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Capítulo 08
Capítulo 08


Após uma agitada noite de amor, Isabella desfalecera nos braços de Edward. E pela primeira vez em quase um mês ele a viu dormir, sem choros ou qualquer vestígio de pesadelo. Como frequentemente estava acontecendo.

Desde a perda do bebê Isabella havia se fechado em uma bolha de sofrimento deixando-o de fora. E por mais que tentasse fazer algo em relação a isso, não via grandes progressos. Esse era um dos motivos pelo qual ele relutava em se afastar.

Você é minha prioridade! — Pensou observando a cascata de cabelos que estava sobre seu braço. Onde ela dormia tranquilamente. — Prefiro ver você brava comigo, aos gritos do que se anulando da forma que vem fazendo. Amo-te tanto minha vida.

Depositando um beijo casto em sua face Edward voltou a deitar e a puxou para seus braços. Não conseguiria dormir de outra forma. Sem ter Isabella sobre seu peito, sentindo seu perfume. Poderia dizer que ele era um viciado, e ele não negaria.

Suspirou antes de fechar os olhos, sorrindo com as lembranças que povoava sua mente. Depois de um período de abstinência sexual, havia extrapolando. Esquecendo que a pobre Leah estava no apartamento.

Edward e Isabella estavam na copa, procurando algo pra comer depois da primeira seção de sexo. Ele com uma toalha enrolada na cintura e ela com sua camisa.

— Esse bolo de chocolate realmente está muito gostoso. — Mordeu saboreando. — Essa cobertura é divina.

— Eu fiz. — Passou o dedo sobre o bolo retirando a cobertura e passando nos lábios dele antes de lambê-lo. — Assim fica bem mais gostoso.

— Hummm. — Com um sorriso torto nos lábios voltou a beijá-la, colocando-a nos braços e seguindo para a pequena mesa que existia na copa. — Me deixa experimentar.— Tratou de abrir a camisa deixando-a totalmente nua.

— Edward! — Tentou se cobrir, mas ele a impediu.

— Linda! — Sorriu maroto antes de retirar uma poção generosa da cobertura do bolo.

— O que você...

— Adoro chocolate amor. — Sorrindo ele espalhou um pouco sobre seu seio e sem demora passou a lambê-lo. — Mas queria saber se o sabor mudaria.

— Edwa... — Isabella gemia à medida que ele ficava mais afoito. Sugando seus mamilos. — Deus! Isso e bom demais!

— Gosta? — Cuidadosamente ele a deitou na mesa beijando todo seu corpo, deixando um rastro de fogo onde sua língua lambia ou dava pequenas mordidas.

— Hunrum — Ela não tinha a mínima capacidade de proferir uma palavra por menor que fosse. Edward a deixava em êxtase, sugando e mordendo entre suas coxas, bem próximo a sua intimidade. — O deus! — Sem advertência abriu mais suas pernas, se aproximando de sua gruta cheirando-a.

— Seu cheiro e delicioso!

Não demorou a se deliciar com o banquete que estava sendo presenteado. Mergulhou sua língua na apertada boceta, fazendo-a gritar quando passou a tutorá-la, lambendo e mordiscando seu clitóris do jeito que ela gostava fazendo-a praticamente gritar.

— Assim! ­— Edward passou a dar suaves palmadas em seu clitóris com sua língua em intervalos quando não lhe mordia ou prendia entre os dentes. — Edward! — Gritou quando seu primeiro orgasmos a atingiu.

— Estou aqui! — Sorriu antes de introduzir seu dedo no canal dela. — Chame por mim novamente, adoro escutar meu nome nessa boca deliciosa. — Foi aproximando-se dela e mordeu levemente seus lábios. — Agora goze pra mim! — Aumentou os movimentos. — Quero vê-la gozando outra vez gritando por mim.

— Edward! — gemia alucinada sentindo as investidas dos dois dedos que estava lhe torturando. — Ô Deus!

— Sinto sua buceta sugando meus dedos. — Urrou. — Foda! Eu quero meu pau dentro de você!

Só em falar ele a estava pondo perto do limite. Edward tinha um poder dos infernos em deixá-la zonza. Principalmente quando estava com sua magnífica ereção apontada para ela, enquanto seus dedos se moviam em ritmos acelerado dentro de sua vagina. Deixando-a perto... Muito perto!

Sem conseguir mais se conter, Isabella esticou os braços conseguindo alcançar sua ereção estimulando-o, fazendo-o urra em antecipação.

— Venha aqui — Pediu quase em choro, deitada sobre a mesa sentindo as investida dos dedos habilidosos dele. — Quero você. — Passou a língua em seus lábios quase sentindo o sabor dele em sua boca.

Sem para por um segundo se quer o que estava fazendo, Edward se aproximou o suficiente deixando seu pau perto da boca dela e voltando a se concentra em sua vagina. Em segundos ela se contorcia gemendo descontroladamente enquanto gozava em sua mão deixando seus dedos lambuzados.

Edward levou seus dedos à boca degustando do sabor dela e logo em seguida a beijou com uma urgência que deixou os dois sem fôlego.

— Venha aqui! — Pediu rouco alisando sua ereção enquanto ela se ajoelhava a sua frente. — Não me olhe desse jeito! — Advertiu quando ela lambeu os lábios e segurou seu pau entre as mãos alisando antes de levá-lo a boca.

— Nossa Isabella! — Fechou os olhos delirando com a maciez de sua boca. — Boca do caralho. — Gritou quando ela o sugou com voracidade. — Desse jeito eu não me seguro. — Gemeu sentindo os lábios dela percorrendo sua ereção.

Isabella estava ajoelhada a sua frente segurando estimulando seu pau enquanto o torturava, lambendo-o da cabeça as bolas, dando uma atenção a mais as sugando antes de voltar a brincar com sua glande com a ponta de sua língua. E essa visão o deixava ainda mais duro.

— Caralho! — Gritou quando ela o levou todo em sua boca e o encarou. — Safada! — Segurou em seus cabelos mantendo-a parada encanto estocava em sua boca. — E assim que você gosta? — Sua voz estava rouca. — Quando me deixa louco de tesão? — Descontrolado estocava fortemente levando seu pau cada vez mais fundo sentindo as paredes da garganta dela fechando ao seu redor.

Desesperado puxou uma cadeira ao seu lado sentando-se e puxando-a para seu colo de frente para ele. Fazendo os dois gemerem quando seu pau se alojou em sua boceta. Encaixando-se perfeitamente, indo ao delírio sentindo as contrações já conhecidas em volta ao seu pau. Agarrou-a pelas nádegas movimentando-a lentamente arrancando gemido de ambos.

— Cavalga no meu pau gostosa! — Sussurrou mordendo o pescoço dela. — Rebola gostoso.

— Ôhhhhhhh! — Os gemidos dela ecoavam na cozinha.

— Sua boceta está me queimando! — Ele apertava sua bunda, lambia e mordia seu colo e seios.

Isabella se movimentava de forma lenta torturando-o o quanto podia, sentindo as mordidas que ele espalhava por seu pescoço e colo, antes de sugar seu mamilo.

— Assim! — Gemeu quando ele a mordeu. — Ôhh... Assim Edward... Assim!

Segurando em sua cintura Edward a movimentava mais rápido, foçando seu corpo de encontro ao dela, sentindo seu pau ir mais fundo.

— Isabela hum... não... vou... aguentar... muito... tempo. — Ele pontuava cada palavra de acordo com suas estocadas.

— Edward! — gemeu jogando sua cabeça pra traz e rebolando descontroladamente em cima dele. — Ô Deus! Euuuuu...

— Assim goze... — Ele continuava com suas investidas, retardando o quanto podia o seu momento. — Olha pra mim! — Pediu quando ela fechou os olhos respirando com dificuldade.

Com cuidado levantou com ela, colocando-a sobre a mesa, voltando a estocar suavemente. Enquanto brincava com seu clitóris. Curvou-se sobre ela beijando-a, mordiscando seus lábios, descendo distribuindo beijos molhados até chegar ao seu objeto de desejo. Seus seios.

— Lindos! — Dedicou sua atenção por alguns minutos torturando-a. — São perfeitos!

— Pare de me tortura Edward!— Choramingou envolvendo-o com suas pernas. — Foda-me duro e rápido!

— Pedindo assim... — Ele já respirava com dificuldade. — Desse jeitinho...

Edward retirava seu membro deixando só sua cabeça fazendo-a ir de encontro ao seu corpo.

— Por favor! — Gemeu, mas ele a sustentava, impedindo-a antes de voltar a penetrá-la com força. — Asssssiiiinnn

— Assim? — Urrou já sentindo a beira do precipício, não aguentaria muito. Sentia as contrações, em seu pau, Isabella estava tão perto quanto ele. Continuou com suas investidas, fazendo ambos gritarem.

Edward segurou-a pela nuca puxando-a para um beijo no momento que o clímax os atingiu. Forte, Intenso deixando Isabella zonza, praticamente inconsciente enquanto ele se derramava dentro dela.

Seu corpo momentaneamente relaxado ficou tenso no momento que sentiu. Olhou a uma Isabella inconsciente sem seus braços e a beijou, enquanto sua mente o repreendia:

Você é um Homem fodidamente morto Edward se ela se lembra que esqueceu a porra do preservativo.

Cuidadosamente a sustentou em seus braços, ainda com seu pau em seu interior e caminhou para seu quarto onde a colocou sobre acama.

— Pra onde vai? - Gemeu quando ele se afastou.

Sorrindo ele voltou e a beijou.

— Volto já Baby.

Logo ele estava limpando o corpo dela, carinhosamente com uma toalha umedecida na água morna. A pós se limpar voltou deitando-se ao seu lado puxando-a para seu peito.

— Te amo minha vida. — Sussurrou beijando os cabelos de Isabella. — Te amo muito.

Com um sorriso bobo nos lábios, devido às lembranças, ele ficou perdido no tempo observando-a, até que o cansaço o dominou fazendo-o adormecer.

Despertou antes dela, e seguiu a cozinha para preparar uma bandeja. Leah já estava com tudo pronto a sua espera.

— Bom dia menino! — Sorriu beijando seu rosto. — Nossa menina ainda dorme?

— Bom dia Leah! — Retribuiu o beijo. — Obrigada por preparar essa bandeja linda.

— Depois da noite “agitada”. — Ela sorriu deixando-o vermelho. — Imaginei que amanheceriam com muita fome. — Gargalhou. — Não precisa ficar vermelho meu filho, já tive a sua idade.

Sem ter o que falar voltou ao quarto com a bandeja. Isabella o mataria quando soubesse que Leah havia escutando-os. Colocou a bandeja sobre a cama e acordou Isabella distribuindo beijos em seu rosto e fazendo cocegas em seu pescoço com a ponta do nariz.

— Já dormiu demais! — Falou sorrindo quando ela fez um bico. — Queria tomar o café com você, vamos amor, levanta. — Ela fechou os olhos e ele voltou a atacá-la. — O café vai esfriar.

— Isso não se faz Edward! — Fez cara de choro. — Deixe-me dormi mais um pouquinho.

— Depois que tomarmos café, vamos tomar banho juntinho. — Ele mordeu os lábios. — Ai eu penso se deixo você voltar a dormir. — O sorriso torto que ele sabia que ela tanto amava estava em sua face.

— Isso é golpe baixo. — Gemeu puxando-o para a cama.

 

***

 

— Sua consulta está marcada para as dez horas. — Falou enquanto dava o nó na gravata. — Ás nove, estarei aqui para lhe pegar.

— Estarei pronta. — Disse ajudando-o com o nó da gravata. — Prontinho. — Sorriu caminhando com ele até a sala. — Bom dia Leah?

— Bom dia minha querida. — Sorriu caminhando para a área de serviço. — Bom trabalho menino!

— Obrigada Leah. — Roubou mais um beijo de Isabella. — Ás nove estarei de volta, esteja pronta e avise que não vamos almoçar em casa.

— Não vamos? — Indagou surpresa.

— Não! — Sorrindo ele pegou sua pasta e as chaves do carro sobre a mesa. — Almoçaremos fora hoje._ Sorriu._Bom dia amor.

— Bom dia. — Se beijaram mais uma vez na porta antes dele pegar o elevador e antes que as portas se fechassem o escutou gritar. — Te amo!

— Eu te amo mais! — Respondeu sorrindo.

— Está com uma carinha boa hoje menina — Leah sempre sorridente arrumava a sala cantarolando. — Esta linda, seus olhos estão brilhando.

— É o efeito que ele provoca em mim — Sorriu ajudando a Leah. — Fico com essa cara de boba.

— Boba nada! Fica linda com esse sorriso. Agora trate de largar isso ai e vá descansar.

— Eu não estou cansada. — Falou distraída.

— Não? — Leah caminhou para a cozinha sendo seguida por Isabella. — Mas mesmo assim deveria ir deitar um pouco, para repor as energias.

— OMG LEAH! — Isabella arregalou os olhos fazendo à senhora sorri.

— Acho que deveríamos fazer mais bolo de chocolate. — Sugeriu marota. — O menino gostou muito pelo visto.

Rubra e sem saber onde meter a cabeça, Isabella tratou de fugir para o quarto, onde terminou adormecendo, despertando perto das nove quando a Leah a chamou.

Pontualmente as nove Edward estava à porta do apartamento.

— Linda! — Sorriu assim que há viu.

— Obrigada, tudo bem Edward? — Isabella indagou quando olhou em seus olhos. — Aconteceu alguma coisa?

— Está tudo bem. — Sorriu amarelo. — Leah não voltaremos para o almoço. — Informou tentando mudar de assunto, o que só deixou Isabella mais desconfiada.

Seguiram para o elevador de mãos dadas. E não passou despercebido, ha Isabella que ele estava gelado. Observando-o com cuidado, notou que existia uma ruga de preocupação e confirmando suas suspeita ele levou a mão ao local como se o massageasse.

— Onde almoçaremos? — Tentou puxar conversa quando ele deu partida. Mas não obteve resposta.

Edward segurava a mão dela em sua coxa, massageando-a com seu polegar, enquanto guiava o carro. Absorvido em seus pensamentos.

— O que você acha de viajarmos esse final de semana? — Indagou sem tirar os olhos da estrada.

— Mas eu volto ao trabalho na segunda. — Lembrou-lhe.

— Voltaremos na segunda pela manha ou no domingo à noite. — Olhou para ela pela primeira vez desde que entrará no carro. — Pensei em irmos para a casa de campo. — Deu seu melhor sorriso torto.

Isabella conhecia a casa, porque já havia passado vários dias com Alice e Rose. Era um local calmo, indicado para quem quisesse descansar, da agitação da cidade. Tinha um lago por traz da casa, onde ela e as meninas costumavam passar horas no finalzinho da tarde conversando.

— Por mim tudo bem. — Sorriu. — Quando vamos?

— Hoje. — Respondeu já no estacionamento do Hospital. — No final da tarde podemos pega a estrada, no máximo uma hora ou dependendo do transito uma hora e meia estaremos lá.

— Mas hoje é quinta. — Franziu a sobrancelha. — Você não vai trabalhar amanha?

— Tirarei esses dias de folga. — Edward suspirou deixando-a atenta. — Preciso descansar respirar um pouco.

— O que aconteceu? — Isabella parou a frente dele, olhando-o. — Quer falar?

Ele a beijou.

— Vamos para a consulta. — Desconversou mais uma vez, vendo como ela ficou resolveu falar por alto a situação. — Discutir com o meu pai.

Era o máximo que poderia contar. Conhecia Isabella o suficiente para saber que, se desconfiasse que era o motivo da discussão não ficaria nada bem. E isso ele evitaria a qualquer custo.

— Discutiram? — Perguntou confusa. — Por quê?

— Divergências de opiniões. — Respondeu sucinto. E iniciou sua caminhada, não dando tempo dela fazer, mas nenhuma pergunta.

Já estava na sala de espera quando Isabella voltou ao assunto.

— Edward, essa não é uma boa hora para viajarmos. — Sua cabeça estava tombada no ombro dele. E ele brincava com seus dedos.

— Não teria hora melhor. — Suspirou. — Preciso de uns dias longe daquilo tudo. Só eu e você.

Isabella ficou pensativa por um tempo, sentindo a pequena caricia que ele fazia em sua mão até que seu nome foi anunciado por uma enfermeira de meia idade que os indicou o caminho.

A consulta durou quase uma hora, Isabella foi examinada por sua médica que requisitou alguns exames de rotina. Tranquilizando-a que fisicamente estava tudo bem, embora que emocionalmente notasse que Isabella estivesse abalada.

— Pode voltar a sua rotina diária normalmente. — Pronunciou a média. Conversaram mais algum tempo antes de se despedirem.

— Onde quer almoçar? — Indagou, ele quando estava na saída do estacionamento.

— Você escolhe. — respondeu sorrindo.

— Hum, então já sei aonde vamos. — Sorriu maroto já com o carro em movimento. Meia hora depois estava no restaurante preferido dela. De comida italiana. — Aprovou a escolha?

— Aprovada. — Sorriu caminhando de mãos dadas.

Foram recebidos na porta e encaminhados a uma mesa discreta. O pedido foi feito e ficaram conversando enquanto eram servidos. O celular dele começou a tocar, ele olhou no visor recusando a chamada.

— Não vai atender? — Isabella terminava seu prato.

— É da empresa. — Falou voltando a seu almoço.

— E se for importante? — Tocou na mão dele sobre a mesa, fazendo-o olhá-la. — Não seria melhor atender?

— Quando terminamos o almoço retorno para saber o que foi. — Voltou à atenção para o seu prato. — Coma mais um pouco meu amor. — Sugeriu e Isabella fez uma careta.

— Não aguento mais!

Terminaram o almoço falando sobre o final de semana, estavam tão absorvidos na conversar que Isabella se esqueceu do telefonema. Até que o mesmo voltou a tocar.

— Droga! — Resmungou antes de atender. — Avisei que não voltaria, mas hoje... — Edward ficou calado escutando, começou a olhar em volta e fez sinal para o garçom pedindo a conta. — Foram para que hospital?

— Hospital? — Isabella se alarmou ficando na mesma hora em pé ao lado dele quando Edward se levantou, segurando-a pela cintura e os direcionando a saída.

— Estou a caminho. — Caminhando a passos largos ele a levava junto ao seu corpo. — Já avisaram a mamãe?

Gianna continuava dando as informações, assim que chegou ao carro Edward encerrou a conversar.

— O que aconteceu? — Isabella sentia um aperto no coração. — Quem está no hospital?

— Papai passou mal, foi socorrido com uma dor no peito!

— Omg! — Isabella o abraçou. — Já avisaram a Esme?

— Alice foi avisá-la e Emmett o socorreu. — Edward desnorteado entrou no carro. — Vou para o Hospital, você vem comigo?

— Lógico. — Ela apertou a mão dele. — Ele é forte Edward.

Edward encostou a cabaça no volante enquanto o apertava.

— Foi logo depois de nossa discussão.

Não precisava falar mais nada. Isabella compreendeu o que se passava na mente dele. Edward se culpava.

— Você não teve culpa. — Segurou o rosto dele entre as mãos. — Não teve, por favor, não fique desse jeito.

 

Cerca de meia hora estavam no hospital, Edward se identificou na recepção e foi encaminhado a sala de espera onde estava sua família. Esme chorava abraçada a Alice.

— Ô meu filho, que bom que você chegou.

— Como ele está mamãe? — Edward sentou ao seu lado abraçando-a.

— O médico dele está examinando-o. — Ela abraçou mais o filho. — Se seu pai morrer filho o que será de mim?

— Ele não vai morrer, papai é um Homem forte! — Edward tentou passar segurança pra ela. — Ele vai escapar.

Alice abraçada a Isabella chorava copiosamente.

— O médico já veio dá alguma informação? — Pergunto Isabella.

— Não! Desde que chegamos que estamos à espera.

— Não seria melhor sua mãe ser examinada? — Perguntou preocupada com o estado de Esme.

— Bree foi chamar o médico. — Informou Alice. — Bells será que vou perder meu pai?

— Não Alice! — Abraçou sua amiga. — Drº Carlisle é forte, você vai ver daqui a pouco o médico vem informar que ele está bem.

— Obrigada por está aqui. — Seu planto cortava o coração de Isabella.

— Ô minha amiga! — Isabella enxugou as lagrimas que banhava o rosto de sua amiga. — Você sabe que sempre pode contar comigo. — Olhou para Edward abraçado a sua mãe. — Vou pegar água para sua mãe, você quer alguma coisa?

— Não Bella. — Falou entre o choro. — Mas eu vou com você, quero aproveitar e ir à capela reza pelo papai.

— Rezarei com você. — Fez sinal para o Edward que continuava com sua mãe nos braços.

— Eu fiquei com tanto medo Bella. — Falou um pouco mais calma, sentada na cantina enquanto tomavam um café. — Quando vi meu pai daquele jeito. — Ela fitou Isabella com os olhos arregalados. — Ele saiu de lá praticamente morto.

Isabella ficou escutando o desabafo de sua amiga. Alice relatava a confusão que foi, quando a Bree chegou a sua sala as gritos avisando que o Carlisle estava passando mal.

— Alice, sua mãe esta sendo atendida. — Informou Bree sentando-se junto delas. — Não seria melhor você estar perto dela? — Segurou nas mãos de Alice apertando-a. — Não fique assim, seu pai sairá dessa, Carlisle é forte.

— Obrigada Bree. — Alice nunca fora com a cara dela, e educadamente retirou a mão olhando para Isabella. — Vamos Bells.

Bree olhou Isabella como a notasse naquele estante e sorriu. Um sorriso falso, que Isabella preocupada com sua amiga e o pensamento em Edward não percebeu.

— Você poderia ficar para me ajudar. — Sorriu. — Vou levar água para todos, não tenho como levar sozinha. — Isabella confirmou com a cabeça depois de olhar a sua amiga.

— Você nos espera Lice?

— Seria melhor Alice ir. _ Bree olhou de Isabella a Alice e vire-versa._ Isabella, o médico quer falar com toda família.

— Faça o pedido. — Informou Isabella. — Vou acompanhar Alice e volto.

— Estou bem Bells, vou andando.

Alice seguiu, deixando Isabella na mesa e a Bree fazendo os pedidos.

— Senti sua falta na empresa. — Disse sentando-se ao lado de Isabella. — Mas fui informada que você estava doente. — O olhar destinado a Isabella era de compaixão. — Espero que não tenha sido nada grave amiga. O que você teve?

Bree não era uma pessoa que Isabella considerasse amiga, muito menos para falar sobre algo tão intimo.

— Nada de importante. — Não gostava de tratar ninguém mal, mas se sentia desconfortável, conversando com a Bree. — Não seria melhor ver se o pedido já saiu?

— Eles vão trazer aqui. — Olhou distraidamente ao redor. — Que bom que você ficou comigo. — Sorriu tocando a mão de Isabella. — É um momento familiar, você entende? — Suspirou. — Estou com medo que o Carlisle não escape.

— Drª Carlisle é um Homem forte, sempre cuidou de sua saúde, ele vai escapar. — Disse confiante.

— Eu sem querer escutei o médico dele conversando com outros médicos, estudavam o caso do Carlisle. — Revelou com lagrimas nos olhos. — Ele tem pouquíssimas chances.

— O que ele tem? — Indagou sentindo um frio na espinha.

— Carlisle, não se cuidava como todos pensavam Isabella. — Olhando-a nos olhos continuou. — Esta com seu coração comprometido, e as chances de escapar são poucas.

— OMG! — Isabella levou a mão à boca.

— E as preocupações do dia-a-dia só o fizeram piorar. — Suspirou. — Temos que rezar bastante e ter muita fé. — Limpou as lagrimas que escorriam. — Pobre Esme, não aguentará um baque desses.

— Você tem certeza do que está falando? — Isabella estava entrando em desespero.

— Infelizmente, sim. — Respondeu ficando em pé para pegar os pedidos. — Temos que rezar bastante.

Caminharam em direção a sala onde a família Cullen aguardava por noticias. Quando chegaram o médico estava terminando suas explicações e pelo semblante de todos as noticias não eram boas. Isabella procurou os olhos de Edward e o que viu partiu seu coração. Dor... Culpa... desespero.

— E o transplante? — Indagou Alice.

— Se os medicamentos não fizerem efeito, ele não resistirá à espera.

— OMG! — Esme chorava copiosamente abraçada aos filhos.

— Papai vai reagir. — Emmett a confortava. — Ele vai reagir.

— O que será de mim? Eu não sei viver sem o Carlisle.

— Estaremos aqui, ficaremos ao seu lado. Mãe. — Edward afagava o rosto dela enxugando as lagrimas.

— Obrigada. — Esme chorava abraçada a eles. — Quando poderei ver meu marido?

— Ele já foi medicado, vamos transferi-lo para o quarto. — O médico olhou a todos. — Evitem qualquer estresse, ele tem que ficar em repouso, sem preocupações, o estado dele tem que se estabilizar, só assim para conseguirmos ganhar tempo para um transplante.

— Entendemos. — Falou Emmett.

— Quando ele já estiver estalado a enfermeira vem avisá-los.

— Poderemos ver nosso pai?— Indagou Alice abraçada a Isabella.

— Poderá sim, mas não todos de uma vez. Lembre-se sem preocupações.

Logo após a saída do médico, Isabella deixou Alice com Rosalie e se aproximou de Edward. Bree se atravessou em seu caminho.

— Edward querido, sinto tanto por isso. — Edward não desviava os olhos de Isabella. — Estarei aqui para ajudá-los no que for preciso, você sabe que tenho um grande apresso por Carlisle.

— Obrigada Bree. — Desviou-se dela e se aproximou de Isabella.

— Ô Edward eu sinto tanto. — Abraçou-o sentindo o quanto ele estava tenso. — Você precisa tomar um ar, — Sussurrou. — Vamos à capela?

— Vamos sim. — Respirou fundo, antes de fazer sinal ao Emmett. — Estarei lá fora.

Caminhou abraçado a Isabella, sem perceber os olhares de inveja, raiva e cobiça da Bree.

— Sinto-me tão culpado. — Desabafou quando se encontrava no bando a frente da pequena capela.

— Você não teve culpa Edward. — Seu coração doía de vê-lhe daquela forma. — Seu pai já estava doente.

— Mas foi nossa discussão que desencadeou tudo. — Naquele momento ele se permitiu chorar, apoiado nos braços dela. — Meu deus se ele morrer...

— Não pense assim! — repreende-o. — Ele vai sobreviver sim, ele vai reagir aos medicamentos. — Isabella prendeu seu rosto entre suas mãos. — Não se torture dessa forma, você não teve culpa. — Beijou levemente seus lábios. — Você tem que ser forte, sua mãe precisa do apoio de todos vocês.

— Eu sei, só não sei se conseguirei. — Ficaram abraçados por uma infinidade de tempo.

— Desculpe-me por atrapalhar. — Indagou Bree chamando a atenção dos dois. — Mas seu pai já foi transferido e vocês já podem vê-lo.

— Obrigada. — Isabella agradeceu.

Esme e os filhos viram o Carlisle por alguns minutos, individualmente. Alice aos planto havia sido obrigada pelos irmãos a ir pra casa. Rosalie e Emmett a levaram, contra sua vontade.

— Vá para casa mamãe. - Pediu Edward um tempo depois. — Eu ficarei qualquer novidade ligarei avisando. — Olhou a Isabella pedindo ajuda. — Isabella vai com a senhora.

— Não me afastarei daqui. — Disse chorosa. — Não vou deixá-lo sozinho.

— Ficarei com ele. — Disse decidido. — Mas a senhora precisa descansar.

— Eu estou bem... — Não conseguiu termina a fala, porque uma crise de choro a impossibilitava. Seu corpo tremia, abraçada ao filho. — Se seu pai morrer, eu não vou aguentar.

Edward sentou-a na cadeira em frente ao quarto que seu pai estava, enquanto Isabella pegava um copo com água para Esme. Mas antes que retornasse viu Edward aflito com sua mãe desmaiada em seus braços.

— Chame um médico. — Pediu a uma enfermeira indo de encontro a eles.

Uma equipe chegou levando Esme desacordada, Edward olhou aflito para Isabella.

— Vá com sua mãe, eu fico aqui. — E o viu sair correndo.

Seu coração doía, sentia-se impotente diante do sofrimento que Edward estava passando, sem poder fazer nada que pudesse diminuí-lo. Ficou sentada por quase uma hora em frente do quarto, enquanto esperava por noticia de Esme.

Uma enfermeira entrou no quarto do Carlisle e Isabella ficou aposto na porta. Ela verificou os monitores, depois deu a medicação.

— Como está se sentindo?

— Melhor. — A voz do Carlisle saia arrastada. — Onde estão todos? — Olhou ao redor encontrando os olhos de Isabella. — Onde estão todos?_ Voltou a perguntar a enfermeira.

— Edward foi levar a Esme em casa. — Não poderia contar a verdade no estado que ele estava. — Logo ele estará de volta para ficar com o senhor.

A enfermeira terminou seu procedimento, deixando-os a sós.

— O que você faz aqui? — Ele tentou se sentar e Isabella o impediu.

— Não se esforce. — Preocupada não conseguia notar o olhar de desprezo que ele lhe dedicava. — Tem que repousar, é ordens médica senhor. — Falou com doçura.

— O que faz aqui? — O ódio nítido em sua voz a fez recuar. — Não quero sua presença aqui. — Sua fúria deixou Isabella chocada. — Se afaste de mim, se afaste de minha família.

— Eu. — Confusa Isabella não conseguia se expressar. — Eu...

— Você é uma erva daninha, que está acabando com meu filho. Não enxerga o mal que está causando?

— Eu...

Tentou falar mais uma vez, porém ele a cortou brutalmente.

— Desde que você entrou na vida dele, que Edward não sabe o que é respirar. Você o sufoca, o suga o impede de viver. — Respirou buscando por ar. — Saia da vida de meu filho, desapareça de nossas vidas! Daninha peçonhenta, ainda bem que seu fruto podre morreu, por que vindo de você seria tão venenoso quanto á mãe.

Isabella deu um passo atrás, sentindo as lagrimas rolarem por seu rosto.

— Desapareça daqui! — Gritou Carlisle apertando um botão ao lado da cama. — Suma de nossa vida.

A porta foi aberta e o médico dele entrou indo para perto dele, aferindo a pressão, olhando os monitores.

— O que você fez menina?

Isabella tremia dos pés a cabeça, enquanto suas lagrimas rolavam por sua face. Viu o médico injetar alguma coisa no soro que estava preso ao braço do Carlisle enquanto conversava com ele.

Isabella saiu do seu estado de transe e saindo do quarto. Seu corpo tremia, enquanto as palavras do Carlisle ecoavam em sua mente.

— Daninha peçonhenta, ainda bem que seu fruto podre morreu, por que vindo de você seria tão venenoso quanto á mãe.

Que mal havia feito para ser tratada de tal forma? Desnorteada, saiu pelo corredor, sua visão embaraçada pelas lagrimas impedia de ver por onde caminhava.

... Ainda bem que seu fruto podre morreu, por que vindo de você seria tão venenoso quanto á mãe.

— Não! — Sussurrou quando se viu em frente à capela que horas antes estava com Edward. — Não! — Soluçava. — Deus! Porque tanta crueldade?

— Isabella? — Sentiu uma mão sem eu ombro. — Isabella? — Levantou a vista para se encontra com a Bree. — Precisa de ajuda?

— Não obrigada. — Levantou-se enxugando as lagrimas que teimavam em cair. — Não preciso de nada, estou bem! — Desabou no choro.

— Sente-se, não precisa ficar constrangida. — Olhou com pena a Isabella. — Você descobriu? Eu sabia que, mas cedo você descobriria.

As palavras dela fez Isabella encará-la.

— Descobrir o quer? — Indagou?

— OMG! — Bree tentou se levantar, mas Isabella a segurou. — O que você acha que eu descobri? — Ela ficou calada. — Fale! — Isabella gritou.

— O Carlisle passou mal depois de discutiu com o Edward por sua causa.

— O que? Por minha...

— Edward vai lhe deixar Isabella, só ainda não o fez.... — Seu olhar de compaixão deixou Isabella com raiva.

— Continue!

— Só ainda não o fez, porque você ainda está se recuperando do aborto. Já estava decidido lhe deixar antes, mas foi quando descobriram... Bem você sabe o que aconteceu.

Ela seguia falando, mas as palavras não penetravam mais na mente de Isabella. Negava-se a creditar que o amor que ele dizia sentir fosse puro fingimento.

— Quem lhe contou sobre o bebê? — Indagou, interrompendo algo que ela dizia.

— Sobre o aborto? — Retrucou franzindo a sobrancelha antes de responder. — O Edward.

— Como... Por que... — Por que falaria de algo tão intimo para ela?

— Isabella — Iniciou a loira calmamente. — Sinto muito que tenha descoberto dessa forma, e principalmente a ser eu que tenha que lhe contar, mas você é minha amiga, sempre gostei de você. — Suspirou. — Você nunca passou de um passa tempo para Edward, um brinquedo que ele tinha a sua disposição, cansei de escutar as conversas dele com meu pai, o quanto se divertia com a “assistente”.

— Eu não acredito! — Sua força já se esvaído de seu corpo.

— O que você esperava? — Tocou em seu ombro em forma de amparo. — Que ele se casasse com você? Confesso que pensei que isso fosse acontecer, quando você teve o aborto. — Isabella encarou-a. — Ele ficou com muita pena de seu estado querida, tinha medo que você cometesse alguma loucura. — Isabella buscava por ar. — Mas depois de hoje, tenho minhas duvidas.

Isabella fechou os olhos reunindo suas forças, precisava sair dali.

— Já imaginou se o Carlisle morrer? Deus! Edward vai se sentir culpado por ter brigado com o pai e lógico, a culpa vai recair sobre você. Ô minha amiga não chore. — tentou abraça Isabella, mas ela se desviou. — Entendo que o ame, Edward é um Homem envolvente, apaixonante, sem falar de seus atributos, e totalmente compreensível que se sinta desta forma.

Não precisava ficar escutando. Como pôde ser tão burra?

Com lagrimas escorrendo livremente por sua face, saiu caminhando apressada, deixando Bree gritando por ela. Não queria escutar mais nada, não queria encontrar com ninguém. Precisava respirar para pode absorver todas as informações, e organizar suas idéias e emoções.

No momento só tinha uma certeza, precisava ficar o mais distante possível daquele lugar!






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