de fazer sua amiga sorrir, mas sua tentativa foi em vão.

— Ele me falava. — Sentou no sofá a sua frente fitando o vazio.

Alice sentou ao lado de sua amiga, enquanto Edward carregava a pequena mala e entregava a uma senhora de meia idade que lhe sorria.

— Oi meu filho quanto tempo?

Leah, já havia trabalhado para os pais de Edward, quando ele era uma criança, por isso nutria por ele um carinho especial. Edward sempre fora um bebê carinhoso, cativava a todos que estava por perto. Leah só havia saído da casa dos Cullen, para ajudar sua filha quando seu primeiro neto nasceu.

— Que bom encontrá-la aqui. — Beijou-lhe o rosto já com marcas de rugas. — Como vão os netos?

— Estão todos bem. — Abraçou-o com carinho. — Alice me contou o que aconteceu, mas sabia que também perdi meu primeiro filho. Foi doloroso, mas me recuperei e Deus me presenteou com meus cincos. — Sorriu calorosamente. — Logo vocês estarão festejando a chegada de um bebê.

— Só queria que ela voltasse a sorrir.

— Isso levará um tempo filho, mas ela voltará.

Edward voltou à sala e apresentou Isabella a senhora.

— Fiz um jantar maravilho para vocês, a menina Alice ficará também?

— Não linda. — Alice foi até a senhora a abraçou-a. — Mas outro dia venho matar a saudade de sua comida, mas hoje tenho um compromisso.

Assim que Alice foi embora Edward chamou Isabella para jantar.

— Não estou com fome Edward. — Sussurrou deitando-se.

— Mas tem que se esforçar carinho e comer alguma coisa. — Juntando-se a ela acarinhou seu rosto. — Vamos, coma só um pouco.

Por ele muito insistir ela fez um esforço e comeu um pouco. Não por fome, porque ela não sentia vontade de ingerir nada, mas só para atender ao pedido dele.

 

Nos dias seguintes Edward não foi à empresa o que estava deixando seu pai descontente. Isabella estava tendo pequenos progressos, já se alimentava um pouco melhor, e por mais que não chorasse na frente dele e tentasse disfarçar, Edward havia flagrado chorando durante o banho.

— Não carinho. — Carinhosamente a pegou no colo e levou para o quarto. — Eu sei que foi um choque, saber na mesma hora que estávamos perdendo nosso bebê, mas, por favor, tente superar, não aguento lhe ver assim.

— Desculpa. — Tentou abafar os soluços. — Estou lhe atrapalhando._ Edward limpou com seu polegar as lagrimas na face dela.

— Não tem que se desculpar amor. — Beijou-a carinhosamente.

— Faz muito tempo que você não aparece na empresa seu pai deve está de cabelo em pé.

— Se estivesse lá, não conseguiria fazer nada, meu pensamento estaria aqui com você.

—Obrigada._ Sussurrou abraçada a ele. — Por ficar ao meu lado.

— Ao seu lado é o meu lugar._ Segurou seu rosto entre suas mãos, antes de depositar um suave beijo nos lábios dela e encostar-se a sua fronte. — Sei que é difícil, que está doendo, por que sinto a mesma dor. — Fitou seus olhos vermelhos. — Perdemos um filho, e só Deus sabe o quanto desejei que a médica estivesse errada, e que o nosso bebê estivesse aqui. — Tocou em seu ventre fazendo-a soluçar. — Eu não quero perder você, eu preciso que você reaja, eu preciso que você supere.

— Eu vou tenta. — Tentou ser firme, mas sua voz saiu embargada pelo choro que estava prendendo.

­— Estarei ao seu lado.

Embora sofresse e não aceitasse a perda, Edward tentava a todo custo não demonstrar. Isabella já estava abalada demais e ele seria seu porto seguro, seu alicerce, não deixando-a se afunda nessa maré de angustia e depressão. Continuaria ao seu lado, não importando quanto tempo pudesse ficar afastado da empresa, por que nesse momento nada mais importava... A não ser está ao lado de sua mulher.

— Você tem que voltar ao trabalho. — Sussurrou como se lesse o que se passava na mente dele.

— Não enquanto não sentir que você está bem.

— Mas a empresa precisa de você, seu pai deve esta pirando com você tanto tempo ausente.

— Não tem importância, ele se vira sem mim. — Edward sabia que não era bem assim, porém não queria preocupá-la.

Na verdade fazia exatamente 25 dias, desde o ocorrido e Edward estava evitando as ligações de Carlisle, que diante da recusa de seu filho em atendê-lo, havia enviado um e-mail o intimado a comparecer na empresa, pois precisava urgentemente dele. Por mais que desfaça-se quando seu pai ligava, Isabella terminou percebendo.

— Pode ir Edward, estou bem, não ficarei sozinha á Leah estará aqui.

— Pode ir menino que fico de olho nela direitinho. — Leah sorriu. — Vou fazer um bolo de chocolate que Isabella vai me ensinar à cobertura do jeito que ela gosta.

Edward muito a contra deixou Isabella na companhia de Leah e partiu para a empresa, encontrando um Carlisle transformado que o esperava em sua sala.

— Até que em fim deixou de pajear a Isabella e deu o ar de sua graça na empresa. — A irritação era tangível.

— Não vim antes porque não estava em condições. — Disse ríspido. — E não deixaria Isabella sozinha por nada nesse momento, caso o senhor não tenha tomado conhecimento ela perdeu nosso filho.

— Se perdeu não era para ser. — Replicou frio. — E ficar chorando não vai trazê-lo de volta, então não vejo porque ficar lamentado.

— Você é muito frio Carlisle. — Indignou-se.

— Não Edward, sou prático. — Caminhou até a mesa pegando umas pastas e entregando ao filho. — Concentre-se nisso, comprei essa empresa em um leilão e teremos muito trabalho pela frente, por isso preciso de você centrado com a cabeça no trabalho e que viagem o mais rápido possível para Vancouver.

— Eu não vou deixar Isabella sozinha nesse momento. Que parte desta merda não entendeu?

— Seja pratico Edward. — Esbravejou. — É muito dinheiro em jogo.

— Não sou tão apegado ao dinheiro como você, tem outras coisas mais importantes para mim. — Edward se levantou deu as costas ao seu pai, saindo da sala dando a conversa por encerrada.

Carlisle emputecido com o comportamento do filho, jogou as pastas sobre a mesa, não se daria por vencido, ele precisava do Edward a frente da empresa e o teria. Sentou em sua cadeira procurando uma saída, e sorriu quando sua mente deu o estralo que ele precisava!

Edward estaria frente a empresa ainda essa semana. Ou ele não se chamava Carlisle Cullen!

 

***

 

Isabella se surpreendeu quando recebeu a visita de Esme naquela tarde, umas duas horas depois da saída de Edward.

— Desculpe não ter vindo antes, mas só fiquei sabendo ontem. — Abraçou-a carinhosamente.

— Não tem problema Esme. — Inconscientemente mordia os lábios.

— Não deveriam ter escondido isso de mim querida. — Não foi um a reprimenda, mas deixou Isabella se possível mais nervosa.

— Não foi à intenção. — Mantinha as mãos unidas em frente ao corpo, entrelaçadas, movimentando os polegares firmemente. Chamando a atenção de Esme.

— Alice me contou que vocês estavam muito abalados. — Esme sorriu amigavelmente. — Mas está fase vai passar e tudo vai voltar ao normal vocês são jovens e logo estarão fabricando outro bebê.

Isabella ficou constrangida.

— Eu sempre soube de vocês querida, Edward sempre foi transparente sobre o relacionamento de vocês. — Esme tentava manter uma conversa, mas sempre observando com atenção cada gesto de Isabella, e o que via não estava deixando-a feliz. Era normal uma pessoa ficar abalada depois de uma perda, da que eles tiveram, mas Isabella estava por demais.

— Eu não sabia. — Seu tom de voz, não deixava duvidas que a qualquer momento ela fosse desabar em um choro, deixando sua visita em alerta.

Passaram a tarde conversando e no inicio da noite Esme foi embora, preocupada com o estado de Isabella. A primeira coisa que iria fazer era falar com seu filho, Isabella precisava com urgência de uma ajuda profissional.

Isabella estava chorando no banho quando Edward chegou e sem aviso entrou na ducha assustando-a.

— Desse jeito você me mata! — Tentou disfarçar dando um tapa em seu peito e tentando sorrir, mas ele percebeu. — Como foi na empresa?

— Chato sem você lá. — Ele não queria relatar como fora longamente tediosa e estressante sua tarde. Nem tão pouco falar sobre o desentendimento que tivera com seu pai. Beijou-a suavemente.

Quando voltara do Hospital conversaram sobre as recomendações médicas, mas estavam evitando ter intimidades. Isabella por medo que pudesse passar por tudo novamente. Edward por receio de machucá-la e em respeito à convalescência dela.

— Senti sua falta. — Disse quando encerou o beijo. — Como foi sua tarde?

— Bem, sua mãe esteve aqui.

— Eu sei, ela ligou quando estava vindo, para puxar minha orelha por não ter lhe contado.

— Ela sempre soube da gente.

— Hunrum. — Ele já estava beijando-a. — Amor, como você está?

— Bem... — Ela correspondia aos beijos.

— Carinho, será que já podemos? — Ele não precisava falar, sua ereção deixava evidente ao que se referia.

— Hunrum. — O desejo falando mais alto que o medo, impulsionava Isabella.

Edward a levantou encostando-a contra a parede fria. Beijando seus lábios com ousadia, antes de descer beijando-a até chegar aos seios. Isabella agarrada aos cabelos dele o puxava de volta para matar a saudade de seus beijos.

— Isabella, carinho estou queimando vivo.

Continuou mordiscando e sugando os seus mamilos, alojando-se em sua entrada pronto para invadi-la.

— O preservativo— Gemeu quando o sentiu. — O preservativo.

— Droga! — Bufou ele frustrado.

— Não me diga que não temos. — Gemeu em seus lábios.

— Temos, mas não gosto dessa porra. — Revirou os olhos. — Gosto de sentir a sua pele me envolvendo, de sentir seu calor, e essa borracha não permite que sinta tudo isso!

— Mas...

— Eu sei. — voltou a beijá-la, caminhado com ela escanchada em seus braços em direção a cama. — Vamos tomar todos os cuidados necessários... Mas por Deus, nesse momento estou louco para sentir seu gosto, e não agüento mais esperar.

 

(...)

 

I look to you

Eu olho para você

After all my strength is gone

Depois que toda a minha força se foi

In you I can be strong

Em você posso ser forte

 

I look to you

Whitney Houston

 

 

 

 

 

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