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Capítulo 06
Capítulo 06


O final de semana havia sido maravilhoso, mas eles tinham que voltar a realidade, quando o jato chegou para buscá-los, foi com grande relutância e uma dor no peito que seguiram sua viagem.

Quando chegaram a Cullen Publicity já passavam das dez da manhã, Isabella se dirigiu a sua mesa pegando sua agenda e caminhando para a sala de Edward, havia tantas coisas para serem feitas.

Alice esperava por eles.

Bom dia Alice. — Cumprimentou Isabella calorosamente a sua amiga.

— Bom dia Bells. — O sorriso de Alice iluminava sua face. — Preciso muito conversar com você. — Olhou para o seu irmão e fez uma careta. — Poderiam ter deixado o celular ligado?

— Aconteceu alguma coisa? — Indagou Edward caminhando-se a sua mesa.

— Não. — retrucou. — Mas você tem uma reunião no começo da tarde. — E olhando a sua amiga completou. — E você um almoço comigo.

Edward revirou os olhos.

— Reunião? Não tinha nada marcado.

— Papai.

Bastou Alice pronunciar para seu irmão entender que fora o pai que marcara esse compromisso.

— Devo me preocupar?

— Não. — sorriu. — Acho que não, mas tem haver com uma aquisição nova da Cullen, provavelmente você ira viajar.

Alice voltou a sua sala enfatizando o horário que sairiam para almoçar juntas. Edward e Isabella se jogaram ao trabalho e nem perceberam o tempo passar. Ocasionalmente interrompidos por um chamado ou outro do Carlisle.

Quando terminou de assinar o ultimo documento que sua secretaria havia deixado, ele se recostou na cadeira e ficou olhando a mulher a sua frente. Ela estava tão concentrada respondendo alguns e-mails que não percebeu que estava sendo observada.

O final de semanas deles fora maravilhoso, Edward não via a hora de fugir novamente com ela, conheceriam outros lugares, quem sabe agora ela aceitasse viajar com ele quando tivesse que se ausentar a negocio. Seria uma possibilidade? Aceitaria ela? Ele com toda certeza tentaria.

Poderia até ser impressão sua, mais quando estavam na pequena ilha, Isabella havia se soltado mais, não no sentindo sexual, por que na cama sempre se entenderam muito bem, sempre se completaram e fora dela também o problema era colocar na cabeça dura dela! Mas ele a amava... E como amava essa mulher...

Ela não havia mudado nada nesses cinco anos, continuava a mesma Isabella, apaixonante que encantava a todos, e explosiva quando estava com raiva. Tinha uma personalidade forte, era determinada e não deixava se abater tão facilmente, e nunca dava seu braço a torcer.

Assim pensava ele.

— Edward? — Voltou a chamá-lo Isabella.

— Oi?

— O que você vai almoçar?

— O que você pedir. — Respondeu sorrindo, já que era costume eles almoçarem na sala de reunião todos os dias.

— Vou almoçar com Alice. — Lembrou-o.

— Um sanduíche.

— E isso lá é almoço?

— Sem você para me fazer companhia, qualquer coisa serve. — Sorriu.

Isabella terminou seu ultimo e-mail e levantou-se juntando as pastas que havia sobre a mesa, distraidamente bateu em uma e a mesma caiu. Ela se abaixou para pegar e no momento sentiu uma dor desconfortável, rapidamente se levantou e o movimento deixou-a um pouco zonza, automaticamente segurou-se a mesa.

Edward levantou-se às pressas segurando-a e guiando-a para uma das poltronas, assustado com sua súbita palidez e frieza..

— O que está sentindo? — A preocupação notória em sua voz.

— Uma dor...

— Aonde? — Ela levou sua mão até a barriga e Edward seguiu seu movimento. — Cólicas? — Questionou referindo-se as dores que às vezes ela se queixava.

— Não sei. — Falou confusa. — Não é da mesma forma. — Fez uma careta de dor. — E como se rasgasse.

— Já sentiu essa dor antes? — Continuava agachado a sua frente com sua mão sobre a dela, no local que ela mencionará. — Está sentindo agora?

Ela continuava pálida e suas mãos muito geladas.

— Está passando. — Tragou por ar e fechou os olhos.

— Qual é o número de seu medico? — Pediu com o celular em mão.

— Não precisa.

— Isabella, essa é a segunda vez que você passa mal, não pode estar negligenciando sua saúde dessa forma.

Ela prendeu a respiração quando a dor veio mais uma vez forte, rasgando-a por dentro, ela nunca sentiu algo assim antes. Quando enfim a dor aliviou, forneceu o número e ele mesmo ligou marcando uma consulta para o primeiro horário do dia seguinte.

— Deveríamos ir agora mesmo ao hospital. — Falou preocupado. — Essa dor não é normal, vamos ao médico e depois você tirar o restante do dia de folga. — Disse sentando-se ao lado dela. — Precisa descansar um pouco. — Abraçou-a depositando um beijo em sua cabeça.

— Eu já estou bem. — Ela tentou se levantar, mas ele a impediu. — Pode entra alguém. — falou olhando para a porta.

— E eu estou fudendo pra isso. — Respondeu prendendo-a em seus braços. — Vamos pra casa.

— Edward, você tem uma reunião com seu pai esqueceu?

— Foda-se! — Ele acarinhou a nuca dela. — Prefiro ir para casa cuidar de você, — Ela sorriu. — Darei um banho, depois pediremos um almoço leve e passaremos o restante do dia deitados, abraçadinho em nossa cama. — Edward voltou a beijar os cabelos dela. — O que acha?

—Tentador. — suspirou. — Mas você tem seus compromissos e eu não posso simplesmente ir para casa, já cheguei atrasada hoje e amanhã perderei uma parte da manhã também, não quero dá motivos para as pessoas ficarem comentando.

— Foda-se as pessoas Isabella.

— Eu prefiro ficar trabalhando.

— E eu prefiro que você vá para casa descansar.

— Edward!

— Isabella eu já falei um milhão de vezes, você não precisa trabalhar, eu...

— Pode parar por ai. — Levantou-se abruptamente, fechando os olhos quando a sala girou. — Não venha com essa estória novamente.

— Você é muito cabeça dura. - Bufou ele ficando em pé. — Qualquer mulher....

— Então arrume uma que aceite. — o cortou dura. — Entenda de uma vez Edward, eu gosto de ser independente, eu gosto de trabalhar e me sustentar.

— Uma porra de cabeça dura. — Falou ríspido encarando-a. — Custa aceitar o que estou lhe oferecendo.

Nesse momento Alice entrou parando diante da cena. Os dois em pé encarando-se em uma guerra silenciosa.

— Atrapalho alguma coisa?

— Não! — Retrucaram uníssono.

— Certeza? — Alice caminhou até eles. — Por que não é isso que se vê.

Isabella quebrou o olhar, e ignorando a dor que voltava aos pouco caminhou passando por sua amiga.

— Vamos logo almoçar Alice.

Alice olhou para o irmão que permanecia no mesmo lugar, antes de correr atrás de Isabella.

 

*****

 

— E ai Edward, valeu a dica? — Perguntou Emmett sentando-se a frente do irmão.

Edward deixou de lado o que fazia e recostou na cadeira, encarado seu irmão mais velho.

— Foi maravilhoso. — Respondeu

— E por que essa cara?

— Isabella. — Edward puxou por ar, antes de se levantar e se servir de uma dose. — Aceita?

— Não. — Emmett ficou calado por alguns minutos. — O que tem a Isabella?

— Estava tudo indo bem, juro que acreditei que tudo seria diferente agora, que ela pararia com as bobagens dela... mais terminamos brigando.

— Porque brigaram? — Emmett aguardou em silêncio.

— Ela não aceita nada que eu queira dar. — Ele serviu-se de outra dose e sentou-se na poltrona. — Ela passou mal, sugeri que ela fosse pra casa... — Edward explicou ao irmão em poucas palavras o que tinha acontecido.

— Isabella sempre foi independente, não é nenhuma novidade. — Emmett sentou na poltrona de frente a seu irmão. — Ela saiu da casa dos pais sedo, sempre trabalhou, ela preza a independência dela.

— Emmett ela é minha mulher, e eu quero poder oferecer algo a ela. — Emmett ficou calado escutando o desabafo do irmão. — Tudo ela rejeita, você já viu onde ela mora? — indagou frustrado. — Não tem a mínima segurança, quando ela fica lá eu fico apavorado, mas ela é teimosa, não quer se mudar para o nosso apartamento, não aceita que pelo menos eu compre outro mais seguro pra ela.

— Edward... — Emmett ia falar, mas o irmão continuou.

— Passamos um final de semana maravilhoso, enquanto estávamos lá tudo estava na perfeita harmonia, mas foi chegarmos aqui, para ela se transforma. — suspirou frustrado. — Você acredita que nem abraçá-la eu posso enquanto estamos aqui? — perguntou incrédulo ao seu irmão. — Quando descemos do carro ela soltou minha mão, no elevador tentei abraçá-la, mas ela fugiu. Às vezes tenho a impressão que ela não gosta de mim.

— Ela te ama Edward.

— Porra é porque não aceita o que posso lhe oferecer? — Ele demonstrava toda sua angustia ao seu irmão. — Isabella passou mal duas vezes, e tive que pressioná-la para marcar a porra de uma consulta, ela não me deixa participar de nada, você acredita que até hoje não conheço os pais dela, porque quando a mãe dela estar aqui, não posso aparecer. Caralho somos um casal.

— Você já parou pra pensar que tudo isso possa ser insegurança?

— Insegurança?

— Sim, insegurança. — Emmett olhou para o seu irmão. — Edward, como você classifica o que vocês têm?

— Como assim? O que temos? Somos um casal Emmett.

— Um casal de quer? — Emmett ficou serio encarando seu irmão. — Vamos lá Edward... Amizade com alguns benefícios? Namoro... Um acaso? Como você classificaria a relação de vocês?

— Temos um relacionamento, ela é minha mulher.

— Baseado em que?

— Porra Emmett onde você estar querendo chegar?

— Estou tentando lhe mostrar meu irmão, que Isabella pode agir dessa forma por se sentir insegura.

— Ela não tem motivos para se sentir assim.

— Será que não?

— Lógico que não!

— Tudo bem! — Emmett levantou as mão como em rendição, antes de perguntar! —Como você reagiria, se abrisse o jornal hoje e tivesse uma foto de Isabella abraçada a outro Homem? — Edward ia falar, mas Emmett não deu brecha. — E se isso se repetisse continuamente, se mencionar as viagens, jantares... E por ai vai.

— Ela sabe que é por conta do trabalho.

— Eu não lhe perguntei isso, perguntei como você reagiria, vendo a sua mulher nos braços de outro?

— Caralho...

— Caralho mano? — Emmett se levantou e serviu-se de uma dose e serviu outra a seu irmão. — Quanto tempo vocês estão juntos? — Ele na verdade sabia, mas queria por seu irmão a prova. — Um ano? Dois?

— Cinco.

— Cinco? E quando você pensou em oficializar?

— Eu já pedi para ela vim morar comigo, mas ela recusou. — bufou. — Aprecia demais sua independência... Para mudar por minha causa.

— E o que ela precisaria mudar? — Edward ficou calado. — Isabella não precisa mudar, você que tem que fazer a coisa certa. — Seu irmão continuou calado. — Você sabe como a Rose descobriu que vocês estavam juntos?

— Não.

— Lembra quando você precisou ir a Vegas, para organizar a filial de lá.

— Lembro, fui para passar uma semana terminei ficando um mês, devido às complicações que a empresa passava.

— Isso, mesmo, terminei indo pra lá. — Emmett voltou a sentar de frente ao irmão. — Você tem noção de quantas fotos sua foi publicada naquele período?

— E eu lá me apego a isso? — Na verdade Edward fazia de tudo para evitar essas exposições, mas nunca teve grandes sucessos. — Detesto essas coisas.

— Bem saiba que foram inúmeras e que Isabella viu todas. — Edward dirigiu um olhar questionador ao irmão. — Quando estávamos fora, Alice e as meninas foram para a casa de praia e a Rose flagrou Isabella trancada no quarto de Alice chorando, todo mundo se divertindo e ela trancada chorando.

— Chorando?

— Sim, você estava ausente e dia sim e outro também aparecia uma foto sua com uma mulher, e Isabella estava com uma dessas revistas nas mãos, estava tão angustiada que não percebeu a Rose de imediato, e quando a viu tentou disfarçar, mas depois desabou no choro e disse que estava com dor de cabeça. — Emmett sorriu amarelo. — Vocês já estavam juntos há três anos.

— Eu a amo, e juro-lhe que desde que ficamos juntos que não tenho outra pessoa, só existe Isabella. — Edward ficou em pé. — Quando estou em viajem meu único pensamento e resolver todo o mais rápido possível para poder voltar pra ela.

— Eu sei que você a ama, da mesma forma que ela te ama. — Emmett ficou em pé para ir embora. — Mas a faça se sentir segura ao seu lado, lembre-se que antes dela, você toda semana mudava de garota, talvez ela tenha medo justamente disso, que amanhã você apareça com outra.

— Isso nunca vai acontecer. — Falou incrédulo que ela cogitasse essa hipótese. — Não acredito que ela pense isso, são cinco anos juntos, seria não acreditar no amor que sinto por ela.

— É a Isabella que você tem que provar o que sente, que seu amor e verdadeiro e que por ela você mudou.

— Foi por isso que você mudou? Pra dá segurança a Rose?

— Também, mas mudei principalmente, por que não aguentava ver-lhe triste, e ver desconfiança constantemente quando ela olhava pra mim, eu amo demais minha branquinha para vê-la sofre por algo que poderia facilmente banir de nosso meio.

Emmett partiu e Edward ficou refletindo sobre o que acabará de conversar com seu irmão e acabará de chegar a uma conclusão.

 

*****

 

— O que foi aquilo? — Perguntou Alice meia hora depois quando já estavam confortavelmente estaladas esperando seus pedidos.

— O de sempre. — Resmungou Isabella.

— Pensei que estivessem se acertando, vocês pareciam tão bem quando chegaram. — Alice tocou na mão da amiga. — Como foi o final de semana?

— Maravilhoso. — Isabella alisou seu cabelo nervosa. — Perfeito.

— E o que mudou?

— Eu não sei. — Bella fez uma careta. — Estamos bem e no minuto seguinte estamos brigado.

— E por que a briga hoje? — Isabella fez um breve relato. — Bells, você sabe que sempre fiquei do seu lado, desde que desconfiei que vocês estavam tendo alguma coisa lhe alertei que você provavelmente sairia machucada, que Edward não era Homem de ficar com uma única mulher. — Alice suspirou. — Mas já estão junto há tanto tempo que acredito que ele realmente gosta de você, e quem gosta se preocupa... Por isso hoje eu estou com ele.

— Como?

— Bells, você mesmo disse que não estava bem, quando ele sugeriu que fosse para casa ele queria que você descasasse, por que está preocupado com a sua saúde, seu bem estar, sua situação no geral. — Alice apertou a mão dela — E se ele pode lhe oferecer uma vida estável, com um pouco mais de conforto, por que você na aceita?

— Porque aprecio demais minha liberdade. — Isabella apoiou o rosto nas mãos. — Eu não quero ser manipulada.

Isabella se referia ao exemplo que ela tão bem conhecia, pois acompanhara de perto. Primeiro sua mãe deixou de trabalhar, para fazer as vontades do Charlie e depois deixou de viver, vivendo unicamente em função do mesmo, e Isabella viu o quanto isso era degradante.

— Bells você já sabe minha opinião. — Alice levantou às mãos como em rendimento.

 

O almoço chegou e foi servido, Isabella remexeu em seu prato mais não tocou na comida, estava sem o mínimo apetite, entretida enquanto a conversa transcorriam sobre amenidades.

— Bells tenho uma novidade para você. — Alice estava tão feliz que parecia pular na cadeira. — Conheci um Homem maravilhoso. — ela seguiu falando sobre seu novo namorado.

A sobremesa chegou, mas também Isabella não tocou, não tinha a mínima fome à dor desconfortável estava voltado.

— Bells, você está bem? — Alice ficou assustada diante da aparência de amiga.

— Poderíamos ir embora? — Isabella fez um careta. — A dor estar voltando.

— Lógico. — Alice se apressou a pedir a conta. — Você consegue caminhar?

— Consigo.

— Bells não seria melhor passarmos no hospital amiga?

— Vai passar. — Respirou fundo ficando em pé, lutando contra a onda de tontura. — Amanha pela manha já tenho uma consulta marcada. — Caminharam até o carro de Alice. — A dor vem e passa.

Pouco tempo depois já estavam no edifício da Cullen Publicity.

— Você vai participar da reunião com seu pai e Edward?

— Vou sim. — Elas entraram no elevador que dava acesso diretamente a sala de Edward. — Papai está com um novo projeto, ele quer expandi a Cullen, só não entendi direito o que ele falou, ficou de contar tudo nessa reunião, ele quer saber a opinião do Edward.

— Isso é bom — Respondeu Isabella tentando disfarça o desconforto que estava sentindo, mais Alice percebeu.

— Você ainda está sentindo dor. — Segurou nos braços de sua amiga lhe dando apoio. — Bells você estar muito fria.

— Só me ajude a chegar a minha mesa.

— Edward vai me matar. — Disse Alice aflita. — Deveríamos ter ido ao hospital.

Com ajuda de Alice e alguns esforços Isabella conseguiu chegar a sua mesa, e ficou de olhos fechando enquanto as fortes dores vinham com mais freqüências em um curto espaço de tempo. Alice correu a sala do irmão.

— Bells, Edward. — Gritou e no segundo seguinte eles estava ao lado dela.

— O que aconteceu? — Isabella permaneceu calada, respirando com um pouco de dificuldade. Ele se inclinou sobre ela. — Vamos ao médico agora! — Disse em um tom que não admitia recusa.

— Não...

— Não venha dizer que não precisa. — falou ríspido.

— Não seja exagerando.

— Não estou lhe perguntando se você quer ir, estou dizendo que vamos. – Embora seu semblante estivesse preocupado, sua voz era dura. — Alice avise que não volto mais hoje.

— Você tem a reunião com seu pai. — Falou Isabella quando a dor diminuiu.

O olhar que Edward lhe dirigiu, a fez encolhe-se. Ele estava tão aflito, a preocupação nítida em seus olhos. E isso só a fez se sentir mais culpada, não queria tira-lhe de seus deveres ou lhe deixar preocupado com uma bobagem. Ele se agachou ao seu lado.

— Eu quero que um médico lhe examine. — Alisou o rosto pálido dela. — Não ficarei tranquilo até saber o que esta acontecendo com você, não é normal.

— Seu pai não vai gostar. _ Mordeu os lábios mostrando seu nervosismo.

— Não estou preocupado com isso. — Beijou seus cabelos. — Estou preocupado com você.

Vendo que não tinha como demover-lo dessa ideia ela baixou a guarda.

— Não gosto de hospitais. — confessou.

— Ninguém gosta Bells. — Disse Alice ao seu lado. — Mais temos que ir sempre que precisamos.

— Ok, já demoramos demais. — Se apressou Edward e se preparou para pega-la no colo.

— Não! — Gritou nervosa. — Você não vai sair me carregando nos braços por esses corredores. — Retrucou alarmada. — Eu posso caminhar.

Edward bufou, mas ajudando-a a se levantar, segurando-a pelos braços, caminhou com ela em direção ao elevador.

— Não votaremos mais hoje. — Falou para sua secretaria que acabara de chegar.

Mas antes que alcançassem seu destino Isabella sentiu uma dor intensa, que a rasgava por dentro a fazendo se curvar.

— Edward! — Gritou em meios às lagrimas.

Edward apavorado a pegou nos braços e saiu correndo, sendo acompanhados por Alice que ia abrindo caminho, chamando a atenção de algumas pessoas que estava no percurso, até chegarem ao carro. Entrando com ela em seu colo no bando traseiro, deu ordens expressas ao seu motorista, enquanto tentava acalmá-la.

— Vai passar bebê. — Beijava seu cabelo e apertava contra seu peito. O transito não ajudava o que deixava Edward mais aflito, gritando com seu motorista.

— CORRA COM ESTÁ PORRA!

— Sr. Cullen e o transito...

— CORRA! — Voltou a gritar, depois olhou a mulher que estava em seus braços e o aperto que sentiu em seu peito o deixou sem conseguir respirar por alguns minutos. — Logo estaremos no hospital carinho. — Ele se sentia um impotente vendo-a daquela forma sem poder fazer nada.

As dores se intensificaram, Isabella tentava conter o grito, mas seus gemidos agonizantes não escondiam o quanto estava sofrendo. Edward a apertava mais em seus braços. E em silêncio rogava aos céus que conseguisse chegar ao hospital o mais breve possível.

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